Corpo Nacional Escutas Junta Núcleo S. Miguel Ano I Nº ... · III Edição da “Semente de...

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Página1 Corpo Nacional de Escutas Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I Nº 4 Março 2008 Bimestral [email protected] III Edição da “Semente de Vida” CIP 2008 O Regresso à Idade Média Conselho Consultivo discute “O papel do dirigente”

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Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel  Ano I ‐ Nº 4   Março 2008 Bimestral     [email protected]

III Edição da “Semente de Vida”

CIP 2008 – O Regresso à Idade Média

Conselho Consultivo discute “O papel do dirigente”

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Cá estamos de novo. No passado mês de Março, realizou‐se o Conselho Consul‐tivo. Entre muitos dos temas abordados nesta assembleia, discutiu‐se a vida actual do CNE. Todos chegamos a uma conclusão. Está bem. Os nossos propósitos são os mesmos desde a data da nossa fundação e os valores a seguir man‐têm‐se inalteráveis. Contudo  também  chegou‐se  à  conclusão  de  que  é  cada vez  mais  difícil  a  motivação  dos  nossos  escuteiros.  De facto, sendo a nossa concorrência tão forte e as alterações na nossa sociedade tão evidentes, compreende‐se alguma dificuldade  na  publicidade  do  nosso  “produto”.  Aliás, quando  nos  perguntam  o  que  é  os  escuteiros  temos  de obrigatoriamente de referir a nossa missão de servir sem esperar qualquer recompensa e, que se diga de passagem, dito desta forma isto não é muito aliciante. Todavia,  o  Escutismo  é  algo  de  fantástico.  A  verdadeira recompensa  que  se  obtém  (e  quiçá  a melhor  de  todas possíveis) é a alegria dos nossos escuteiros. Mais do que palavras,  basta  observarmos  atentamente  as  fotos  que tiramos de cada actividade que realizamos com os nossos miúdos. Por  isso,  sujemos as mãos  (como disse uma vez o nosso companheiro Soler). Temos de viver de facto o escutismo, porque o nosso  entusiasmo  contagia os outros. Mais do que estratagemas complexos de marketing e publicidade, mais do que  tentar arranjar  forma de  levar a patrulha à Lua, para ver se ela se motiva, mostremos a nossa alegria de sermos escuteiros. O  escutismo  é  interacção  constante.  O  contacto  com  a nossa  rapaziada  tem  de  ser  efectivo  e  não  uma  relação distante e fria. Não deixemos de ser chefes, nem de man‐ter  a  autoridade, mas  vivamos  com  eles  as  emoções  do jogo que é o escutismo. Aliás, sejamos nós a dar o exem‐plo neste sentido.  

 Eládio Braga 

 Secretaria Administrativa e Financeira 

 Com o aproximar do Verão chegam as nossas grandes activi‐dades. O  CNE,  como  Associação  Juvenil,  tem  ao  seu  dispor  uma série de programas governamentais que apoiam a execução destas mesmas actividades. A Secretaria Administrativa e Financeira da  Junta de Núcleo de S. Miguel vem, deste modo, descrever sumariamente os diferentes programas de apoio ao nosso movimento.  Programa Férias Jovens I) Espaços de Juventude Este  programa  tem  por  objectivo  a  ocupação  diária  dos jovens,  onde  são  desenvolvidas  actividades  de  animação  e ocupação  que  fomentem  a  sua  educação  cívica  e  social  e destina‐se a jovens entre os 12 e 15 anos. Prazo de entrega do projecto: até 31 de Maio para os pro‐jectos a desenvolver nas férias lectivas do Verão.  II) Campos de férias Este programa destina‐se a envolver  jovens em actividades culturais, desportivas, recreativas, formativas e de lazer, num espaço  físico  próprio  onde  se  promove  o  contacto  directo com a natureza e o respeito pelo meio ambiente, bem como, o sentido de responsabilidade e  inter‐ajuda entre os partici‐pantes Prazo de entrega do projecto: até 31 de Maio para os pro‐jectos a desenvolver nas férias lectivas do Verão.   Programa Bento de Góis Visa  incentivar a mobilidade dos  jovens,  individualmente ou em grupo, como processo educativo,  facilitador de conheci‐mentos  e  aprendizagem  ao  longo  da  vida  e  destina‐se  a jovens  com  idades  compreendidas  entre  os  12  e  26  anos, inclusive, à data de início de realização do projecto. Prazo  de  entrega  do  projecto:  até  31  de Março,  para  os projectos a realizar entre 1 de Julho e 31 de Dezembro (este prazo foi alargado até 30 de Abril do corrente ano)  Para mais  informações  consulta o  site da Direcção  regional da Juventude: http://www.drjuventude.eu 

