Coordenação Geral - Sinduscon-DF do... · ii Coordenação Geral Eng. Dionyzio Antonio Martins...

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ii

Coordenação Geral

Eng. Dionyzio Antonio Martins Klavdianos - Presidente Dimat – Sinduscon-DF

Eng. Eduardo Aroeira Almeida – Vice-presidente – Ademi-DF

Diretoria de Materiais e Tecnologia (Dimat) - Sinduscon DF

Eng. Janaína de Oliveira Chagas

Cirlene Alves Bentes Monteiro

Coordenação Técnica

Arq. Cândida de Almeida Maciel – Síntese Acústica Arquitetônica

Arq. Fabiana Curado Coelho – Síntese Acústica Arquitetônica

Arq. Vinícius Pugsley – Síntese Acústica Arquitetônica

Revisão Técnica

Arq. Ludmila de Araújo Correia – Síntese Acústica Arquitetônica

Membros Técnicos

Néio Lúcio Freitas Nascimento – Síntese Acústica Arquitetônica

Pablo Kosinski – Síntese Acústica Arquitetônica

Jhennyfer Loyane Gama Pires – Síntese Acústica Arquitetônica

Gabriela Ferreira Santos – Síntese Acústica Arquitetônica

Renato Oliveira de Melo Ferreira – Síntese Acústica Arquitetônica

Raísa Lacerda Barroso – Síntese Acústica Arquitetônica

Editoração e Projeto Gráfico

Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Coordenação

Luciane Improta

Diagramação

Nayla Gomes

iii

APRESENTAÇÃO

O Sinduscon-DF e a ADEMI-DF têm orgulho de ter financiado integralmente o trabalho

Avaliação do desempenho acústico de edificações em diferentes sistemas construtivos,

conforme a Norma de Desempenho ABNT NBR 15575.

Com a entrada em vigor da referida Norma Técnica em 19 de julho de 2013, os construtores

ficaram bastante preocupados com o impacto financeiro da aplicação de seus preceitos em

seus empreendimentos. Um dos principais pontos de polêmica foi o isolamento acústico

garantido pelos sistemas construtivos utilizados.

Para atender aos reclamos dos empresários da construção imobiliária da cidade, as duas

entidades optaram por contratar os serviços do escritório de acústica arquitetônica Síntese para

realizar cerca de 50 ensaios de campo, em diversos canteiros ofertados por nossos associados,

em sistemas construtivos normalmente utilizados pelas empresas da região, para que tivessem

uma noção maior do estado de arte da construção civil de Brasília quanto ao atendimento desse

parâmetro técnico.

Um dos aspectos mais importantes do trabalho ora finalizado, além da parceria dos empresários

que entenderam a importância de abrir as portas dos canteiros de obras para a realização dos

ensaios, é que este está disponível gratuitamente a todos os profissionais da cadeia da

construção civil brasileira. Entendemos que o simbolismo dessa ação é significativo, pois só

poderemos evoluir de patamar técnico se todos os elos desta cadeia; fornecedores, projetistas,

acadêmicos e construtores, trabalharem de forma integrada, franqueando práticas e

experiências para estudo e uso de todos.

Luiz Carlos Botelho Ferreira

Presidente do Sinduscon-DF

Paulo Roberto de Morais Muniz

Presidente da Ademi-DF

iv

SUMÁRIO

1. Glossário ............................................................................................................................... 12

2. Introdução ............................................................................................................................. 15

3. Objetivo................................................................................................................................. 16

4. Medições acústicas ............................................................................................................... 18

4.1 Sistemas de pisos .......................................................................................................... 18

4.1.1 Ruído de Impacto – Metodologia ......................................................................... 20

4.1.2 Ruído de Impacto – Valores de referência ............................................................ 21

4.1.3 Ruído de Impacto – Sistemas ensaiados ............................................................... 22

4.1.4 Ruído de Impacto – Resultados ............................................................................ 28

4.1.5 Ruído de Impacto – Discussão dos resultados ...................................................... 29

4.1.6 Ruído Aéreo – Metodologia .................................................................................. 33

4.1.7 Ruído Aéreo – Valores de referência .................................................................... 34

4.1.8 Ruído Aéreo – Sistemas ensaiados ....................................................................... 34

4.1.9 Ruído Aéreo – Resultados ..................................................................................... 37

4.1.10 Ruído Aéreo – Discussão dos resultados .............................................................. 38

4.2 Sistemas de vedações verticais internas ....................................................................... 38

4.2.1 Metodologia .......................................................................................................... 39

4.2.2 Valores de referência ............................................................................................ 40

4.2.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 42

4.2.4 Resultados ............................................................................................................. 47

4.2.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 48

4.3 Sistemas de vedações verticais externas ...................................................................... 50

v

4.3.1 Metodologia .......................................................................................................... 50

4.3.2 Valores de referência ............................................................................................ 51

4.3.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 51

4.3.4 Resultados ............................................................................................................. 54

4.3.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 54

4.4 Equipamentos prediais e hidrossanitários .................................................................... 55

4.4.1 Metodologia .......................................................................................................... 55

4.4.2 Valores de referência ............................................................................................ 56

4.4.3 Sistemas ensaiados ............................................................................................... 57

4.4.4 Resultados ............................................................................................................. 62

4.4.5 Discussão dos resultados ...................................................................................... 62

5. Equipamentos das medições acústicas ................................................................................. 63

5.1 Medidor integrador de nível sonoro ............................................................................. 63

5.2 Calibrador de nível sonoro ............................................................................................ 63

5.3 Máquina de impacto padronizado ................................................................................ 63

5.4 Fonte omnidirecional .................................................................................................... 63

5.5 Fonte direcional ............................................................................................................ 63

6. Conclusão .............................................................................................................................. 64

7. Anexos ................................................................................................................................... 66

7.1 Anexo A - Resultados de L’nT,w ....................................................................................... 67

7.1.1 B1-L1 ..................................................................................................................... 67

7.1.2 B1-L2 ..................................................................................................................... 68

7.1.3 B1-L3 ..................................................................................................................... 69

vi

7.1.4 B1-L4 ..................................................................................................................... 70

7.1.5 C1-L1 ..................................................................................................................... 71

7.1.6 C1-L2 ..................................................................................................................... 72

7.1.7 C1-L3 ..................................................................................................................... 73

7.1.8 C1-L4 ..................................................................................................................... 74

7.1.9 C2-L1 ..................................................................................................................... 75

7.1.10 C2-L2 ..................................................................................................................... 76

7.1.11 C2-L3 ..................................................................................................................... 77

7.1.12 C2-L4 ..................................................................................................................... 78

7.1.13 F2-L1 ...................................................................................................................... 79

7.1.14 F2-L2 ...................................................................................................................... 80

7.1.15 F2-L3 ...................................................................................................................... 81

7.1.16 F2-L4 ...................................................................................................................... 82

7.1.17 H1-L1 ..................................................................................................................... 83

7.1.18 H1-L2 ..................................................................................................................... 84

7.1.19 H1-L3 ..................................................................................................................... 85

7.1.20 H1-L4 ..................................................................................................................... 86

7.1.21 H2-L1 ..................................................................................................................... 87

7.1.22 H2-L2 ..................................................................................................................... 88

7.1.23 H2-L3 ..................................................................................................................... 89

7.1.24 H2-L4 ..................................................................................................................... 90

7.2 Anexo B - Resultados de D’nT,w ..................................................................................... 91

7.2.1 B1-L1 ..................................................................................................................... 91

vii

7.2.2 C1-L1 ..................................................................................................................... 92

7.2.3 C1-L5 ..................................................................................................................... 93

7.2.4 H1-L1 ..................................................................................................................... 94

7.3 Anexo C - Resultados de D’nT,w - Sistemas de Vedação Vertical ................................... 95

7.3.1 A2-P1 ..................................................................................................................... 95

7.3.2 A2-P2 ..................................................................................................................... 96

7.3.3 C1-P1 ..................................................................................................................... 97

7.3.4 G1-P1 ..................................................................................................................... 98

7.3.5 I1-P1 ...................................................................................................................... 99

7.3.6 I1-P2 .................................................................................................................... 100

7.3.7 I1-P3 .................................................................................................................... 101

7.3.8 I1-P4 .................................................................................................................... 102

7.3.9 I1-P5 .................................................................................................................... 103

7.3.10 I1-P6 .................................................................................................................... 104

7.3.11 I1-P7 .................................................................................................................... 105

7.4 Anexo D - Resultados de D2m,nT,w ................................................................................ 106

7.4.1 A2-F1 ................................................................................................................... 106

7.4.2 A2-F2 ................................................................................................................... 107

7.4.3 E2-F1 ................................................................................................................... 108

8. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 109

viii

Lista de Figuras

Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L1 - Laje sem tratamento .......... 19

Figura 2: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L2 – Laje com manta de

desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) ....................................................................... 19

Figura 3: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L3 – Laje com manta de

desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) ............................................................. 19

Figura 4: Esquema de posicionamento da manta nos sistemas L4 – Laje com manta de

desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) ................................................. 19

Figura 5: Sistemas L4b – Laje com manta de desconexão de contrapiso em polietileno

expandido com PAD de borracha (e= 5mm) ................................................................................. 20

Figura 6: Esquema de medição de ruído de impacto, utilizando a Tapping Machine .................. 20

Figura 7: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 22

Figura 8: Obra B1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 22

Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 23

Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 23

Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 24

Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 24

Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 25

Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 25

ix

Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 26

Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 26

Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

...................................................................................................................................................... 27

Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de

impacto ......................................................................................................................................... 27

Figura 19: Detalhe genérico da instalação correta de manta ....................................................... 31

Figura 20: Limpeza da laje e aplicação de adesivo para instalação do sistema L2 ....................... 31

Figura 21: Colocação da manta de desconexão no sistema L2 .................................................... 31

Figura 22: Colocação da manta de desconexão no sistema L3 .................................................... 32

Figura 23: Colocação da manta de desconexão nos sistemas L4a e L4b ...................................... 32

Figura 24: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 35

Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

...................................................................................................................................................... 35

Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 36

Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

...................................................................................................................................................... 36

Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo ..... 37

Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

...................................................................................................................................................... 37

Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades .......... 39

Figura 31: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................. 42

Figura 32: Obra A2 (Quarto) - Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................. 43

Figura 33: Obra C1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ............................... 44

x

Figura 34: Obra G1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ............................... 45

Figura 35: Obra I1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor ................................ 46

Figura 36: Procedimento de medição de Sistema de Vedações Verticais Internas ...................... 49

Figura 37: Obra A2 – Posições de microfone no ambiente receptor ........................................... 52

Figura 38: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 53

Figura 39: Procedimento e equipamento de medição para Vedação Vertical Externa ................ 55

Figura 40: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 57

Figura 41: Obra F1 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 58

Figura 42: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor ........................................... 59

Figura 43: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 60

Figura 44: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor ............................................ 61

Lista de Tabelas

Tabela 1: Requisitos, critérios e métodos de medição acústica especificados na Norma de

Desempenho ................................................................................................................................. 15

Tabela 2: Tipologias e sistemas adotados, com respectivos critérios de avaliação ..................... 17

Tabela 3: L’nT,w para cada nível de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior. .................. 22

Tabela 4: L’nT,w dos diferentes sistemas e comparação com os critérios da Norma ..................... 28

Tabela 5: D’nT,w para cada nível de desempenho .......................................................................... 34

Tabela 6: Valor de D’nT,w.para os diferentes sistemas .................................................................. 38

Tabela 7: Valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situação

descritas na Norma. ...................................................................................................................... 40

Tabela 8: Rw de diversas tipologias construtivas conforme a CBIC (2013), comparados com o

valor de referência (Rw ≥ 50 dB), e destaque para os sistemas analisados neste trabalho. ......... 41

Tabela 9: Valores de D’nT,w para os diferentes sistemas analisados ............................................. 47

xi

Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw

publicados pela CBIC ..................................................................................................................... 49

Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes

de ruído ......................................................................................................................................... 51

Tabela 12: Valor de D’2m,nT,w nos diferentes sistemas construtivos .............................................. 54

Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho ...................................... 57

Tabela 14: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições ...................................................... 62

12

GLOSSÁRIO

Ambiente emissor: local de origem de um som.

Ambiente receptor: local onde um som é avaliado (medido).

Bandas de oitava: oitava é o intervalo de altura tonal que separa um som de outro de dupla

frequência. As oitavas sucessivas formam uma série de números que obedecem a uma

progressão geométrica de razão 2: ƒ, 2ƒ, 4ƒ, 8ƒ, ...

Bandas de terços de oitava: diferenciam-se das bandas de oitava por seguirem a progressão

geométrica de razão 3√2 e não 2.

Campo sonoro: região na qual ocorre a propagação da onda sonora.

Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w): determinada a partir do Nível de Pressão

Sonora nos recintos emissor e receptor, equivale à diferença de nível entre ambiente emissor e

ambiente receptor em relação ao tempo de reverberação do ambiente receptor. É uma medida

da redução nos níveis sonoros entre uma unidade e outra, proporcionada pelo elemento do

sistema de vedação horizontal situado entre eles.

Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w):

determinada a partir da diferença de nível de pressão sonora medido a 2 metros de distância

entre a fachada e o interior do ambiente receptor. É uma medida da redução nos níveis sonoros

entre ambiente externo e interno, proporcionada pelo elemento de vedação vertical externa

situado entre eles.

