Corrida de Velocidade

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U. D. de Velocidade Dénis Conceição / João Dinis / Paula Almeida I. P. L. – E. S. E. L - 2000/ 2001 Prática Pedagógica de Educação Física 1 I. INTRODUÇÃO O Atletismo engloba múltiplas especialidades com características diferentes e assume grande importância na Escola, pois permite ao aluno um desenvolvimento multilateral, quer ao nível das capacidades condicionais, quer das coordenativas. Por outro lado, é possível fazer transferes para outras modalidades com características diferentes, nomeadamente os desportos colectivos, uma vez que estas incluem no seu repertório técnico de base inúmeros gestos do Atletismo. A Unidade Didáctica que aqui apresentamos diz respeito à corrida de Velocidade. Foi elaborada tendo em conta aquilo que nos foi transmitido na disciplina de M.A.C. II (Atletismo), considerámos os objectivos que constam no programa do 5.º ano do Ensino Básico, os recursos disponíveis e a turma a quem se destina – 5.º D.

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    I. INTRODUO

    O Atletismo engloba mltiplas especialidades com caractersticas

    diferentes e assume grande importncia na Escola, pois permite ao aluno um

    desenvolvimento multilateral, quer ao nvel das capacidades condicionais, quer

    das coordenativas.

    Por outro lado, possvel fazer transferes para outras modalidades com

    caractersticas diferentes, nomeadamente os desportos colectivos, uma vez

    que estas incluem no seu repertrio tcnico de base inmeros gestos do

    Atletismo.

    A Unidade Didctica que aqui apresentamos diz respeito corrida de

    Velocidade.

    Foi elaborada tendo em conta aquilo que nos foi transmitido na disciplina

    de M.A.C. II (Atletismo), considermos os objectivos que constam no programa

    do 5. ano do Ensino Bsico, os recursos disponveis e a turma a quem se

    destina 5. D.

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    II. ANLISE HISTRICA DA CORRIDA DE VELOCIDADE

    Ao longo dos tempos, a corrida tem vindo a ser analisada do ponto de

    vista biomecnico, assim como do ponto de vista sociocultural, no intuito de se

    tentar perceber melhor e mais profundamente este particular modo de

    locomoo.

    Desde sempre, a corrida sempre foi uma forma de locomoo

    privilegiada para procurar alimentos ou fugir aos animais selvagens, como meio

    de atingir posies mais vantajosas na guerra, para levar e trazer notcias,

    como divertimento em festivais e feiras, como teste de passagem ao estado

    adulto e para viajar, no caso dos povos nmadas.

    Nos jogos da Antiga Grcia, as corridas pedestres ocupavam um lugar

    de destaque e eram levadas a efeito com a maior solenidade.

    A corrida de curta distncia pertence s primeiras disciplinas atlticas

    dos Jogos Olmpicos da Antiguidade.

    A Volta ao Estdio, em Olmpia, realizada sobre a distncia clssica de

    192, 72 m, fez parte do programa dos Jogos desde a sua origem. Para alm

    desta corrida de Velocidade, o programa dos Jogos compreendia ainda a

    Corrida Dupla, na qual os atletas tinham de realizar duas voltas ao Estdio e

    o Dlico uma medida itinerria grega cuja distncia rondava os 1281m.

    Na Antiguidade, a partida para as corridas efectuava-se de p. Os

    corredores encontravam-se sobre as marcas de partida construdas em pedra e

    encaixadas no cho, transversalmente orientao da corrida. Mais tarde,

    introduziu-se uma mquina de partida, que consistia num cabo ou corda,

    colocada diante dos corredores, que ao ser elevado ou baixado, permitia a

    entrada em simultneo dos atletas.

    Em 1896, celebram-se em Atenas os primeiros Jogos Olmpicos da Era

    Moderna. Nestes Jogos, as corridas de velocidade pura foram o acontecimento

    desportivo de maior destaque. Surgiram novas tcnicas de partida. Aparece

    pela primeira vez a partida agachada, que a partir dos Jogos seguintes viria a

    ser adoptada por todos os corredores de velocidade, tendo desde ento at

    aos nossos dias sido ligeiramente modificada e melhorada.

