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Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

SANTA CATARINA

EM NMEROS

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

SEBRAE

2010

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

2010 SEBRAE/SC

Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina.

Todos os direitos reservados e protegidos por lei de 19/02/1998. Nenhuma parte deste material, sem

autorizao prvia por escrito do Sebrae, poder ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os

meios empregados: eletrnicos, mecnicos, fotogrficos, gravao ou quaisquer outros.

CONSULTORIA TCNICA

Borba Capacitao e Consultoria Empresarial Ltda.

CAPA

Meer Marketing e Comunicao

S491s Sebrae/SC Santa Catarina em Nmeros: Grande Florianpolis / Sebrae/SC .-- Florianpolis: Sebrae/SC, 2010. 135p. 1. Estudos e Pesquisas. 2. Sebrae. I. Cndido, Marcondes da Silva. II. Ferreira, Cludio. III. Grapeggia, Mariana. IV. Silva, Jackson Andr da. V. Trs, Douglas Luiz. VI. Ttulo. CDU 338 (816.4)

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

CONSELHO DELIBERATIVO:

Presidente - Jos Zeferino Pedrozo FAESC

Vice-Presidente - Alcantaro Corra FIESC

Agncia de Fomento do Estado de Santa Catarina BADESC

Banco do Brasil S.A.

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDE

Caixa Econmica Federal - CAIXA

Federao da Agricultura e Pecuria do Estado de Santa Catarina - FAESC

Federao das Associaes de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina - FAMPESC

Federao das Associaes Empresariais de Santa Catarina - FACISC

Federao das Cmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina - FCDL

Federao das Indstrias do Estado de Santa Catarina - FIESC

Federao do Comrcio do Estado de Santa Catarina - FECOMRCIO

Fundao Centros de Referncia em Tecnologias Inovadoras - CERTI

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econmico Sustentvel - SDS

Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE

Servio Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI/DR-SC

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DIRETORIA DO SEBRAE/SC:

Carlos Guilherme Zigelli - Diretor Superintendente

Anacleto ngelo Ortigara - Diretor Tcnico

Jos Alaor Bernardes - Diretor Administrativo Financeiro

COORDENAO TCNICA SEBRAE/SC:

Marcondes da Silva Cndido

Cludio Ferreira

Mariana Grapeggia

Douglas Luis Trs

Jackson Andr da Silva

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APRESENTAO

A criao da srie Santa Catarina em Nmeros teve origem na necessidade do SEBRAE/SC em refinar suas aes de planejamento, com o levantamento de um conjunto de informaes sobre aspectos econmicos e sociais que permitam caracterizar os recortes territoriais, onde esto inseridas as Micro e Pequenas Empresas (MPE) do estado.

A experincia adquirida pela instituio em projetos voltados ao segmento das MPE, e a adoo de um modelo de gesto orientado para os resultados, tm demonstrado a importncia de se conhecer com amplitude os territrios de sua atuao.

A srie traz a evoluo dos indicadores estudados, com nmeros nacionais, estaduais, regionais e municipais, permitindo avaliar a representatividade, os avanos e o perfil de cada municpio e coordenadoria regional. Desta forma, os dados coletados, pela sua abrangncia e possibilidades de comparao, ajudam a contribuir para o planejamento de projetos do SEBRAE/SC, alm de colaborar com outros agentes/instituies interessadas em promoverem polticas pblicas ou aes de desenvolvimento local, e apoiar futuros empresrios/empreendedores de pequeno porte.

A iniciativa deste estudo no se esgota na sua publicao. A partir dele ser gerada uma base de dados de cada um dos municpios do estado, que ser atualizada periodicamente, de maneira a contornar a defasagem da informao com o transcorrer do tempo.

Esta publicao parte do nosso esforo em atender a misso de promover a competitividade e desenvolvimento sustentvel das MPE e fomentar o empreendedorismo com a gerao, utilizao e disseminao do conhecimento como fator gerador de riqueza, valor e equidade social.

Diretoria Executiva do SEBRAE/SC

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SUMRIO

1 INTRODUO ..................................................................................................... 9

2 ASPECTOS GERAIS DA COORDENADORIA .................................................. 11

3 ASPECTOS POPULACIONAIS ......................................................................... 14

3.1 POPULAO TOTAL .......................................................................................................... 14

3.2 TAXA MDIA ANUAL DE CRESCIMENTO DA POPULAO ............................................ 14

3.3 DENSIDADE DEMOGRFICA ............................................................................................ 15

3.4 DISTRIBUIO POPULACIONAL SEGUNDO O GNERO E LOCALIZAO .................. 15

3.5 FAIXA ETRIA DA POPULAO ........................................................................................ 16

4 ASPECTOS SOCIAIS ........................................................................................ 18

4.1 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ........................................................ 18

4.1.1 ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)................................................. 18

4.1.2 IFDM ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal ................................................... 19

4.2 INCIDNCIA DE POBREZA ................................................................................................ 20

4.3 SADE ................................................................................................................................. 21

4.3.1 Taxa Bruta de Natalidade ................................................................................................ 21

4.3.2 Taxa de Mortalidade Infantil ............................................................................................ 21

4.3.3 Esperana de Vida ao Nascer ......................................................................................... 21

4.3.4 Unidades de Sade ......................................................................................................... 22

4.3.5 Leitos Hospitalares .......................................................................................................... 23

4.3.6 Nmero de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes ..................................................... 24

4.3.7 Nmero de Profissionais Ligados Sade ..................................................................... 24

4.4 EDUCAO ......................................................................................................................... 25

4.4.1 Alunos Matriculados por Dependncia Administrativa .................................................... 25

4.4.2 Distribuio do Nmero de Alunos por Modalidade de Ensino 2007 ........................... 26

4.4.3 Nmero de Estabelecimentos de Ensino e Docentes ..................................................... 27

4.4.4 ndice da Educao Bsica IDEB ................................................................................. 28

4.4.5 Relao de Escolas Tcnicas Profissionalizantes e Nmero de Alunos ........................ 28

4.5 DOMICLIOS ........................................................................................................................ 29

4.6 REDE SCIOASSISTENCIAL ............................................................................................. 30

4.7 SEGURANA PBLICA ...................................................................................................... 30

5 ASPECTOS ECONMICOS .............................................................................. 32

5.1 PRODUTO INTERNO BRUTO ............................................................................................. 32

5.2 BALANA COMERCIAL ...................................................................................................... 34

5.2.1 Montante das Exportaes e Importaes ...................................................................... 34

5.2.2 Nmeros de Empresas Exportadoras ............................................................................. 35

5.2.3 Principais Destinos das Exportaes e Origem das Importaes .................................. 35

5.3 VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF .................................................................................. 37

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5.3.1 VAF das Principais Atividades Econmicas .................................................................... 38

5.4 EMPRESAS E EMPREGOS ................................................................................................ 40

5.4.1 Evoluo do Estoque de Empresas e Empregos ............................................................ 40

5.4.2 Taxa de Criao de Empresas e Empregos ................................................................... 40

5.4.3 Caracterizao do Porte Empresarial .............................................................................. 41

5.4.4 Perfil setorial das Empresas e Empregos ....................................................................... 42

5.4.5 Representatividade das Atividades Econmicas ............................................................ 42

5.4.6 Nmero de Empregos Ligados ao Transporte ................................................................ 45

5.4.7 Nmero de Empregos Ligados ao Servio de Informao, Atividades de Tecnologia da Informao (TI) e Atividades de Telecomunicaes .................................................................... 46

5.4.8 Relao Habitante por Emprego ..................................................................................... 46

5.4.9 Indicativo de Empresas para o Setor Informal ................................................................ 47

5.4.10 Saldo de Admisses e Demisses .............................................................................. 47

5.5 RENDA MDIA DA POPULAO ....................................................................................... 49

5.5.1 Renda Per Capita ............................................................................................................ 49

5.5.2 Salrios Mdios Segundo as Atividades Econmicas .................................................... 50

5.6 FINANAS PBLICAS ........................................................................................................ 51

5.6.1 Receitas por Fontes......................................................................................................... 51

5.6.2 Receita Oramentria Per Capita .................................................................................... 52

5.6.3 Receita Prpria Per Capita .............................................................................................. 52

5.7 SETOR PRIMRIO .............................................................................................................. 52

5.7.1 Lavoura Temporria ........................................................................................................ 52

5.7.2 Lavoura Permanente ....................................................................................................... 54

5.7.3 Rebanho .......................................................................................................................... 55

5.7.4 Produtos de Origem Animal ............................................................................................ 55

5.7.5 Pesca e Maricultura ......................................................................................................... 55

5.8 SETORES TRADICIONAIS, EMERGENTES E COM TENDNCIAS DE EXPANSO ....... 57

5.8.1 Aspectos Metodolgicos Utilizados para a Identificao de Setores de Atividades Econmicas Prioritrias ................................................................................................................ 57

5.8.2 Setores Tradicionais ........................................................................................................ 60

5.8.3 Setores Emergentes ........................................................................................................ 62

5.8.4 Setores com Tendncia de Expanso............................................................................. 62

6 INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 64

6.1 ENERGIA ELTRICA .......................................................................................................... 64

6.2 GUA E SANEAMENTO ...................................................................................................... 65

6.2.1 Abastecimento de gua .................................................................................................. 65

6.2.2 Saneamento Bsico......................................................................................................... 66

6.3 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE ............................................................................. 66

6.3.1 Portos e Aeroportos ......................................................................................................... 66

6.3.2 Rodovias e Distncia Rodoviria das Capitais da Regio Sul do Brasil ......................... 67

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6.4 PRINCIPAIS MEIOS DE COMUNICAO .......................................................................... 67

6.5 FROTA DE VECULOS ........................................................................................................ 68

6.6 SISTEMA FINANCEIRO ...................................................................................................... 69

