Controle Externo Economia

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LÍNGUA PORTUGUESA II CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA DO ESTADO II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II CONTROLE EXTERNO DA GESTÃO PÚBLICA II CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Questão Pontos Questão Pontos Questão Pontos Questão Pontos Questão Pontos 1a5 0,8 16 a 20 0,8 26 a 30 0,8 41 a 45 0,8 56 a 60 0,8 6 a 10 1,2 21 a 25 1,2 31 a 35 1,2 46 a 50 1,2 61 a 65 1,2 11 a 15 2,0 36 a 40 2,0 51 a 55 2,0 66 a 70 1,6 71 a 75 2,0 76 a 80 2,4 TCE-RO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA MAIO/ 2007 TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO ÁREA: ECONOMIA 16 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com as 80 questões das Provas Objetivas, sem repetição ou falha, assim distribuídas: b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se esse material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO, preferivelmente a caneta esferográfica de tinta na cor preta. 04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: A C D E 05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 06 - Para cada uma das questões objetivas são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO- RESPOSTA. Obs.: Por medida de segurança, o candidato só poderá retirar-se da sala após 1(uma) hora a partir do início das provas e NÃO poderá levar o Caderno de Questões, a qualquer momento. 09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA E ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS. 12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no dia útil seguinte à realização das provas, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

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Tribunal de Contas - Rondônia

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  • 1TCNICO DE CONTROLE EXTERNO - rea: Economia

    TCE-ROTRIBUNAL DE CONTAS DO

    ESTADO DE RONDNIA

    LNGUAPORTUGUESA II

    CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIA EHISTRIA DO ESTADO II

    ADMINISTRAO FINANCEIRAE ORAMENTRIA II

    CONTROLE EXTERNO DAGESTO PBLICA II

    CONHECIMENTOSESPECFICOS

    Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos Questo Pontos1 a 5 0,8 16 a 20 0,8 26 a 30 0,8 41 a 45 0,8 56 a 60 0,8

    6 a 10 1,2 21 a 25 1,2 31 a 35 1,2 46 a 50 1,2 61 a 65 1,2

    11 a 15 2,0 36 a 40 2,0 51 a 55 2,0 66 a 70 1,6

    71 a 75 2,0

    76 a 80 2,4

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    TCNICO DE CONTROLE EXTERNOREA: ECONOMIA

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    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com as 80 questes das Provas Objetivas, sem repetio ou falha, assim distribudas:

    b) 1 CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - Verifique se esse material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecemno CARTO. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO, preferivelmente a canetaesferogrfica de tinta na cor preta.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letrae preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica de tinta na cor preta, deforma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos demarcao completamente, sem deixar claros.

    Exemplo: A C D E

    05 - Tenha muito cuidado com o CARTO, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.O CARTO SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRADE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D)e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: amarcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADO do Concurso Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios

    gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-

    RESPOSTA.

    Obs.: Por medida de segurana, o candidato s poder retirar-se da sala aps 1(uma) hora a partir do inciodas provas e NO poder levar o Caderno de Questes, a qualquer momento.

    09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaesassinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA E ASSINE A LISTADE PRESENA.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO)HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados, no dia til seguinte realizao das provas,na pgina da FUNDAO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br).

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    LNGUA PORTUGUESA II preciso voltar a gostar do Brasil

    Muitos motivos se somaram, ao longo da nossa hist-ria, para dificultar a tarefa de decifrar, mesmo imperfeita-mente, o enigma brasileiro. J independentes, continuamosa ser um animal muito estranho no zoolgico das naes:sociedade recente, produto da expanso europia, conce-bida desde o incio para servir ao mercado mundial, organi-zada em torno de um escravismo prolongado e tardio, ni-ca monarquia em um continente republicano, assentadaem uma extensa base territorial situada nos trpicos, comum povo em processo de formao, sem um passado pro-fundo onde pudesse ancorar sua identidade. Que futuroestaria reservado para uma nao assim?

    Durante muito tempo, as tentativas feitas para compre-ender esse enigma e constituir uma teoria do Brasil fo-ram, em larga medida, infrutferas. No sabamos fazeroutra coisa seno copiar saberes da Europa (...) Enquan-to o Brasil se olhou no espelho europeu s pde construiruma imagem negativa e pessimista de si mesmo, ao cons-tatar sua bvia condio no-europia.

    Houve muitos esforos meritrios para superar esseimpasse. Porm, s na dcada de 1930, depois de maisde cem anos de vida independente, comeamos a puxarconsistentemente o fio da nossa prpria meada. Devemosao conservador Gilberto Freyre, em 1934, com Casa-gran-de & Senzala, uma revolucionria releitura do Brasil, vistoa partir do complexo do acar e luz da moderna antro-pologia cultural, disciplina que ento apenas engatinhava.(...) Freyre revirou tudo de ponta-cabea, realizando umtremendo resgate do papel civilizatrio de negros e ndiosdentro da formao social brasileira. (...)

    A colonizao do Brasil, ele diz, no foi obra do Estadoou das demais instituies formais, todas aqui muito fra-cas. Foi obra da famlia patriarcal, em torno da qual seconstituiu um modo de vida completo e especfico. (...)

    Nada escapa ao abrangente olhar investigativo do an-troplogo: comidas, lendas, roupas, cores, odores, fes-tas, canes, arquitetura, sexualidade, supersties, cos-tumes, ferramentas e tcnicas, palavras e expresses delinguagem. (...) Ela (a singularidade da experincia brasi-leira) no se encontrava na poltica nem na economia, muitomenos nos feitos dos grandes homens. Encontrava-se nacultura, obra coletiva de geraes annimas. (...)

    Devemos a Srgio Buarque, apenas dois anos depois,com Razes do Brasil, um instigante ensaio clssico denascena, nas palavras de Antnio Cndido que tenta-va compreender como uma sociedade rural, de razes ib-ricas, experimentaria o inevitvel trnsito para amodernidade urbana e americana do sculo 20. Ao con-trrio do pernambucano Gilberto Freyre, o paulista SrgioBuarque no sentia nostalgia pelo Brasil agrrio que esta-

    va se desfazendo, mas tampouco acreditava na eficciadas vias autoritrias, em voga na dcada de 1930, queprometiam acelerar a modernizao pelo alto. Observa otempo secular da histria. Considera a modernizao umprocesso. Tambm busca a singularidade do processobrasileiro, mas com olhar sociolgico: somos uma socie-dade transplantada, mas nacional, com caractersticasprprias. (...)

    Anuncia que a nossa revoluo est em marcha, coma dissoluo do complexo ibrico de base rural e a emer-gncia de um novo ator decisivo, as massas urbanas.Crescentemente numerosas, libertadas da tutela dos se-nhores locais, elas no mais seriam demandantes de fa-vores, mas de direitos. No lugar da comunidade domsti-ca, patriarcal e privada, seramos enfim levados a fundar acomunidade poltica, de modo a transformar, ao nossomodo, o homem cordial em cidado.