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    No que se refere s distncias de corrida, at aos Jogos de Atenas,

    estas variavam de pas para pas. Assim, a padronizao das distncias

    tornou-se necessria, tendo a corrida de 100 m sido oficializada em 1896, nos

    Jogos de Atenas, enquanto a corrida de 200 m s surgiu no programa dos

    Jogos de Paris em 1900. A partir dos Jogos de Paris, o programa oficial de

    corridas de velocidade, passou a ser constituda pelas distncias de 60, 100 e

    200 metros.

    A partida agachada com as mos no cho, que j era praticada desde os

    Jogos de Atenas, s comeou a ser utilizada em Portugal no ano de 1921.

    Hoje, a corrida praticada essencialmente com objectivos desportivos e

    a sua popularidade tem aumentado duma forma espectacular nas duas ltimas

    dcadas, com as provas de estrada populares a cativarem cada vez mais

    praticantes para as corridas.

    A corrida de velocidade tem como objectivo percorrer uma determinada distncia no menor tempo possvel. Essas distncias podem ser: 60, 100, 200 ou 400 metros.

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    III. REGULAMENTO DA DISCIPLINA VELOCIDADE

    A cada atleta atribudo um corredor, no qual ter que correr desde o sinal

    de partida at meta. A sada do seu corredor implica a desclassificao da

    prova.

    Se o atleta partir antes de ter sido dado o sinal de partida, a corrida interrompida. Ao atleta atribuda uma falsa partida e efectuar-se- uma

    nova partida. Duas falsas partidas implica a desclassificao da prova.

    Vence a corrida o primeiro atleta a transpor a linha de chegada (com os ombros).

    As distncias variam consoante as idades dos atletas (escales).

    IV. A VELOCIDADE NA ESCOLA

    A velocidade deve ser a primeira disciplina do Atletismo a abordar na Escola, uma vez que constitui a base de outros contedos, tais como os

    saltos e as outras corridas.

    A distncia adequada para o 2 Ciclo do Ensino Bsico situa-se entre os 30, 40 e 50 metros.

    O perodo sensvel da velocidade compreende-se entre os 7 e os 12 anos, uma vez que a altura em que se desenvolve a coordenao inter-

    muscular (agonistas/ antagonistas) e intramuscular (unidades motoras).

    So poucas as pessoas que sabem correr bem, pois a tcnica de corrida bastante elaborada. essencial que o professor saiba motivar os alunos a

    aprender a correr, pois normalmente as crianas no se sentem

    estimuladas para tal (recorrer sempre que possvel a formas jogadas).

    O professor dever convencer os alunos de que correro mais rpido se executarem a tcnica correctamente.

    O professor deve estar alertado para o facto de, numa fase inicial, correr rpido significa quase sempre correr mal.

    O aquecimento pode ser aproveitado para proceder a correces tcnicas nos alunos.

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    V. RECURSOS 5.1 Materiais:

    - Pinos;

    - Arcos;

    - Pequenos objectos;

    - Fita adesiva;

    - Fita de sinalizao;

    - Colches (para colocar nas tabelas do pavilho, a fim de proteger os alunos

    de eventuais acidentes na fase de desacelerao da corrida;

    - Giz.

    5.2 Fsicos:

    - Campo de jogos exterior (pistas prprias para o efeito);

    - Pavilho Polidesportivo.

    5.3 Humanos:

    - Professores Formandos;

    - Professora Cooperante;

    - Alunos da turma D do 5. ano de escolaridade.

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    VI. OBJECTIVOS TERMINAIS

    6.1 DOMNIO SCIO-AFECTIVO: O aluno coopera com os companheiros,

    admitindo as indicaes que lhe dirigem e cumprindo as regras que garantam

    as condies de segurana e a preparao, arrumao e preservao do

    material.

    6.2 DOMNIO COGNITIVO: O aluno conhece os aspectos mais relevantes da

    histria da disciplina (Velocidade), o seu objectivo e as principais aces que a

    caracterizam assim como as respectivas componentes crticas.

    6.3 DOMNIO PSICOMOTOR: O aluno, em situao de concurso em grupo,

    efectua uma corrida de Velocidade numa distncia mxima de 40 metros. Parte

    de p, acelerando at velocidade mxima, mantendo uma elevada frequncia

    de movimentos e realizando apoios activos sobre a parte anterior do p, com

    extenso da perna de impulso. Termina a corrida sem desacelerao ntida.

    VII. AVALIAO

    7.1 Diagnstico: Na 1. aula, em que foi observado o Movimento

    Fundamental CORRER. Registo numa grelha prpria para o efeito.