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Novos orgãos sociais Regionais do CNE tomam posse na cidade da Praia da Vitória Após o sufrágio do dia 13 de  Janeiro de 2008, o qual  reconduziu o Chefe Pires Luís para Chefe Regional dos Açores do CNE, imponha‐se o acto formal da toma‐da de posse. Esta teve lugar na ilha Terceira na cidade da Praia da Vitória, no dia 7 de Março do  corrente ano. Esta  cerimónia  contou  com a presença de várias entidades políticas, religiosas e civis, entre as quais o Secretário Regional da Edu‐cação e Ciência, Dr. Álamo Meneses, o Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória, Roberto Monteiro, o Bispo D. António de Sousa Braga. Destacou‐se também a presença do Chefe Nacional Carlos Pereira, na sua primeira visita ofi‐cial aos Açores na qualidade de Chefe Nacional do CNE, e a participação de muitos escuteiros que quiseram testemu‐nhar a formalização da tomada de posse por parte dos dirigentes eleitos. 

Este evento teve três momentos distintos. No dia 7, as celebrações  iniciaram‐se com uma Eucaristia, presidida pelo Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga na Igreja Matriz da Praia da Vitória. Após esta cerimónia, os participantes desfilaram ao som de tambores rumo ao salão do Ramo Grande, onde prosseguiram as for‐malidades da  tomada de posse. Assim, após a  leitura da acta do acto eleitoral, deu‐se início à tomada de posse propriamente dita. Findo estes actos  formais, as solenidades prosseguiram com as  intervenções do Chefe Nacional Carlos Pereira, do recém‐empossado Chefe Regional, do Bispo de 

Angra, do Secretário Regional da Educação e Ciência e do Presidente de Câmara local. No dia seguinte, ocorreram as denominadas reuniões sectoriais, de forma a discutir temas prementes na vida do CNE Regional. Assim, constitui‐se dois grupos. Um dos grupos era formado pelos chefes de Departamento do Programa Edu‐cativo, enquanto no outro grupo estavam presentes os Chefes de Núcleo e os Secretários Administrativos e Financeiros dos Núcleos dos Açores. Bom trabalho a todos!!!  

 

Viagem até à Idade Média na 3ª Sessão do CIP 2008  Um mundo  de  frades  e  freiras,  de  cavaleiros,  bobos  e  padeiros  e  de  reis  e rainhas, foi este o cenário da última sessão do CIP 2008. Não se  julgue que o tempo  retrocedeu  ou  que  os  participantes  tinham  uma máquina  do  tempo que os fizesse viajar até ao passado, mas o escutismo é mesmo isto. Nos passados dias 7, 8 e 9 de Março, 32 candidatos a dirigentes e caminheiros viveram  o mundo medieval  num  acampamento  que  serviu  de  base  para  a última sessão do CIP 2008. Tudo funcionou como um verdadeiro acampamen‐to. Usando as  instalações da Casa do Escuteiro para montar o campo medie‐val,  os  participantes  tiveram  a  oportunidade  de  desenvolver  competências 

escutistas de uma  forma mais prática, mais divertida e  informal. Com efeito,  foi opinião unânime que esta sessão  foi muito positiva e interessante, não só pelos temas abordados, como também pela dinâmica que se criou no grupo. Como é habitual na orgânica do CIP, esta última sessão de formação visou áreas tais como a montagem de campo, o socorrismo, o pioneirismo, o fogo de conselho, técnicas de animação e de observação escutistas, técnicas de orientação e topografia e toda uma outra variedade de temas muito ligados à aplicação prática do método escutista. Mas mais importante do que a simples transmissão destas competências foi também a sua aplicação na própria activi‐dade, pois os participantes tiveram de usá‐las em diferentes alturas do acampamento, nomeadamente na montagem de campo, na organização e animação do fogo de conselho, numa corrida de orientação por sinais de pista, etc. Agora, resta ao Gerações desejar muitas felicidades a todos estes nossos irmãos escutas na sua nova missão. Bem hajam. 