Índice de redução Sonora Ponderada (Rw): Dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre

a potência sonora W1 incidente no componente construtivo, e a potência sonora W2 transmitida

através do componente, para ensaios em laboratório.

Isolamento acústico: redução da transmissão sonora entre ambientes distintos.

Nível de pressão sonora (Lp): dez vezes o logaritmo na base 10 da razão entre o valor médio

quadrático da pressão sonora e o quadrado da pressão sonora de referência, conforme

equação abaixo.

, em que:

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Lp(rms) é o nível de pressão sonora, expresso em decibel (dB);

p é a pressão sonora, expressa em pascal (Pa); e

p0 é a pressão sonora de referência (p0= 20 µPa).

Nível de pressão sonora ponderado na frequência e no tempo: dez vezes o logaritmo na

base 10 da razão entre o valor do quadrado da pressão sonora e o quadrado da pressão sonora

de referência, obtido com uma ponderação normalizada na frequência e no tempo.

Nível máximo de pressão sonora ponderado na frequência e no tempo: valor máximo do

nível de pressão sonora ponderado no tempo e na frequência, registrado durante a medição.

Nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderado em A (LAeq,T): dez vezes o

logaritmo na base 10 do inverso do intervalo de tempo de integração, multiplicado pela integral

da razão entre o quadrado do valor instantâneo da pressão sonora ponderada em A e o

quadrado da pressão sonora de referência, conforme equação abaixo.

, em que:

LAeq,T é o nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderado em A, expresso em

decibel (dB);

pA(t) é a pressão sonora instantânea ponderada em A no instante t, expressa em pascal

(Pa);

p0 é a pressão sonora de referência (p0 = 20 µPa); e

T é o tempo de integração.

Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w): nível de pressão

sonora de impacto padronizado ponderado para ensaios de campo.

Nível de pressão sonora máximo padronizado (LASmax,nT): valor máximo do nível de pressão

sonora ponderado em A.

Nível sonoro: representação adimensional de uma grandeza sonora em escala logarítmica,

expressa em decibel (dB).

Ponto de medição: local onde o microfone de medição é posicionado.

Pressão sonora (p): variação da pressão ambiente, em um determinado ponto, expressa em

pascal (Pa).

14

Ruído: o termo ruído é usualmente associado a sons que podem causar incômodos, ser

indesejáveis ou não inteligíveis. Som e ruído são de mesma natureza física e dependendo da

situação, um som pode ser designado como ruído.

Ruído aéreo: som que se propaga pelo ar.

Ruído de impacto: som resultante do impacto entre materiais.

Ruído rosa: é aquele cuja densidade espectral de potência é proporcional ao inverso da

frequência. Possui potência média constante, quando as medidas são feitas em bandas que se

relacionam por um fator constante (exemplo: 1/3 de oitava). Assim, observa-se que seu nível é

constante em escala logarítmica, mas decresce 3dB por oitava em escala linear (PAIXÃO,

2002).

Som residual: som remanescente do som total em uma dada posição e em uma dada situação

quando são suprimido(s) o(s) som(ns) específico(s) em consideração.

Som específico: é a parcela do som total que pode ser identificada e que está associada a

uma determinada fonte.

Nível sonoro residual: nível de pressão sonora presente no ambiente na ausência do som

específico.

Tempo de reverberação (T60): tempo decorrido para que o nível de pressão sonora em um

ambiente interno de uma edificação decaia 60dB quando interrompida a emissão sonora.

Tratamento acústico: intervenção em ambientes que compreende o isolamento acústico ou o

condicionamento acústico, ou ambos.

15

1. INTRODUÇÃO

No âmbito da construção civil brasileira, existe um histórico de reclamações de usuários

referentes ao ruído percebido nas edificações residenciais, principalmente nas habitações

coletivas. Apesar disso, a ABNT NBR 15.575/2013 – Edificações Habitacionais-Desempenho é

o primeiro normativo nacional a estipular níveis mínimo de isolamento acústico para esse tipo

de edificação.

Conhecida popularmente como Norma de Desempenho, a ABNT NBR 15.575/2013 é composta

de seis partes. A primeira apresenta os requisitos gerais da edificação habitacional, que foram

baseados numa lista de exigências dos usuários. Constam nessa lista itens de segurança,

sustentabilidade e habitabilidade, no qual estão inseridos os critérios acústicos, foco deste

trabalho.

As outras cinco partes seguintes focam, cada uma, respectivamente, em um sistema

construtivo: estrutura, pisos, vedações verticais internas e externas, coberturas e

hidrossanitários.1

A avaliação dos critérios acústicos é feita através de medições acústicas in loco. Algo bastante

coerente, pois o desempenho acústico de um sistema é determinado tanto pelas caraterísticas

dos elementos que o compõem quanto pelo processo de execução empregado.

Abaixo, apresentamos uma tabela-resumo com todos os requisitos, critérios e métodos de

medição acústica especificados na Norma de Desempenho.

Tabela 1: Requisitos, critérios e métodos de medição acústica especificados na Norma de Desempenho

Parte Requisito Critério Medição Acústica

Parte 1 Requisitos gerais

Atenuação de ruído de equipamento predial (Caráter informativo)

Níveis de pressão sonora equivalente e máximo padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT)

ISO 16032 ou ISO 10052

Parte 3 Sistemas de pisos

Atenuação de ruído de impacto (Caráter obrigatório)

Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w)

ISO 140-7 ou ISO 10052

1 A parte 2 — Requisitos para os sistemas estruturais — não se refere à acústica.

16

Atenuação de ruído aéreo (Caráter obrigatório)

Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w) ISO 140-4 ou ISO 10052

Parte 4 Sistemas de Vedações verticais internas e externas

Atenuação de ruído aéreo entre unidades (Caráter obrigatório)

Diferença padronizada de nível ponderada (DnT,w) ISO 140-4 ou ISO 10052

Atenuação de ruído aéreo externo (Caráter obrigatório)

Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w)

ISO 140-5 ou ISO 10052

Parte 5 Sistemas de coberturas

Atenuação de ruído aéreo externo (Caráter obrigatório)

Diferença padronizada de nível ponderada a 2m de distância da fachada (D2m,nT,w)

ISO 140-5 ou ISO 10052

Atenuação de ruído de impacto de uso coletivo (Caráter obrigatório)

Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (L’nT,w)

ISO 140-7 ou ISO 10052

Parte 6 Sistemas Hidrossanitários

Atenuação de ruído de equipamento hidrossanitário (Caráter informativo)

Níveis de pressão sonora equivalente e máximo padronizados (LAeq,nT e LASmáx.,nT)

ISO 16032 ou ISO 10052

Frente a esses novos critérios acústicos normativos, o Sindicato da Construção Civil do Distrito

Federal (Sinduscon-DF) percebeu a necessidade de aferir o desempenho dos sistemas

construtivos mais utilizados nesta região.

Através de um esforço coletivo, que reuniu a Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade

(DIMAT) do Sinduscon-DF, e a Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado

Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI-DF), desenvolveu-se este projeto.

O presente documento apresenta o relatório técnico das medições acústicas realizadas nesse

projeto e uma breve análise de dados.

2. OBJETIVO

A Diretoria de Materiais, Tecnologia e Produtividade (DIMAT) do Sinduscon-DF identificou

várias tipologias de sistemas construtivos utilizados nas edificações habitacionais multifamiliares

do DF. Em seguida, foram levantados possíveis tratamentos que poderiam ser agregados a

cada um dos sistemas para melhoria do seu desempenho, e posteriormente os ensaios

pertinentes a esses.

Durante esse processo, identificou-se que os sistemas construtivos de coberturas eram muito

semelhantes aos de pisos, pois geralmente eram executados em laje de concreto. Por isso, não

foram selecionadas coberturas para realização de medições. A tabela a seguir apresenta as

tipologias determinadas para cada sistema e seus respectivos critérios de avaliação.

17

Tabela 2: Tipologias e sistemas adotados, com respectivos critérios de avaliação

Sistema Tipologia Critério

Pisos

Laje maciça em concreto armado de 10cm com forro de gesso DnT,w

Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso DnT,w e L’nT,w

Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de

desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w

Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de

desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w

Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de

desconexão de piso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w

Laje maciça em concreto protendido de 18 cm DnT,w e L’nT,w

Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de

desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w

Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de

desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w

Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de

desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) L’nT,w

Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm DnT,w e L’nT,w

Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de

desconexão de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) L’nT,w

Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de

desconexão de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) L’nT,w

Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de

desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm) L’nT,w

Vedações

verticais

Internas

Alvenaria de bloco cerâmico de 9cm DnT,w

Alvenaria de bloco concreto de 9cm DnT,w

Alvenaria de bloco concreto de 11,5cm DnT,w

Alvenaria de bloco concreto de 14cm DnT,w

Parede em Drywall com 13,5cm DnT,w

Parede em Drywall com 12cm DnT,w

Vedações

verticais

externas

Alvenaria com esquadria de correr com caixilho em alumínio e vidro

simples D2m,nT,w

Alvenaria com esquadria tipo maxim-ar com caixilho em alumínio e

vidro simples D2m,nT,w

Fachada tipo pele de vidro maxim-ar com estrutura em alumínio e

vidro laminado 8mm D2m,nT,w

Equipamentos

prediais

Elevador com casa de máquinas LAeq,nT e LASmáx.,nT

Elevador sem casa de máquinas LAeq,nT e LASmáx.,nT

Exaustor para banheiro LAeq,nT e LASmáx.,nT

18

Triturador de alimentos LAeq,nT e LASmáx.,nT

Equipamento

hidrossanitário

Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada de forma

tradicional LAeq,nT e LASmáx.,nT

Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada com manta

desconexão de vibração LAeq,nT e LASmáx.,nT

A proposta era ensaiar um exemplar de cada tipologia, em obras que utilizassem um dos

sistemas elencados. No decorrer do projeto, foram acrescidas ou levemente modificadas

algumas tipologias para se adequarem às novas demandas do trabalho. Finalmente optou-se

por ensaiar mais de uma obra com o mesmo sistema construtivo, na tentativa de se obter

maiores informações sobre o sistema.

Na escolha das obras analisadas, procurou-se selecionar aquelas que estivessem no estágio

correto para que as intervenções fossem feitas, e apresentassem sistemas construtivos que

permitissem uma avaliação mais precisa do elemento a ser ensaiado.

Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos em todos os ensaios, e, quando

possível, traçar um paralelo entre eles. Ao fim, são apresentadas as considerações e as

hipóteses elaboradas a partir dos dados obtidos.

3. MEDIÇÕES ACÚSTICAS

3.1 Sistemas de pisos

Os sistemas de pisos devem apresentar atenuação sonora de sons aéreos e estruturais. As

tipologias elencadas podem ser divididas em três conjuntos:

Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm

Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm

Laje nervurada tipo cabaça em concreto armado com mesa com espessura de 5cm

A cada uma dessas tipologias de estrutura foram agregados três exemplares de mantas de

desconexão de contrapiso ou piso (L2 a L4, conforme a Figura 1 e a Figura 4Figura 4: Esquema

de posicionamento das mantas nos sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de

contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)), com o intuito de averiguar qual a contribuição

que cada um agregava ao desempenho de isolamento de ruído de impacto.

19

Figura 1: Esquema de posicionamento da manta nos

sistemas L1 - Laje sem tratamento

Figura 2: Esquema de posicionamento da manta nos

sistemas L2 – Laje com manta de desconexão de piso

em pneu reciclado (e= 5mm)

Figura 3: Esquema de posicionamento das mantas

nos sistemas L3 – Laje com manta de desconexão de

contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm)

Figura 4: Esquema de posicionamento das mantas nos

sistemas L4 – Laje com manta de desconexão de

contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm)

As mantas de desconexão podem até melhorar o desempenho de isolamento de ruído aéreo,

mas essa não é a sua finalidade. Por isso, optamos por não realizar medição de ruído aéreo

nos sistemas com manta de desconexão.

Os ensaios de ruído aéreo foram realizados unicamente nos sistemas tradicionais. Apenas na

laje maciça de 10cm agregamos um forro de gesso, a fim de verificar qual contribuição este

elemento traria para o isolamento de ruído aéreo.

Visando atender aos objetivos desse trabalho, em algumas situações foi utilizada laje maciça de

15cm em substituição à laje de 10cm; além da alteração do material , no sistema L4, da manta

em polietileno expandido (e=5mm) por manta em polietileno expandido com PAD de borracha

(e= 5mm), conforme a Figura 5.

20

Figura 5: Sistemas L4b – Laje com manta de desconexão de contrapiso em polietileno expandido com PAD de

borracha (e= 5mm)

A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados em ruído de impacto, após, a

apresentação dos resultados. Posteriormente, serão descritas a metodologia e os sistemas

ensaiados em ruído aéreo com seus respectivos resultados.

3.1.1 Ruído de impacto – Metodologia

Para avaliação de desempenho acústico do ruído de impacto de um sistema de piso de uma

edificação de multipavimentos, é necessária a determinação do Nível de Pressão Sonora de

Impacto Padronizado Ponderado (L´nT,w). Esse nível de pressão sonora representa a queda de

objetos, a movimentação de pessoas ou de móveis, entre outros, percebido entre unidades de

pavimentos sequenciais.

O Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado (L´nT,w) é determinado a partir

do nível de pressão sonora no recinto receptor. Esse nível de pressão é resultado das

transmissões diretas, decorrentes da vibração da própria laje de piso/teto; e das transmissões

marginais, decorrentes da vibração das vedações verticais que estão em contato com a laje.