6.7 ESTRUTURA DE TELECOMUNICAES ......................................................................... 70

6.8 ENTIDADES EMPRESARIAIS E DE CLASSE .................................................................... 70

REFERNCIAS ......................................................................................................... 73

CONCEITOS, NOTAS EXPLICATIVAS E LISTA DE SIGLAS .................................. 77

CONCEITOS E NOTAS EXPLICATIVAS .......................................................................................... 77

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS............................................................................................. 93

APNDICE A - Indicadores Populacionais dos Municpios Integrantes da Coordenadoria ........................................................................................................... 96

APNDICE B - Indicadores Sociais ligados Longevidade e Sade dos Municpios Integrantes da Coordenadoria ................................................................................... 98

APNDICE C - Indicadores Sociais ligados ao Atendimento da Educao dos Municpios Integrantes da Coordenadoria ............................................................... 100

APNDICE D - PIB e PIB per capita 2006 dos Municpios Integrantes da Coordenadoria ......................................................................................................... 102

APNDICE E - Balana Comercial dos Municpios Integrantes da Coordenadoria - 2008 ........................................................................................................................ 104

APNDICE F - Valor Adicionado Fiscal dos Municpios Integrantes da Coordenadoria - 2007 ............................................................................................. 106

APNDICE G - Estoque de Empresas dos Municpios Integrantes da Coordenadoria - 2008 ...................................................................................................................... 108

APNDICE H - Estoque de Empregos dos Municpios Integrantes da Coordenadoria - 2008 ...................................................................................................................... 110

APNDICE A - Relao de empresas da Coordenadoria, segundo o porte e representatividade ................................................................................................... 112

APNDICE B - Relao de empregos da Coordenadoria, segundo o porte e representatividade ................................................................................................... 121

LISTA DE GRFICOS E TABELAS ........................................................................ 131

LISTA DE GRFICOS ..................................................................................................................... 131

LISTA DE TABELAS ....................................................................................................................... 133

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1 INTRODUO

O Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (SEBRAE/SC) uma instituio de cunho tcnico que tem por finalidade apoiar e aprimorar o desenvolvimento das atividades empresariais de pequeno porte no estado. Em sua atuao estratgica e inovadora busca constantemente fazer com que o universo dos pequenos negcios tenha as melhores condies para uma evoluo sustentvel. Para atingir seu objetivo, a organizao volta sua ateno para o fomento e difuso de programas e projetos que visam promoo e o fortalecimento das micro e pequenas empresas catarinenses.

A srie Santa Catarina em Nmeros 2010 representa o desejo dessa instituio de reunir uma base de informaes consistente, que permita orientar os pequenos empresrios na tomada de decises, bem como ser uma referncia de pesquisa para estudiosos a respeito do perfil scio-econmico dos 293 municpios catarinenses e do recorte geogrfico das 9 Coordenadorias Regionais de atuao do SEBRAE/SC.

As informaes coletadas no decorrer deste trabalho foram extradas de fontes fidedignas e de acesso pblico junto a rgos federais, estaduais e municipais. Alm da coleta dos dados, houve a preocupao em realizar-se uma anlise dos mesmos, fazendo um comparativo das regionais com outras referncias, mapeando, assim, cada localidade de acordo com sua evoluo e representatividade estadual.

A pesquisa est estruturada em cinco captulos, que analisam a macrorregio em diversos aspectos, de acordo com seus Dados Gerais, Populacionais, Sociais, Econmicos e, por ltimo, sua Infraestrutura. Ao final do documento disponibilizado para o leitor conceitos e notas tcnicas que integram o estudo e possibilitam uma avaliao mais consistente em relao ao perfil das empresas e empregos existentes na regio.

As informaes ora apresentadas no exaurem a possibilidade da utilizao de novos indicadores, contudo, reproduzem uma base de conhecimento considerada essencial para os cidados formarem uma idia do cenrio atual da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis. Por este motivo, para uma anlise aprofundada do perfil socioeconmico dos diversos municpios que integram a regio, recomenda-se a leitura dos exemplares municipais da srie Santa Catarina em Nmeros - 2010.

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2 ASPECTOS GERAIS DA COORDENADORIA

A Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo a delimitao geogrfica adotada pelo SEBRAE/SC integra 3.913,6 km2, o equivalente a 5,7% do territrio catarinense. Segundo o IBGE, em 2009, a populao dos 16 municpios integrantes da regio soma 894.541 habitantes, e traz fortes aspectos culturais ligados ao predomnio de sua colonizao aoriana, mais localizada ao litoral e em menor proporo, da cultura alem e italiana, estabelecida nos municpios da encosta da serra. A capital Florianpolis, sede da coordenadoria responsvel por 45,6% da populao da regio.

A Grande Florianpolis destaca-se por seu importante potencial turstico composto por importantes balnerios e pela exuberante paisagem da encosta da serra. Assinala-se ainda nesta regio, a expressiva presena de instituies de ensino superior, cabendo o destaque para a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC, contando ainda com srie de outras instituies privadas. A ampla disponibilidade de recursos humanos qualificados, a presena intensiva de laboratrios, instituies de ensino superior, uma infraestrutura favorvel e tambm a conjugao de esforos de inmeras entidades tm contribudo para que o eixo da Grande Florianpolis firme-se cada vez mais, como um importante polo tecnolgico do pas.

A integrao da tecnologia com o setor produtivo, bem como a existncia de aspectos naturais favorveis tem gerado resultados positivos junto a setores produtivos tradicionais a exemplo da aquicultura, que tem experimentado nos ltimos anos um forte crescimento e notoriedade junto ao cenrio nacional.

Conforme dados do IBGE, relativos a 2006, a soma da movimentao econmica da regio segundo a composio do PIB foi de R$ 12,6 bilhes, o equivalente a 13,3% do PIB estadual. No mesmo ano, o PIB per capita da regio era de R$ 13.939,67, o 6 maior no comparativo entre as nove coordenadorias.

Com relao ao cenrio empresarial, segundo informaes do Ministrio do Trabalho e Emprego referentes ao ano de 2008, a Regional Grande Florianpolis apresentava um total de 55.836 empresas, que geram no mesmo ano, 363.126 empregos formais. Neste ano, Florianpolis respondeu por 56,9% das empresas e 67,3% dos empregos formais da regio.

Na Grande Florianpolis as micro e pequenas empresas representam respectivamente, 92,9% e 6,1% dos estabelecimentos. As empresas deste porte respondem por 37,2% dos empregos (a menor participao dentre as demais coordenadorias), situao que reflete a forte concentrao dos servios da administrao pblica, defesa, seguridade social, educao, atividades administrativas e servios complementares concentrados na capital, Florianpolis.

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Quadro 1 - Aspectos gerais da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis Aspectos da Coordenadoria

Coordenadoria Regional do SEBRAE/SC

Regional Grande Florianpolis

Municpio sede da Coordenadoria

Florianpolis

Nmero de municpios da coordenadoria

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Relao de Municpios

guas Mornas; Alfredo Wagner; Angelina; Anitpolis; Antnio Carlos; Biguau; Florianpolis; Garopaba; Governador Celso Ramos; Palhoa; Paulo Lopes; Rancho Queimado; Santo Amaro da Imperatriz; So Bonifcio; So Jos; So Pedro de Alcntara.

rea territorial 5.429,8 km

Estimativa Populacional de 2009

894.541 habitantes

Densidade demogrfica 2009

164,7 hab/km

Clima Predomnio do clima temperado e mesotrmico mido. As temperaturas mdias variam entre 15 C e 30C.

Altitude (metros) Mnima de 2 metros acima do nvel do mar em Paulo Lopes e Biguau e mxima de 810 m. acima do nvel do mar em Rancho Queimado.

Colonizao. A colonizao de origem aoriana (no litoral) a mais representativa, seguida da alem mais localizada nos municpios da encosta da serra. Ainda que em menor nmero, so encontrados traos da italiana.

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, Estimativa Populacional 2009. - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado do Planejamento, Dados Estatsticos Municipais 2008 - Assessoria de Planejamento do SEBRAE/SC (ASSPLAN), Estrutura Organizacional das Coordenadorias Regionais - Federao Catarinense de Municpios (FECAM) - Santa Catarina Turismo S/A (SANTUR).

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3 ASPECTOS POPULACIONAIS

No decorrer desta seo so apresentados dados populacionais da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, com recortes para a evoluo populacional, taxa mdia de crescimento, densidade demogrfica e sua distribuio segundo gnero, localizao e faixa etria.

3.1 POPULAO TOTAL

A populao da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis apresentou um aumento de 18,9% desde o ltimo censo demogrfico realizado em 2000. De acordo com as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) para o ano de 2009, a populao da regio soma 894.541 habitantes, o equivalente a 14,6% da populao do estado. A regio a 2 colocada no ranking populacional catarinense. O Grfico 1 demonstra a evoluo populacional da regio.

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia. Notas: 1 Censos Demogrficos 1980, 1991 e 2000. 2 Contagem Populacional 1996 e 2007 3 Estimativas populacionais de 2005 e 2009.

3.2 TAXA MDIA ANUAL DE CRESCIMENTO DA POPULAO

O comparativo dos dados do Censo Demogrfico de 2000 e das estimativas populacionais do IBGE para 2009 demonstram que a regio tem apresentado nos ltimos 9 anos uma taxa mdia de crescimento populacional da ordem de 1,9% ao ano (Grfico 2). Considerando o perodo avaliado, a regio apresentou uma taxa acumulada de crescimento populacional de 18,9%.

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados no Censo Demogrfico 2000 e Estimativa Populacional 2009.

1980 1991 1996 2000 2005 2007 2009

404.869

571.428 621.250

752.217865.488 860.195 894.541

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

1,9%

1,5%1,3%

Grfico 1 Populao total da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 1980/2009

Grfico 2 Taxa de crescimento mdio anual da populao, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2000/2009

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3.3 DENSIDADE DEMOGRFICA

Baseado nas estimativas populacionais para 2009, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis possui uma densidade demogrfica de 164,7 hab/km2, conforme demonstra o Grfico 3.

