CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA NO ENSINO MÉDIO E … · 2017-11-07 · aumentar sua conexão com a...

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31/10/2017 1 CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA NO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO PARA O FUTURO ALUNO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO Quais são os nossos desafios? Quais são as nossas fortalezas? Quais são as direções a seguir? 1 Professor Diego Pacheco Filho de metalúrgico (Auro) e dona de casa (Almerinda) nascido em Esteio. Foi aluno da Fundação Liberato de 1996 a 2000 onde se formou em Técnico em Mecânica Graduação em Engenharia de Produção Mestrado em Engenharia de Produção Doutor em Engenharia de Produção pela UFRGS com período de pesquisa sanduiche na Universidade Nova de Lisboa em Portugal. Pesquisador associado (UFRGS): área de Inovação Sustentável de Produtos e Serviços. 160 artigos científicos publicados. Foi speaker convidado para falar sobre inovação sustentável na 7th International Conference on Systematic Innovation em Portugal em 2016. Foi um dos 20 jovens pesquisadores do mundo selecionados pela Technical University of Denmark para participar da capacitação sobre avaliação da performance ambiental de sistemas produto-serviço em 2017. Implementou 3 cursos de Engenharia no RS; Atua como professor e coordenador de curso na Engenharia de Produção (UniRitter) 2

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CONTRIBUIÇÃO DA PESQUISA NO ENSINO

MÉDIO E TÉCNICO PARA O FUTURO

ALUNO DE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

Quais são os nossos desafios? Quais são as nossas fortalezas? Quais são as direções a seguir?

1

Professor Diego Pacheco

• Filho de metalúrgico (Auro) e dona de casa (Almerinda) nascido em Esteio.

• Foi aluno da Fundação Liberato de 1996 a 2000 onde se formou em Técnico em Mecânica

• Graduação em Engenharia de Produção

• Mestrado em Engenharia de Produção

• Doutor em Engenharia de Produção pela UFRGS com período de pesquisa sanduiche na Universidade Nova de Lisboa em Portugal.

• Pesquisador associado (UFRGS): área de Inovação Sustentável de Produtos e Serviços.

• 160 artigos científicos publicados.

• Foi speaker convidado para falar sobre inovação sustentável na 7th International Conference on Systematic Innovation em Portugal em 2016.

• Foi um dos 20 jovens pesquisadores do mundo selecionados pela Technical University of Denmark para participar da capacitação sobre avaliação da performance ambiental de sistemas produto-serviço em 2017.

• Implementou 3 cursos de Engenharia no RS;

• Atua como professor e coordenador de curso na Engenharia de Produção (UniRitter)

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Desafios e nossas Fortalezas

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Finlândia

O sistema finlandês chama atenção pelos métodos de ensino alternativos, que

estimulam os alunos a ter mais autonomia no aprendizado e a desenvolver

competências menos tradicionais. Os alunos desenvolvem projetos voltados à

resolução de problemas comunitários e de empresas. Professores atuam

sobretudo como facilitadores dos projetos dos alunos. Isso traz uma dinâmica diferente às aulas.

•As classes são pequenas – cerca de 20 estudantes, em média, o que

possibilita acompanhamento personalizado aos alunos.

•O sistema finlandês possui menos testes formais de avaliação do que o

brasileiro ou o dos Estados Unidos.

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Finlândia - Relatos e lições aprendidas

Em julho/2015, 35 professores de IFs brasileiros foram em missão de capacitação pelo programa Professores para o Futuro (CNPq). As lições aprendidas foram:

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Finlândia - Relatos e lições aprendidas

1. Usar mais projetos nas aulas (metodologias "problem-based learning" e "project-based learning“) nas disciplinas básicas e profissionalizantes. Consequência: Foco na produção de conteúdo pelos alunos

"Nós (no Brasil) somos mais centrados em o professor preparar a aula, dar e corrigir exercícios. O aluno faz pouco.

Podemos dar mais espaço para o aluno avaliar o que ele vai desenvolvendo", diz a professora Giani Barwald Bohm,

do Instituto Federal Sul-rio-grandense.

"No modelo tradicional de ensino, quem mais aprende é o professor. Lá (na Finlândia) é o aluno quem tem de

buscar conteúdo, e o professor tem que saber qual o objetivo da aula. Para isso você não precisa de muita

tecnologia, mas sim de capacitação (dos docentes)", agrega Joelma Kremer.

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2. Carga de leitura elevada é importante

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3. Repensar o papel da avaliação

"A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor

avalia os resultados dos projetos".

"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes,

os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da

prova)", diz Fechine.

"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles

gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."

Finlândia - Relatos e Lições aprendidas

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3. Repensar o papel da avaliação

"A avaliação está presente, mas os alunos se autoavaliam, avaliam uns aos outros, e o professor

avalia os resultados dos projetos".

"Ao reduzir o número de testes (formais) e avaliar mais trabalhos em grupo e atividades diferentes,

os professores têm um filme do desempenho do aluno, e não apenas a foto (do momento da

prova)", diz Fechine.

"Conhecemos um professor de física finlandês que avaliava seus alunos pelos vídeos que eles

gravavam dos experimentos feitos em casa e mandavam por e-mail ou Dropbox."

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4. Usar tecnologia e até a mobília para ajudar o professor

"Em vez de proibir o celular, os professores os usam em sala de aula para estimular a participação dos alunos – por exemplo, respondendo (via aplicativos especiais) enquetes que tivessem a ver com as aulas", conta Kremer.

Finlândia - Relatos e Lições aprendidas

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5. Desenvolvimento de habilidades do século 21

Comunicação oral e escrita (ex. Canais de divulgação da Ciência no youtube; escrita científica de artigos)

Finlândia - Relatos e Lições aprendidas

Pensamento crítico Empreendedorismo

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6. Cultivar elos com a vida real e parcerias com empresas e entidades

Finlândia - Relatos e Lições aprendidas

Muitos dos projetos dos estudantes finlandeses são tocados em parcerias com empresas, para

aumentar sua conexão com a vida real e o mercado de trabalho, algo que Garcês acha que

poderia ser mais frequente no Brasil.

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Coréia do Sul

As escolas na Coreia do Sul operam em tempo integral e os alunos

podem ter uma rotina bem cheia, com aulas e horários de estudo de manhã até tarde da noite.

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XANGAI (CHINA) • A província chinesa de Xangai possui o melhor sistema de educação básica do mundo,

segundo o ranking PISA da OCDE.

• O foco do ensino é o cálculo e a memorização de conteúdos. Os alunos frequentam a escola em tempo integral, de manhã e à tarde. Depois do ensino médio, fazem um exame de admissão para a universidade, assim como ocorre no Brasil. A média de tempo que os estudantes chineses dedicam aos estudos é de 13,8 horas diárias, muito acima das 4,9 horas de média no resto do mundo. Muitos alunos também dedicam os fins de semana a aulas de reforço.

• Apesar dos bons resultados, o sistema de Xangai é criticado por causa da pouca ênfase na criatividade dos estudantes. O sistema também não permite muito tempo livre, o que pode gerar problemas de ordem emocional e social

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USA

• Os americanos mantêm apenas três disciplinas obrigatórias: inglês, matemática e história. As demais são eletivas, ficam a critério de cada estudante. Assim, existe mais liberdade para que o aluno se aprofunde nas áreas que mais o interessam.

• Os escolas costumam contar clubes temáticos, mantidos pelos próprios estudantes, para estudantes para praticarem atividades de seu interesse, como música, xadrez, esportes e até debate político.

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CONCLUSÕES....

• Já fazemos muitas dessas práticas (Fortalezas)

• Outras precisam ser reforçadas (Desafios)

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Algumas Direções

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Parcerias com IFs, Universidades

Empresas

Editais públicos/privados

Explorar potencial da rede

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IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS Nilcéia Aparecida Maciel Pinheiro e Walter Antônio Bazzo

“Neste nosso trabalho, devido à nossa experiência pedagógica, chamamos a atenção para o conhecimento matemático, o qual, por sua vez, tende a ser considerado apenas como instrumental de cálculo quando um trabalho na área, a qual pertence, é desenvolvido. Precisamos perceber, que a matemática não tem servido apenas para predizer e descrever a realidade: ela também é prescritiva. A matemática, junto com outros conhecimentos, deverá ser um instrumento de questionamento e discussão sobre ciência, tecnologia e sociedade. ” USAR AS EXATAS PARA POTENCIALIZAR PESQUISAS

“[...] os alunos percebem que não basta apenas conhecer as origens dos conhecimentos científicos e suas influências sobre a sociedade. É preciso que eles construam novos modelos para entender a realidade, discutindo as suas influências e posicionando-se face aos tópicos abordados. Dessa maneira, eles terão condições de avaliar artefatos produzidos pela ciência e tecnologia, tomando decisões fundamentadas nas suas reflexões em favor do contexto social.”

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Ir a Conferências é preciso Organizá-las também o jovem ganha networking, experiências...

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Estimular o uso de redes sociais científicas

https://www.researchgate.net

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Seminário Caminhos para a Inovação, da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado

Se o Brasil pretende crescer em ciência, tecnologia e inovação, necessita cada vez mais de físicos, químicos, biólogos, engenheiros... O país precisa, portanto, estimular o estudante a escolher carreiras nas áreas de Engenharia ou Ciências Exatas, incluindo computação. A porta de acesso está nas escolas públicas, na valorização do ensino científico e no estímulo para que milhões de crianças tenham seu interesse pelo tema despertado de forma criativa e atraente.

Portanto, e se...

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Valorizar nossos resultados – ‘Projeto’ Ciência na Rua

E se os nossos jovens cientistas fossem

às ruas...

às escolas municipais de ensino fundamental...

às escolas de ensino médio públicas/privadas...

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Usar nossos cases de sucesso para atrair crianças/adolescentes à pesquisa

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Sedimentar o Eco-sistema Liberato na sociedade = alavancador de pesquisas

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e se cada ponto desses fosse...

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Sugestão: Criar uma Rede de representantes voluntários “amigos da Liberato” para solidificar o Eco-sistema Liberato na sociedade ?

Escolas Públicas

Faculdade/Universidades

Órgãos de classe

Etc...

Etc..

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O que nos move

• https://www.youtube.com/watch?v=Gs2rn6xVYrs

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Obrigado !

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Referências

• http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150807_finlandia_professores_brasileiros_pai

• http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/pesquisa-ciencia-tecnologia-e-inovacao-educacao/caminho-para-o-conhecimento-cientifico-e-a-inovacao-tecnologica-no-pais-ensino-de-ciencias-nas-escolas-e-desafio-para-alunos-e-professores-do-brasil.aspx

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