Corpo Nacional Escutas Junta Núcleo S. Miguel Ano I Nº ... · III Edição da “Semente de...
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Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I ‐ Nº 4 Março 2008 Bimestral [email protected]
III Edição da “Semente de Vida”
CIP 2008 – O Regresso à Idade Média
Conselho Consultivo discute “O papel do dirigente”
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Cá estamos de novo. No passado mês de Março, realizou‐se o Conselho Consul‐tivo. Entre muitos dos temas abordados nesta assembleia, discutiu‐se a vida actual do CNE. Todos chegamos a uma conclusão. Está bem. Os nossos propósitos são os mesmos desde a data da nossa fundação e os valores a seguir man‐têm‐se inalteráveis. Contudo também chegou‐se à conclusão de que é cada vez mais difícil a motivação dos nossos escuteiros. De facto, sendo a nossa concorrência tão forte e as alterações na nossa sociedade tão evidentes, compreende‐se alguma dificuldade na publicidade do nosso “produto”. Aliás, quando nos perguntam o que é os escuteiros temos de obrigatoriamente de referir a nossa missão de servir sem esperar qualquer recompensa e, que se diga de passagem, dito desta forma isto não é muito aliciante. Todavia, o Escutismo é algo de fantástico. A verdadeira recompensa que se obtém (e quiçá a melhor de todas possíveis) é a alegria dos nossos escuteiros. Mais do que palavras, basta observarmos atentamente as fotos que tiramos de cada actividade que realizamos com os nossos miúdos. Por isso, sujemos as mãos (como disse uma vez o nosso companheiro Soler). Temos de viver de facto o escutismo, porque o nosso entusiasmo contagia os outros. Mais do que estratagemas complexos de marketing e publicidade, mais do que tentar arranjar forma de levar a patrulha à Lua, para ver se ela se motiva, mostremos a nossa alegria de sermos escuteiros. O escutismo é interacção constante. O contacto com a nossa rapaziada tem de ser efectivo e não uma relação distante e fria. Não deixemos de ser chefes, nem de man‐ter a autoridade, mas vivamos com eles as emoções do jogo que é o escutismo. Aliás, sejamos nós a dar o exem‐plo neste sentido.
Eládio Braga
Secretaria Administrativa e Financeira
Com o aproximar do Verão chegam as nossas grandes activi‐dades. O CNE, como Associação Juvenil, tem ao seu dispor uma série de programas governamentais que apoiam a execução destas mesmas actividades. A Secretaria Administrativa e Financeira da Junta de Núcleo de S. Miguel vem, deste modo, descrever sumariamente os diferentes programas de apoio ao nosso movimento. Programa Férias Jovens I) Espaços de Juventude Este programa tem por objectivo a ocupação diária dos jovens, onde são desenvolvidas actividades de animação e ocupação que fomentem a sua educação cívica e social e destina‐se a jovens entre os 12 e 15 anos. Prazo de entrega do projecto: até 31 de Maio para os pro‐jectos a desenvolver nas férias lectivas do Verão. II) Campos de férias Este programa destina‐se a envolver jovens em actividades culturais, desportivas, recreativas, formativas e de lazer, num espaço físico próprio onde se promove o contacto directo com a natureza e o respeito pelo meio ambiente, bem como, o sentido de responsabilidade e inter‐ajuda entre os partici‐pantes Prazo de entrega do projecto: até 31 de Maio para os pro‐jectos a desenvolver nas férias lectivas do Verão. Programa Bento de Góis Visa incentivar a mobilidade dos jovens, individualmente ou em grupo, como processo educativo, facilitador de conheci‐mentos e aprendizagem ao longo da vida e destina‐se a jovens com idades compreendidas entre os 12 e 26 anos, inclusive, à data de início de realização do projecto. Prazo de entrega do projecto: até 31 de Março, para os projectos a realizar entre 1 de Julho e 31 de Dezembro (este prazo foi alargado até 30 de Abril do corrente ano) Para mais informações consulta o site da Direcção regional da Juventude: http://www.drjuventude.eu
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Novos orgãos sociais Regionais do CNE tomam posse na cidade da Praia da Vitória Após o sufrágio do dia 13 de Janeiro de 2008, o qual reconduziu o Chefe Pires Luís para Chefe Regional dos Açores do CNE, imponha‐se o acto formal da toma‐da de posse. Esta teve lugar na ilha Terceira na cidade da Praia da Vitória, no dia 7 de Março do corrente ano. Esta cerimónia contou com a presença de várias entidades políticas, religiosas e civis, entre as quais o Secretário Regional da Edu‐cação e Ciência, Dr. Álamo Meneses, o Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Roberto Monteiro, o Bispo D. António de Sousa Braga. Destacou‐se também a presença do Chefe Nacional Carlos Pereira, na sua primeira visita ofi‐cial aos Açores na qualidade de Chefe Nacional do CNE, e a participação de muitos escuteiros que quiseram testemu‐nhar a formalização da tomada de posse por parte dos dirigentes eleitos.
