ControleQualidade fitorerapicos

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CONTROLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS

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CONTROLE DE QUALIDADEDE FITOTERÁPICOS

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Metodologia Analítica

Lotes

Industriais

Análise Fiscal

Inspeção

Auditorias de registro

Testes

Estabilidade

Lotes

Matéria-prima

Lotes

Piloto

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Objetivos:

identificação da planta ou seu derivado, através dadetecção de componentes característicos;

quantificação de um marcador ou atividade biológica;

detecção e quantificação de alguma substância tóxica oualguns contaminantes, como por exemplo os metais pesados econtaminantes microbiológicos.

Controle de qualidade

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Qualidade do medicamento está diretamente relacionada àqualidade dos insumos farmacêuticos empregados em suaprodução;

Medicamento de qualidade, deve fornecer a dose segura eeficaz do fármaco.

Controle de qualidade

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Farmacopéia Brasileira

Código Oficial Farmacêutico do país;

Requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos,drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde;

Parâmetros para controle de qualidade das plantasmedicinais e/ou seus derivados;

Uso obrigatório para os que fabricam, manipulam,fracionam e controlam produtos farmacêuticos;

Parâmetro para as ações da vigilância sanitária, como:registro, inspeção e análise fiscal.

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Portaria nº 782/08Competência da ANVISA promover o

desenvolvimento, a revisão e a atualização da FB e seus produtos.

• Atualizar métodos e verificar a suareprodutibilidade;

• Harmonizar os trabalhos da FB com as principaisFarmacopéias internacionais;

• Publicar o Código Farmacêutico Oficial atualizadoem um compêndio único.

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ampliação do números de métodos específicos,precisos, exatos e robustos;

monografias revisadas e atualizadas;

menor investimento em pesquisa, desenvolvimentoe validação de novos métodos de controle dequalidade;

agilidade na análise dos processos de registro eresultados apresentados durante as inspeções.

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Controle de qualidade

RDC 14/10 – registro de medicamentos fitoterápicos• emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais;• drogas vegetais e seus derivados;• formas farmacêuticas;• análise qualitativa e quantitativa.

RDC 10/10 – notificação de drogas vegetais• droga vegetal para decocção, infusão ou maceração;• sachê ou caixa;• análise qualitativa – validade 1 ano;• análise qualitativa e quantitativa – validade superior a 1 ano.

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Relatório TécnicoRDC 14/10

nomenclatura botânica completa;

parte da planta;

layout de bula, rótulo e embalagem;

local de fabricação;

dados de produção;

controle de qualidade;

segurança e eficácia.

Salix alba

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Relatório de Controle de Qualidade

RDC 14/10

Informações gerais

Droga vegetal

Derivado vegetal

Produto acabado

Zingiber officinale

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Informações Gerais

I - controle da Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET);

II - estudo de estabilidade acelerada de três lotes-piloto e estudos de longaduração em andamento, ou estudo de estabilidade de longa duraçãoconcluído;

III - referências farmacopeicas consultadas e reconhecidas pela ANVISA.RDC 37/09 - na ausência de monografia oficial inscrita na FarmacopéiaBrasileira, poderá ser adotada monografia oficial, última edição, de um dosseguintes compêndios internacionais: Farmacopéia Alemã, Americana,Argentina, Britânica, Européia, Francesa, Internacional (OMS), Japonesa,Mexicana e Portuguesa.

- descrição detalhada das metodologias utilizadas, com métodos analíticosvalidados, indicando a fonte de desenvolvimento.RE 899/03 - "Guia de validação de métodos analíticos e bioanalíticos"

Cynara scolymus

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Droga Vegetal

I - testes de autenticidade, caracterização organoléptica, identificação macroscópica e microscópica;

II - descrição da droga vegetal;

Farmacopéias reconhecidas pela ANVISAAusência publicação técnico-científica indexada

laudo de identificação emitido por profissional habilitado

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Baccharis trimera

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Baccharis trimera

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Droga Vegetal

III - testes de pureza e integridade;

Cinzas totais: quantidade de cinza fisiológica e a nãofisiológica;Cinzas insolúveis em ácido clorídrico: teor de sílica e

componentes silicosos da droga. Teor acima do preconizadoindica procedimentos de coleta inadequados;Umidade e/ou perda por dessecação: água estimula

crescimento microbiano, de fungos e insetos, reações dehidrólise e ação de enzimas, com deterioração de constituintesda droga. Em geral, de 8 a 14%;Matérias estranhas: outras partes da planta, elementos

estranhos e impurezas de natureza mineral;Contaminantes microbiológicos;Pesquisa de metais pesados.

Stryphnodendron adstringensPimpinella anisum

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Peumus boldus

Ensaios de impurezas

Material estranho ( no máximo 3%)

Determinação de água: no máx. 10%

Cinzas totais: no máx. 10%

Cinzas totais insolúveis em ácido: no máx. 6%

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Microbiológico

Contaminação microbiana de um produto não estéril(especialidade e matéria-prima farmacêutica) pode conduzirnão somente à sua deterioração, com as mudanças físicas equímicas associadas, mas também ao risco de infecção para ousuário.

Produtos farmacêuticos orais e tópicos não estéreis(comprimidos, suspensões, cremes, etc.) devem realizarcontroles de contaminação microbiológica.

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Microbiológico

NOVOCP 25/10: Adequação dos métodos farmacopeicos

eliminação de atividade antimicrobiana das amostras;

necessidade de métodos alternativos, como neutralização, diluição oufiltração;

eficácia e ausência de toxicidade do agente inativante e/ou substânciastensoativas utilizadas na preparação das amostras;

capacidade nutritiva dos meios de cultura;

controle negativo – esterilidade dos meios de cultura.

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Droga Vegetal

IV - método de estabilização, secagem e conservação utilizados;

V - método para eliminação de contaminantes e a pesquisa de eventuais alterações;

VI - avaliação da ausência de aflatoxinas;

VII - local de coleta;

VIII - perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica;

IX - análise quantitativa do(s) marcador(es) ou controle biológico.

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Análise qualitativa

Farm. Eur.

Mancha fluorescente

Rutina: amarelo alaranjado

Ácido clorogênico:fluorescente

Ácido cafeico: azul

Não apresentar manchas amarela

Mancha azul

Top of the plate

Reference solution Arnica montana

Heterotheca inuloides

Arnica montana

Calendula officinalisManchas marrom-

amareladas e verde-amarelada

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Farm. Eur. – capítulos florais secos, contendo no mínimo 0,4% de sesquiterpenos lactônicos totais.

F.B. CP 38/2009 – capítulos florais secos, contendo no mínimo 0,4% de sesquiterpenos lactônicos totais.

Análise quantitativa

Arnica montana

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USP – partes subterrâneas, incluindo rizoma, raiz e estolões. Adroga vegetal (seca) contém no mínimo 0,5 % de óleo essenciale no mínimo 0,05% de ácido valerênico.

Farm. Eur. - partes subterrâneas inteiras ou fragmentadas,incluindo rizoma, raiz e estolões. A contém no mínimo 0,5 % deóleo essencial na droga vegetal inteira (seca), no mínimo 0,3%de óleo essencial na droga vegetal fragmentada (seca) e nomínimo 0,17% de ácidos sesquiterpênicos expressos como ácidovalerênico (ácido valerênico + ácido acetoxivalerênico).

F.B. CP 24/2010 - semelhante à Farm. Eur.

Valeriana officinalis

Análise quantitativa

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Droga Vegetal

USP – partes subterrâneas, incluindo rizoma, raiz e estolões. A droga vegetal (seca) contém no mínimo 0,5 % de óleo essencial. A quantificação deve ser realizada com material recentemente e grosseiramente triturado.

Farm. Eur. - partes subterrâneas inteiras ou fragmentadas, incluindo rizoma, raiz e estolões. A droga vegetal inteira (seca) contém no mínimo 0,5 % de óleo essencial. A droga vegetal fragmentada (seca) contém no mínimo 0,3% de óleo essencial.

Valeriana officinalis

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Derivado vegetal

I - solventes, excipientes e/ou veículos utilizados;

uso tradicionalliteraturaestudo clínico

II - relação droga vegetal:derivado vegetal;

uso tradicional ou estudos clínicos - drogavegetalfarmacopéias ou publicações técnico-científicas- teor mínimo de marcador

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III - testes de pureza e integridade;

contaminantes microbiológicosmonografia estipula limites;Farm. Internacional: fungos totais - 10² UFC /g ou ml, bactérias totais- 10³ UFC /g ou ml;F. B. – ausência de microrganismos patógenos: Pseudomonasaeruginosas, Staphylococcus aureus, Salmonella sp. e Escherichia coli.

metais pesadosF. B. - limite máximo de metais pesados 0,002%.

resíduos de solventesexceto água e etanol.

Derivado vegetal

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Derivado vegetal

IV - método de eliminação de contaminantes e pesquisa de alterações;

V - caracterização físico-química do derivado vegetal;extratos líquidos

caracterização organoléptica, resíduo seco, pH, teor alcoólico,densidade.

extratos secosumidade/perda por dessecação, solubilidade e densidade aparente.

óleos essenciaisdensidade, índice de refração, rotação óptica.

óleos fixosíndice de acidez, de éster, de iodo.

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Derivado vegetal

VI - avaliação da ausência de aflatoxinas;

VII - perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica;

VIII - análise quantitativa do(s) marcador(es) ou controle biológico.

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Derivado vegetal: aquisição derivado vegetal

Laudo de análise do fornecedor

I - nomenclatura botânica completa;

II - parte da planta utilizada;

III - solventes, excipientes e/ou veículos utilizados na extração do derivado;

IV - relação aproximada droga vegetal:derivado vegetal;

V - descrição do método para eliminação de contaminantes, quando utilizado, e a pesquisa de eventuais alterações.

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Produto acabado

I - perfil cromatográfico ou prospecção fitoquímica;

II - análise quantitativa do(s) marcador(es) específico(s) de cada espécie ou controle biológico;

III - resultados dos testes realizados no controle da qualidade de um lote do medicamento;

IV - especificações do material de embalagem primária;

V - controle dos excipientes.

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Produto acabado

§ 1º Para associações de espécies vegetais em que a

determinação quantitativa de um marcador por espécie não é

possível, poderá(ão) ser apresentado(s) o(s) perfil(is)

cromatográfico(s), que contemple(m) a presença de ao

menos um marcador específico para cada espécie na

associação, complementado pela determinação quantitativa

do maior número possível de marcadores específicos para

cada espécie.

§ 2º A impossibilidade técnica de determinação quantitativa

de um marcador para cada espécie da associação deve ser

devidamente justificada.

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Cromatografia de Camada Delgada (CCD)

foto colorida de CCD – droga vegetal, derivado e produto acabado;

nº do lote das amostras e substância química de referência (SQR);

corrida paralela da solução teste e SQR especificadas na método;

utilizar todas SQR recomendadas pela monografia farmacopeica;

marcar linha inicial e final da corrida;

manchas bem definidas;

manchas de cor e posição semelhante à descrição na monografia.

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•Ácido cafeico

Ácido clorogênico

Cinarina

Rutina

Luteolina-glicosídeo

Quercetina

621 543

1-Padrão ácido cafeico

2-Padrão ácido clorogênico

3-Padrão cinarina

4-Extrato seco alcachofra Lote 3542

5- Padrão de rutina

6-Padrão de luteolina-glicosídeo

7-Comprimido Alcachofra Lote 0106 7

Cromatografia de Camada Delgada