Figura 6: Esquema de medição de ruído de impacto, utilizando a Tapping Machine

Ambiente

emissor

Ambiente

receptor

21

As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 140-7. A laje de

piso da unidade superior é impactada de forma padronizada pela máquina Tapping Machine, a

qual visa simular a geração de ruído do caminhar de pessoas e a queda de objetos e sua

transmissão para o pavimento inferior.

A Tapping Machine foi colocada em um recinto no pavimento superior, denominado ambiente

emissor. No recinto imediatamente abaixo, chamado ambiente receptor, foram aferidos os

níveis de pressão sonora.

De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-7, também foram aferidos o nível sonoro

residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de

tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.

O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos

durante a emissão do ruído de impacto. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do

tempo de reverberação, foram obtidos os valores do Nível de Pressão Sonora de Impacto

Padronizado, L’nT.

As aferições foram realizadas com a máquina em quatro posições diferentes no ambiente

emissor. Para cada posição da Tapping Machine, foram determinadas outras quatro do

microfone no ambiente receptor, resultando em 16 pontos de medição. As aferições foram

realizadas utilizando-se tanto bandas de oitava quanto bandas de terça de oitava. Os dois tipos

de medição são aceitos pela ISO 140-7, pois não apresentam diferença de resultado, apenas se

diferenciam na distribuição das frequências. As aferições realizadas em 2013 e 2014 foram

feitas em bandas de oitava nas frequências de 63Hz a 4000Hz, e as medições realizadas em

2015 foram feitas em terça de bandas de oitava nas frequências de 50Hz a 5.000Hz.

Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-2, os valores de L’nT de cada medição

foram ponderados em um único resultado, obtendo-se o Nível de Pressão Sonora de Impacto

Padronizado Ponderado (L’nT,w).

Quanto menor o valor do L’nT,w, maior é o índice de isolamento da laje para ruídos de impacto.

3.1.2 Ruído de impacto – Valores de referência

Os valores de Nível de Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado, o L’nT,w, aferidos

são comparados com os critérios estabelecidos na Norma de Desempenho de Edificações,

ABNT NBR 15575/2013.

22

Os valores de referência são apresentados na parte três da Norma: Requisitos para sistema de

pisos internos. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo, intermediário e superior.

A tabela a seguir apresenta os valores de L’nT,w para cada nível de desempenho.

Tabela 3: L’nT,w para cada nível sonoro, um desempenho: mínimo, intermediário e superior.

Elemento construtivo Desempenho L’nT,w (dB)

Sistema de piso separando unidades habitacionais

autônomas posicionadas em pavimentos distintos

Mínimo 66 a 80

Intermediário 56 a 65

Superior ≤ 55

Fonte: ABNT, 2013b

Para atender ao desempenho mínimo da norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Nível de

Pressão Sonora de Impacto Padronizado Ponderado, (L’nT,w) menor que 80dB.

3.1.3 Ruído de impacto – Sistemas ensaiados

Foram ensaiadas seis obras diferentes, e em cada uma foi ensaiado um grupo de tipologia: laje

maciça, protendida ou nervurada. Na mesma obra, foram ensaiados ambientes que

correspondem ao mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com iguais sistemas de

vedação vertical e volume, entretanto, localizadas em pavimentos ou posições distintas. A

seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.

Obra B1 – Laje nervurada

Figura 7: Obra B1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 8: Obra B1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro

23

Ambiente com área total de 12m² e pé direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em

concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação

de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm.

B1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade

2B do 7º pavimento.

B1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta

de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 2B no 8º pavimento.

B1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 2B no 18º pavimento.

B1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno

expandido e piso cerâmico: piso da suíte da unidade 2B no 19º pavimento.

Os ensaios na Obra B1 foram realizados em 22 de março de 2014 no período das 8h55 às

11h50. Os vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com

tapumes.

Obra C1 – Laje maciça

Figura 9: Obra C1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 10: Obra C1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro

24

Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto

armado e espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de

espessura.

C1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade

2 no 7º pavimento.

C1-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta

de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 2 no 8º pavimento.

C1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8m, e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 2 no 9º pavimento.

C1-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno

expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 2 no 10º pavimento.

As medições foram realizadas em 17 de fevereiro de 2014, no período das 17h49 às 21h02. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

Obra C2 – Laje maciça

Figura 11: Obra C2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 12: Obra C2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro

25

Ambiente com área total de 7,56m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto

armado e espessura de 1 cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de

espessura.

C2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade

3 no 8º pavimento.

C2-L2 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta

de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 4 no 9º pavimento.

C2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 3 no 9º pavimento.

C2-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno

expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 3 no 10º pavimento.

As medições foram realizadas em 21 de novembro de 2014, no período das 17h às 18h15. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

Obra F2 – Laje maciça

Figura 13: Obra F2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 14: Obra F2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro

26

Ambiente com área total de 7,64m² e pé-direito de 2,75m. Estrutura em laje maciça em concreto

armado com espessura de 15cm sem forro. Alvenaria em bloco de cerâmico de 9cm e 14cm de

espessura.

F2-L1 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm e piso cerâmico: piso do quarto da unidade

5 no 20º pavimento.

F2-L2 – laje com contrapiso de 3,5 a 4cm e piso cerâmico desconectado por manta de

pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 4 no 20º pavimento.

F2-L3 - laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 8 no 20º pavimento.

F2-L4 - Laje com contrapiso de 3,5cm a 4cm desconectado por manta em polietileno

expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 1 no 20º pavimento.

As medições foram realizadas em 9 de abril de 2015, no período das 17h30 às 20h15. Os vãos

de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

Obra H1 – Laje protendida

Figura 15: Obra H1 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 16: Obra H1 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine

Microfone do sonômetro

Fonte Tapping Machine

Microfone do sonômetro

27

Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em

concreto protendido e espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e

12cm de espessura.

H1-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso: piso do

quarto da unidade 8 no 2º pavimento.

H1-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta

de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 8 no 3º pavimento.

H1-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de polietileno

expandido e piso cerâmico: piso do quarto da unidade 8 no 4º pavimento.

H1-L4 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 8 no 5º pavimento.

As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 18h04 às 20h04. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

Obra H2 – Laje protendida

Figura 17: Obra H2 - Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído de impacto

Figura 18: Obra H2 - Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído de impacto

Fonte Tapping Machine Microfone do sonômetro

28

Ambiente com área total de 9,22m² e pé-direito de 2,59m. Estrutura em laje maciça em concreto

protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e 12cm de

espessura.

H2-L1 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico: piso do quarto da unidade

1 no 17º pavimento

H2-L2 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico desconectado por manta

de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm: piso do quarto da

unidade 1 no 24º pavimento.

H2-L3 - laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta de pneu reciclado

com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm, piso cerâmico e forro de gesso: piso

do quarto da unidade 1 no 16º pavimento.

H2-L4 - Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta em polietileno

expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do quarto da

unidade 1 no 25º pavimento.

As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 18h04 às 20h04. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

3.1.4 Ruído de impacto – Resultados

A seguir, apresentaremos o L’nT,w. Os valores e o gráfico de L’nT, utilizados para obter-se o

L’nT,w, são apresentados no Anexo A – Resultados de L’nT,w. Vale ressaltar que os resultados

obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições e, portanto,

não podem ser generalizados.

Tabela 4: L’nT,w dos diferentes sistemas e comparação com os critérios da Norma

Sistema Tipologia L’nT,w (dB) Desempenho

B1-L1 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm. 75 Mínimo

B1-L2 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão

de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 67 Mínimo

B1-L3 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão

de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 70 Mínimo

B1-L4 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm com manta de desconexão

de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 63 Intermediário

C1-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso 77 Mínimo

C1-L2 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

piso em pneu reciclado (e= 5mm) 69 Mínimo

29

C1-L3 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 70 Mínimo

C1-L4 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 71 Mínimo

C2-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro de gesso 75 Mínimo

C2-L2 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

piso em pneu reciclado (e= 5mm) 66 Mínimo

C2-L3 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 72 Mínimo

C2-L4 Laje maciça em concreto armado de 10cm com manta de desconexão de

contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 75 Mínimo

F2-L1 Laje maciça em concreto armado de 15cm sem forro de gesso 71 Mínimo

F2-L2 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de

piso em pneu reciclado (e= 5mm) 62 Intermediário

F2-L3 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de

contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 55 Superior

F2-L4 Laje maciça em concreto armado de 15cm com manta de desconexão de

contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e= 5mm) 55 Superior

H1-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com forro de gesso 60 Intermediário

H1-L2 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 60 Intermediário

H1-L3 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de contrapiso em polietileno expandido (e= 5mm) 61 Intermediário

H1-L4 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) 46 Superior

H2-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm 70 Mínimo

H2-L2 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de piso em pneu reciclado (e= 5mm) 62 Intermediário

H2-L3 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de contrapiso em pneu reciclado (e= 8mm) e forro de gesso 59 Intermediário

H2-L4

Laje maciça em concreto protendido de 18cm com manta de desconexão

de contrapiso em polietileno expandido com PADs de borracha (e=

5mm)

66 Mínimo

3.1.5 Ruído de impacto – Discussão dos resultados

As três tipologias estruturais – laje maciça de 10cm, laje nervurada tipo cabaça e laje protendida

de 18cm – atenderam à Norma de Desempenho, mesmo sem manta de desconexão.

A instalação de mantas de tratamento acústico não é atualmente uma prática comum na

construção civil brasileira. Por isso, houve a preocupação em orientar a instalação das mantas

30

nas diferentes obras. Entretanto, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de

instalação, principalmente a execução do contrapiso.

Inicialmente, esperávamos que as mantas apresentassem uma redução no valor de L’nT,w

satisfatória e similar nas diferentes obras. Essa similaridade não ocorreu nas três primeiras

obras ensaiadas: B1, C1 e H1, havendo casos em que não ocorreu nenhuma redução.

Resgatamos o processo e identificamos algumas falhas na instalação das mantas de

desconexão. Por exemplo, a equipe de produção de uma das obras nos informou que havia

inserido nata de cimento sobre a manta para melhorar a aderência do contrapiso. Tal ação

altera as características das mantas e impacta negativamente no desempenho acústico do

sistema. Esse procedimento é uma prática recorrente na construção civil e, possivelmente, foi

um dos motivos do desempenho acústico insatisfatório.

Para que pudéssemos ratificar com segurança os resultados, aumentou-se o número de

amostras e solicitou-se aos fabricantes uma vistoria na instalação de cada uma das mantas,

procedimento realizado nas obras F2 e H2.

Na obra F2, na qual os rebocos das alvenarias já estavam executados, foi possível vistoriar

todo o processo, desde a limpeza e regularização das lajes até a execução do contrapiso.

Nessa obra, obtivemos os resultados mais próximos dos anunciados pelos fabricantes. Já na

obra H2, nem sempre foi possível acompanhar todo o processo de instalação das mantas por

parte dos fabricantes, fazendo com que não se obtivesse a mesma regularidade nos resultados.

Outro fato a ser observado é que a manta de desconexão de piso em pneu reciclado (e= 5mm)

foi a que apresentou redução no valor de L’nT,w mais constante nas diferentes obras – cerca de

8 B, em seis das sete obras analisadas. Esse resultado foi obtido por tratar-se de manta de

desconexão de piso, sendo habitualmente instalada após a execução do reboco, o que evita

erros de execução.

Vale destacar que todas as equipes das obras foram orientadas a evitar a formação de pontes

acústicas, ou seja, o reboco não deveria estar em contato nem com o contrapiso nem com o

revestimento, conforme a Figura 19. A não existência de ponte acústica garantiu melhores

resultados nos ensaios realizados. Sugerimos a adoção dessa prática como rotina pelas

empresas.

31

Figura 19: Detalhe genérico da instalação correta de manta

Figura 20: Limpeza da laje e aplicação de adesivo para instalação do sistema L2

Figura 21: Colocação da manta de desconexão no sistema L2

32

Figura 22: Colocação da manta de desconexão no sistema L3

Figura 23: Colocação da manta de desconexão nos sistemas L4a e L4b

Observa-se, ainda, que sistemas construtivos com mesma tipologia sem tratamento acústico

apresentaram resultados diferentes entre si. Isso ocorreu devido às transmissões marginais, às

variações de composição de flanco e volumetria dos diferentes ambientes e obras.

Com base nos dados levantados, recomendamos alguns procedimentos de execução a serem

adotados em obras que pretendam instalar mantas de desconexão de contrapiso:

O reboco deve ser executado antes da instalação da manta.

A laje deve estar livre de grandes irregularidades e ser limpa antes da instalação.

A manta deve ser instalada, e o contrapiso, executado em seguida, evitando que a

manta saia do local, ou seja, danificada pelo tráfego natural da obra.

Não se deve utilizar nata de cimento ou contrapiso autonivelante sobre a manta sem o

consentimento do fabricante.

A instalação vertical da manta na parede (rodapé) deve ultrapassar o nível de piso

acabado.

A instalação vertical da manta na parede (rodapé) da manta da parede só deve ser

arrematada após a instalação do revestimento de piso.

33

A instalação vertical da manta na parede (rodapé) da manta da parede deve ser cortada

cerca de 5mm acima do piso para garantir que o rodapé não entre em contato com o

revestimento de piso.

3.1.6 Ruído aéreo – Metodologia

Na avaliação de desempenho acústico para isolamento aéreo de um sistema de piso de

edificação multipavimentos, é necessária a determinação da Diferença Padronizada de Nível

Ponderado entre Ambientes, D’nT,w. Essa diferença de pressão sonora representa o ruído aéreo

(conversas, TV, música etc.) percebido entre unidades que compartilham uma vedação

horizontal (pisos/teto).

A Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w), determinada a partir do

Nível de Pressão Sonora nos recintos emissor e receptor, equivale à diferença de nível entre

ambiente emissor e ambiente receptor em relação ao tempo de reverberação do ambiente

receptor. É uma medida da redução nos níveis sonoros entre uma unidade e outra,

proporcionada pelo elemento do sistema de vedação horizontal situado entre eles.

As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte

maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são

medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.

Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no

ambiente emissor, em que foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente

acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora

recebidos.

De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, foram aferidos ainda: o nível sonoro residual

e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de tempo de

reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.

O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nas aferições durante

a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo de

reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.

As aferições foram realizadas com a fonte omnidirecional em duas posições diferentes no

ambiente emissor. Para cada posição da fonte, foram determinadas outras cinco do microfone

no ambiente emissor e cinco no ambiente receptor, resultando em 10 medições de ruído emitido

34

e 10 medições de ruído recebido. Todas as medições foram feitas em bandas de oitava, nas

frequências de 63Hz a 4000Hz.

Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição

foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).

Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.

3.1.7 Ruído aéreo – Valores de referência

Os valores de Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w) aferidos são

comparados com os critérios estabelecidos na parte 3 da Norma de Desempenho de

Edificações, ABNT NBR 15.575-3. São estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo,

intermediário e superior. A seguir, a tabela apresenta os valores de D’nT,w para cada nível de

desempenho.

Tabela 5: D’nT,w para cada nível de desempenho

Elemento construtivo Desempenho D’nT,w (dB)

Sistema de piso separando unidades habitacionais

autônomas posicionadas em pavimentos sequenciais

distintos

Mínimo 45 a 49

Intermediário 50 a 54

Superior > 55

Fonte: ABNT, 2013b

Para atender à norma, as lajes ensaiadas devem apresentar Diferença Padronizada de Nível

Ponderado entre Ambientes, o D’nT,w, maior que o valor de 40dB.

3.1.8 Ruído aéreo – Sistemas ensaiados

Em 3 obras diferentes, foi aferido, em cada uma, um grupo de tipologia: laje maciça, protendida

ou nervurada. Na tipologia de laje maciça, foram ensaiados dois sistemas: um sem forro e outro

com forro de gesso acartonado. Nessa obra, foram ensaiados ambientes que correspondem ao

mesmo dormitório de unidades residenciais idênticas, com os mesmos sistema de vedação

vertical e volume. A seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a

planta do ambiente.

35

Obra B1 – Laje nervurada

Figura 24: Obra B1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo

Figura 25: Obra B1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

Ambiente com área total de 12m² e pé-direito de 2,55m. Estrutura em laje nervurada em

concreto armado com mesa de 5cm, vigota de 15cm e espessura total de 20cm, com instalação

de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco de concreto de 9cm e 14cm de espessura.

B1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso placa com

pleno de 30cm da mesa da laje ao forro: laje de teto do quarto da unidade 2B do 6º

pavimento.

Os ensaios na Obra B1 foram realizados em 22 de março de 2014, no período das 11h23 às

11h50. Os vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com

tapumes.

Microfone do sonômetro Fonte omindirecional

36

Obra C1 – Laje maciça

Figura 26: Obra C1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo

Figura 27: Obra C1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de

microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de

cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por

um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um

microfone, totalizando cinco pontos por medição.

Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto

armado espessura de 10cm sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de

espessura.

C1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm e piso cerâmico: teto do quarto da unidade

2 no 6º pavimento.

C1-L5 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso

acartonado com pleno de 10cm: teto do quarto da unidade 2 no 5º pavimento.

As medições foram realizadas em 19 de fevereiro de 2014, no período das 20h14 às 21h39. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso

acartonado e tapume.

Fonte omindirecional Microfone do sonômetro

1

2

37

Obra H1 – Laje protendida

Figura 28: Obra H1 – Posições da fonte no ambiente emissor para medição de ruído aéreo

Figura 29: Obra H1 – Posições de microfone no ambiente receptor para medição de ruído aéreo

Ambiente com área total de 13,19m² e pé-direito de 2,83m. Estrutura em laje maciça em

concreto protendido espessura de 18cm sem forro. Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e

12cm de espessura.

H1-L1 – laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm, piso cerâmico e forro de gesso pleno de

31cm: teto do quarto da unidade 8 no 1º pavimento.

As medições foram realizadas em 23 de julho de 2014, no período das 19h30 às 20h24. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com tapumes.

3.1.9 Ruído aéreo – Resultados

A seguir, apresentaremos somente o valor de D’nT,w. Os valores e o gráfico de D’nT serão

apresentados no Anexo B – Resultados de D’nT,w – Sistemas de Pisos. Vale ressaltar que os

resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições.

Fonte omindirecional

Microfone do sonômetro

Fonte omindirecional

Microfone do sonômetro

38

Tabela 6: valor de D’nT,w.para os diferentes sistemas

Sistema Tipologia D’nT,w (dB) Desempenho

B1-L1 Laje nervurada tipo cabaça com mesa de 5cm e forro de gesso placa

com pleno de 30cm 51 Intermediário

C1-L1 Laje maciça em concreto armado de 10cm sem forro 48 Mínimo

C1-L5 Laje maciça em concreto armado de 10cm com forro de gesso

acartonado e pleno de 10cm 49 Mínimo

H1-L1 Laje maciça em concreto protendido de 18cm com forro de gesso

acartonado e pleno de 31cm 58 Superior

3.1.10 Ruído aéreo – Discussão dos resultados

Todas as tipologias ensaiadas atenderam à Norma de Desempenho ABNT NBR 15.575/2013,

mesmo a laje de 10cm sem forro. A laje protendida de 18cm, conforme esperado, atendeu ao

desempenho superior. Apesar de a laje nervurada tipo cabaça possuir uma mesa de apenas

5cm, seu desempenho atingiu o nível intermediário. Isso se deve ao forro com um pleno

considerável (30cm) e à laje ter espessuras mistas: 5cm na mesa e 20cm nas nervuras, que

representam cerca de 40% da área da laje. Podemos observar que a inserção de um forro

gesso acartonado simples com um pleno pequeno não agregou isolamento considerável ao

sistema.

3.2 Sistemas de vedações verticais internas

Os sistemas de vedações verticais internas devem apresentar atenuação sonora de sons

aéreos. A Norma de desempenho avalia somente as paredes que separam unidades

habitacionais distintas ou de áreas de uso comum, portanto, as paredes internas de uma

residência não necessitam atender aos níveis mínimos de desempenho.

Foram elencados seis sistemas de vedação vertical interna, preferencialmente optamos por

ensaiar paredes que dividissem dormitórios de unidades distintas, já que essa situação

necessita atender a um maior desempenho.

A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados, seguindo com a

apresentação dos resultados e uma breve discussão de dados.

39

3.2.1 Metodologia

Na avaliação de desempenho acústico para isolamento aéreo de um sistema de vedação

vertical interna de edificação multipavimentos, é necessária a determinação da Diferença

Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes (D’nT,w). Essa diferença de pressão sonora

representa o ruído aéreo (conversas, TV, música etc.) percebido entre unidades que

compartilham uma vedação vertical.

Figura 30: Isolamento de ruído aéreo em parede de vedação horizontal entre unidades

As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-4 da seguinte

maneira: é gerado um campo sonoro no ambiente emissor; os níveis de pressão sonora são

medidos nos ambientes emissor e receptor; e calcula-se a diferença entre eles.

Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa, colocado no

ambiente emissor, onde foram medidos níveis de pressão sonora. No recinto imediatamente

acima, denominado ambiente receptor, foram também medidos os níveis de pressão sonora

recebidos.

De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-4, também foram aferidos: o nível sonoro

residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição do

tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva, de acordo com a ISO 3382-2.

40

O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos

durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível sonoro no receptor e do tempo

de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderado, D’nT.

As aferições foram realizadas com a fonte omnidirecional em duas posições diferentes no

ambiente emissor. Para cada posição da fonte, foram determinadas cinco posições do

microfone no ambiente emissor e cinco no ambiente receptor, resultando em 10 medições de

ruído emitido e 10 medições de ruído recebido. Todas as medições foram feitas em bandas de

oitava, nas frequências de 63Hz a 4000Hz.

Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D’nT de cada medição

foram ponderados em um único resultado: Diferença Padronizada de Nível Ponderado (D’nT,w).

Quanto maior o valor do D’nT,w, maior é o índice de isolamento do sistema para ruídos aéreos.

3.2.2 Valores de referência

Para Sistemas de Vedação Vertical Interna, a Norma de Desempenho de Edificações ABNT

NBR 15.575/2013 define dois critérios de avaliação: a Diferença Padronizada de Nível

Ponderado entre Ambientes (D’nT,w), obtido em campo, e o Índice de Redução Sonora (Rw),

obtido em laboratório.

Para ambos os critérios, são estabelecidos três níveis de desempenho para diferentes

situações: mínimo, intermediário e superior. A tabela, a seguir apresenta os valores de D’nT,w e

Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na Norma.

Tabela 7: valores de D’nT,w e Rw para cada nível de desempenho, em duas das seis situações descritas na

Norma.

Elemento construtivo Desempenho Rw (dB) D’nT,w (dB)

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de

geminação), nas situações em que não haja ambiente

dormitório

Mínimo 45 a 49 40 a 44

Intermediário 50 a 54 45 a 49

Superior > 55 > 50

Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de

geminação), no caso de pelo menos um de os ambientes

ser dormitório

Mínimo 50 a 54 45 a 49

Intermediário 55 a 59 50 a 54

Superior > 60 > 55

Fonte: ABNT, 2013c

Consideramos a diferença de 5dB entre o critério de laboratório e o de campo como uma

margem de segurança, o que é compreensível visto que o esperado é obter melhores

resultados em ambientes controlados, como laboratório, do que em campo.

41

No âmbito deste trabalho, demos preferência para os ensaios de paredes de divisa entre

unidades onde haja pelo menos um dormitório, por ser a situação mais exigente. A seguir,

apresentamos os resultados de laboratório de diversas tipologias construtivas, divulgados no

Guia Orientativo para atendimento à Norma ABNT NBR 15575 - Desempenho de Edificações

Habitacionais (CBIC, 2013), destacando os sistemas analisados neste trabalho e comparando-

os com o valor de referência (Rw ≥ 50dB).

Tabela 8: Rw de diversas tipologias construtivas conforme a CBIC (2013), comparados com o valor de referência

(Rw ≥ 50dB), e destaque para os sistemas analisados neste trabalho.

Tipo de parede Largura do

bloco / tijolo Revestimento

Massa

aproximada Rw (dBA)*

Valor de Referência para quarto Rw ≥ 50dB

Blocos vazados

de concreto

9cm argamassa 1,5cm

em cada face

180kg/m2 41 Não atende

11,5cm 210kg/m2 42 Não atende

14cm 230kg/m2 45 Não atende

Blocos vazados

de cerâmica

9cm argamassa 1,5cm

em cada face

120kg/m2 38 Não atende

11,5cm 150kg/m2 40 Não atende

14cm 180kg/m2 42 Não atende

Tijolos maciços

de barro cozido*

11cm argamassa 2cm em

cada face

260kg/m2 45 Não atende

15cm 320kg/m2 47 Não atende

11 + 11cm** 450kg/m2 52 Atende

Paredes maciças

de concreto

armado

5cm

sem revestimento

120kg/m2 38 Não atende

10cm 240kg/m2 45 Não atende

12cm 290kg/m2 47 Não atende

Drywall

2 chapas + lã de

vidro

sem revestimento

22kg/m2 41 Não atende

4 chapas 44kg/m2 45 Não atende

4 chapas + lã de

vidro 46kg/m2 49 Não atende

* Índices apresentados pela CBIC (2013), a partir dos valores apontados pela Universidade de Coimbra.

** Parede dupla 11 + 11 cm, com espaço interno de 4 cm preenchido com manta de lã de rocha 70 kg/m3 .

Fonte: CBIC,Desempenho de edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR

15.575/2013, 2013, p. 162

Tendo por base os dados acima apresentados, observa-se que os sistemas elencados

potencialmente não atenderão ao desempenho mínimo de paredes de divisa entre unidades

onde haja pelo menos um dormitório. Conforme os dados publicados pela CBIC, a única

tipologia de parede que potencialmente atenderia a esse requisito é a parede dupla de tijolo

maciço de barro cozido de 11cm, por possuir Rw maior que 50dB. Entretanto, essa composição

42

de parede dupla não foi elencada como uma tipologia a ser ensaiada neste trabalho, por não

ser usual na indústria da construção civil brasileira.

3.2.3 Sistemas ensaiados

Foram ensaiadas dez vedações verticais distintas em cinco obras diferentes. Inicialmente, as

vedações foram ensaiadas na situação normal das obras. Posteriormente, elencou-se um

ambiente protótipo que recebeu cada um dos seis sistemas escolhidos para ensaio, com a

finalidade de se estabelecer uma maior comparação entre os sistemas ensaiados. A seguir,

descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta do ambiente.

