Coro e Orquestra Gulbenkian

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ton koopman © jaap van de klomp 28 + 29 Abril 2016 quinta, 21:00h / sexta, 19:00h Grande Auditório Coro e Orquestra Gulbenkian Ton Koopman 29 Abril 2016 sexta, 21:30h Grande Auditório Solistas da Orquestra Gulbenkian

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28 + 29 Abril 2016quinta, 21:00h / sexta, 19:00hGrande Auditório

Coro e OrquestraGulbenkianTon Koopman

29 Abril 2016sexta, 21:30h — Grande Auditório

Solistas da Orquestra Gulbenkian

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MUSICA.GULBENKIAN.PT

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

sexta, 18:00h — Auditório 3 Entrada livre Guia de audiçãoVesperae solennes de confessoree Missa da Coroaçãode Wolfgang Amadeus Mozartpor Rui Vieira Nery

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quinta 28 Abril 201621:00h — Grande Auditório

sexta 29 Abril 201619:00h — Grande Auditório

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Coro e Orquestra GulbenkianTon Koopman maestroYetzabel Arias Fernandez sopranoBogna Bartosz meio-sopranoTilman Lichdi tenorHugo Oliveira barítono

Tini Mathot órgãoJorge Matta maestro do coro

Wolfgang Amadeus MozartSinfonia n.º 25, em Sol menor, K. 183

Allegro con brioAndanteMenuetto e TrioAllegro

Vesperae solennes de confessore, K. 339

Dixit Dominus: Allegro vivaceConfitebor tibi Domine: AllegroBeatus vir: Allegro vivaceLaudate pueri Dominum: AllegroLaudate Dominum: AndanteMagnificat: Andante – Allegro

intervalo

Wolfgang Amadeus MozartMissa da Coroação, em Dó maior, K. 317

Kyrie; Andante maestosoGloria: Allegro con spiritoCredo: Alegro moltoSanctus: Andante maestosoBenedictus: AllegrettoAgnus Dei: Andante sostenuto

Ave verum corpus, K. 618

Duração total prevista: c. 2hIntervalo de 20’

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sexta 29 Abril 201621:30h — Grande Auditório

Solistas da Orquestra GulbenkianBin Chao violino

Jorge Teixeira violino

Lu Zheng viola

Leonor Braga Santos viola

Varoujan Bartikian violoncelo

Marco Pereira violoncelo

Piotr Ilitch TchaikovskySexteto para Cordas em Ré menor, op. 70, Souvenir de Florence

Allegro con spiritoAdagio cantabile e con motoAllegretto moderatoAllegro vivace

Alexander BorodinSexteto para Cordas em Ré menor

AllegroAndante

Duração total prevista: c. 50’Concerto sem intervalo

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WolfgangAmadeus Mozartsalzburgo, 27 de janeiro de 1756viena, 5 de dezembro de 1791

Sinfonia n.º 25, em Sol menor, K. 183

composição: 1773duração: c. 25’

Para a abertura do presente concerto foi selecionada a Sinfonia n.º 25, K. 183, concluída nos finais de 1773, sob a influência dos ventos agitados e perturbadores do Sturm und Drang. Marco importante do percurso orquestral de Wolfgang Amadeus Mozart, esta sinfonia preconiza as grandes linhas de orientação que viriam a caracterizar o métier sinfónico tardio do compositor, designadamente a tendência para o alargamento formal e a complexificação crescente da textura, do material temáticoe das relações tonais. Os aspetos inerentesa uma conduta compositiva juvenil,marcada muitas vezes pela espontaneidade de ideias musicais e pela permeabilidade a estilos específicos, conhecem, nesta obra, transformações assinaláveis, até mesmo no tradicional Menuetto, consequência da afirmação crescente da imaginação e do poder criativo do autor.

Vesperae solennes de confessore, K. 339

composição: 1780duração: c. 30’

A música sacra constituiu, desde cedo, uma das principais vertentes da atividade criativa de W. A. Mozart. Aos dezassete anos, de regresso a Salzburgo após a sua última estadia em Itália, o compositor contava já com uma produção musical considerável, a qual incluía obras dramáticas, cerca de trinta sinfonias e diversas composições sacras, entre as quais quatro versões completas do ordinário da missa. Um ano após a composição da “Missa da Coroação”, Mozart concluiu duas outras partituras para a catedral de Salzburgo, as Vesperae de Dominica, K. 321, e as Vesperae solennes de confessore, K. 339. Esta última obra faz suceder os salmos do ofício correspondente até ao Magnificat final, andamentos musicados por recurso a diferentes soluções harmónicas, melódicas e de textura, algumas delas decalcadas dos idiomas operáticos coevos, nas partes solistas. Tudo leva a crer que

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estes andamentos tenham sido cantados em separado, no curso da cerimónia litúrgica. A festa do confessor e Doutor da Igreja São Jerónimo, celebrada a 30 de setembro de 1780, está na origem da designação, aliás patronímica do próprio Príncipe-Arcebispo de Salzburgo, Hieronymus Colloredo.

Missa da Coroação, em Dó maior,K. 317

composição: 1779estreia: salzburgo, 4 de abril de 1779duração: c. 30’

Mais do que um exercício de circunstância destinado a satisfazer encomendas do seu patrono, o Príncipe-Arcebispo de Salzburgo, ou a dignificar as festividades celebradas na catedral da cidade, a missa assumiu para Mozart o estatuto de género musical autónomo, ao qual dedicou um cultivo regular e consistente.A Missa em Dó maior, K. 317, também designada por “Missa da Coroação”, é tida como a maisimportante das missas compostas em Salzburgo, exemplo magistral de escrita para solistas, coro e orquestra, no qual se conjuga um pensamento musical marcadamente individual com as mais variadas tendências estilísticas da música europeia da época. Pensou-se, durante longo tempo, que a obra tivesse sido destinada à cerimónia de coroação de uma imagem venerada de Nossa Senhora, com celebração anual na igreja de Maria Plain, próxima de Salzburgo. Contudo, sabe-se hoje que foi escrita para a catedral da cidade. O subtítulo deve-se ao facto de ter sido cantada, em 1791, por ocasiãoda coroação de Leopold II como rei da Boémia,

