Cores,Sons,Aromas Sabores

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"O espaço como Educador: Sabores, Cores, Sons e Aromas." Maria da Graça Souza Horn Email [email protected]

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"O espaço como Educador: Sabores, Cores, Sons e Aromas."

Maria da Graça Souza Horn Email [email protected]

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“Diego não conhecia o mar. O pai levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram paraO sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.

Quando o menino e o pai alcançaram, enfim,aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava em frente de seusolhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tantoo seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.

E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:

- Me ajuda a olhar…”

Galeano

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O olhar tem algo de estranho, de paradoxal: a total facilidade de olhar contrasta com a dificuldade de olhar bem. Se há luz, só de abrir os olhos as coisas que nos rodeiam nos aparecem, mas em compensação, é preciso prestar atenção, reparar bem, para perceber conforme que aspectos da realidade e, sobretudo, para perceber as coisas de outra maneira.. (ESQUIROL, 2008, p.11).

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“as crianças são atores sociais, participam das trocas, das interações, dos processos de ajustamento constantes que animam, perpetuam e transformam a sociedade. As crianças têm uma vida cotidiana, cuja análise não se reduz as instituições”

Mollo-Bouvier

“Conhecer as crianças como um grupo social em si, como um “povo”com traços específicos” Javeau

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Todas as crianças possuem modos diferenciados, face aos adultos, de

interpretação do mundo e de simbolização do real. São esses modos que constituem

as “culturas da infância”.

Manuel J. SARMENTO

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DIVERSIDADE DE CULTURAS INFANTIS

As crianças precisam ser olhadas não apenas na sua aparente UNIDADE, mas também na sua DIVERSIDADE. As crianças não formam um conjunto social cujo principal atributo é o de ser constituído por indivíduos pertencentes a

uma certa fase da vida, mas também como conjunto social com atributos sociais que

diferenciam os adultos

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CULTURAS DA INFÂNCIAAs crianças brincam e assim criam cultura, as culturas são significações

e formas de ação social que estruturam as relações das crianças entre si, bem como os modos como

interpretam, representam e agem sobre o mundo.

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SOCIALIZAÇÃO

A criança, como ator social, cria e transforma a cultura, ao mesmo

tempo que é criada e transformada por ela

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SOCIALIZAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO

As crianças ao interagirem descobrem que existem diferentes modos de fazer as coisas.

As crianças são profundamente influenciadas pelos coetâneos, elas

começam a estabelecer relacionamentos consistentes com os amigos e aprendem a

comunicar-se e fundam uma sociedade infantil.

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Lima, Mayume. A criança e a Cidade SP Nobel 1989 “ ... A princípio o conjunto ainda esta em construção e terrenos

vazios, de terra batida, areia solta, materiais de construção sãoelementos de que as crianças se apropriam e criam campos,desertos,um universo de aventura. À medida que a construçãocaminha, o conjunto vai se organizando espacial e socialmente,destinando-se espaços para fins e usuários determinados. Aconstrução projetada avança sobre os espaços conquistadospelas crianças, oferecendo-lhes em seu lugar, os plygrounds e osclubes de juventude, com equipamentos e instalações própriaspara cada coisa e cada idade... Éramos relegados ao espaçoreservado para os jogos;ele se resumia num tanque de areia,cheirando a mijo, algumas barras de ginástica quase sempre meioquebradas e evidentemente uma placa cercada de grades:espaço reservado para as crianças...só que era impossível brincarlá porque o horário de acesso coincidia com o horário dasaulas...” pag. 52

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SOCIALIZAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO

As relações com os amigos contribuem para o desenvolvimento das

competências sociais das crianças. Geralmente os grupos sociais naturais

das crianças são heterogêneos do ponto de vista cronológico, o que proporciona

uma maior variedade de situações de intercâmbio e compartilhar diferenças

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Uma escola que seja plural: “escutar” as crianças emergir os mal-entendidos, compreender as diferenças nos modos de recepção e

significação, ajustar as lógicas de cada grupo cultural, analisar as relações de poder e hierarquia entre eles, propor processos de inserção social de todos. Problematizar a incomunicabilidade das culturas, criar com significados compartilhados e contínuos, discutir as culturas legítimas, não-legítimas, de massas,

populares, infantis, as muitas culturas

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Educar as emoções pela razão, pela cultura, pelo meio no qual a criança esta inserida ( Mello e Oliveira 1999 )

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A Estética na Educação Infantil Estética

Vários significados

Aisthesis estética como conhecimento pelossentidos

Concepção mais comum: estudo racional do belo

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Que experiência estética passará pela vida das crianças nas Escolas Infantis?