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Actualidade Agrupamento 1133 de S. Pedro celebra as suas promessas em S. Vicente Ferreira

 Quando se realizam umas promessas num agrupamento é um momento de verdadeira alegria. Mas  quando  estas  promessas  acontecem no  10º  aniversário  de  um  agrupa‐mento todos estes sentimentos triplicam. De  facto,  foi  isto que aconteceu com o Agrupamento 1133 de S. Pedro.  Inserida nas comemorações do denário do agrupamento, a cerimónia das promessas 2008 tiveram lugar em S. Vicente Ferreira, nos passados dias 14 e 15 do mês de Março, cujo tema foi, irremediavelmente, os 10 anos de existência do Agrupamento. Esta actividade girou à volta do roubo do tesouro do agrupamento, tendo sido criado um imaginário à volta desta desgraça. A missão dos escuteiros de S. Pedro era recupe‐rar  este  dito  tesouro. Assim,  a  actividade  iniciou‐se  no  dia  14  com  a  celebração da 

vigília das promessas, preparando os escuteiros de S. Pedro para a solenidade que se iria realizar no dia posterior. Após esta cele‐bração, os participantes iniciaram uma caminhada rumo a S. Vicente Ferreira, onde iria prosseguir o resto do evento. O acantona‐mento continuou no dia seguinte com um  jogo de cidade, cujo objectivo era seguir as pistas até ao tesouro escondido, que neste caso seriam os distintivos comemorativos do denário do Agrupamento 1133. A actividade teve o seu ponto mais alto na cerimónia das promessas, onde 3  lobitos, 5 exploradores, 3 pioneiros, 2  caminheiros e 4 dirigentes  juraram  fidelidade à promessa para com o CNE e os seus princípios. Esta efeméride, celebrada pelo assistente do agru‐pamento, o padre  João Maria Brum,  contou  com  a presença de muitos pais e  antigos escuteiros do Agrupamento 1133. O Gerações felicita o Agrupamento 1133 de S. Pedro por este  importante marco na sua ainda recente história e congratula aqueles que fizeram a sua promessa,  iniciando uma nova etapa da sua vida. 

Sobre rodas até ao Pico da Pedra… O grupo pioneiro Teófilo Braga, nº67, do Agrupamento 1133  ‐ S. Pedro,  realizou uma actividade, diferente das que fizera até então, nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro de 2008 na freguesia do Pico da Pedra, pernoitando na sede dos escuteiros locais. Para que se organizasse uma actividade que fugisse ao panorama habitual de activida‐des anteriormente realizadas, o grupo pioneiro em causa decidiu preparar uma activi‐dade mais aliciante e juntou bicicletas à animação.  A actividade  consistiu basicamente em  fazer alguns  circuitos de bicicleta para  sair da rotina das caminhadas a pé. Durante a actividade, o contacto com a sociedade foi dife‐

rente e muito agradável. Neste sentido, o nosso grupo pioneiro destaca a Eucaristia de Sábado à tarde na  igreja do Pico da Pedra, pois  esta  teve uma boa  animação  e propagação da  fé,  com  cânticos alegres  e uma postura do padre mais dinâmica  como  tentativa de  captar  a atenção,  em particular, dos mais  jovens. Destacamos  também o  almoço de sábado, pois este consistiu num apetitoso churrasco, preparado e confeccio‐nado exclusivamente pelos pioneiros, sendo os chefes nossos convidados. Como habitual, a realização do fogo de conselho, apesar de ter sido adaptada a um espaço fechado devido às más condições atmosféricas, foi extremamen‐te divertido com a adesão de todos os elementos do grupo, inclusive dos che‐fes.  Como conclusão da actividade, o grupo pioneiro regressou de forma original, fazendo o percurso Pico da Pedra ‐ S. Pedro usando o mesmo meio de transporte do resto da actividade, ou seja regressou de bicicleta, finalizando a actividade na  igreja  Imaculado Coração de Maria, onde se realizou a nossa habitual avaliação. Todos referiram a originalidade da actividade e necessidade de se pensar em jogos e actividades alternativas e variadas para futuros acampamentos ou acantonamentos. 