sob a direção de Antonio Salieri. Por referência às obras congéneres surgidas anteriormente,a “Missa da Coroação” eleva o conceito de missa brevis a um horizonte mais ambicioso, com o alargamento da estrutura formal das rubricas e uma maior ênfase na recorrência temática (o Agnus Dei final importa, por exemplo, material do Kyrie, sob as palavras dona nobis). A procura de efeitos grandiosos de contraste, proporcionados pelo emprego de um efetivo vocal e instrumental considerável, constitui característica de fundo que se evidencia, por exemplo, no Credo. Nesta rubrica, o caráter sinfónico inicial da textura dá subitamente lugar ao Adagio do Et incarnatus, com incursõesa tonalidades distantes.De acordo com a tradição local, o compositor utiliza três trombones no acompanhamento das secções corais, enquanto as cordas se limitam a dois violinos e contrabaixo.No Agnus Dei, o solo de soprano mostra a influência do idioma operático, sendo bastante curiosa a sua afinidade com a ária “Dove sono”, de As bodas de Figaro (1786).A eloquência melódica do discurso solista e a sumptuosidade das sonoridades conjuntas do coro e da orquestra fazem desta obra um paradigma da produção sacra de Mozart.

Ave verum corpus, K. 618

composição: 1791duração: c. 6’

Do último ano da vida de Mozart datamo motete funerário Ave verum Corpus,K. 618, e o Requiem, K. 626. Dedicado a Anton Stoll, amigo de Mozart e regente de coro

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em Baden, a primeira obra foi composta, presumivelmente, para a Festa do Corpode Deus, celebrada no mês de junho de 1791. Trata-se de um testemunho comovente da perspetiva fervorosa e profundamente pessoal com a qual o compositor se posicionou perante os mistérios da Paixão de Cristo. Por detrás de uma aparente simplicidade de textura, cujas progressões homorrítmicas e melodias fluentes fazem recordar o coral luterano, esconde-se uma arquitetura harmónica de grande subtileza e sobriedade. Apesar do seu caráter não litúrgico, o texto latino, proveniente de um manuscrito do século

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XIV guardado no mosteiro de Reichenau, teve um uso frequente no sul da Alemanha e na Áustria, inserido nas missas solenes e nas cerimónias de bênção do Santíssimo Sacramento. Numa manifestação ímpar de poder expressivo, Mozart confia ao motetea mais sincera perceção da religiosidade.É uma oração breve, emocionada, intensa, na qual se preconiza a atmosfera mística que viria a envolver o monumental Requiem emRé menor, deixado incompleto em dezembro do mesmo ano.

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Vesperae solennes de confessore, K. 183

Psalm 110 – Dixit DominusDixit Dominus Domino meo;Sede a dextris meis,Donec ponam inimicos tuosScabellum pedum tuorum.Virgam virtutis tuae emittetDominus ex Sion: dominareIn medio inimicorum tuorum.Tecum principium in die virtutis tuae,In splendoribus sanctorum,Ex utero ante luciferum genui te. Juravit Dominus et non poenitebit eum:Tu es sacerdos in aeternumSecundum ordinem Melchisedech. Dominus a dextris tuis,Confregit in die irae suae reges.Judicabit in nationibus, implebit ruinas,Conquasabit capita in terra multorum.De torrente in via bibet,Propterea exaltabit caput. Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semperet in saecula saeculorum. Amen.

Psalm 111 – ConfiteborConfitebor tibi Domine in toto corde meo,In consilio justorum et congregatione. Magna opera Domini,exquisita in omnes voluntates ejus.Confessio et magnificentia opus ejus,et justitia ejus manetn saeculum saeculi. Memoriam fecit mirabilium suorum,misericors et miserator et justus.escam dedit timentibus se.Memor erit in saeculum testamenti sui;virtutem operum suorum annuntiabitpopulo suo,Ut det illis hereditatem gentium.Opera manuum ejus veritas et judicium.Fidelia omnia mandata ejus,confirmata in saeculum saeculi,facta in veritate et aequitate.

Salmo 110Disse o Senhor ao meu senhor:Senta-te à minha direita,até que eu ponha os teus inimigoscomo escabelo dos teus pés.Desde Sião estenderá o Senhoro teu cetro poderosoe dominarás os teus inimigos.Pelo teu nascimento a ti pertence o principado,as honras sagradas desde o seio,desde a aurora da tua juventude. O Senhor jurou e não voltará atrás:Tu és sacerdote para sempre,Conforme a ordem de Melquisedec. O Senhor está à tua direita,esmagará os reis no dia da sua ira.Julgará as nações, semeará a ruína,esmagará cabeças em muitas terras.Na caminhada beberá da torrente,podendo, assim, levantar a cabeça. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen.

Salmo 111Celebro-te, Senhor, de todo o coraçãona intimidade e na assembleia dos justos. São grandes as obras do Senhor,dignas de consideração para quem as ama.A sua obra é esplendor e majestadee a sua justiça permanece para sempre. Deixou um memorial das suas maravilhas,ele que é misericórdia e compaixão.Aos que o temiam deu de comer,lembrando-se da sua aliança;mostrará ao seu povo a força da sua obra,entregando-lhe as nações como herança.A obra das duas mãos é a justiça e a verdade.Todos os seus preceitos merecem confiança,feitos em verdade e retidão,permanecerão para todo o sempre.

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Redemptionem misit Dominus populo suo,mandavit in aeternum testamentum suum.Sanctum et terribile nomen ejus.Initium sapientiae timor Domini:intellectus bonus omnibus facientibus eum,laudatio ejus manet in saeculum saeculi. Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semperet in saecula saeculorum. Amen.

Psalm 112 – Beatus virBeatus vir qui timet Dominum,in mandatis ejus volet nimis.Potens in terra erit semen ejus,generatio rectorum benedicetur.Gloria et divitiae in domo ejus,et justitia ejus manet in saeculum saeculi.Exortum est in tenebris lumen rectis,misericors et miserator et justus.Jucundus homo qui miseretur et commodat,disponet sermones suos in judicio. Quia in aeternum non commovebitur.In memoria aeterna erit justus,ab auditione mala non timebit.Paratum cor ejus sperare in Domino.Confirmatum est cor ejus;Non commovebitur donec despiciatinimicos suos.Dispersit, dedit pauperibus,justitia ejus manet in saeculum saeculi.Cornu ejus exaltabitur in gloria.Peccator videbit et irascetur,dentibus suis fremet et tabescet,desiderium peccatorum peribit. Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semperet in saecula saeculorum. Amen.