    O esforo desses pensadores deixou pontos de parti-da muito valiosos, mesmo que tenham descrito um pasque, em parte, deixou de existir. O Brasil de Gilberto Freyregirava em torno da famlia extensa da casa-grande, umespao integrador dentro da monumental desigualdade; ode Srgio Buarque apenas iniciava a aventura de uma ur-banizao que prometia associar-se a modernidade e ci-dadania.

    BENJAMIN, Csar. Revista Caros Amigos.Ano X, no 111. jun. 2006. (adaptado)

    1Segundo o texto, o ...tremendo resgate do papel civilizatriode negros e ndios dentro da formao social brasileira.(l. 29-30) refere-se:(A) influncia das culturas indgena e negra na civilizao

    ibrica.(B) influncia destas etnias na constituio da cultura

    brasileira.(C) s interferncias ibricas na formao destas etnias.(D) s dificuldades que estes povos criaram para a formao

    social brasileira.(E) ao massacre sofrido por estes povos no processo coloni-

    zador.

    2O autor enaltece as teorias de Freyre e Buarque mesmo quetenham descrito um pas que, em parte, deixou de existir.(l. 69-70). Segundo o texto, o pas, em parte, deixou deexistir em virtude de:(A) diferentes colonizaes na sua histria.(B) erros na decifrao do enigma brasileiro.(C) inevitveis mudanas ao longo da histria.(D) equvocos na construo da cultura.(E) dificuldades encontradas pelos antroplogos.

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    3Para Srgio Buarque, as massas urbanas (l. 61) represen-tam o(a):(A) sinal de liberdade dos senhores locais.(B) empecilho decifrao do enigma brasileiro.(C) resultado da colonizao de razes ibricas.(D) produto de transformaes feitas pela nossa revoluo.(E) demonstrao do autoritarismo em voga na dcada de 30.

    4O termo destacado em ...um espao integrador dentro damonumental desigualdade; (l. 71-72) faz contraponto com o(a):(A) processo autoritrio de modernizao.(B) contraste econmico entre o campo e a cidade.(C) comunidade domstica patriarcal.(D) estratificao social da casa-grande.(E) construo da cidadania decorrente da urbanizao.

    5O fragmento somos uma sociedade transplantada, masnacional, com caractersticas prprias. (l. 56-58) sinaliza umaoposio. Assinale a opo em que os termos demonstram,respectivamente, esta oposio.(A) Independente / insubmissa.(B) Colonial / singular.(C) nica / igualitria.(D) Livre / original.(E) Peculiar / especfica.

    6A compreenso do Brasil foi retardada pela existncia de:(A) uma famlia patriarcal que se ops ao trabalho civilizatrio

    das instituies formais.(B) uma sociedade que continuou mercantilista at a indepen-

    dncia.(C) um enigma que s pde ser decifrado com os ideais

    republicanos.(D) muitos dados que enredaram a nossa cultura.(E) aspectos que levaram formao de uma identidade

    nacional contraditria.

    7 CONTRRIA ao texto a seguinte afirmao:(A) Srgio Buarque no considera a passagem para a

    modernidade um processo lesivo aos interesses nacionais.(B) Gilberto Freyre e Srgio Buarque compartilham o senti-

    mento pelo ocaso da sociedade agrria.(C) Gilberto Freyre, conservador, faz uma releitura do Brasil

    que no se restringe ao elemento europeu.(D) O dualismo vivncia rural e vivncia urbana cotejado por

    Srgio Buarque em sua obra.(E) O ponto de contato entre o pensamento dos dois autores

    consiste na investigao do que h de especfico nabrasilidade.

    8O aspecto enigmtico da sociedade brasileira consiste:(A) em se desvendar a razo de no se gostar muito do Brasil.(B) na fragilidade do olhar investigativo dos estudiosos.(C) na ineficcia dos esforos de se entender o Brasil em

    decorrncia de sua situao geogrfica.(D) na incapacidade brasileira de copiar os saberes europeus.(E) nas contradies existentes mesmo em etapas diferen-

    tes de sua constituio poltica.

    9Em seramos enfim levados a fundar a comunidade poltica,de modo a transformar, ao nosso modo, o homem cordialem cidado. (l. 65-67), as partes destacadas podem ser subs-titudas, sem alterao de sentido, por:(A) de maneira que pudssemos do nosso jeito.(B) com o fim de como se fosse nosso.(C) na forma de da nossa sociedade.(D) tendo como objetivo para nosso lucro.(E) sem fins de do mesmo jeito.

    10Assinale a opo em que o conjunto destacado NO atribuiao texto a idia de FINALIDADE.(A) Muitos motivos se somaram, (...) para dificultar a

    tarefa de decifrar, (...) o enigma ...(l.1-3)(B) concebida desde o incio para servir ao mercado

    mundial, (l.5-6)(C) (...) as tentativas feitas para compreender esse

    enigma (...) foram, (...) infrutferas. (l.13-15)(D) Houve muitos esforos meritrios para superar esse

    impasse. (l. 20-21)(E) experimentaria o inevitvel trnsito para a modernidade

    urbana ... (l. 47-48)

    11Na construo de uma das opes abaixo foi empregada umaforma verbal que segue o mesmo tipo de uso do verbo haverem Houve muitos esforos meritrios para superar esseimpasse. (l. 20-21). Indique-a.(A) O antroplogo j havia observado a atitude dos grupos

    sociais.(B) Na poca da publicao choveram elogios aos livros.(C) Faz muito tempo da publicao de livros como estes.(D) No futuro, todos ho de reconhecer o seu valor.(E) No se fazem mais brasileiros como antigamente.

    12Assinale a opo em que h uso INADEQUADO da regnciaverbal, segundo a norma culta da lngua.(A) interessante a obra de Freyre com a qual a de Srgio

    Buarque compe uma dupla magistral.(B) necessrio ler estes livros nos quais nos vemos

    caracterizados.(C) Chico Buarque, por quem os brasileiros tm grande

    admirao, filho de Srgio Buarque.(D) to bom escritor que no vejo algum de quem ele

    possa se comparar.(E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as

    pessoas traam suas vidas.

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    Os relatos espetaculares sobre a Amaznia, presentes nosdepoimentos dos indgenas e nas crenas europias, contra-punham, a todo momento, duas vises da nova terra: a idlicae a temvel, a paradisaca e a trgica. Esse contraponto, naverdade, refletia o contexto histrico no qual estava inserido,significando que:(A) a fora dos nativos da Amaznia, proveniente de sua

    forte ligao com a natureza, comoveu e transformou ouniverso ideolgico europeu do sculo XVI.

    (B) o longo confronto entre Portugal e Espanha, decorrenteda Guerra de Reconquista, perpetuava-se, na Amrica,com a disputa de territrios alm-mar.

    (C) o encontro com o indgena significava, para o europeu,um estranhamento perante aquele desconhecido,sempre vitorioso nos conflitos iniciais, apesar de suasarmas rudimentares.

    (D) mesmo enfrentando dificuldades de toda sorte, a conquistada regio significava alcanar riquezas materiais que asexpedies da poca moderna buscavam.

    (E) quaisquer que fossem os perigos que a regio apresen-tasse, deveriam ser enfrentados, pois esta era a vontadedivina, tanto no que se refere ao europeu, como no imagi-

    nrio nativo.

    Seres fantsticos que, segundo o imaginrioeuropeu, habitavam as terras americanas

    Thodore de Bry, Viagens Amrica: 1590 - 1634. Apud MOTA,Carlos Guilherme & LOPEZ, Adriana. Brasil revisitado: palavras e

    imagens. So Paulo, Rios, 1989. p. 24.

    13Em qual das palavras apresentadas a seguir as lacunas NOpodem ser preenchidas com os mesmos sinais grficosdestacados no vocbulo expanso?(A) E __clu __o.(B) E __po __io.(C) E __ terili __ao.(D) E __ pan __ ivo.(E) E __ cur __o.

    14A ausncia do sinal grfico de acentuao cria outro sentidopara a palavra:(A) trnsito.(B) caractersticas.(C) inevitvel.(D) infrutferas.(E) annimas.

    15Assinale a opo em que est correto o uso do acentoindicativo da crase.(A) Atribui-se Srgio Buarque uma viso otimista do Brasil.(B) O autor refere-se, no texto, uma monumental desigual-

    dade.(C) O Brasil passou a ser entendido partir desses estudos.(D) O povo brasileiro dado festas folclricas.(E) Muitos universitrios recorrem s pesquisas destes dois

    autores.

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    Leia o texto abaixo para responder s questes denos 17 e 18.

    Durante o perodo colonial, a regio do Vale doGuapor foi foco de ateno do governo portugus,por sua situao limtrofe e pela atividade comercialque a caracterizava. Em conseqncia, nela sedelineou uma estrutura social tpica da colniaportuguesa.

    17Sobre a estrutura social dos Vales do Guapor e do Madeiranesta poca, correto afirmar que:(A) grande parte da populao cativa resistiu escravido,

    de maneiras diversas: desde fugas, muitas vezesapoiadas pelos vizinhos castelhanos, at o aldeamentoem quilombos.

    (B) ao contrrio do que ocorria nas demais regies brasilei-ras, a elite branca era muito reduzida e possua funesde carter exclusivamente militar, ficando a classe mdiaencarregada da organizao poltica.

    (C) parte da populao escrava da regio originou-se damigrao de nordestinos na poca do primeiro ciclo deextrao do ltex.

    (D) a grande maioria dos trabalhadores dos Vales do Guapore do Madeira era de indgenas originrios do Vale doParaguai e submetidos escravido.

    (E) a entrada de migrantes para trabalhar nos seringais ena construo da ferrovia Madeira-Mamor promoveu aformao dos primeiros ncleos urbanos margem dosrios.

    18A crise que atingiu a regio do Vale do Guapor, a partir doincio do sculo XIX, pode ser explicada pela:(A) quantidade de expedies cientficas na regio, as quais

    controlavam o nmero de transaes mercantis.(B) abertura da navegao fluvial pelo rio Madeira para escoar

    a produo agrcola e de manufaturados da regio.(C) chegada dos jesutas, em cujas misses era terminante-

    mente proibida a atividade comercial.(D) decadncia da minerao aliada importncia militar da

    regio do Vale do Paraguai.(E) decretao do final da escravido na Amaznia,

    desguarnecendo de mo-de-obra as companhias comer-ciais.

    19Durante o desenrolar da chamada questo acreana, algunslderes defenderam a emancipao do Acre, tanto no que serefere Bolvia, como em relao ao Brasil. Contudo, essaproposta no se concretizou, entre outros motivos, porque:(A) seringalistas e comerciantes brasileiros sentiram seus

    interesses ameaados, sobretudo aps o arrendamentoda regio ao Bolivian Syndicate.

    (B) o general Jos Pando comandou uma expedio at anascente do rio Javari, eliminando os focos insurretos.

    (C) os mineradores bolivianos temiam perder sua maior fontede renda, que era a explorao das minas de estanho daregio.

    (D) uma fora internacional, liderada por Frana, Inglaterra,Alemanha, EUA e Sua, ocupou a regio, por determina-o do Tratado de Petrpolis.

    (E) um contingente misto de norte-americanos e brasileiros,liderado por Plcido de Castro, ocupou a regio, com afinalidade de neutralizar o monoplio boliviano sobre aextrao do ltex.

    20O que quer que faam ou no, os norte-americanos devemagora comear a olhar para longe.

    MAHAN, Alfred T., in MORISON, S.E. e COMMAGER, H.S.,Histria dos

    Estados Unidos da Amrica. SP: Melhoramentos, Tomo II, p. 447.

    A afirmativa acima tentava justificar o expansionismo norte-americano que, com base na Doutrina Monroe e no chamadoDestino Manifesto, atuava sobre o continente americano. Natentativa de se proteger dessas investidas e preservar a sobe-rania territorial brasileira no sculo XIX, o governo imperial:(A) comprou da Bolvia o Territrio do Acre, j ocupado por

    seringueiros brasileiros, que foram, tambm, indenizados.(B) estabeleceu a hidrovia Amazonas-Madeira como trajeto

    exclusivo para a explorao e o escoamento do ouro en-contrado na regio.

    (C) decretou o monoplio da navegao no rio Amazonas,concedendo sua explorao companhia fundada porIrineu Evangelista de Souza.

    (D) permitiu a livre navegao no rio Amazonas, na esperan-a de que, pressionados por outros pases, os EUA de-sistissem de seus ideais expansionistas.

    (E) impediu a internacionalizao da navegao fluvial naAmaznia, a partir da iseno de impostos, concedida aquem passasse a utilizar o porto de Belm, no OceanoAtlntico.

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    Leia o texto abaixo para responder s questes denos 21 e 22.

    A Regio Norte do Brasil sempre teve sua economiamarcada pelo extrativismo vegetal e, pelas prpriascondies socioespaciais, pela utilizao da mo-de-obra indgena. Contudo, no incio do sculo XX,duas mudanas so sentidas: o aparecimento de umamo-de-obra no indgena e a queda da borracha nomercado internacional.

    21O fator que justificou o surgimento da mo-de-obra noindgena na regio foi a:(A) sada dos holandeses do Nordeste, provocando o

    desmantelamento das pequenas empresas e o crescentedesemprego dos nordestinos.

    (B) grande seca no serto do Nordeste no final do sculo XIX,provocando a migrao de nordestinos para a regio.

    (C) escravizao dos negros africanos comprados pelosregates para o trabalho nos seringais.

    (D) decadncia da cafeicultura do Sudeste, resultando nodeslocamento da mo-de-obra ociosa para o Vale doGuapor.

    (E) libertao dos escravos africanos e seu conseqenteemprego no extrativismo amaznico, como mo-de-obralivre.

    22Apesar da queda sofrida pela produo amaznica daborracha, um novo surto de exportao acontece em terrasamaznicas nos anos 40 do sculo XX. Assinale a opo queexplica corretamente o fato citado.(A) O trabalho era coletivo, o que beneficiava os investimen-

    tos no abastecimento dos seringais e na comercializaodo produto.

    (B) A criao das reservas extrativistas comunitrias facilitoua sustentabilidade do uso dos recursos naturais, o queacarretou o aumento da produo de ltex.

    (C) A descoberta do processo de vulcanizao da borracha,em meados do sculo XX, aumentou a demanda dematria-prima, no suprida pela produo da Malsia.

    (D) A entrada dos EUA na 2 Guerra Mundial desviou osesforos da produo norte-americana da borracha paraa indstria blica, o que levou o Brasil a retomar seu lugarnas exportaes.

    (E) Com os seringais da Malsia nas mos dos japoneses,os norte-americanos passaram, por determinao dosAcordos de Washington, a reativar a explorao e ofornecimento da borracha para as suas indstrias.

    23Considera-se como um dos fatores determinantes da criaodo Estado de Rondnia o(a):(A) desmatamento de grande parte da rea florestada da

    Amaznia Ocidental.(B) surto demogrfico em funo da agropecuria e dos

    garimpos.(C) obteno de terras a partir dos incentivos governamentais.(D) insistncia da Bolvia na devoluo do territrio pelo Brasil.(E) transferncia da capital brasileira para o Centro-Oeste.

    24Para reajustar o organismo poltico s necessidadeseconmicas de o pas garantir as medidas apontadas, nose oferecia outra alternativa alm da que foi tomada, instau-rando-se um regime forte, de paz, de justia e de trabalho.

    FENELON, Dea. Proclamao de Getlio Vargas in 50 Textos daHistria do Brasil. SP: Hucitec, 1974, p. 159.

    Com esta proclamao, irradiada por todo o pas, GetlioVargas anunciava o Estado Novo. Assinale, dentre as opesabaixo, a que caracteriza a repercusso dessa ditaduraimplantada na regio amaznica, em especial, no TerritrioFederal do Guapor.(A) Todas as decises polticas referentes ao territrio eram

    tomadas pelo Presidente da Repblica e pelo Ministrioda Defesa.

    (B) Os prefeitos dos municpios e os deputados federais erameleitos por sufrgio universal direto.

    (C) O Ministrio do Interior era o nico responsvel pelaadministrao da regio da Estrada de Ferro Madeira-Mamor, enquanto ao governador cabia a administraodo restante do Territrio.

    (D) Os funcionrios pblicos, denominados cutubas, eramnomeados pelo governo federal, atravs do voto indiretodo colgio eleitoral.

    (E) O governador era nomeado pelo Presidente da Repblica,no existindo Poder Legislativo em mbito estadual oumunicipal.

    25Sobre o crescimento populacional de Rondnia, pode-seafirmar que:I - nas dcadas de 70 e 80 do sculo XX, o aumento da

    populao coincidiu com o programa de colonizaoimplantado pelo INCRA;

    II - as polticas agrcolas implementadas no final do sculoXX aceleraram a urbanizao no Estado de Rondnia;

    III - logo aps as duas guerras mundiais, muitos europeusdecidiram deixar o continente arrasado e iniciar uma novavida na Amrica, especificamente no Estado de Rondnia;

    IV - a presena de um sistema integrado de transporte,criado a partir da construo da BR-364, integrando aAmaznia ao Centro-Sul, facilitou a mobilidade espacialda populao em direo a Rondnia.

    Esto corretas, apenas, as afirmativas:(A) I e II (B) II e III(C) III e IV (D) I, II e III(E) I, II e IV

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    ADMINISTRAO FINANCEIRAE ORAMENTRIA II

    26O oramento pblico determina as diretrizes de despesas einvestimentos pblicos. Sobre o oramento pblico, corretoafirmar que a(o):(A) votao do oramento pelos deputados federais pode ser

    substituda por medida provisria de competncia doPoder Judicirio.

    (B) funo alocativa do oramento determina como o governodeve tornar menos desigual a distribuio de renda eriqueza dentro da sociedade.

    (C) determinao dos gastos no oramento feita peloPoder Judicirio, para impedir que o Executivo detenhaexcessivo poder discricionrio.

    (D) oramento pblico envolve no somente previses dereceita e despesas, mas , tambm, parte do processode planejamento pblico.

    (E) oramento pblico determina qual a participao dosinvestimentos privados e pblicos no total dos investi-mentos da sociedade.

    27A Constituio de 1988 trouxe diversas mudanas naformulao do oramento pblico. Em relao s novas leisque surgiram para definir planejamento e execuo dooramento pblico, correto afirmar que o(a):(A) plano plurianual contm as diretrizes, objetivos e metas

    da administrao pblica federal para as despesas decapital e outras delas decorrentes.

    (B) Lei Oramentria anual determina que as despesas dejuros da dvida pblica no devem ultrapassar 5% dasdespesas correntes.

    (C) Lei de Diretrizes Oramentrias surgiu em 1988 parasubstituir a Lei Oramentria na execuo e planejamentodo oramento plurianual.

    (D) Lei de Diretrizes Oramentrias tem o papel de determinaro percentual de impostos a serem cobrados de empresasestrangeiras no exerccio atual.

    (E) Comisso Mista de Oramentos e Planos responsvelpela redao do oramento que , ento, encaminhadopara o veto do Ministro da Fazenda.

    28Segundo o stio do Ministrio da Fazenda: Receitas Pbli-cas so todos os ingressos de carter no devolutivo auferidaspelo poder pblico, em qualquer esfera governamental, paraalocao e cobertura das despesas pblicas. Sobre o con-ceito de receitas pblicas so feitas as afirmaes a seguir.

    I - Os ingressos extra-oramentrios, por no fazeremparte do oramento, no podem ser recebidos legalmentepor entes pblicos.

    II - No oramento pblico so determinadas as expectativasde receitas pblicas.

    III - O fluxo financeiro de ingressos das receitas pblicascontm o pagamento de taxas e tributos.

    Pode-se afirmar que (so) correta(s), apenas, a(s)afirmao(es):(A) I (B) II (C) I e II (D) I e III (E) II e III

    29As receitas de capital do setor pblico envolvem receitasderivadas da obteno de recursos mediante a constituiode dvidas, amortizao de emprstimos e financiamentose/ou alienao de componentes do Ativo Permanente. Emrelao s receitas de capital, assinale a afirmao correta.(A) A categoria Servios parte das receitas de capital e se

    refere ao recebimento de parcelas de emprstimos oufinanciamentos concedidos em ttulos ou contratos.

    (B) A categoria Transferncias de Capital parte das recei-tas de capital e inclui o ingresso proveniente da amortiza-o e do recebimento de juros.

    (C) A categoria Alienao de Bens parte das receitas decapital e constitui o ingresso proveniente da alienao decomponentes do Ativo Permanente.

    (D) A categoria Receitas Industriais parte das receitas decapital e constitui a alienao patrimonial para subsdiodireto s indstrias.

    (E) As receitas de capital podem ser divididas em receitastributrias, industriais e de servios.

    30O oramento-programa foi introduzido no Brasil atravs daLei no 4.320/64 e do Decreto Lei no 200/67. Do oramento-programa faz parte o(a):(A) plano de trabalho operacional e no financeiro, cabendo o

    planejamento da parte financeira ao grupo de trabalho daLei de Responsabilidade Fiscal.

    (B) oramento-programa trianual, que define as despesascontinuadas, como obras rodovirias, que no podemultrapassar os trs anos mximos determinados.

    (C) discriminao das despesas pblicas, mas no dasreceitas, dado que existem vrias diferentes fontes dereceita pblica.

    (D) ligao entre o processo de planejamento e de finanaspblicas, alm da manuteno do aspecto legal dooramento.

    (E) determinao do limite a ser dispendido pelo governo nasesferas federal e estadual, sendo o oramento participativoo plano de oramento dos municpios.

    31O conjunto de crditos oramentrios contm as seguintescategorias de crditos:(A) iniciais, especiais, ordinrios e de autgrafos.(B) iniciais, especiais, extraordinrios e de antecipao da

    LDO.(C) especiais, industriais, de servios e informais.(D) especiais, municipais, extraordinrios e industriais.(E) formais, informais, iniciais e extraordinrios.

  • 9TCNICO DE CONTROLE EXTERNO - rea: Economia

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    32Em relao s contas do Balano Oramentrio so feitas asafirmaes a seguir.

    I - As receitas correntes so divididas em executadas erealizadas.

    II - As receitas de capital so divididas em previstas eexecutadas.

    III - As despesas oramentrias so divididas em fixadas eexecutadas.

    (So) correta(s), apenas, a(s) afirmao(es):(A) I(B) II(C) I e II(D) I e III(E) II e III

    33A Lei de Responsabilidade Fiscal trata de diversas dimen-ses de gastos e receitas pblicas. Sobre o campo de atua-o da Lei de Responsabilidade Fiscal, correto afirmar que:(A) a criao ou expanso de despesa ser acompanhada

    de estimativa do impacto oramentrio-financeiro noexerccio em que deva entrar em vigor e nos dois subse-qentes.

    (B) a Lei de Responsabilidade Fiscal no trata das despesascom Seguridade Social, que de responsabilidadeintegral do Ministrio da Previdncia Social.

    (C) a despesa total com pessoal, em cada perodo deapurao e em cada ente da Federao, no poderexceder o percentual de 90%.

    (D) o nico aumento de despesa sem contrapartida da fontede recursos o de contratao de funcionrios pblicoscontratados pela Consolidao das Leis Trabalhistas.

    (E) no clculo das despesas com pessoal so includos ospensionistas mas no os inativos, que so de responsa-bilidade do Instituto Nacional de Seguridade Social.

    34O Decreto-Lei no 201/67 estabelece a responsabilidade deautoridades pblicas da esfera municipal. Nesse decreto soclassificados como crimes de responsabilidade dos prefeitosmunicipais:(A) utilizar-se indevidamente de bens, rendas ou servios

    pblicos e apropriar-se de bens ou rendas pblicas.(B) aplicar rendas ou verbas pblicas e deixar de prestar contas

    semestrais da administrao financeira do municpio Cmara de Vereadores.

    (C) conceder emprstimos, auxlios ou subvenes e adquirirbens, ou realizar servios e obras, sem concorrncia oucoleta de preos.

    (D) nomear, admitir ou designar servidor e fornecer certidesde atos ou contratos municipais a terceiros.

    (E) contrair emprstimo, emitir aplices, ou obrigar o munic-pio por ttulos de crdito e empregar subvenes, auxlios,emprstimos ou recursos de qualquer natureza.

    35O planejamento oramentrio envolve a utilizao deelementos contbeis, jurdicos e econmicos, e a Lei deResponsabilidade Fiscal busca a eficincia desse planeja-mento atravs de diferentes mecanismos. Sobre os meca-nismos que compem a Lei de Responsabilidade Fiscal,assinale a afirmao INCORRETA.(A) nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da

    despesa com pessoal e no atenda ao limite legal de com-prometimento aplicado s despesas com pessoal inativo.

    (B) nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento dadespesa com pessoal expedido nos cento e oitenta diasanteriores ao final do mandato do titular do respectivopoder pblico.

    (C) Nenhum benefcio ou servio relativo seguridade socialpoder ser criado, majorado ou estendido sem a indica-o da fonte de custeio total.

    (D) Os limites de gastos da Lei de Responsabilidade Fiscalno atingem o Poder Judicirio, pois figuram emoramento prprio redigido pelo Ministrio Pblico.

    (E) A verificao do cumprimento dos limites estabelecidospela Lei de Responsabilidade Fiscal (nos artigos 19 e 20)ser realizada ao final de cada quadrimestre.

    36Ao longo dos anos houve vrias alteraes Lei no 8.666/93,como a IN-STN no 01/97 sobre a celebrao de convnios, aLei no 11.107/05 sobre consrcios pblicos e o Decretono 5.504/05 sobre a utilizao de preges eletrnicos.A respeito das alteraes da Lei no 8.666/93, so feitas asafirmaes a seguir.

    I - Um dos objetivos das alteraes posteriores foi darpreferncia ao uso do Prego, prioritariamente na formaeletrnica, nas contrataes de bens e servios comunscom recursos da Unio.

    II - Atualmente possibilitado aos convenentes ou consor-ciados utilizar seus prprios sistemas informatizados deprego eletrnico.

    III - Os casos de dispensa ou inexigibilidade de licitao,previstos nos artigos 24 e 25 da Lei no 8.666/93, poderoser contratados diretamente.

    (So) correta(s) a(s) afirmativa(s):(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    37A Lei no 8.666/93 estabelece o processo de compraspblicas, sobre o qual correto afirmar que:(A) somente pessoas jurdicas so parte legtima para

    impugnar preo constante do quadro geral, em razo deincompatibilidade deste com o preo vigente no mercado.

    (B) o registro de preos ser precedido de ampla pesquisade mercado.

    (C) o sistema de controle do quadro geral de preos, porquestes de segurana, no pode ser informatizado.

    (D) a existncia de preos registrados obriga a Administra-o a comprar produtos idnticos aos dos que tm preoregistrado.

    (E) os preos registrados sero publicados diariamente, paraorientao da Administrao, no stio do Ministrio daFazenda.

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    38A Lei no 8.987/95 estabelece as regras de concesso epermisso da prestao de servios pblicos. Essa leitambm prev as razes pelas quais a concesso deve serextinta. Entre essas razes NO se inclui:(A) encampao.(B) caducidade.(C) lucratividade.(D) resciso.(E) anulao.

    39A Lei no 4.320/64 determina as normas gerais de direito finan-ceiro para elaborao e controle dos oramentos e balanosda Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal,estabelecendo como receita corrente na lei:(A) os Impostos.(B) a Receita Tributria.(C) as Taxas.(D) as Contribuies de Melhoria.(E) as Inverses Financeiras.

    40Uma das variveis mais relevantes na determinao dasconcesses e permisses de servios pblicos a tarifa aser cobrada populao. Sobre a poltica tarifria estabelecidapela Lei no 8.987/95, que rege o Regime de Concesso ePermisso da Prestao de Servios Pblicos, corretoafirmar que:(A) as tarifas no podero ser diferenciadas em funo das

    caractersticas tcnicas e dos custos especficos, tendoque atender o princpio da igualdade.

    (B) a poltica tarifria tem como objetivo manter o equilbrioeconmico-financeiro da empresa e atender os objetivossociais do processo de concesso.

    (C) a tarifa do servio pblico concedido ser fixada pelorgo regulador, cabendo proposta vencedora dalicitao a determinao da sua rea de atuao.

    (D) caso o poder pblico altere unilateralmente o contrato,a empresa tem direito a um reajuste automtico de 30%no valor da tarifa como forma de manter o equilbrioeconmico-financeiro.

    (E) uma vez definida a tarifa, possveis revises tarifriassomente ocorreriam caso a soma da variao cambialmais inflao ultrapassasse 15% ao ano.

    CONTROLE EXTERNO DAGESTO PBLICA II

    41O sistema de controle externo das contas pblicas adotadoatualmente por Portugal caracteriza-se por consagrar afiscalizao:

    I prvia;II concomitante;III a posteriori.

    Est(o) correta(s) a(s) modalidade(s):(A) I, apenas.(B) III, apenas.(C) I e III, apenas.(D) II e III, apenas.(E) I, II e III.

    42A caracterstica do sistema de fiscalizao adotado peloTribunal de Contas da Blgica de que o controle prvio exe-cutado se utiliza do mtodo admonitrio, segundo o qual:(A) no h recusa absoluta do registro da despesa.(B) excluem-se as modalidades de controle interno.(C) a fiscalizao exercida com atribuies administrativas

    e jurisdicionais.(D) so conjugados ao controle prvio elementos inerentes

    ao controle sucessivo.(E) adota-se o sistema de controladoria, em que a fiscaliza-

    o prvia chefiada por um Controlador-Geral.

    43Na evoluo do controle externo no Brasil, aconstitucionalizao da competncia de julgamento atribudaao Tribunal de Contas adveio com a Constituio de 1934,que passou, tambm, a assegurar aos seus membros asmesmas garantias dos:(A) Ministros de Estado.(B) Ministros da Corte Suprema.(C) Governadores de Estado.(D) Senadores da Repblica.(E) Deputados federais.

    44Atualmente, a instituio dos Tribunais de Contas nosEstados brasileiros :(A) facultativa a todos os Estados da federao.(B) compulsria a todos os Estados da federao.(C) condicionada aprovao do Presidente da Repblica.(D) assegurada apenas aos Estados com mais de 2 (dois)

    milhes de habitantes.(E) vedada aos Estados que no os tenham institudo at o

    advento da Constituio Federal de 1988.

  • 11TCNICO DE CONTROLE EXTERNO - rea: Economia

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    45No caso do Tribunal de Contas da Unio, a ConstituioFederal de 1988 estabelece que dois teros de seusMinistros sero escolhidos pela(o):(A) Cmara dos Deputados. (B) Presidente da Repblica.(C) Senado Federal. (D) Congresso Nacional.(E) Ministrio Pblico Federal.

    46A Constituio Federal de 1988 exige que o Tribunal deContas encaminhe ao Poder Legislativo relatrios de suasatividades com periodicidade(s):(A) anual, apenas. (B) semestral e anual.(C) trimestral e anual. (D) bimestral e semestral.(E) mensal e anual.

    47Sobre os Tribunais de Contas no Brasil, est correto afirmar que:(A) detm vnculos de obedincia e subordinao ao Poder

    Legislativo, previstos expressamente na ConstituioFederal.

    (B) exercem funo legislativa formal, na medida em que seusatos detm eficcia genrica e vinculam os Poderes doEstado.

    (C) exercem funo jurisdicional em sentido formal, aoprestarem informaes solicitadas pelo CongressoNacional sobre fiscalizao financeira e oramentria.

    (D) exercem atos tpicos da funo jurisdicional em sentidomaterial, ao julgarem as contas dos administradores.

    (E) no podem ter suas decises, de qualquer natureza,revistas pelo Poder Judicirio.

    48Analise as afirmativas abaixo.

    I - As funes do Tribunal de Contas so formalmente denatureza legislativa.

    II - As funes do Tribunal de Contas so de natureza judicial.III - As funes de fiscalizao do Tribunal de Contas

    abrangem as autoridades mximas dos Trs Poderesdo Estado: Executivo, Legislativo e Judicirio.

    Est(o) correta(s), apenas, a(s) afirmativa(s):(A) I(B) II(C) III(D) I e III(E) II e III

    49As competncias inerentes ao Tribunal de Contas, previstasnos artigos 71 e 72 da Constituio Federal de 1988, socaracterizadas como:(A) prprias, exclusivas e indelegveis.(B) prprias, concorrentes e delegveis.(C) imprprias, comuns e indelegveis.(D) imprprias, exclusivas e delegveis.(E) imprprias, concorrentes e indelegveis.

    50Entre as competncias do Tribunal de Contas da Unio NOse inclui:(A) emitir parecer sobre as contas do Chefe do Poder

    Executivo, com o condo de impor diretamente Administrao sanes e recomendaes coercitivas.

    (B) julgar as contas dos administradores e demais respons-veis por dinheiros, bens e valores pblicos.

    (C) realizar auditorias e inspees de natureza contbil, poriniciativa prpria.

    (D) fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados,mediante convnio, pela Unio a Estado da Federao.

    (E) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos deadmisso de pessoal nas administraes direta e indireta.

    51A autonomia de organizao administrativa constitui uma dasgarantias institucionais dos Tribunais de Contas, sendo aeles constitucionalmente asseguradas, no que couber, asmesmas prerrogativas dos Tribunais Judicirios, EXCETO:(A) elaborar seus regimentos internos.(B) prover os cargos de Auditor, na forma prevista na Consti-

    tuio.(C) prover os cargos de membros do Ministrio Pblico junto

    ao Tribunal, na forma prevista na Constituio.(D) eleger seus rgo diretivos.(E) eleger e nomear, mediante votao plenria, um tero de

    seus Ministros ou Conselheiros, dentre os auditores emembros do Ministrio Pblico junto ao Tribunal.

    52A Lei Orgnica do Tribunal de Contas do Estado de Rondnia,em relao s decises do Tribunal ou de suas Cmaras,prev que:(A) dispensado o relatrio do Conselheiro-Relator.(B) dispensado parecer do Ministrio Pblico junto ao

    Tribunal.(C) as questes de fato e de direito sero analisadas em

    detalhes na parte dispositiva das decises.(D) o mrito do processo ser decidido nas concluses de

    instruo do relatrio.(E) so partes essenciais o relatrio, a fundamentao e o

    dispositivo.

    53De acordo com a Lei Orgnica do TCE/RO, a deciso emprocesso de tomada ou prestao de contas pela qual oTribunal julga as contas regulares com ressalva :(A) preliminar.(B) terminativa.(C) definitiva.(D) provisria.(E) transitria.

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    54A constatao de falta de natureza formal da qual no resultedano ao Errio, isoladamente, enseja que as contas sejam:(A) julgadas regulares.(B) julgadas regulares com ressalva.(C) julgadas irregulares.(D) consideradas iliquidveis.(E) rejeitadas e refeitas.

    55De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Contas doEstado de Rondnia, a competncia para deliberar sobre atomada de contas especial relativa a recursos repassadospelo Estado mediante convnio :(A) do Plenrio.(B) da Presidncia.(C) da Vice-Presidncia.(D) da Corregedoria.(E) das Cmaras.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    56

    O grfico acima mostra as curvas IS e LM. Uma poltica fiscalexpansiva deslocaria a curva IS de sua posio inicial?(A) Sim, para a posio A B.(B) Sim, para a posio A D.(C) Sim, para a posio C D.(D) No deslocaria a curva IS.(E) Deslocaria a curva LM.

    57No grfico do modelo IS/LM/BP, uma desvalorizao cambialdo real em relao moeda estrangeira:(A) deslocaria a curva IS brasileira para a esquerda.(B) deslocaria a curva IS brasileira para a direita.(C) no deslocaria a curva IS brasileira, mas a do resto do

    mundo.(D) no deslocaria a curva BP brasileira.(E) no modificaria o grfico IS/LM/BP.

    58Um aumento da demanda domstica agregada por bens eservios, acarretando a expanso da produo domstica,levaria a:(A) taxas de juros necessariamente mais elevadas.(B) taxas de inflao necessariamente mais elevadas.(C) superavit no balano comercial, se a taxa de cmbio

    fosse fixa.(D) uma desvalorizao da moeda domstica, se a taxa de

    cmbio fosse flutuante.(E) uma reduo da receita fiscal do governo.

    59Um pas recebe liquidamente rendas do exterior. Neste caso,o(a):(A) PIB do pas e seu PNB so iguais.(B) PIB do pas inferior a seu PNB.(C) pas tem necessariamente superavit comercial no seu

    Balano de Pagamentos.(D) pas est em expanso econmica e atraindo investimen-

    tos externos.(E) taxa de juros domstica muito baixa.

    r

    C

    D

    B

    ALM

    IS

    y

  • 13TCNICO DE CONTROLE EXTERNO - rea: Economia

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    O grfico acima mostra as curvas de demanda e de ofertano mercado competitivo de soja. Um aumento do preo defertilizantes agrcolas vai provocar:(A) uma quantidade de equilbrio final no mercado de soja

    superior quantidade de equilbrio inicial q0.(B) um preo de equilbrio final de soja inferior ao preo de

    equilbrio inicial p0.(C) um deslocamento da curva de demanda por soja.(D) um deslocamento da curva de oferta de soja.(E) aumento na oferta de farelo de soja.

    61Uma empresa atuando num certo mercado monopolista.A esse respeito, marque a afirmao correta.(A) A empresa, ao maximizar seu lucro, equalizar a receita

    marginal com o custo marginal.(B) A empresa vai estabelecer um nvel de preo tal que o

    preo seja igual ao custo marginal.(C) A curva de oferta por parte da empresa elstica.(D) O preo praticado pela empresa ser inferior ao custo

    marginal.(E) O preo cobrado pela empresa ser o mais alto possvel.

    62Se a elasticidade preo da demanda por cigarros for iguala menos 0.4, isto significa que:(A) um aumento de preo dos cigarros reduz a receita total

    auferida pelos produtores de cigarro.(B) os aumentos na renda do consumidor aumentam em

    0.4% a demanda por cigarros.(C) se o preo de cigarros aumentar 10%, a quantidade de-

    mandada por cigarros vai diminuir em 8%.(D) se o preo de cigarros aumentar 4%, a quantidade

    demandada por cigarros vai diminuir em 10%.(E) se o preo de cigarros aumentar, a quantidade demandada

    por cigarros vai diminuir, embora percentualmente menosque o aumento dos preos.

    preoda

    sojaOferta

    Demanda

    quantidade de sojaq0

    p0

    63

    No grfico acima aparece em trao cheio a curva de demandapor mas. Sendo as pras um bem substituto para asmas, um aumento de preo da pra:(A) altera a curva de demanda por mas para uma posio

    como A B.(B) altera a curva de demanda por mas para uma posio

    como C D.(C) altera a curva de demanda por mas para uma posio

    como A D.(D) altera apenas a curva de oferta de mas.(E) no altera a posio da curva de demanda por mas.

    64Marque a afirmao correta, a respeito do custo mdio e docusto marginal.(A) O custo mdio sempre maior que o custo marginal.(B) O custo mdio e o custo marginal so sempre iguais.(C) Se o custo mdio decrescer com o aumento da quantidade

    produzida, o custo marginal ser inferior ao custo mdio.(D) Se o custo mdio no se alterar com o aumento da quan-

    tidade produzida, o custo marginal ser inferior ao customdio.

    (E) Se os preos dos insumos aumentarem, o custo mdiono se alterar, mas o custo marginal aumentar.

    65Uma urna contm 6 bolas marcadas, respectivamente, comos nmeros 1, 2, 3, 3, 4 e 5. Uma pessoa retira uma dasbolas aleatoriamente da urna. A probabilidade de sair umabola com o nmero 3 :(A) 1/6(B) 1/5(C) 1/4(D) 1/3(E) 1/2

    66Dois dados comuns, honestos, so lanados simultanea-mente. A probabilidade de que saia pelo menos um 6 igual a:(A) 1/36(B) 9/36(C) 11/36(D) 12/36(E) 15/36

    preoda

    ma C

    D

    B

    A

    Demanda

    quantidade de mas

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    67Considere a distribuio de probabilidades discreta apresen-tada a seguir.

    Eventos ProbabilidadesElementares

    1 1/62 1/63 2/64 1/65 1/6

    Analisando-se esses dados, conclui-se que a:(A) moda desta distribuio igual a 2.(B) mdia da distribuio igual moda.(C) mediana da distribuio igual a 2.(D) distribuio assimtrica.(E) probabilidade do evento nmero mpar igual a 50%.

    68A varincia de uma distribuio de probabilidades descreveo(a):(A) seu valor mdio.(B) valor mais provvel da distribuio.(C) correlao da varivel aleatria com outras variveis.(D) disperso da distribuio em relao origem.(E) disperso da distribuio em relao mdia.

    69O valor dos juros simples obtidos pela aplicao de um capi-tal de R$ 1 000,00 por 8 meses, taxa de juros de 21% a. a.,em reais, de:(A) 120,00 (B) 140,00(C) 180,00 (D) 200,00(E) 210,00

    70A taxa de juros sendo de 1% a. m., qual o valor atual de umfluxo financeiro composto de trs pagamentos: R$ 1 000,00daqui a um ms, R$ 2 000,00 em dois meses e R$ 3 000,00em 3 meses?

    (A) 2 3

    1000 2 000 3 000+ +

    1+0.1 (1+0.1) (1+0.1)

    (B) 1000 2 000 3 000+ +1.01 1.02 1.03

    (C) 2 3

    1000 2000 3000+ +

    (1.01) (1.01) (1.01)

    (D) 0 1 2

    1000 2 000 3 000+ +

    (1.01) (1.01) (1.01)

    (E) 2 31000 x 1.01 + 2 000 x 1.01 + 3 000 x 1.01

    71Qual o juro pago no caso de um emprstimo de R$ 1 000,00,por 3 meses, taxa de juros compostos de 3% a. m.?(A) 1 000 x [(1 + 3)3 1](B) 1 000 x [(1 + 0.3)3 1](C) 1 000 x [(1 + 0.03)3 1](D) 1 000 x [(1 + 0.03) 1]3

    (E) 1 000 x [(1 + 0.033) 1]

    72No sistema de amortizao de dvidas conhecido como SAC, as:(A) amortizaes peridicas a pagar so crescentes e os

    juros a pagar so decrescentes.(B) amortizaes peridicas a pagar so constantes e os

    juros a pagar so crescentes.(C) prestaes peridicas a pagar so iguais.(D) prestaes peridicas a pagar so decrescentes, embora

    o componente de amortizao da prestao sejaconstante.

    (E) prestaes peridicas a pagar so decrescentes, omesmo acontecendo com o componente de amortizaoda prestao.

    73Um investidor aplica R$ 100,00 no primeiro dia do ms e re-cebe R$ 1,00 em cada primeiro dia dos cinco meses subse-qentes. Finalmente, no primeiro dia do sexto ms subse-qente recebe R$ 101,00. Qual a taxa de juros desta apli-cao?(A) 5% ao semestre.(B) 6% ao ano.(C) 1% ao semestre.(D) 1% ao ms.(E) 6% ao ms.

    74O Banco Central do Brasil pode ser considerado como obanco dos bancos devido sua atribuio de:(A) determinar a taxa de juros Selic e controlar os meios de

    pagamento.(B) emitir o meio circulante.(C) financiar o Tesouro Nacional e administrar a dvida

    pblica.(D) recolher os depsitos compulsrios e prover os

    redescontos de liquidez.(E) normatizar as operaes cambiais.

    75O Banco do Brasil opera muitas vezes como agente financeirodo Governo Federal, sendo o:(A) principal executor da poltica oficial de crdito rural.(B) banco emissor do papel moeda circulando no pas.(C) banco executor da poltica monetria expansionista.(D) nico banco que capta depsitos a prazo do pblico.(E) nico banco autorizado a operar com moeda estrangeira.

  • 15TCNICO DE CONTROLE EXTERNO - rea: Economia

    TCE-ROTRIBUNAL DE CONTAS DO

    ESTADO DE RONDNIA

    76O Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES a principal instituio financeira de fomento doBrasil. No exerccio de suas funes, o BNDES:(A) determina a taxa de juros Selic.(B) executa a poltica fiscal do governo.(C) executa a poltica monetria do governo.(D) capta recursos dos bancos via depsitos compulsrios.(E) financia investimentos de empresas atuando no Brasil.

    77Assinale a opo que NO pode ser considerada como umadas funes bsicas da poltica oramentria brasileira.(A) Promover a reduo das desigualdades sociais atravs

    de aplicaes em benefcio das classes menosfavorecidas.

    (B) Prover o atendimento das necessidades coletivas dapopulao.

    (C) Ajustar o superavit ou o deficit, destinando-o ouf inanciando-o de acordo com os objetivos da pol-tica econmica vigente.

    (D) Regular o nvel da demanda agregada, contribuindo parao maior ou menor emprego dos fatores de produo.

    (E) Definir as fontes, as destinaes e o emprego derecursos de acordo com a orientao das instituiescredoras do pas.

    78O oramento do governo consiste num sumrio dos planosde receita e gastos para determinado exerccio financeiro.O processo oramentrio envolve quatro fases distintas,caracterizando o denominado ciclo oramentrio. Aponte o itemNO pertencente ao processo oramentrio governamentalbrasileiro.(A) Execuo oramentria.(B) Exposio das tcnicas da anlise custo-benefcio.(C) Elaborao da proposta oramentria.(D) Controle de avaliao da execuo oramentria.(E) Discusso, votao e aprovao da lei oramentria.

    79Fatores internos e externos podem afetar a gesto do fluxode caixa, ocasionando diferenas acentuadas entre o valorprevisto e o valor realizado, comprometendo a eficcia e aliquidez do sistema. Dos itens abaixo, qual o de naturezainterna?(A) Entrada de novos concorrentes.(B) Alteraes significativas na alquota de impostos.(C) Distribuio de lucros incompatveis com a capacidade

    de gerao de caixa.(D) Aumento significativo do nvel de inadimplncia.(E) Reduo das vendas em decorrncia de retrao do

    mercado.

    80O grfico abaixo mostra a estrutura a termo da taxa de jurosnuma certa economia.

    Os grficos da estrutura a termo da taxa de juros:(A) so sempre ascendentes.(B) tornam-se ascendentes se houver uma expanso mone-

    tria.(C) mostram a taxa de juros para diversos prazos de venci-

    mento.(D) mostram a quantidade ofertada de fundos para emprsti-

    mo.(E) mostram menores taxas de juros para os emprstimos a

    longo prazo.

    taxa dejuros

    (% a.a.)

    prazo para vencimento