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Conselho Consultivo na Casa do Escuteiro  

No passado dia 24 do mês de Fevereiro de 2008, reuniu‐se na Casa do Escutei‐ro o Conselho Consultivo do Núcleo de S. Miguel, com a intenção de se discutir o papel do dirigente no nosso movimento e a  importância dos agrupamentos para a vida do Núcleo. Este evento ficou marcado por um número significativo de participantes, pois estiveram presentes todos os chefes de agrupamento ou chefes em  sua  representação, com a excepção de apenas  três agrupamentos ausentes. A efeméride iniciou‐se com a intervenção do dirigente Francisco Amorim, dan‐do  início  à  cerimónia,  apresentando  de  uma  forma  geral  o  propósito  deste conselho. Seguiu‐se o discurso do nosso  chefe de núcleo  José Maria  Jorge, o 

qual centrou a sua  interpelação na esperança no futuro,  lembrando a  importância do passado e do presente. O chefe Zeca prosseguiu referindo‐se à necessidade de uma reflexão profundo do papel do dirigente na sociedade actual, lembrando que é urgente apostar na juventude e na sua irreverência. Por  fim, tomou da palavra o chefe honorário José Guilhermino Amorim que, no seu  longo mas aliciante discurso, destacou algumas ideias chaves da missão do dirigente. Segundo o próprio é necessário lembrar a importância do conceito do volunta‐riado e da nossa missão de servir. O chefe deve ser visto como um modelo e um exemplo, precisando pois da formação que o núcleo está a garantir aos nossos dirigentes. Para além disto, ele referiu a importância crescente do testemunho de fé que os dirigentes  têm de passar aos mais  jovens. O  chefe  José Guilhermino  finalizou  frisando a  ideia da  coesão de núcleo que é necessário obter para se constituir uma família de verdadeiros irmãos escutas. Após as intervenções, o evento prosseguiu com a apresentação da vida do núcleo, sendo referidos os projectos mais marcan‐tes de cada departamento ou secretaria de núcleo. No fim desta breve exposição deu‐se início a um período de discussão da vida dos agrupamentos, onde se salientou a ideia geral de que é cada vez mais difícil motivar quer os jovens, quer os adultos a participarem no nosso movimento. Para  a  tarde,  após  o merecido  almoço,  estava  reservado  uma  breve  exposição sobre o XII Jamboree Açoriano, onde a Chefe Cidália Ponte, responsável pela orga‐nização desta actividade, salientou a  importância da participação de todos neste evento. Ainda,  referiu que era  importante que S. Miguel  tivesse um contingente numeroso  em  campo,  pois  o  acampamento  irá  decorrer  na  nossa  ilha. A  chefe Cidália  finalizou a sua  intervenção apresentando em  traços gerais a estrutura da actividade, cujo lema será “Açores: Passado, Presente e Futuro.” Findo esta exposição sobre o Jamboree, o conselho finalizou com o hino do núcleo e com esperanças renovadas no futuro do CNE. 

 

Agrupamento 260 - Ribeira Quente comemora seu 41º aniversário Sempre que um agrupamento celebra um aniversário é sempre um momento de grande satisfação. Mas quando este aniversário já é o 41º, o marco torna‐se ainda mais entusiasmante.  Com efeito, o Agrupamento 260 de Ribeira Quente comemorou no passado dia 5 de  Fevereiro  de  2008  o  seu  aniversário  número  41.  As  comemorações  tiveram lugar  na  Igreja  local,  onde  não  faltou  a boa  animação  ao  espírito  escutista,  com muitos cânticos e boa disposição  (diga‐se 

de passagem, sempre presentes na gente daquela bonita terra). Actualmente, o Agrupamento 260 mantém um bom efectivo, sendo o seu Che‐fe de Agrupamento o “velhinho” e nosso conhecido dirigente Fernando Balaia (é o Chefe que está sempre de chapéu de B. P. e quando o tira a sua imponente e bronzeada “pelada” salta à vista de todos). Parabéns Ribeira Quente! 