    7.2 Formativa: Ao longo da 2., 3. e 4. aulas, atravs de observao directa.

    7.3 Sumativa: Na ltima aula (5. sesso), tendo como referncia o objectivo

    terminal do Domnio Psicomotor.

    A avaliao assenta em trs domnios, cada um contribuindo com uma

    determinada percentagem: PSICOMOTOR (80%), SCIO-AFECTIVO (10%) e

    COGNITIVO (10%).

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    VIII. DESCRIO TCNICA

    a) CORRER MOVIMENTO FUNDAMENTAL

    PADRO INICIAL (comportamentos da criana): - Tronco direito e olhar dirigido para o cho;

    - Reduzido ou exagerado movimento dos braos;

    - Ps em total contacto com o solo.

    PADRO ELEMENTAR (comportamentos da criana): - Tronco ligeiramente flexionado frente e olhar (por vezes) dirigido para o

    cho;

    - Oposio membros superiores/ membros inferiores irregular;

    - Diminuta flexo da perna livre.

    PADRO MATURO (comportamentos da criana): (1.1) - Olhar dirigido para a frente;

    (1.2) - Tronco ligeiramente flectido;

    (1.3) - Membros superiores flectidos ao nvel do cotovelo;

    (1.4) - Balano livre dos membros superiores em oposio aos membros

    inferiores;

    (1.5) Completa extenso da perna de apoio;

    (1.6) Flexo acentuada da perna livre;

    (1.7) Desdobramento calcanhar/ponta do p.

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    b) AS FASES DA CORRIDA DE VELOCIDADE

    A Corrida de Velocidade compreende 4 fases:

    - PARTIDA; - ENTRADA EM ACO; - CORRIDA PROPRIAMENTE DITA; - CHEGADA.

    c) A TCNICA DE EXECUO DA CORRIDA DE VELOCIDADE

    PARTIDA E ENTRADA EM ACO:

    Figura 1 Partida e entrada em aco

    * Particularidades da 1 e 2 fases da corrida de velocidade:

    O tronco no se encontra direito (bacia alinhada com os ombros). Parte

    inclinado frente e vai levantando progressivamente.

    A componente da corrida mais solicitada a frequncia. A amplitude vai

    aumentando medida que o tronco vai atingindo o alinhamento vertical.

    Os apoios no so colocados debaixo do centro de gravidade, mas sim

    atrs. Deslocam-se progressivamente para o alinhamento vertical (tal como o

    tronco).

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    TCNICA DE PARTIDA: PARTIDA DE P

    a mais adequada para o 2 Ciclo. Por um lado, as crianas do 5 e do

    6 anos no tm um desenvolvimento muscular que lhes permita partir com

    blocos e da tirar melhor rendimento. Por outro lado, os blocos no se

    encontram muito frequentemente nas Escolas onde iremos trabalhar.

    - COMPONENTES CRTICAS: POSIO INICIAL (2.1) Apoios dirigidos para a frente;

    (2.2) Membros inferiores flectidos;

    (2.3) Tronco inclinado frente;

    (2.4) Peso do corpo incidindo na perna da frente;

    (2.5) Cabea no prolongamento do tronco;

    (2.6) Olhar dirigido para cerca de 2 m da linha de partida;

    (2.7) Membros superiores em oposio aos membros inferiores.

    ERROS MAIS COMUNS:

    Tronco quebrado em frente, com a perna da frente estendida; Recuo dos ps ao sinal de partida; Tronco levantado a partir da primeira passada; O p da frente ataca o solo com o calcanhar; Primeira passada muito curta; Braos no esto em oposio com as pernas.

    COMPONENTES CRTICAS: TRANSIO PARTIDA/ ENTRADA EM ACO

    (3.1) - Desequilbrio do tronco frente;

    (3.2) Impulso com o membro inferior de trs , cujo joelho sobe alto;

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    (3.3) Extenso rpida e completa do membro inferior da frente;

    (3.4) Sada rpida do membro inferior que est atrs, aliada a um movimento

    enrgico dos braos;

    (3.5) O tronco deve subir progressivamente.

    ERROS MAIS COMUNS:

    Levanta o tronco precocemente, atingindo rapidamente a vertical.

    CORRIDA PROPRIAMENTE DITA:

    Figura 2 Corrida propriamente dita

    O resultado da corrida depende de dois factores:

    Frequncia da passada: teoricamente, o nmero de passadas que o aluno d num determinado perodo de tempo. Na prtica, a rapidez

    com que consegue efectivar essas mesmas passadas, a rapidez da

    transmisso de estmulos, a rapidez com que se movimentam os braos

    e as pernas.