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados na Estimativa Populacional 2009.

3.4 DISTRIBUIO POPULACIONAL SEGUNDO O GNERO E LOCALIZAO

A distribuio populacional por gnero segundo dados do IBGE extrados da Contagem Populacional 2007, aponta que na regio, os homens representam 49,1% da populao e as mulheres, 50,9%. A Tabela 1 e o Grfico 4 apresentam dados populacionais segundo sexo e situao do domiclio. Tabela 1 Participao relativa da populao residente por situao do domiclio e sexo, na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, no perodo 1980/2007

Ano Total Sexo Localidade

Homens Mulheres Urbana Rural

1980 404.869 201.596 203.273 313.520 91.349

1991 571.428 282.129 289.299 493.085 78.343

1996 621.250 306.397 314.853 536.044 85.206

2000 752.217 369.876 382.341 693.848 58.369

2007 860.195 422.743 437.452 800.421 59.774

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia. Notas: 1 Censos Demogrficos 1980, 1991 e 2000. 2 Contagem Populacional 1996 e 2007.

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007.

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

164,7

64,2

22,5

hab

/km

2

Homens Mulheres Urbana Rural

49,1% 50,9%

93,1%

6,9%

Grfico 3 Densidade demogrfica, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2009

Grfico 4 Participao relativa da populao residente por sexo e situao do domiclio, na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis em 2007

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Conforme aponta o Grfico 5, o grau de urbanizao da regio de 93,1%, bastante superior a mdia de 77,5% do estado.

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007.

3.5 FAIXA ETRIA DA POPULAO

A estrutura etria de uma populao habitualmente dividida em trs faixas: os jovens, que compreendem do nascimento at 19 anos; os adultos, dos 20 anos at 59 anos; e os idosos, dos 60 anos em diante. Segundo esta organizao, na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, em 2007, os jovens representavam 33,9% da populao, os adultos 56,8% e os idosos, 9,4%.

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia, Contagem Populacional 2007.

Ainda relacionado a faixa etria da populao compete mencionar a

questo da populao economicamente ativa (PEA), que se caracteriza por abranger todos os indivduos de um lugar que, em tese, estariam aptos ao trabalho, ou seja, todos os indivduos ocupados e desempregados.

No Brasil, o IBGE calcula a PEA como o conjunto de pessoas que esto trabalhando ou procurando emprego. Apesar do trabalho de crianas ser proibido no Brasil, o IBGE calcula a PEA considerando pessoas a partir dos 10 anos de idade, uma vez que a realidade no pas mostra uma situao diferente do que prega a lei.

Tomando por base a metodologia do IBGE, a PEA da regio no ano de 2007 representava 84,6% dos habitantes.

Urbana Rural Urbana Rural Urbana Rural

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

93,1%

6,9%

77,5%

22,5%

83,0%

17,0%

Menos de 1 ano

1 a 4 anos

5 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

Idade ignorada

1,3%

5,7%8,4%

18,5% 17,6%15,6%

14,1%

9,4%

5,4%2,9%

1,1% 0,0%

Grfico 5 Participao relativa da populao por situao do domiclio, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2007

Grfico 6 Distribuio relativa por faixa etria da populao da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2007

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4 ASPECTOS SOCIAIS

Esta seo apresenta uma viso geral da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis sobre o ponto de vista de seus aspectos sociais. Deste modo, realizou-se um estudo do desempenho da regio nos ltimos anos frente evoluo de seus indicadores de desenvolvimento humano, suas aes no campo da sade e da educao, e da condio dos domiclios. Por fim, buscou-se levantar a presena de instituies integrantes da rede socioassistencial da regio.

4.1 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

A caracterizao da qualidade de vida dos municpios que integram a regio apoiou-se no uso de indicadores reconhecidos e amplamente utilizados, como o caso do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Em ambos os casos, foram avaliados aspectos relacionados educao, longevidade, emprego e renda, acesso ao trabalho, condies habitacionais e outras variveis que integram alguns dos indicadores de desenvolvimento humano mencionados.

A variao metodolgica, bem como o distanciamento do perodo de publicao destes indicadores, aponta diferenas, sobretudo na classificao dos municpios, especialmente quando se estabelece comparativos entre os indicadores.

4.1.1 ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)

Em 2000, o ndice de Desenvolvimento Humano Municipal de Santa Catarina 0,822. Segundo a classificao do PNUD, o estado est entre as regies consideradas de alto desenvolvimento humano, IDH maior que 0,8. O mapa a seguir apresenta a condio do IDH-M dos municpios segundo o panorama estadual.

Figura 1: Situao do IDH-M segundo o comparativo estadual Fonte: Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

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Em relao aos demais Estados do Brasil, Santa Catarina apresenta uma situao boa, 2 posio nacional.

Do ponto de vista das caractersticas do estado, 37,5% dos municpios da coordenadoria possuem uma situao boa quanto ao IDH-M (Grfico 7).

Fonte: Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

Na regio o municpio mais bem posicionado quanto ao IDH-M

Florianpolis (1 posio estadual) e o de menor IDH-M Paulo Lopes, 236 colocado estadual (Tabela 2). Tabela 2 ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) dos municpios da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2000

Municpios IDH-

M 2000

Colocao estadual

2000 Municpios

IDH-M

2000

Colocao estadual

2000

Florianpolis 0,875 1 Garopaba 0,785 181

So Jos 0,849 10 So Bonifcio 0,785 181

Santo Amaro da Imperatriz 0,843 17 guas Mornas 0,783 188

Antnio Carlos 0,827 36 Alfredo Wagner 0,778 195

Biguau 0,818 59 Anitpolis 0,773 205

Palhoa 0,816 67 Rancho Queimado 0,773 205

So Pedro de Alcntara 0,795 142 Angelina 0,766 226

Governador Celso Ramos 0,790 169 Paulo Lopes 0,759 236 Fonte: Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Nota: Municpios ordenados em ordem crescente de IDH-M.

4.1.2 IFDM ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal

Em 2000, com um ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal de 0,6383, Santa Catarina ocupava a 6 posio no ranking nacional. J em 2006, o estado aparece na 4 colocao, superado somente por So Paulo, Paran e Rio de Janeiro, respectivamente, 1, 2 e 3 colocados.

A Tabela 3 relaciona o grupo de municpios que compem a regio e seus respectivos ndices (IFDM) e colocaes alcanas em 2006.

37,5%

31,3%

31,3%

boa

intermediria

ruim

Grfico 7 Situao do IDH-M dos municpios da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis em relao ao perfil catarinense

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

20

Tabela 3 ndice FIRJAN (IFDM) dos municpios da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2006

Municpios IFDM 2006

Colocao estadual

2006 Municpios

IFDM 2006

Colocao estadual

2006

Florianpolis 0,830 8 Santo Amaro da Imperatriz 0,656 190

So Jos 0,805 17 Governador Celso Ramos 0,647 212

So Pedro de Alcntara 0,741 40 Garopaba 0,646 217

Antnio Carlos 0,729 55 guas Mornas 0,644 218

Palhoa 0,725 59 Rancho Queimado 0,636 230

So Bonifcio 0,705 89 Anitpolis 0,633 232

Biguau 0,702 98 Angelina 0,616 253

Paulo Lopes 0,686 133 Alfredo Wagner 0,615 255 Fonte: Federao das Indstrias do Estado do Rio de Janeiro, ndice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal.

De acordo com a classificao do IFDM, Florianpolis, embora colocado na 8 posio estadual, mantm a condio de municpio de melhor qualidade de vida da regio.

4.2 INCIDNCIA DE POBREZA

Segundo dados do IBGE relacionados ao Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municpios Brasileiros - 2003, a incidncia de pobreza na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis atinge 25,8% da populao da regio. A pobreza absoluta medida a partir de critrios definidos por especialistas que analisam a capacidade de consumo das pessoas, sendo considerada pobre aquela pessoa que no consegue ter acesso a uma cesta alimentar e a bens mnimos necessrios a sua sobrevivncia. A figura 2 demonstra um panorama dos municpios catarinenses frente incidncia de pobreza.

Figura 2: Mapa de pobreza e desigualdade dos municpios catarinenses Fonte: IBGE, Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municpios Brasileiros 2003.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

21

4.3 SADE

A avaliao do desempenho regional em relao aos aspectos ligados sade foi associada ao acompanhamento de indicadores demogrficos, natalidade e mortalidade, bem como ao mapeamento dos recursos fsicos e humanos disponveis na rea da sade.

4.3.1 Taxa Bruta de Natalidade

Em 2002, a taxa bruta de natalidade da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis era de 14,7 nascidos vivos por mil habitantes (Tabela 4). Em 2006, esta taxa passou para 13,1 nascidos vivos por mil habitantes, representando no perodo uma queda de 11,3%. No mesmo perodo, Santa Catarina apresentou uma queda de 9% desta taxa. Tabela 4 Taxa bruta de natalidade por 1.000 habitantes, segundo Brasil, Santa Catarina e da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2002-2006

Ano Grande

Florianpolis Santa Catarina Brasil

2002 14,7 15,5 17,5

2003 13,9 14,8 17,2

2004 13,6 15,0 16,9

2005 13,2 14,4 16,5

2006 13,1 14,1 15,8

Fonte: Ministrio da Sade, Sistema de Informaes de Nascidos Vivos (SINASC).

4.3.2 Taxa de Mortalidade Infantil

Em 2006, a taxa de mortalidade infantil da regio era de 11,1 bitos para cada 1.000 nascidos vivos, enquanto que a mdia catarinense e brasileira era de respectivamente 12,6 e 16,4 bitos para cada 1.000 nascidos vivos, conforme demonstra a Tabela 5.