Desenvolver capacidade perceptiva da criança

Planejar tempos e espaços ricos em experiências de cores, sons , aromas, sabores...múltiplas experiências plásticas!

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EXPERIÊNCIAS

Malaguzzi nos convida a entender a escola como um encontro entre

ambiente (espaço físico e tempo) e o homem.

Assim, a escola diz respeito como um espaço para as múltiplas

experiências.

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Prestar atenção: Interações:

Entre criança X objeto Entre diferentes grupos de crianças Entre adultos e crianças

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Ambiente da educação infantil

Povoado de histórias e memórias, fotos , produções das crianças e materiais

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Um ambiente que constrói experiências estéticas significativas revela em todos os seus espaços as marcas da cultura da infância

Desafio

Integrar as diferentes linguagens infantis

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Aspectos importantes a considerar

Espaços harmônicos em cores,formas , objetos

Construir o espaço junto com as crianças

Presença sensibilidade estética ( ambiente limpo, cheiroso, arejado, colorido, agradável...)

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Nossas propostas curriculares garantem o tempo e o espaço para criar, experimentar e vivenciar diferentes encontros em lugares esteticamente povoados...???

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Organização dos espaços: reflexos de nossas concepções teóricas e metodológicas

Construir uma proposta pedagógica para a Educação Infantil requer:

ouvir os professores em suas concepções e decisões;

romper com a tradição de confinar as perspectivas infantis em um campo controlado pelos adultos;

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Organização do espaço

Concepção de ensino e aprendizagem Proposta Pedagógica

da Escola

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REFRENCIAL TEÓRICO

Processo de aprendizagem/desenv

olvimento infantil

Seleção e organização de conteúdos

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Trajetória Histórica

Fröebel (1837/ Alemanha)Modelo diferenciado para crianças pequenasjardim da Infância: intimidade com a naturezaEspaços para atividades individuais Espaços para atividades coletivasEspaços destinados a criação de animais Espaços para plantioMateriais para o desenvolvimento dos diferentes “dons”

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Maria Montessori

Montessori (1937/ Itália)Princípios de liberdade, atividade e independênciaEducação dos sentidosManifestações livres das criançasMobiliário passível de transformaçõesDisciplina pela atividade e pelo trabalhoEspaços para livre movimentação das crianças

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Instituição Montessoriana em Berlim

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Sala de aula Montessoriana Itália

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Contribuições Século XX

Piaget Winicott : espaço relacional; importância do

mundo a ser apresentado aos bbs.; ambiente seguro

Montagné: Objetos colocados como circunscritores ( móveis,teto,etc..) dão segurança e permitem interações sociais

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Pressupostos Teóricos

UBUNTU UGAMNTU ABANTU( pessoas se tornam humanas através de outras pessoas)

Wallon Vigotsky

Perspectiva sócio histórica de desenvolvimento: afetividade,linguagem e cognição

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Idéias de Wallon

A criança necessita de um parceiro que lhe alcance o mundo

Mediação humana entre o mundo físico e o indivíduo

Qualquer ser humano é biologicamente social desde que nasce: sozinho o bb não sobrevive

Manifestações fisiológicas da emoção:ponto de partida do psiquismo

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Início de uma caminhada...

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Nós não nascemos humanos, nós nos tornamos humanos

J. Campbell

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Wallon

Meio como fator preponderante no desenvolvimento dos indivíduos

Atividade humana é eminentemente social: tomada de consciência da própria personalidade

Espaços amplos: desenvolvimento tonicidade postural e muscular

Implicação pedagógica: Organização de um espaço rico em desafios e propulsor de interações sociais

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Ideias Vigotsky

O ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial a seu desenvolvimento

A possibilidade de modificação no desempenho de uma pessoa pela interferência de outra é fundamental na teoria de Vygotsky

Imitação não é mera cópia de um modelo mas reconstrução individual do que é observado

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Wigotsky

Desenvolvimento humano: tarefa conjunta e recíproca Sujeito produtor de conhecimentos Desenvolvimento infantil: características das situações reais Situações imaginárias: faz de conta/

zona de desenvolvimento proximal Brinquedo: promotor de conhecimento/ suporte para as

mudanças das necessidades e da consciência Implicação pedagógica: Os modos como o adulto organiza o

espaço favorece a construção do conhecimento em seus diferentes campos

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Fazer de conta nos remete a ações que cotidianamente não realizamos...