Obra A2 – Bloco cerâmico de 9cm de espessura em quarto

A2-P1

Figura 31: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor

Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de

microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da norma de

cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por

um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um

microfone, totalizando cinco pontos por medição.

Fonte omindirecional Microfone do sonômetro

1

2

43

Obra A2 - Bloco cerâmico de 9cm em sala

Figura 32: Obra A2 (Quarto) – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor

Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 14cm sem forro. Alvenaria em

bloco cerâmico de 11,5cm e 9cm de espessura. Parede de divisa em bloco cerâmico de 9cm

sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm em cada face.

A2-P1 – Parede entre as suítes das unidades 3 e 5 no 1º pavimento, com 2,34m² (36%)

de área de pilar. Ambientes com área 7,44m² e pé-direito de 2,69m.

A2-P2 – Parede entre as salas das unidades 1 e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de

área de pilar. Ambiente com área aproximadamente de 28m² e pé-direito de 2,69m.

As medições foram realizadas em 2 de abril de 2014, no período das 12h02 às 12h45. Todas

as portas e janelas dos ambientes emissores e receptores estavam instaladas e permaneceram

fechadas durante a realização do ensaio.

Fonte omindirecional Microfone do sonômetro

44

Obra C1 – Bloco de concreto de 14cm de espessura

Figura 33: Obra C1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor

Devido à dimensão do ambiente emissor, foi possível alocar apenas quatro posições de

microfones comuns para as duas posições de fonte. Para atender à exigência da Norma de

cinco pontos de medição, quando a fonte se localizava no ponto 1, o ponto 2 era ocupado por

um microfone; e quando a fonte se localizava no ponto 2, o ponto 1 era ocupado por um

microfone, totalizando cinco pontos por medição.

Ambiente com área total de 7,85m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto

armado com espessura de 10cm e sem forro. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de

14cm de espessura.

C1-P1 – Parede em bloco de concreto estrutural de 14cm sem encabeçamento e com

reboco de 0,5cm em cada face, entre os quartos das unidades 2 e 1 no 6º pavimento.

As medições foram realizadas em 19 de fevereiro de 2014, no período das 12h37 às 13h06. Os

vãos de portas e janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso

acartonado e tapume.

Fonte Omindirecional Microfone do sonômetro

Posições de microfone no ambiente receptor

1

2

45

Obra G1 – Drywall de 13,5cm de espessura

Figura 34: Obra G1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor

Ambiente com área total de 10m² e pé-direito de 2,57m. Estrutura em laje maciça em concreto

protendido com espessura de 18cm e sem forro. Fachada em alvenaria de bloco de concreto de

12cm e divisas internas em sistema drywall de espessuras variadas.

G1-P1 – Parede drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm

preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm preenchida

com lã de vidro e placa de gesso acartonado, entre os quartos das unidades 3 e 5 no 3º

pavimento. AQUI ENTRARÁ UMA FIGURA.

As medições foram realizadas em 21 de fevereiro de 2014, no período das 16h52 às 17h18. Os

vãos das janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso acartonado.

As portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante todo o ensaio.

Fonte omindirecional Microfone do sonômetro

46

Obra I1 – Diferentes sistemas

Figura 35: Obra I1 – Parede entre ambiente emissor e ambiente receptor

Ambiente com área de aproximadamente 15m² e pé-direito de 2,90m. Laje de piso e teto

nervurada tipo cabaça em concreto com mesa de 10cm espessura e nervuras de 30cm,

espessura total de 40cm sem forro. Alvenaria de bloco de concreto de 14cm com reboco de

1,5cm em cada face e divisas entre ambientes variados nos seguintes sistemas.

I1-P1 – Alvenaria de bloco de concreto de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm

em cada face.

I1-P2 – Alvenaria de bloco de concreto de 14cm com encabeçamento e reboco de

1,5cm em cada face.

I1-P3 – Alvenaria de bloco de concreto de 11cm com encabeçamento e reboco de

1,5cm em cada face.

I1-P4 – Alvenaria de bloco cerâmico de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm

em cada face.

I1-P5 – Parede no sistema drywall composta por chapa de gesso, montante de 90mm

preenchido com lã e chapa de gesso, espessura total de 11,5cm.

I1-P6 – Parede no sistema drywall composta por duas chapas de gesso, montante de

90mm preenchido com lã e uma chapa de gesso, espessura total de 12,75cm.

I1-P7 – Parede no sistema drywall composta por duas chapas de gesso, montante de

90mm preenchido com lã e duas chapas de gesso, espessura total de 14cm.

Fonte omindirecional Microfone do sonômetro

47

As medições foram realizadas respectivamente nas seguintes datas e horários:

I1-P1 – em 2 de outubro de 2014, no período das 15h05 às 15h44.

I1-P2 – em 9 de outubro de 2014, no período das 15h31 às 16h20.

I1-P3 – em 16 de outubro de 2014, no período das 15h32 às 16h07.

I1-P4 – em 23 de outubro de 2014, no período das 14h25 às 15h03.

I1-P5 – em 06 de novembro de 2014, no período das 14h22 às 15h04.

I1-P6 – em 06 de novembro de 2014, no período das 13h41 às 14h10.

I1-P7 – em 11 de dezembro de 2014, no período das 14h58 às 15h18.

Os vãos das janelas dos ambientes emissores e receptores foram fechados com gesso

acartonado. As portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante todo o ensaio.

3.2.4 Resultados

A seguir, apresentaremos somente o valor de D’nT,w. Os valores e o gráfico de D’nT serão

apresentados no Anexo C – Resultados de D’nT,w – Sistemas de vedação vertical. Vale ressaltar

que os resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas essas

medições.

Tabela 9: Valores de D’nT,w para os diferentes sistemas analisados

Sistema Tipologia D’nT,w (dB) Desempenho

A2-P1 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em quarto 41 Não atende

A2-P2 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em sala 39 Não atende

C1-P1 Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de

0,5cm, em quarto 43 Não atende

G1-P1 Sistema drywall: gesso+ montante de 48mm com lã+ gesso + montante

48mm com lã+ gesso espessura 13,5cm, em quarto 49 Mínimo

I1-P1 Bloco de concreto de 9cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 40 Não atende

I1-P2 Bloco de concreto de 14cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 45 Mínimo

I1-P3 Bloco de concreto de 11cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 40 Não atende

I1-P4 Bloco cerâmico de 9cm, com encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em quarto 34 Não atende

I1-P5 Sistema drywall: gesso+ montante 90mm com lã+ gesso com espessura 38 Não atende

48

11,5cm, em quarto

I1-P6 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+

gesso e espessura 12,75cm, em quarto 39 Não atende

I1-P7 Sistema drywall: com duas placas de gesso+ montante 90mm com lã+

duas placas de gesso com espessura 14cm, em quarto 48 Mínimo

3.2.5 Discussão dos resultados

De acordo com os resultados observados na tabela 9 acima, no que tange ao índice da

Diferença Padronizada de Nível Ponderada (D’ntw), a maioria das tipologias ensaiadas não

atingiu o desempenho mínimo estabelecido na Norma ABNT NBR 15.575/2013. Esse fato já era

esperado com base nos valores de ensaios de laboratório, o índice de Redução Sonora (Rw),

publicados no livro Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo à norma ABNT

NBR 15.575/2013 da CBIC (2013).

Três dos sistemas construtivos ensaiados, com diferentes tipologias, atenderam ao

desempenho mínimo para paredes de divisa onde haja pelo menos um dormitório.

A maioria das tipologias ensaiadas não atingiu o desempenho mínimo estabelecido na norma

pelo critério de ensaio campo (D’ntw), para paredes de divisa entre unidades onde haja pelo

menos um dormitório. Isso já era previsto, pois, conforme verificado na avaliação do Índice de

Redução Sonora (Rw), nenhum dos sistemas ensaiados atingiu desempenho mínimo pelo

critério de laboratório. Entretanto, as obras I1-P2 e I1-P7 superaram a expectativa, atendendo

ao D’ntw, o qual teve uma redução menor que os 5dB previstos em relação ao Rw. A G1-P1

também atendeu ao D’ntw, mas não foi possível compará-la à performance em laboratório, visto

que esse sistema não possui Rw indicado nas publicações.

Um fato interessante é que a redução de 5dB no D’nT,w (obtido em campo) em relação ao Rw

(obtido em laboratório), esperada pela Norma de Desempenho, não ocorreu em nenhuma obra.

A diferença entre D’nT,w e Rw variou de 0 a 4, sendo essa redução, na maioria dos casos, entre

1dB e 2 dB. Dois sistemas construtivos apresentaram valores superiores aos de laboratório,

mas esse resultado se justifica por ambos possuírem área de pilares consideráveis, compondo

o elemento ensaiado.

A seguir, apresentamos uma comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os

valores de Rw publicados no livro Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo à

norma ABNT NBR 15.575/2013 da CBIC (2013).

49

Tabela 10: Comparação entre os valores D’nT,w obtidos neste trabalho e os valores de Rw publicados pela

CBIC

Sistema Tipologia Rw (dB)

laboratório

D’nT,w (dB)

campo

A2-P1 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em quarto 38 41

A2-P2 Bloco cerâmico de 9cm, sem encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em sala 38 39

C1-P1 Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de

0,5cm, em quarto 45 43

G1-P1

Drywall com uma placa de gesso**

+ montante 48 com lã + uma placa

gesso + montante 48 com lã + uma placa gesso espessura total 13,5cm,

em quarto

-*

49

I1-P1 Bloco de concreto de 9cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 41 40

I1-P2 Bloco de concreto de 14cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 45 45

I1-P3 Bloco de concreto de 11cm, com encabeçamento e com reboco de

1,5cm, em quarto 42 40

I1-P4 Bloco cerâmico de 9cm, com encabeçamento e com reboco de 1,5cm,

em quarto 38 34

I1-P5 Drywall com uma placa de gesso

** + montante 90 com lã + uma placa

gesso com espessura 11,5cm, em quarto 41 38

I1-P6 Drywall com duas placas de gesso

** + montante 90 com lã + uma placa

gesso com espessura 12,75cm, em quarto -*

39

I1-P7 Drywall com duas placas de gesso

** + montante 90 com lã + duas placas

de gesso com espessura 14cm, em quarto 49 48

* Não identificamos publicações com os valores de Rw para as tipologias G1-P1 e I1-P6.

**Todas as placas de gesso ensaiadas possuem 12,5cm.

Figura 36: Procedimento de medição de sistemas de vedações verticais internas

50

3.3 Sistemas de vedações verticais externas

Os sistemas de vedações verticais externas devem apresentar atenuação sonora de sons

aéreos. A Norma de Desempenho avalia somente os dormitórios.

Foram elencados três sistemas de vedação vertical externa: janela de correr com duas folhas,

janela maxim-ar e sistema de pele de vidro. No caso das duas janelas, foram mantidos o

mesmo ambiente e apenas a esquadria foi trocada com a finalidade de facilitar a comparação

entre os dois sistemas de abrir. A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas

ensaiados. Após isso, apresentaremos os resultados e uma breve discussão deles.

3.3.1 Metodologia

Para avaliação de desempenho acústico de um sistema de vedação vertical externa de

edificação, é necessária a determinação da Diferença Padronizada de Nível Ponderada a 2

metros de distância da fachada (D2m,nT,w). Essa diferença de pressão sonora representa o ruído

aéreo percebido na unidade cuja face é voltada para o ambiente externo.

As medições foram realizadas de acordo com o especificado na norma ISO 140-5. É gerado um

campo sonoro no ambiente externo e os níveis de pressão sonora são medidos dentro e fora do

ambiente receptor, calculando-se a diferença entre eles.

Para tanto, utilizou-se uma fonte sonora direcional que gera ruído aéreo padrão do tipo rosa,

colocada no ambiente externo. No recinto receptor, foram medidos os níveis de pressão sonora

recebidos a 2 metros da fachada e dentro do ambiente.

De acordo com o solicitado pela norma ISO 140-5, também foram aferidos o nível sonoro

residual e o tempo de reverberação do recinto receptor. O método utilizado para a medição de

tempo de reverberação foi o de fonte impulsiva de acordo com a ISO 3382-2.

O nível sonoro residual indica se há necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos

durante a emissão do ruído aéreo. A partir dos valores do nível de pressão sonora e do tempo

de reverberação, foram obtidos os valores da Diferença Padronizada de Nível Ponderada a 2

metros de distância da fachada, D2m,nT.

As aferições foram realizadas com a fonte direcional em duas posições diferentes no ambiente

externo. Para cada posição da fonte, foram determinadas quatro posições do microfone no

ambiente receptor e uma a 2 metros da fachada para medição do ruído emissor, resultando em

51

duas medições de ruído emitido e oito medições de ruído recebido. Todas as medições foram

feitas em bandas de oitava nas frequências de 63Hz a 4.000 Hz.

Posteriormente, conforme determinado pela ISO 717-1, os valores de D2m,nT de cada medição

foram ponderados em um único resultado, Diferença Padronizada de Nível Ponderado da

Vedação Externa, o D2m,nT,w.

Quanto maior o valor do D2m,nT,w, maior é o índice de isolamento da fachada para ruídos aéreos.