Psalm 113 – Laudate pueriLaudate pueri Dominum,laudate nomen Domini.Sit nomen Domini benedictum ex hocnunc et usque in saeculum.A solis ortu usque et ad occasum,laudabile nomen Domini.Excelsis super omnes gentes Dominus,et super coelos gloria ejus.

Deu a libertação ao seu povo,selando a sua aliança para sempre.O seu nome é santo e terrível.O temor do Senhor é o princípio da sabedoria:são inteligentes os que o praticame o seu louvor permanece para todo o sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen.

Salmo 112Feliz o homem que teme o Senhore se alegra nos seus mandamentos.A sua descendência será numerosa sobra a terrae a geração dos retos será abençoada.Na sua casa habita a glória e a riqueza,e a sua justiça ficará para todo o sempre.Surgiu nas trevas como luz para o retos,Ele que é piedade, misericórdia e justiça.Feliz aquele que se compadece e emprestae dispõe das suas coisas com justiça. Jamais vacilará, a memória do justoficará para sempre,não teme as más notícias.O seu coração está firme no Senhor.O seu coração está seguro e nada teme;quando enfrenta os seus opressores.Distribuiu pelos pobres com largueza,a sua justiça ficará para sempree o seu poder será exaltado.O ímpio olhará e ficará irritadorangendo os dentes definhará:a ambição dos ímpios fracassará.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen.

Salmo 113Louvai, servos, o Senhor,louvai o nome do Senhor.Seja bendito o nome do Senhordesde agora e para sempre.Desde o nascer ao pôr-do-sol,seja louvado o nome do Senhor.O Senhor está acima de todos o povos,a sua glória está acima dos céus.

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Quis sicut Dominus Deus noster,qui in altis habitat,et humilia respicit in coelo et in terra?Suscitans a terra inopem,et de stercore erigens pauperem.Ut collocet eum cum principibus populi sui.Qui habitare fecit sterilem in domo,matrem filiorum laetantem.

Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semperet in saecula saeculorum. Amen.

Psalm 117 – Laudate DominumLaudate Dominum omnes gentes;laudate eum omnes populi.Quoniam confirmata est super nosmisericordia ejus, et veritasDomini manet in aeternum. Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto.Sicut erat in principio, et nunc, et semper.Et in saecula saeculorum. Amen. Magnificat (Lucas 1:46-55)Magnificat anima mea Dominum,et exultavit spiritus meus in Deosalutari meo.Quia respexit humilitatem ancillae suae:ecce enim ex hoc beatam me dicentomnes generationes.Quia fecit mihi magna,qui potens est, et sanctum nomen eius.Et misericordia a progenie in progenies,timentibus eum.Fecit potentiam in bracchio suo,dispersit superbos mente cordis sui.Deposuit potentes de sedeet exaltavit humiles.Esurientes implevit bonis,et divites dimisit inanes.Suscepit Israel puerum suumrecordatus misericordie suae.Sicut locutus est ad patres nostros,Abraham et semini eius in saecula.Gloria Patri et Filio et Spiritui Sancto,sicut erat in principio et nunc et in saecula saeculorum, Amen.

Quem como o Senhor nosso Deus,que habita nas alturas,se inclina para a humildade do céu e da terra?Levanta o fraco da poeira,e resgata o pobre do lixo,fazendo-o sentar-se ao lado dos nobresdo seu povo.É ele que faz a estéril sentir-se feliz,como mãe alegre de filhos. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen.

Salmo 117Louvai o Senhor, todas as nações,louvai-o todos os povos.Porque se afirmou a sua misericórdiapara connosco, e a sua verdadeficará para sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen. MagnificatA minha alma glorifica o Senhore o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.Porque olhou para a humildade da sua serva:por isso, todas as gerações, de hoje em diante,me chamarão bem-aventurada.Porque fez em mim grandes coisas,aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.E cuja misericórdia se estende de geraçãoem geração,sobre aqueles que o temem.Manifestou o poder do Seu braço, dispersou osorgulhosos nos pensamentos do seu coração.Depôs do trono os poderosose exaltou os humildes.Encheu de bens os famintose despediu os ricos de mãos vazias.Tomou conta de Israel, seu servo,lembrado da sua misericórdia,conforme tinha dito aos nossos pais,a Abraão e sua posteridade para sempre.Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.Como era no princípio, agora e sempree pelos séculos dos séculos. Ámen.

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Missa da Coroação, em Dó maior, K. 317,

KyrieKyrie eleison.Christe eleison.Kyrie eleison. GloriaGloria in excelsis Deo.Et in terra pax hominibus bonae voluntatis.Laudamus te, benedicimus te,adoramus te, glorificamus te.Gratias agimus tibi propter magnamgloriam tuam.Domine Deus, Rex caelestis, Deus Pater omnipotens.Domine Fili unigenite Jesu Christe.Domine Deus, Agnus Dei, Filius Patris.Qui tollis peccata mundi,miserere nobis.Qui tollis peccata mundi,suscipe deprecationem nostram.Qui sedes ad dextram Patris,miserere nobis.Quoniam tu solus sanctus,tu solus Dominus,tu solus Altissimus Jesu Christe.Cum Sancto Spiritu, in gloria Dei Patris.Amen.

CredoCredo in unum Deum,Patrem omnipotentem, factorem caeli et terrae,visibilium omnium, et invisibilium.Et in unum Dominum, Jesum Christum,Filium Dei unigenitum.Et ex Patre natum ante omnia saecula.Deum de Deo, lumen de lumine,Deum verum de Deo vero.Genitum, non factum, consubstantialem Patri:per quem omnia facta sunt.Qui propter nos homines,et propter nostram salutem descendi de caelis.Et incarnatus est de Spiritu Sancto,ex Maria virgine: et homo factus est.Crucifixus etiam pro nobis:sub Pontio Pilato passus et sepultus est.Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas.

