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    FACULDADE SERRANA DE ENSINO SUPERIORCURSO DE ADMINISTRAO

    CRISTIANE PEREIRA DE SOUSA

    A IMPORTNCIA DA MOTIVAO DOS COLABORADORES NASORGANIZAES

    SOBRADINHO-DF

    JUNHO/2010

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    Ficha catalogrfica elaborada pela Bibliotecria Kerli Cristina Ribeiro, CRB1/1514

    S586g Silva, Milena Veiga.Gesto de pessoas por competncia e as

    dificuldades de sua implementao em uma empresapblica / Mile na Veiga Silva. Braslia: FASEP, 2009.

    81 p. : il.

    Orientadora: Ana Claudia Queiroz Galvo.Monografia (Graduao) - Curso de Administrao

    deEmpresas da Faculdade Serrana de Ensino Superior

    (Braslia, DF), 2009.

    1. Gesto de pessoas 2. Competncia. 3. EmpresaPblica. I. Galvo, Ana Cludia Queiroz. II. Ttulo.

    CDU: 658

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    FACULDADE SERRANA DE ENSINO SUPERIORCURSO DE ADMINISTRAO

    CRISTIANE PEREIRA DE SOUSA

    A IMPORTNCIA DA MOTIVAO DOS COLABORADORES NASORGANIZAES

    Monografia apresentada CoordenaoGeral do Curso de Graduao de Administrao da Faculdade Serrana de

    Ensino Superior - Fasep, como requisitoparcial obteno do ttulo de Bacharel emAdministrao.

    Orientador (a): Lucola Pereira dos Santos

    SOBRADINHO-DF

    JUNHO/2010

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    FACULDADE SERRANA DE ENSINO SUPERIORCURSO DE ADMINISTRAO

    A IMPORTNCIA DA MOTIVAO DOS COLABORADORES NAS

    ORGANIZAES

    Monografia (trabalho apresentado como requisito paraconcluso do curso de Bacharelado em Administrao),apresentado Faculdade Serrana de Ensino Superior -FASEP.

    Orientador (a): Lucola Santos.

    Braslia, xx de xxxxxx de 2010.

    Banca Examinadora

    Lucola Pereira dos SantosEspecialista em Psicopedagogia Clnica e Institucional e Metodologia do Ensino

    Superior

    Orientador (a)

    ___________________________________________

    Nome do 1 membro da bancaFormao do 1 membro

    Membro

    ___________________________________________

    Nome do 2 membro da banca

    Formao do 2 membro

    Membro

    ___________________________________________

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    Dedico este trabalho primeiramente a Deus,pois sem ele nada seria possvel. Aos meuspais Pedro e Marina, pela educao,dedicao e amor em toda a minhacaminhada. Ao meu namorado Vanderley,meus irmos e meu filho Carlos Daniel, peloamor, amizade, confiana e por teremcompartilhado comigo momentos de

    tristezas e tambm de alegrias, em todos osmomentos desta importante etapa em minhavida que, com a graa de Deus, est sendovencida. A todos que, direta ouindiretamente, colaboraram para que estetrabalho conseguisse atingir os objetivospropostos.

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    AGRADECIMENTOS

    Gostaria de agradecer primeiramente a Deus meu grandioso instrutor por

    tudo que me concedeu mesmo eu no merecendo.

    Agradeo meus pais Pedro Fernandes e Marina de Sousa, meus irmos

    Anderson, Beatriz e Gisele pelo amor e apoio que me forneceram. Sou

    profundamente agradecida aos amigos que conquistei na faculdade e que me

    ajudaram nessa trajetria, nesse caminho muitas vezes tempestuoso, mas na

    maioria das ocasies foram sem dvida momentos de descobertas, aprendizado e

    crescimento pessoal.

    A professora Lucola, minha querida orientadora, que me forneceusubsdios para a realizao deste trabalho me oferecendo o apoio necessrio.

    A meu namorado Vanderley, pela pacincia, amor e compreenso e por

    no deixar que eu desistisse desse objetivo. Ao meu filho que a razo da minha

    vida, por entender a ateno dividida e das horas roubadas dele, para que eu

    pudesse concluir a realizao desta pesquisa monogrfica..

    Agradeo aos meus colegas do almoxarifado Ademir, Eliana, Procpio,

    Maria e Ilmo com quem eu tive o prazer de trabalhar durante dois anos e que me

    ajudaram no decorrer desta monografia.

    Aos professores do curso de administrao, Ana Claudia que um

    exemplo de pessoa e de profissional, ao Luiz Fernandes pela simplicidade e a

    grande sabedoria que passa o seu conhecimento.

    Agradeo ao meu chefe Marlon Gomes por todo o suporte no decorrer da

    monografia, pela colaborao, pelas dispensas do servio quando necessrio, para

    estudos e pesquisas da faculdade.

    Obrigado a todos, que de alguma forma, contriburam na elaborao

    desta monografia.

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    O que empobrece o ser humano, no afalta de dinheiro, mas sim, a falta de f,motivao e criatividade.

    (Ana Fraga)

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    RESUMO

    Nesta monografia, foi realizado um estudo exploratrio, cujo objetivo principal foiidentificar e analisar os fatores que podem vi r a motivar os colaboradores dentro das

    organizaes e a importncia de se ter colaboradores mot ivados para o bomdesempenho das atividades desenvolvidas por eles dentro das organizaes. Apontau-se as principais teorias motivacionais e tentau-se responder quais asinfluncias da motivao nos resultados das organizaes e qual a importncia dese ter colaboradores motivados para o sucesso da mesma. A metodologia adotadaconstituiu em pesquisas bibliogrficas, onde buscou-se apresentar diferentesconceitos de motivao, as principais teorias da motivao, a importncia de ter -secolaboradores motivados nas organizaes, a importncia do clima organizaci onal, ea importancia da liderana os fatores que podem vir a motivar os colaboradores.Tambm foi realizada uma entrevista com com o Chefe de ncleo do setor de Almoxarifado e patrimonio do rgo DER - Departamento de Estradas deRodagens, com o objetivo de analisar qual a importncia em manter os

    colaboradores motivados. Perante o estudo e entrevista realizados, todas ashipteses foram confirmadas. Entretanto, para trabalhar a fora humana, fazendocom que todos dm o melhor de si, necessrio ter pess oas motivadas e satisfeitascom o trabalho que realizam, pois assim, certamente desenvolvero com melhorqualidade suas atividades e persistiro em seus objetivos sempre com eficcia.Emerge como foco de discusso a importncia da motivao dos colaborad ores nasorganizaes. Dessa forma, torna-se indispensvel, que qualquer organizao,independente do seu porte, empreendam esforos, possibilitando que seuscolaboradores sintam-se motivados.

    PALAVRAS CHAVE: Motivao organizao colaboradores.

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    ABSTRCT

    In this monograph was conducted an exploratory study, whose main objective was toidentify and analyze the factors that may motivate employees in organizations andthe importance of having motivated employees for good performance in the ac tivitiesundertaken by them within the organizations where they work. It points out the majormotivational theories and tries to answer what are the influences of motivation on theresults of the organizations and the importance of having motivated employe es for itssuccess. The methodology consisted of literature searches, where we tried topresent different concepts of motivation, the main theories of motivation, theimportance of having motivated employees in organizations, the importance oforganizational climate factors that may motivate employees . Was also carried aninterview with the Chief of Department Warehouse sector organ DER - Department ofRoads and Rodagens with which to analyze the importance of keeping employees

    motivated. Before the study and interviews conducted, all hypotheses wereconfirmed. However, the human power to work, making dem all the best, you musthave people motivated and satisfied with their work, as well, certainly better todevelop its activities and persist in their goals always effectively. Emerges as aspecific focus on the importance of employee motivation in organizations. Thus, it isessential that any organization, regardless of their size, make efforts, enabling youremployees to feel motivated.

    KEY WORDS: Motivation organization employees.

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    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Pirmide das Necessidades de Maslow............................................. .........23Figura 2: A teoria dos dois fatores de Herzberg.......................................... .............26Figura 3: Diferentes Pressupostos da Teoria X Y ....................................................27Figura 4: Os trs fatores da motivao para produzir..............................................30Figura 5: Teoria da Expectao..................................................................... ...........31

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    LISTA DE ABREVIATURAS

    DF- Distrito FederalDER- Departamento de Estradas de RodagensDNER- Departamento Nacional de Estradas de RodagensSR- Sistema Rodovirio

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    SUMRIO

    1. INTRODUO ..................................................................................................... 15

    2. REFERENCIAL TERICO ................................................................................... 16

    2.1 BREVE HISTRICO DA MOTIVAO NAS ORGANIZAES .................... 16

    2.2 A IMPORTNCIA DOS COLABORADORES MOTIVADOS NAS

    ORGANIZAES..................................................................................................... 17

    2.3 CONCEITOS DE MOTIVAO ................................ ................................ ...... 19

    2.4 TEORIAS DA MOTIVAO: PRIMEIRAS VISES ................................ ........ 20

    2.4.1 Modelo Tradicional ................................................................................. 21

    2.4.2 Modelo das Relaes Humanas ................................ ............................ 21

    2.4.3 Modelo de Recursos Humanos ............................................................. 22

    2.5 TEORIAS SOBRE MOTIVAO: VISO CONTEMPORNEAS ................... 22

    2.5.1 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow ............................ 22

    2.5.2 A Teoria dos dois Fatores de Herzberg ................................ ................ 24

    2.5.3 Teoria de McGregor ................................................................................ 26

    2.5.4 Teoria ERC de Alderfer .......................................................................... 28

    2.5. 5 Teoria das Necessidades Adquiridas de McClland ............................ 28

    2.5.6 Teoria da Contingencial de Vroom ........................................................ 29

    2.5.7 Teoria da Equidade de Admas ................................ ............................... 30

    2.5.8 A teoria da expectao de Lawler III ..................................................... 31

    2.6. A IMPORTNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO FATOR DE

    MOTIVAO ................................ ................................ ................................ ......... 32

    2.7. A IMPORTANCIA DA LIDERANA PARA A MOTIVAO. .......................... 33

    2.7.1 O lder e o Ambiente de Trabalho ................................ .......................... 33

    2.7.2 Liderana e Motivao esto relacionadas ................................ .......... 36

    2.8 PRINCIPAIS FATORES MOTIVACIONAIS QUE CONTRIBUEM PARA O

    ALCANCE DOS RESULTADOS: INTRNSECO E EXTRNSECO ........................ 373. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO DISTRITO FEDERAL