    Amplitude da passada: o espao ou a distncia percorrida em cada passada.

    A optimizao das capacidades de cada pessoa depende do equilbrio entre a frequncia e a amplitude da passada.

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    NOTA: A tcnica de corrida permanentemente estudada ao nvel

    biomecnico. O objectivo dos autores dos estudos apurar a tcnica de

    execuo, permitindo correr o mais rpido e frequente possvel sem gastos

    energticos excessivos.

    FASES DA PASSADA:

    * Uma das possveis classificaes:

    RECEPO Chegada ao cho com o tero anterior do p.

    SUSTENTAO A perna sustm o peso corporal, mantendo o calcanhar levantado.

    IMPULSO Extenso da perna (visa a rentabilizao da componente amplitude).

    FASE AREA Fase em que ambos os ps esto no ar.

    TCNICA DA CORRIDA PROPRIAMENTE DITA:

    Apoios activos e com dorso-flexo plantar; Recuperao rpida e alta da perna livre (p acima do joelho) quando um

    p apoia, o joelho da perna livre deve estar frente da perna de apoio;

    Perna apoia em extenso; Apoios de cima para baixo e da frente para trs.

    COMPONENTES CRTICAS DA CORRIDA PROPRIAMENTE DITA: (4.1) Harmonia no encadeamento dos movimentos e das passadas;

    (4.2) Recepo com o tero anterior, passagem pela planta e

    desenrolamento completo do p;

    (4.3) Membro inferior de impulso estende completamente e o membro

    inferior livre sobe, formando com a coxa e a perna, um ngulo de

    aproximadamente 90;

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    (4.4) O movimento dos membros superiores (flectidos a cerca de 90) no eixo

    da corrida, coordenado com o movimento dos membros inferiores;

    (4.5) Ombros baixos e tronco direito;

    (4.6) Cabea no prolongamento do tronco e olhar em frente;

    (4.7) Boa relao entre a amplitude e a frequncia da passada.

    - ERROS MAIS COMUNS:

    Recepo incorrecta (calcanhar ou ponta do p); Perna de impulso no estende completamente e a perna livre sobe pouco

    ou projectada estendida;

    Braos balanam estendidos e por vezes cruzando frente do tronco; Tronco demasiado inclinado frente; Crispao geral com a colocao da cabea e tronco para trs.

    IX. PROGRAMA DA DISCIPLINA ATLETISMO

    5. ANO Parte do Nvel Introduo

    O aluno:

    1 Coopera com os companheiros, admitindo as indicaes que lhes dirigem e

    cumprindo as regras que garantam as condies de segurana e a preparao,

    arrumao e preservao do material.

    2 Efectua uma corrida de velocidade (40m), com partida de p. Acelera at velocidade mxima, mantendo uma elevada frequncia de movimentos;

    realiza apoios activos sobre a parte anterior do p, com extenso da perna de

    impulso e termina sem desacelerao ntida.

    (...)

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    X. PLANOGRAMA AULA DATA CONTEDOS OBJECTIVOS RECURSOS AVALIAO

    1.

    01.01.03

    - Histria da disciplina; - Movimento Fundamental CORRER.

    - O aluno conhece os aspectos histricos relevantes; - O aluno, em situao de exerccio em grupo, em estafeta, executa o Movimento Fundamental CORRER, cumprindo as seguintes componentes crticas: 1.1, 1.4 e 1.7.

    - Arcos; - Objectos pequenos; - Apito; - Pinos; - Ficha informativa.

    - Diagnstico, atravs de registo em grelhas de observao.

    2.

    01.01.05

    - PARTIDA DE P; - ENTRADA EM ACO.

    - O aluno, em situao de exerccio a pares, de frente para o colega, define a posio de PARTIDA DE P, enquanto o colega o corrige. - O aluno, em situao de jogo, num espao pr-determinado, executa a) PARTIDA DE P, seguida de b)ENTRADA EM ACO, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) 2.2, 2.6 e 2.7; b) 3.1, 3.3 e 3.4.

    - Apito; - Cartazes; - Pinos.

    - Formativa, atravs de observao directa.

    3.

    01.01.10

    - PARTIDA DE P; - ENTRADA EM ACO; - CORRIDA PROPRIAMENTE DITA.