Tabela 5 Mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2002-2006

Ano Grande

Florianpolis Santa Catarina Brasil

2002 11,8 15,3 19,3

2003 11,5 14,1 18,9

2004 9,5 13,6 17,9

2005 10,0 12,6 17,0

2006 11,1 12,6 16,4

Fonte: Ministrio da Sade, Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informaes de Nascidos Vivos (SINASC). Nota: Considera apenas os bitos e nascimentos coletados pelo SIM/SINASC.

4.3.3 Esperana de Vida ao Nascer

De acordo com dados do Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em 2000, a expectativa de vida na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis era de 74,1 anos. No mesmo ano, a maior expectativa de vida da regio foi de 77,9 anos, verificada no municpio de Antnio Carlos e a menor, em Florianpolis, 72,8 anos.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

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No grfico 8 tem-se a representao do comparativo deste indicador para o ano de 2000.

Fonte: Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.

4.3.4 Unidades de Sade

A Coordenadoria Regional Grande Florianpolis conta com 926 unidades de sade. A tipologia dos estabelecimentos presentes na regio detalhada conforme a Tabela 6.

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

74,1 73,7 68,6

Grfico 8 Esperana de vida ao nascer (em anos), segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2000

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

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Tabela 6 Nmero de unidades de sade por tipo de estabelecimento, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis dez./2007

Tipo de estabelecimento Grande

Florianpolis Santa

Catarina Brasil

Centro de parto normal - - 19

Centro de sade/unidade bsica de sade 134 1.430 30.341

Central de regulao de servios de sade 6 10 312

Clnica especializada/ambulatrio especializado 222 1.383 24.585

Consultrio isolado 348 4.699 74.721

Cooperativa - 2 217

Farmcia 3 11 344

Hospital especializado 13 21 1.251

Hospital geral 20 203 5.183

Hospital dia 9 21 351

Laboratrio Central de Sade Pblica - LACEN 1 3 37

Policlnica 32 188 4.052

Posto de sade 12 370 11.042

Pronto socorro especializado 3 6 139

Pronto socorro geral 2 15 557

Secretaria de sade - 9 250

Unidade autorizadora - - -

Unidade de servio de apoio de diagnose e terapia 106 781 14.317

Unidade de sade da famlia 0 0 0

Unidade de vigilncia em sade 7 75 2.337

Unidade de vigilncia epidemiologia (antigo) - - -

Unidade de vigilncia sanitria (antigo) - - 1

Unidade mista - 8 934

Unidade mvel de nvel pr-hospitalar/urgncia/emergncia 4 58 293

Unidade mvel fluvial - - 26

Unidade mvel terrestre 4 41 808

Pronto socorro de hospital geral (antigo) - - -

Pronto socorro traumato-ortopdico (antigo) - - 2

Tipo de estabelecimento no informado - - -

Total 926 9.334 172.119 Fonte: Ministrio da Sade, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES). Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento.

4.3.5 Leitos Hospitalares

Em 2007, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis contava com 3.293 leitos de internao. Os mais representativos em nmeros absolutos esto relacionados ao atendimento clnico e cirrgico. Do total de leitos existentes na regio, 2.632 leitos (80%), realizam atendimentos pelo Sistema nico de Sade SUS.

A Tabela 7 apresenta a disponibilidade de leitos de internao segundo o tipo de especialidade.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

24

Tabela 7 Nmero de leitos de internao existentes por tipo de especialidade, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis dez./2007

Especialidade Grande

Florianpolis Santa

Catarina Brasil

Cirrgicos 794 3.399 112.258

Clnicos 998 5.782 147.010

Complementares 335 1.155 36.479

Obsttrico 201 1.967 62.754

Peditrico 130 1.994 66.688

Outras Especialidades 748 1.649 68.665

Hospital/Dia 87 184 6.598

Total 3.293 16.130 500.452

Fonte: Ministrio da Sade, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES). Notas: 1 Leitos complementares: Unidades de Tratamento Intensivo, Unidades Intermedirias, Unidades de Isolamento.

4.3.6 Nmero de Leitos Hospitalares por 1.000 Habitantes

No estado, em 2007, havia 2,5 leitos de internao para cada 1.000 habitantes, ndice que cai para 1,9 quando considerado os leitos disponibilizados pelo Sistema nico de Sade SUS. No mesmo ano, conforme demonstrado na Tabela 8, na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis eram 3,4 leitos hospitalares para cada 1.000 habitantes, reduzindo para 2,8 leitos quando avaliada a oferta do SUS. Tabela 8 Nmero de leitos de internao por 1.000 habitantes, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis nov./2007

Leitos de internao por 1.000 habitantes Grande

Florianpolis Santa

Catarina Brasil

Leitos existentes por 1.000 habitantes (total) 3,4 2,5 2,5

Leitos SUS por 1.000 habitantes 2,8 1,9 1,8

Fonte: Ministrio da Sade, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES). Nota: 1 No inclui leitos complementares

4.3.7 Nmero de Profissionais Ligados Sade

Em 2007 eram 11.666 profissionais ligados sade na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis. A Tabela 9 detalha a especialidade e o nmero de profissionais disponveis na regio.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

25

Tabela 9 Nmero de profissionais vinculados por tipo de categoria, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis dez./2007

Recursos humanos vinculados segundo as categorias selecionadas

Grande Florianpolis

Santa Catarina

Brasil

Mdicos 4.633 23.577 634.003

Anestesista 205 930 24.979

Cirurgio Geral 176 1.187 32.021

Clnico Geral 553 4.427 127.230

Gineco Obstetra 350 2.341 68.730

Mdico de Famlia 264 1.485 32.252

Pediatra 332 2.340 63.514

Psiquiatra 143 499 12.653

Radiologista 220 897 24.211

Cirurgio dentista 730 5.664 112.611

Enfermeiro 706 3.531 117.763

Fisioterapeuta 163 1.541 37.062

Fonoaudilogo 74 500 12.976

Nutricionista 71 300 11.759

Farmacutico 302 1.833 36.955

Assistente social 84 625 18.698

Psiclogo 169 1.082 28.324

Auxiliar de Enfermagem 1.032 7.510 320.145

Tcnico de Enfermagem 1.459 6.118 125.294

Fonte: Ministrio da Sade, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade (CNES). Nota: 1 Se um profissional tiver vnculo com mais de um estabelecimento, ele ser contado tantas vezes quantos vnculos houver.

4.4 EDUCAO

Os dados apresentados nesta seo foram coletados do Ministrio da Educao e do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. A organizao destas informaes permite avaliaes sobre a evoluo de diversos indicadores relacionados educao na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis.

4.4.1 Alunos Matriculados por Dependncia Administrativa

A regio tem 192.480 alunos matriculados (no inclusos os alunos do ensino superior), sendo este nmero resultado do balano do Ministrio da Educao relativo ao ano de 2007. Na comparao dos dados de 2003 a 2007 houve um decrscimo de 13,3% no nmero de matrculas na regio (Tabela 10 e Grfico 9).

oportuno mencionar que na maioria dos municpios brasileiros tem-se observado uma reduo do nmero de matrculas. Este fato pode ser, em parte, explicado por dois fatores. O primeiro deles est relacionado ao ajuste da metodologia de contagem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), que evita a duplicidade da contagem de matrculas, e o segundo est ligado desacelerao do nmero de nascimentos, o que segundo o prprio Ministrio da Educao exerce um efeito direto sobre o nmero de matriculados.

Com relao a oferta destas matrculas, a rede municipal e estadual juntas respondem por 82,7% do nmero de matriculados na coordenadoria.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

26

Tabela 10 Nmero de alunos matriculados por dependncia administrativa na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2003-2007

Ano Municipal Estadual Federal Privada Total (*)

2003 65.697 103.255 2.760 50.371 222.083

2004 70.910 106.386 2.354 48.559 228.209

2005 70.057 102.720 3.899 49.039 225.715

2006 70.555 101.675 3.680 44.661 220.571

2007 69.722 89.384 3.221 30.153 192.480

% relativo em 2007 36,2% 46,4% 1,7% 15,7% 100%

Evoluo no perodo 2003/2007

6,1% -13,4% 16,7% -40,1% -13,3%

Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Sistema de Estatsticas Educacionais (Edudata) e Censo Escolar. Nota: 1 No esto computados os alunos do ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado: - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento.

Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Sistema de Estatsticas Educacionais (Edudata) e Censo Escolar. Nota: No esto computados os alunos do ensino superior.

4.4.2 Distribuio do Nmero de Alunos por Modalidade de Ensino 2007

Os dados extrados do Ministrio da Educao apontam que em 2007 o maior contingente de alunos matriculados na regio estava relacionado ao ensino fundamental e mdio. A Tabela 11 demonstra o nmero de alunos matriculados segundo as modalidades de ensino em 2007.

Tabela 11 Distribuio dos alunos por modalidade de ensino na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2007

Modalidades Alunos % relativo

Creche 11.893 6,2%

Pr-escola 17.705 9,2%

Ensino Fundamental 116.526 60,5%

Ensino Mdio 30.971 16,1%

Educao Profissional (Nvel Tcnico) 1.618 0,8%

Educao Especial 2.980 1,5%

Educao de Jovens e Adultos 10.787 5,6%

Total 192.480 100,0% Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Censo Escolar. Nota: 1 No esto computados os alunos do ensino superior. 2 Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Includos.

2003 2004 2005 2006 2007

222.083 228.209 225.715 220.571192.480

Grfico 9 Nmero de alunos matriculados na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2003-2007

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

27

Alm dos alunos matriculados na educao bsica, havia, em 2007, um total de 47.515 alunos matriculados no ensino superior.

Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Censo Escolar. Nota: 1 No esto computados os alunos do ensino superior. 2 Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Includos.