    DER/DF .................................................................................................................... 41

    3.1 CARACTERIZAO DA ORGANIZAO ................................ ...................... 41

    3.1.1 Misso ..................................................................................................... 42

    3.1.2 Viso de Futuro....................................................................................... 42

    3.1.4 Objetivos estratgicos do DER / DF ...................................................... 42

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    3.1.5 Localizao ............................................................................................. 42

    3.1.6 Quadro funcional .................................................................................... 43

    4. METODOLOGIA ................................................................................................... 44

    4.1 TIPO DE PESQUISA....................................................................................... 44

    4.2 INSTRUMENTO .............................................................................................. 45

    4.3 PROCEDIMENTO ................................ ................................ ........................... 45

    5.1 ENTREVISTA REALIZADA COM O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE

    ALMOXARIFADO E PATRIMONIO DO DER-DF ................................ .................. 46

    6. CONSIDERAES FINAIS ................................................................................. 48

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................... 50

    1. TEMA.................................................................................................................... 55

    1.1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 551.2 PROBLEMA .................................................................................................... 55

    1.3 HIPTESES ................................ ................................ ................................ .... 56

    1.4 OBJETIVOS .................................................................................................... 57

    1.4.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 57

    1.4.2 Objetivos especficos ............................................................................. 57

    2. FUNDAMENTAO TERICA ........................................................................... 58

    2.1 CONCEITOS SOBRE MOTIVAO. ................................ .............................. 58

    2.2 TEORIAS SOBRE MOTIVAO .................................................................... 592.2.1 Teoria da necessidades de Maslow. ................................ ..................... 59

    2.2.2 A teoria dos dois fatores de Herzberg. ................................................. 60

    2.2.3 Teoria de McGregor ................................................................................ 62

    2.3 A IMPORTNCIA DE SE TER COLABORADORES MOTIVADOS DENTRO

    DAS ORGANIZAES. ................................ ................................ ........................ 63

    2.4 A IMPORTCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL PARA SE TER

    COLABORADORES MOTIVADOS. ................................ ................................ ...... 64

    2.5 FATORES QUE PODEM MOTIVAR COLABORADORES. ............................. 643. METODOLOGIA ................................................................................................... 65

    3.1 TIPO DE PESQUISA....................................................................................... 65

    3.2 INSTRUMENTO .............................................................................................. 66

    3.3 PROCEDIMENTO ................................ ................................ ........................... 66

    4. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................... 67

    ANEXOS ................................................................................... ............................ ... 68

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    ANEXO A .................................................................................. ............................... 69

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    INTRODUO

    Atualmente existem vrias idias e estudos voltados para motivao dos

    colaboradores nas organizaes e o que os levam a trabalhar em busca de

    satisfaes valorativas de suas expectativas e incentivos pessoais.

    A motivao no mbito organizacional relaciona-se a qualidade de

    desempenho e aes de seus colaboradores, criando a fora motriz para alcanar

    suas metas desejadas.

    Com o surgimento da globalizao e a tecnologia avanada, esto

    aumentando cada vez mais a competitividade entre as empresas, custos com

    contrataes, treinamentos e processo de automao industrial, tornando maior a

    exigncia de melhor desempenho dos colaboradores nas organizaes.

    Entretanto, as empresas buscam idias e alternativas para ter seus

    colaboradores motivados, tendo em vista proporciona-lhes um clima organizacional

    agradvel e conseqentemente melhor desempenhos de seus trabalhadores.

    O presente estudo tem como objetivo apresentar a importncia de se ter

    colaboradores estimulados a realizar uma gesto eficaz. Dessa forma, certamente

    alcanaro suas metas e resultados esperados, pois o sucesso de qualquer

    organizao sem dvida envolve o nvel de motivao de seus colaboradores.

    No estudo adiante, foram explorados vrios conceitos de motivao, as

    principais teorias da motivao, a importncia do clima organizacion al e de uma boa

    liderana e os principais fatores que podem vir a motivar os colaboradores dentro

    das organizaes, onde foram utilizadas pesquisas bibliogrficas de carter

    exploratrio. Como metodologia, foi adotada a pesquisa exploratria, descritiva e

    explicativa e tambm as pesquisas bibliogrficas e de campo.

    Na pesquisa de campo, foi realizada uma entrevista no DER

    Departamento de Estradas de Rodagens, com o chefe do ncleo de almoxarifado ePatrimnio, onde o mesmo j adota medidas para manter se mpre seus

    colaboradores motivados. Dessa forma, atravs deste estudo, buscou -se analisar ao

    mximo possvel, o quanto a organizao pode se beneficiar utilizando meios para

    manter seus colaboradores motivados e realizarem seus trabalhos com eficcia,

    buscando ao mesmo tempo, qualidade, sucesso e lucratividade.

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    S depois de se conhecerem as verdadeiras fontes de motivao que

    se podem esperar ganhos adicionais, efetuando uma gesto eficaz, pois o sucesso

    de qualquer organizao envolve, sem dvida, o nvel de motivao de seus

    colaboradores. (PESSOA FILHO, 2009).

    Quando o profissional valorizado e a empresa deposita nele confiana,

    conseqentemente reconhecido pelas atividades desenvolvidas, a qualidade de seu

    trabalho ser de visvel crescimento. importante que a organizao trabalhe os

    fatores que possam vir a motivar os seus funcionrios, entre eles, uma boa

    liderana, oferecer um clima organizacional agradvel, deixar claro os benefcios,

    seu valor dentro da organizao, entre outros. (PESSOA FILHO, 2009).

    Assim, importante que a organizao valorize seu s colaboradores,

    investindo em capacitaes, treinamentos, reconhecendo assim suas competncias

    e habilidades, pois eles so o patrimnio mais importante. Neste caso, a

    organizao ter somente resultados satisfatrios proporcionando -lhes somente

    boas produtividades.

    2.3 CONCEITOS DE MOTIVAO

    Para Castro (1994), a motivao um processo indispensvel para o

    funcionamento adequado dentro das organizaes. Quando esse processo no

    funciona corretamente, o negcio acaba sendo prejudicado como um todo. Dessa

    forma, importante ter grandes cuidados para que a motivao ocorra no s da

    maneira correta, mas tambm preventiva.

    Todas as pessoas possuem a motivao dentro de si, podendo ser

    influenciada por fatores externos ou pelo prprio trabalho na organizao . Cada

    pessoa dispe de motivos, expectativas e valores prprios, pois cada colaborador

    tem interesses diferentes e possuem comportamento prprio, portanto entende -se

    que nem sempre o que vem a motivar uma pessoa pode ser fonte de motivao

    para outra. (CHIAVENATO, 1999).

    Segundo Gil (2001, p.151), a motivao a fora que estimula as

    pessoas a agir, cada pessoa dispe de motivao prpria geradas por necessidades

    distintas e no se pode, a rigor, afirmar que uma pessoa seja capaz de motivar

    outra.

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    Dessa forma, o que ocorre que a motivao a conseqncia das

    necessidades no satisfeitas de uma pessoa. Ou seja, uma pessoa no pode

    motivar a outra, apenas estimular.

    De acordo com Chiavenato (2004, p.477), a motivao o desejo deexercer altos nveis de esforos em direo a determinado objetivoorganizacional, condicionado pela capacidade de satisfazer algumasnecessidades individuais ela esta ligada a trs aspectos, so eles: objetivos,esforo e necessidade.

    Entretanto, o processo responsvel pela intensidade, direo e

    persistncia dos esforos de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta.

    Para Robins (2004), a motivao o esforo que a pessoa faz para

    alcanar os seus objetivos e suas metas. No caso da organizao alcanar as suas

    metas atravs do seu trabalho dentro da organizao

    J para Vergara (2006), a motivao precisa ser trabalhada em todos os

    momentos da vida, por ser um processo que no chega ao fim. constante, uma

    energia interior que impuls iona a pessoa a buscar o que deseja.

    O tema motivao bastante conhecido dentro das organizaes e tem

    sido objeto de estudo por muitos autores e estudiosos, haja vista que um elemento

    essencial para tudo o que se faa na vida. Qual organizao no desejaria que os

    seus funcionrios desenvolvessem suas atividades sempre motivadas.

    (FERNANDES, 2009).

    A palavra Motivao (derivada do latim motivus, movere, que significa

    mover) indica o processo pelo qual um conjunto de razes ou motivos explica, induz,

    incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ao ou comportamento humano.

    (FERNANDES, 2009).

    2.4 TEORIAS DA MOTIVAO: PRIMEIRAS VISES

    Para que as organizaes funcionem da maneira correta, deve -se ter

    certo nvel de comprometimentos de seus membros. Esta realidade levou os

    estudiosos a sempre criarem teorias sobre motivao os fatores que provocam,

    canalizam e sustentam o comportamento humano. (BITTENCOURT, 2007).

    Os estudos sobre motivao evoluram das primeiras abordagens que

    eram muito parecidas entre si, onde se tentava construir um nico modelo correto,

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    que se aplicassem a todos os trabalhadores em qualquer situao, para abordagens

    mais contemporneas que percebem que a motivao acontece em funo da

    interao entre fatores individuais e ambientais. (ARAJO, 2009).

    2.4.1 Modelo Tradicional

    Associado a Taylor na Administrao Cientifica, na qual a motivao era

    realizada atravs de incentivos salariais, ou seja, maiores produes, maiores

    ganhos, a suposio bsica era que os Administradores compreendiam o trabalho

    melhor do que os colaboradores que eram preguiosos e s poderiam ser motivados

    pelo dinheiro. (STONE, FREEMAN, 1992 citado por ARAJO, 2009).

    Ainda segundo os autores, no comeo o modelo funcionava, mas com opassar do tempo os trabalhadores adquiriram eficincia e ra pidez, com isso,

    comearam a produzir bastante. Conseqentemente a mo de obra tambm

    aumentou, acarretando assim, na demisso por excesso de mo de obra. O

    trabalhador j no se preocupava mais com o dinheir o, agora vinha a preocupao

    com sua estabilidade no trabalho.

    2.4.2 Modelo das Relaes Humanas

    De acordo Stoner e Freeman (1992) citado por Arajo (2009), Elton Mayo

    e estudiosos descobriram que o tdio e a repetitividade de muitas tarefas reduziam a

    motivao, ao passo que os contatos sociais ajudavam a criar e a manter a

    motivao. Os administradores podiam motivar os empregados reconhecendo suas

    necessidades sociais e fazendo com que se sentissem teis e importantes .

    Mayo (1960), observou com sua teoria que no modelo tradicional

    esperava-se que os trabalhadores aceitassem a autoridade da administrao em

    troco de dinheiro. No modelo das relaes humanas, esperava-se que ostrabalhadores aceitassem a autoridade da administrao porque eles os tratavam

    com considerao e podiam influenciar na situao de trabalho, mas as duas vises;

    tradicional e das relaes humanas tinham um propsito de fazer com que os

    trabalhadores aceitassem a situao de trabalho estabelecida pelos

    administradores. (ARAJO, 2009).

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    2.4.3 Modelo de Recursos Humanos

    McGregor (1960), faz crticas ao modelo das Relaes Humanas, como

    sendo um mtodo mais sofisticado de manipular os empregados, assim como o

    modelo tradicional, fixava-se apenas em um fator como dinheiro ou relaes

    humanas. (ARAJO, 2009).

    Desta forma, identificou dois conjuntos de Suposies: O modelo

    tradicional como Teoria X O trabalho desagradvel para os empregados que

    devem ser motivados atravs de fora, de dinheiro ou de elogios. Apesar de o verem

    como necessidades, iro evit-lo sempre que possvel. (TOMASIA, 2009).

    A maioria das pessoas sendo preguiosas e sem ambio, preferem ser

    dirigidas e evitar responsabilidades; e o Modelo das relaes Humanas como Teoria

    Y Presume-se que as pessoas no desejam trabalhar e que, sob circunstncias

    corretas, obtm muita satisfao trabalhando e podem assumir responsabilidades

    dentro da organizao. (STONER e FREEMAN, 1992 citado por ARAJO, 2009).

    2.5 TEORIAS SOBRE MOTIVAO: VISO CONTEMPORNEAS

    Cada teoria tem sua prpria abordagem dando mais nfase a

    determinados fatores que outros, e contribuindo para se achar o caminho apropriado

    para motivar. Assim, faz-se necessrio, identificar o melhor caminho para percorrer,com o intuito de melhor entender a motivao e conseguir levar a fora o trabalho,

    elevar a moral, aceitando e vencendo desafios propostos pela organizao.

    (NOVAES, 2007).

    Dessa forma, ao logo do tempo surgiram muitas teorias sobre a

    motivao, sendo assim um tema de suma importncia para as organizaes. Os

    autores dessas teorias foram fazendo suas pesquisas observando os colaboradores

    e tentaram descobrir o que de fato poderia motivar o funcionrio.

    2.5.1 Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow

    De acordo com Chiavenato (1990) citado por Arajo (2009), nesta Teoria,

    Maslow (1954) defende que o ser humano motivado pelo desejo de satisfao de

    uma hierarquia de necessidades segundo cinco nveis bsicos:

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    Necessidades Fisiolgicas como - intervalos de descanso, conforto fsico,

    horrio de trabalho razovel;

    Segurana como - condies seguras de trabalho, remunerao e benefcios,

    estabilidade no emprego; Sociais como - amizade dos colegas, interao com os clientes, gerente

    amigvel;

    Auto-Estima como - responsabilidade por resultados, orgulho e

    reconhecimento, promoes;

    Auto-realizao como - trabalho criativo e desafiante, diversidade e

    autonomia, participao nas decises.

    Esses nveis apresentam uma hierarquia de importncia, assemelhando-

    se a uma pirmide. Na base da pirmide esto s necessidades mais baixas

    (Necessidades Fisiolgicas) e no topo, as necessidades mais elevadas (as

    Necessidades de Auto-realizao). (CHIAVENATO, 1999 citado por ARAJO, 2009).

    De acordo com a pirmide as necessidades seguem de baixo para cima [...]as necessidades para simples sobrevivncia so as mais fortes, ou maiscompulsrias, elas precisam ser satisfeitas, ate certo ponto, antes que asoutras necessidades possam surgir. Se uma dessas necessidades no forsatisfeitas, podero atropelar todas as outras (NOVAES, 2007, p.4)

    Figura 1: Pirmide das necessidades de Maslow

    Fonte: adaptado de Chiavenato (1995) por Santos (2008, p.7)

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    Neste caso, os empregados precisam de um salrio suficiente para

    alimentar, abrigar e proteger a si mesmo e s suas famlias de modo satisfatrio,

    tambm de um ambiente de trabalho seguro.

    A idia de Maslow foi importante e instrutiva para a administrao devi da

    o reconhecimento da inabilidade das necessidades j satisfeitas em motivar o

    comportamento. (HAMPTON, 1990 citado por ARAJO, 2009).

    Observa-se que a teoria das necessidades de Maslow tambm tem

    crticas, pois alm de quase no ter ocorrido praticamente nenhuma comprovao

    que testasse a sua validade na prtica, acaba desconsiderando o fato de que as

    necessidades variam de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. (Silva, 2009).

    As necessidades nem sempre so totalmente satisfeitas, haja vista que

    at mesmo as necessidades de nveis mais baixos, sempre tero influencia no

    comportamento. (KUASNICKA, 2003, citado por SILVA, 2000).

    2.5.2 A Teoria dos dois Fatores de Herzberg

    Para Chiavenato (1999), enquanto Maslow fundamenta sua teoria da

    motivao nas diferentes necessidades humanas, Herzberg alicera sua teoria no

    ambiente externo e no trabalho do individuo.

    A Teoria da Motivao-Higiene de Herzberg (1966), afirma que o homem

    apresenta duas categorias de necessidades, interdependentes entre si, e que

    influenciam o seu comportamento: fatores motivacionais e fatores higinicos.

    (ABREU, 2009).

    Os fatores motivacionais ou fatores intrnsecos: esto relacionados

    diretamente ao contedo do cargo e com a natureza das tarefas que o indivduo

    executa. A motivao, segundo o autor, baseada nas necessidades decrescimento, e seus benefcios aparecem em um longo perodo, j que a

    recompensa final da motivao o crescimento pessoal. Os fatores motivacionais

    envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimento profissional

    e as necessidades de auto-realizao. (ABREU, 2009).

    J os fatores higinicos ou fatores extrnsecos: abrangem as condies

    sob os quais os trabalhos so executados. Esses fatores no levam ao aumento da

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    satisfao no trabalho, mas a ausncia dos mesmos capaz de levar insatisfao.

    Tem carter exclusivamente preventivo, destinando-se simplesmente a evitar fontes

    de insatisfao do meio ambiente ou ameaas potenciais ao seu equilbrio.

    (TOMASIA, 2009).

    Como exemplo - esto os salrios, os benefcios sociais, o tipo de chefia

    ou superviso, as condies fsicas e ambientais de trabalho, as polticas e diretrizes

    da empresa, o clima de relaes entre a empresa e as pessoas que nela trabalham

    os regulamentos internos. (MOREIRA, 2006).

    De acordo Chiavenato (2004) para Herzberg (1960) considera que tanto o

    ambiente externo quanto o trabalho de forma geral podem ser considerados fatores

    extremamente importantes na motivao humana.

    Ainda para o autor, apenas o ambiente em que o empregado trabalha e

    as circunstncias externas que o envolve tem sido consideradas pela grande maioria

    das polticas de ARH nas organizaes.

    Dessa forma, Herzberg (1960) em funo da suas pesquisas cuja

    validade tem sido amplamente discutida, define a teoria dos dois fatores, onde o

    fator higinico, refere-se s condies que rodeiam o empregado enquanto trabalha,

    reuni as condies fsicas e ambientais de trabalho como - salrios, benefcios

    sociais e as polticas da empresa, o tipo de superviso recebida, o clima de relaoentre a direo e os empregados, os regulamentos internos as oportunidades

    existentes.(CHIAVENATO,2004).

    J o fator motivacional, refere-se ao contedo do cargo, s tarefas e aos

    deveres relacionados com o cargo em si, pois so eles que produzem efeitos

    duradouros de satisfaes de aumentos na produtividade em nveis de excelncia,

    isto acima dos nveis normais.

    O termo motivao para Herzberg (1960) envolve sentimentos de

    realizaes, crescimentos e reconhecimentos profissionais, manifestados por meio

    de exerccios das tarefas e atividades que oferecem suficientes desafios e

    significado para o trabalho.

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    Figura 2: A teoria dos dois fatores de HerzbergFonte: adaptado de Chiavenato (1995) por Santos (2008, p.8).

    Para Herzberg (1960), existe a possibilidade do empregado estar

    satisfeito e insatisfeito ao mesmo tempo. Como exemplo - ele pode estar insatisfeito

    com a poltica da empresa em relao s frias, porm, totalmente satisfeito com

    seu desempenho profissional reconhecido perante outrso funcionrios.(CHIAVENATO, 1995 citado por SANTOS, 2008).

    Entretanto, a teoria de Herzberg tambm apresenta crticas, pois algumas

    pessoas acabam atribuindo seus sentimentos de satisfao a seus prprios talentos

    e os de insatisfao aos outros,

    Assim, nota-se que basea-se em uma pesquisa de pequena amostra,

    fazendo assim, generalizaes a partir dela. (CHIAVENATO, 1995 citado por

    SANTOS, 2008).

    2.5.3 Teoria de McGregor

    Segundo Novaes (2007), McGregor (1960) foi outro estudioso que

    contribuiu de forma significativa para uma melhor compreenso do fenmeno

    motivacional e da forma pela qual ele ocorre no mbito das organizaes. Ele

    preocupou-se em comparar dois estilos opostos e antagnicos de administrar: de um

    lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmtica (Teoria X), e,

    de outro, um estilo baseado nas concepes modernas a respeito do

    comportamento humano (Teoria Y).

    De acordo Robbins (2004), na Teoria X: a concepo tradicional de

    administrao e baseia-se em convices errneas e incorretas sobre o

    comportamento humano. Como por exemplo:

    O homem indolente e preguioso por natureza;

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    Falta-lhe ambio;

    O homem egocntrico;

    Resistente s mudanas;

    Falta de autocontrole e disciplina.

    Ainda segundo o autor, a Teoria Y: baseia-se em concepes atuais e

    sem preconceitos a respeito da natureza humana, a saber:

    O homem no tem desprazer em trabalhar;

    As pessoas no so, por sua natureza, passivas ou resistentes s

    necessidades da empresa.

    As pessoas tm motivao bsica e capacidade para assumir

    responsabilidades; O homem aprende no somente a aceitar, ma s tambm a procurar

    responsabilidade.

    A capacidade de imaginao e de criatividade na soluo de problemas

    empresariais amplamente e no escassamente distribuda entre as

    pessoas.

    McGregor (1960) defendeu que cada uma dessas orientaes refletia em

    crenas bsicas sobre a natureza do comportamento humano, as quais

    subseqentemente influenciariam um gerente a adotar uma abordagem motivacional

    ao invs de outra. Teoria dos Dois Fatores de Herzberg (Teoria de Motivao -

    Higiene). (MOREIRA, 2006).

    Figura 3: Diferentes pressupostos da teoria XYFonte: adaptado de Chiavenato (1995) por Santos (2008, p.10).

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    Dessa forma, a questo de ser X ou Y pode-se referir tanto froma do

    prprio indivduo como a forma do gestor que observa e o avalia. Em outras

    palavras, o empregado pode no ser X, mas pode ser visto como tal pelo gestor. Ou

    o contrrio.

    2.5.4 Teoria ERC de Alderfer

    Conforme Chiavenato (2004), Alderfer fez uma pesquisa emprica e

    reduziu a teoria de Maslow composta por cinco necessidades em apenas trs

    essenciais: existncia, relacionamento e crescimento.

    Necessidade de existncia. So as necessidades de bem estar fsico

    preservao sobrevivncia e existncia. Incluindo-se os salrios e benficossociais, as condies ambientais de trabalho e as polticas organizacionais sobre

    segurana no trabalho.

    Necessidade de relacionamento: So necessidades de relaes

    interpessoais. Atribuem-se aos desejos de interao social com outras pessoas.

    Necessidade de crescimento: So as necessidades de desenvolvimento

    do potencial humano e desejo de crescimento e competncia pessoal.

    De acordo com Stoner (1992), a teoria ERG diferencia-se da teoria dasnecessidades em dois pontos como - teoria e contedo, diz que as pessoas lutam

    para satisfazer uma hierarquia de necessidades existenciais, de relacionamento e de

    crescimento, assim, se os esforos para alcanarem-se um dos nveis de

    necessidades so frustrados, os indivduos voltaro ao nvel inferior.

    Na teoria de Maslow (1954), quando uma necessidade era alcanada,

    jamais poderia motivar novamente, logo os indivduos subiam para a prxima. E na

    teoria e Alderfer (1969) quando os indivduos no conseguem satisfazer essas

    necessidades, eles retornam para o inicio, no conseguindo ir adiante ate chegar

    satisfao.

    2.5. 5 Teoria das Necessidades Adquiridas de McClland

    Para Chiavenato (2004), McClland (1960) aponta que as nessas

    necessidades adquiridas aos indivduos no nascem com essas necessidades

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    humanas, elas so aprendidas no decorrer da vida e para esclarecer-se seu

    pensamento, ele tambm criou trs teorias sendo elas:

    Necessidade de realizao: o individuo se preocupa com o desempenho

    pessoal, tentando ser eficiente, melhor, resolver problemas, entre outras. Necessidade de poder: o desejo de controlar todos, usar

    argumentaes para esse controle. Essa necessidade tem pontos negativos

    quando tenta dominar as outras pessoas, mas positiva quando se tenta persuadir

    e inspirar.

    Necessidade de afiliao: manter amizade com os outros, preferem

    manter um relacionamento social antes de realizar seus desejos pessoas.

    2.5.4 Teoria da Contingencial de Vroom

    Segundo Chiavenato (2004), e ssa teoria proposta por Vroom (1964)

    muito aceita a respeito da motivao, pois se argumenta as tendncias para agir-se

    da fora da expectativa que a ao pode ser seguida por alguns resultados para o

    individuais.

    Entretanto, Isso significa que um empregado estar motivado a esforar-

    se quando ele acreditar que seu esforo o levar a ter um boa avaliao de

    desempenho, lhe proporcionando recompensas da organizao como - bnus,

    prmios, promoo gratificao ou aumento salarial, e que essas recompensas

    satisfaro os seus objetos individuas. (CHIAVENATO, 2004).

    Assim, a teoria da expectncia destaca trs relaes, sendo elas:

    Relao entre esforos e desempenho : a probabilidade percebida pelo

    individuo de que um determinante esforo pessoal levando-o assim ao

    desempenho. A pessoa acredita que o trabalho intenso lhe proporcionar um

    bom desempenho.

    Relao entre desempenho e recompensa : o grau em que o individuo

    acredita que o bom desempenho o levar a alcanar os resultados desejados.

    Em outras palavras, o individuo cr que um bom desempenho no trabalho

    conseqentemente lhe trar uma determinada recompensa.

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    Relao entre recompensas e objetivos pessoais : o grau em que a

    recompensa organizacional poder satisfazer os objetivos ou necessidades

    pessoais do individuo. As recompensas so atrativas porque satisfazem as

    necessidades do indivduo .

    Figura 4: Os trs fatores da motivao para produzirFonte: adaptado de Chiavenato (1995) por Santos (2008, p.12)

    Chiavenato (1995) citado por Santos (2008), destaca a importncia de

    analisar-se com cuidado a dimenso dos valores atribudos a uma compensao,

    como exemplo - um jovem profissional pode dar um enorme valor a uma promoo

    no somente pelas perspectivas de carreira que possa oferecer-lhe, ou at mesmo

    pelo aumento de salrio em si, mas pelo fato de que esse aumento possa permitir

    que ele case-se, mostrando que a motivao um processo que pode variar de

    pessoa para pessoa, dependendo de seus objetivos pessoais.

    2.5.7 Teoria da Equidade de Admas

    De acordo com Chiavenato (1999), a teoria que foi desenvolvida por John

    Stacy Adams (1963) a teoria da equidade que refere-se ao esforo que a pessoa

    emprega dentro da organizao, esperando recompensas da empresa. As pessoas

    comparam seus esforos e recompensas adquiridas as de seus colegas de trabalho.

    Essa comparao conceitua-se iniqidade.

    Ainda para o autor, cada empregado faz comparaes entre as

    recompensas que recebem em relao s contribuies que realizam, assim

    comparam a sua equao de recompensas/contribuies com a equao de

    recompensas/contribuies das outras pessoas. Essas pessoas so tomadas como

    referencial de comparao.

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    Quando um empregado percebe uma equidade, ele desenvolve certos

    tipos de comportamento como:

    Mudam suas contribuies, reduzindo o seu esforo no trabalho;

    A qualidade no trabalho e produo cai e acabam reclamando dasrecompensas recebidas;

    Mudam os pontos de comparaes, procurando meios de fazerem as

    coisas parecerem melhores,

    Mudam a situao, transferindo para outra situao ou saindo da

    organizao.

    A teoria da equidade extremamente importante para mostrar-se a

    comparao feita dentro das empresas e serve de ponto de partida quando se quer

    modificar o modelo de recompensas aplicadas pelas organizaes. (CHIAVENATO,

    1999).

    2.5.8 A teoria da expectao de Lawler III

    Edward Lawler III, em 1971, acaba retomando o pensamento de Taylor,

    afirmando que o dinheiro pode vir a motivar no somente o desempenho, mas

    tambm companheirismo e dedicao. De acordo com sua teoria, o indivduo deseja

    dinheiro por este lhe trazer no s a satisfao de suas necessidades fisiolgicas e

    segurana, porm tambm oferece totais condies para satisfazer suas

    necessidades sociais, de estima e auto-realizao. (SANTOS, 2008).

    Assim, desde que o indivduo acredite que exista ligao entre as

    diferenas de remunerao e desempenho, o dinheiro poder ser um timo

    motivador enquanto essa percepo permanecer.

    Figura 5: Teoria da expectaoFonte: adaptado de Chiavenato (1995) por Santos (2008, p.12).

    Percebe-se que as teorias de motivao, transparecem um pouco da

    complexidade sobre o tema. Assim, faz-se necessrio entender que elas no esto

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    competindo entre si, pois em sua maioria, se complementam. (BERGAMINI, 2006

    citado por Santos, 2008).

    Com isso, necessita-se que os gestores obtenham maiores

    conhecimentos sobre o assunto em questo, pois no h uma explicao certa paraa motivao dos indivduos. No existem mais manuais para aprender-se a lidar com

    pessoas, pois no existem regras gerais de como melhor gerir os indivduos.

    2.6. A IMPORTNCIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL COMO FATOR DEMOTIVAO

    Conforme Chiavenato (1999), o clima organizacional est ligado ao nvel

    de motivao dos empregados. Quando a motivao est em alta entre os

    colaboradores, eles se mostram interessados, comprometidos e satisfeitos, masquando a motivao est em baixa logo o clima organizacional afetado , os

    membros se sentem insatisfeitos, desinteressados.

    Atkinson (1964), desenvolveu um estudo sobre o comportamento

    motivacional e o que o ambiente de trabalho pode influenciar na motivao.

    (CHIAVENATO, 1999).

    Este estudo tem como base os seguintes fatores:

    Todos os indivduos tm certos motivos ou necessidades bsicas, querepresentam comportamento;

    A provocao ou no desses motivos depende da situao ou do ambiente

    percebido pelo individuo;

    As propriedades particulares do ambiente servem para estimular ou provocar

    certos motivos;

    Mudanas no ambiente percebido resultaro em mudanas n o padro da

    motivao provocada;

    Todas as espcies de motivao so dirigidas para a satisfao de uma

    diferente espcie de necessidade, o padro da motivao provocada

    determina o comportamento, e uma mudana nesse padro resultar em uma

    mudana de comportamento.

    Chiavenato (1999, p.106), o clima organizacional refere-se especificamenteas propriedades motivacionais do ambiente organizacional, ou seja, aqueles

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    aspectos do ambiente que levam a provocao de diferentes espcies demotivao: sumrios do padro total de experincia e valores deincentivos que existem em dado conjunto organizacional.

    Assim, nota-se que so indicadores de satisfao dos membros de uma

    empresa, em relao a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da

    organizao, tais como: polticas de RH, modelo de gesto, processo de

    comunicao, valorizao profissional e identificao com a empresa .

    Ainda para o autor, o clima organizacional depende de seis dimenses:

    Estrutura da organizao: afetando os sentimentos das pessoas sobre as

    restries em sua situao de trabalho, como regras excessivas,

    regulamentos, procedimentos, autoridade e hierarquia;

    Responsabilidade: que produz o sentimento de ser seu prprio chefe e de

    no haver dependncia, nem dupla verificao em suas decises;

    Riscos: levando a iniciativa e ao senso de arriscar-se e de enfrentar desafios

    no cargo e na situao de trabalho;

    Recompensas: conduzindo ao sentimento de ser recompensado por um

    trabalho bem realizado - a substituio do ceticismo e das punies pela

    recompensa;

    Calor e apoio: o sentimento de boa amizade em geral de ajuda mtua que

    prevalecem na organizao;

    Conflito: o sentimento de que a administrao no teme diferentes opinies

    ou conflitos. a colocao das diferenas no aqui e no agora.

    2.7. A IMPORTANCIA DA LIDERANA PARA A MOTIVAO.

    2.7.1 O lder e o Ambiente de Trabalho

    Segundo Hunter (2004) citado por Novaes (2007), liderana o processode influenciar o comportamento e a mentalidade das pessoas, com a finalidade de

    conduzir as aes. Dessa forma, liderana a habilidade de influenciar pessoas a

    trabalharem motivadas, com enorme entusiasmo, visando assim, atingir aos

    objetivos identificados para o bem comum dos seus colaboradores.

    Ainda para a autora, o lder pode ser identificado por seu carisma, que se

    traduz por suas caractersticas marcantes, por um trao vitorioso, exuberante,

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    afirmativo, suave e doce ou at mesmo severo e agressivo. algum que abraa

    uma viso e corajosamente corre atrs dessa viso de modo que, ela ressoe na

    alma das pessoas.

    Entretanto, nota-se que o lder tem a capacidade de relacionar -se bem, deser ouvido quando necessrio, de estar de bem consigo mesmo e com a vida,

    possuindo assim um grande equilbrio emocional.

    De acordo com Mato (2002) citado por Novaes (2007), estamos vivendo

    uma poca de grandes transformaes nas organizaes, exigindo das lideranas

    uma postura tpica e tica. Dessa forma, seguem algumas importantes

    caractersticas no perfil de um lder:

    um formador de cultura: seus valores e idias, complementados por

    aes estratgicas, refletem-se no ambiente, influenciando atitudes e

    comportamentos;

    aquele que pensa estrategicamente: desenvolvendo competncias

    juntamente com a equipe, enxergando todos em geral, percebendo as

    transformaes, exercendo a criatividade, avaliando criticamente as

    situaes, reconstruindo e renovando;

    Sabe identificar foras e fraquezas : pois est convencido de que s se

    constri a partir do reconhecimento, nas pessoas e na cultura organizacional,observando os pontos fortes e de como construir algo sobre eles;

    Avalia os avanos da tecnologia : sabendo o momento de aplic-la;

    Atrai: desenvolvendo sempre novas competncias;

    Motiva sempre: fazendo com que as pessoas e as equipes busquem, a

    renovao;

    Est sempre enxergando adiante: educando e buscando o consenso para a

    aplicao de conhecimentos inovadores;

    um formador de cultura: ou seja, valores. de opinio (conhecimento), deequipe (integrao/verdades comuns), de pessoas (autodesenvolvimento) e

    de empresa (comprometimento com um bem maior);

    Trabalhacom a verdade: sendo sempre tico.

    Segundo Goleman (2002) citado por Novaes (2007), comprovou-se

    atravs de pesquisas realizadas com lderes de grandes empresas, que liderana

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    no se nasce sabendo, aprende-se. Com isso, percebe-se a importncia de auxiliar

    as pessoas a desenvolverem suas habilidades. Para ele, existem diversos estilos de

    lderes:

    Estilo Visionrio: pois deixa claro o valor de seus colaboradores,explicitando seus valores ambientais e sociais criando um clima emocional

    agradvel, onde cada um compreende o seu papel e conhece seu valor;

    Estilo Conselheiro: os lderes tendem a exibir com menos freqncia, mas

    uma das ferramentas mais poderosas que poderiam ter em mos. Pois gera

    uma resposta emocional positiva com melhores resultados. Os lderes

    conselheiros estabelecem relaes de simpatia e confiana com seus

    colaboradores procurando dar importncia s conversas pessoais em vez de

    v-lo como meras ferramentas de trabalho;

    Estilo Agregador: promovem harmonia, mantm seus colaboradores

    satisfeitos e do prioridade s suas necessidades emocionais. Um trao tpico

    desse estilo agregador ser firme nas repreenses quando necessrio;

    Estmulo Democrtico: um estilo de lder que est sempre por dentro, haja

    vista que seus membros trabalham em equipe e mostram um grande

    interesse em ouvir a opinio das pessoas, no decide sozinho. Assim,

    tornam-se pessoas participativas, colaboradoras, cooperativas, transparentes,

    tranqilas e pacientes;

    Estilo Agressivo: Geralmente extremamente negativo e quando obtm

    sucesso, depende sempre de uma equipe motivada e com grande

    competncia.

    Para Schein (1984) citado por Novaes (2007), o modo como os lderes de

    uma organizao compreendem o que venha a ser motivao no trabalho e as suas

    suposies a cerca do conceito, acabam influenciando decisivamente as aes

    necessrias sobre a construo de polticas e programas direcionados a incenti vos,recompensas e outros assuntos relacionados motivao da fora de trabalho.

    De acordo com Coda (1997) citado por Novaes (2007), entre outros

    fatores de natureza comportamental devem ser considerados como elementos

    indispensveis que agregam qualidade em termos de disposies recprocas no

    ambiente de trabalho, tais como:

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    instrumento a mais, uma coisa, um objeto para conseguir os objetivos e metas da

    empresa, desconsiderando assim, seus valores dentro da organizao.

    Conseqentemente a empresa e os funcionrios, acabam saindo

    prejudicados, pois a motivao inexistente. De qualquer modo, algumas empresasainda utilizam esse tipo de liderana, desejando uma produtividade maior, o que no

    acontece na prtica.

    J na liderana democrtica, o lder continua a dirigir e supervisionar

    atentamente a realizao da tarefa, mas tambm d apoio scio -emocional: solicita

    e pede sugestes, ou seja, os funcionrios participam, podendo assim, expor suas

    idias e necessidades. Envolve as pessoas em discusses de trabalho

    (participao), reconhece e elogia (carcias psicolgicas), ouve as pessoas,

    proporciona respeito, amizade e calor humano, elogiam as boas idias e induz a

    arriscar etc. (SILVA, 2000).

    Observa-se que esse tipo de liderana acaba no sendo o mais usado,

    mas certamente o mais recomendado, por motivar mais os colaboradores.

    Entretanto, infelizmente ainda est longe do ideal esperado no pelos empregados,

    mas pelos prprios administradores, pois essencial para se obter um alto nvel de

    motivao, acarretando assim, no crescimento em todos os setores da empresa,

    podendo ser utilizado at mesmo, como estratgia de marketing, j que a imagem

    da empresa vista com outros olhos por todo o mercado.

    2.8 PRINCIPAIS FATORES MOTIVACIONAIS QUE CONTRIBUEM PARA OALCANCE DOS RESULTADOS: INTRNSECO E EXTRNSECO

    Com o passar dos anos observa-se que quando uma pessoa se pe a

    caminho de um objetivo, ela no necessariamente est motivada a atingir tal

    objetivo. (PIERO, 2001 citado por NOVAES, 2007).

    Uma forma de dividir as teorias motivacionais entre extrnsecas eintrnsecas. Ambas fundamentam-se no princpio de que os indivduos buscam o

    prazer e afastam-se do sofrimento (hedonismo), tendendo sempre a um estado de

    equilbrio interno. Ao sentir-se desconfortvel, surgir nas pessoas um estado de

    tenso que permanecer at que a sensao de praz er seja novamente

    estabelecida, assim a busca dessa sensao as motivar. (SANTOS, 2009).

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    Para Silva (2005) citado por Novaes (2007), a motivao intrnseca est

    relacionada a recompensas psicolgicas, como - oportunidade de usar a habilidade

    de algum, um sentido de desafio e realizao, recebimen to de um reconhecimento

    positivo ou apreciao, ser tratado de maneira considervel. O indivduo

    intrinsecamente motivado procura novidade, entretenimento, satisfao da

    curiosidade, oportunidade para exercitar novas habilidades e obter domnio

    Segundo Gardner (1985) citado por Novaes (2007), envolver-se em uma

    atividade por razes intrnsecas gera maiores satisfaes e h indcios de que esta

    acaba facilitando a aprendizagem e o desempenho. Os colaboradores quando

    motivados de forma intrnseca empenham-se e esforam-se gradativamente mais e

    isto faz com que eles absorvam o contedo mais profundamente.

    Entretanto, quando estes mesmos colaboradores se deparam com uma

    atividade complexa e desafiadora, empregam um raciocnio lgico apoiando-se em

    estratgias para concluir este desafio, ao passo que, os alunos extrinsecamente

    motivados tendem a no usar estes mecanismos e empregam um esforo mnimo

    para conseguir a premiao. (DECI E RYAN, 1985 citado por NOVAES, 2007).

    A motivao extrnseca est relacionada a recompensas tangveis ou

    materiais, tais como: salrios, benefcios adicionais, seguros de vida, promoes,

    contratos de trabalho, ambiente e condies de trabalho. (NOVAES, 2007).

    Para Guimares (2001) citado por Novaes (2007), a motivao extrnseca

    tem sido definida como a motivao para trabalhar em resposta a algo externo

    tarefa ou atividade (notas, prmios, ateno do professor, elogios, passar de ano),

    ou seja, para a obteno de recompensas materiais, de reconhecimento, com o

    objetivo de atender aos comandos ou presses de outras pessoas ou para

    demonstrar competncias e habilidades.

    Assim, de acordo com Caudron (1997) citado por Novaes (2007), aps

    discutir amplamente com os dirigentes das organizaes estudadas e especialistas

    no assunto, props uma lista de tcnicas que poderiam ser aplicadas para

    conquistar a motivao dos colaboradores, como:

    Oferecer aos colaboradores informaes necessrias para a realizao de um

    bom trabalho;

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    Solicitar idias aos colaboradores e envolv -los em decises sobre suas

    funes;

    Reconhecer publicamente um trabalho bem feito;

    Promover reunies destinadas a comemorar o sucesso da equipe;

    Dar ao colaborador uma tarefa interessante para executar;

    Verificar se o colaborador dispe das ferramentas necessrias para reali zar o

    melhor trabalho;

    Reconhecer as necessidades pessoais do colaborador;

    Utilizar o desempenho como base para promoes;

    Adotar uma poltica abrangente de promoo dos colaboradores;

    Estimular o sentido de comunidade;

    Dar aos colaboradores uma razo financeira para serem excelentes;

    Reconhecer as diferenas individuais: no tratar os colaboradores como se

    fossem iguais, pois possuem necessidades diferentes;

    Fazer com que as recompensas sejam percebidas como justas: vincular as

    recompensas s experincias, habilidades, responsabilidades e esforos

    apresentados pelos colaboradores;

    Definir objetivos e fornecer feedback: traar objetivos especficos, desafiantes

    e que possam ser monitorveis.

    Estimular a participao nas decises: permitir ou, at mesmo, encorajar aparticipao dos colaboradores nas decises que os afetam, como a fixao

    de objetivos ou a definio dos procedimentos no trabalho;

    Segundo Herzberg (1964) citado por Novaes (2007), os fatores como o

    salrio, condies ambientais de trabalho, estilo de superviso e o relacionamento

    entre colegas no seriam fatores capazes de satisfazer ou motivar pessoas no

    trabalho, mas deveriam ser objeto de ateno e preocupao dos dirigentes

    organizacionais apenas para evitar a insatisfao no trabalho, que t ambm poderia

    acabar prejudicando o desempenho.

    Dessa forma, ao contrrio, a realizao do colaborador, o reconhecimento

    pessoal, o desenho do cargo e a delegao de responsabilidades seriam os fatores

    realmente capazes de satisfazer e motivar as pessoas.

    De acordo com a teoria de Expectncia de Vroom (1995), citado por

    Novaes (2007), o que vale o que acaba fazendo com que a pessoa esteja

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    orientada afetivamente para buscar resultados. Em outras palavras, o que faz com

    que uma pessoa sinta atrao ou repulsa, por exemplo, por uma promoo.

    De acordo com o que postula Spector (2002) citado por Novaes (2007), o

    sistema de recompensas de uma organizao repercute na motivao no trabalhoquando os colaboradores so premiados de modo tangvel (bnus em dinh eiro,

    aumento salarial) ou intangvel (elogio ou reconhecimento pblico) por terem

    praticado comportamentos considerados desejveis para a organizao.

    Ainda para o mesmo autor, j o sistema de punies tem como finalidade

    principal suprimir comportamentos considerados indesejveis (abandono, baixo

    desempenho) para o alcance dos objetivos organizacionais.

    Saber reconhecer uma forma de possibilitar a motivao dos

    colaboradores em funo dos objetivos organizacionais definidos, bem como dos

    objetivos individuais. O reconhecimento a ao da organizao no sentido de

    retribuir e premiar as pessoas tendo como referncias o desempenho e

    competncias demonstradas. tambm elemento fundamental na direo e na

    motivao das pessoas. (NOVAES, 2007).

    O Sistema de Reconhecimento e Recompensa tem como objetivo

    reconhecer os empregados que se destacam no exerccio de suas atividades seja

    por tempo de servio, por desempenho, ou por proposies inovadoras que tragamefetivo incremento aos resultados da organizao, contribuindo assim, para o

    sucesso e fortalecimento da imagem da empresa. (NOVAES, 2007).

    Entretanto, nota-se que muitas foram s teorias acerca da motivao.

    Cada uma apresentando sua prpria abordagem, dando maior nfase a

    determinados fatores que outros, e contribuindo para achar-se o caminho mais

    apropriado para motivar. Dessa forma, faz-se necessrio, identificar o melhor

    caminho a seguir-se, com a inteno de melhor entender cada vez mais a

    motivao, conseguindo assim, levar a fora de trabalho e elevar a moral, aceitando

    e vencendo os desafios propostos pela organizao.

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    3. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO DISTRITO FEDERALDER/DF

    3.1 CARACTERIZAO DA ORGANIZAO

    O Plano Rodovirio do Distrito Federal foi elaborado em 1960 e para sua

    implantao foi criado o DER - Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito

    Federal, em 20 de junho de 1960. Este plano teve a sua aprovao em 24 de abril

    de 1964, atravs do Decreto n 297/64, tendo sido revisado em 4 de setembro de

    1974, atravs do Decreto n 2703, constando neles as rodovias federais e estaduais,

    inclusive as "Estradas-parques". Porm, com a fixao das populaes e com a

    definio de reas, para o desenvolvimento das atividades agrcolas, industriais e

    administrativas, novos caminhos foram surgindo, ligando os diversos ncleos

    populacionais e/ou produtores malha rodoviria.

    Diante da Resoluo n 1539 do DNER, de 16/07/80, que estabeleceu

    normas e orientao para padronizao dos sistemas Rodovirios Estaduais, em

    consonncia com o Sistema Rodovirio Nacional, optou-se por uma reformulao

    global, tanto no acrscimo da malha viria como via terminologia. Assim, atravs do

    Decreto n 6632/82 do DF de 03/03/82, foi revisto o Sistema Rodovirio do Distrito

    Federal (SRDF), incorporando-se ao sistema cerca de 600 km de rodovias vicinais,

    consideradas de grande importncia no complexo virio do DF, integrando suasfronteiras com os Estados de Gois e Minas Gerais, para suprir as necessidades do

    Entorno do Distrito Federal.

    Posteriormente, atravs dos Decretos n 9543 de 07/07/86, n 15349 de

    22/12/93, n 15831 de 08/08/94, n 16465 de 04/05/95 e n 19577 de 08/09/98

    foram feitas novas modificaes e adequaes ao SRDF, seja para possibilitar o

    escoamento de sua produo, seja para assegurar o aces so a bens e insumos. No

    somente o Entorno, mas toda a Regio Geoeconmica do DF relativamente bem

    suprida de uma infra-estrutura de transportes, principalmente rodovirio. Com a

    criao da Regio Metropolitana, composta por 21 cidades de GO e MG, atrav s do

    Decreto n 2710 de 04/08/98 e da Lei Complementar n 94 da Unio, poder -se-

    obter uma maior integrao do DF com a regio limtrofe ao Distrito Federal.

    Atualmente, face abertura de novos caminhos de rodovias vicinais, de

    integrao de novos Ncleos Rurais com a malha rodoviria do DF, como tambm

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    da criao de novas rodovias distritais realizou-se Reviso do Sistema Rodovirio

    do DF, atravs do Decreto n 27.365 de 1 de novembro de 2006, republicado em

    02/01/07. Aps a reviso do Sistema Rodovi rio do DF, verifica-se que

    aproximadamente 1680,0 Km de rodovias so mantidos pelos cinco Distritos

    Rodovirios, hoje existentes.

    3.1.1 Misso

    Proporcionar a infra-estrutura viria para o deslocamento de veculos,

    pessoas e animais, por meio da construo, conservao, operao e fiscalizao

    das vias do Sistema de Rodovias do DF, visando segurana e fluidez do trnsito e

    ao conforto dos usurios.

    3.1.2 Viso de Futuro

    Ser um rgo de referncia nacional em tecnologia e gerenciamento

    rodovirios.

    3.1.4 Objetivos estratgicos do DER / DF

    Controle efetivo das faixas de domnio das rodovias do DF.

    Fortalecimento da imagem institucional da Autarquia junto ao pblico

    interno e externo.

    Institucionalizao do Quadro de Agentes Rodovirios.

    Integrao com outros rgos pblicos para a consecuo de programas

    e atividades que concorram para a melhoria da infra-estrutura rodoviria

    do DF.

    Valorizao e motivao dos servidores.

    3.1.5 Localizao

    EDIFCIO SEDE DO DER:

    SAIN Bloco C Edifcio-Sede do DER/DF-Braslia- CEP 70620-000.

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    DISTRITOS:

    1-Distrito Rodovirio- Rodovia DF-128 Km 16,5- rea especial 01-

    Planaltina DF;

    2-Distrito Rodovirio Dentro do Parque Rodovirio Rodovia DF-001, Km-1 Sobradinho;

    3-Terceiro Distrito Rodovirio-Setor de Manses-rea Especial N 01;

    4-Distrito Rodovirio-DF 130 km 29-Parano-DF;

    5-Distrito Rodovirio rea Especial Km 19 Da Rodovia DF-

    180/Brazlndia-DF.

    3.1.6 Quadro funcional

    O Departamento de Estradas de Rodagens possui mais de 800

    colaboradores distribudos entre a Sede e os Distritos Rodovirios. Os cargos esto

    divididos entre analistas, tcnicos e agentes de atividades rodovirias.

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    4. METODOLOGIA

    4.1 TIPO DE PESQUISA

    Na presente pesquisa, so exibidas algumas consideraes a respeito dametodologia utilizada no desenvolvimento da monografia, onde sero apresentados

    os procedimentos a serem seguidos durante a realizao do estudo.

    Considerando os fatores estabelecidos para a classificao da pesquisa,

    foi de acordo com a taxionomia de Vergara (2004), que pode ser classificada em

    dois critrios: quanto aos fins (objetivos), e quanto aos meios (procedimentos).

    Partindo desses critrios, foram utilizados os seguintes tipos de pesquisa :

    a) Quanto aos objetivos (fins), a pesquisa foi:

    Descritiva: porque exps as caractersticas de determinados fatos, alm de

    relatar suas percepes.

    Explicativa: onde foram determinadas as causas do tema estudado, ou seja,

    esclarecendo os fatores que contribuem de alguma forma, para a ocorrncia

    do mesmo.

    b) Quanto aos procedimentos (meios), foram utilizadas as seguinte :

    Bibliogrfica onde foram feitas consultas para informaes e coletas de

    dados sobre o tema, segundo autores e pesquisadores em fontes diversas

    como - material publicado em livros temticos, peridicos, revista, artigos,

    rede eletrnica entre outros. Assim, dando fundamento terico pesquisa.

    De Campo Por que foi realizada uma investigao emprica (entrevista),

    com o chefe do ncleo de almoxarifado e Patrimnio do rgo Departamento

    de Estradas de Rodagens, para sabermos qual a importncia em manter seus

    colaboradores motivados.

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    4.2 INSTRUMENTO

    Foi utilizada a entrevista dirigida, onde foi aplicado ao Chefe do ncleo de

    Almoxarifado e Patrimnio, do Departamento de Estradas de Rodagens, que

    segundo Vergara (2004), um mtodo no qual o entrevistador faz perguntas ao

    entrevistado, onde foram respondidas oralmente, na qual se teve como objetivo,

    conhecer a opinio da parte do entrevistado quanto a temtica da pesquisa que foi

    efetivada.

    Ainda segundo Vergara (2004), para que a mesma seja realizada,

    preciso que o entrevistador e o entrevistado estejam presentes, pois o entrevistador

    far anotaes e observaes. Como permitido, foi utilizado um gravador, para

    maior aproveitamento das respostas e observaes. Entretanto, foram feitas

    perguntas abertas e fechadas, no fugindo do foco principal que a motivao dos

    colaboradores dentro das organizaes.

    4.3 PROCEDIMENTO

    Foram realizadas perguntas e a estrutura adequada da entrevista, onde

    estas foram aplicadas em data previamente agendada, de acordo com a

    disponibilidade do chefe de departamento do Almoxarifado.A entrevista foi aplicada pessoalmente, esclarecendo ao chefe do ncleo

    as razes e objetivos esperados por ela, sempre ressaltando que as respostas da

    mesma tero carter somente de uma opinio pessoal no formando assim qualquer

    generalizao do estudo.

    .

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    5. DESCRIO DA ENTREVISTA DIRIGIDA

    Neste captulo so apresentados os resultados da entrevista dirigida com

    o Chefe do Ncleo de Almoxarifado e Patrimnio no dia 02/05/2010 sobre a

    motivao dos colaboradores no DER-DF.

    5.1 ENTREVISTA REALIZADA COM O CHEFE DO NCLEO DE ALMOXARIFADOE PATRIMONIO DO DER-DF

    1. A Motivao importante para a organizao? Por qu?

    R- Sim. Porque permite que o funcionrio motivado proporcione uma convivncia

    agradvel, um ambiente flexvel, o funcionrio trabalha com mais entusiasmo e o

    servio rende com qualidade e isso importante para a empresa.

    2. Dentro do rgo pblico h uma preocupao com a motivao dos

    servidores?

    R- Sim. Pois a prestao do servio pblico tem que ser passado e prestado com

    qualidade como todos os servios e fazer isso com motivao muito importante.

    3. De que forma desenvolvida a motivao dos funcionrios que fazem parte

    do almoxarifado?

    R- dado treinamento, curso, oportunidades de crescimento e salrios

    adequados.

    4. Quais os benefcios que a organizao possa vim a ter com a sua equipe

    motivada?

    R- Estoque equilibrado, melhor atendimento ao cliente e maior produtividade na

    atividade desenvolvida

    5. Voc percebe um esforo por parte dos seus colaboradores em relao

    busca por melhores resultados?

    R- sim

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    6. Tcnicas de motivao so utilizadas com os servidores ?

    R- Sim. So passadas informaes necessrias para a realizao de um bom

    trabalho. Procuro sempre obter um feedback regular dos funcionrios, solicito

    idias vindas dos servidores, crio canal de comunicao adequado, e tendo

    aprender com os prprios funcionrios sobre o que os motiva. Elogio por um

    trabalho bem feito e reconhecer um trabalho bem feito.

    7. A qualidade do ambiente organizacional se faz necessria para a

    motivao?

    R- Com certeza, pois um clima organizacional favorvel um combustvel

    fundamental para a motivao .

    8. A empresa acredita que funcionrios motivados desempenham suas

    atividades com mais qualidade?

    R- Sim, pois funcionrios motivados desempenham melhor o seu trabalho sendo

    visvel para a organizao .

    9. importante o papel do gestor para estimular a motivao dos

    funcionrios?

    R-sim, a atuao do gestor influencia decididamente e pode estimular a

    motivao de seus funcionrios.

    10. A motivao est relacionada ao sucesso da organizao?

    R-Sim, pois uma pessoa motivada tem mais estimulo para crescer e a

    organizao cresce junto; o setor passa a ter maior produtividade e sucesso.

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    6. CONSIDERAES FINAIS

    O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar os fatores que

    podem vir a motivar os colaboradores nas organizaes e a importncia de se ter

    colaboradores motivados para o bom desempenho das atividades desenvolvidas por

    eles dentro das organizaes em que trabalham.

    Para conseguir esse objetivo principal, foi realizado um estudo

    exploratrio onde a metodologia adotada constituiu em pesquisa bibliogrficas e

    tambm a pesquisa de campo como - uma entrevista com o Gestor do ncleo de

    Almoxarifado do rgo DER Departamento de Estradas de Rodagens, onde ficou

    constatado que manter seus colaboradores motivados muito importante, pois os

    mantm comprometidos nas atividades que lhe so atribudas dentro da empresa.

    O estudo da motivao dos colaboradores dentro das organizaes,

    passa principalmente pelo estudo dos comportamentos, condutas e dos aspectos

    psicolgicos do trabalhador frente s situaes do trabalho e de sua vida como um

    todo. Assim, o homem deve ser analisado como um todo, pois sua vida pessoal, sua

    educao, crenas e traumas acabam afetando sua vida profissional.

    Assim, de modo geral, a melhor chave para que as organizaes

    solucionem problemas de motivao e ter planejamento de medidas que possam ir

    ao encontro das necessidades de quem trabalha, seja no nvel psicolgico ou fsico.

    O estudo da motivao do trabalhador passa principalmente pelo estudo

    dos comportamentos, condutas e dos aspectos psicolgicos do trabalhador frente s

    situaes do trabalho e de sua vida como um todo. O homem deve ser analisado

    como um todo, pois sua vida pessoal, sua educao, crenas e traumas afetam

    tambm sua vida profissional.

    Nota-se que identificar se o colaborador est motivado uma tarefa

    bastante complexa, pois as necessidades e anseios variam de pessoa para pessoa.Esta anlise passa por processos bastante subjetivos. Infelizmente, o que se

    percebe na maioria dos estudos um enfoque dado produtividade e aumento dos

    lucros e no as necessidades psicolgicas e fsicas do trabalhador.

    Todo trabalhador busca suas realizaes, independncia, liberdade e,

    claro, uma boa qualidade de vida. Porm, isso somente poder ser alcanado

    quando os lderes (empresrios, gestores), se conscientizarem da importncia em

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    enfocar seus objetivos nos trabalhadores, os valorizando, e no somente na

    produtividade e no desejo dos lucros e prestgios individuais em relao a qualidade

    de vida de muitos seres humanos que esto sob suas responsabilidades.

    Dessa forma, a motivao e a produtividade so assuntos que no podemser esquecidos pelas empresas, haja vista que os profissionais de hoje no pensam

    somente em desenvolver suas tarefas visando seu bem estar e atendendo suas

    necessidades, eles trabalham conforme so motivados. Os trabalhadores no

    buscam somente remunerao dentro das empresas. necessrio que eles estejam

    motivados para produzirem mais e melhor.

    Em relao s teorias da motivao, observamos que se tratam de foras

    propulsoras do indivduo para o trabalho e esto normalm ente ligadas a

    produtividade e ao desempenho, despertando assim, o interesse dos dirigentes.

    O crescimento dos estudos sobre motivao no trabalho se d pela

    possibilidade de atender os sonhos dos dirigentes de criar formas para manter seus

    colaboradores motivados, conforme as expectativas da organizao. Qual Gestor

    no gostaria de ver seus colaboradores motivados e integrados com os objetivos e

    metas das empresas, alcanando assim o mximo de produtividade.

    Entretanto, independente da Teoria de motivao que os administradores

    utilizem como referncia, a semelhana que existe em todas elas a importncia detratar o ser humano com dignidade e respeito .

    Neste caso, recomenda-se aos gestores que esteja o mais prximo

    possvel do seu quadro funcional e dem a oportunidade de seus colaboradores se

    expressarem. Quem sabe essa no seja a atitude mais simples que todos os

    empresrios buscam ao longo dos anos, e que facilmente identificada em qualquer

    manual de administrao de pessoal.

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    REFERNCIAS

    ABREU, Jos Luiz Cunha. Percepo de Servidores do Superior Tribunal deJustia Acerca da Motivao no Trabalho . Disponvel em Percepcao_Servidores_Superior_Jose_Luiz.pdf?.... Acesso em21 de abril de 2010.

    ARAJO, Elizeu. As primeiras vises da motivao . Disponvel em

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    ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 9. ed. So Paulo: Prentice

    Hall, 2004.

    SANTOS, Eronildes Manoel dos. Motivao: por que estmulos semelhantescausam efeitos diferentes. Disponvel em:

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    ANEXOS

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    ANEXO A

    PROJETO DE MONOGRAFIA

    FACULDADE SERRANA DE ENSINO SUPERIOR

    CURSO DE ADMINISTRAO

    CRISTIANE PEREIRA DE SOUSA

    A IMPORTNCIA DA MOTIVAO DOS COLABORADORESNAS ORGANIZAES

    BRASLIA-DF

    Dezembro/2009

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    FACULDADE SERRANA DE ENSINO SUPERIOR

    CURSO DE ADMINISTRAO

    Disciplina: Metodologia de Monografia

    Professora de Metodologia de Monografia: Janaina Queiroz Galvo Machado

    Aluno (a): Cristiane Pereira de Sousa

    Semestre: 6

    A IMPORTNCIA DA MOTIVAO DOS COLABORADORES DENTRO DASORGANIZAES

    Projeto de pesquisa apresentadocomo parte parcial nota da disciplina

    Monografia do curso de Bacharel em Administrao da Fasep - FaculdadeSerrana de Ensino Superior.

    Professora orientadora de monografia: Janaina Queiroz Galvo Machado

    BRASLIA-DF

    Dezembro/2009

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    1. TEMA

    A importncia da motivao dos colaboradores dentro das organizaes.

    1.1 JUSTIFICATIVA

    Atualmente nas organizaes, percebe-se a importncia de estudar os

    fatores que levam os colaboradores a sentirem-se motivados no seu ambiente de

    trabalho, tendo em vista que os colaboradores so o principal ativo dentro das

    organizaes.

    Devido grande concorrncia que se estabeleceu e existe no mercado de

    trabalho e no ambiente organizacional, onde se tem exigncia e expectativas em

    cima dos colaboradores, manter estes colaboradores motivados um diferencial

    competitivo, com isso, leva as empresas a obterem lucros e clientes mais satisfeitos.

    Quando os colaboradores esto desmotivados no ambiente de trabalho,

    gera o aumento de absentesmo, queda de produtividade e rotatividade. Percebe -se

    que nas organizaes, existem muitos colaboradores trabalhando apenas para

    suprir as suas necessidades financeiras, no preocupando-se com o que possa de

    fato motiv-los. Muitos profissionais formam-se numa rea em que gostariam de

    trabalhar e tem que trabalhar em outra por falta de oportunidade, um dos motivosque pode vir a desmotiv-los.

    importante o papel dos gestores e administradores para serem

    perspectivos no que torna sua equipe motivada para o suc esso da empresa.

    Portanto, a escolha deste tema justifica-se em mostrar o quanto a

    motivao e importante para que os colaboradores sintam se comprometidos com o

    seu trabalho dentro da organizao e como importante aplicar aes que possam

    motivar os seus colaboradores para o sucesso da organizao.

    1.2 PROBLEMA

    Nos ltimos anos, podemos observar as grandes mudanas no cenrio

    mundial de empresas e gestes. Mas apesar de muitas novidades com relao a

    liderar pessoas e como fazer com que elas se comprometam com as mais diversas

    polticas das empresas, ainda podemos observar que existem empresas que no

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    esto preocupadas em manter o seu capital humano engajado, motivados, pois

    percebe se poucos movimentos em funo das pesquisas do ambiente

    organizacional, ou seja, o que os colaboradores querem da sua organizao, e o

    que eles tem para oferecer.

    Colaboradores motivados trabalham com satisfao e esto propensos a

    produzirem mais, so mais comprometidos com a organizao, desenvolvem melhor

    suas relaes internas com a sua equipe e so mais dispostos para enfrentar

    conflitos.

    Diante do exposto, este trabalho visa verificar qual a importncia de se

    ter colaboradores motivados para o sucesso das organizaes?

    1.3 HIPTESES

    Para tanto, na anlise das influencias da motivao nas atividades dos

    colaboradores dentro da organizao, identificaremos causas e possveis solues

    que contribuem para a melhoria do ambiente organizacional e conseqentemente

    para a satisfao de todos. Para isso lanamos as seguintes hi pteses:

    Se for comprovado que a motivao dos colaboradores, gera resultados

    positivos, certamente as empresas devero investir em fatores motivacionais

    para que seus colaboradores estejam motivados.

    Se todos aprenderam realmente o que a motivao e quais os benefcios

    que ele traz e aplic-las nas organizaes, certamente seus colaboradores

    vo se sentirem satisfeitos e motivados a continuar na organizao

    contribuindo e trabalhando para o seu crescimento.

    Se for identificado que motivaes dos colabor adores os levam ao

    comprometimento de suas atividades na empresa e o sucesso da

    organizao, certamente seria vivel investigar aes que tornam oscolaboradores motivados.

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    1.4 OBJETIVOS

    1.4.1 Objetivo Geral

    Identificar e analisar os fatores que podem moti var os colaboradores nasorganizaes e a importncia de se ter colaboradores motivados para o bom

    desempenho das atividades desenvolvidas por eles dentro das organizaes.

    1.4.2 Objetivos especficos

    Apresentar os diferentes conceitos sobre motivao;

    Descrever a importncia da motivao nas organizaes;

    Propor aes para melhoria da motivao dos colaboradores nasorganizaes;

    Discutir as diversas teorias motivacionais.

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    2. FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 CONCEITOS SOBRE MOTIVAO.

    Segundo Bergamini (1993, p. 62), a palavra motivao deriva do latimmutivos. Movera que significa mover. Em seu sentido original, a palavra indica o

    processo pelo qual o comportamento humano incentivo, estimulado ou energizado

    por alguns tipos de motivo ou razo. Motor e emoo so palavras que tem a

    mesma raiz.

    Conforme Chiavenato (2004, p. 477), A motivao o desejo de exercer

    altos nveis de esforos em direo a determinado objetivo organizacionais,

    condicionado pela capacidade de satisfazer algumas necessidades in dividuas.

    Para Vergara (2006, p. 415) a motivao no um produto acabado;

    antes, um processo que se configura a cada momento, no fluxo permanente da

    vida.

    Segundo Robbins (2004, p.151) a motivao e processo responsvel

    pela intensidade, direo e pe rsistncia dos esforos de uma pessoa para o alcance

    de uma determinada meta.

    Par Gil (2001, p, 2002), a motivao a fora que estimula as pessoas a

    agir cada pessoa dispe de motivao prpria geradas por necessidade distintas eno se pode, a rigor, afirmar que uma pessoa seja capaz de motivar outra. O que

    ocorre que a motivao e a conseqncia das necessidades no satisfeitas de

    uma pessoa.

    Entretanto, nota-se que funcionrios motivados, produzem mais, atingindo

    as metas e objetivos dentro das organizaes, pois a produtividade est diretamente

    relacionada com a motivao no trabalho.

    Atitudes motivadas geram crescimentos profissionais que elevam a auto -

    estima do ser humano, e quando valorizado, quando depositado nele confiana e

    seus trabalhos so elogiados, conseqentemente a qualidade de seu trabalho ser

    eficaz e de visvel crescimento, isso ocorre, pelo fato de sentirem -se motivados, em

    suas atitudes. A motivao gera resultados, cumpre metas, atinge objetivos e cria

    facilitadores emocionais para driblar as dificuldades do dia a dia.

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    Assim, o ideal seria que as organizaes atuasse nas inspiraes de seus

    colaboradores, como um programa de incentivo, de um evento de alinhamento de

    objetivos, o lanamento de uma campanha de marketing, confraternizaes, uma

    campanha de melhoria de clima organizacional, programas de motivao, entre

    outros.

    2.2 TEORIAS SOBRE MOTIVAO

    Existem varias teorias a respeito do tema motivao. A muito tempo j se

    via a importncia de se ter colaboradores motivado s dentro das organizaes,

    muitos estudiosos e cientistas fizeram pesquisas dentro das organizaes para

    tentar melhor entender o que venha a ser motivao e o que pode de fato motivar os

    colaboradores. Por exemplo: Maslow destacou a teoria de necessidade s, McGregor

    com a teoria X e a teoria Y, Herzberg com a teoria de higiene vale destacar cada

    uma destas teorias.

    2.2.1 Teoria da necessidades de Maslow.

    Segundo Chiavenato (1999), Maslow formulou uma teoria da motivao

    com base no conceito de hierarquia d e necessidades que influenciam o

    comportamento humano. Ainda segundo o autor, Maslow concebeu essa hierarquia

    pelo fato de o homem ser uma criatura que expande suas necessidades no decorrer

    de sua vida. A medida que o homem satisfaz suas necessidades bsicas, em outras

    mais elevadas tomam o predomnio do seu comportamento.

    De acordo com Chiavenato (2004), para Maslow, existem cinco

    necessidades bsicas:

    Necessidades fisiolgicas como ar, comida, repouso e abrigo;

    Necessidades de segurana proteo contra o perigo ou privao;

    Necessidades sociais como amizades, incluso em grupos; Necessidade de estima reputao, reconhecimento, auto -respeito e amor;

    Necessidade de auto-realizao; realizao do potencial, utilizao plena dos

    talentos individuais.

    Para Marras (2003), analisando o trabalho de Maslow, ressaltou doispontos importantes.

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    1. Todas as pessoas tm necessidades, cada uma delas com peculiaridades e

    intensidades distintas. Isso faz com que elas sempre estejam tentando

    satisfazer essas necessidades. A motivao a fora motriz que alavanca as

    pessoas a buscarem a satisfao. Enquanto perdura a situao, perdura a

    motivao. Ao satisfazer a necessidade, acaba a motivao. No mesmo

    instante, contudo, nasce uma nova necessidade e, por via de conseqncia,

    uma nova fora motriz impele o individuo a novamente buscar satisfao.

    2. Todas as necessidades representam carncia o falta de alguma coisa que

    vem do meio circundamente( exterior) para completar o individuo, a exceo

    do ultimo estagio. Trata-se de pessoas, por exemplo, realizar um trabalho

    bem-feito ter um sentimento de dever comprido, sentir o prprio crescimento

    pessoal ou profissional.

    2.2.2 A teoria dos dois fatores de Herzberg.

    Para Chiavenato (2004), enquanto Malow fundamenta sua teoria da

    motivao nas diferentes necessidades humanas, Herzberg alicera sua teoria no

    ambiente externo e no trabalho do individuo.

    Os fatores motivacionais. So intrnsecos e geralmente fazem parte

    integral do desempenho do cargo e esto relacionados com as necessidades ma iselevada da hierarquia de Maslow. Os fatores satisfacientes ou motivacionais so:

    realizao, reconhecimento, responsabilidade, crescimento e trabalho em si. Os

    meios prticos de proporcionar e incentivar os fatores satisfacientes inclui:

    Delegao de responsabilidade;

    Liberdade de exercer discrio;

    Promoo e oportunidade;

    Uso pleno das habilidades pessoais;

    Estabelecimento de objetivos e avaliao relacionada com eles;

    Simplificao dos cargos (pelo prprio ocupante);

    Ampliao ou enriquecimento do cargo (horizontal ou verticalmente).

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    Os fatores insatisfacientes so perifricos e extrnsecos em relao a

    cargo em si ou a atividade do individuo. Enquanto timos esses fatores apenas

    evitam a insatisfao, mas, quanto precrios, provocam insatisfao. E a travs deles

    que as organizaes tem tradicionalmente tentado motivar os seus empregados.

    Os fatores insatisfacientes incluem:

    Condies de trabalho e conforto;

    Polticas das organizaes e administrao;

    Relao com supervisor;

    Competncia tcnica do supervisor;

    Salrios;

    Segurana no cargo;

    Relao com os colegas.

    Para Pierre (2003) Herzberg considera que tanto o ambiente externo com

    o trabalho em si so fatores importantes na motivao humana. Contudo apenas o

    em que o empregado trabalha e as circunstncias externas que o envolve tem sido

    enfatizada pela grande maioria das polticas de ARH das organizaes. Herzberg

    em funo da suas pesquisas cuja validade tem sido amplamente discutida, define

    uma teoria dos dois fatores, a saber:

    A. fator higinico, refere-se s condies que rodeiam o empregado enquanto

    trabalha, engloba as condies fsicas e ambientais de trabalho. Salrios, os

    benefcios sociais, as polticas da empresa. O tipo de superviso recebida, o

    clima de relao entre a direo e os empregados os regulamentos internos

    as oportunidades existentes.

    B. fatores motivadores; referem-se ao contedo do cargo as tarefas e aos

    deveres relacionados