3.3.2 Valores de referência

Os valores de Diferença Padronizada de Nível Ponderado entre Ambientes, o D’nT,w, aferidos

são comparados com os critérios estabelecidos na parte 4 da Norma de Desempenho de

Edificações, ABNT NBR 15.575-4/2013.

Por se tratar do isolamento de ruído externo, a Norma de Desempenho determina que a

habitação deve ser localizada em uma das três Classes de Ruído determinadas. Para cada

classe são estabelecidos três níveis de desempenho: mínimo, intermediário e superior. A seguir,

a tabela apresenta os valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho.

Tabela 11: Valores de D2m,nT,w para cada nível de desempenho, conforme as diferentes classes de ruído

Classe de

Ruído Desempenho

D’2m,nT,w

(dB)

I

Habitação localizada distante de fontes de ruído intenso de

quaisquer naturezas

Mínimo > 20

Intermediário > 25

Superior > 30

II

Habitação localizada em áreas sujeitas a situações de ruído

não enquadráveis nas classes I e III

Mínimo > 25

Intermediário > 30

Superior > 35

III

Habitação sujeita a ruído intenso de meios de transporte e

de outras naturezas, desde que esteja de acordo com a

legislação

Mínimo > 30

Intermediário > 35

Superior > 40

3.3.3 Sistemas ensaiados

Foram ensaiadas três vedações verticais externas distintas em duas obras diferentes. A seguir,

descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta dos ambientes.

52

Obra A2 – Esquadria caixilho em alumínio e vidro simples

Figura 37: Obra A2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente com área de aproximadamente 7,44m² e pé-direito de 2,69m. Laje de piso e teto

nervurada maciça em concreto armado e espessura de 14cm sem forro. Alvenarias internas em

bloco cerâmico de 9cm de largura. Alvenaria de fachada em bloco cerâmico de 11,5cm de

largura, com reboco de 1,5cm e 2cm de espessura em cada face, interna e externa.

A2-F1 – Fachada da suíte da unidade 3 no 1º pavimento, com janela de duas folhas de

correr com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm de espessura, com área de

1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de largura,

representando 84%.

A2-F2 – Fachada da suíte da unidade 3 no 1º pavimento, com janela de duas folhas

maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm de espessura, com área de

1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm, representando

84%.

As medições foram realizadas respectivamente nas seguintes datas e horários:

A2-F1 – Em 2 de abril de 2014, no período das 11h29 às 11h54.

Microfone do sonômetro

53

A2-F2 – Em 30 de abril de 2014, no período das 11h41 às 12h04.

A fonte foi posicionada no térreo, no lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria

existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 4,20 metros do centro da

fachada no plano horizontal, já no plano vertical no eixo de 45° a distância foi de 6,20 metros.

Todas as esquadrias do ambiente receptor estavam instaladas e permaneceram fechadas

durante as medições internas do ambiente. As esquadrias de correr e maxim-ar foram

fabricadas pela mesma empresa, e na fabricação das duas foi utilizada a mesma linha de perfil

de alumínio.

Obra E2 – Fachada Tipo Pele de Vidro

Figura 38: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente com área de aproximadamente 8,94m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto

nervurada em concreto armado com forro de gesso. Alvenarias internas em bloco de concreto

de 14cm e 9cm de espessura e drywall de 7,3cm de espessura. Não possui alvenaria na

fachada, apenas elementos estruturais: pilares e vigas em concreto armado.

E2-F1 – Fachada da suíte da unidade 1 no 2º pavimento, em pele de vidro laminado de

8mm de espessura, com abertura tipo maxim-ar, representando 62% da fachada, e

pilares e vigas representando 38% da fachada.

Microfone do sonômetro

54

A fonte foi posicionada no térreo, do lado externo da edificação, junto do muro de alvenaria

existente. Devido ao muro, a fonte foi posicionada a uma distância de 5 metros do centro da

fachada no plano horizontal. Já no plano vertical, no eixo de 45°, a distância foi de 7 metros.

As medições foram realizadas em 21 de dezembro de 2013, no período das 09h53 às 10h37.

Todas as portas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas

do ambiente.

3.3.4 Resultados

A seguir, apresentaremos somente o D’2m,nT,w . Os valores e o gráfico de D’2m,nT serão

apresentados no Anexo D – Resultados de D’2m,nT,w –- Sistemas de vedação vertical. Vale

ressaltar que os resultados obtidos se referem apenas às condições em que foram realizadas

essas medições.

Tabela 12: Valor de D’2m,nT,w nos diferentes sistemas construtivos

Sistema Tipologia D’2m,nT,w

(dB) Desempenho

A2-F1

Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de largura com janela de

duas folhas de correr com caixilho de alumínio e vidro simples de

4mm de espessura e área de 1,38m²

23 Classe I / Mínimo

A2-F2

Alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm de espessura com janela

de duas folhas tipo maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro

simples 4mm de espessura e área de 1,38m²

27

Classe I / Intermediário

Classe II / Mínimo

E2-F1 Pele de vidro laminado de 8mm de espessura, com abertura tipo

maxim-ar 32

Classe I / Superior

Classe II / Intermediário

Classe III / Mínimo

3.3.5 Discussão dos resultados

Na análise dos sistemas de vedação vertical interna, todas as tipologias ensaiadas atingiram o

desempenho mínimo em pelo menos uma das classes de ruído, conforme estabelecido na

Norma. Um fato interessante a se observar é que, conforme os resultados da obra A2, apenas

com a mudança do sistema de abertura da esquadria de correr para maxim-ar foi possível

atingir desempenho suficiente para atender à Classe II de ruído prevista na Norma.

55

Figura 39: Procedimento e equipamento de medição para vedação vertical externa

3.4 Equipamentos prediais e hidrossanitários

O método de avaliação e os critérios de desempenho acústico de equipamentos prediais e de

equipamentos hidrossanitários são os mesmos, por isso optamos por apresentá-los em um

mesmo item.

Para ambos, os níveis de pressão sonora aferidos em campo devem ser inferiores aos limites

estabelecidos na Norma de Desempenho. A Norma de Desempenho avalia apenas

equipamentos operados por terceiros que não o próprio usuário da unidade habitacional. A

norma também só avalia os níveis de pressão sonora dos equipamentos nos dormitórios. Vale

lembrar que as avaliações acústicas de equipamentos prediais e hidrossanitários são de caráter

não obrigatório.

A seguir, descreveremos a metodologia e os sistemas ensaiados, seguindo com a

apresentação dos resultados e uma breve discussão de dados.

3.4.1 Metodologia

Para avaliação de desempenho acústico de equipamentos prediais ou hidrossanitários, é

necessária a aferição do nível de pressão sonora equivalente padronizado de equipamento

predial (LAeq,nT), e do nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial

(LASmax,nT). Esses níveis de pressão sonora representam o ruído percebido durante o

acionamento de equipamentos como elevadores, exaustores e válvulas de descarga.

O LAeq,nT e o LASmax,nT são determinados a partir do nível de pressão sonora aferido no ambiente

receptor, durante um ciclo completo de funcionamento do equipamento em avaliação em

relação ao tempo de reverberação do ambiente receptor. É uma medida do nível sonoro

percebido no receptor, produzido pelo equipamento avaliado.

56

As medições foram realizadas de acordo com o especificado na Norma ISO 16032.

Inicialmente, é aferido o nível sonoro com o equipamento em todos os cantos do ambiente, para

a determinação do canto mais desfavorável. Em seguida, é aferido o nível sonoro do canto

desfavorável e em dois pontos em campo reverberante durante um ciclo completo de

funcionamento do equipamento.

Para tanto, no ambiente receptor, são aferidos os níveis de pressão sonora recebidos em cada

ponto de medição. E esses devem ser do ciclo completo do equipamento.

De acordo com o solicitado pela Norma ISO 16032, também foram aferidos o nível sonoro

residual e o tempo de reverberação do recinto de recepção. O nível sonoro residual indica se há

necessidade de se aplicar correções nos níveis medidos durante a emissão do ruído do

equipamento. A partir dos valores do nível de pressão sonora do equipamento em

funcionamento e do tempo de reverberação, foram obtidos os valores de LAeq,nT, e LASmax,nT.

As aferições foram realizadas durante o período noturno, para que o som residual fosse baixo,

não sobrepondo ao ruído do equipamento. Ressalta-se que, geralmente, as reclamações dos

usuários também se referem a esse período.

Posteriormente, conforme determinado pela ISO 16032, os valores de som residual foram

deduzidos dos valores de ruído de equipamento, para aplicação das correções necessárias, e

padronizados pela reverberação.

Quanto menores os valores de LAeq,nT, e LASmax,nT, melhor é o desempenho acústico do

equipamento predial e hidrossanitário.

3.4.2 Valores de referência

Os valores de nível de pressão sonora equivalente, padronizado de equipamento predial

(LAeq,nT), e do nível de pressão sonora máximo padronizado de equipamento predial (LASmax,nT),

aferidos são comparados com os critérios estabelecidos nas partes 1 e 6 da Norma de

Desempenho de Edificações, ABNT NBR 15.575-1 e ABNT NBR 15.575-6.

Para cada critério, a norma estabelece níveis de desempenho Mínimo, Intermediário e Superior.

A seguir, a tabela apresenta os valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho.

57

Tabela 13: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT para cada nível de desempenho

Elemento construtivo Desempenho LAeq,nT (dB) LASmax,nT (dB)

Equipamento predial e/ou

hidrosanitário

Mínimo ≤ 37 ≤ 42

Intermediário ≤ 34 ≤ 39

Superior ≤ 30 ≤ 36

Fontes: ABNT, 2013a e ABNT, 2013e

3.4.3 Sistemas ensaiados

Foram ensaiados quatro equipamentos prediais e dois sistemas hidrossanitários.

Preferencialmente, escolhemos dormitórios localizados ao lado do equipamento em avaliação.

A seguir, descrevemos detalhadamente cada sistema e apresentamos a planta dos ambientes.

Obra E2 – Elevador com casa de máquinas

Figura 40: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente receptor: quarto da unidade 8 no 15º pavimento, com área de aproximadamente

8,50m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de

gesso. Alvenarias de bloco de concreto de 9cm e 14cm e drywall de 7,3cm.

E2-E1 – Elevador com casa de máquinas, com percurso de, aproximadamente, 50m e

17 paradas.

As medições foram realizadas em 26 de julho de 2014, no período da 00h33 à 1h17. Todas as

portas e janela estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas do

ambiente.

Microfone do sonômetro

Equipamento

avaliado

58

Obra F1 – Elevador sem casa de máquinas

Figura 41: Obra F1 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente receptor: suíte da unidade 1 no 2º pavimento, com área de aproximadamente 25,24m²

e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de gesso.

Alvenarias em bloco de concreto de 9cm e 14cm de espessura.

F1-E1 – Elevador sem casa de máquinas, com percurso de aproximadamente 30m e

com 10 paradas.

As medições foram realizadas em 26 de julho de 2014, no período da 00h23 à 01h17. Todas as

portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições internas

do ambiente.

Equipamento

avaliado

Microfone do sonômetro

59

Obra E2 – Exaustor para ventilação de banheiro

Figura 42: Obra E2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente receptor: quarto da unidade 3 no 2º pavimento, com área de, aproximadamente,

8,50m² e pé-direito de 2,50m. Laje de piso e teto nervurada em concreto armado com forro de

gesso. Alvenarias em bloco de concreto de 9cm e 14cm de largura e drywall de 7,3cm.de

espessura.

E2-E2 – Exaustor para ventilação do banheiro social da unidade 1 do 2º pavimento

instalado no forro de gesso.

As medições foram realizadas em 13 de novembro de 2014, no período das 22h às 23h08.

Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições

internas do ambiente.

Microfone do sonômetro

Exaustor avaliado

60

Obra C2 – Triturador de alimentos

Figura 43: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente receptor: quarto da unidade 7 no 1º pavimento, com área de aproximadamente

7,87m² e pé-direito de 2,60m. Laje de piso e teto maciça em concreto armado com 10cm de

espessura. Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de largura.

C2-E1 – Triturador de alimentos instalado sob bancada de granito da cozinha da

unidade 5 do 1º pavimento.

As medições foram realizadas em 1º de dezembro de 2014, no período das 22h36 às 22h35.

Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições

internas do ambiente.

Microfone do sonômetro

Triturador avaliado

61

Obra C2 – Triturador de alimentos

Figura 44: Obra C2 – Posições de microfone no ambiente receptor

Ambiente com área de, aproximadamente, 7,87m² e pé-direito de 2,60m. Laje de piso e teto

maciça em concreto armado com 10cm de espessura. Alvenaria estrutural em bloco de concreto

de 14cm de largura.

C2-E2 – Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada de forma tradicional no

banheiro social da unidade 5 do 12º pavimento. Ambiente receptor: quarto da unidade 5

no 11º pavimento.

C2-E3 – Válvula de descarga com tubulação de esgoto fixada através de manta

emborrachada de desconexão no banheiro social da unidade 5 do 11º pavimento.

Ambiente receptor: quarto da unidade 5 no 10º pavimento.

As medições foram realizadas em 1° de dezembro de 2014, no período das 22h36 às 22h55.

Todas as portas e janelas estavam instaladas e permaneceram fechadas durante as medições

internas do ambiente.

Microfone do sonômetro

Válvula

avaliada

62

3.4.4 Resultados

A seguir, apresentaremos o valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições. Vale ressaltar

que os resultados se referem apenas às condições em que foram realizadas essas medições.