4.4.3 Nmero de Estabelecimentos de Ensino e Docentes

No perodo de 2002 a 2006 o nmero de estabelecimentos de ensino e docentes da regio, registrou uma alta de respectivamente, 3,9%, e 1,7%, conforme demonstram as Tabelas 12 e 13. Tabela 12 Nmero de estabelecimentos de ensino segundo a modalidade - Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2002/2006

Modalidade de ensino 2002 2006 Evoluo 2002/2006

Creche 184 224 21,7%

Pr-escola 368 414 12,5%

Ensino Fundamental 453 396 -12,6%

Ensino Mdio 101 109 7,9%

Educao Profissional (Nvel Tcnico) ... ... ...

Educao Especial 17 28 64,7%

Educao de Jovens e Adultos 29 42 44,8%

Superior 16 ... ...

Total 1.168 1.213 3,9%

Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Sistema de Estatsticas Educacionais (Edudata). Nota: 1 No esto computadas instituies de ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado:

... Dado numrico no disponvel.

6,2%

9,2%

60,5%

16,1%

0,8%1,5% 5,6%

Creche

Pr-escola

Ensino Fundamental

Ensino Mdio

Educao Profissional (Nvel Tcnico)

Educao Especial

Educao de Jovens e Adultos

Grfico 10 Distribuio dos alunos por modalidade ensino na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2007

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

28

Tabela 13 Nmero de docentes segundo a modalidade de ensino - Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2002/2006 Nmero de docentes segundo a modalidade

de ensino 2002 2006

Evoluo 2002/2006

Creche 1.103 1.293 17,2%

Pr-escola 1.498 1.489 -0,6%

Ensino Fundamental 6.498 6.280 -3,4%

Ensino Mdio 2.440 2.303 -5,6%

Educao Profissional (Nvel Tcnico) ... ... ...

Educao Especial* 323 403 24,8%

Educao de Jovens e Adultos 747 1.051 40,7%

Superior ... ... ...

Total 12.609 12.819 1,7%

Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), Sistema de Estatsticas Educacionais (Edudata). Nota: 1 No esto computadas instituies de ensino superior. 2 Sinal convencional utilizado:

... Dado numrico no disponvel.

4.4.4 ndice da Educao Bsica IDEB

O IDEB calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento escolar (aprovao) e mdias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo INEP. Este ndice permite traar metas de qualidade educacional para a educao. oportuno mencionar que nem todos os municpios da coordenadoria foram submetidos avaliao, fato este, que inibe o estabelecimento de uma mdia regional. A Tabela 14 apresenta o IDEB observado em 2007, nos municpios que integram a regio.

Tabela 14 ndice da Educao Bsica (IDEB) dos municpios integrantes da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2007

Municpios

2007

Municpios

2007

Anos Finais

Anos iniciais

Anos Finais

Anos iniciais

guas Mornas ... 5 Governador Celso Ramos ... 4

Alfredo Wagner ... 4,3 Palhoa 3,7 4,4

Angelina ... ... Paulo Lopes 3,4 4

Anitpolis ... 4,7 Rancho Queimado ... ...

Antnio Carlos ... ... Santo Amaro da Imperatriz 4,5 5

Biguau 3,5 3,9 So Bonifcio ... ...

Florianpolis 4,2 5 So Jos 4,1 4,4

Garopaba ... 4,7 So Pedro de Alcntara ... 4,9 Fonte: Ministrio da Educao, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Ansio Teixeira (INEP), ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB). Nota: Sinal convencional utilizado:

... Dado numrico no disponvel.

4.4.5 Relao de Escolas Tcnicas Profissionalizantes e Nmero de Alunos

Segundo dados do Sistema Nacional de Informaes da Educao Profissional e Tecnolgica (SISTEC), em 2009, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis conta com 16 instituies de ensino tcnico profissionalizante, a saber:

Centro de Artes e Idiomas de Florianpolis Ltda.;

Centro de Educao Profissional Doutor Jorge Lacerda;

Centro de Estudos Pr-Universitrio CEPU;

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

29

Centro de Ensino Tecnolgico de Florianpolis Ltda. CETEF;

Centro Integrado Terapia Oriental Ltda. SC CITOS;

Escola Tcnica Advance Internacional Ltda.;

Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianpolis;

Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianpolis Continente;

Qualificar Centro de Estudos de Formao em Sade Ltda.;

SENAC Florianpolis;

SENAC TI - Tecnologias da Informao;

SENAI/SC Florianpolis;

SENAI/SC - So Jos;

Instituto Federal de Santa Catarina Campus So Jos;

Geron Sade Servios Educacionais;

Escola de Formao em Sade.

No mesmo ano, dados preliminares do Censo Escolar 2009 apontam a existncia de 3.434 alunos matriculados nesta modalidade de ensino.

4.5 DOMICLIOS

Com base em dados do Censo Demogrfico de 2000, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis possua 218.271 domiclios, deste total 80,5% eram prprios, 13,8% alugados, 5,4% eram cedidos e 0,3% tinham outra forma de ocupao.

Tabela 15 Condio de ocupao dos domiclios da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2000

Tipologia Grande

Florianpolis Santa Catarina Brasil

Prprio 175.727 1.190.558 33.306.136

Alugado 30.120 187.957 6.403.325

Cedido 11.723 113.522 4.532.093

Outra forma 701 6.705 553.547

Total 218.271 1.498.742 44.795.101

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia, Censo Demogrfico 2000.

O Grfico 11 ilustra comparativos da condio de ocupao dos domiclios na regio, estado e no Brasil.

Fonte: IBGE, Diretoria de Estatstica, Geografia e Cartografia, Censo Demogrfico 2000.

Grande Florianpolis

Santa Catarina

Brasil

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

Prprio 80,5% 79,4% 74,4%

Alugado 13,8% 12,5% 14,3%

Cedido 5,4% 7,6% 10,1%

Outra forma 0,3% 0,4% 1,2%

Grfico 11 Condio de ocupao dos domiclios, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2000

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

30

4.6 REDE SCIOASSISTENCIAL

A identificao das instituies ligadas a aes de assistncia social presentes nos municpios que integram a regio foram obtidas atravs do Sistema nico de Assistncia Social SUAS do Ministrio do Desenvolvimento Social MDS.

Segundo levantamentos realizados em setembro de 2009, a regio soma 242 instituies de assistncia social, a saber:

4.7 SEGURANA PBLICA

A Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, em 2007, registrou 443 bitos por causas violentas. Neste mesmo ano, os bitos ocasionados em decorrncia de acidentes de transporte e homicdios representaram, respectivamente, 40% e 27% das mortes (Tabela 16). Tabela 16 Nmero de bitos por causas violentas - Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2003-2007

Causa 2003 2004 2005 2006 2007

Acidentes de Transportes 237 225 283 493 177

Outros Acidentes 101 81 62 160 66

Acidentes No especificados 15 10 17 17 8

Homicdio 174 187 169 222 118

Suicdio 40 38 52 115 50

Eventos cuja inteno indeterminada 31 28 44 55 18

Demais causas externas 2 3 6 9 6

Grande Florianpolis 600 572 633 1.071 443

Total de Santa Catarina 3.734 3.884 3.883 3.766 2.710

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Sade, Sistema de Informaes de Mortalidade (SIM).

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

31

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

32

5 ASPECTOS ECONMICOS

Nesta seo apresentada uma viso geral da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis sob o ponto de vista de seu desempenho econmico nos ltimos anos. Deste modo, foram estudados aspectos como produto interno bruto, balana comercial, valor adicionado fiscal, volume de empresas e empregos, renda da populao, finanas pblicas e movimentaes realizadas pelo setor primrio. Neste captulo tambm so apresentados levantamentos de setores tradicionais, emergentes e com tendncias de crescimento e participao na movimentao econmica regional.

5.1 PRODUTO INTERNO BRUTO

Segundo dados do IBGE e da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, em 2006 o PIB catarinense atingiu o montante de R$ 93,2 bilhes, assegurando ao Estado a manuteno da 7 posio relativa no ranking nacional. No mesmo ano, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis aparece na 4 posio do ranking estadual, respondendo por 13,25% da composio do PIB catarinense (Tabela 17).

No comparativo da evoluo deste indicador ao longo do perodo 2002-2006, a regio apresentou um crescimento acumulado de 72,6%, contra um aumento estadual de 67,2%.

Tabela 17 Produto interno bruto a preos correntes, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo de 2002-2006

Perodo

Grande Florianpolis Santa Catarina

Brasil (R$ mil)

Produto Interno Bruto

(R$ mil)

Posio estadual (9 regies)

Produto Interno Bruto

(R$ mil)

Posio nacional

2002 7.152.470 3 55.731.863 8 1.477.821.769

2003 8.310.129 3 66.848.534 7 1.699.947.694

2004 9.488.583 4 77.392.991 7 1.941.498.358

2005 10.886.807 4 85.316.275 7 2.147.239.292

2006 12.348.332 4 93.173.498 7 2.369.796.546

Evoluo 2002/2006 72,6% 67,2% 60,4%

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municpios.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municpios.

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

72,6%67,2%

60,4%

Grfico 12 Evoluo acumulada do PIB a preos correntes, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo de 2002/2006

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

33

Na avaliao dos setores produtivos da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis a agropecuria contribuiu com 2,7%, a indstria com 18,3% e os servios1 com 79% do PIB regional. O grfico 13 apresenta a composio do Valor Adicionado Bruto de 2006, integrando a administrao pblica e impostos.

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municpios.

A regio, em 2006, possua um PIB per capita da ordem de

R$ 13.939,67, colocando a coordenadoria na 6 posio do ranking estadual. No perodo de 2002 a 2006, o PIB per capita da Grande Florianpolis acumulou um crescimento de 54% contra 56,9% da mdia catarinense (Tabela 18). Tabela 18 Produto Interno Bruto per capita (preos correntes), segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2002/2006

Perodo

Grande Florianpolis Santa Catarina

Brasil (R$) PIB per capita (R$)

Posio estadual (9 regies)

PIB per capita (R$)

Posio nacional

PIB per capita em 2002 9.050,87 6 9.969,47 4 8.462,44

PIB per capita em 2006 13.939,67 6 15.637,69 4 12.688,28

Evoluo 2002/2006 54,0% 56,9% 49,9%

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais - Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto per capita dos Municpios.

