CONTROLE DA QUALIDADE. Controle da Qualidade Toda ação sistemática necessária para dar...
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CONTROLE DA QUALIDADE
Controle da Qualidade Toda ação sistemática necessária
para dar confiança aos serviços de laboratório a fim de atender as necessidades de saúde do paciente.
CONTROLE CONTROLE INTERNOINTERNO
CONTROLE CONTROLE EXTERNOEXTERNO
CONTROLE INTERNO DA QUALIDADEControle intralaboratorialObjetivos:
assegurar um funcionamento confiável e eficiente dos
procedimentos laboratoriais
Resultados válidos e em tempo útil para influenciarem nas decisões médicas.
CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE garantir a reprodutibilidade (precisão)
e a uniformidade dos resultados; verificar o status de calibração dos
sistemas analíticos ações corretivas.
avaliar quando o desempenho dos sistemas analíticos sai dos limites de tolerância.
Erros no laboratórioErros AleatóriosErros Aleatórios
variações nas manipulações
Perda da precisão
Avaliado pelo desvio padrão
Erros no laboratórioErros sistemáticosErros sistemáticos
Ocorrência regular e aproximadamente constantes
Perda de exatidão
Avaliados por gráficos controle
ExperimentaisLaboratoriais
Provocados pelo analista
Controle Interno da Qualidade Consiste na análise diária da amostra
controle para avaliação da precisão de cada método analítico.
DOCUMENTAÇÃODOCUMENTAÇÃO
Controle Interno da QualidadeUm sistema de controle analítico deve: Fornecer informações sobre a exatidão e precisão de
cada método;
Ser sensível para detectar variações nas diversas fases do método;
Ser simples de implementar, manter e interpretar;
Revelar qualquer tipo de falha;
Comparar a performance de métodos, técnicos e equipamentos.
Ferramentas para fazer o Controle Interno da Qualidade Gráficos controle
Amostras controle
Analisadas nas mesmas baterias
das amostras
dos clientes
Resultados plotados
em gráficos controle
Comparação com os Limites Aceitáveis de
Erro
Gráficos de Controle de Levey-Jennings
na indústria: mapas de Shewart; Henry e Segalove (1952) adaptaram
par o LAC. Gráficos de linhas que se baseiam na
curva de Gauss (curva normal).
Curva de Gauss
Fases envolvidas1. Preparar amostras controles no LAC
ou adquiri-las no comércio;2. Analisar a amostra controle no
mínimo 20 dias diferentes;3. Calcular a média e o desvio padrão a
partir dos resultados obtidos.4. Estabelecer os Limites Aceitáveis de
Erro (LAE).
Fases envolvidas5. Preparar para cada analito, um Gráfico
de Controle de Levey-Jennings, baseado nos LAE.
Avaliação diáriaAvaliação diária Colocar no gráfico os dados obtidos para a amostra controle
Resultado dentro dos LAE (média 2 DP)
Resultado fora dos LAE (média 2 DP)
Liberar resultado
Não liberar resultado
Avaliação semanalAvaliação semanal Objetivo: avaliar se está ocorrendo tendência, desvio,
perda da exatidão e perda da precisão.
Tendência:Tendência: 6 ou mais resultados com valores consecutivos aumentados ou diminuídos continuamente.
Causas:padrão deteriorado, reagente deteriorado, aparelho com defeito.
Desvio:Desvio: 6 ou mais resultados de um só lado da média e guardando entre si pequenas variações.
Causas: variação na concentração do padrão e mudança na sensibilidade de um ou mais reagentes.
Perda de exatidão:Perda de exatidão: desvio em que os pontos estão próximos de um dos LAE.
Causas: erro sistemático, concentração do controle diferente da anterior, sensibilidade de reagente diferente
da anterior, temperatura diferente da recomendada, tempo diferente do indicado para repouso ou incubação,
comprimento de onda diferente do recomendado.
Perda da precisão:Perda da precisão: maioria dos pontos próximos dos LAE e poucos ao redor da média.
Causas: pipetagem inexata, falta de homogeneização, aparelhos operando incorretamente, material sujo,
pequena sensibilidade do método analítico, temperatura incorreta.
Avaliação mensal Avaliação mensal calcular nova média, desvio padrão e coeficiente de variação e compará-los com os do período anterior.
Gráfico Levey-Jennings Vantagens:Vantagens:- simples, barato,
confiável e efetivo;- Informações
rápidas;- Informa sobre a
deterioração de reagentes e/ou instrumentos.
Desvantagens:- Instabilidade de
alguns analitos, especialmente enzimas;
- Às vezes os LAE são amplos, mascarando erros sistemáticos;
- Pode tornar o analista tendencioso.
Sistema de Multiregras de Westgard Similar ao de Levey-Jennings, porém
com interpretação mais estruturada.
As fases de análise dos analitos nas amostras controle são as mesmas.
Multiregras de Westgard 1:2s – Uma observação exceder a
média 2s
Rejeitar os resultados e procurar o erro ao acaso. Repetir a bateria
de exames.
Multiregras de Westgard 1:3s – Uma observação exceder a
média 3s
Rejeitar os resultados e procurar o erro ao acaso. Diagnosticar,
resolver o problema e repetir as análises dos testes e dos
controles.
Multiregras de Westgard 2:2s – Duas observações
consecutivas do controle excedem a média + 2s ou -2s.
Rejeitar os resultados e procurar erro sistemático.
Multiregras de Westgard R:4s –Uma observação do controle
excede a média+ 2s e o seguinte a média -2s.
Rejeitar os resultados e procurar erro ao acaso.
Multiregras de Westgard 4:1s – Quatro observações
consecutivas do controle excedem a média +1s ou a média -1s (tendência ou desvio).
Rejeitar os resultados e procurar erro sistemático.
Multiregras de Westgard 10:média – quando dez observações
consecutivas do controle estão do mesmo lado da média (acima ou abaixo) tendência ou desvio.
Rejeitar os resultados e procurar erro sistemático.
Esquema para interpretação das Regras de WestgardDados dos controles
1:2s
1:3s 2:2s R:4s 4:1s 10 Xm
Resultados sob controle - liberar
Resultados fora de controle - rejeitar
NÃO
NÃONÃO NÃONÃO
NÃOSIM
SIMSIMSIM SIMSIM
Controle de qualidade usando dados de pacientes Correlação clínica dos resultados dos
exames com outras informações; Comparações com valores prévios e
com exames relacionados; Duplicatas podem ser usadas para
fins de controle.
Parâmetros sorológicos Cut off Faixa duvidosa Sensibilidade = VP x 100 VP+FN Especificidade = VN x 100 VN+FP