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CONTRIBUIÇÃO PARA O CÁLCULO DE VOLUME DO SABIAZEIRO (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco A falta de informações sobre as essências nativas é um dos pontos mais negativos no desenvolvimento silvícola do Nordeste do Brasil. APRESENTAÇÃO Este trabalho tenta elucidar, de uma forma bem simples, os problemas surgidos na obtenção dos volumes das essências florestais nativas, em particular do Sabiazeiro (Mimosa caesalpiniifolia Benth.). É decorrência do estudo de tese de mestrado em botânica do autor concluído na Universidade Federal Rural de Pernambuco, não tendo a pretensão de esgotar totalmente o assunto. Ao contrário, objetiva homologar conhecimentos e critérios sobre o particular e dar base a futuros enfoques técnico-científicos a um assunto de reconhecida importância no contexto silvicultural nacional.

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CONTRIBUIÇÃO PARA O CÁLCULO DE VOLUME DO SABIAZEIRO (Mimosa caesalpiniifolia Benth.)

João Suassuna - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco

A falta de informações sobre as essências nativas é um dos pontos mais negativos no desenvolvimento silvícola do Nordeste do Brasil. APRESENTAÇÃO Este trabalho tenta elucidar, de uma forma bem simples, os problemas surgidos na obtenção dos volumes das essências florestais nativas, em particular do Sabiazeiro (Mimosa

caesalpiniifolia Benth.). É decorrência do estudo de tese de mestrado em botânica do autor concluído na Universidade Federal Rural de Pernambuco, não tendo a pretensão de esgotar totalmente o assunto. Ao contrário, objetiva homologar conhecimentos e critérios sobre o particular e dar base a futuros enfoques técnico-científicos a um assunto de reconhecida importância no contexto silvicultural nacional.

INTRODUÇÃO Uma árvore quando está sendo mensurada volumetricamente, não pode ser comparada a um cilindro perfeito. O seu diâmetro, na maioria dos casos, decresce da base ao ápice, numa estrutura que mais se assemelha a de um cone. Assim, é de vital importância para o cálculo do volume, a determinação da razão entre o seu volume e o volume de um cilindro que possua um diâmetro igual ao DAP - (Diâmetro a altura do peito) da árvore e uma altura também igual ao da árvore. Esta razão é denominada de fator de forma do vegetal - FF. (Aleixo da Silva & Paula Neto, 1979). Ao contrário das essências florestais exóticas, que possuem formas bem definidas em nosso meio, como é o caso dos Pinus e Eucaliptus, o FF de nossas essências nativas não é fácil de ser calculado. Estas dificuldades estão relacionadas às características peculiares de cada planta, mais especificamente à tortuosidade, crescimento cespitoso, onde de um mesmo local se desenvolvem vários caules, às anomalias existentes nos caules normalmente encontrados na família Bombacaceae. Neste trabalho são relatados os critérios adotados na determinação do volume de um sabiazal, numa forma de contribuir com parâmetros para a determinação volumétrica de futuros reflorestamentos com a referida essência. MATERIAL E MÉTODOS Descrição do local de instalação da pesquisa. O sabiazal aqui referido foi implantado no Posto Agropecuário do Ministério da Agricultura na cidade de Igarassú - PE (Fotografia abaixo) em solo tipo Latossol Vermelho Amarelo Distrófico, textura média (menores teores de argila no horizonte B entre 20 e 35%), com PH variando entre 4,7 e 4,8 e baixo teores de nutrientes (SUDENE, 1973).

Sabiazal implantado no Posto Agropecuário em Igarassú PE

Na região, as precipitações médias anuais oscilam normalmente entre 1500 e 2000 mm e as temperaturas médias anuais são em torno de 24° C (SUDENE, 1973). A classificação climática de Tornthwaite aplicada a região, fornece um clima B² SA’a’ (clima úmido megatérmico, com moderada deficiência hídrica no verão), apresentando regime de eficiência térmica normal aos climas megatérmicos (Mestrado em Botânica da UFRPE, 1979). Características do experimento O sabiazal foi implantado em 1975 com espaçamento 2x2 m, tendo sido demarcadas ao acaso 5 parcelas com 20 plantas cada uma, para se realizar as mensurações. Para o cálculo dos volumes, foram mensuradas as 6 plantas centrais de cada parcela. Métodos das mensurações As alturas das plantas foram determinadas com o auxílio do nível de Abney e os diâmetros por intermédio de um paquímetro. Face ao crescimento cespitoso da espécie, mencionado anteriormente, encontrou-se plantas com número variando de 1 a 4 caules saindo de um mesmo ponto, e com galhos cujos dimensionamentos se assemelhavam aos dos caules. Estes galhos também foram mensurados. Para o cálculo do fator de forma, foi retirado de cada uma dessas árvores mensuradas um caule, tendo sido o mesmo subdividido em segmentos de tora de 1 m de comprimento. Em seguida utilizou-se a fórmula de Smaliam para a determinação do volume real de cada árvore, conforme demonstrado a seguir:

Volume real = ∏∏∏∏/4 x L (d1² + dn²/2 + dn² + ..... + dn-1²) + dn² x Ln/3 onde, d1 a dn é o número de segmentos em que a tora é dividida. dn²x Ln/3 só é necessário se a tora terminar em formato cônico. No caso foi utilizado em todas as mensurações. L = 1m O desenho a seguir ilustra melhor o que foi tratado anteriormente

Em seguida calculou-se o volume do cilindro que possui o diâmetro igual ao DAP daquela árvore específica, através da seguinte equação: Vc = ∏∏∏∏ D²/4 x H onde, D = Diâmetro da árvore a altura do peito H = altura da árvore De posse do volume real das árvores e dos volumes dos cilindros específicos de cada árvore, utilizou-se a fórmula do Fator de Forma (FF) e chegou-se ao fator de forma de cada árvore. FF = volume real da árvore / volume do cilindro A média dos fatores de forma das árvores foi o valor considerado para o cálculo de volume do sabiazeiro (Vs) que é dado pela seguinte equação: Vs = ∏∏∏∏ D²/4 x H x FFm onde, Vs = Volume do sabiazeiro D = Diâmetro do sabiazeiro a altura do peito H = altura da planta FFm = Fator de forma médio encontrado

RESULTADOS As parcelas de sabiazeiro foram mensuradas em 1981 (SUASSUNA, 1982), após 6 anos de implantadas, nas variáveis altura, diâmetros e volumes, apresentando os seguintes resultados: Alturas De acordo com o quadro 1, o sabiazeiro apresentou uma altura média de 5,6 m aos 6 anos de idade e um incremento médio anual de 0,94 m com um intervalo de confiança de ± 0,47 m. Quadro 1 - Alturas (em m) do sabiazeiro determinadas nas 5 parcelas. PARCELA I PARCELA II PARCELA III PARCELA IV PARCELA V TOTAL

5,21 6,53 6,58 3,46 4,18 25,96 3,22 6,53 4,82 6,84 6,27 27,68 5,47 7,17 4,52 5,70 3,88 26,74 4,31 7,51 8,18 6,20 4,85 31,05 6,38 7,00 5,17 5,97 5,00 29,52 6,76 6,76 4,40 6,27 4,38 28,57

∑∑∑∑ 31,35 41,50 33,67 34,44 28,56 169,52 X 5,22 6,92 5,61 5,74 4,76 5,65 As alturas do sabiazeiro foram dispostas em intervalos de classe conforme demonstra o gráfico 1. Vale salientar, numa breve análise deste gráfico, que 26% das alturas estão compreendidas num intervalo entre 4,2 e 5,2 m e 40% entre 6,1 e 7,1 m. Gráfico 1 - Histograma de freqüência (Sabiazeiro - Alturas) 1981. Freqüência de classe

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Intervalos de classe

INTERVALOS FREQÜÊNCIA FREQÜÊNCIA RELATIVA %

3,219 - 3,715 (1/2) 2 7 3,715 - 4,211 (2/3) 2 7 4,211 - 4,707 (3/4) 4 13 4,707 - 5,203 (4/5) 4 13 5,203 - 5,699 (5/6) 2 7 5,699 - 6,195 (6/7) 2 7 6,195 - 6,691 (7/8) 7 23 6,691 - 7,187 (8/9) 5 17

7,187 - 7,683 (9/10) 1 3 7,683 - 8,179 (10/11) ZERO ZERO 8,179 - 8,675 (11/12) 1 1

TOTAL 30 100 Diâmetros Conforme o quadro 2, o sabiazeiro apresentou diâmetro médio de 4,48 cm aos 6 anos de idade e um incremento médio anual de 0,76 cm, com um intervalo de confiança de ± 0,40 cm. Os diâmetros foram dispostos em intervalos de classe (gráfico 2), observando-se que 64% das árvores tinham diâmetros entre 3,8 e 5,3 cm. Gráfico 2 - Histograma de freqüência (Sabiazeiro - Diâmetros) 1981. Freqüência de classe

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INTERVALOS FREQÜÊNCIA FREQÜÊNCIA RELATIVA %

2,199 - 2,724 (1/2) 1 3 2,724 - 3,249 (2/3) 1 3 3,249 - 3,774 (3/4) 3 10 3,774 - 4,299 (4/5) 8 27 4,299 - 4,824 (5/6) 6 20 4,824 - 5,349 (6/7) 5 17 5,349 - 5,874 (7/8) 2 7 5,874 - 6,399 (8/9) 3 10

6,399 - 6,924 (9/10) ZERO ZERO 6,924 - 7,449 (10/11) ZERO ZERO 7,449 - 7,974 (11/12) 1 3

TOTAL 30 100 Quadro 2- Diâmetros (em cm) do sabiazeiro determinados nas 5 parcelas. PARCELA I PARCELA II PARCELA III PARCELA IV PARCELA V TOTAL

3,53 5,70 4,75 4,50 3,85 22,23 2,20 3,78 4,00 4,92 4,80 19,70

4,03 7,45 4,10 3,65 4,90 24,13 2,93 4,50 6,10 5,10 3,87 22,50 6,10 3,62 6,00 4,05 3,97 23,74 5,07 4,50 5,40 4,73 5,15 24,85

∑∑∑∑ 23,86 29,55 30,35 26,95 26,54 137,25 X 3,98 4,92 5,06 4,92 4,42 4,58 Volumes De acordo com o que havia sido descrito anteriormente, após os cálculos da equação do fator de forma, utilizando-se os valores obtidos nas mensurações das árvores, encontrou-se um valor médio deste fator de 0,53. Assim, conforme o quadro 3, o sabiazeiro apresentou, aos 6 anos de idade, um volume médio de 0,0186 m³ com um incremento anual médio de 0,0031 m³ e intervalo de confiança de ± 0,0053 m³. Quadro 3 - Volumes (em m³) do sabiazeiro determinados nas 5 parcelas. PARCELA I PARCELA II PARCELA III PARCELA IV PARCELA V TOTAL

0,0141 0,0373 0,0154 0,0088 0,0052 0,0808 0,0021 0,0185 0,0102 0,0474 0,0153 0,0935 0,0114 0,0628 0,0063 0,0127 0,0078 0,1010 0,0050 0,0210 0,0127 0,0209 0,0106 0,0702 0,0488 0,0178 0,0186 0,0150 0,0104 0,1106 0,0315 0,0228 0,0160 0,0212 0,0097 0,1012

∑∑∑∑ 0,1129 0,1802 0,0792 0,1260 0,0590 0,5573 X 0,0188 0,0300 0,0132 0,0210 0,0098 0,0186 Fazendo-se o cálculo por hectare, considerando o espaçamento de 2 x 2m (2500 plantas/ha), tem-se um volume provável de 46,5 m³ com um intervalo de confiança de ± 13,25 m³ com 0,5 % de margem de erro. Os volumes do sabiazeiro foram dispostos em intervalos de classe (gráfico 3) verificando-se que 48% dos volumes estavam entre 0,0021 e 0,0265 m³. Gráfico 3 - Histograma de freqüência (Sabiazeiro - Volumes) 1981. Freqüência de classe

INTERVALOS FREQÜÊNCIA FREQÜÊNCIA RELATIVA %

0,0021 - 0,0082 (1/2) 5 17 0,0082 - 0,0143 (2/3) 9 30 0,0143 - 0,0204 (3/4) 8 27 0,0204 - 0,0265 (4/5) 3 10 0,0265 - 0,0326 (5/6) 1 3 0,0326 - 0,0387 (6/7) 1 3 0,0387 - 0,0448 (7/8) ZERO ZERO 0,0448 - 0,0509 (8/9) 2 7 0,0509 - 0,0570 (9/10) ZERO ZERO

0,0570 - 0,0631 (10/11) 1 3 TOTAL 30 100

DISCUSSÃO COSTA (1983), faz referência a trabalhos de CAMPELO et CAMPELO (1973), BRAGA (1960), onde o sabiazeiro com 3 a 4 anos de idade forneceu estacas, postes e moirões; em solo bons aos 3 anos, forneceu boas estacas, lenha, carvão, forquilhas e esteio e foram obtidas 1000 estacas e 26 m³ de lenha em povoamento com 12 anos de idade, ocupando área de 0,5 ha, desenvolvendo-se em solo residual tipo areno-argiloso, respectivamente. Ainda o

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Intervalos de classe

autor menciona alguns dados obtidos em um sabiazal plantado no campus da UFPB em Areia (PB), onde a rotação oscilou em torno de 6 a 12 anos, quando na dependência da riqueza do solo, foram colhidas estacas e moirões com diâmetros que variaram de 6 a 14 cm. Em povoamentos com 8 anos de idade, plantados em solos podzólicos vermelho-amarelos, com profundidade variável, foram colhidos 3849 e 9168 unidades por ha, respectivamente. Ao mesmo tempo, continua o autor, a madeira empilhada mediu 287 esteres e 210 esteres (200,9 e 147 m³), ressaltando-se a maior quantidade de estacas produzidas no solo de maior profundidade e disponibilidade de nutrientes. CARVALHO (1978) encontrou em plantio com 11 anos e espaçamento 2 x 2m, uma altura média de 9,5 m e diâmetro de 8 cm. Em plantios de 3 anos e espaçamento 1 x 1 m, uma altura de 5,7 m e 5 cm de diâmetro. TAVARES et al. (1974) encontraram, inventariando matas de Quixadá - CE 10,9 m³, com uma freqüência de 946 indivíduos nos 5 ha estudados. Foi considerado um fator de forma provisório de 0,6 para o sabiazeiro. SOBRINHO (1974) estudando o potencial madeireiro do Vale do Jaguaribe - CE, encontrou em 10 municípios uma média de 12,42 m³ de lenha/ha, 5,17 m³ de madeira/ha e 5000 kg de lenha verde/ha. Toda a cubagem desse material foi feita em sterios (0,7 m³ ). BIBLIOGRAFIA ALEIXO DA SILVA, J. A., PAULA NETO, F. - Princípios Básicos de Dendrometria,

Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 1979. Anotações do Curso de Bioclimatologia, Mestrado em Botânica, Recife, 1979. COSTA, M. G. da 0 O Sabiá, Boletim Técnico n° 4 - Centro de Ciências Agrárias da

Universidade Federal da Paraíba - CCA/UFPB, Areia, 1983. CARVALHO, R. F. de - Desenvolvimento de Algumas Espécies Florestais, Nativas e

Exóticas, Plantadas na Estação Florestal de Experimentação (EFLEX) de Saltinho (PE), Brasil Florestal, 9 (34): 51-56, abr/jun, 1978.

GOMES, P. - Forragens Fartas na Seca, 2ª ed., São Paulo, Livraria Nobel S/A, 1973, 236 p. SUASSUNA, J. - Efeitos da Associação do Sabiazeiro (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) no

Comportamento do Jacarandá da Bahia (Dalbergia nigra) e da Peroba Branca (Tabebuia stenocalyx) na Zona da Mata de Pernambuco, Tese de Mestrado, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Recife, 1982.

SOBRINHO, J. S. - Contribuição a Determinação do Potencial Madeireiro do Vale do Jaguaribe, Estado do Ceará, IN: Boletim de Recursos Naturais, SUDENE, Recife, 12 (2) 91 - 120, jul/dez, 1974. SUDENE - Levantamento Exploratório - Reconhecimento de Solos do Estado de Pernambuco, Vol I e II, Recife, 1973.

TAVARES, S et al. - Inventário do Ceará - Estudo Preliminar das Matas Remanescentes do Município de Tauá, IN: SUDENE, Boletim de Recursos Naturais, Recife, 12(2) : 5 - 19, jul/dez, 1974. ANEXOS ALGUNS DADOS DO SABIAZEIRO Pesos específicos Peso específico básico - 0,87 g/cm³ Peso específico seco - 0,93 g/cm³ Peso específico verde - 1,24 g/cm³ Folhagem caída 5801 kg/ha/ano de matéria seca Frutificação De setembro a fevereiro Produção de carvão 38 a 40% do peso da madeira Composição química da matéria seca das folhas do sabiazeiro (GOMES, 1973).

ELEMENTOS NUTRITIVOS

PRINCÍPIOS BRUTOS % PRINCÍPIOS DIGESTÍVEIS %

Substâncias gordurosas 7,50 3,75 Substâncias azotadas 17,43 9,94 Celulose sem pentose 30,38 21,11 Hidratos de carbono 38,32 27,20 Sais minerais fixos 6,36 - Anidrido fosfórico 0,18 - Óxido de cálcio 0,75 - Azoto total 2,75 - Total de M.Org. digestível - 61,10 Unidades nutritivas - 66,80

(Kellnes) Relação nutritiva (Wolff) - 1:5 Valor nutritivo em amido - 66,40 Valor nutritivo em calorias - 273,50 INTERVALO DE CONFIANÇA DA MÉDIA DAS VARIÁVEIS ALTURAS, DIÂMETROS E VOLUMES DO SABIAZEIRO. ALTURAS ∑ X = 169,52 (∑ X)² = 28737,0304 ∑ (X)² = 1004,3480 N = 30 X = 5,6507 m (∑ X)² / N = 957,9010 S² = ∑ (X)² - (∑ X)² / N = 1,6016 N - 1 S = 1,2655 CV = 100 . S / ∑X = 0,75 % Erro padrão da média SX = S / √N = 0,2310 GL = 29 T 0,5 = 2,04 X ± T0,5 . SX X ± 2,04 . 0,2310 = 0,4712 X ± 5,6507 ± 0,4712

DIÂMETROS ∑ X = 137,25 (∑ X)² = 18837,5625 ∑ (X)² = 661,86650 N = 30 X = 4,58 cm (∑ X)² / N = 627,9188 S² = ∑ (X)² - (∑ X)² / N = 1,1706 N - 1 S = 1,0819 CV = 100 . S / ∑X = 0,79 % Erro padrão da média SX = S / √N = 0,1975 GL = 29 T 0,5 = 2,04 X ± T0,5 . SX X ± 2,04 . 0,1975 = 0,4029 X ± 4,58 ± 0,4029

VOLUMES ∑ X = 0,5573 (∑ X)² = 0,31058325 ∑ (X)² = 0,0160600 N = 30 X = 0,0186 m³ (∑ X)² / N = 0,010353 S² = ∑ (X)² - (∑ X)² / N = 0,000197 N - 1 S = 0,0140 CV = 100 . S / ∑X = 2,51 % Erro padrão da média SX = S / √N = 0,0026 GL = 29 T 0,5 = 2,04 X ± T0,5 . SX X ± 2,04 . 0,0026 = 0,0053 X ± 0,0186 ± 0,0053

DEMONSTRATIVO 1 - ALTURAS, DIÂMETROS E VOLUMES DOS CAULES PARCELAS ÁRVORE CAULES ALTURAS DOS CAULES

(m) DIÂMETROS DOS CAULES

(cm) VOLUMES DOS CAULES

(m³) 1 3 5,21 5,21 5,21 - 3,3 2,8 4,5 - 0,0024 0,0017 0,0050 - 2 3 3,22 3,22 3,22 - 2,2 3,0 1,4 - 0,0006 0,0012 0,0003 - I 3 3 5,47 5,47 5,47 - 3,5 3,7 4,9 - 0,0028 0,0031 0,0055 - 4 3 4,31 4,31 4,31 - 4,1 2,6 2,1 - 0,0030 0,0012 0,0008 - 5 4 6,38 6,38 6,38 6,38 5,4 5,6 6,5 6,9 0,0077 0,0083 0,0122 0,0126 6 3 6,76 6,76 6,76 - 4,9 2,7 7,6 - 0,0068 0,0020 0,0162 - 7 3 6,53 6,53 6,53 - 6,9 4,4 5,8 - 0,0129 0,0053 0,0091 - 8 4 6,53 6,53 6,53 6,53 3,2 3,7 4,3 3,9 0,0028 0,0037 0,0050 0,0041

II 9 2 7,17 7,17 - - 5,2 9,7 - - 0,0081 0,0281 - - 10 3 7,51 7,51 7,51 - 4,0 6,5 3,0 - 0,0050 0,013 0,0028 - 11 4 7,00 7,00 7,00 7,00 3,2 3,2 3,2 4,9 0,0030 0,0030 0,0030 0,0089 12 3 6,76 6,76 6,76 - 4,7 4,3 4,5 - 0,0062 0,0052 0,0060 - 13 2 6,58 6,58 - - 4,5 5,0 - - 0,0055 0,0068 - - 14 3 4,82 4,82 4,82 - 2,7 5,1 4,2 - 0,0015 0,0052 0,0035 -

III 15 2 4,52 4,52 - - 4,2 4,0 - - 0,0033 0,0030 - - 16 1 8,18 - - - 6,1 - - - 0,0127 - - - 17 2 5,17 5,17 - - 6,4 5,6 - - 0,0088 0,0067 - - 18 3 4,40 4,40 4,40 - 5,5 5,2 5,5 - 0,0055 0,0050 0,0055 - 19 3 3,46 3,46 3,46 - 4,5 4,1 4,9 - 0,0029 0,0024 0,0034 - 20 4 6,84 6,84 6,84 6,84 5,2 4,3 5,9 7,3 0,0077 0,0053 0,0099 0,0152

IV 21 4 5,70 5,70 5,70 5,70 3,5 4,1 3,4 3,6 0,0029 0,0040 0,0027 0,0031 22 3 6,20 6,20 6,20 - 5,5 6,1 3,7 - 0,0078 0,0096 0,0035 - 23 2 5,97 5,97 - - 3,7 4,4 - - 0,0034 0,0048 - - 24 3 6,27 6,27 6,27 - 3,8 7,0 3,4 - 0,0038 0,0128 0,0030 - 25 2 4,18 4,18 - - 3,8 3,9 - - 0,0025 0,0026 - - 26 2 6,27 6,27 - - 5,7 3,9 - - 0,0085 0,0040 - -

V 27 2 3,88 3,88 - - 4,4 5,4 - - 0,0031 0,0047 - - 28 3 4,85 4,85 4,85 - 4,9 3,6 3,1 - 0,0048 0,0033 0,0025 - 29 3 5,00 5,00 5,00 - 4,7 2,6 4,6 - 0,0046 0,0014 0,0044 -

30 2 4,38 4,38 - - 5,2 5,1 - - 0,0049 0,0047 - - TOTAL 84 X = 5,65 X = 4,58

DEMONSTRATIVO 2 - ALTURAS DOS GALHOS

PARCELA ÁRVORE GALHOS ALTURA GALHOS

(m) 1 2 4,21 4,06 - - - - 2 - - - - - - - I 3 - - - - - - - 4 - - - - - - - 5 2 5,26 5,38 - - - - 6 2 5,86 5,86 - - - - 7 3 6,03 5,88 5,88 - - - 8 1 5,83 - - - - -

II 9 6 6,17 6,27 6,17 6,17 6,57 6,57 10 - - - - - - - 11 - - - - - - - 12 1 6,16 - - - - - 13 1 6,33 - - - - - 14 - - - - - - -

III 15 - - - - - - - 16 - - - - - - - 17 1 4,07 - - - - - 18 - - - - - - - 19 - - - - - - - 20 2 6,34 6,44 - - - -

IV 21 - - - - - - - 22 - - - - - - - 23 2 5,37 5,47 - - - - 24 1 5,27 - - - - - 25 - - - - - - - 26 1 5,67 - - - - -

V 27 - - - - - - - 28 - - - - - - - 29 - - - - - - - 30 - - - - - - -

TOTAL 25

DEMONSTRATIVO 3 - DIÂMETROS DOS GALHOS PARCELA ÁRVORE GALHOS DIÂMETROS DOS GALHOS

(cm) 1 2 3,80 4,30 - - - - 2 - - - - - - - I 3 - - - - - - - 4 - - - - - - - 5 2 4,30 4,50 - - - - 6 2 2,40 4,50 - - - - 7 3 2,80 4,60 3,40 - - - 8 1 3,40 - - - - -

II 9 6 2,60 3,10 2,80 4,20 6,00 4,70 10 - - - - - - - 11 - - - - - - - 12 1 4,70 - - - - - 13 1 3,40 - - - - - 14 - - - - - - -

III 15 - - - - - - - 16 - - - - - - - 17 1 4,20 - - - - - 18 - - - - - - - 19 - - - - - - - 20 2 5,00 3,20 - - - -

IV 21 - - - - - - - 22 - - - - - - - 23 2 2,40 4,90 - - - - 24 1 3,80 - - - - - 25 - - - - - - - 26 1 3,50 - - - - -

V 27 - - - - - - - 28 - - - - - - - 29 - - - - - - - 30 - - - - - - -

TOTAL 25

DEMONSTRATIVO 4 - VOLUMES DOS GALHOS PARCELA ÁRVORE GALHOS VOLUME GALHOS

(m³) 1 2 0,0025 0,0031 - - - - 2 - - - - - - - I 3 - - - - - - - 4 - - - - - - - 5 2 0,0043 0,0045 - - - - 6 2 0,0014 0,0050 - - - - 7 3 0,0020 0,0052 0,0028 - - - 8 1 0,0028 - - - - -

II 9 6 0,0017 0,0025 0,0020 0,0045 0,0098 0,060 10 - - - - - - - 11 - - - - - - - 12 1 0,0057 - - - - - 13 1 0,0030 - - - - - 14 - - - - - - -

III 15 - - - - - - - 16 - - - - - - - 17 1 0,0030 - - - - - 18 - - - - - - - 19 - - - - - - - 20 2 0,0070 0,0027 - - - -

IV 21 - - - - - - - 22 - - - - - - - 23 2 0,0013 0,0055 - - - - 24 1 0,0017 - - - - - 25 - - - - - - - 26 1 0,0029 - - - - -

V 27 - - - - - - - 28 - - - - - - - 29 - - - - - - - 30 - - - - - - -

TOTAL 25

DEMONSTRATIVO 5 - VOLUME DAS PARCELAS

PARCELAS ÁRVORE CAULES GALHOS ∑ ALTURAS (m)

X ALTURAS (m)

∑ ∅ (cm)

X ∅ (cm)

∑ VOLUMES (m³)

X VOLUMES (m³)

1 3 2 23,90 4,78 18,70 3,74 0,0141 2 3 - 9,66 3,22 6,60 2,20 0,0021 I 3 3 - 16,41 5,47 12,10 4,00 0,0114 0,0188 4 3 - 12,93 4,31 8,80 1,90 0,0050 5 4 2 36,52 6,09 33,20 5,53 0,0488 6 3 2 32,10 6,42 22,10 4,42 0,0315 7 3 3 37,43 6,24 27,90 4,65 0,0373 8 4 1 31,95 6,39 18,50 3,70 0,0185

II 9 2 6 52,26 6,53 38,30 4,79 0,0628 0,0300 10 3 - 22,53 7,51 13,50 4,50 0,0210 11 4 - 28,00 7,00 14,50 3,62 0,0178 12 3 1 26,44 6,61 18,20 4,55 0,0228 13 2 1 19,49 6,50 12,90 4,30 0,0154 14 3 - 14,46 4,82 12,00 4,00 0,0102

III 15 2 - 9,04 4,52 8,20 4,10 0,0063 0,0132 16 1 - 8,18 8,18 6,10 6,10 0,0127 17 2 1 14,41 4,80 16,20 5,40 0,0186 18 3 - 13,20 4,40 16,20 5,40 0,0160 19 3 - 10,38 3,46 13,50 4,50 0,0088 20 4 2 40,14 6,69 30,90 5,15 0,0474

IV 21 4 - 22,80 5,70 14,60 3,65 0,0127 0,0210 22 3 - 18,60 6,20 15,30 5,10 0,0209 23 2 2 22,78 5,70 15,40 3,85 0,0150 24 3 1 24,08 6,02 18,00 4,50 0,0212 25 2 - 8,36 4,18 7,70 3,85 0,0052 26 2 1 18,21 6,07 13,10 4,37 0,0153

V 27 2 - 7,76 3,88 9,80 4,90 0,0078 28 3 - 14,55 4,85 11,60 3,87 0,0106 0,0098 29 3 - 15,00 5,00 11,90 3,97 0,0104

30 2 - 8,76 4,38 10,30 5,15 0,0097 TOTAL 84 25 630,30 5,53 476,10 4,36 0,5575 0,0186