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria do Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municpios.

1 O VAB do setor de prestao de servios inclui o setor do comrcio.

Agropecuria Indstria Servios Adm. Pblica Impostos

287.810

1.932.363

8.351.929

1.333.453 1.776.230

(R$

mil)

Grande Florianpolis Santa Catarina Brasil

54,0% 56,9%49,9%

Grfico 13 - Composio do valor adicionado bruto (VAB) da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2006

Grfico 14 - Evoluo acumulada do Produto Interno Bruto per capita, segundo Brasil, Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2002/2006

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

34

5.2 BALANA COMERCIAL

Em 2008, a balana comercial catarinense apresentou um supervit da ordem de US$ 287 milhes, um desempenho bastante reduzido quando comparado ao supervit de US$ 2,4 bilhes registrado em 2007 (queda de 88%).

O volume exportado por Santa Catarina em 2008 foi de US$ 8,26 bilhes, o que representou uma alta de 11,85% em relao a 2007. Por outro lado, o volume importado atingiu US$ 7,97 bilhes, o equivalente a um aumento de 59,38% comparado a 2007.

Para efeito de comparao, o saldo da balana comercial do Brasil em 2008 foi de US$ 24,7 bilhes, uma queda de 38% em relao aos US$ 40 bilhes registrados em 2007. As exportaes fecharam o ano em US$ 197,9 bilhes (crescimento de 23% em relao a 2007). J as importaes fecharam 2008 em US$ 173 bilhes (crescimento de 44% em relao a 2007).

5.2.1 Montante das Exportaes e Importaes

Antes da anlise dos dados regionais, compete destacar as diferenas de metodologia para o cmputo das exportaes por Unidade de Federao e municpios. Segundo definio da Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), para a Unidade da Federao, o critrio para as exportaes leva em conta o estado produtor da mercadoria, independentemente de onde est localizada a empresa exportadora. J no critrio para as exportaes por municpios leva-se em conta o domiclio fiscal da empresa exportadora, ou seja, os produtos contabilizados so de empresas com sede no municpio, independentemente de onde a mercadoria foi produzida.

Conforme demonstra a Tabela 19, em 2008, a balana comercial da Grande Florianpolis apresentou um saldo negativo de US$ 991.036.989. No perodo de 2004 a 2008, suas exportaes e importaes apresentaram um crescimento de respectivamente, 85,6% e 514,1%.

Em 2008, o maior desempenho das exportaes ficou a cargo de Florianpolis, responsvel 52,7% das exportaes da regio, seguido por So Jos (31,2%) e Palhoa com 8,1%.

Tabela 19 Balana Comercial da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2004-2008

Ano Exportaes

US$ FOB Importaes

US$ FOB Saldo

2004 71.499.751 182.999.008 -111.499.257

2005 83.969.769 268.344.345 -184.374.576

2006 81.033.024 501.807.071 -420.774.047

2007 118.441.047 765.228.207 -646.787.160

2008 132.723.533 1.123.760.522 -991.036.989

Evoluo 2004/2008 85,6% 514,1% 788,8%

Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior (DEPLA), Balana Comercial Brasileira por Municpios. Nota: 1 Critrio de Domiclio Fiscal.

O Grfico 15 apresenta a evoluo da balana comercial da regio.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

35

Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior (DEPLA), Balana Comercial Brasileira por Municpios. Nota: Critrio de Domiclio Fiscal

5.2.2 Nmeros de Empresas Exportadoras

A Tabela 20 apresenta o nmero de empresas exportadoras da regio segundo o enquadramento do volume de suas exportaes. Tabela 20 - Nmero de empresas exportadoras da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo as faixas de valores exportados (US$ FOB) em 2008

Faixa exportada (US$ FOB) Nmero de empresas

At US$ 1 milho 105

Entre US$ 1 e 10 milhes 16

Entre US$ 10 e 50 milhes 1

Acima de US$ 50 milhes 1

Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior (DEPLA), Balana Comercial Brasileira por Municpios. Nota: 1 Critrio de Domiclio Fiscal.

5.2.3 Principais Destinos das Exportaes e Origem das Importaes

Os trs principais pases de destino das exportaes de 2008 da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis foram: Angola, Hong Kong e Estados Unidos. Juntos, estes pases representaram 24,6% das exportaes da regio. No mesmo ano, a China foi o principal pas de origem das importaes.

As Tabelas 21 e 22 demonstram os principais pases ligados s prticas de comrcio exterior da regional.

2004 2005 2006 2007 2008

Exportaes 71.499.751 83.969.769 81.033.024 118.441.047 132.723.533

Importaes 182.999.008 268.344.345 501.807.071 765.228.207 1.123.760.522

Saldo -111.499.257 -184.374.576 -420.774.047 -646.787.160 -991.036.989

-1.500

-1.000

-500

0

500

1.000

1.500M

ilh

e

s U

S$

Grfico 15 Balana comercial da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2004-2008

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

36

Tabela 21 - Principais pases de destino das exportaes da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo de 2007-2008

Ordem Pas de destino

Exportaes 2008 Exportaes 2007 Variao 2007/2008 US$

FOB Partic.

US$ FOB

Partic.

1 Angola 13.371.913 10,1% 6.890.240 5,8% 94,1%

2 Hong Kong 10.362.332 7,8% 7.558.487 6,4% 37,1%

3 Estados Unidos 8.893.036 6,7% 13.830.298 11,7% -35,7%

4 Emirados rabes Unidos 8.219.070 6,2% 6.775.370 5,7% 21,3%

5 Turquia 7.583.850 5,7% 3.161.354 2,7% 139,9%

6 Alemanha 7.243.994 5,5% 6.817.813 5,8% 6,3%

7 Reino Unido 6.908.260 5,2% 5.108.377 4,3% 35,2%

8 Coveite 6.646.203 5,0% 2.084.259 1,8% 218,9%

9 Espanha 4.543.392 3,4% 4.528.094 3,8% 0,3%

10 Proviso de Navios e Aeronaves 3.958.014 3,0% 3.207.310 2,7% 23,4%

11 Argentina 3.864.592 2,9% 2.677.680 2,3% 44,3%

12 frica do Sul 3.753.137 2,8% 5.182.748 4,4% -27,6%

13 Peru 3.700.966 2,8% 1.536.350 1,3% 140,9%

14 Frana 3.357.171 2,5% 2.183.994 1,8% 53,7%

15 Catar 3.193.438 2,4% 571.692 0,5% 458,6%

16 Mauritnia 2.943.842 2,2% 968.059 0,8% 204,1%

17 Japo 2.322.818 1,8% 1.194.392 1,0% 94,5%

18 Chile 2.138.974 1,6% 1.685.444 1,4% 26,9%

19 Pases Baixos (Holanda) 2.109.185 1,6% 4.764.348 4,0% -55,7%

20 Blgica 2.024.901 1,5% 2.385.642 2,0% -15,1%

21 Mxico 1.686.103 1,3% 2.178.754 1,8% -22,6%

22 China 1.482.027 1,1% 1.955.146 1,7% -24,2%

23 Vietn 1.398.131 1,1% 1.063.146 0,9% 31,5%

24 Gana 1.251.725 0,9% 1.509.664 1,3% -17,1%

25 Federao da Rssia 1.196.290 0,9% 2.783.279 2,3% -57,0%

26 Venezuela 1.121.787 0,8% 254.844 0,2% 340,2%

27 Grcia 974.907 0,7% 105.415 0,1% 824,8%

28 Irlanda 971.822 0,7% 1.884.750 1,6% -48,4%

29 Uruguai 947.627 0,7% 925.568 0,8% 2,4%

30 Colmbia 802.670 0,6% 220.074 0,2% 264,7%

31 Demais pases 13.751.356 10,4% 22.448.456 19,0% -38,7%

Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior (DEPLA), Balana Comercial Brasileira por Municpios. Nota: 1 Critrio de Domiclio Fiscal.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

37

Tabela 22 - Principais pases de origem das importaes da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo de 2007-2008

Ordem Pas de origem

Importaes 2008 Importaes 2007 Variao 2007/2008

US$ FOB

Partic. (%)

US$ FOB

Partic. (%)

1 China 360.802.446 32,2% 234.491.085 30,6% 53,9%

2 Argentina 110.982.567 9,9% 58.269.790 7,6% 90,5%

3 Estados Unidos 104.358.881 9,3% 76.130.205 9,9% 37,1%

4 Tailndia 62.184.903 5,5% 49.105.019 6,4% 26,6%

5 Uruguai 55.538.872 5,0% 76.348.723 10,0% -27,3%

6 Mxico 41.003.652 3,7% 30.750.217 4,0% 33,3%

7 ndia 33.942.842 3,0% 11.963.951 1,6% 183,7%

8 Malsia 32.907.443 2,9% 24.970.773 3,3% 31,8%

9 Coria do Sul 32.122.856 2,9% 15.113.959 2,0% 112,5%

10 Chile 30.189.501 2,7% 12.594.637 1,6% 139,7%

11 Alemanha 25.364.283 2,3% 18.858.504 2,5% 34,5%

12 Taiwan (Formosa) 21.411.069 1,9% 19.900.568 2,6% 7,6%

13 Itlia 17.096.574 1,5% 11.473.565 1,5% 49,0%

14 Indonsia 16.862.196 1,5% 18.811.472 2,5% -10,4%

15 Federao da Rssia 15.015.808 1,3% 12.488.702 1,6% 20,2%

16 Reino Unido 13.909.074 1,2% 500.033 0,1% 2681,6%

17 Sua 12.859.982 1,1% 7.764.811 1,0% 65,6%

18 Japo 11.793.760 1,1% 8.912.736 1,2% 32,3%

19 Austria 11.405.221 1,0% 7.825.548 1,0% 45,7%

20 Frana 11.211.740 1,0% 4.468.981 0,6% 150,9%

21 Espanha 8.672.608 0,8% 2.243.332 0,3% 286,6%

22 Paraguai 8.360.202 0,7% 7.909.684 1,0% 5,7%

23 Blgica 7.125.846 0,6% 2.338.710 0,3% 204,7%

24 Peru 6.893.904 0,6% 3.910.773 0,5% 76,3%

25 Coria do Norte 6.586.697 0,6% 747.581 0,1% 781,1%

26 Venezuela 6.024.708 0,5% 4.417.597 0,6% 36,4%

27 Turquia 5.763.348 0,5% 1.567.661 0,2% 267,6%

28 Sucia 4.983.655 0,4% 1.298.385 0,2% 283,8%

29 Israel 4.963.816 0,4% 2.785.263 0,4% 78,2%

30 Canad 3.414.628 0,3% 6.224.754 0,8% -45,1%

31 Demais Pases 37.910.141 3,4% 31.274.784 4,1% 21,2%

Fonte: Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX), Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comrcio Exterior (DEPLA), Balana Comercial Brasileira por Municpios. Nota: 1 Critrio de Domiclio Fiscal.