Senhor, tende piedade de nós!Cristo, tende piedade de nós!Senhor, tende piedade de nós! Glória a Deus nas alturas.E paz na terra aos homens de boa vontade.Nós vos louvamos, nós vos bendizemos,nós vos adoramos, nós vos glorificamos.Nós vos damos graças pela vossa imensa glória.Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai omnipotente.Senhor, Filho unigénito, Jesus Cristo.Senhor Deus, Cordeiro de Deus,Filho do Pai.Vós que tirais o pecado do mundo,tende piedade de nós.Vós que tirais o pecado do mundo,acolhei a nossa súplica.Vós que estais sentado à direita do Pai,tende piedade de nós.Pois só vós sois Santo,só vós sois Senhor,só vós sois o Altíssimo Jesus Cristo.Com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai.Ámen.

Creio em um só Deus,Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra,de todas as coisas, visíveis e invisíveis.E em um só Senhor, Jesus Cristo,Filho unigénito de Deus.Nascido do Pai antes de todos os séculos.Deus de Deus, luz de luz,Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.Gerado, não criado, consubstancial ao Pai:por quem todas as coisas foram feitas.Que por nós homense para nossa salvação desceu dos céus.E encarnou na Virgem Maria peloEspírito Santo: e se fez homem.Também por nós foi crucificado:sob Pôncio Pilatus padeceu e foi sepultado.E ressuscitou ao terceiro dia, conformeas Escrituras.

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Et ascendit in caelum: sedet ad dexteram Patris.Et iterum venturus est cum gloria,judicare vivos et mortuos:cujus regni non erit finis.Et in Spiritum Sanctum, Dominum,et vivificantem:qui ex Patre Filioque procedit.Qui cum Patre et Filio simul adoratur,et conglorificatur: qui locutus est per Prophetas.Et unam sanctam catholicamet apostolicam Ecclesiam.Confiteor unum baptismain remissionem peccatorum.Et exspecto resurrectionem mortuorum.Et vitam venturi saeculi.Amen.

SanctusSanctus, sanctus, sanctus,Dominus Deus Sabaoth.Pleni sunt coeli et terra gloria tua.Hosanna in excelsis. BenedictusBenedictus qui venit in nomine Domini.Hosanna in excelsis. Agnus DeiAgnus Dei, qui tollis peccata mundi:miserere nobis.Agnus Dei, qui tollis peccata mundi:dona nobis pacem.

Ave verum corpus, K. 618

Ave verum corpus,natum de Maria Virgine,vere passum, immolatumin cruce pro hominecuius latus perforatumfluxit aqua et sanguine:esto nobis praegustatumin mortis examine.

E subiu ao céu: onde está sentado à direitado Pai.E voltará na sua glória,para julgar os vivos e os mortos,e o seu reino não terá fim.E creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida:que procede do Pai e do Filho.E com o Pai e o Filho é adoradoe glorificado: ele, que falou pelos Profetas.E creio na Igreja una, santa,católica e apostólica.Professo um só batismopara a remissão dos pecados.E espero a ressurreição dos mortos.E a vida que há de vir.Ámen.

Santo, santo, santo,Senhor Deus dos exércitos.O céu e a terra estão cheios da sua glória.Glória nas alturas. Bendito o que vem em nome do Senhor.Glória nas alturas. Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo,tem piedade de nós.Cordeiro de Deus que tiras o pecado do mundo,dá-nos a paz.

Salvé corpo verdadeiro,nascido da Virgem Maria,que verdadeiramente sofrestee foste imolado na cruz pelos homenscujo lado perfuradojorrou água e sangue:possamos nós receber-tena hora da nossa morte.

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Pior Ilitch Tchaikovskyvotkinsk, 7 de maio de 1840são petersburgo, 16 de novembro de 1893

Obra memorável da produção de câmara de Piotr Ilitch Tchaikovsky, o Sexteto para Cordas op. 70, Souvenir de Florence, foi composto entre os meses de junho e agosto de 1890, no regresso de uma visita à cidade italiana de Florença. Para recuperar do esforço prolongado que despendera na ópera A Dama de Espadas, o compositor empreendeu a composição de um sexteto para cordas, do qual viria a dar conta ao seu irmão Modest, no início do mês de julho: “Ah! O meu sexteto é maravilhoso e a fuga final extremamente persuasiva! Como me sinto orgulhoso de mim próprio!”. Desde os primeiros compassos do andamento inicial torna-se percetível este entusiasmo arrebatado, em grande medida inspirado pelo fluxo melódico prodigioso das cordas. O primeiro tema, na tonalidade principal, parte de um singular acorde de nona menor ascendente para se expandir seguidamente, em movimento contínuo de colcheias. O segundo, na tonalidade dominante, destaca-se pelo seu cariz expressivo. Após a rebuscada secção de desenvolvimento, tem lugar a recapitulação, liderada pelos dois violinos no registo mais

agudo, em tom de apoteose. A derradeira coda introduz motivos melódicos provindos de A Dama de Espadas, em jeito de tributo velado ao grande projeto cuja composição decorrera entre janeiro e junho de 1890.O segundo andamento, em Ré maior, aparece envolto em bruma sonhadora. O tema meditativo do primeiro violino é retomado pelo segundo violino, sobre os pizzicati das violas. O discurso musical prossegue com passagens de grande beleza, como quando os instrumentos se unem em uníssono para declamar uma mesma frase de cariz emotivo. No terceiro andamento, na tonalidade de Lá menor, pressente-se maior ambiguidade, quer do ponto de vista rítmico, quer também melódico. Os ritmos de dança conjugam-se aqui com vários motivos condutores de tom nostálgico. De regresso à tonalidade principal de Ré menor, o último andamento promove elaborada rede contrapontística entre os instrumentos participantes, partindo dos motivos do andamento precedente. Os compassos conclusivos fazem apelo a um virtuosismo sem precedentes na literatura de câmara russa.