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CNE no Dia Mundial de Juventude  

No passado dia 16 de Março, ocorreram as comemorações do dia mundial da Juventude, na Vila  da  Povoação.  Um  dos  seus  organizadores  é  o  nosso  conhecido  Assistente  de Núcleo Padre Norberto Brum. Como  podia  deixar  de  acontecer,  também  o  CNE marcou  presença  neste  evento,  com  os Agrupamentos 766 de Povoação, 260 de Ribeira Quente, 739 de Fajã de Baixo, 1033 de Fur‐nas e 1133 de S. Pedro. Este evento consistiu em duas fases. De manhã, os participantes tiveram de realizar um jogo onde teriam de encontrar umas peças de um puzzle, o qual, depois de concluído, representa‐ria a Ilha de S. Miguel. Para além disso, os participantes enfeitaram as ruas da Vila de Povoa‐

ção com os famosos tapetes de rua, por onde passaria de tarde a procissão de ramos. De tarde, veio a apoteose do evento, com a celebração da Eucaristia, cuja mensagem era a chegada triunfal de Jesus à Galileia. 

Uma reflexão de um Chefe de Clã… 

Caminheiros  e  companhei‐ros,  uma  caminhada  já  con‐cretizada  no  último  fim‐de‐semana de Janeiro na Vila de Capelas. ‐Quatro  dezenas  de  cami‐nheiros  animaram  esta caminhada  com  alguns  diri‐gentes. Vieram  dos  diversos pontos  da  Ilha.  Objectivos alcançados. 

Aperfeiçoamento de alguns cargos, comemoração do patrono e conhecimento da realidade local. ‐O  reencontrar ou então o  conhecer gente nova, o  jogo era o conhecimento  próprio,  o  debate  animou‐se,  surgia  chuva  de ideias, mas tínhamos que recolher um novo dia esperava‐nos. ‐Raiou a alvorada, o hastear de bandeiras, cada qual para a sua unidade de formação, sempre que possível um  intervalo. Era o recordar algo do passado ou então o presente e, porque não, planos de futuro. O estômago já dava horas, a tarde adivinhava‐se com novas tarefas, conhecimentos, através da mística e sim‐bologia,  onde  ficamos  a  conhecer  as  lindas  paisagens  e  locais que esta vila nos oferece. Era visível a alegria quando se cruza‐vam nas ruas. ‐Banho, jantar. Sim, um pormenor! Fomos ao prato típico local – torresmos. A noite fria, mas saudável, e fomos até ao campo de futebol viver um dos momentos que mais gostamos – o fogo de conselho, mas ainda com grande entusiasmo caminhamos até á igreja da Conceição… a vigília esperava. O Padre Norberto era o convidado, o objectivo era a  reflexão  sobre S. Paulo. Será que somos modelo. Fazia‐se tarde, rumamos até á base – a escola, 

onde ainda, enquanto  saboreávamos a deliciosa massa  sovada de P Garça, reinava a boa disposição. Estávamos exaustos mas de espírito fresco. O sono chegava. ‐Domingo de manhã bonita. Fomos visitar o museu dos ofícios encantador onde se pôde apreciar e relembrar os antepassados, pertença de particular mas por amabilidade abri‐nos o museu. Gente boa, o  fascínio era visível nos  rostos,  fez‐nos  recordar e viver saudade. Mas o ponto de encontro era o Rossio. Bandeiras desfraldadas, tambores afinados e passo certo eram os objecti‐vos  do  desfile  até  á  igreja  de N.  Senhora  da Apresentação. A população olhava‐nos com ar apreensivo. A Eucaristia era um dos nossos pontos altos desta caminhada. Vozes  e  instrumentos  afinados,  chegou  ao  fim,  sentimo‐nos semente. Rostos  felizes de  igual modo na população, era mais uma missão cumprida. ‐ Almoço, até o chefe do núcleo nos presenteou com a sua pre‐sença, não faltando o seu discurso de incentivo e motivação aos chefes do amanhã. ‐Limpeza, avaliação, as despedidas…até a um novo encontro. ‐Ao povo desta Vila de Capelas queremos prestar a nossa grati‐dão e amizade pelo quanto nos ajudaram e a  forma como nos recebeu de braços abertos. ‐Aos nossos caminheiros e dirigentes um bem hajam pela forma simpática,  empenho  e  dedicação  como  se  entregaram  a  esta caminhada  que  certamente  ficou  como marco  na  vossa  vida escutista. ‐Esta  terceira edição de Semente de Vida  ficará no coração de todos os quanto viveram este fim‐de‐semana na bonita e  labo‐riosa Vila de Capelas. Que se diga com mais força deixar o mun‐do um pouco melhor do que o encontramos como nos dizia o nosso fundador na sua última mensagem. 