Tabela 14: Valores de LAeq,nT e LASmax,nT obtidos nas medições

Sistema Tipologia LAeq,nT (dB)

Desempenho LASmax,nT

(dB) Desempenho

E2-E1 Elevador com casa de máquinas 31,4 Intermediário 38,1 Intermediário

F1-E1 Elevador sem casa de máquinas 23,8 Superior 44,8 Insuficiente

E2-E2 Exaustor de banheiro 29,7 Superior 33,4 Superior

C2-E1 Triturador de alimentos 36,7 Mínimo 49,2 Insuficiente

C2-E2 Válvula de descarga com tubulação de

esgoto fixada de forma tradicional 29,9 Superior 39,7 Mínimo

C2-E3

Válvula de descarga com tubulação de

esgoto fixada através de manta de

desconexão

29,0 Superior 38,0 Mínimo

3.4.5 Discussão dos resultados

Todas as tipologias ensaiadas atendem à Norma em relação ao desempenho de LAeq,nT, sendo

que, em alguns casos, se conseguiu desempenho superior. Já em relação ao desempenho de

LASmax,nT , duas tipologias não atenderam ao mínimo.

Nos ensaios de hidrossanitário, registramos algumas dificuldades, pois o som residual, mesmo

no período noturno, era muito próximo ao ruído do equipamento. Por isso, foi necessária a

correção de som residual.

Com relação à desconexão da tubulação, pudemos observar uma redução nos valores de

LAeq,nT e de LASmax,nT. Entretanto, não se pode concluir se essas reduções são significativas,

pois o nível sonoro residual do ambiente era próximo ao LAeq,nT.

No caso do elevador sem casa de máquinas, tivemos um desempenho insuficiente no Lmáx da

obra F1-E1, devido aos avisos sonoros de parada estarem com intensidade elevada. Esse

desempenho mínimo poderia ser atendido se houvesse redução no volume dos avisos sonoros.

63

4. EQUIPAMENTOS DAS MEDIÇÕES ACÚSTICAS

4.1 Medidor integrador de nível sonoro

Fabricante: 01dB

Modelo: Blue Solo

Classe: 01

Número de série: 61538

Certificado de calibração: RBC3-8127-430 e RBC3-8893-643

4.2 Calibrador de nível sonoro

Fabricante: 01dB

Número de série: 61538

Certificado de calibração: RBC2-8123-628 e RBC2-8894-423

4.3 Máquina de impacto padronizado

Fabricante: 01dB

Modelo: Tapping Machine MAC 01

Número de série: calp 04/01-11/185

4.4 Fonte omnidirecional

Fabricante: 01dB

Modelo: DDC

Número de série: 077

4.5 Fonte direcional

Fabricante: Grom

Modelo: CXD 100

Número de série: 0001

64

5. CONCLUSÃO

Conforme descrito nos objetivos, com este trabalho, propomos ensaiar sistemas construtivos

comumente utilizados na região do Distrito Federal. Inicialmente, estavam previstos 28 ensaios

de diferentes sistemas construtivos. Porém, à medida que ocorriam os ensaios, e com base nos

resultados obtidos, verificamos a necessidade de se aumentar o número de ensaios de alguns

dos sistemas construtivos, de forma que realizamos, ao fim, 48 ensaios. Os ensaios foram feitos

no período de dezembro de 2013 a maio de 2015.

Observando os resultados obtidos, podemos afirmar que os maiores desafios são atender ao

desempenho mínimo de vedações verticais internas entre quartos de diferentes unidades

habitacionais; e a vedações verticais externas, em unidades situadas em Classes III de ruído.

Pudemos observar, entretanto, que a utilização de materiais e técnicas adequados possibilita

atender aos desempenhos acústicos exigidos pela ABNT NBR 15.575.

Conforme conhecimento já consolidado na área de acústica, verificamos que, em vedações

verticais externas, o índice de redução sonora da esquadria é o fator que mais influi no

desempenho sonoro, sendo pequena a influência da alvenaria.

Percebemos também que, para atender ao desempenho em ruído de impacto em lajes, nos

níveis intermediário e superior, ou em situação de cobertura e pavimentos de lazer,

necessitamos adaptar as técnicas construtivas às novas tecnologias existentes no mercado.

Em relação aos equipamentos, obtivemos resultados satisfatórios em quase todas as tipologias

ensaiadas. Em duas das obras, o Nível de Pressão Sonora Máximo Padronizado de

Equipamento apresentado não foi satisfatório, entretanto, pequenos ajustes, como a

desconexão da tubulação de esgoto da alvenaria e da laje de uma obra e a redução do sinal

sonoro do elevador noutra obra, possibilitariam a redução desses níveis e consequentemente o

atendimento à NBR ABNT15.575:2013.

É importante que haja uma mudança de mentalidade dos profissionais da construção civil,

visando à qualidade da execução dos sistemas com tratamento acústico. O desempenho

acústico dos sistemas depende muito da precisão e do cuidado com detalhes, tais como: evitar

qualquer tipo de fresta em vedações, evitar pontes acústicas em situações de desconexão de

equipamentos, pisos, entre outros. Além disso, é imprescindível que sejam seguidos os

65

procedimentos indicados pelos fabricantes, e que a mão de obra responsável pela execução

seja capacitada tecnicamente e bem orientada.

Os resultados apresentados neste trabalho podem ser utilizados como referência de

desempenho de diferentes tipologias de sistemas construtivos, visto que estes são coerentes

entre si. Entretanto, vale ressaltar que os valores obtidos se referem apenas às condições em

que foram realizadas as medições. Da mesma forma, sistemas construtivos similares aos que

aqui foram apresentados podem fornecer resultados de avaliação acústica diferenciados, a

depender da qualidade do material e da mão de obra utilizados, ou ainda das características do

ambiente, tais como: dimensões de paredes, lajes e esquadrias, diferentes composições de

estrutura ou passagens.

66

6. ANEXOS

67

6.1 Anexo A - Resultados de L’nT,w

6.1.1 B1-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B do 7º

pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 30,6m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 ---

125 60,4

250 66,1

500 68,3

1.000 70,7

2.000 73,9

4.000 ---

Data: 22/03/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo A

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

68

6.1.2 B1-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B no 8º

pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado

por manta de pneu reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 30,6m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 ---

125 63,9

250 66,9

500 69,5

1.000 69,6

2.000 64,4

4.000 ---

Data: 22/03/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 67dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

69

6.1.3 B1-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2B no 18º

pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de

pneu reciclado com densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 30,6 m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 ---

125 61,3

250 66,9

500 67,6

1.000 68,5

2.000 68,9

4.000 ---

Data: 22/03/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

70

6.1.4 B1-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso da suíte da unidade 2B no 19º

pavimento. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de

polietileno expandido e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 30,6m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 ---

125 63,5

250 63,6

500 65,5

1.000 64,1

2.000 61,4

4.000 ---

Data: 22/03/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 63dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

71

6.1.5 C1-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2 no 7º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 20,17m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 62,9

125 72,7

250 73,8

500 74,4

1.000 75,3

2.000 76,0

4.000 73,8

Data: 17/02/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 77dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

72

6.1.6 C1-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 2 no 8º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com

densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 20,17m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 60,4

125 71,3

250 73,4

500 73,2

1.000 72,0

2.000 65,0

4.000 53,2

Data: 17/02/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 69dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

73

6.1.7 C1-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 9º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de

600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 20,17m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 64,8

125 72,9

250 77,7

500 77,0

1.000 73,2

2.000 64,4

4.000 51,1

Data: 17/02/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 70 dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

74

6.1.8 C1-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 10º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 20,17m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 64,8

125 72,9

250 77,7

500 77,0

1.000 73,2

2.000 64,4

4.000 51,1

Data: 17/02/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

75

6.1.9 C2-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 8º

pavimento. Laje maciça em concreto armado espessura de 10cm, com contrapiso de 2,5cm a

3cm de espessura e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 19,43m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 61,2

125 62,3

160 72,7

200 66,3

250 67,0

315 69,5

400 69,0

500 69,1

630 71,7

800 70,8

1.000 70,6

1.250 70,2

1.600 69,7

2.000 69,3

2.500 68,3

3.150 65,8

Data: 21/11/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de

engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

76

6.1.10 C2-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 4 no 9º

pavimento. Laje maciça em concreto armado espessura de 10cm, com contrapiso de 2,5cm a

3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com densidade

de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 19,43m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 56,7

125 62,8

160 67,6

200 62,2

250 65,9

315 69,9

400 69,9

500 69,2

630 70,5

800 68,9

1.000 67,9

1.250 64,2

1.600 56,0

2.000 52,0

2.500 49,6

3.150 44,6

Data: 21/11/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

77

6.1.11 C2-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 9º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de

600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 19,43m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 70,4

125 65,2

160 72,8

200 65,0

250 66,3

315 71,7

400 70,2

500 70,4

630 70,8

800 69,3

1.000 67,5

1.250 66,1

1.600 65,9

2.000 65,3

2.500 66,1

3.150 64,8

Data: 21/11/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 72dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

78

6.1.12 C2-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 3 no 10º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 19,43m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 66,7

125 70,3

160 71,4

200 69,9

250 67,8

315 71,6

400 72,5

500 72,3

630 72,9

800 72,6

1.000 72,5

1.250 72,0

1.600 71,2

2.000 70,0

2.500 67,9

3.150 64,0

Data: 21/11/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 75dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de

engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

79

6.1.13 F2-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 5 no 20º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm, laje com contrapiso de

3,5cm a 4cm de espessura e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 21,01m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 57,0

125 62,6

160 62,8

200 63,8

250 62,8

315 64,9

400 62,4

500 64,1

630 65,1

800 66,0

1.000 65,4

1.250 65,9

1.600 65,6

2.000 65,0

2.500 64,3

3.150 62,6

Data: 09/04/2015

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 71dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de

engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

80

6.1.14 F2-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 4 no 20º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm com contrapiso de 3,5cm

a 4cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com

densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 21,01m³

Frequência (Hz) L’nT (oitava) dB

100 58,9

125 62,1

160 63,6

200 59,2

250 62,3

315 66,6

400 65,9

500 66,5

630 65,6

800 65,1

1.000 62,4

1.250 59,8

1.600 55,1

2.000 48,8

2.500 45,5

3.150 40,8

Data: 09/04/2015

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

81

6.1.15 F2-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 20º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm com contrapiso de 3,5cm

a 4cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de 600kg/m³ e

espessura de 8mm e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 21,01m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 58

125 65,4

160 67,2

200 62,6

250 61,7

315 58,3

400 53,3

500 51

630 49,9

800 47,6

1.000 45,1

1.250 43,8

1.600 42,1

2.000 38,4

2.500 35,8

3.150 32,8

Data: 09/04/2015

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

82

6.1.16 F2-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 20º

pavimento. Laje maciça em concreto armado com espessura de 15cm, com contrapiso de

3,5cm a 4cm de espessura desconectado por manta em polietileno expandido com PADs

cônicos de borracha natural e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 21,01m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 52

125 66,8

160 68

200 65,6

250 58,5

315 57,9

400 50,8

500 51,2

630 50,4

800 48,8

1.000 47,4

1.250 43,8

1.600 42,1

2.000 38,4

2.500 35,8

3.150 32,8

Data: 09/04/2015

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 55dB Nível de desempenho: Superior

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

83

6.1.17 H1-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 2º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido espessura de 18cm, com

contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso.

Volume da sala receptora: 37,33m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 -

125 61,5

250 60,3

500 62,2

1.000 60,7

2.000 59,0

4.000 -

Anexo A

Data: 23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

84

6.1.18 H1-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 3º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com

contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu

reciclado com densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 37,33m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 -

125 59,7

250 62,5

500 63,5

1.000 62,9

2.000 57,3

4.000 -

Anexo A

Data: 23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 60dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

85

6.1.19 H1-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 4º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com

contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de polietileno expandido e

piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 37,33m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 -

125 69,0

250 65,1

500 66,1

1.000 63,4

2.000 58,0

4.000 -

Anexo A

Data: 23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 61dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

86

6.1.20 H1-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 8 no 5º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com

contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com

densidade de 600kg/m³ e espessura de 8mm e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 37,33m³

Frequência

(Hz)

L’nT (oitava)

dB

63 -

125 61,2

250 53,7

500 47,0

1.000 41,9

2.000 36,0

4.000 -

Anexo A

Data: 23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 46dB Nível de desempenho: Superior

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

87

6.1.21 H2-L1

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 17º

pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm, piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 23,88m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 47,3

125 54,8

160 57,6

200 59,5

250 62,6

315 62,3

400 61,1

500 62,5

630 62,5

800 64,1

1.000 63,3

1.250 63

1.600 63,7

2.000 63,9

2.500 63,3

3.150 64,2

Data:23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 70dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

88

6.1.22 H2-L2

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 24º

pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura e piso cerâmico desconectado por manta de pneu reciclado com

densidade de 750kg/m³ e espessura de 5mm.

Volume da sala receptora: 23,88m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 47,1

125 54,9

160 59,4

200 60,5

250 59,1

315 60,6

400 61,5

500 61

630 62,5

800 63,6

1.000 63

1.250 62,6

1.600 61

2.000 53,8

2.500 46,7

3.150 45,5

Data:23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 62dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

89

6.1.23 H2-L3

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Piso do quarto da unidade 1 no 16º

pavimento. Laje maciça em concreto protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de

2,5cm a 3cm de espessura desconectado por manta de pneu reciclado com densidade de

600kg/m³ e espessura de 8mm, piso cerâmico e forro de gesso.