Sexteto para cordas, em Ré menor,op. 70, Souvenir de Florence

composição: 1890 /92estreia: são petersburgo, 6 de dezembro de 1892duração: c. 35’

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Alexander Borodin

Figura de proa do chamado “grupo dos cinco” – juntamente com Mily Balakirev, Modest Mussorgsky, César Cui e Nikolai Rimsky-Korsakov –, Alexander Borodin impulsionou o nacionalismo musical russo, tendo prosseguido uma carreira invulgar, permanentemente dividida entre a composição musical, a química e a medicina. Foi durante a pós-graduação nestas últimas áreas, realizada na cidade germânica de Heidelberg, que Borodin compôs o seu Sexteto para Cordas em Ré menor, entre 1860 e 1861. Como várias outras obras do seu catálogo, o Sexteto foi deixado incompleto, não se sabendo qual a razão, subsistindo apenas os dois primeiros andamentos: Allegro e Andante. Não obstante, há relato de que o manuscrito integral, com quatro andamentos, foi dado a conhecer a um dos intérpretes que participou na primeira audição da obra, levada a efeito em privado, na mesma cidade. Nas suas memórias, Borodin declarou haver composto o Sexteto “para agradar aos germânicos”, dado que com eles conviveu quotidianamente naquela fase da sua vida. Foi somente durante a

década de 1940 que foram descobertas cópias manuscritas dos dois referidos andamentos no acervo de um alfarrabista de Moscovo, os quais vieram a ser publicados pela firma Muzgiz, em 1950.A par com o anterior Quinteto para Cordas em Fá menor, o Sexteto reveste-se de especial significado, uma vez que constitui uma das primeiras obras da literatura de câmara russa a afirmar ideais nacionalistas, a partir da recorrência de elementos melódicos, rítmicos e harmónicos inspirados na música tradicional, como acontece no Andante. Tais elementos terão entrado facilmente nas preferências de Borodin, dado o contacto próximo com Franz Xaver Gebel – compositor de ascendência germânica, mas que viveu muitos anos em Moscovo –, mas também com compatriotas como Mikhail Glinka e Alexander Alabiev. O Allegro revela maior proximidade com a música de câmara de Robert Schumann e Felix Mendelssohn-Bartholdy, sem deixar de mostrar um rumo idiomático identitário e a propensão inata para o desenvolvimento de ideias musicais extremamente evocativas e originais.

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Sexteto para Cordas em Ré menor

composição: 1861duração: c. 10’

são petersburgo, 12 de novembro de 1833são petersburgo, 27 de fevereiro de 1887

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Coleção de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian ( 19)

Pedro Cabrita Reis (Lisboa, 1956)A Casa do Esquecimento, 1990Madeira, gesso e jarro de vidro com azeite165 x 220 x 60 cmInv. 93E301Coleção CAM – Fundação Calouste Gulbenkian

Esta obra pode ser vista na exposição “As Casas na Coleção do CAM”, até 29 de agosto de 2016, no Centro de Arte Moderna

A Casa do Esquecimento de Pedro Cabrita Reis pertence à série “Casas”, realizada pelo artista entre 1989 e 1992 e caracterizada pelo uso de madeira e gesso, como são exemplosA casa da pobreza, A casa do silêncio branco,ou A casa dos suaves odores. A representação evidente de uma lareira n’A Casa do

Esquecimento demonstra a preocupação com o espaço interior da casa, numa construção simbólica do lugar da família em torno da lareira; o jarro de azeite simboliza precisamente a fonte de energia, o calor transmitido pela casa e pela envolvência humana.

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maestroTon Koopman

Ton Koopman nasceu em Zwolle, na Holanda, em 1944. Depois da formação musical inicial, estudou órgão, cravo e musicologia em Amesterdão, tendo-lhe sido atribuído o Prix d’Excellence em ambos os instrumentos. Desde o início dos seus estudos, sentiu-se fascinado pelos instrumentos históricos originais e pelo seu som autêntico. Como organista e cravista, tocou nos mais famosos instrumentos históricos da Europa. Criou a sua primeira orquestra barroca em 1969 e em 1979 fundou a Amsterdam Baroque Orchestra, seguindo-se o Amsterdam Baroque Choir em 1992.Como solista e maestro, atuou nas principais salas de concertos e festivais internacionais. Dirigiu as mais proeminentes orquestras mundiais, sendo também uma presença habitual nos concertos da Fundação Gulbenkian há mais de trinta anos.Produziu um grande número de gravações, tendo em 2003 criado a sua própria etiqueta: a Antoine Marchand. Entre 1994 e 2004,

dirigiu e gravou uma integral das Cantatas de J. S. Bach, um vasto trabalho pelo qual lhe foram atribuídos o Deutsche Schallplattenpreis – Echo Klassik, o Prémio BBC 2008, o Prémio Hector Berlioz e o Prémio Gramophone, tendo sido também nomeado para os Grammy.Em 2000 recebeu um doutoramento honoris causa pela Universidade de Utrecht, em função do seu trabalho académico em torno das Cantatas e Paixões de J. S. Bach. Recebeu também o prémio Silver Phonograph e o VSCD Classical Music Award. Em 2006 foi-lhe atribuída a Medalha Bach da Cidade de Leipzig. Desde 2005, ao longo de uma década, empreendeu um novo projeto de grande fôlego: a gravação da obra integral de Dietrich Buxtehude. Ton Koopman é professor na Universidade de Leiden, Presidente da Sociedade Internacional Dieterich Buxtehude, Diretor Artístico do festival Itinéraire Baroque e Membro Honorário da Royal Academy of Music, em Londres.