 

O vosso chefe Luís Oliveira 

Boa Caça/Boa Pesca 

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XII JAMBOREE já mexe…

Reconheces? Este será o nosso campo no XII Jamboree Açoriano. 

Visita da equipa organizadora do Jamboree a Lagos de Água d’Alto

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O Kim Esperto

“Semente de Vida” dos lobitos em Vila Franca do Campo Nos passados dias 7, 8 e 9 de Março,  teve  lugar na  sede do Agrupamento 436  ‐ Vila Franca do 

Campo, mais uma actividade de formação, organizada pelo Departamento Pedagógico da 1.ª Sec‐

ção, denominada  "Semente de Vida".  Esta  actividade destinou‐se  aos  lobitos  com os  cargos de 

secretário, tesoureiro e animador, onde os participantes poderiam aprender de uma forma prática 

as tarefas que advêm do seu cargo. 

Como sempre acontece numa actividade de lobitos, não faltou a boa disposição e a alegria. 

No fim do evento, no dia 9 de Março, deu‐se  lugar à eucaristia na  Igreja Matriz de Vila Franca do Campo, seguida do 

almoço pelas 13 horas. 

  

 

 Exploradores! Sabem o que fazer em caso de ferimentos ou entorses? O Gerações diz como deves proceder… 

 FERIMENTOS  1.Lava com água e sabão; 2. Desinfecta com tintura; 3. Se houver algum corpo estranho (caco de vidro, farpa, espinho, etc.) remove‐o com a pinça se não apresentar dificuldade; 4. Se o ferimento for pequeno cobre‐o com um penso rápido. Se for maior, coloca uma ligadura de gaze esterilizada; 5. Se o ferimento for muito grave e com uma hemorragia abundante faz um garrote acima da ferida e chama  imediatamente um médico.  ENTORSE Os ossos do esqueleto humano estão unidos através dos músculos, mas as superfícies de contacto são mantidas por meio dos liga‐mentos. A vítima de entorse sente dor intensa na articulação afectada. Acompanhando a dor, surge o edema  (inchaço). Quando os vasos sanguíneos são rotos a pele da região pode  ficar, de  imediato, com manchas arroxeadas. Quando a mancha escura surge 24 ou 48 horas após o acidente, pode ter havido fractura e, nesses casos, deve‐se providenciar ajuda médica, de imediato.  As entorses mais comuns são as do punho, do joelho e do pé. O Socorrista de uma vítima com entorse deve: 1. Colocar gelo ou compressas frias no local antes da imobilização; 2. Imobilizar a articulação afectada como no caso de uma fractura; 3. Impedir a vítima de andar ou forçar a zona afectada; 4. Após o primeiro dia, podem‐se fazer compressas quentes e mergulhar a parte afectada em água quente, na temperatura que a vítima suportar. Fazendo aplicações de calor várias vezes por dia e mantendo‐a imóvel, a articulação atingida por uma entorse nor‐malmente recupera dentro de uma semana. Isso se não houver outras complicações, como derrame interno, ruptura dos ligamen‐tos ou mesmo fractura.  

IMPORTANTE: Lembra‐te sempre que não se deve brincar em situações de primeiros socorros e que só deves actuar 

se tiveres a certeza do que estás a fazer. 

No trilho dos lobos

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Bifurcação

A Semente voltou a germinar… 

 No passado fim‐de‐semana de 22 a 24 de Fevereiro de 2008, reali‐zou‐se mais uma sessão do “Semente de Vida” da  III Secção. Esta actividade ocorreu em Ribeira Grande e destinou‐se aos secretários e financeiros dos grupos pioneiros. Assim, este evento teve início com o habitual jogo de apresentação, o  qual  serviu  também  para  criar  as  equipas  de  trabalho. No  dia seguinte, Sábado, as equipas  juntaram‐se de manhã por áreas de formação,  ficando  os  secretários  com  o  Chefe  Paulo Mota  e  os financeiros com o Chefe Luís Oliveira. Após  esta manhã  de  formação,  os  pioneiros  realizaram  um  jogo, cujo  imaginário era o da colheita de cereais e a subsequente moa‐gem e  confecção do pão, que  teve  lugar na noite do mesmo dia. 