Este evento teve três momentos distintos. No dia 7, as celebrações iniciaram‐se com uma Eucaristia, presidida pelo Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga na Igreja Matriz da Praia da Vitória. Após esta cerimónia, os participantes desfilaram ao som de tambores rumo ao salão do Ramo Grande, onde prosseguiram as for‐malidades da tomada de posse. Assim, após a leitura da acta do acto eleitoral, deu‐se início à tomada de posse propriamente dita. Findo estes actos formais, as solenidades prosseguiram com as intervenções do Chefe Nacional Carlos Pereira, do recém‐empossado Chefe Regional, do Bispo de
Angra, do Secretário Regional da Educação e Ciência e do Presidente de Câmara local. No dia seguinte, ocorreram as denominadas reuniões sectoriais, de forma a discutir temas prementes na vida do CNE Regional. Assim, constitui‐se dois grupos. Um dos grupos era formado pelos chefes de Departamento do Programa Edu‐cativo, enquanto no outro grupo estavam presentes os Chefes de Núcleo e os Secretários Administrativos e Financeiros dos Núcleos dos Açores. Bom trabalho a todos!!!
Viagem até à Idade Média na 3ª Sessão do CIP 2008 Um mundo de frades e freiras, de cavaleiros, bobos e padeiros e de reis e rainhas, foi este o cenário da última sessão do CIP 2008. Não se julgue que o tempo retrocedeu ou que os participantes tinham uma máquina do tempo que os fizesse viajar até ao passado, mas o escutismo é mesmo isto. Nos passados dias 7, 8 e 9 de Março, 32 candidatos a dirigentes e caminheiros viveram o mundo medieval num acampamento que serviu de base para a última sessão do CIP 2008. Tudo funcionou como um verdadeiro acampamen‐to. Usando as instalações da Casa do Escuteiro para montar o campo medie‐val, os participantes tiveram a oportunidade de desenvolver competências
escutistas de uma forma mais prática, mais divertida e informal. Com efeito, foi opinião unânime que esta sessão foi muito positiva e interessante, não só pelos temas abordados, como também pela dinâmica que se criou no grupo. Como é habitual na orgânica do CIP, esta última sessão de formação visou áreas tais como a montagem de campo, o socorrismo, o pioneirismo, o fogo de conselho, técnicas de animação e de observação escutistas, técnicas de orientação e topografia e toda uma outra variedade de temas muito ligados à aplicação prática do método escutista. Mas mais importante do que a simples transmissão destas competências foi também a sua aplicação na própria activi‐dade, pois os participantes tiveram de usá‐las em diferentes alturas do acampamento, nomeadamente na montagem de campo, na organização e animação do fogo de conselho, numa corrida de orientação por sinais de pista, etc. Agora, resta ao Gerações desejar muitas felicidades a todos estes nossos irmãos escutas na sua nova missão. Bem hajam.