Notas Biográficas

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Yetzabel Arias Fernandez nasceu em Havana, onde iniciou os seus estudos musicais. Diplomou-se em Direção Coral pelo Conservatório Amadeo Roldán e em Canto no Insituto Superior das Artes de Havana. Prosseguiu os seus estudos de pós-graduação na Accademia Internazionale della Musica di Milano. Yetzabel Arias Fernandez venceu o Concurso Internacional de Canto Barroco de Chimay (Bélgica), tendo também recebido o Prémio do Público e o Prémio do Festival Pintemps des Arts de Nantes. Foi também premiada no Concurso Internacional de Canto Baroco F. Provenzale (Nápoles) e no Concurso Internacional de Música Sacra de Roma. Ainda na Europa, colaborou com os mais prestigiados agrupamentos italianos, tendo atuado na Accademia di Santa Cecilia, no Teatre Graslin de Nantes, no Auditório Giuseppe Verdi de Milão, no Konzerthaus de Berlim, no Concertgebouw de Amesterdão, no Auditório Nacional de Madrid, bem como nos festivais de Brugges, Colónia, Estugarda, Graz, Viena, Ambronay, Santiago de Compostela, Barcelona, Haia e Florença. Em 2012 estreou-se nos Estados Unidos da América, tendo-se apresentado com a orquestra barroca La Risonanza na Biblioteca do Congresso, em Washington DC. Em 2013, Yetzabel Arias Fernandez iniciou uma importante colaboração com o maestro Ton Koopman, com qual interpretou o Requiem e Exsultate Jubilate de Mozart, com a Filarmónica de Haia, a Missa em Si menor de Bach no Tonhalle de Zurique, a Nona Sinfonia de Beethoven e a Oratória de Natal de Bach com a Amsterdam Baroque Orchestra and Choir.

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Bogna Bartosz nasceu em Gdansk, na Polónia. Estudou canto com Alicja Legiec-Matosiuk na Academia de Música de Gdansk e com Ingrid Figur e Anna Reynolds na Academia das Artes de Berlim. Vive em Berlim desde 1987, apresentando-se com regularidade em prestigiadas salas de concertos na Europa, nos Estados Unidos da América e em Israel.Em 1992, Bogna Bartosz venceu o Concurso Internacional Johann Sebastian Bach, em Leipzig, e o prémio especial da Mitteldeutscher Rundfunk (MDR). O seu repertório estende-se da música barroca até às obras contemporâneas. Bogna Bartosz é uma presença habitual em importantes festivais de música: Berliner Festwochen, Musikfest Bremen, MDR Musiksommer, Bach-Fest Leipzig, Rheinsberger Musiktage, Greifswalder Bach-Woche, Festival Krzysztof Penderecki de Cracóvia, Festival de ArteSacra de Madrid, Festival Internacionalde Santander, ou Festival de Lucerna.Em concerto, trabalhou com importantes maestros como Krysztof Penderecki, Jeffrey Tate, Michail Jurowski, Ton Koopman, Philippe Herreweghe, Helmuth Rilling, Fabio Luisi, Marek Janowski, Marcus Creed, Reinhard Goebel, Philippe Entremont, Marcello Viotti, ou Lothar Zagrosek, em colaboração com agrupamentos como Orquestra Barroca de Berlim, Akademie für Alte Musik Berlin, Musica Antiqua Köln, Orquestra do Gewandhaus de Leipzig, Filarmónica de Dresden, Filarmónica do Japão, ou Orquestra de Câmara de Israel.

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O tenor alemão Tilman Lichdi estudou canto com Alois Treml em Estugarda e com Charlotte Lehmann em Würzburg. A sua formação foi complementada nos cursos de aperfeiçoamento de Ernst-Huber Contwig, Helmut Deutsch e Peter Schreier. Ao longo da última década, afirmou-se como intérprete das grandes obras corais de J. S. Bach e do repertório da canção de câmara. Tilman Lichdi apresentou-se em concertos na Europa, nos Estados Unidos da América e na América do Sul, sob a direção de maestros como Kent Nagano, Christoph Prick, Ton Koopman, Martin Haselböck, Wolfgang Gönnenwein, Jörg Straube, Friedrich Haider, Jean-Christophe Spinosi, Klaus Peter Flor, ou Michail Pletnev. Entre 2005 e 20013, pertenceu ao elenco do Staatstheater Nürnberg, atuando também regularmente, como cantor convidado, noutros importantes centros musicais da Alemanha, incluindo Würzburg, Munique, Flensburg, Kaiserslautern, Mannheim e Bremen, bem como no Théâtre du Châtelet, em Paris. Estreou-se nos Estados Unidos da América em 2010, com a Sinfónica de Chicago e o maestro Bernard Labadie, na interpretação da Paixão segundo São João de J. S. Bach. No mesmo ano estreou-se com a Filarmónica de Nova Iorque, no Messias de Händel, e gravou Boulevard Solitude, de Hans Werner Henze, no âmbito do Festival do Ruhr. Tilman Lichdi é muito apreciado pelas suas interpretações das óperas de Mozart, no entanto o seu repertório é mais vasto, incluindo obras como O barbeiro de Sevilha de Rossini, I Puritani de Bellini ou Os mestres cantores de Nuremberga de Wagner.

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Hugo Oliveira estudou na Escola Superior de Música de Lisboa e no Conservatório Real de Haia. Com o Estúdio de Ópera do Porto – Casa da Música, participou em Joaz de B. Marcello, L’Ivrogne Corrigé de Gluck e Frankenstein! de H.-K. Gruber. Viria a interpretar esta última obra no Barbican Centre, com a Sinfónica de Londres e o maestro François-Xavier Roth. Na temporada Concertgebouw – Zaterdagmatinée, participou em representações de La Wally, de A. Catalani, Sansão e Dalila de Saint-Saëns e Lohengrin de Wagner. Interpretou ainda Les malheurs d’Orphée de Milhaud (Cité de la Musique), Melodias Estranhas de Chagas Rosa, Paint mede Luís Tinoco, L’enfant et les sortilèges de Ravel, Dido e Eneias de Purcell, Vénus e Adónis de J. Blow, Le Carnaval et La Folie de Destouches e Rappresentatione di anima et di corpo de Cavalieri (Staatsoper Berlin). No Festival d’Aix-en-Provence foi protagonista da ópera Un Retour, de O. Strasnoy. Participou também em Orfeo de Monteverdi (Plutone e Caronte) com o Divino Sospiro e Enrico Onofri e com o agrupamento francês Akadêmia e o maestro F. Lasserre, em Paris.O seu reportório inclui também a música coral-sinfónica, incluindo o Requiem de Mozart, (Orquestra Gulbenkian e M. Corboz), Die Legende von der Heiligen Elisabeth de Liszt, sob a direção de G. Rozhdestvensky, o Requiem de Brahms, dirigido por Marcus Creed, ou Pulcinella de Stravinsky, com Martin Andrè. Colaborou ainda com, entre outros, com Jordi Savall, Bruno Weil, Gabriel Garrido, Keneth Weiss, Nigel North, Lawrence Cummings e Christophe Rousset.