Deste modo, os participantes partiram da Luz Velha, onde colhiam os cereais, dirigindo‐se pela Tondela até ao Jardim do Paraíso. Ao chegarem a este local, os pioneiros iriam percorrer uma gincana de obstáculos (rappel, ponte de corda, pas‐sagem pelo meio da ribeira) até ao moinho de vento onde aí moeriam os cereais. No fim do dia, deu‐se  lugar ao fogo de conselho e posterior confecção de pão. Ainda antes do deitar, os participantes puderam presenciar uma exposição do Assistente do Agrupamento de Ribeira Grande sobre a vida de S. João de Brito, patrono dos pioneiros. No dia seguinte, destacam‐se a Eucaristia, na Igreja Matriz, a plantação de uma árvore na sede do agrupamento local e a criação de uma mística à volta de uma semente, um cedro pequeno, o qual irá percorrer todos os grupos pioneiros pre‐sentes nesta actividade. Coube aos pioneiros de S. Pedro a preservação do cedro no primeiro mês. Que a “semente” não pare! 

    

 “Semente de vida” da IV Secção na Vila das Capelas  “Na  minha  perspectiva  foi 

uma  actividade  bem  positiva  e  produtiva…pois nos  Caminheiros  no  geral  aprendemos  e  relem‐bramos  muita  coisa  acerca  dos  cargos  que desempenhamos  nos  nossos  Clãs,  sendo  assim acho que  se deve variar  sempre de  cargos  como aconteceu nesta edição. Neste  “Semente  de  Vida”  participaram  mais caminheiros, tornando a actividade mais enrique‐cedora  e  animada. Gostei muito  da  actividade  e como a semente foi lançada espero que dê frutos nos Clãs e respectivo Núcleo.” 

 Depoimento da caminheira Carolina Raposo 

Agrupamento 433 ‐ Arrifes 

Foto tirada por Fábio Arruda

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Técnica & Técnicas... Sabias que mesmo sem bússola podias

determinar o Norte e o Sul? O Gerações ensina neste número como te podes orientar pelo sol.   

Orientação por métodos naturais  

1. ORIENTAÇÃO PELO SOL COM O RELÓGIO  

Para o Hemisfério Norte (onde se encontra Portugal) o méto‐do a usar é o seguinte: mantendo o relógio na horizontal, com o mostrador  para  cima,  procura‐se  uma  posição  em  que  o ponteiro das horas esteja na direcção do  sol. A bissectriz do menor ângulo  formado pelo ponteiro das horas e pela  linha das 12h define a direcção Norte‐Sul. 

 

No  caso  do  horário  de  verão,  em  que  o  adiantamento  do horário legal em relação ao horário solar é maior, deve‐se dar o devido desconto. Há dois processos: o primeiro consiste em desviar um pouco (alguns graus) a linha Norte‐Sul para a direi‐ta; o segundo processo resume‐se a "atrasar" a hora do reló‐gio de modo a se aproximar mais da hora solar.  Nota: a bissectriz de um ângulo é a divisão do ângulo a meio como exemplificado nas figuras acima. 

  2. ORIENTAÇÃO PELO MÉTODO DA SOMBRA DA VARA  Este método  não  oferece  uma  precisão  exacta,  devendo  ser  aplicado  ou  de manhã ou de  tarde. Para a vara, não é necessário que  seja uma vara propria‐mente. De facto, este método permite que seja usado qualquer ramo, direito ou torto, ou até mesmo usar a sombra de um  ramo de uma árvore, uma vez que apenas interessa a sombra da ponta do objecto que estamos a usar.  Assim, começa‐se por marcar no chão, com uma pedra, uma estaca ou uma cruz, o local onde está a ponta da sombra da vara. Ao fim de algum tempo, a sombra moveu‐se, e voltamos a marcar do mesmo modo a ponta da sombra da vara. Se unirmos as duas marcas, obtemos uma linha que define a direcção Este‐Oeste.  O tempo que demora a obter um deslocamento da sombra (bastam alguns cen‐tímetros) depende também do comprimento da vara. Assim, uma vara de 1m de comprimento leva cerca de 15 min a proporcionar um deslocamento da sombra suficiente para se aplicar este método.  

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uz  natural  cções, no atino fogo em s

m  já teve o pa e tristeza ade depois d

harmos parassa perfeiçãnada menos

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chama não psentação do

os reunirmonatural que ve‐la... a me, e de todoscaptar a me

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s belo que u

de tal forma força, tambéco.... 

conhece‐nosngir do nossoi, são um sím

prazer de seque ela eme um dia can

a o fogo em o... ao olhars, que um no

o, a amizadeodos iguais era‐nos que cerfeitas...  

precisa de seo mundo mel

os com amigé o fogo, e t

eio é o expoe os sentimeensagem que

gou até vós? 

Ao

o

mo

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go de Cons

ue se tenha 

em ou um te

uma boa m

ma luz de um

que quandoém um pouc

s melhor  quo caminho, mbolo da no

e contemplamana, sabe onsativo e qu

si, veremosr‐mos melhoosso irmão, e

e e plenitudee que juntoscoisas que n

er vista para lhor que os h

os e irmãos todos nos deente máximontos até agoe a fogueira 

o iniciar

espírito

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ma chama n

o está bem vco da nossa 

ue  nós própiluminando‐

ossa vida! 

r observando quanto é be nos faz pe

s nele como or, reparareele está a pe

e que nos ens contruiremo nosso mun

estás presehomens pod

mais novos eixaremos leo dos nossosora sentidosnos procura

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rios pois  es‐nos na escu

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que um mumos na pessnsar exactam

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nte, pois estdem criar... b

ou mais velevar com eles sentimentos, um deles a transmitir..

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o  desde o nla que nos a

ama e ter sidm algo melhisam de ser c

hos, onde tuo lado da chsmo que nós

na chama, no. O mundo ceguem ser m

e nós e este mrem...  

artilhamos oé a entrada pria vida.... Po cansaço. 

deves s

o de to

ssas acti

ritos para e

gueira. 

o do Fogo de

o Fogo de C

ue nos ilumin

também... Mnoite... O fog

nosso nascimabraça quan

do como quor, é ela qucorrigidos... 

udo é perfeithama, essa ps... 

os guia e noscriado pela cmelhores... a 

mundo que 

os sentimentem que comPor fim a pazÉ este que p

sempre c

odos a

ividades

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e Conselho

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na e nos guia

Mas quando go que há e

mento, nos nndo temos fr

e consumidue nos dá  fo

to.. ele tranpessoa não é

s une, mostrchama, sendmão do hom

ela contém 

tos com estameçamos a sz se deixa trapor vezes nã

Página11 

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nossas rio... a 

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a força enti‐la anspa‐ão nos 

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Página12 

 

Sabias que...  

… o Dia Mundial da  Juventude  foi decretado para o 

dia de Ramos pelo Vaticano porque na entrada triun‐

fal  de  Jesus  na  Galileia  a maioria  das  pessoas  que 

esperavam por Ele em apoteose eram jovens. 

Assim,  a  Igreja  decidiu  que  esta  seria  uma  justa 

homenagem aos jovens de então, atribuindo a classi‐

ficação  do  Dia  Mundial  de  Juventude  ao  dia  de 

Ramos. 

Momentos Flash

Flagrante

 

 

Será que o nosso Chefe 

Zeca está já a passar o 

testemunho??? 

Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE‐Escutismo Católico Português Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel                                                                                                                                 Endereço electrónico: [email protected] Director: Eládio Braga   Colaboradora Permanente: Pilar Mota  Colaboradores neste número: Agr. 260; Fábio Arruda e Carolina Raposos (Agr 433); Pioneiros do Agr. 1133; Chefe Luís Oliveira e Chefe Paulo Mota Periodicidade: Bimestral                                                                                                                                                                                                 Telefone/Fax: 296284138 Tiragem: 150 exemplares 

O Chefe tem de ser responsável, blá, blá,blá… Percebeste??? 

O Quarteto Fantástico…

Tão fraquinhos…

Olha o passarinho…

Com o apoio: