Controlo Contab e Controlo Interno _ PA
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CONHECIMENTO DOS SISTEMAS
CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
2.3 - PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
25-08-2015 JR- SISTEMAS C C I
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PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
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Observação - Consiste em olhar como um
determinado processo ou procedimento
está sendo executado
Recálculo – Conferência da exatidão
aritmética de documentos, registos e
demonstrações contábilísticas e outras
circunstâncias.
Execução independente pelo auditor de procedimentos ou controlos que foram originalmente realizados como parte do
controlo interno da entidade.
PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
Conhecimento dos Sistemas
Contabilístico e do Controlo Interno
Objectivo da Norma que regula estes Sistemas:
Estabelecer normas e proporcionar orientação na obtenção do conhecimento dos sistemas contabilístico e de controlo interno bem como o risco de auditoria e seus componentes: risco inerente, risco de controlo e risco de detecção.
O auditor deve obter conhecimento suficiente dos sistemas contabilístico e de controlo interno a fim de planear a auditoria e desenvolver uma abordagem eficaz de auditoria.
O auditor deve usar julgamento profissional para avaliar o risco de auditoria e para conceber os procedimentos de auditoria para assegurar que ele seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo.
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PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
Sistema Contabilístico
É a série de tarefas e registos de uma entidade pelas
quais as transacções são processadas como um meio de
manter lançamentos financeiros. Tais sistemas
identificam, agregam, analisam, calculam, classificam,
registam, resumem e relatam transacções e outros
acontecimentos.
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PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
Sistema Contabilístico - cont
O auditor deve obter uma compreensão do sistema contabilístico
suficiente para identificar e entender:
a) As principais classes de transacções nas operações da entidade;
b) Como são iniciadas tais transacções;
c) Os registos contabilísticos, os documentos de suporte significativos e as contas das demonstrações financeiras; e
d) O processo de contabilização e de relato financeiro, desde o início de transacções e outros acontecimentos significativos até à inclusão nas demonstrações financeiras.
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PLANEAMENTO GLOBAL DE AUDITORIA
Sistema de controlo interno
Refere-se a todas as políticas e procedimentos (de
controlos internos) adoptados pela gerência de uma
entidade que contribuem para a obtenção do objectivo
da gerência de assegurar, tanto quanto praticável, a
condução ordenada e eficiente do seu negócio, incluindo
a aderência às políticas de gestão, a salvaguarda de
activos, a prevenção e detecção de fraude e erros, o
rigor e a plenitude dos registos contabilísticos, e a
preparação tempestiva de informação financeira
credível.
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SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Para além daquelas matérias que se relacionam directamente com as funções do sistema contabilístico, o sistema de controlo interno estende-se para:
a) O ambiente de controlo
A atitude geral, a consciencialização e as acções dos directores e da gerência com respeito ao sistema de controlo interno e à sua importância dentro da entidade.
O ambiente de controlo tem efeito na eficácia dos procedimentos de controlos específicos.
Um forte ambiente de controlo, por exemplo, fortes controlos orçamentais e uma função de auditoria interna eficaz, pode de forma significativa complementar procedimentos de controlos específicos.
Porém, um forte ambiente de controlo não assegura, por si mesmo, a eficácia do sistema de controlo interno.
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SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
b) Procedimentos de Controlo
Refere-se as políticas e procedimentos para além do ambiente de controlo que a gerência estabeleceu para atingir os objectivos específicos de entidade.
Os procedimentos de controlo específicos incluem:
Relatar, rever e aprovar conciliações
Verificar o rigor aritmético dos registos.
Controlar aplicações e ambiente dos sistemas de informação computorizados, por exemplo, pelo estabelecimento de controlos sobre:
. Alterações aos programas de computador acesso a ficheiros de dados;
. Manter e rever contas de controlo e balancetes;
. Aprovar e controlar documentos;
. Comparar dados internos com fontes externas de informação;
. Comparar os resultados das contagens de caixa, títulos inventários
com os registos contabilísticos;
. Limitar o acesso físico directo a activos e a registos;
. Comparar e analisar os resultados financeiros com as quantias
orçamentadas.
