CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA NO ENSINO MÉDIO E … · 2017-11-07 · aumentar sua conexão com a...
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CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA NO ENSINO
MÉDIO E TÉCNICO PARA O FUTURO
ALUNO DE GRADUAÇÃO E PÓS-
GRADUAÇÃO
Quais são os nossos desafios? Quais são as nossas fortalezas? Quais são as direções a seguir?
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Professor Diego Pacheco
• Filho de metalúrgico (Auro) e dona de casa (Almerinda) nascido em Esteio.
• Foi aluno da Fundação Liberato de 1996 a 2000 onde se formou em Técnico em Mecânica
• Graduação em Engenharia de Produção
• Mestrado em Engenharia de Produção
• Doutor em Engenharia de Produção pela UFRGS com período de pesquisa sanduiche na Universidade Nova de Lisboa em Portugal.
• Pesquisador associado (UFRGS): área de Inovação Sustentável de Produtos e Serviços.
• 160 artigos científicos publicados.
• Foi speaker convidado para falar sobre inovação sustentável na 7th International Conference on Systematic Innovation em Portugal em 2016.
• Foi um dos 20 jovens pesquisadores do mundo selecionados pela Technical University of Denmark para participar da capacitação sobre avaliação da performance ambiental de sistemas produto-serviço em 2017.
• Implementou 3 cursos de Engenharia no RS;
• Atua como professor e coordenador de curso na Engenharia de Produção (UniRitter)
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Finlândia
O sistema finlandês chama atenção pelos métodos de ensino alternativos, que
estimulam os alunos a ter mais autonomia no aprendizado e a desenvolver
competências menos tradicionais. Os alunos desenvolvem projetos voltados à
resolução de problemas comunitários e de empresas. Professores atuam
sobretudo como facilitadores dos projetos dos alunos. Isso traz uma dinâmica diferente às aulas.
•As classes são pequenas – cerca de 20 estudantes, em média, o que
possibilita acompanhamento personalizado aos alunos.
•O sistema finlandês possui menos testes formais de avaliação do que o
brasileiro ou o dos Estados Unidos.
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Finlândia - Relatos e lições aprendidas
Em julho/2015, 35 professores de IFs brasileiros foram em missão de capacitação pelo programa Professores para o Futuro (CNPq). As lições aprendidas foram:
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Finlândia - Relatos e lições aprendidas
1. Usar mais projetos nas aulas (metodologias "problem-based learning" e "project-based learning“) nas disciplinas básicas e profissionalizantes. Consequência: Foco na produção de conteúdo pelos alunos
"Nós (no Brasil) somos mais centrados em o professor preparar a aula, dar e corrigir exercícios. O aluno faz pouco.
Podemos dar mais espaço para o aluno avaliar o que ele vai desenvolvendo", diz a professora Giani Barwald Bohm,
do Instituto Federal Sul-rio-grandense.
"No modelo tradicional de ensino, quem mais aprende é o professor. Lá (na Finlândia) é o aluno quem tem de
buscar conteúdo, e o professor tem que saber qual o objetivo da aula. Para isso você não precisa de muita
tecnologia, mas sim de capacitação (dos docentes)", agrega Joelma Kremer.
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2. Carga de leitura elevada é importante
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
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3. Repensar o papel da avaliação
"A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor
avalia os resultados dos projetos".
"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes,
os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da
prova)", diz Fechine.
"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles
gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
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3. Repensar o papel da avaliação
"A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor
avalia os resultados dos projetos".
"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes,
os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da
prova)", diz Fechine.
"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles
gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
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4. Usar tecnologia e até a mobília para ajudar o professor
"Em vez de proibir o celular, os professores os usam em sala de aula para estimular a participação dos alunos – por exemplo, respondendo (via aplicativos especiais) enquetes que tivessem a ver com as aulas", conta Kremer.
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
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5. Desenvolvimento de habilidades do século 21
Comunicação oral e escrita (ex. Canais de divulgação da Ciência no youtube; escrita científica de artigos)
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
Pensamento crítico Empreendedorismo
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6. Cultivar elos com a vida real e parcerias com empresas e entidades
Finlândia - Relatos e Lições aprendidas
Muitos dos projetos dos estudantes finlandeses são tocados em parcerias com empresas, para
aumentar sua conexão com a vida real e o mercado de trabalho, algo que Garcês acha que
poderia ser mais frequente no Brasil.
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Coréia do Sul
As escolas na Coreia do Sul operam em tempo integral e os alunos
podem ter uma rotina bem cheia, com aulas e horários de estudo de manhã até tarde da noite.
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XANGAI (CHINA) • A província chinesa de Xangai possui o melhor sistema de educação básica do mundo,
segundo o ranking PISA da OCDE.
• O foco do ensino é o cálculo e a memorização de conteúdos. Os alunos frequentam a escola em tempo integral, de manhã e à tarde. Depois do ensino médio, fazem um exame de admissão para a universidade, assim como ocorre no Brasil. A média de tempo que os estudantes chineses dedicam aos estudos é de 13,8 horas diárias, muito acima das 4,9 horas de média no resto do mundo. Muitos alunos também dedicam os fins de semana a aulas de reforço.
• Apesar dos bons resultados, o sistema de Xangai é criticado por causa da pouca ênfase na criatividade dos estudantes. O sistema também não permite muito tempo livre, o que pode gerar problemas de ordem emocional e social
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USA
• Os americanos mantêm apenas três disciplinas obrigatórias: inglês, matemática e história. As demais são eletivas, ficam a critério de cada estudante. Assim, existe mais liberdade para que o aluno se aprofunde nas áreas que mais o interessam.
• Os escolas costumam contar clubes temáticos, mantidos pelos próprios estudantes, para estudantes para praticarem atividades de seu interesse, como música, xadrez, esportes e até debate político.
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CONCLUSÕES....
• Já fazemos muitas dessas práticas (Fortalezas)
• Outras precisam ser reforçadas (Desafios)
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Algumas Direções
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Parcerias com IFs, Universidades
Empresas
Editais públicos/privados
Explorar potencial da rede
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IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS Nilcéia Aparecida Maciel Pinheiro e Walter Antônio Bazzo
“Neste nosso trabalho, devido à nossa experiência pedagógica, chamamos a atenção para o conhecimento matemático, o qual, por sua vez, tende a ser considerado apenas como instrumental de cálculo quando um trabalho na área, a qual pertence, é desenvolvido. Precisamos perceber, que a matemática não tem servido apenas para predizer e descrever a realidade: ela também é prescritiva. A matemática, junto com outros conhecimentos, deverá ser um instrumento de questionamento e discussão sobre ciência, tecnologia e sociedade. ” USAR AS EXATAS PARA POTENCIALIZAR PESQUISAS
“[...] os alunos percebem que não basta apenas conhecer as origens dos conhecimentos científicos e suas influências sobre a sociedade. É preciso que eles construam novos modelos para entender a realidade, discutindo as suas influências e posicionando-se face aos tópicos abordados. Dessa maneira, eles terão condições de avaliar artefatos produzidos pela ciência e tecnologia, tomando decisões fundamentadas nas suas reflexões em favor do contexto social.”
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Ir a Conferências é preciso Organizá-las também o jovem ganha networking, experiências...
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Estimular o uso de redes sociais científicas
https://www.researchgate.net
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Seminário Caminhos para a Inovação, da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado
Se o Brasil pretende crescer em ciência, tecnologia e inovação, necessita cada vez mais de físicos, químicos, biólogos, engenheiros... O país precisa, portanto, estimular o estudante a escolher carreiras nas áreas de Engenharia ou Ciências Exatas, incluindo computação. A porta de acesso está nas escolas públicas, na valorização do ensino científico e no estímulo para que milhões de crianças tenham seu interesse pelo tema despertado de forma criativa e atraente.
Portanto, e se...
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Valorizar nossos resultados – ‘Projeto’ Ciência na Rua
E se os nossos jovens cientistas fossem
às ruas...
às escolas municipais de ensino fundamental...
às escolas de ensino médio públicas/privadas...
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Usar nossos cases de sucesso para atrair crianças/adolescentes à pesquisa
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Sedimentar o Eco-sistema Liberato na sociedade = alavancador de pesquisas
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e se cada ponto desses fosse...
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Sugestão: Criar uma Rede de representantes voluntários “amigos da Liberato” para solidificar o Eco-sistema Liberato na sociedade ?
Escolas Públicas
Faculdade/Universidades
Órgãos de classe
Etc...
Etc..
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O que nos move
• https://www.youtube.com/watch?v=Gs2rn6xVYrs
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Obrigado !
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Referências
• http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150807_finlandia_professores_brasileiros_pai
• http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/pesquisa-ciencia-tecnologia-e-inovacao-educacao/caminho-para-o-conhecimento-cientifico-e-a-inovacao-tecnologica-no-pais-ensino-de-ciencias-nas-escolas-e-desafio-para-alunos-e-professores-do-brasil.aspx
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