5.3 VALOR ADICIONADO FISCAL - VAF

Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, em 2007 o VAF catarinense atingiu as cifras de R$ 69,6 bilhes. Neste ano, a Coordenadoria Regional Grande Florianpolis respondeu por 9,97% deste montante.

Considerando o perodo de 2003-2007, a evoluo acumulada do VAF da regio foi de 69,9%, contra um aumento estadual de 57%. A Tabela 23 registra, em valores absolutos, a evoluo do VAF da coordenadoria e de Santa Catarina.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

38

Tabela 23 - Valor adicionado fiscal de Santa Catarina e Coordenadoria Regional Grande Florianpolis 2003-2007

Perodo

Grande Florianpolis Santa Catarina

VAF (R$) Posio estadual (9 regies)

Participao Estadual

VAF (R$)

2003 4.083.140.942 7 9,21% 44.327.956.103

2004 5.136.988.843 7 9,56% 53.721.428.762

2005 6.012.851.274 6 9,88% 60.870.064.578

2006 6.412.175.715 6 10,36% 61.909.302.718

2007 6.937.533.454 6 9,97% 69.608.669.185

Evoluo 2003/2007 69,9% 57,0%

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, ndice de participao dos municpios no produto da arrecadao do ICMS.

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, ndice de participao dos municpios no produto da arrecadao do ICMS.

5.3.1 VAF das Principais Atividades Econmicas

A tabela a seguir detalha o Valor Adicionado Fiscal gerado pelos 20 grupos de atividades econmicas de maior expresso no perodo 2005-2007.

2003 2004 2005 2006 2007

4.083.140.942

5.136.988.8436.012.851.274

6.412.175.7156.937.533.454

VA

F (

R$)

Grfico 16 - Valor adicionado fiscal (VAF) da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo 2003-2007

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

39

Tabela 24 - Valor adicionado fiscal da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, organizado segundo os 20 grupos de atividades econmicas mais representativas - 2007

Grupos de atividades econmicas - verso CNAE 2.0

2005 2006 2007 Partic. VAF 2007

Evoluo 2005/2007

GRUPO 468 - Comrcio atacadista especializado em outros produtos

809.542.859 739.351.132 692.531.026 10,0% -14,5%

GRUPO 611 - Telecomunicaes por fio 562.801.400 588.833.981 621.066.493 9,0% 10,4%

GRUPO 612 - Telecomunicaes sem fio 354.764.028 373.900.773 515.927.454 7,4% 45,4%

GRUPO 351 - Gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica

125.495.019 448.291.342 496.535.160 7,2% 295,7%

GRUPO 471 - Comrcio varejista no especializado

364.080.166 410.299.273 459.770.219 6,6% 26,3%

GRUPO 478 - Comrcio varejista de produtos novos no especificados anteriormente e de produtos usados

336.713.282 375.803.663 396.939.486 5,7% 17,9%

GRUPO 463 - Comrcio atacadista especializado em produtos alimentcios, bebidas e fumo

289.660.877 319.242.938 375.295.237 5,4% 29,6%

GRUPO 473 - Comrcio varejista de combustveis para veculos automotores

168.780.188 170.526.139 210.448.782 3,0% 24,7%

GRUPO 475 - Comrcio varejista de equipamentos de informtica e comunicao; equipamentos e artigos

147.015.271 169.069.758 176.241.587 2,5% 19,9%

GRUPO 112 - Fabricao de bebidas no alcolicas

145.978.747 119.503.075 173.182.688 2,5% 18,6%

GRUPO 474 - Comrcio varejista de material de construo

127.761.669 157.157.652 172.974.851 2,5% 35,4%

GRUPO 561 - Restaurantes e outros servios de alimentao e bebidas

119.564.638 148.590.075 160.890.545 2,3% 34,6%

GRUPO 451 - Comrcio de veculos automotores

100.705.810 122.411.274 158.914.804 2,3% 57,8%

GRUPO 464 - Comrcio atacadista de produtos de consumo no alimentar

129.024.875 125.444.371 158.537.301 2,3% 22,9%

GRUPO 101 - Abate e fabricao de produtos de carne

159.781.896 14.576.837 127.879.919 1,8% -20,0%

GRUPO 263 - Fabricao de equipamentos de comunicao

101.201.213 100.709.660 124.987.689 1,8% 23,5%

GRUPO 453 - Comrcio de peas e acessrios para veculos automotores

91.223.836 135.440.600 122.925.469 1,8% 34,8%

GRUPO 222 - Fabricao de produtos de material plstico

105.295.066 108.591.789 118.396.092 1,7% 12,4%

GRUPO 492 - Transporte rodovirio de passageiros

115.600.474 119.094.402 116.117.111 1,7% 0,4%

GRUPO 466 - Comrcio atacadista de mquinas, aparelhos e equipamentos, exceto de tecnologias de informao

28.573.337 65.005.332 111.011.418 1,6% 288,5%

Demais atividades 1.629.286.622 1.600.331.650 1.446.960.123 20,9% -11,2%

Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado da Fazenda, Valor Adicionado Fiscal, ndice de participao dos municpios no produto da arrecadao do ICMS. Nota: Grupos de atividades econmicas (CNAE 2.0) organizados em ordem decrescente do VAF com base em 2007.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

40

5.4 EMPRESAS E EMPREGOS

Segundo dados do Ministrio do Trabalho e Emprego, no ano de 2008 Santa Catarina possua um total de 374.629 empresas formalmente estabelecidas. Estas empresas, tomando como referncia o ms de dezembro de 2008, foram responsveis por 1.777.604 empregos com carteira assinada.

A caracterizao do porte empresarial utilizou como critrio a classificao por nmero de funcionrios, utilizada pelo Sistema SEBRAE. Segundo este critrio, as microempresas e pequenas empresas representam, respectivamente, 94% e 5,1% dos estabelecimentos do estado. As microempresas e pequenas empresas juntas geraram 892.208 empregos, o equivalente a 50,2% dos postos de trabalho.

5.4.1 Evoluo do Estoque de Empresas e Empregos

Na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, tomando-se como referncia dezembro de 2008, havia 55.836 empresas formais, as quais geraram 363.126 postos de trabalho com carteira assinada. Em 2008, Florianpolis respondia por 56,9% das empresas da regio, So Jos (21,3%), Palhoa (9,3%) e Biguau (3,4%).

Com relao ao volume de empregos gerados em 2008, Florianpolis respondia por 67,3% dos postos de trabalho formais, So Jos por 20,1%, Palhoa 6,1%, e Biguau 2,3%.

O Grfico 17 apresenta, em nmeros absolutos, o volume de empresas e empregos na regio no perodo de 2004 a 2008.

Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego, Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS).

5.4.2 Taxa de Criao de Empresas e Empregos

No perodo de 2004 a 2008, a taxa mdia de criao de empresas na regio foi de 3,5% e a de empregos, 6,8% ao ano. O comparativo da taxa acumulada de criao de empresas e empregos no perodo de 2004 a 2008 apresentado no Grfico 18.

2004 2005 2006 2007 2008

48.683 50.274 51.33353.002 55.836

Empresas

2004 2005 2006 2007 2008

279.031299.982

325.850347.593 363.126

Empregos

Grfico 17 - Nmero de empresas e empregos formais na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis no perodo de 2004-2008

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

41

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais.

5.4.3 Caracterizao do Porte Empresarial

De acordo com o critrio de classificao do porte empresarial j exposto, as 55.836 empresas formais e os 363.126 empregos gerados na regio em 2008, so detalhados em nmeros absolutos e participao relativa nos grficos a seguir.

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais. Nota: Portes - microempresa (ME), pequena empresa (PE), mdia empresa (MDE), e grande empresa (GE).

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais. Nota: Portes - microempresa (ME), pequena empresa (PE), mdia empresa (MDE), e grande empresa (GE).

Grande Florianpolis

SC Brasil

14,7% 15,3%

12,6%

Empresas

Grande Florianpolis

SC Brasil

30,1%26,4% 25,6%

Empregos

ME PE MDE GE

51.853

3.386327 270

Em

pre

sas

ME PE MDE GE

64.908 70.133

28.866

199.219

Em

pre

gos

92,9%

6,1%

0,6%

0,5%

Empresas

MEPEMDEGE

17,9%

19,3%

7,9%

54,9%

Empregos

MEPEMDEGE

Grfico 18 - Taxa acumulada de criao de empresas e empregos, segundo Brasil, Santa Catarina e Regional Grande Florianpolis no perodo 2004/2008

Grfico 19 - Nmero de empresas e empregos formais na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo o porte - 2008

Grfico 20 - Participao relativa das empresas e empregos formais na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo o porte - 2008

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

42

De acordo com dados da RAIS, torna-se oportuno mencionar que 32.043 das 51.853 microempresas (61,8%) declararam no ter gerado empregos em 2008.