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SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Factores que influenciam no ambiente de controlo:
A função do conselho de directores e as suas comissões;
A filosofia da gerência e o estilo operacional;
A estrutura organizacional da entidade e os métodos de atribuir autoridade e responsabilidade;
O sistema de controlo de gerência incluindo a função de auditoria interna, as políticas e procedimentos de pessoal e a segregação de deveres.
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SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Na auditoria de demonstrações financeiras, o auditor só se preocupa com as políticas e os procedimentos dentro do sistema contabilístico e de controlo interno que sejam relevantes para as asserções das demonstrações financeiras.
O conhecimento dos aspectos relevantes dos sistemas contabilísticos e de controlo interno, juntamente com as avaliações do risco inerente e de controlo e outras considerações, dará possibilidade ao auditor de:
a) Identificar os tipos de potenciais distorções materialmente
relevantes que possam ocorrer nas demonstrações financeiras;
b) Considerar factores que afectem o risco de distorções
materialmente relevantes;
c) Conceber procedimentos de auditoria apropriados.
Quando desenvolver a abordagem de auditoria, o auditor considera a avaliação preliminar do risco de controlo em conjugação com a avaliação do risco inerente para determinar o risco de detecção apropriado a aceitar para as asserções das demonstrações financeiras e para determinar a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos substantivos para tais asserções.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Os controlos internos relacionados com o sistema contabilístico preocupam-se em atingir objectivos tais como:
As transacções serem executadas de acordo com a autorização geral ou específica da gerência;
Todas as transacções e outros acontecimentos devem ser prontamente registados pela quantia correcta, nas contas apropriadas e no período contabilístico de forma a permitir a preparação de demonstrações financeiras de acordo com um esquema de relato financeiro identificado;
O acesso a activos e a registos só será permitido de acordo com a autorização da gerência;
Os activos registados devem ser comparados com activos existentes a intervalos razoáveis e ser tomada acção apropriada com respeito a quaisquer diferenças.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Limitações Inerentes dos Controlos Internos
Os sistemas contabilístico e de controlo interno não podem proporcionar à gerência evidência conclusiva de que os objectivos serão atingidos devido às limitações inerentes. Tais limitações incluem:
O usual requisito da gerência de que o custo de um controlo interno não exceda os benefícios que se esperam extrair.
O facto de a maioria dos controlos tender a dirigir-se a transacções de rotina e não a transacções fora da rotina.
A potencialidade para erros humanos devidos à falta de cuidado, distracção, erros de julgamento ou a má compreensão das instruções.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Limitações Inerentes dos Controlos Internos - Cont
A possibilidade de se iludirem os controlos internos através do conluio de um membro de gerência ou de um trabalhador com terceiros fora ou dentro da entidade.
A possibilidade de uma pessoa responsável pelo exercício de um controlo interno poder fazer mau uso dessa responsabilidade, por exemplo, um membro da gerência que passe por cima de um controlo interno.
A possibilidade de os procedimentos poderem se tornar inadequados devido a alterações nas condições e a observância dos procedimentos se poder determinar.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Alguns aspectos a considerar na Compreensão dos Sistemas CCI:
A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos
executados pelo auditor para obter conhecimento dos sistemas
contabilístico e de controlo interno dependerão, entre outros
aspectos:
A dimensão e complexidade da entidade e do seu sistema
computorizado;
Considerações de materialidade;
Os tipos de controlos internos envolvidos;
A natureza da documentação da entidade sobre os controlos
internos específicos;
A avaliação do auditor quanto ao risco inerente.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Alguns aspectos a considerar na Compreensão dos Sistemas CCI:
Normalmente, a compreensão pelo auditor dos sistemas contabilístico e de controlo interno significativos para a auditoria obtidos através da experiência anterior com a entidade e suplementados por:
Indagações da gerência, do pessoal de supervisão e de outro pessoal apropriados do cliente aos vários níveis organizacionais dentro da entidade, juntamente com referência à documentação, tais como manuais de procedimentos, descrições de tarefas e organigramas;
Inspecção de documentos e registos produzidos pelos sistemas contabilístico e de controlo interno; e
observação das actividades e operações da entidade incluindo a observação da organização das operações de computador, do pessoal de gestão e a natureza do processamento de transacções.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Ambiente de Controlo
O auditor deve obter a compreensão do ambiente de controlo suficiente para avaliar as atitudes, consciencialização e acções dos directores e gestores no que diz respeito aos controlos internos e à sua importância na entidade.
Procedimentos de Controlo
O Auditor deve ficar com uma compreensão dos procedimentos de controlo suficiente para desenvolver o plano de auditoria.
NB. Ao obter esta compreensão o auditor tomará em consideração o
conhecimento acerca da presença ou ausência de procedimentos de
controlo obtido a partir da compreensão do ambiente de controlo e do
sistema contabilístico ao determinar se é ou não necessário qualquer
compreensão adicional dos procedimentos de controlo.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Procedimentos de Controlo – Cont.
Por os procedimentos de controlo estarem integrados no
ambiente de controlo e no sistema contabilístico, à
medida que o auditor obtém a compreensão do
ambiente de controlo e do sistema contabilístico, é
também provável que obtenha algum conhecimento
acerca dos procedimentos de controlo, por exemplo, ao
obter a compreensão do sistema contabilístico
pertinente à caixa, o auditor fica normalmente ciente do
facto de as contas bancárias São ou não reconciliadas.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Avaliação Preliminar do Risco de Controlo
É o processo de avaliar a eficácia dos sistemas contabilístico e de
controlo interno de uma entidade na prevenção ou detecção e correcção
de distorções materialmente relevantes.
Após obter a compreensão dos sistemas contabilístico e de controlo
interno, o auditor deve fazer uma avaliação preliminar do risco de
controlo, a nível da asserção, relativamente a cada saldo de conta ou
classe de transacções materialmente relevante.
O auditor aprecia ordinariamente o risco de controlo a um nível elevado
quanto a algumas ou a todas as asserções quando:
a) os sistemas contabilístico e de controlo interno da entidade não forem
eficazes; ou
b) ao avaliar a eficácia dos sistemas contabilístico e de controlo interno
se revelarem ineficientes.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
Avaliação Preliminar do Risco de Controlo
A avaliação preliminar do risco de controlo de uma
asserção de demonstração financeira deve ser alta a menos que o auditor:
a) seja capaz de identificar os controlos internos relevantes para a asserção que estejam em condições de prevenir ou detectar e corrigir uma distorção materialmente relevante; e
b) planeie levar a efeito testes de controlo para suportar a avaliação.
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DOCUMENTAÇÃO DA COMPREENSÃO
E DA AVALIAÇÃO DO RISCO DE CONTROLO
O auditor deve documentar nos papéis de trabalho de auditoria:
a) a compreensão que obteve dos sistemas contabilísticos e de controlo interno da entidade; e
b) a avaliação do risco de controlo. Quando o risco de controlo for avaliado a menos de alto, o auditor também documentará a base das conclusões.
Podem ser usadas diferentes técnicas para documentar a informação relacionada com os sistemas contabilístico e de controlo interno.
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DOCUMENTAÇÃO DA COMPREENSÃO
E DA AVALIAÇÃO DO RISCO DE CONTROLO
É matéria de julgamento do auditor a selecção de uma determinada
técnica.
Técnicas comuns de verificação:
Uso das descrições narrativas,
os questionários, as listas de verificações e os fluxogramas.
A forma e a extensão desta documentação é influenciada pela
dimensão e complexidade da entidade e pela natureza dos sistemas
contabilístico e de controlo interno da entidade.
De uma forma geral, quanto mais complexos forem os sistemas
contabilístico e de controlo interno da entidade Maiores serão os
procedimentos do auditor, tamém haverá necessidade extensiva
de documentação do auditor.
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SISTEMAS CONTABILÍSTICO E DE CONTROLO INTERNO
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O Risco de controlo é o grau de incerteza restante depois da
mitigação dos efeitos dos sistemas de controlos existentes.
O Grau ao qual uma organização implementou os controlos para
minimizar a ocorrência do risco que a organização efetivamente
está esposta.
Os riscos vem da avalicao do
planemaneto estratégico, os
gestores antecipam os riscos
inerentes às actividades e
criam métodos para mitigação
dos seus efeitos.
Controlo Interno –
Ferramenta para
prevenção e Gestào de
Riscos
FIM DA ANÁLISE DOS SISTEMAS
Asserções é o conjunto de informações fornecidas quer explicita, quer
implicitamente, pelos gestores através das demonstrações financeiras.