Volume da sala receptora: 23,88m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 55,7

125 60,4

160 58,6

200 56,6

250 55,5

315 59,3

400 58,0

500 59,1

630 59,9

800 58,2

1.000 58,6

1.250 56,6

1.600 54,1

2.000 50,0

2.500 48,3

3.150 50,6

Data:23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 59dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Anexo A

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

90

6.1.24 H2-L4

Nível de pressão sonora de impacto padronizado de acordo com ISO 140-7

Ensaio de campo do isolamento de ruído de impacto em pisos

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: em laje maciça em concreto

protendido com espessura de 18cm, com contrapiso de 2,5cm a 3cm desconectado por manta

em polietileno expandido com PADs cônicos de borracha natural e piso cerâmico: piso do

quarto da unidade 1 no 25º pavimento.

Volume da sala receptora: 23,88m³

Frequência (Hz)

L’nT (oitava) dB

100 60

125 67,1

160 66,7

200 61,4

250 61,5

315 64,3

400 65,3

500 65

630 64,6

800 64,4

1.000 64,4

1.250 63,2

1.600 61,7

2.000 58,7

2.500 56,8

3.150 54,7

Data:23/07/2014

Classificação de acordo com ISO 717-2 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

L’nT,w: 66dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terço de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo A

L’nT Referência ISO 717-2 Curva movida

91

6.2 Anexo B - Resultados de D’nT,w

6.2.1 B1-L1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Laje de teto do quarto da unidade 2B

do 6º pavimento. Estrutura em laje nervurada em concreto armado com mesa de 5cm, vigota de

15cm e espessura total de 20cm, com instalação de forro em gesso placa. Alvenaria em bloco

de concreto de 9cm e 14 cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm a 3cm de espessura,

piso cerâmico e forro de gesso placa com pleno de 30cm da mesa da laje ao forro.

Volume da sala receptora: 30,60m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 -

125 38,7

250 42,0

500 46,6

1.000 51,7

2.000 >= 55,4

4.000 -

Data: 22/03/2014

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

D’nT,w: 51dB Nível de desempenho: Intermediário

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo B

92

6.2.2 C1-L1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 2 no 6º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm sem forro.

Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm

a 3cm de espessura e piso cerâmico.

Volume da sala receptora: 20,18m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 30,2

125 33,5

250 37,4

500 42,1

1.000 50,7

2.000 56,3

4.000 >= 62,3

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo B

Data:19/02/2014

93

6.2.3 C1-L5

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 2 no 5º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto armado com espessura de 10cm sem forro.

Alvenaria estrutural em bloco de concreto de 14cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm

a 3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso acartonado com pleno de 10cm.

Volume da sala receptora: 20,18m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 27,9

125 33,2

250 38,1

500 44,5

1.000 52,2

2.000 56,5

4.000 >= 59,5

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo B

Data: 19/02/2014

94

6.2.4 H1-L1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Teto do quarto da unidade 8 no 1º

pavimento. Estrutura em laje maciça em concreto protendido espessura de 18cm sem forro.

Alvenaria em bloco cerâmico de 9cm e 12cm de espessura. Laje com contrapiso de 2,5cm a

3cm de espessura, piso cerâmico e forro de gesso com pleno de 31cm.,Volume da sala

receptora: 37,33m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 -

125 46,1

250 49,6

500 52,9

1.000 58,7

2.000 63,3

4.000 -

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-3

D’nT,w: 58dB Nível de desempenho: Superior

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo B

Data: 23/07/2014

95

6.3 Anexo C - Resultados de D’nT,w - Sistemas de vedação vertical

6.3.1 A2-P1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as suítes das unidades 3

e 5 no 1º pavimento com 2,34m² (36%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem

encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.

Volume da sala receptora: 20,01m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 40,2

125 31,7

250 34,7

500 37,6

1.000 39,3

2.000 43,7

4.000 50,7

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 41dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 02/04/2014

96

6.3.2 A2-P2

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre as salas das unidades 1

e 3 no 1º pavimento com 0,85m² (8%) de área de pilar. Bloco cerâmico de 9cm, sem

encabeçamento e com reboco de 1,5cm de espessura.

Volume da sala receptora: 75,32m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 36,5

125 33,9

250 32,9

500 34,9

1.000 38,5

2.000 42,4

4.000 44,6

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 02/04/2014

97

6.3.3 C1-P1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades

2 e 1 no 6º pavimento. Bloco de concreto de 14cm, sem encabeçamento e com reboco de

0,5cm de espessura.

Volume da sala receptora: 20,17m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 37,4

125 27,3

250 33,5

500 37,1

1.000 46,4

2.000 51,4

4.000 55,5

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 43dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 19/02/2014

98

6.3.4 G1-P1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre os quartos das unidades

3 e 5 no 3º pavimento. Parede em drywall composta por placa de gesso acartonado, estrutura

de 48mm preenchida com lã de vidro, placa de gesso acartonado, estrutura de 48mm

preenchida com lã de vidro e placa de gesso acartonado.

Volume da sala receptora: 25,70m³

Frequência

(Hz)

D’nT (oitava)

dB

63 ---

125 27,7

250 40,7

500 50,1

1.000 49,3

2.000 53,4

4.000 ---

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 49dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 21/02/2014

99

6.3.5 I1-P1

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de

bloco de concreto de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada face.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 31,3

125 31,8

160 28,2

200 32,8

250 30,6

315 27,9

400 32,3

500 33,4

630 37,1

800 40,4

1.000 41,8

1.250 46,0

1.600 46,8

2.000 45,9

2.500 48,4

3.150 51,4

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 02/10/2014

100

6.3.6 I1-P2

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de

bloco de concreto de 14cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada

face.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 39,0

125 38,9

160 37,2

200 34,1

250 35,5

315 35,0

400 39,6

500 40,8

630 43,1

800 46,1

1.000 46,7

1.250 47,5

1.600 49,6

2.000 49,7

2.500 49,2

3.150 49,4

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 45dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 09/10/2014

101

6.3.7 I1-P3

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de

bloco de concreto de 11cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada

face.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 35,6

125 35,0

160 31,2

200 34,0

250 30,3

315 30,6

400 34,6

500 33,4

630 36,8

800 39,3

1.000 40,6

1.250 44,6

1.600 43,1

2.000 44,1

2.500 44,9

3.150 45,2

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 40dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 16/10/2014

102

6.3.8 I1-P4

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Alvenaria de

bloco cerâmico de 9cm com encabeçamento e reboco de 1,5cm de espessura em cada face.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 26,7

125 26,7

160 25,5

200 28,9

250 28,0

315 26,8

400 27,2

500 29,5

630 31,2

800 32,9

1.000 34,3

1.250 35,8

1.600 37,0

2.000 38,4

2.500 39,5

3.150 38,7

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 34dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 23/10/2014

103

6.3.9 I1-P5

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no

sistema drywall composto por chapa de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e chapa

de gesso, espessura total de 11,5cm.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 15,1

125 23,0

160 27,1

200 35,8

250 36,2

315 36,9

400 41,1

500 43,2

630 41,7

800 39,9

1.000 38,2

1.250 37,6

1.600 39,3

2.000 38,3

2.500 37,3

3.150 38,3

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 38dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 06/11/2014

104

6.3.10 I1-P6

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no

sistema drywall composto por duas chapas de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e

uma chapa de gesso, espessura total de 12,75cm.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 17,7

125 27,0

160 32,2

200 36,0

250 38,4

315 40,1

400 40,3

500 42,9

630 42,3

800 39,5

1.000 38,5

1.250 38,6

1.600 39,9

2.000 38,0

2.500 37,2

3.150 38,7

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 39dB Nível de desempenho: Insuficiente

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 06/11/2014

105

6.3.11 I1-P7

Diferença padronizada de nível ponderado entre ambientes de acordo com ISO 140-4

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo entre ambientes

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Parede entre quartos. Parede no

sistema drywall composto por duas chapas de gesso, montante de 90mm preenchido com lã e

duas chapas de gesso, espessura total de 14cm.

Volume da sala receptora: 43,50m³

Frequência (Hz)

D’nT (terça de oitava) dB

100 24,6

125 33

160 32,3

200 35,9

250 37,8

315 40,3

400 43,5

500 45,1

630 45,8

800 48,5

1.000 50,5

1.250 51

1.600 51,5

2.000 52,2

2.500 52,4

3.150 51,1

Curva movida Referência ISO 717-1 D’nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

D’nT,w: 48dB Nível de desempenho: Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de terça de oitava pelo método de

engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo C

Data: 11/12/2014

106

6.4 Anexo D - Resultados de D2m,nT,w

6.4.1 A2-F1

Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância da fachada de acordo

com ISO 140-5

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 3 no 1º

pavimento, com janela duas folhas de correr com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm,

com área de 1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm,

representando 84%.

Volume da sala receptora: 30,60m³

Frequência

(Hz)

D2m,nT (oitava)

dB

63 26,3

125 30,1

250 23,8

500 22,5

1.000 21,9

2.000

24,6

4.000 26,1

Data: 02/04/2014

Curva movida Referência ISO 717-1

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

Dls,2m,nT,w: 23dB Nível de desempenho Classe I / Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

Anexo D

D2m,nT

107

6.4.2 A2-F2

Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância

da fachada de acordo com ISO 140-5

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 3 no 1º

pavimento, com janela duas folhas maxim-ar com caixilho de alumínio e vidro simples de 4mm,

com área de 1,38m², representando 16%, e alvenaria de bloco cerâmico de 11,5cm,

representando 84%.

Volume da sala receptora: 30,60m³

Frequência

(Hz)

D2m,nT (oitava)

dB

63 27,6

125 23,1

250 25,6

500 27,6

1.000 26,5

2.000 26,7

4.000 29,8

Data: 30/04/2014

Curva movida Referência ISO 717-1

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

D2m,nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

Dls,2m,nT,w: 27dB Nível de desempenho Classe I / Intermediário

Classe II /Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo D

108

6.4.3 E2-F1

Diferença padronizada de nível ponderada a 2 metros de distância

da fachada de acordo com ISO 140-5

Ensaio de campo do isolamento de ruído aéreo de fachada

Cliente: Diretoria de Materiais do Sinduscon-DF

Descrição e identificação do edifício e arranjo do ensaio: Fachada da suíte da unidade 1 no 2º

pavimento, com em pele de vidro laminado de 8mm, com abertura tipo maxim-ar, representando

62% da fachada, e pilares e vigas representando 38% da fachada.

Volume da sala receptora: 30,60m³

Frequência

(Hz)

D2m,nT (oitava)

dB

63 20,0

125 25,1

250 28,2

500 31,3

1.000 28,5

2.000 33,8

4.000 39,5

Data: 30/04/2014

Curva movida Referência ISO 717-1

Nº do relatório: MS-065-13-LI 04 Síntese Acústica Arquitetônica

Data: 17/05/2015 ______________________________

D2m,nT

Classificação de acordo com ISO 717-1 Classificação de acordo com a ABNT NBR 15575-4

Dls,2m,nT,w: 32dB Nível de desempenho Classe I / Superior

Classe II / Intermediário

Classe III /Mínimo

Avaliação baseada nos resultados de medição de campo obtidos em banda de oitava pelo método de engenharia

Anexo D

109

7. BIBLIOGRAFIA

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-1: Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2013a.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-3: Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 3: Requisitos para sistemas de pisos. Rio de Janeiro, 2013b.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-4: Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas

SVVIE. Rio de Janeiro, 2013c.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-5: Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. Rio de Janeiro, 2013d.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15575-6: Edificações habitacionais –

Desempenho – Parte 6: Requisitos para sistemas de hidrossanitários. Rio de Janeiro, 2013e.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16313: Acústica – Terminologia. Rio

de Janeiro, 2014.

CBIC – Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Desempenho de edificações

habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Câmara da

Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013.

ISO – International Standard. ISO 140-4: Acoustics – Measurement of sound insulation in

buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of airborne sound insulation

between rooms. Genebra, 1998a.

ISO – International Standard. ISO 140-5: Acoustics –Measurement of sound insulation in

buildings and of building elements - Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of

façade elements and façades. Genebra, 1998b.

ISO – International Standard. ISO 140-7: Acoustics –Measurement of sound insulation in

buildings and of building elements - Part 4: Field measurements of impact sound insulation of

floors. Genebra, 1998c.

ISO – International Standard. ISO 717-1: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and

of building elements- Part 1: Airborne sound insulation. Genebra, 2013a.

ISO – International Standard. ISO 717-2: Acoustics –Rating of sound insulation in buildings and

of building elements- Part 2: Impact sound insulation. Genebra, 2013b.

110

ISO – International Standard. ISO 16032: Acoustics – Mesurement of sound pressure level from

service equipment in buildings – Engineering method. Genebra, 2004.

ISO – International Standard. ISO 3382: Acoustics – Mesurement of room acoustic parameters –

Part 2: Reverberation time in ordinary rooms. Genebra, 2008.

PAIXÃO, Dinara Xavier da. Caracterização do isolamento acústico de uma parede de

alvenaria, utilizando análise estatística de energia (SEA). Tese (doutorado) - Universidade

Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia

de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005.