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Bin Chao nasceu no seio de uma família de músicos e começou a tocar violino aos seis anos de idade. Estudou no Conservatório Central de Música de Pequim, onde se diplomou com distinção, e concluiu um Mestrado em Música no Mannes College of Music de Nova Iorque, onde estudou com o violinista David Nadien.O violinista e crítico musical Henry Roth elogiou a musicalidade e a técnica sólida de Bin Chao no seu livro Grandes Violinistas, livro este que faz uma análise sobre os 100 maiores violinistas do século XX, de acordo com a perspetiva do seu autor.Em 1984 foi 2.º classificado no Segundo Concurso Nacional de Violino da China. Como solista, recitalista e músico de câmara, atuou por toda a Europa e na América do Norte. Mudou-se para Lisboa em 1991, tendo participado nos principais festivais de música em Portugal e ainda no Festival de Aspen e no Festival Schumann de Nova Iorque.Em 2001 foi solista convidado no prestigiado Annual English Handbell Festival, em Nova Iorque. Entre 1999 e 2001, ensinou violino em Nova Iorque, integrado na iniciativa da Fundação Midori de levar a música às escolas públicas. Foi professor na Universidade de Évora e desde 2007 ensina violino, viola e música de câmara no Instituto Piaget. Desde 2010, colabora com o Conservatório de Música da Universidade de Lawrence, em Appleton, Wisconsin, nos E.U.A. Bin Chao toca num violino Carlo Giuseppe Testore de 1715.

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Natural de Castelo de Paiva, Jorge Teixeira iniciou os estudos musicais com o seu pai, Joaquim Teixeira, mas só aos onze anos começou a estudar violino, na Escola de Música e Bailado de Linda-a-Velha, ondefoi aluno de Vasco Broco e José Ferreira.Em 1987 concluiu o Curso Superior de Violino, na classe de Leonor Prado, no Conservatório Nacional de Lisboa. Licenciou-se em Violino, pela Escola Superior de Música de Lisboa, em 2000. Integrou várias orquestras juvenis nacionais (foi solista e concertino do Collegium Musicum, da Orquestra Sinfónica Juvenil e da Orquestra das Escolas de Música Particulares), e estrangeiras (Orchestre des Jeunes de la Méditerranée, Orquestra Filarmónica da Europa, Orchestre de l’Académie des Archets e Orchestre des Pays de Savoie). Apresentou-se a solo com a Orquestra Sinfónica da RDP e com a Orquestra D. Pedro V. Desenvolve atividade regular na área da música de câmara, tendo sido violinista do Quarteto Capela.Foi professor de música de câmara na Orquestra das Escolas de Música Particulares e professor de orquestra na Orquestra Metropolitana. Atualmente, leciona violino na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, em Linda- a-Velha, e é diretor musical da Orquestra D. Pedro V. Ingressou na Orquestra Gulbenkian em 1991.

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Lu Zheng nasceu em agosto de 1977, em Tian Jin, na China. Começou a estudar violinoe viola aos seis anos de idade. Entre 1989e 1997, frequentou o Conservatório Central de Música, em Pequim, onde realizou estudos complementares e superiores de viola.Entre 1994 e 1997, foi Viola Principal da Orquestra Juvenil da China. Em 1998 foi um dos membros fundadores do Chinese Quartet, tendo-se apresentado com este grupo nos Festivais de Música de Évora e do Algarve, a convite da Fundação Oriente. Entretanto, aperfeiçoou-se em música de câmara comMax Rabinovitsj e em viola com Barbara Friedhoff e Bruno Pasquier. Entre 2000e 2004, Lu Zheng foi Solista B da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É professor de viola e música de câmara e apresenta-se regularmente em recitais a solo e de músicade câmara. Ingressou na Orquestra Gulbenkian em 2005.

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Leonor Braga Santos terminou o Curso Superior de Violino aos dezoito anos, com Leonor Prado, no Conservatório Nacional de Música. Obteve então uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar em Gstaad, com Alberto Lysy. Dois anos mais tarde, optou pela viola de arco e regressou a Lisboa, preparando-se com François Bross para o concurso de admissão à Escola Superior de Música de Colónia, onde se diplomou com alta classificação em 1987, tendo sido aluna de Rainer Moog em viola e do Quarteto Amadeus em música de câmara.No âmbito do Festival de Pommersfelden apresentou, em primeira audição na Alemanha, a Aria a Tre com Variazioni, de Joly Braga Santos, peça que já estreara em Lisboa. Participou no Festival de Sion, sob a direção de Tibor Varga, e percorreu vários países da Europa com o Ensemble Cologne, do qual fez parte até ao seu regresso definitivo a Portugal.Na sua primeira apresentação como solista com a Orquestra Gulbenkian interpretou o Concerto para Viola em Sol maior de G. P. Telemann. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1988. Gravou em CD o Sexteto para Cordas e o Quarteto com Piano de Joly Braga Santos. É frequentemente solicitada a integrar agrupamentos de música de câmara.

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Marco Pereira estudou violoncelo na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo e na Academia Nacional Superior de Orquestra, em Lisboa, com Paulo Gaio Lima. Estudou posteriormente em Madrid, na Escuela Superior de Música Reina Sofia, com Natalia Shakovskaya. Durante este percurso teve a oportunidade de trabalhar com grandes mestres do violoncelo como Natalia Gutman, Gary Hoffman, Phillipe Muller ou Ivan Monighetti. O quarteto de cordas está também muito presente na sua carreira, atingindo o seu auge com a fundação do Quarteto de Cordas de Matosinhos. Este quarteto foi recentemente integrado na série ECHO Rising Stars. Em 2003 venceu o concurso da Juventude Musical Portuguesa, nas categorias de Música de Câmara e Violoncelo – nível superior, e recebeu o prémio Maestro Silva Pereira do Prémio Jovens Músicos. A nível internacional venceu o Liezen International Wettbewerb für Violoncello, na Áustria. Recebeu também o1.º premio no VI Certamen de Música de Cámara del Sardinero, em Santander, em 2006. Marco Pereira apresenta-se regularmente como solista, tendo colaborado com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Joensuu Orchestra (Finlândia) e a Orquestra do Atlantic Music Festival (E.U.A.), entre outras. Marco Pereira é 1.º Solista no naipe de violoncelos da Orquestra Gulbenkian. Foi professor de violoncelo na Universidade de Aveiro e na Universidade do Minho. Desde 2011, é D’Addario Bowed Artist e Faculty Artist do Atlantic Music Festival – Watterville (E.U.A.).

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Varoujan Bartikian nasceu na Arménia e iniciou os seus estudos na Escola Especializada de Música Tchaikovsky,sob a orientação de Alexander Tchauchian.De 1978 a 1983, frequentou o Conservatório Superior de Música Komitas, de Yerevan.Em 1977 venceu o Concurso Transcaucasiano de Violoncelo, em Tbilissi, e em 1981 participou no Concurso das Repúblicas Soviéticas, em Tbilissi, sendo galardoado com o 3.º Prémio e com um prémio especial pela execução dos 24 Prelúdios do compositor georgiano Sulkan Tsintsadze. Depois de se ter licenciado, em 1983, prosseguiu o seu aperfeiçoamento, tendo obtido o grau de Mestre em Violoncelo e em Ciências Musicais, nas áreas de Teoria da Interpretação e Metodologia do Ensino. Em 1988 começou a lecionar violoncelo no Conservatório Komitas, lugar que ocupou até se deslocar para Portugal, em 1989, quando passou a integrar a Orquestra Gulbenkian com a qual tem atuado também como solista. Tocou com a Orquestra Filarmónica da Arménia, sob a direção de John Nelson e gravou para a Antena 2 da RDP. Em 1991 formou o Trio Bartikian, com o pianista Michel Gal e a clarinetista Esther Gerogie. Desde 2001,é violoncelista do Quarteto Capela. Gravou várias obras de António Victorino d’Almeida para a etiqueta Numérica. Em 2013, fundou o Trio Aeternus com o violinista Alexander Stewart e o pianista Lucjan Luc. Atualmente, é 1.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian e leciona violoncelo e músicade câmara no Instituto Piaget.

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Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos, para a interpretação de obras coral-sinfónicas do repertório clássico, romântico ou contemporâneo. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden-Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon, a Orquestrade Paris, a Orquestra Juvenil Gustav Mahler, ou a Orquestra Sinfónica Simón Bolívar.Foi dirigido por grandes figuras como Claudio Abbado, Colin Davis, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Gerd Albrecht, Gustavo Dudamel, Jonathan Nott, Michael Gielen, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de

Burgos, René Jacobs ou Theodor GuschIbauer.O Coro Gulbenkian tem participado em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival e Festival Internacional de Música de Macau. Em anos recentes, apresentou-se no Festival d’Aix-en-Provence, numa produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen, que teve a assinatura do encenador Patrice Chéreau. Em 2015 participou, em Paris, no concerto comemorativo do Centenário do Genocídio Arménio, com a World Armenian Orchestra dirigida por Alain Altinoglu.A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais.Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro, sendo as funções de Maestro Adjunto e de Maestro Assistente desempenhadas por Jorge Matta e Paulo Lourenço, respetivamente.

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Coro Gulbenkian

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Michel Corboz maestro titular

Jorge Matta maestro adjunto

Paulo Lourenço maestro assistente

sopranosAriana RussoClara CoelhoInês LopesMaria José ConceiçãoMariana LemosMarisa FigueiraMónica AntunesMónica SantosNatasa SibalicRosa CaldeiraSusana DuarteVerónica Silva

contraltosElsa GomesInês MartinsJoana EstevesJoana NascimentoLucinda GerhardtMafalda Borges CoelhoMaria Forjaz SerraMarta QueirósPatrícia MendesTânia Valente

coordenaçãoMariana Portas

produçãoFátima PinhoLuís SalgueiroJoaquina Santos

tenoresAníbal CoutinhoAntónio GonçalvesArtur AfonsoDiogo PomboJaime BacharelJoão BrancoJoão CustódioMiguel SilvaNuno Fonseca

baixosFernando GomesFilipe LealJoão Luís FerreiraLeandro CésarPedro CasanovaRicardo MartinsRui BorrasSérgio SilvaTiago Batista

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Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

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primeiros violinosMauro Rossi Concertino principal *Bin Chao 2º Concertino AuxiliarPaula Carneiro 2º Concertino Auxiliar *Pedro Meireles 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José Laginha

segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraFélix Duarte *

violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia Kouznetsova

violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisFernando Costa *

contrabaixosMarc Ramirez 1º SolistaPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 2º SolistaMarine TrioletMaja Plüdemann

flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º Solista

oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglês

clarinetesEsther Georgie 1º SolistaJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixo

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista Contrafagote

trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º Solista

trompetesStephen Mason 1º SolistaDavid Burt 2º Solista

trombonesJordi Rico 1º SolistaAndré Conde 1º Solista *Rui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista

tubaAmilcar Gameiro 1º Solista

timbalesRui Sul Gomes 1º Solista

percussãoAbel Cardoso 2º Solista

órgãoTini Mathot 1º Solista *

harpaCoral Tinoco Rodriguez 1º Solista *

* Instrumentistas Convidados

Paul McCreesh maestro titularSusanna Mälkki maestrina convidada principalJoana Carneiro maestrina convidadaPedro Neves maestro convidadoLawrence Foster maestro eméritoClaudio Scimone maestro honorário

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

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15 Maiodomingo, 19:00h — M/6

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Éperdument...Canções de amor persas

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Page 30: Coro e Orquestra Gulbenkian

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Page 31: Coro e Orquestra Gulbenkian

direção criativaIan Andersondesign e direção de arteThe Designers Republicdesign gráficoAh–hA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

tiragem900 exemplares

Lisboa, Abril 2016

Page 32: Coro e Orquestra Gulbenkian

MUSICA.GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN