Controle da Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas A QUESTÃO AMBIENTAL E AS GRANDES OBRAS...

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Controle da Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas A QUESTÃO AMBIENTAL E AS GRANDES OBRAS Justiniano de Queiroz Netto Presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente da FIEPA 05/06/2007 Belém-Pará

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Controle da Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas

A QUESTÃO AMBIENTAL E AS GRANDES OBRAS

Controle da Gestão Ambiental: Desafios e Perspectivas

A QUESTÃO AMBIENTAL E AS GRANDES OBRAS

Justiniano de Queiroz NettoPresidente do Conselho Temático

de Meio Ambiente da FIEPA

Justiniano de Queiroz NettoPresidente do Conselho Temático

de Meio Ambiente da FIEPA

05/06/2007

Belém-Pará

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AS GRANDES OBRAS NO ESTADO DO PARÁ

AS GRANDES OBRAS NO ESTADO DO PARÁ

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ECLUSAS DE TUCURUÍECLUSAS DE TUCURUÍEclusas de Tucuruí – eliminando a proibida vedação constitucional do Rio Tocantins, cuja construção já se arrasta por 20 anos, impedindo que se possa completar o maior projeto de integração hidroviária: a Hidrovia Araguaia-Tocantins, muito embora a parte hidrelétrica de Tucuruí que serve a tantas outras regiões já caminhe para a conclusão da sua 2ª etapa.

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ECLUSAS DE TUCURUÍLOCALIZAÇÃO

ECLUSAS DE TUCURUÍLOCALIZAÇÃO

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Hidrelétrica de Belo Monte – com capacidade de gerar mais de 11 mil MW, num lago de apenas 400 Km2, e investimentos que a tornam a Usina de maior economicidade do Mundo, também engatinha, sem qualquer determinação de início por mais de 13 anos.

Hidrelétrica de Belo Monte – com capacidade de gerar mais de 11 mil MW, num lago de apenas 400 Km2, e investimentos que a tornam a Usina de maior economicidade do Mundo, também engatinha, sem qualquer determinação de início por mais de 13 anos.

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Transamazônica – concebida como eixo transversal de ligação do Nordeste com os limites ocidentais da Amazônia (eixos de integração Araguaia/Tocantins e Cuiabá/Santarém), continua como um retalho de obras, segundo trecho e épocas não definidas, deixando contingentes habitacionais esparsos e segregados, não lhes dando oportunidade de uma vida econômica contínua, por falta de escoamento.

Rodovia e a Hidrovia Cuiabá-Santarém – vias naturais de acesso do rico celeiro que se incrementa cada vez mais no cerrado brasileiro até o Porto de Santarém, continuam como obras inacabadas em prejuízo do próprio País.

Transamazônica – concebida como eixo transversal de ligação do Nordeste com os limites ocidentais da Amazônia (eixos de integração Araguaia/Tocantins e Cuiabá/Santarém), continua como um retalho de obras, segundo trecho e épocas não definidas, deixando contingentes habitacionais esparsos e segregados, não lhes dando oportunidade de uma vida econômica contínua, por falta de escoamento.

Rodovia e a Hidrovia Cuiabá-Santarém – vias naturais de acesso do rico celeiro que se incrementa cada vez mais no cerrado brasileiro até o Porto de Santarém, continuam como obras inacabadas em prejuízo do próprio País.

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A conclusão dos portos de Santarém e Vila do Conde que serão a ponta de lança para o encurtamento em cerca de 5 mil milhas da produção agrícola do cerrado para os mercados EEUU e a Europa.

Porto do Outeiro (ex: Sotave)

Redefinição do Porto de Belém

Com a conclusão da Alça Viária proporcionando a integração de praticamente todo o Estado, com relevância para a ligação rodoviária de todo o Nordeste paraense com o grande porto de Vila do Conde e com o Distrito Industrial de Barcarena.

A conclusão dos portos de Santarém e Vila do Conde que serão a ponta de lança para o encurtamento em cerca de 5 mil milhas da produção agrícola do cerrado para os mercados EEUU e a Europa.

Porto do Outeiro (ex: Sotave)

Redefinição do Porto de Belém

Com a conclusão da Alça Viária proporcionando a integração de praticamente todo o Estado, com relevância para a ligação rodoviária de todo o Nordeste paraense com o grande porto de Vila do Conde e com o Distrito Industrial de Barcarena.

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A QUESTÃO AMBIENTALA QUESTÃO AMBIENTAL

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Existe realmente um “nó ambiental”?

Existe realmente um “nó ambiental”?

Quais são as causas efetivas do suposto confronto entre o

desenvolvimento e o licenciamento ambiental?

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CAUSAS ENDÓGENAS

1a. Desproporcionalidade ambiental

CAUSAS ENDÓGENAS

1a. Desproporcionalidade ambiental

2a. Centralização ambiental

3a. Subjetividade ambiental

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CAUSAS EXÓGENAS

1a. Falta de estrutura do SISNAMA

CAUSAS EXÓGENAS

1a. Falta de estrutura do SISNAMA

2a. Desarmonia no SISNAMA

3a. Instabilidade na área ambiental

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RESPOSTA

Existe realmente um “nó ambiental”?

RESPOSTA

Existe realmente um “nó ambiental”?

Sem dúvida existe e seu maior problema está na GESTÃO e não na CONCEPÇÃO do sistema.