Actualidade
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Actualidade Agrupamento 1133 de S. Pedro celebra as suas promessas em S. Vicente Ferreira
Quando se realizam umas promessas num agrupamento é um momento de verdadeira alegria. Mas quando estas promessas acontecem no 10º aniversário de um agrupa‐mento todos estes sentimentos triplicam. De facto, foi isto que aconteceu com o Agrupamento 1133 de S. Pedro. Inserida nas comemorações do denário do agrupamento, a cerimónia das promessas 2008 tiveram lugar em S. Vicente Ferreira, nos passados dias 14 e 15 do mês de Março, cujo tema foi, irremediavelmente, os 10 anos de existência do Agrupamento. Esta actividade girou à volta do roubo do tesouro do agrupamento, tendo sido criado um imaginário à volta desta desgraça. A missão dos escuteiros de S. Pedro era recupe‐rar este dito tesouro. Assim, a actividade iniciou‐se no dia 14 com a celebração da
vigília das promessas, preparando os escuteiros de S. Pedro para a solenidade que se iria realizar no dia posterior. Após esta cele‐bração, os participantes iniciaram uma caminhada rumo a S. Vicente Ferreira, onde iria prosseguir o resto do evento. O acantona‐mento continuou no dia seguinte com um jogo de cidade, cujo objectivo era seguir as pistas até ao tesouro escondido, que neste caso seriam os distintivos comemorativos do denário do Agrupamento 1133. A actividade teve o seu ponto mais alto na cerimónia das promessas, onde 3 lobitos, 5 exploradores, 3 pioneiros, 2 caminheiros e 4 dirigentes juraram fidelidade à promessa para com o CNE e os seus princípios. Esta efeméride, celebrada pelo assistente do agru‐pamento, o padre João Maria Brum, contou com a presença de muitos pais e antigos escuteiros do Agrupamento 1133. O Gerações felicita o Agrupamento 1133 de S. Pedro por este importante marco na sua ainda recente história e congratula aqueles que fizeram a sua promessa, iniciando uma nova etapa da sua vida.
Sobre rodas até ao Pico da Pedra… O grupo pioneiro Teófilo Braga, nº67, do Agrupamento 1133 ‐ S. Pedro, realizou uma actividade, diferente das que fizera até então, nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro de 2008 na freguesia do Pico da Pedra, pernoitando na sede dos escuteiros locais. Para que se organizasse uma actividade que fugisse ao panorama habitual de activida‐des anteriormente realizadas, o grupo pioneiro em causa decidiu preparar uma activi‐dade mais aliciante e juntou bicicletas à animação. A actividade consistiu basicamente em fazer alguns circuitos de bicicleta para sair da rotina das caminhadas a pé. Durante a actividade, o contacto com a sociedade foi dife‐
rente e muito agradável. Neste sentido, o nosso grupo pioneiro destaca a Eucaristia de Sábado à tarde na igreja do Pico da Pedra, pois esta teve uma boa animação e propagação da fé, com cânticos alegres e uma postura do padre mais dinâmica como tentativa de captar a atenção, em particular, dos mais jovens. Destacamos também o almoço de sábado, pois este consistiu num apetitoso churrasco, preparado e confeccio‐nado exclusivamente pelos pioneiros, sendo os chefes nossos convidados. Como habitual, a realização do fogo de conselho, apesar de ter sido adaptada a um espaço fechado devido às más condições atmosféricas, foi extremamen‐te divertido com a adesão de todos os elementos do grupo, inclusive dos che‐fes. Como conclusão da actividade, o grupo pioneiro regressou de forma original, fazendo o percurso Pico da Pedra ‐ S. Pedro usando o mesmo meio de transporte do resto da actividade, ou seja regressou de bicicleta, finalizando a actividade na igreja Imaculado Coração de Maria, onde se realizou a nossa habitual avaliação. Todos referiram a originalidade da actividade e necessidade de se pensar em jogos e actividades alternativas e variadas para futuros acampamentos ou acantonamentos.