5.4.4 Perfil setorial das Empresas e Empregos

No que se refere ao recorte setorial, o segmento de prestao de servios o mais representativo em nmero de empresas e empregos. A representao da configurao setorial regional detalhada no Grfico 21.

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais.

5.4.5 Representatividade das Atividades Econmicas

O estoque de empresas e empregos da coordenadoria, bem como sua representatividade e porte, est apoiado nas 21 sees da (CNAE) verso 2.0. Cabe ressaltar que nos APNDICES I e J estas informaes esto disponveis em um nvel maior de detalhamento, possibilitado pela utilizao dos Grupos da CNAE (verso 2.0).

As tabelas a seguir apresentam o nmero de empresas e empregos da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, organizadas segundo sees da CNAE, e o seu respectivo porte, tomando por referncia o ano de 2008.

Primrio Secundrio Tercirio -Comrcio

Tercirio -Servios

319

6.462

22.176

26.879

Empresas

Primrio Secundrio Tercirio -Comrcio

Tercirio -Servios

2.236

47.10366.005

247.782

Empregos

Grfico 21 - Nmero de empresas e empregos formais da Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo o setor - 2008

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

43

Tabela 25 - Nmero de empresas estabelecidas na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis classificadas por porte e participao relativa - 2008

Seo de Atividade Econmica, segundo classificao CNAE -

verso 2.0

2008 Evol.

2006/08 Total ME PE MDE GE Partic.

(%)

Seo A - Agricultura, pecuria, produo florestal, pesca e aqicultura

319 300 13 4 2 0,6% 4,2%

Seo B - Indstrias extrativas 66 62 4 - - 0,1% 6,5%

Seo C - Indstrias de transformao

3.638 3.428 183 25 2 6,5% 4,8%

Seo D - Eletricidade e gs 80 73 4 1 2 0,1% 128,6%

Seo E - gua, esgoto, atividades de gesto de resduos e descontaminao

93 78 10 4 1 0,2% -7,0%

Seo F - Construo 2.585 2.406 153 24 2 4,6% 23,5%

Seo G - Comrcio; reparao de veculos automotores e motocicletas

22.176 20.738 1.286 89 63 39,7% 5,3%

Seo H - Transporte, armazenagem e correio

1.287 1.127 126 16 18 2,3% 12,9%

Seo I - Alojamento e alimentao 4.835 4.291 513 25 6 8,7% 8,6%

Seo J - Informao e comunicao 1.835 1.701 103 18 13 3,3% 4,3%

Seo K - Atividades financeiras, de seguros e servios relacionados

993 829 143 13 8 1,8% 22,7%

Seo L - Atividades imobilirias 816 795 20 1 - 1,5% 22,9%

Seo M - Atividades profissionais, cientficas e tcnicas

3.372 3.233 120 10 9 6,0% 16,2%

Seo N - Atividades administrativas e servios complementares

5.540 5.267 206 23 44 9,9% 9,9%

Seo O - Administrao pblica, defesa e seguridade social

167 76 22 16 53 0,3% -2,9%

Seo P - Educao 917 682 192 22 21 1,6% 12,8%

Seo Q - Sade humana e servios sociais

1.599 1.495 82 12 10 2,9% 7,7%

Seo R - Artes, cultura, esporte e recreao

953 913 36 3 1 1,7% 9,5%

Seo S - Outras atividades de servios

4.454 4.248 170 21 15 8,0% 11,1%

Seo T - Servios domsticos 106 106 - - - 0,2% 15,2%

Seo U - Organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais

5 5 - - - 0,0% 66,7%

Total 55.836 51.853 3.386 327 270 100,0% 8,8%

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

44

Tabela 26 - Nmero de empregos gerados na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis, segundo o porte e participao relativa - 2008

Seo de Atividade Econmica, segundo classificao CNAE -

verso 2.0

2008 Evol.

2006/08 Total ME PE MDE GE Partic.

(%)

Seo A - Agricultura, pecuria, produo florestal, pesca e aqicultura

2.236 463 252 248 1.273 0,6% -8,7%

Seo B - Indstrias extrativas 282 132 150 - - 0,1% 37,6%

Seo C - Indstrias de transformao

22.138 8.480 6.699 5.012 1.947 6,1% 9,6%

Seo D - Eletricidade e gs 2.560 83 237 413 1.827 0,7% 111,6%

Seo E - gua, esgoto, atividades de gesto de resduos e descontaminao

2.885 183 355 1.155 1.192 0,8% 12,6%

Seo F - Construo 19.238 5.141 5.972 3.975 4.150 5,3% 30,6%

Seo G - Comrcio; reparao de veculos automotores e motocicletas

66.005 23.863 23.143 6.003 12.996 18,2% 16,8%

Seo H - Transporte, armazenagem e correio

13.657 1.431 2.683 1.145 8.398 3,8% 13,9%

Seo I - Alojamento e alimentao

19.165 6.443 9.481 1.582 1.659 5,3% 14,2%

Seo J - Informao e comunicao

11.903 1.195 2.188 1.200 7.320 3,3% 23,0%

Seo K - Atividades financeiras, de seguros e servios relacionados

6.495 894 2.805 819 1.977 1,8% -34,4%

Seo L - Atividades imobilirias 803 381 364 58 - 0,2% 9,5%

Seo M - Atividades profissionais, cientficas e tcnicas

7.401 2.083 2.180 661 2.477 2,0% 43,8%

Seo N - Atividades administrativas e servios complementares

45.174 7.192 3.832 1.630 32.520 12,4% 16,7%

Seo O - Administrao pblica, defesa e seguridade social

106.743 77 606 1.063 104.997 29,4% -0,3%

Seo P - Educao 16.619 952 3.819 1.377 10.471 4,6% 78,4%

Seo Q - Sade humana e servios sociais

6.776 1.987 1.447 838 2.504 1,9% 4,1%

Seo R - Artes, cultura, esporte e recreao

1.714 604 720 219 171 0,5% 4,0%

Seo S - Outras atividades de servios

11.238 3.230 3.200 1.468 3.340 3,1% 8,7%

Seo T - Servios domsticos 89 89 - - - 0,0% 8,5%

Seo U - Organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais

5 5 - - - 0,0% 25,0%

Total 363.126 64.908 70.133 28.866 199.219 100,0% 11,4%

Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do MTE - apoiados na Relao Anual de Informaes Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

45

5.4.6 Nmero de Empregos Ligados ao Transporte

Tabela 27 - Empregos ligados ao setor de transportes na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2008

Grupos de Atividades Econmicas, segundo classificao

CNAE - verso 2.0 Empregos

Remunerao Mdia (R$)

(%) no total de empregos

da regio

Evoluo (empregos)

2006/08

Grupo 491 - Transporte ferrovirio e metroferrovirio

- - 0,00% -100,0%

Grupo 492 - Transporte rodovirio de passageiros

6.155 1.103,87 1,70% 11,9%

Grupo 493 - Transporte rodovirio de carga

2.677 877,64 0,74% 12,5%

Grupo 494 - Transporte dutovirio 27 6.841,37 0,01% 8,0%

Grupo 495 - Trens tursticos, telefricos e similares

- - 0,00% 0%

Grupo 501 - Transporte martimo de cabotagem e longo curso

3 540,00 0,00% 0,0%

Grupo 502 - Transporte por navegao interior

- - 0,00% 0%

Grupo 503 - Navegao de apoio 7 539,85 0,00% 16,7%

Grupo 509 - Outros transportes aquavirios

43 813,07 0,01% 65,4%

Grupo 511 - Transporte areo de passageiros

416 1.699,28 0,11% 235,5%

Grupo 512 - Transporte areo de carga

9 1.909,11 0,00% -47,1%

Grupo 513 - Transporte espacial - - 0,00% 0%

Grupo 521 - Armazenamento, carga e descarga

1.267 3.200,03 0,35% -1,7%

Grupo 522 - Atividades auxiliares dos transportes terrestres

642 782,30 0,18% 33,2%

Grupo 523 - Atividades auxiliares dos transportes aquavirios

18 1.011,86 0,00% -69,0%

Grupo 524 - Atividades auxiliares dos transportes areos

265 1.700,03 0,07% -7,0%

Grupo 525 - Atividades relacionadas organizao do transporte de carga

23 1.115,94 0,01% -67,1%

Total 11.552 1.310,94 3,18% 12,5%

Fonte: MTE, Relao Anual de Informaes Sociais. Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado numrico igual a zero no resultante de arredondamento.

Coordenadoria Regional Grande Florianpolis

46

5.4.7 Nmero de Empregos Ligados ao Servio de Informao, Atividades de Tecnologia da Informao (TI) e Atividades de Telecomunicaes

Tabela 28 - Empregos ligados aos servios de informao, atividades de TI e atividades de telecomunicaes na Coordenadoria Regional Grande Florianpolis - 2008

Grupos de Atividades Econmicas, segundo classificao

CNAE - verso 2.0 Empregos

Remunerao Mdia (R$)

(%) no total de empregos

da regio

Evoluo (empregos)

2006/08

GRUPO 611 - Telecomunicaes por fio

795 4.021,36 0,22% 609,8%

GRUPO 612 - Telecomunicaes sem fio

293 3.100,39 0,08% 31,4%

GRUPO 613 - Telecomunicaes por satlite

- - 0,00% 0%

GRUPO 614 - Operadoras de televiso por assinatura

211 1.463,57 0,06% 108,9%

GRUPO 619 - Outras atividades de telecomunicaes

210 1.465,78 0,06% -28,8%

GRUPO 62