RECONECTANDO O HABITAT DO MICO-LEÃO-DOURADO

CORREDORES FLORESTAIS

2010

AGO

Remanescentes originais: 7,3% Flora: >20.000 espécies

40% endêmicas

Fauna: >8.000 espécies (s/ insetos)

35% endêmicas

Demografia Humana: 70% população brasileira

130 milhões de pessoas

50% PIB nacional

Patrimônio NacionalReserva da Biosfera / UNESCO

Hotspot Mata Atlântica

Mapa: Fundação SOS Mata Atlântica

Espécie BandeiraMico-leão-dourado

Leontopithecus rosalia

Conservar a biodiversidade Conservar a biodiversidade da Mata Atlântica com ênfase da Mata Atlântica com ênfase

na proteção do mico-leão-na proteção do mico-leão-dourado em seu habitat.dourado em seu habitat.

MISSÃO DA AMLD

Estabelecer população mínima viável até 2.025Estabelecer população mínima viável até 2.025

2.000 MICOS-LEÕES-DOURADOS 2.000 MICOS-LEÕES-DOURADOS SILVESTRESSILVESTRES

25.000 HA DE FLORESTAS 25.000 HA DE FLORESTAS PROTEGIDAS E INTERLIGADASPROTEGIDAS E INTERLIGADAS

METAS DA AMLD

ÁREA DE OCORRÊNCIA DO MLD

BACIA DO SÃO JOÃO – LOCALIZAÇÃO

BACIA DO SÃO JOÃO – VISÃO REMOTA

BACIA DO SÃO JOÃO – USO DA TERRA

BACIA DO SÃO JOÃO – FLORESTAS

• Área total 216.000 ha

• 8 municípios (AR, CF, CM, CA, RB, RO, SP, SJ)

• 68.873 ha de florestas (31,9% da bacia)

• 541 fragmentos; 443 (82% dos frags.) têm área menor que 50 ha

• 276 m é a menor distância linear média entre os fragmentos

• Porção acima da BR 101 tem mais e maiores fragmentos que a porção de baixo

BACIA DO SÃO JOÃO - FLORESTAS

BSJ – FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL

PAISAGEM ALTAMENTEFRAGMENTADA PARA OMLD

• Território de cada grupo de MLD é de 50 ha de florestas contínuas

• Distância média que grupos de MLD atravessam áreas abertas é de 100m

BACIA DO RIO SÃO JOÃO – SITUAÇÃO

UNIDADES DE MANEJO DA METAPOPULAÇÃO DO MLD

Déficit de 80% de Áreas de Preservação Permanente (APP) ao longo de rios – estas áreas atuam como corredores florestais

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

ha

APP

APP

com

cob

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ra fl

ores

tal

APP

sem

cob

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tal

Se 100% das Matas Ciliares existissem, 78% dos fragmentos florestais da bacia do São João seriam conectados

ESTRATÉGIAS PARA RESTABELECER A CONECTIVIDADE

METODOLOGIA DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL - AMLD/LERF

• Análise da paisagem• Seleção da área• Consulta ao cadastro rural• Apresentação do projeto• Parceria com proprietários

BANCO DE ÁREAS PAGAMENTO POR

SERVIÇOS AMBIENTAIS

METODOLOGIAS PARA RESTABELECER DA CONECTIVIDADE

Primeiro passo: isolamento e mapeamento da área a ser restaurada; e cálculo da probabilidade de regeneração natural

METODOLOGIAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

Segundo passo: se a regeneração natural é...

OBSERVADA NÃO-OBSERVADA

condução da regeneraçãoenriquecimento

adensamento

plantio total

METODOLOGIAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

METODOLOGIAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

Terceiro passo: manutenção

Nome popular Nome científico Área

Açoita cavalo Luehea divaricata B,E

Araçá Psidium cattleianum B

Aroeirinha Schinus terebinthifolius B,E

Baba de boi Syagrus romanzoffiana B

Camará Gochnatia polymorpha E

Camboatá Cupania oblongifolia E

Canela Nectandra oppositifolia E

Canudo de pito Mabea fistulifera E

Capororoca Rapanea ferruginea E

Carrapeta Guarea guidonia B,E

Cinco-folhas Sparattosperma leucanthum E

Crindiúva Trema micrantha E

Embaúba Cecropia pachystachya E

Embiruçu Pseudobombax grandiflorum B

Garapa Apuleia leiocarpa E

Goiabeira Psidium guajava B

Espécies mais utilizadas (já foram plantadas mais de 70 sp)

Nome popular Nome científico Área

Guanandi Calophyllum brasiliense B

Imbiú Xylopia sericea E

Ingá Inga laurina B

Ingá banana Inga edulis B

Ipê roxo Tabebuia chrysotricha B

Jacatirão Miconia cinnamomifolia E

Mamão jaracatiá Jacaratia spinosa B

Maricá Mimosa bimucronata B

Paineira Chorisia speciosa B

Palmito Juçara Euterpe edulis B

Pau jacaré Piptadenia gonoacantha E

Quaresmeira Tibouchina granulosa E

Tamanqueiro Aegiphila sellowiana B,E

Tarumã Citharexylum myrianthum B,E

Vinhático Plathymenia foliolosa E

METODOLOGIAS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

B – baixada; e E – encosta

AQUISIÇÃO DE MUDAS

DOAÇÕES• ARACRUZ• Programa Mata Atlântica

JBRJ• Viveiro Cambucaes

E PARA O FUTURO...• Programa de

Fortalecimento de Viveiros Locais

• Cooperativa de Restauradores Florestais

RESTAURAÇÃO FLORESTAL GERA EMPREGO E RENDA

COMUNIDADES LOCAIS PARTICIPAM DA PRODUÇÃO DE MUDAS E DOS PLANTIOS

Escolas municipais Casimiro de Abreu / RJ

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL

ConectividadeREBIO União às encostas da Serra do Mar

REBIO União: 2.548 haNº de MLD: ~ 180Estruturalmente isolada

Aquisição de 113 ha- 42,5% de pastagem- 57,5% de floresta

Fragmento vizinho 5.700 ha

AQUISIÇÃO DE TERRAS

Análises Espaciais

Corredor florestal

armadilha fotográfica mão-peladatatu-galinhacachorro-do-mato

MONITORAMENTO DOS CORREDORES FLORESTAIS

RESULTADOS VISUALIZÁVEIS

Cerca de 19.000 ha de remanescentes não contínuos estão sendo conectados = 76% da meta institucional

CORREDORES FLORESTAIS / APP RESTAURADA

• 26 corredores florestais / APP em restauração• 68 ha em restauração• 25 grandes e médias propriedades rurais; há ainda 8

pequenas propriedades de assentamento rural com SAF• Contribuição para manutenção de serviços ambientais,

especialmente para a biodiversidade. • Proprietários participam de programas de conservação da

Mata Atlântica• Geração de empregos e renda

PRINCIPAIS RESULTADOS

GESTÃO DA PAISAGEM – BACIA DO SÃO JOÃO

ASSOCIAÇÃO MICO-LEÃO-DOURADO

www.micoleao.org.br(22) 2778-2025

Rosan Fernandesrosan@micoleao.org.br

PARA SABER MAIS...