    - O aluno, em situao de exerccio por vagas, executa a) Skipping baixo, b) Skipping mdio e c) Skipping alto, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de pequena amplitude; b) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de mdia amplitude; c) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de grande amplitude, com elevao da coxa at horizontal. - O aluno, em situao de jogo, num espao pr-determinado, executa a) PARTIDA DE P, b)ENTRADA EM ACO e c) CORRIDA PROPRIAMENTE DITA, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7; b) 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5; c) 4.2, 4.4 e 4.6.

    - Apito; - Cartazes; - Pinos; - Fita adesiva.

    - Formativa, atravs de observao directa.

    4.

    01.01.12

    - PARTIDA DE P; - ENTRADA EM ACO; - CORRIDA PROPRIAMENTE DITA.

    - O aluno, em situao de exerccio por vagas, executa a) Skipping baixo, b) Skipping mdio e c) Skipping alto, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de pequena amplitude; b) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de mdia amplitude; c) apoios realizados com frequncia elevada e aco circular de grande amplitude, com elevao da coxa at horizontal. - O aluno, em situao de concurso em grupo, na sua pista, efectua Corrida de Velocidade (40m), realizando: a) PARTIDA DE P, b) ENTRADA EM ACO e c) CORRIDA PROPRIAMENTE DITA, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7; b) 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5; c) 4.1, 4.2, 4.3, 4.4,4.5, 4.6 e 4.7.

    - Apito; - Cartazes; - Pinos; - Fita adesiva.

    - Formativa, atravs de observao directa.

    5.

    01.01.17

    - PARTIDA DE P; - ENTRADA EM ACO; - CORRIDA PROPRIAMENTE DITA.

    - O aluno, em situao de concurso em grupo, na sua pista, efectua Corrida de Velocidade (40m), realizando: a) PARTIDA DE P, b) ENTRADA EM ACO e c) CORRIDA PROPRIAMENTE DITA, cumprindo as seguintes componentes crticas: a) 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7; b) 3.1, 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5; c) 4.1, 4.2, 4.3, 4.4,4.5, 4.6 e 4.7.

    - Apito; - Cartazes; - Pinos; - Fita adesiva - Ficha de trabalho.

    - Sumativa, atravs de registo em grelhas de avaliao.

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    XI. CONCLUSO A abordagem disciplina de Velocidade na turma D do 5. ano foi encarada

    de uma forma bastante positiva pela maioria dos alunos. Tanto nas formas jogadas

    como nas situaes de carcter analtico, o empenho e a motivao foram

    elevados.

    Antes de termos iniciado esta matria, e aps termos um conhecimento

    algo profundo do repertrio motor dos alunos, decidimos comear por aperfeioar o

    Movimento Fundamental Correr. Isto porque, se o aluno no se encontra no padro

    maturo deste movimento, ento no se lhe pode exigir que domine a tcnica da

    corrida de Velocidade.

    De um modo geral, os alunos revelaram dificuldades na realizao de

    tarefas cujo contedo assentava em skippings. Apenas na ltima aula desta

    Unidade houve alunos a executar de forma correcta os exerccios. No entanto, a

    maior dificuldade que constatmos foi a coordenao membros

    superiores/membros inferiores (na fase da corrida propriamente dita) e, em alguns

    alunos, a colocao dos membros superiores em oposio aos membros inferiores

    (na Partida de P).

    Em jeito de concluso, pensamos que esta Unidade Didctica contribuiu

    para o processo de desenvolvimento dos alunos, embora as 5 aulas se revelem

    insuficientes para consolidar as aprendizagens.

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    XII. BIBLIOGRAFIA ANTUNES, M., O livro de Educao Fsica 6 ano, Didctica Editora, 1995.

    Apontamentos da disciplina Metodologia das Actividades Corporais III - Atletismo,

    da responsabilidade do professor Afonso Carvalho. Ano lectivo 98/99. Escola

    Superior de Educao de Leiria.

    CALADO, Jos, Educao Fsica 5 e 6 ano, Areal Editores, 1996

    COSTA, J., Manual de Educao Fsica e Desportiva 5 e 6 ano, Porto Editora,

    1989.

    MINISTRIO DE EDUCAO, Programa de Educao Fsica, Plano de

    Organizao do Ensino-Aprendizagem, Ensino bsico 2 Ciclo, Volume II, Reforma

    Educativa.

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    XIII. ANEXOS -