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Espaço como reflexo das crenças do educador e de sua postura frente às crianças

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ESPAÇOS INTERNOS CENTRADOS NO ADULTO Espaço privilegia mesas e cadeiras Movimentação das crianças tuteladas pelo

educador Atividades prioritariamente desenvolvidas nas

mesas e cadeiras, utilizando materiais como papel e lápis

Implicação pedagógica: Toda ação emana do educador que é o centro da prática pedagógica

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Permitir à criança agir sem o auxilio do adulto;

0 a 3 anos- afetividade movimento e linguagens;

Observar suas pistas: ex : objetos “ que andam”, temáticas emergentes;

Pensar em que local fazer , o que será preciso, também é planejar!FONTE: BARBOSA E HORN, 2008

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Espaços centrados no adulto

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Espaços descentrados da figura do adulto A organização do espaço diversifica-se em diferentes cantos

e áreas Privilégio para arranjos semi abertos Movimentação das crianças regida pelo desafio dos materiais

e objetos colocados ao seu alcance Atividades realizadas em espaços diferenciados, permitindo

ricas interações sociais Implicação Pedagógica: O espaço transforma-se num

parceiro pedagógico do educador, permitindo a construção da autonomia moral e intelectual

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Possibilidade de ver todas as crianças

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PAPEL DO EDUCADOR NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO Organizar o espaço implica em:

- Analisar estrutura da sala e do mobiliário - Estabelecer tipos de atividades que serão realizadas

nos diferentes espaços- Considerar tipo de piso, iluminação, mobiliário

- Prever em que momentos da jornada os espaços serão utilizados e quais serão utilizados simultaneamente

- Determinar os espaços que serão utilizados para exposições como painéis, murais...

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Construção do espaço: processo socialmente construído Espaço/ambiente: Conceitos intimamente

relacionados Zabalza e Fornero(1998) Espaço: local onde

atividades são realizadas( objetos,móveis,materiais didáticos ,decoração)

Ambiente: conjunto do espaço físico e as relações que se estabelecem no mesmo

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A construção dos espaços na Educação Infantil

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Priorização da organização do espaço, reflexo de nossas concepções pedagógicas, sociológicas e psicológicas, como um lugar que também ensina, considerando-o como um outro educador, ao qual o professor se alia de modo incondicional. Lugar onde se explicitam as diferentes linguagens...

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Princípios norteadores

Criar ordem e flexibilidade no ambiente físico

Proporcionar conforto e segurança a crianças e adultos

Oportunizar a interação com as diferentes linguagens da criança

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Áreas delimitadas ( circunscritas )

Favorecem as interações entre as crianças Exercem papel importante na formação da

identidade das crianças Possibilitam o desenvolvimento das

potencialidades das crianças

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Espaços para crianças de 3 a 6 anos: especificidades

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Área da Mesa Grande

Área da Casinha

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Área Polivalente

• Área da Leitura/Biblioteca

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Espaços para faz de conta

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Espaços para documentar e registrar...

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São 10 reais para as compras.

O pagamento no caixa.

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Organizando o espaço para a “Contação de História”TUDO POR UM PACOTE DE AMENDOIM

Valorizando a narrativaProf. Bibiana Rangel

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Espaços para escrever...

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Espaços para pesquisar...registrar...

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Espaços para atividades grafo plásticas

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Espaços para explorar e interagir

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Espaços que permitam a interação do educador com pequenos grupos...

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Espaços para crianças de 0 a 2 anos

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Criar ordem e flexibilidade no ambiente físico

Áreas diferenciadas de cuidados e brincadeiras Espaço de chão livre Mobiliário , equipamento e caixas móveis Acesso fácil ao exterior

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Contexto pensando em diferentes cantos e recantos;

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Exploração de diferentes espaços

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Explorar diferentes espaços, esconder-se ...aninhar-se

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Interagir e explorar espaços

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Áreas distintas , interações com diferentes materiais

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Espaços que se comunicam...

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Espaços para simbolizar

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Promover a interação entre crianças

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Transformar é preciso!

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Espaços mudam...

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Espaços mudam...

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Espaços mudam...

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Espaços mudam...

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Espaços mudam...

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Coisas que lembram nossa casa...

Objetos de “conforto” para as crianças... Fotografias da família Espaço para as produções criativas das

crianças

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Espaços para explorar, subir, descer...

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Espaços para se aconchegar...

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Espaços para se esconder

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Espaços que possibilitem ver todas as crianças

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Interação com diferentes linguagens...

Estimular os diferentes sentidos Materiais que possibilitam múltiplas

interações Ambiente com texturas variadas Materiais para movimento

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Garantir um sono tranquilo

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Espaços externos

Existe uma clara divisão entre a atividade pedagógica como exclusiva dos espaços internos e a atividade de diversão e desafogo para os espaços externos, em uma atitude de considerar a sala de aula como lugar privilegiado de todas as atividades tidas como educativas. (p.375)

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OS USOS DO AMBIENTE EXTERNO Jogos com barro, areia, terra, água,

vento, sol, materiais diversos. Observar fenômenos do ambiente social

e natural Atitude de cuidado e responsabilidade

com o que nos rodeia A aprendizagem com um forte

componente sensório-motor

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OS USOS DO AMBIENTE EXTERNO

Pátios com zonas diversificadas: Zona de interligação para jogos tranqüilos Zona para brinquedos de manipulação e

construção Zona estruturada para jogos de movimento Zona para jogos imitativos Zona não estruturada para jogos de aventura e

imaginação

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Areas externas

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Interior de casa de Pátio

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ELEMENTOS FIXOS

Cabana, casinha, caixa de areia, canos com água, piscina, fonte ou similar; troncos grandes; túneis ou tubos, rodas fixas no chão, bancos para crianças e adultos, rampas de cimento, caixas para os brinquedos do pátio, montes de terra, cordas para subir, ônibus, carro ou trem de madeira; circuitos e jogos pintados no solo, toldos as lonas, valas, zona para animais, elementos de jardinagem ou horta.

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ELEMENTOS SEMI-MÓVEIS

Materiais que as crianças necessitam de ajuda para modificar suas disposições: bancos, troncos, rodas de caminhão, madeiras...mas que podem ser continuamente reprogramados.

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ELEMENTOS MÓVEIS

Rodas de carro, caixas plásticas, taboas, motocas, patinetes, skate, caixa com rodas, mangueira, potes plásticos, materiais da caixa de areis, cordas, ferramentas, bolas, aros, regadores, e outros.

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Elementos moveis

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Cem modos de pensar

ATIVIDADES FORA DA SALA...

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À TARDE TAMBÉM EXPLORAMOS OS

DIVERSOS ESPAÇOS DA CRECHE...

Dizem-lhe:de pensar sem as mãos

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O Pátio é um espaço de aprendizagem

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Explorar os espaços dos corredores...

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UM LUGAR PARA FICAR?

Espaço: parceiro pedagógico (HORN,2007)

Bidirecionalidade atores e contexto (FORMOSINHO, 2007) “

“A interdependência entre os atores e os ambientes, faz da pedagogia da participação um espaço complexo, no qual lidar com a ambigüidade, a emergência e o imprevisto torna-se critério do fazer e do pensar .” (OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2007)

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PAPEL DO EDUCADOR NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO Organizar o espaço implica em:

- Analisar estrutura da sala e do mobiliário - Estabelecer tipos de atividades que serão realizadas

nos diferentes espaços- Considerar tipo de piso, iluminação, mobiliário

- Prever em que momentos da jornada os espaços serão utilizados e quais serão utilizados simultaneamente

- Determinar os espaços que serão utilizados para exposições como painéis, murais...

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Trabalhar com crianças quer dizer ter queestar em contato com poucas certezas e commuitas incertezas. O que nos salva é o buscare não perder a linguagem do estarmaravilhado que perdura nos olhos e nasmentes das crianças. É necessário ter acoragem de produzir obstinadamenteprojetos e escolhas. Isto é de competênciada escola e da educação.Loris Mallaguzzi