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Conselho Consultivo na Casa do Escuteiro
No passado dia 24 do mês de Fevereiro de 2008, reuniu‐se na Casa do Escutei‐ro o Conselho Consultivo do Núcleo de S. Miguel, com a intenção de se discutir o papel do dirigente no nosso movimento e a importância dos agrupamentos para a vida do Núcleo. Este evento ficou marcado por um número significativo de participantes, pois estiveram presentes todos os chefes de agrupamento ou chefes em sua representação, com a excepção de apenas três agrupamentos ausentes. A efeméride iniciou‐se com a intervenção do dirigente Francisco Amorim, dan‐do início à cerimónia, apresentando de uma forma geral o propósito deste conselho. Seguiu‐se o discurso do nosso chefe de núcleo José Maria Jorge, o
qual centrou a sua interpelação na esperança no futuro, lembrando a importância do passado e do presente. O chefe Zeca prosseguiu referindo‐se à necessidade de uma reflexão profundo do papel do dirigente na sociedade actual, lembrando que é urgente apostar na juventude e na sua irreverência. Por fim, tomou da palavra o chefe honorário José Guilhermino Amorim que, no seu longo mas aliciante discurso, destacou algumas ideias chaves da missão do dirigente. Segundo o próprio é necessário lembrar a importância do conceito do volunta‐riado e da nossa missão de servir. O chefe deve ser visto como um modelo e um exemplo, precisando pois da formação que o núcleo está a garantir aos nossos dirigentes. Para além disto, ele referiu a importância crescente do testemunho de fé que os dirigentes têm de passar aos mais jovens. O chefe José Guilhermino finalizou frisando a ideia da coesão de núcleo que é necessário obter para se constituir uma família de verdadeiros irmãos escutas. Após as intervenções, o evento prosseguiu com a apresentação da vida do núcleo, sendo referidos os projectos mais marcan‐tes de cada departamento ou secretaria de núcleo. No fim desta breve exposição deu‐se início a um período de discussão da vida dos agrupamentos, onde se salientou a ideia geral de que é cada vez mais difícil motivar quer os jovens, quer os adultos a participarem no nosso movimento. Para a tarde, após o merecido almoço, estava reservado uma breve exposição sobre o XII Jamboree Açoriano, onde a Chefe Cidália Ponte, responsável pela orga‐nização desta actividade, salientou a importância da participação de todos neste evento. Ainda, referiu que era importante que S. Miguel tivesse um contingente numeroso em campo, pois o acampamento irá decorrer na nossa ilha. A chefe Cidália finalizou a sua intervenção apresentando em traços gerais a estrutura da actividade, cujo lema será “Açores: Passado, Presente e Futuro.” Findo esta exposição sobre o Jamboree, o conselho finalizou com o hino do núcleo e com esperanças renovadas no futuro do CNE.
Agrupamento 260 - Ribeira Quente comemora seu 41º aniversário Sempre que um agrupamento celebra um aniversário é sempre um momento de grande satisfação. Mas quando este aniversário já é o 41º, o marco torna‐se ainda mais entusiasmante. Com efeito, o Agrupamento 260 de Ribeira Quente comemorou no passado dia 5 de Fevereiro de 2008 o seu aniversário número 41. As comemorações tiveram lugar na Igreja local, onde não faltou a boa animação ao espírito escutista, com muitos cânticos e boa disposição (diga‐se
de passagem, sempre presentes na gente daquela bonita terra). Actualmente, o Agrupamento 260 mantém um bom efectivo, sendo o seu Che‐fe de Agrupamento o “velhinho” e nosso conhecido dirigente Fernando Balaia (é o Chefe que está sempre de chapéu de B. P. e quando o tira a sua imponente e bronzeada “pelada” salta à vista de todos). Parabéns Ribeira Quente!
Actualidade
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CNE no Dia Mundial de Juventude
No passado dia 16 de Março, ocorreram as comemorações do dia mundial da Juventude, na Vila da Povoação. Um dos seus organizadores é o nosso conhecido Assistente de Núcleo Padre Norberto Brum. Como podia deixar de acontecer, também o CNE marcou presença neste evento, com os Agrupamentos 766 de Povoação, 260 de Ribeira Quente, 739 de Fajã de Baixo, 1033 de Fur‐nas e 1133 de S. Pedro. Este evento consistiu em duas fases. De manhã, os participantes tiveram de realizar um jogo onde teriam de encontrar umas peças de um puzzle, o qual, depois de concluído, representa‐ria a Ilha de S. Miguel. Para além disso, os participantes enfeitaram as ruas da Vila de Povoa‐
ção com os famosos tapetes de rua, por onde passaria de tarde a procissão de ramos. De tarde, veio a apoteose do evento, com a celebração da Eucaristia, cuja mensagem era a chegada triunfal de Jesus à Galileia.
Uma reflexão de um Chefe de Clã…
Caminheiros e companhei‐ros, uma caminhada já con‐cretizada no último fim‐de‐semana de Janeiro na Vila de Capelas. ‐Quatro dezenas de cami‐nheiros animaram esta caminhada com alguns diri‐gentes. Vieram dos diversos pontos da Ilha. Objectivos alcançados.
Aperfeiçoamento de alguns cargos, comemoração do patrono e conhecimento da realidade local. ‐O reencontrar ou então o conhecer gente nova, o jogo era o conhecimento próprio, o debate animou‐se, surgia chuva de ideias, mas tínhamos que recolher um novo dia esperava‐nos. ‐Raiou a alvorada, o hastear de bandeiras, cada qual para a sua unidade de formação, sempre que possível um intervalo. Era o recordar algo do passado ou então o presente e, porque não, planos de futuro. O estômago já dava horas, a tarde adivinhava‐se com novas tarefas, conhecimentos, através da mística e sim‐bologia, onde ficamos a conhecer as lindas paisagens e locais que esta vila nos oferece. Era visível a alegria quando se cruza‐vam nas ruas. ‐Banho, jantar. Sim, um pormenor! Fomos ao prato típico local – torresmos. A noite fria, mas saudável, e fomos até ao campo de futebol viver um dos momentos que mais gostamos – o fogo de conselho, mas ainda com grande entusiasmo caminhamos até á igreja da Conceição… a vigília esperava. O Padre Norberto era o convidado, o objectivo era a reflexão sobre S. Paulo. Será que somos modelo. Fazia‐se tarde, rumamos até á base – a escola,
onde ainda, enquanto saboreávamos a deliciosa massa sovada de P Garça, reinava a boa disposição. Estávamos exaustos mas de espírito fresco. O sono chegava. ‐Domingo de manhã bonita. Fomos visitar o museu dos ofícios encantador onde se pôde apreciar e relembrar os antepassados, pertença de particular mas por amabilidade abri‐nos o museu. Gente boa, o fascínio era visível nos rostos, fez‐nos recordar e viver saudade. Mas o ponto de encontro era o Rossio. Bandeiras desfraldadas, tambores afinados e passo certo eram os objecti‐vos do desfile até á igreja de N. Senhora da Apresentação. A população olhava‐nos com ar apreensivo. A Eucaristia era um dos nossos pontos altos desta caminhada. Vozes e instrumentos afinados, chegou ao fim, sentimo‐nos semente. Rostos felizes de igual modo na população, era mais uma missão cumprida. ‐ Almoço, até o chefe do núcleo nos presenteou com a sua pre‐sença, não faltando o seu discurso de incentivo e motivação aos chefes do amanhã. ‐Limpeza, avaliação, as despedidas…até a um novo encontro. ‐Ao povo desta Vila de Capelas queremos prestar a nossa grati‐dão e amizade pelo quanto nos ajudaram e a forma como nos recebeu de braços abertos. ‐Aos nossos caminheiros e dirigentes um bem hajam pela forma simpática, empenho e dedicação como se entregaram a esta caminhada que certamente ficou como marco na vossa vida escutista. ‐Esta terceira edição de Semente de Vida ficará no coração de todos os quanto viveram este fim‐de‐semana na bonita e labo‐riosa Vila de Capelas. Que se diga com mais força deixar o mun‐do um pouco melhor do que o encontramos como nos dizia o nosso fundador na sua última mensagem.
O vosso chefe Luís Oliveira
Boa Caça/Boa Pesca
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XII JAMBOREE já mexe…
Reconheces? Este será o nosso campo no XII Jamboree Açoriano.
Visita da equipa organizadora do Jamboree a Lagos de Água d’Alto
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O Kim Esperto
“Semente de Vida” dos lobitos em Vila Franca do Campo Nos passados dias 7, 8 e 9 de Março, teve lugar na sede do Agrupamento 436 ‐ Vila Franca do
Campo, mais uma actividade de formação, organizada pelo Departamento Pedagógico da 1.ª Sec‐
ção, denominada "Semente de Vida". Esta actividade destinou‐se aos lobitos com os cargos de
secretário, tesoureiro e animador, onde os participantes poderiam aprender de uma forma prática
as tarefas que advêm do seu cargo.
Como sempre acontece numa actividade de lobitos, não faltou a boa disposição e a alegria.
No fim do evento, no dia 9 de Março, deu‐se lugar à eucaristia na Igreja Matriz de Vila Franca do Campo, seguida do
almoço pelas 13 horas.
Exploradores! Sabem o que fazer em caso de ferimentos ou entorses? O Gerações diz como deves proceder…
FERIMENTOS 1.Lava com água e sabão; 2. Desinfecta com tintura; 3. Se houver algum corpo estranho (caco de vidro, farpa, espinho, etc.) remove‐o com a pinça se não apresentar dificuldade; 4. Se o ferimento for pequeno cobre‐o com um penso rápido. Se for maior, coloca uma ligadura de gaze esterilizada; 5. Se o ferimento for muito grave e com uma hemorragia abundante faz um garrote acima da ferida e chama imediatamente um médico. ENTORSE Os ossos do esqueleto humano estão unidos através dos músculos, mas as superfícies de contacto são mantidas por meio dos liga‐mentos. A vítima de entorse sente dor intensa na articulação afectada. Acompanhando a dor, surge o edema (inchaço). Quando os vasos sanguíneos são rotos a pele da região pode ficar, de imediato, com manchas arroxeadas. Quando a mancha escura surge 24 ou 48 horas após o acidente, pode ter havido fractura e, nesses casos, deve‐se providenciar ajuda médica, de imediato. As entorses mais comuns são as do punho, do joelho e do pé. O Socorrista de uma vítima com entorse deve: 1. Colocar gelo ou compressas frias no local antes da imobilização; 2. Imobilizar a articulação afectada como no caso de uma fractura; 3. Impedir a vítima de andar ou forçar a zona afectada; 4. Após o primeiro dia, podem‐se fazer compressas quentes e mergulhar a parte afectada em água quente, na temperatura que a vítima suportar. Fazendo aplicações de calor várias vezes por dia e mantendo‐a imóvel, a articulação atingida por uma entorse nor‐malmente recupera dentro de uma semana. Isso se não houver outras complicações, como derrame interno, ruptura dos ligamen‐tos ou mesmo fractura.
IMPORTANTE: Lembra‐te sempre que não se deve brincar em situações de primeiros socorros e que só deves actuar
se tiveres a certeza do que estás a fazer.
No trilho dos lobos
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Bifurcação
A Semente voltou a germinar…
No passado fim‐de‐semana de 22 a 24 de Fevereiro de 2008, reali‐zou‐se mais uma sessão do “Semente de Vida” da III Secção. Esta actividade ocorreu em Ribeira Grande e destinou‐se aos secretários e financeiros dos grupos pioneiros. Assim, este evento teve início com o habitual jogo de apresentação, o qual serviu também para criar as equipas de trabalho. No dia seguinte, Sábado, as equipas juntaram‐se de manhã por áreas de formação, ficando os secretários com o Chefe Paulo Mota e os financeiros com o Chefe Luís Oliveira. Após esta manhã de formação, os pioneiros realizaram um jogo, cujo imaginário era o da colheita de cereais e a subsequente moa‐gem e confecção do pão, que teve lugar na noite do mesmo dia.
Deste modo, os participantes partiram da Luz Velha, onde colhiam os cereais, dirigindo‐se pela Tondela até ao Jardim do Paraíso. Ao chegarem a este local, os pioneiros iriam percorrer uma gincana de obstáculos (rappel, ponte de corda, pas‐sagem pelo meio da ribeira) até ao moinho de vento onde aí moeriam os cereais. No fim do dia, deu‐se lugar ao fogo de conselho e posterior confecção de pão. Ainda antes do deitar, os participantes puderam presenciar uma exposição do Assistente do Agrupamento de Ribeira Grande sobre a vida de S. João de Brito, patrono dos pioneiros. No dia seguinte, destacam‐se a Eucaristia, na Igreja Matriz, a plantação de uma árvore na sede do agrupamento local e a criação de uma mística à volta de uma semente, um cedro pequeno, o qual irá percorrer todos os grupos pioneiros pre‐sentes nesta actividade. Coube aos pioneiros de S. Pedro a preservação do cedro no primeiro mês. Que a “semente” não pare!
“Semente de vida” da IV Secção na Vila das Capelas “Na minha perspectiva foi
uma actividade bem positiva e produtiva…pois nos Caminheiros no geral aprendemos e relem‐bramos muita coisa acerca dos cargos que desempenhamos nos nossos Clãs, sendo assim acho que se deve variar sempre de cargos como aconteceu nesta edição. Neste “Semente de Vida” participaram mais caminheiros, tornando a actividade mais enrique‐cedora e animada. Gostei muito da actividade e como a semente foi lançada espero que dê frutos nos Clãs e respectivo Núcleo.”
Depoimento da caminheira Carolina Raposo
Agrupamento 433 ‐ Arrifes
Foto tirada por Fábio Arruda
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Técnica & Técnicas... Sabias que mesmo sem bússola podias
determinar o Norte e o Sul? O Gerações ensina neste número como te podes orientar pelo sol.
Orientação por métodos naturais
1. ORIENTAÇÃO PELO SOL COM O RELÓGIO
Para o Hemisfério Norte (onde se encontra Portugal) o méto‐do a usar é o seguinte: mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador para cima, procura‐se uma posição em que o ponteiro das horas esteja na direcção do sol. A bissectriz do menor ângulo formado pelo ponteiro das horas e pela linha das 12h define a direcção Norte‐Sul.
No caso do horário de verão, em que o adiantamento do horário legal em relação ao horário solar é maior, deve‐se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte‐Sul para a direi‐ta; o segundo processo resume‐se a "atrasar" a hora do reló‐gio de modo a se aproximar mais da hora solar. Nota: a bissectriz de um ângulo é a divisão do ângulo a meio como exemplificado nas figuras acima.
2. ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA Este método não oferece uma precisão exacta, devendo ser aplicado ou de manhã ou de tarde. Para a vara, não é necessário que seja uma vara propria‐mente. De facto, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objecto que estamos a usar. Assim, começa‐se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta da sombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu‐se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este‐Oeste. O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns cen‐tímetros) depende também do comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método.
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harmos parassa perfeiçãnada menos
a a perfeiçãoue somos torfeito, mosts torna impe
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de tal forma força, tambéco....
conhece‐nosngir do nossoi, são um sím
prazer de seque ela eme um dia can
a o fogo em o... ao olhars, que um no
o, a amizadeodos iguais era‐nos que cerfeitas...
precisa de seo mundo mel
os com amigé o fogo, e t
eio é o expoe os sentimeensagem que
gou até vós?
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ue se tenha
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ma luz de um
que quandoém um pouc
s melhor quo caminho, mbolo da no
e contemplamana, sabe onsativo e qu
si, veremosr‐mos melhoosso irmão, e
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… o Dia Mundial da Juventude foi decretado para o
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Assim, a Igreja decidiu que esta seria uma justa
homenagem aos jovens de então, atribuindo a classi‐
ficação do Dia Mundial de Juventude ao dia de
Ramos.
Momentos Flash
Flagrante
Será que o nosso Chefe
Zeca está já a passar o
testemunho???
Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE‐Escutismo Católico Português Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected] Director: Eládio Braga Colaboradora Permanente: Pilar Mota Colaboradores neste número: Agr. 260; Fábio Arruda e Carolina Raposos (Agr 433); Pioneiros do Agr. 1133; Chefe Luís Oliveira e Chefe Paulo Mota Periodicidade: Bimestral Telefone/Fax: 296284138 Tiragem: 150 exemplares
O Chefe tem de ser responsável, blá, blá,blá… Percebeste???
O Quarteto Fantástico…
Tão fraquinhos…
Olha o passarinho…
Com o apoio: