Conto

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Na antiga e outrora próspera cidade de Justmcagirls, a decadência reina. A implacável ditadora de nome Inês Mendocas, conhecida nas ruas como Princessa Boobjob acabou com a liberdade de expressão e a imprensa livre e independente é agora coisa do passado. Qualquer sinal de desobediência ou pensamento livre é castigado com severas penas de prisão e torturas indescritíveis. Os oprimidos são silenciados. Os inteligentes castigados. O crime altamente organizado domina. O mais implacável e horrendo criminoso é conhecido pelo nome de Judas Iscariotes. Reconhecido por todo o império pela suas capacidades de lavagem cerebral a raparigas, Judas transformou Boobjob no seu mais precioso aliado. Ao manipular a ditadora e ao fazê-la apaixonar-se por ele, todas as suas atividades criminosas têm agora a proteção e o consentimento da Boobjob. Tráfico e fabrico de drogas, tráfico de armas e de seres humanos, lavagem de dinheiro, homicídio. Estas expressões constituem medalhas de honra para o repugnante Judas. No entanto, ele é conhecido principalmente na Justmcagirls, assim como nas cidades vizinhas, pelo seu mais infame crime – pedofilia. Sabe- se bem que este nojento ser humano, se é possível chamar-se humano a tal monstro, contêm por cada cidade do reino um harém, cada um repleto de raparigas menores de idade. Segundo consta, as pobres e inocentes raparigas, ao fazerem 18 anos de idade, são vendidas como escravas – se tiverem sorte. As que não têm tanta sorte, são brutalmente assassinadas pelos tropas do Judas, para se fazer peças a partir dos seus ossos, que depois são vendidas como preciosos artefactos arqueológicos, ou para se fazer malas e cintos a partir das suas peles e cabelos. É neste cenário de terror, de corrupção e de terrível desumanidade que entra o jovem ambicioso José Beja, armado apenas com a sua coragem e com a sua convicção por fazer justiça contra aqueles que prejudicam a dignidade humana. A história do Beja é trágica. Tendo sido nascido e criado na antiga supermetrópole de nome JogaJogos, foi forçado a abandonar a cidade que amava durante a terrível chuva de meteoritos de 2013, em que quase toda a população da sua cidade foi dizimada. Orfão, angustiado, Beja encontrou a

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  • Na antiga e outrora prspera cidade de Justmcagirls, a decadncia reina. A

    implacvel ditadora de nome Ins Mendocas, conhecida nas ruas como

    Princessa Boobjob acabou com a liberdade de expresso e a imprensa livre e

    independente agora coisa do passado. Qualquer sinal de desobedincia ou

    pensamento livre castigado com severas penas de priso e torturas

    indescritveis. Os oprimidos so silenciados. Os inteligentes castigados. O crime

    altamente organizado domina.

    O mais implacvel e horrendo criminoso conhecido pelo nome de Judas

    Iscariotes. Reconhecido por todo o imprio pela suas capacidades de lavagem

    cerebral a raparigas, Judas transformou Boobjob no seu mais precioso aliado.

    Ao manipular a ditadora e ao faz-la apaixonar-se por ele, todas as suas

    atividades criminosas tm agora a proteo e o consentimento da Boobjob.

    Trfico e fabrico de drogas, trfico de armas e de seres humanos, lavagem de

    dinheiro, homicdio. Estas expresses constituem medalhas de honra para o

    repugnante Judas. No entanto, ele conhecido principalmente na Justmcagirls,

    assim como nas cidades vizinhas, pelo seu mais infame crime pedofilia. Sabe-

    se bem que este nojento ser humano, se possvel chamar-se humano a tal

    monstro, contm por cada cidade do reino um harm, cada um repleto de

    raparigas menores de idade. Segundo consta, as pobres e inocentes raparigas,

    ao fazerem 18 anos de idade, so vendidas como escravas se tiverem sorte. As

    que no tm tanta sorte, so brutalmente assassinadas pelos tropas do Judas,

    para se fazer peas a partir dos seus ossos, que depois so vendidas como

    preciosos artefactos arqueolgicos, ou para se fazer malas e cintos a partir das

    suas peles e cabelos.

    neste cenrio de terror, de corrupo e de terrvel desumanidade que entra o

    jovem ambicioso Jos Beja, armado apenas com a sua coragem e com a sua

    convico por fazer justia contra aqueles que prejudicam a dignidade humana.

    A histria do Beja trgica. Tendo sido nascido e criado na antiga

    supermetrpole de nome JogaJogos, foi forado a abandonar a cidade que

    amava durante a terrvel chuva de meteoritos de 2013, em que quase toda a

    populao da sua cidade foi dizimada. Orfo, angustiado, Beja encontrou a

  • cidade de Justmcagirls, onde foi acolhido na sua adolescncia. Porm, a perda

    dos pais e da sua cidade numa idade precoce criaram nele uma vontade

    indestrutvel de lutar pelo Bem, pela Liberdade e pela Justia.

    Num domingo tarde, Beja passeava com o seu amigo JM.

    Beja: Ouviste? Mais um crtico das polticas da Boobjob foi assassinado pelos

    tropas do Judas.

    JM: Isso horrvel.

    Beja: Ainda me lembro de quando de quando isto era um chat livre Eu disse

    chat? Queria dizer cidade lol.

    JM: Sim, verdade.

    Beja: Gostava que houvesse algum com a coragem necessria para derrubar

    este sistema. Precisamos de homens com alta integridade moral.

    JM permanece silencioso.

    Beja: E se fosse eu? Achas que eu podia fazer alguma coisa?

    JM: Beja, esquece isso. Eles so demasiados e so demasiado fortes. No te

    metas em problemas.

    Beja: Mas JM

    JM: Por vezes melhor simplesmente conformarmo-nos com uma determinada

    situao. Por muito m que esta seja.

    Beja: No vou permitir que digas tais disparates Joo. E no ouviste j falar nos

    crimes do Judas? O Judas um polvo gigante e nojento que estende os seus

    tentculos da corrupo por todo o Justmcagirls e eu no vou permitir que isso

    continue!

    JM: Enfim, como queiras, Beja.

    Entretanto, no harm de menores do Judas:

  • Judas: Tragam agora uma de 14 anos.

    Escravo do Judas: Mas senhor, o senhor disse-me para matarmos todas aquelas

    com 14 anos. Que eram demasiado velhas, disse o senhor.

    Judas: Eu disse isso? No me lembro xD. Enfim, tragam uma garrafa do meu

    melhor vinho.

    Escravo: Sim senhor Judas.

    Judas: E despacha-te, antes que eu te mande chicotear.

    Escravo: Sim senhor Judas.

    Judas: Haha estou s a gozar, s fixe.

    Escravo: Volto j senhor Judas.

    Entretanto, outro escravo aparece.

    Escravo2: Senhor, fala-se muito nas streets. Fala-se de novos rebeldes que o

    querem expulsar da cidade. Ouvi dizer que um dos seus carregamentos de

    droga foi intercetado, e alguns dos tropas feitos refm.

    Judas: No h motivos para preocupaes, a Boobjob trata disso.

    Escravo2: Mas senhor, no faltar muito at ela fazer 18 anos. Quando isso

    acontecer, os seus poderes de manipulao mental no tero qualquer efeito.

    Judas: verdade, verdade.

    Escravo2: O que pensa fazer, meu senhor Judas?

    Judas: Ouvi dizer que a Rute-Shady-Gorda tem influncia junto da Boobjob. Com

    ela do nosso lado, improvvel que a Ins se vire contra mim.

    Escravo2: Bem pensado senhor.

    Judas: Chega de conversa, vai-me buscar uma gaja de 12 anos.

    Escravo2: Sim meu senhor Judas.

    *Faz uma vnia e sai de cena*

  • Entretanto, Beja recusa-se a conformar-se, recusa-se a cruzar os braos perante

    a maldade e o sofrimento. No entanto, por muito bem treinado que esteja e por

    muito forte que seja a sua ambio, uma misso desta natureza no pode ser

    feita por um homem s. A quem pedir ajuda? Precisa ser algum em que ele

    tenha o mximo de confiana e que esteja igualmente descontente com o

    regime. Sendo uma pessoa altamente social, tem muito por onde escolher. Beja

    decide-se no entanto pelo seu mais prximo amigo, o ex-metaleiro, Joo

    Miguel.

    Beja: Meu caro amigo JM, no fui totalmente sincero contigo. Eu no te

    convidei minha casa apenas para snifar cocana a partir dos rabos destas

    prostitutas estrangeiras. Questes mais srias te trouxeram, ainda que o no

    saibas.

    JM: O que ? Diz amigo Beja.

    Beja: Por muito que eu tente, no me consigo conformar. Eu sei que tenho que

    lutar contra o Judas e a Boobjob e sei que posso venc-los. Mas no posso

    trabalhar sozinho.

    JM: Queres contactos dos meus?

    Beja: No. Quero que sejas tu a juntar-te a mim.

    JM: Porqu eu?

    Beja: Eu sei que ests to revoltado como eu, embora te mostres hesitante em

    admiti-lo. E sei que ests treinado nas artes militares e que tens uma astcia e

    coragem digna de um soldado.

    JM: verdade, eu estou to revoltado como tu. Mas o perigo e as dificuldades

    que enfrentaremos nada disso te faz hesitar um pouco?

    Beja: No. Estou farto de conter os meus ideais.

    JM: No sei

    Beja: Pensa bem, no se pode ter uma conversa num caf, sem termos que

    espreitar por espies. Em todas as ruas temos polcias, sempre prontos a repelir

    qualquer ato de protesto. E as mulheres? Quase que no existem, porque o

  • Judas as rapta, e depois mata-as ao fazerem 18 anos. este o mundo em que

    queres viver?

    JM: No podemos simplesmente mudar de reino?

    Beja: Para onde? O JogaJogos foi destrudo

    JM: E o ChatPortugal tambm uma ditadura. Sim, percebo o que queres dizer.

    Beja: E ento, juntas-te a mim nesta nobre demanda?

    JM: Humm

    Beja: V l.

    JM: Hummmmm

    Beja: V l mano.

    JM: Ok, pode ser.

    Beja: Yeah!

    JM: Yeahhh!!!

    Na manso principal do Judas, uma esplndida casa no centro de Justmcagirls,

    com belas fontes e belos jardins do lado exterior. No interior, obras de arte

    ocupam os corredores e finos tapetes de seda escondem o cho. Judas rene-se

    na sala central com os seus tropas, onde se discutem as jogadas estratgias,

    para se decidir o que faro a seguir.

    *Judas entra na sala, seguido por trs pelo seu discpulo*

    Tropa1: Meu querido senhor Judas, estvamos sua espera.

    Judas: Tipo eu sei disso, lol.

    Tropa1: Temos algumas ms notcias. Parece que apesar dos nossos esforos,

    continua a haver resistentes.

    Judas: Eu tenho o apoio da Ins Mendocas. Isso significa que os meus inimigos

    so agora os inimigos do reino. Os traidores Ptria sero castigados

    severamente.

  • Discpulo de Judas: Ainda bem que fala nisso, meu Mestre. Precisamos de

    abordar o assunto da Ins.

    Judas: Sim, ela vai fazer 18 anos em breve, no verdade? Raios partam! O meu

    maior sonho viver num mundo onde todas as gajas so menores e boazonas

    DJ: Precisamos de convencer a Rute a apoiar-nos. Dessa forma a senhora Ins

    continuar a abenoar-nos com o seu apoio.

    Judas: Sim, meu aprendiz, precisamos de fazer isso.

    Tropa2: No ser fcil, meu senhor Judas.

    Judas: No se preocupem meus fiis tropas. Eu sei como tratar da Rute. Esto

    agora dispensados. Viva a Pedofilia!

    *Os tropas gritam em unssono enquanto estendem o brao*

    Tropas: Viva a Pedofilia!

    Beja e JM esperavam perto da estrada que ia dar cidade, junto muralha Este,

    e esperavam uma carruagem carregada com raparigas menores, futuras vtimas

    do pedfilo Judas. O sol estava abrasador e como eram 2 da tarde, incidia quase

    diretamente sobre os dois companheiros.

    Beja: Devias ter trazido garrafas de gua.

    JM: Tu no disseste nada. Cala-te.

    Ao fundo, ouvia-se um rudo que ia crescendo em intensidade. Tratava-se

    claramente de uma carruagem a aproximar-se dos muros da cidade.

    Beja: Eles vm a, prepara-te.

    JM: Sim.

    Beja e JM, num impulso, saltam para o meio da estrada. Com as suas setas,

    acertam perto dos cavalos que guiam a carruagem, assustando-os. Cada cavalo

    vai para o seu lado, o que faz com que a carruagem pare, aps alguma confuso.

    Do interior da carruagem saem dois homens armados com lanas, obviamente

    tropas do Judas, que investem contra os dois amigos. Beja tira a espada e fere

    um dos homens letalmente no corao, JM acerta com uma seta na testa do

    outro guarda.

  • JM: No me sinto bem em matar pessoas.

    Beja: Matar? Estamos salvar pessoas. Aquelas raparigas que esto ali dentro vo

    ser mortas assim que fizeram 18 anos.

    JM: No achas que isso pode ser um mito?

    Beja: Acredita JM, no um mito. As minhas fontes so seguras.

    Beja e JM entram dentro da carruagem. Esta encontra-se, como era esperado,

    carregada de raparigas. Em pssimo estado, com ndoas negras espalhadas

    pelos corpos sensveis, e com um cheiro que indica um passado de falta de

    higiene. Os seus rostos esto srios, angustiados por um passado de maus

    tratos, fsicos e psicolgicos.

    JM: Beja?

    Beja: Diz.

    JM: No achas isto estranho? Estas raparigas so demasiado velhas para o

    Judas.

    Beja: Sim tens razo.

    Beja vira-se para uma rapariga ali presente.

    Beja: Tu a crlh, quantos anos tens?

    Gaja_Random: Fiz 18 anos h 2 meses.

    Beja: Claro, j percebi. Estas raparigas j fizeram todas 18 anos. Vo a caminho

    da morte!

    Beja olhou em redor. As ndoas negras e o sofrimento no lhe causavam tanto

    mal-estar como a uma pessoa vulgar. Estava habituado a esta vida. Em

    JogaJogos a violncia era uma constante do dia-a-dia, mesmo para as famlias

    em boas condies econmicas. Com apenas 13 anos, Beja matou o seu

    primeiro homem com um corta-unhas. Uma semana depois, fez o seu primeiro

    double-kill. Beja continuava a olhar em redor. eu papava a maioria destas

    gajas pensou ele. Mas eis que reparou numa rapariga, uma rapariga em

    especial. Era loira e com olhos azuis, tinha uma pele branca brilhante, e sorria,

    com um sorriso leve e triste. Destacava-se das restantes, o seu olhar era

  • profundo e misterioso. Embora no estivesse to maltratada como as outras,

    ainda assim tinha feridas nas pernas, embora isso no lhe retirasse a sua beleza

    de deusa grega. Z Beja aproximou-se dela, enquanto as outras raparigas saiam

    receosamente da carruagem. Tinha um colar ao pescoo, o colar tinha uma

    inscrio a meio, com o nome Lisbeth. Beja sentiu o corao a palpitar,

    tratava-se de uma rapariga especial.

    Beja: Ol Lisbeth.

    Maria: Lisbeth o meu nome de escrava. Chama-me Maria.

    Beja: Ok Maria.

    Maria: Vieste salvar-nos?

    Beja: Sim, estou aqui para te salvar.

    JM: Beja despacha-te.

    Beja e Maria eram os ltimos que ainda no tinham sado. Saram ento para o

    sol escaldante e vieram juntar-se ao Joo Miguel e s restantes escravas.

    JM: O que fazemos com elas?

    Beja: Devamos ter planeado isto melhor

    JM: Podamos simplesmente libert-las na cidade? s uma sugesto.

    Beja: Seria a soluo mais simples. Mas tenho dvidas.

    Maria: melhor no, o Judas certamente vai ser notificado deste assalto. E a

    cidade est repleta de espies.

    Beja: E como sabes tu disso tudo? Deves ser muito inteligente.

    Maria: Ainda no me disseste o teu nome, oh rapaz que tem a mania que

    heri mas no faz a mnima ideia do que est a fazer.

    Beja: s atrevida. Sou o Z Beja.

    JM: Eu sou o Joo.

    Beja: Cala-te JM.

    JM: Ok.

  • Maria: Isto assim no sei se sabem, mas existem outros como vocs, dentro

    da cidade, que secretamente lutam para derrubar o governo. H um gajo

    chamado Nove, ele pode ser-vos til. Levem-lhe as raparigas, ele saber o que

    fazer com elas. Mas sejam discretos.

    Beja: JM, tu levas as raparigas, pode ser?

    JM: Pode ser.

    Beja: Eu fico aqui com a Maria a tratar de cenas.

    JM juntou as ex-vtimas do Judas e levou-as para o Nove, descrito pela Maria

    como sendo um revolucionrio contra a Boobjob. Beja e Maria ficaram sozinhos.

    Beja: No s demasiado bela para escrava?

    Maria: No s demasiado heroico para usares frases de engate foleiras?

    Beja: xD.

    Passou algum tempo, cerca de meia hora, e Beja e Maria esto agora dentro da

    cidade.

    Beja: Devamos tirar-te essas roupas de escrava. No queremos ser descobertos.

    Maria: Yep.

    *Beja repara num anel usado no dedo anelar da mo direita de Maria Matias*

    Beja: Que anel esse? s casada?

    Maria: Foi o Judas que me deu. Durante 2 anos fui a favorita dele, antes da Ins.

    Beja: Por isso que sabes tanto sobre o Judas!

    Maria. Sim.

    Beja: Preciso do mximo de informaes possveis, pretendo derrubar o Judas e

    a Ins.

    Maria: Claro.

  • Beja: Mas primeiro, vou-te arrancar esse anel. J no s propriedade de

    ningum. A partir de hoje, s livre.

    Trata-se de um dia importante na principal manso do horrvel e nojento Judas.

    O prprio e todos os seus companheiros de crime, esto empenhados em

    convencer a gorda, tambm conhecida como Rute ou Shady, para favorecer

    Judas perto da Rainha Ins. E eis que Rute entra na sala, arrogante e altiva,

    acompanhada pelos seus tropas.

    Rute: Diz o que queres Judas, no tenho muito tempo.

    Judas: Tu sabes o que eu quero Rute.

    Rute: O que tu queres poder.

    Judas: E raparigas menores.

    Rute: Sure.

    DJ: O meu Mestre queria falar-lhe de um assunto de grave importncia.

    Rute: Despachem-se.

    Judas: Sabemos que s amiga da Ins. Tudo bem, a amizade uma coisa linda.

    Mas o dinheiro e o crime so ainda mais. Queremos o teu apoio. Se tu estiveres

    do nosso lado, a tua querida Ins no nos abandonar quando fizer os 18

    aninhos e todos ficamos a ganhar.

    Rute: Hmmm

    *Tropa da Rute chega-se ao seu ouvido e murmura*

    Tropa da Rute: Minha senhora, aconselho-a a aceitar.

    Rute: Tu a mim no me metes medo Judas. E sinceramente, comeo a ficar farta

    das tuas exigncias, este j no o primeiro favor que me pedes. Diz-me, o que

    tenho a ganhar com isto?

    Judas: Temos powers e dinheiro.

    Rute: J tenho disso.

    Tropa do Judas: Devias aceitar, o meu senhor Judas um dos homens mais

  • *Judas interrompe*

    Judas: Meu amigo, deixa-me tratar disso. Rute, eu no queria chegar a isto, mas

    est visto que vou ter que te convencer pela fora.

    Rute: O que queres dizer com isso?

    Judas: Vo busca-la.

    *Um dos tropas levanta-se e sai da diviso. Passado alguns segundos, volta a

    entrar. Traz um envelope branco na mo*

    Tropa do Judas: Aqui tem meu senhor.

    Judas: Obrigado.

    *Abre o envelope, retira um papel branco escrito com tinta preta*

    Judas: Os meus servios secretos conseguiram deitar a mo a esta carta. Ao que

    parece, uma carta enviada por vossemec a um ex-namorado. Escusado ser

    dizer, uma carta ertica. E escusado ser dizer, a carta onde tu gemes pelo

    teu pai.

    Rute: Isso isso no pode ser como conseguiram vocs isso?

    Judas: Naturalmente no vou relevar os meus mtodos.

    Rute: Tu vais pag-las Judas! *claramente irritada*

    Judas: Muahahaha. Ento, temos o teu apoio?

    *Rute suspira e deita as mos cabea*

    Rute: Como queiras Judas. Eu fao o que quiseres.

    Aps uma pausa, acrescenta:

    Rute: Mas se tu publicares essa carta, eu juro que est tudo terminado entre

    ns.

    Nesse momento, um tropa entra disparado pela diviso. Com uma cara

    transpirado e vermelha, dirige-se ao Judas e aos restantes tropas.

    Tropa: Meu senhor Judas, meus camaradas, receio ser o portador de ms

    notcias. Uma carruagem foi intercetada a caminho da cidade. Vrias raparigas

  • maiores de idade foram raptadas e os responsveis ainda no foram

    capturados. Ainda no temos muitas informaes.

    DJ: preciso agir com determinao.

    Rute: Haha.

    *Judas ignora o riso irritante da balofa*

    Judas: No se exaltem demasiado. Em breve todos os rebeldes estaro na forca,

    como deveria ser.

    *Tropas consentem com a cabea*

    Judas: Quanto a ti Rute, tu e os teus tropas podem sair.

    O ambiente tenso na sala de reunies, enquanto Rute e os seus sbditos saem

    lentamente pela porta.

    Judas: A que horas ocorreu o ataque?

    Tropa: Por volta das 14:10.

    DJ: Mas isso significa

    *DJ vira-se para Judas*

    DJ: Mestre, essa a carruagem onde ia a Maria Mathilda. Isso significa que ele

    est na mo dos rebeldes agora!

    Judas: Isto mais grave do que eu pensava. Ela foi a minha gaja preferida

    durante 2 anos, eu tratei-a quase como uma rainha. Ela sabe coisas sobre mim

    que mais ningum sabe. Se os rebeldes conseguirem extrair-lhe alguns

    segredos, corremos o risco de sermos vencidos.

    DJ: Isto grave! Vou j notificar a rainha Ins para mobilizar as foras policiais.

    Um bem haja a todos.

    *DJ sai da sala*

    Tropa2: Meu senhor Judas, eu no quero ofender a vossa excelncia. Mas no

    est na altura de mudarmos de rumo?

    Judas: O que queres tu dizer com isso?

  • Tropa2: Haver necessidade de tanta violncia? Talvez possamos mostrar-nos

    mais compreensivos com os rebeldes e com o povo de Justmcagirls. Talvez

    possamos tentar outra abordagem. Digam o que quiserem, mas no nos

    deixemos iludir, as nossas estratgias fizeram isto! Fomos ns que deixmos

    aquela droga ser roubada, fomos ns que deixmos os nossos homens serem

    assassinados, fomos ns que deixmos a Mathilda ser raptada!

    Judas: No gosto do teu tom de voz, ests a insinuar que as minhas decises

    foram insensatas?

    Tropa2: Sem ofensa, mas precisamente isso que estou a dizer.

    Judas, vermelho de raiva, pede ao seu discpulo por uma espada. Ao receb-la,

    aproxima-se lentamente do Tropa2 e corta-lhe a cabea com uma violncia

    brbara. Todos os outros tropas reviram os olhos, enojados pela barbaridade do

    ato criminoso de Judas. Ele vira-se calma e assertivamente para eles.

    Judas: Isto o que vai acontecer a partir de agora quando algum criticar as

    minhas decises. Estamos entendidos?

    Tropa1: Algum chame a empregada de limpeza

    Tropa3: Empregada de limpeza? Ests a caralho?

    Empregada de Limpeza: Si seor?

    Tropa3: Limpe a o sangue desse gajo que est a deitado com a cabea

    separada do resto do corpo.

    Empregada de Limpeza: Si seor.

    Judas: Espero que tenham todos aprendido a lio. Ningum se mete com o

    Judas, ningum.

    Assim obrigados pela fora das circunstncias, Maria compra nova roupa

    enquanto Beja l uma revista cor-de-rosa. (Porque no tem nada melhor para

    fazer.) Ao acabar esta tarefa, Beja e Maria, que rapidamente se foram

    aproximando um do outro, dirigem-se ao ferreiro Rasta, para arrancarem o anel

    de pedofilia do Judas.

  • Maria: Porque que temos que ir a um ferreiro para arrancar um anel? No

    podemos simplesmente usar gua e sabo?

    Beja: Eu tive um dia cansativo, ok? Faz como eu te digo.

    *Entram no estabelecimento, reconhecem imediatamente o ferreiro*

    Beja: Amigo Rasta! s ferreiro?

    Rasta: Sim Beja! Com esta economia estou sempre a mudar de emprego. J fui

    guarda prisional, agricultor, bombeiro, stripper, banqueiro, canalizador, violador

    de putas e varredor de ruas.

    Beja: Como disseste?

    Rasta: Han?

    Beja: O que disseste antes de varredor de ruas? No percebi muito bem.

    Rasta: Canalizador?

    Beja: No, entre canalizador e varredor de ruas disseste outra coisa.

    Rasta: No me parece.

    Beja: Acho que disseste violador de putas.

    Rasta: Acho que no.

    Beja: No quero julgar ningum, mas disseste violador de putas.

    Rasta: Ok.

    Beja: Seja como for, eu e a Maria estamos aqui para remover o anel de pedofilia

    do Judas Iscariotes.

    Rasta: J tirei uns quantos desses, so bem difceis de tirar.

    Beja: E ento, podes faz-lo depressa e barato?

    Rasta: Droga.

    Beja: Como?

    Rasta: Droga.

  • Beja: No percebo, o que que isso tem a ver com a conversa que estamos a

    ter?

    Rasta: Droga, droga, droga, droga, droga.

    Beja: Enfim, Maria ele teu amigo, certo? Fala tu com ele.

    Maria, com os seus belos olhos azuis, olha diretamente nos olhos de Rasta.

    Maria: Droga?

    *Rasta acena a cabea em sinal de entendimento*

    Rasta: capaz de demorar uma hora.

    Beja: Despacha-te.

    Judas estava a relaxar na sua luxuosa casa, vasculhando a sua coleo pessoal

    de revistas de pornografia infantil, quando o seu querido discpulo entra.

    DJ: Oh! Mestre Judas, mil perdes! No sabia que o Mestre se estava a

    masturbar.

    Judas: No faz mal meu caro aprendiz, estou habituado tua estupidez. Mas

    que me queres?

    DJ: Apanhmos um dos fugitivos. Chama-se Joo Miguel e habilidoso com o

    arco. Com ele estavam as raparigas raptadas.

    Judas: At a Mathilda?

    DJ: No senhor, todas as raparigas exceto a Lisbeth.

    Judas: Raios partam!

    DJ: Pois

    Judas: Quero uma conferncia com a Ins, agora mesmo! Deve haver outro

    raptor, e deve ter a Maria Mathilda. Quero que os castigos sejam severos.

    DJ: Meu Mestre, que faremos com o JM e as gajas?

  • Judas: O JM tentem extrair o mximo de informaes possveis, quero saber

    onde est a Maria e o outro rebelde.

    DJ: Sim senhor.

    Judas: Se no responder, matem-no, enforquem-no. Quanto s raparigas, faam

    o mesmo. E desta vez, quero que os enforquem na praa pblica. Est na altura

    de esta cidade perceber que no se deve meter com as pessoas erradas.

    DJ: Assim ser feita a sua vontade, meu Mestre.

    Judas: Tragam as minhas roupas, vou falar com a puta da Ins.

    DJ: Sim, meu Mestre.

    Nas ruas agitadas de Justmcagirls, Maria e Beja passeavam lado a lado. Beja

    desejava as informaes que ela tinha, mas tinha que esperar at chegarem a

    casa, sabia que as ruas no eram seguras, no nestes tempos.

    Beja: Aquele Rasta muito estranho acho que drogado.

    Maria: Tambm acho.

    Beja: Estou exausto.

    Maria: Yep.

    Beja: Vamos para a minha casa?

    Maria: Tens uma cama para mim?

    Beja: A minha serve perfeitamente para os dois.

    Maria: Haha, no obrigada.

    Beja: Eu preciso de ti Maria, preciso saber os pontos fracos do Judas.

    Maria: Calma, eu disse que te contava tudo.

    Beja: Vem para minha casa! E conta-me tudo.

  • Maria: T bem.

    E assim foi. Maria contou-lhe a sua histria. Aos 12 anos os seus pais morreram,

    de causas misteriosos e foi o Judas a acolh-la no seu harm de menores. Tinha

    uma beleza invulgar e uma personalidade especial, o que fez com que fosse

    subindo no ranking e na considerao do malvado pedfilo. As violaes sexuais

    que ela sofria eram constantes, mas no conseguia evitar em encarar o Judas

    com uma certa intimidade, quase familiar ou paternal. Afinal de contas, foi ele

    que a acolheu durante a difcil fase da adolescncia. Foi a sua preferida durante

    2 anos e assim teria continuado se a pobre rapariga no tivesse feito os dezoito.

    Beja ouvia a histria com ateno e afinco, e no seu ntimo, sentia uma forte

    emoo tambm ele sabia o que era perder os pais, tambm ele sentiu as

    dificuldades de uma adolescncia rf e confusa. Maria secava as lgrimas com

    um leno branco de papel.

    Beja: Maria?

    Maria: Diz

    Beja: Eu amo-te.

    Maria: Ests a gozar comigo.

    Beja: No estou, eu juro, eu falo completamente a srio. Eu apaixonei-me por ti

    logo que te vi, mesmo suja e com feridas eu olhei para ti e achei-te linda. Todas

    aquelas canes de amor que eu ouvi, todas elas fazem agora sentido para mim.

    Eu amo-te e quero-te do meu lado.

    Maria: Oh Beja no sabia que te sentias assim.

    Beja: Acreditas em mim?

    Maria: Acredito

    Maria e Beja beijam-se. Depois abraam-se e neste momento que se ouve a

    porta da frente a bater. Maria continua sentada sof a refletir enquanto Beja se

    levanta.

    *Beja abre a porta*

    Capel: Beja, a Maria est a no est? Eu sei que est.

  • Beja: Que queres Capel?

    Capel: S dar conselhos de amigo. Tens que ter cuidado, a Maria procurada

    por todo o reino, at nas provncias exteriores, pelo que me disseram. Tiveste

    sorte pela polcia no te ter batido porta.

    Capel era uma figura invulgar. Ignorava as tenses polticas da sua cidade. No

    era apoiante nem da rainha Ins, nem do Judas, nem dos rebeldes. Era uma

    personalidade independente, algo indiferente. Isso no o impedia de ser um dos

    homens mais reconhecidos da cidade, mesmo pela nobreza. A sua

    personalidade estranha e distinta era bem conhecida de todos, assim como a

    sua ativa vida social. Todos os conheciam e ele conhecia tambm quase toda a

    gente. No passado, este afiliado ao Judas, passava-lhe informaes como um

    bufo, escutava nos cafs e nos bares algumas palavras proferidas por traidores.

    Trabalhava tambm como mensageiro, tendo viajado para as zonas mais

    remotas do reino e at para o reino estrangeiro de ChatPortugal. Mas tudo isso

    pertencia agora ao passado. Com o dinheiro ganho com estes trabalhos

    infames, Capel conseguiu uma espcie de reforma antecipada, e viveu

    tranquilamente durante uns tempos. Mas o vcio em Jumbo tirou-lhe quase

    todo o dinheiro e vive agora miseravelmente, quase to pobre como um sem-

    abrigo.

    Beja: No sei o que te dizer Capel vai-te embora.

    Capel: Tem cuidado.

    Beja: What?

    Capel: Foste tu que assaltaste a carrinha no foste? Seu malandro

    Beja: No sei do que falas

    Capel: Foste tu e o JM, e agora apanharam o JM, e agora vo enforca-lo na

    praa central.

    Beja: Apanharam-no! Vo enforca-lo!...

    Capel: Sim

    Beja: No estars apenas a trollar comigo?

    Capel: No amigo Beja, fala-se nisso nas ruas.

    Beja: Obrigado por tudo Capel, mas podes ir embora agora.

  • Capel: Beja?

    Beja: Diz.

    Capel: Tens um bocado de Jumbo? que eu estou sem dinheiro e

    *Beja fecha a porta*

    Maria: Quem era?

    Beja: Um maluco qualquer o Capel.

    Maria: Tem cuidado com o Capel, ele no de confiana.

    Beja: Eu sei!!

    Maria: !!!!

    Beja: !!!!!!!!11

    Z Beja vai para o seu quarto. Ele fecha a porta. Quer estar sozinho com os seus

    pensamentos. Ele est refletivo e pensativo mas tambm com raiva e mgoa.

    Vira-se para um espelho:

    Beja: Ento o JM vai ser enforcado, heim? Aquele Judas deveras malvado!

    Bondade? Compaixo? Estas palavras no passam de piadas para o Judas. Ele ri-

    se dos bondosos e zomba dos justos! Enfim O JM perdoaria o Judas, mas o

    Judas quer enforcar o JM. O JM antes de eu o guiar para este caminho j ele

    era uma pessoa boa e com compaixo pelos outros. Recusava-se a lutar contra

    os malvados mas nunca foi um deles. E depois eu convenci-o a juntar-se a mim

    a lutar pela justia e liberdade para qu? Para acabar na forca. Persuadi-o a

    ser corajoso para depois a sua coragem o levar a ser apanhado pelos tropas do

    Judas. Mostrei-lhe como ser forte para depois o torturarem e matarem. No

    seria mais humano, mais justo at, eu t-lo deixado a viver em paz com a

    hipocrisia deste mundo? Oh JM, s demasiado bom para este mundo

    Sai do quarto e dirije-se para a sala, onde est Maria sentada no sof.

    Maria: Estavas a falar sozinho?

    Beja: Estava a fazer um monlogo. assim que ponho ordem nos meus

    pensamentos.

  • Maria: T bem.

    Beja sente a revolta e o dio a correrem nas suas veias. Sabe que vai perder um

    amigo.

    Maria: Pareces um bocado tenso. Ests bem?

    Beja no responde. Sai disparado pela porta, para a rua. Vai a correr para a

    porta principal da grande manso de Judas. Est dominado pela raiva. Comea

    ento a gritar para a janela.

    Beja: Judas cabro! Judas nojento! Judas porco! Judas camelo! Judas

    malcheiroso! Judas estpido! Judas horrendo! Judas feio! Judas bronco! Judas

    camafeu! Judas canalha! Judas besta! Judas cobarde! Vem c abaixo e vem

    bater-te com um homem seu cobarde! Quero enfiar-te a minha espada no

    corao! Vem c filho da puta! Irra seu cabro! AAAAAAAAAA!

    Pfgtffzqqrofeofeofasfkweoggnrgtnpkrtttt!!!!

    Os olhares curiosos dirigem-se naturalmente a Beja, alguns apontam o dedo e

    riem-se, outros limitam-se a tentar ignorar e a seguirem o seu caminho.

    Entretanto a confuso no passou despercebida dentro da manso do porco do

    Judas.

    Escravo do Judas: Meu senhor, est ali um homem l fora. Est a insult-lo e a

    dizer coisas feias.

    Judas: Ai ?

    Escravo: Sim.

    Tropa do Judas: capaz de ser o homem de quem andamos procura. As

    raparigas roubadas disseram que eram dois assaltantes.

    Judas: Achas que ele seria estpido ao ponto de vir at aqui?

    Tropa: Provavelmente trata-se de amadores, meu senhor.

    Judas: Sim capaz lol.

    Tropa: Quer que o mandemos prender?

    Judas: melhor sim.

    Dois tropas abordam o senhor Beja na rua.

  • Tropa1: Importa-se de nos acompanhar?

    Beja: Por acaso importo-me, seu cara de porco vmito da tua me puta.

    Tropa2: Bora agredi-lo?

    Tropa1: Bora.

    Os dois tropas tiram um basto e preparam-se para tent-lo agredir. Beja agarra

    num dos bastes com a mo esquerda e d um murro potente no estmago do

    Tropa1. Em seguida baixa-se e atira areia para os olhos do Tropa2. Desata a

    fugir que nem um louco.

    Beja chega a casa.

    Beja: Maria! No podemos continuar nesta cidade. Despacha-te, faz as malas,

    mas depressa. Esquece, no temos tempo para fazer malas!

    Maria: Malas? Eu nem tenho nada aqui

    Beja: Est bem mas despacha-te! Rpidorpidorpidorpidorpido.

    *Beja pega numa espada e em algumas moedas de ouro apressadamente*

    Maria: Fizeste merda no foi?

    Beja: Sim.

    Maria: Pois.

    Beja: Mas despacha-te.

    Beja e Maria saem de casa. Mas eis que Capel surge com ares de amigo e

    prope-se a ajudar, diz que quer dar informaes.

    Capel: Meu puto Beja, meu puto Maria. Na avenida Michael Jackson vo

    encontrar um taxista. um homem de confiana. Ele vai levar-vos para fora da

    cidade, para a localidade de SexCallVille, na provncia Cock-na-Pussy.

    Beja: Se eu descobrir que ests a esconder alguma coisa

    Capel: No tou a esconder nada. Agora vo, depressa.

    Dirigem-se para a avenida Michael Jackson, na zona norte da cidade, seguindo

    as instrues de Capel. Chegam ao local combinado.

  • L encontraram-se com o taxista misterioso. Era um homem volumoso, cabelo

    curto e preto escuro, relativamente alto.

    Beja: Fbio, s tu?

    Fbio: Beja?

    Maria: Este aquele portista irritante que tem os dentes todos tortos, no ?

    Beja: Npia, esse outro.

    Fbio: Esse outro Fbio. Mas no h problema, esto sempre a confundir-nos.

    Beja: Vamos ento?

    Fbio: Fizeste bem em escolher-me para te levar, migo Beja, no h muita gente

    em quem possas confiar. At os taxistas so corruptos nesta cidade.

    Beja: Espero que possa confiar em ti.

    Fbio: Podes confiar em ti. Tens dinheiro certo?

    Beja: Certo.

    O casal Beja-Maria entrou no txi. Era uma carruagem coberta e puxada por

    dois cavalos castanhos-escuros. Fbio ou Moofie3, colocou-se no seu local de

    condutor e comeou a viagem at provncia de Cock-na-Pussy.

    (1 hora decorrida desde o incio da viagem)

    Z Beja, como era costume nestas viagens longas, olhava pela janela da

    carruagem, para a paisagem desrtica. Maria Matias esforava-se por no

    adormecer. Beja virou-se para a bela ex-escrava, com intenes de desabafar os

    seus pensamentos.

    Beja: Maria?

    Maria: Sim?

    Beja: Eu no sei se estou a fazer a coisa certa. O meu honrado povo precisa de

    mim e eu sinto que estou a virar-lhes as minhas costas.

  • Maria: Tu no sers til ao teu honrado povo se estiveres morto.

    Beja: Tens razo.

    *Beja mexe a cabea em sinal de concordncia*

    Beja: Mas sabes, nestes momentos de injustia e sofrimento, a alma do heri

    palpita por um futuro melhor para aqueles que lhes so queridos!

    Fbio: O qu?

    Beja: O qu?

    Fbio: O que disseste?

    Beja: Disse nestes momentos de injustia e sofrimento, a alma do heri

    palpita por um futuro melhor para aqueles que lhes so queridos!.

    Fbio: Mas que merda essa?

    Beja: O que queres dizer com isso?

    Fbio: Porque que tens que dizer as cenas assim? Porque que no podes

    falar como uma pessoa normal?

    Beja: Sou um escritor.

    Fbio: Um escritor da pia.

    Beja: Enfim, eu no me apetece mais falar contigo.

    Maria: Oh gordo, demoramos muito?

    Fbio: Calma, amor. S mais 2 ou 3 horas.

    Beja: No te devias concentrar em guiar o txi em vez de falares connosco como

    um imbecil?

    Fbio: Calma Bejinha, posso perfeitamente fazer as duas coisas.

    Meanwhile, no Palcio Central a ilustre rainha Ins, apaixonada e iludida, recebe

    o criminoso de nome Judas.

  • Ins: Meu amor! H tanto tempo que no te via!

    Judas: Oi, tudo bem?

    Ins: Quero o teu cock na minha pussy xD.

    Judas: J vamos a isso. Preciso de mobilizar uma pessoa eu disse uma? Queria

    dizer duas. Duas pessoas. A Mathilda desapareceu e o seu raptor anda por a.

    Ins: Porque te preocupas tanto com essa rapariga?

    Judas: Ests com cimes?

    Ins: Claro que no, meu love of mai life.

    Judas: Eu quero apanh-la para mat-la. Ou ento vend-la por bom dinheiro.

    E depois tu e eu podemos usar esse dinheiro para nos mudarmos para Nova

    Iorque, o que achas?

    Ins: Adoro! E adoro-te tambm.

    No grande porto de entrada do Palcio, Capel aparece.

    Guarda Prisional: O que queres?

    Capel: Vim falar com o Judas. Eu sei que ele est aqui.

    GP: E como sabes disso?

    Capel: Eu sou o Capel. Eu sei tudo.

    *Discpulo de Judas aparece*

    DJ: Est tudo bem, o Capel pode entrar.

    GP: Ok ento.

    Capel e DJ aparecem perante Judas e Ins.

    Capel: Whats up bitches.

    Judas: Capel! H tanto tempo que no te via!

    Capel: Vamos poupar nos cumprimentos. Tenho coisas a dizer-te.

    Judas: O qu?

    Capel: Quero voltar a trabalhar para ti, preciso de dinheiro.

  • Judas: Fantstico! E o que queres fazer? Raptar raparigas menores aos seus

    pais? Vender cocana a crianas? Ou trabalhar como bufo, como dantes?

    Capel: Tenho informaes.

    Ins: No me cumprimentaste Capel

    Capel: Cala-te puta. Isto assim, o homem que tem a Maria chama-se Beja. Z

    Beja. Era do JogaJogos, aquela cidade que ardeu. O pobre rapaz est

    apaixonado pela Maria, haha. Eu mandei-os para SexCallVille. Podes prend-los

    l.

    Judas: Finalmente, vamos resolver esta situao.

    Ins: Queres que eu mande as minhas foras policiais prenderem-nos?

    Judas: Nah. No h pressa. O gajo deve ser um amador.

    Capel: Pode no ser muito inteligente. Mas tem algumas skills.

    DJ: E pode-se ter juntado aos restantes rebeldes senhor. Pode ter-se juntado ao

    Nove.

    Judas: Muito bem ento. No faam nada. Simplesmente mantenham os

    espies de olhos bem abertos. Quando ele voltar a Justmcagirls, prendam-no e

    obriguem-no a a revelar a localizao das bases rebeldes.

    DJ: Sim senhor, vou j informar os tropas.

    *Capel vai ter com Judas e murmura-lhe*

    Capel: Espero ser bem pago por estas informaes.

    Judas: E sers meu caro Capel.

    Capel: Quanto?

    Judas: Mil e quinhentos chegam?

    Capel: Dois mil e quilhentos.

    Judas: Combinado.

    Aps 4 horas de uma viagem cansativa sobre o extenso reino dos chat

    Justmcagirls, Maria-Lisbeth e Beja, guiados por Moofie3, chegam ao destino. O

  • local onde se encontram SexCallVille, pequena vila no imenso deserto, com

    pequenas casas em formato cbico, onde a principal atrao um pequeno

    poo de gua, situado no centro da localidade.

    Beja: Obrigado Fbio, eu sabia que podia contar contigo.

    Fbio: So 28 euros.

    Beja: 28? Isso demais!

    Fbio: At data ningum se queixou.

    Maria: Paga ao homem Beja.

    Beja: Enfim ia usar o dinheiro para esquece. Toma l a puta do dinheiro.

    Fbio: At vista.

    Estavam agora os dois em SexCallVille, na praa central. Estavam num banco de

    jardim, virados para uma imponente fonte, calados e ocupados com os seus

    pensamentos. Ele vira-se para ela.

    Beja: Sabes Maria, eu gosto realmente de ti.

    Maria: Eu tambm gosto de ti Beja.

    *Beijam-se apaixonadamente*

    Na zona sul da cidade de Justmcagirls, existe um edifcio antigo, embora bem

    conservado, que em tempos era o centro do poder militar de Justmcagirls.

    agora o esconderijo principal dos rebeldes, de todos aqueles que recusam em

    consentir o governo da Ins Mendocas, daqueles que pretendem derrubar a teia

    de corrupo que o Judas teceu com a sua mente maquiavlica. Existem muitos

    destes jovens e nobres lutadores da liberdade. O lder, Andr Ferreira,

    conhecido por Nove. Ele bem conhecido no reino pelo seu passado de lutas

    violentas contra o Judas e pelos seus inmeros casos amorosos, alguns deles

    com algumas das damas mais nobres e ricas do reino. Com o rosto coberto por

    cicatrizes, evidncias diretas de um passado de guerra, e com uma invejvel

    astcia militar, Nove est bem armado para derrubar o sistema poltico. Existem

    outros destes corajosos jovens Jjjjjjj, Marcelo Gomes, Moreira, Lus Castro (ex-

    vereador da cidade), entre outros. Apesar das medidas violentas de Judas

  • contra qualquer resistncia, a rebelio cresce e multiplica-se, medida que o

    povo oprimido se revolta contra os seus tiranos.

    Nove: Meus fiis camaradas, tenho notcias interessantes e vou ser direto.

    *Olha em redor da sala e continua a falar*

    Nove: Recebi notcias de que uma carruagem de raparigas foi intercetada. At

    aqui, nada de anormal. Eis o que estranho no fomos ns que fizemos isso.

    Quem foi ento? Parece que temos potenciais candidatos para o nosso

    movimento. Um deles, coitado, foi j assassinado. O outro recebi notcia de que

    ia para SexCallVille.

    Marcelo Gomes: Eu tambm vou SexCall, todas as noites com a minha gaja. Se

    que me entendem

    *Ningum se ri da piada estpida do MG*

    Jjjjjjj: verdade que raptaram a Lisbeth?

    Nove: Parece que sim.

    Jjjjjjj: Essa rapariga pode ser valiosa para ns. Temos que encontra-la, antes que

    o Judas a encontre.

    Nove: Precisamos de encontrar os dois. Esse fugitivo pode ser muito til para

    a nossa causa. Eu conheo-o. o Beja. Connosco do nosso lado, difcil

    falharmos.

    Moreira: No um homem que nos vai salvar. Precisamos de

    *Nove interrompe*

    Nove: Eu acho que o Beja no um homem qualquer. Ele um pouco como eu,

    tem um passado de guerra e de sangue, tem sede de liberdade e justia. Ele

    resistente como nunca vi igual. Mas tem muito para aprender comigo, e talvez

    ns todos possamos aprender um pouco com ele.

    Jjjjjjj: preciso enviar um coche a SexCallVille.

    LC: Sim, e precisamos de o fazer rpido, o mais rpido possvel.

    Nove: Jjjjjjj, posso confiar em ti para trazeres o Beja a Justmcagirls, so e salvo?

    Jjjjjjj: Claro, meu general.

  • Moreira: Eu acho que nos devamos concentrar em conseguir o mximo possvel

    de aliados. E conseguir mais armas e mantimentos tambm. No acham que

    estamos a perder demasiado tempo com esses dois indivduos.

    Nove: Moreira, meu puto, tu vais ver. Confia em mim. Todos estes anos

    estivemos escondidos nas sombras, espera do momento ideal, da

    oportunidade perfeita para darmos o golpe final. Acho que pode ser agora meus

    amigos. Tragam-me o Beja e a Lisbeth, e vero como as coisas s vo melhorar a

    partir de agora. Viva a Liberdade!

    Restante grupo: Viva a Liberdade!

    Na periferia da vila de SexCallVille, Beja e Maria instalaram-se numa simples

    pousada, no 2 andar, com vista para a imensa paisagem da plancie desrtica

    da provncia de Cock-na-Pussy. Era noite e Beja olhava a plancie, parecida com

    aquela onde ele costumava passar frias na sua infncia e adolescncia, e

    olhava, com um olhar pensativo, ligeiramente triste e cansado. Entretanto

    Maria sentava-se na cama, na sua camisa de noite branca, enquanto penteava

    lentamente os seus cabelos doirados.

    Beja: Maria, tu sabes que eu te amo. Mas no posso continuar contigo aqui, por

    muito que queira. Amanh volto para Justmcagirls.

    Maria: No faas isso Beja. Ns finalmente conseguimos paz e sossego,

    finalmente encontrmos um bom local para viver. No te ponhas mais em risco

    Beja, fizeste o que podias.

    Beja: Eu no posso continuar aqui enquanto existem inocentes a serem

    oprimidos, enquanto existir trfico de droga e corrupo na nossa cidade. O JM

    no morreu em vo.

    Maria: Eu percebo e eu tambm sofri muito Beja. Mas ns estamos agora to

    distantes de tudo isso, estamos a centenas de quilmetros de distncia de toda

    essa maldade, de todas essas guerras e conspiraes. Ns temos aqui uma

    oportunidade nica de sermos felizes os dois.

    Beja: Tu no entendes. Eu fiz uma promessa a mim prpria que haveria que

    destruir este sistema malvado e restaurar a paz e a justia para todos. Por muito

  • que queira ficar aqui contigo, tenho que voltar. Tenho pessoas que precisam

    desesperadamente de mim. Espero que entendas.

    Maria: Eu entendo. S no quero que te acontea nada de mal.

    Beja: Eu luto contra o mal desde que era uma criana. Eu saberei tomar conta

    de mim.

    Maria: Eu sei disso Beja.

    Beja: E no estou sozinho. Tenho companheiros, amigos, que partilham o

    mesmo sonho que eu. Ainda no os encontrei, mas eu sei que eles existem.

    Maria: s to forte e corajoso. Amo-te.

    Beja e a sua amada acordaram cedo e foram passear pela vila. Ficaram ento a

    contar piadas um ao outro, a rirem-se despreocupadamente enquanto Apolo

    seguia o seu percurso pelo firmamento. Foram a um caf, beber um caf. Beja

    queria tambm comprar uma torta de anans, mas gastou o dinheiro todo na

    viagem. Maldito Moofie e os seus 28 pensou Beja.

    Entretanto, por volta das 12:20, Jjjjjjj chega pequena capital de Cock-na-Pussy.

    Jjjjjj olha em redor. V pequenas casas por debaixo do calor abrasador, v

    pessoas, crianas a brincarem, e v ao fundo duas figuras magras, um homem e

    uma mulher, das quais se aproxima. A mulher, ele reconhece-a sim, a Maria

    Mathilda. O outro deve ser o Z Beja portanto. A cara dele condiz com as

    descries.

    Jjjjjjj: Oi?

    Beja: Oi?

    Maria: Oi?

    Jjjjjjj: s o Z Beja?

    O Beja hesita um pouco. Pode tratar-se de um homem do Judas

    Beja: Quem pergunta?

  • Jjjjjjj: O meu nome Jjjjjjj. Sou um revolucionrio e consta que tu tambm o s.

    O Nove, nosso lder, enviou-me para te levar de volta para a cidade.

    Beja: Espera a, o teu nome Jjjjjjj?

    Jjjjjjj: Sim.

    Beja: Hahahahaha.

    Maria: Haha.

    Jjjjjjj: Que foi?

    Beja: Que raio de nome hahaha.

    Maria: mesmo. xD.

    Beja: Como que arranjaste um nome desses?

    Jjjjjjj: Os meus pais tinham graves problemas mentais.

    Beja: Ah ok.

    Jjjjjjj: Ento, vamos? melhor no perdermos tempo.

    Beja: Espera, preciso do meu companheiro

    Jjjjjjj: O teu companheiro no morreu na forca?

    Beja: Preciso de outro companheiro.

    Maria: O que ests a pensar Beja? No me venhas com mistrios, diz-me.

    Beja: No muito longe daqui, vive um amigo meu de velha data. Para l da Gruta

    de Candy e da Floresta das Putas, est uma pequena aldeia. O meu amigo o

    presidente dessa aldeia. Ele um grande guerreiro e ser o meu prximo

    compincha. O nome da aldeia PiLand. O nome do homem Frederico Lopes.

    Jjjjjjj: No temos muito tempo. Mas se no longe posso levar-vos l.

    Beja: Muito bem ento. Para PiLand!

  • Beja, Maria e Jjjjjjj chegaram a PiLand. PiLand uma pequena aldeia com cerca

    de 10 casas brancas espalhadas aleatoriamente em redor de uma esttua de

    Tenente Joozinho, o fundador da localidade. Ao contrrio de SexCallVille ou

    Justmcagirls, PiLand fica numa plancie verdejante.

    Beja: Pronto, aquela casa ali a maior. Deve ser ali que mora o presidente.

    Maria: Bom raciocnio. Adoro-te.

    Beja: Adoro-te mais.

    Maria: Nooo eu adoro-te mais!

    Beja: Haha xD.

    *Jjjjjjj fica claramente com cimes*

    Jjjjjjj: Vocs so to queridos, at do nojo.

    Beja: Ests com inveja.

    Jjjjjjj: Whatever.

    Beja: Eish est ali um homem a vender a castanhas assadas. Algum quer?

    Maria: No.

    Jjjjjjj: Eu quero um pouco.

    Beja: Levas as castanhas onde?

    Jjjjjjj: Eu levo no pacote.

    Os trs amigos entram na residncia do presidente de PiLand, Frederico Lopes.

    Frederico Lopes: Beja! Saudades.

    Beja: Ento mano?

    Maria: Ol.

    Jjjjjjj: Tudo bem?

    *Jjjjjjj fala mas no se entende pois tem a boca cheia de castanhas assadas*

    Beja: Vim pedir-te para te juntares a mim.

    FL: Juntar-te a ti no qu? Pi.

  • Beja: Est uma guerra a decorrer em Justmcagirls e acho que preciso da tua

    ajuda. O meu companheiro anterior, o JM, morreu. Tu vais ser o seu substituto.

    FL: Ok na boa meu pi, tambm no se faz aqui nada.

    Beja: E esperava tambm que o exrcito de PiLand nos pudesse ajudar.

    FL: Oh, mas claro! Sempre s ordens.

    FL: Vice-presidente?

    Vice-Presidente: Yes sir?

    FL: O exrcito est pronto?

    Vice-Presidente: Of course sir.

    FL: Venham comigo.

    Frederico Lopes guia os trs homens por um curto corredor. A abre uma porta.

    Vm-se trs homens fardados de militares, todos em p e em linha.

    FL: Aqui est o nosso exrcito.

    Jjjjjjj: Lol

    Beja: Trs pessoas? O teu poderoso exrcito so trs pessoas? Fode-te Fred.

    Maria: E aquele ali um bocadinho obeso.

    FL: O que esperavas filho da puta? A cidade tem 15 habitantes no mximo.

    Jjjjjjj: Cidade.

    FL: Cala-te.

    Beja: Fred, sabes como se chama este gajo?

    FL: Han?

    Beja: Sabes o nome deste gajo?

    FL: No

    Beja: Chama-se Jjjjjjj. Hahahahaha.

    FL: Hahaha.

  • Beja: Hahaha.

    FL: Que nome de merda foda-se.

    *Os soldados riem-se tambm*

    Jjjjjjj comea a ficar impaciente.

    Jjjjjjj: Podemos ir andando? Eu disse que vos levava ainda hoje

    Beja: Sim, e leva estes trs soldados tambm. Podem ser teis. Ok bora.

    Assim, os quatro amigos, juntamento com os trs soldados, chegam,

    despercebidos claro, ao secreto esconderijo dos revolucionrios. So recebidos

    com alegria mas tambm com alguma apreenso. Ser que se pode confiar

    nestas caras novas? Sempre que algum novo se junta ao movimento, existe

    sempre um receio, grande ou pequeno, de que possa ser um espio do Judas.

    No entanto a confiana que Nove depositou no Beja suficiente para acalmar a

    maioria dos rebeldes. Nove prope ento uma noite de festa, depois de vrios

    meses de trabalho rduo.

    Beja: Obrigado por me receber capito Andr.

    Nove: Chama-me Nove, meu puto, chama-me Nove.

    Beja olha em redor. A maioria das caras so lhe estranhas, porm reconhece

    algumas. o caso do MG.

    Beja: Oi MG, tambm tu andas por estas andanas?

    MG: Sempre Beja, sempre.

    Moreira: O Marcelo conhecido pela sua fantstica capacidade de mandar dicas

    foleiras em momentos inapropriados. pssimo a lutar, mas inteligente. um

    bom rapaz.

    Jjjjjjj: Honrado e corajoso lder, quando comea a festa?

    Nove: A festa? Comea agora!

    Nesse momento entram strippers na sala. LC e Moreira esto a jogar cartas

    enquanto bebem vinho do Porto. Jjjjjjj fala com uma stripper e tenta convenc-

  • la a deixar aquela vida. Maria levada por rebeldes para outra diviso, para

    sacarem segredos dela. a que Nove se aproxima de Z Beja.

    Nove: Anda comigo meu puto.

    Beja: Ok.

    *Entram noutra diviso onde no est ningum*

    Nove: Falou-se muito em ti.

    Beja: Ai ?

    Nove: Muita gente est a pr muita esperana em ti. Dizem que s o salvador.

    Ou melhor, eu que digo isso. E eles acreditam hehe. Seja como for, eu vejo

    grande potencial em ti. Sei que tens o que preciso para derrotar o Judas e a

    Boobjob.

    Beja: Acredita Nove, essa a minha maior vontade. No incio odiava-o apenas

    porque ele transformou esta cidade numa merda, mas depois ele matou o meu

    melhor amigo e apaixonei-me por uma rapariga por costumava ser escrava dele.

    Agora, a questo pessoal.

    Nove: Espera a, a Mathilda? Gostas dela?

    Beja: Sim.

    Nove: Nada contra, mas tens que ter cuidado. Ela pode ser usada contra ti.

    Beja: Eu tenho a noo disso.

    Nove: Ouve, Beja. Tu tens uma grande coragem e determinao. E disseram-me

    tambm que s muito habilidoso com a tua espada, que s um grande lutador.

    Mas faltam-te ainda algumas coisas. Eu estou disposto a treinar-te, a ensinar-te

    tudo aquilo que sei. Sers meu aprendiz, durante o tempo que for ensinado. E

    a, s a estars pronto para enfrentares o Judas.

    Beja: Eu no acho que me falte nada. Eu quero lutar contra ele agora.

    Nove: Calma meu puto Beja. Falta-te disciplina. Falta-te controlo sobre as tuas

    emoes. Quando descobriste que enforcaram o teu amigo, foste para a rua

    atirar calnias ao Judas. Foi assim que foste descoberto e por causa disso que

    s agora um homem procurado. Precisas de controlar as tuas emoes Beja e

  • no ser controlado por elas. Precisas de usar as tuas emoes a teu favor e no

    contra ti.

    Beja: De facto, tens alguma razo.

    Nove: Claro que tenho caralho. Mas no te preocupes, eu vou-te ensinar tudo o

    que sei. Vou-te ensinar a usares a lgica e a razo. S a poders vencer o Judas

    e restaurar a justia, a paz e a liberdade neste reino.

    Beja: Eu no quero desiludir-vos. Eu vou dar tudo o que tenho, vo ver. Irei

    vencer.

    Nove: Acredito. Mas agora, descansa, vai divertir-te com os teus novos amigos.

    *Beja entra de novo na sala, esto jogos a divertir-se*

    Jjjjjjj: Mas se voltares agora, ainda vais a tempo de terminar os estudos. Estavas

    a tirar Direito, no era?

    Stripper: Sim. Mas com esta economia

    Jjjjjjj: No podes deixar que a crise econmica te impea de alcanares os teus

    sonhos. Olha Marlene, d-me o teu contacto e depois falamos melhor sobre

    isto.

    Beja: Oi LC, a jogar cartas?

    LC: Sim.

    *Jjjjjjj aproxima-se deles*

    Jjjjjjj: Oi pessoal.

    Moreira: s um batoteiro de merda Lus, fode-te, odeio-te.

    LC: Hahaha.

    Jjjjjjj: Olhem pessoal, pessoal.

    Beja: Diz.

    Jjjjjjj: Pessoal, prestem ateno vou imitar o Judas. Querem ver? Vou imitar o

    Judas. Eu gosto de foder raparigas menores. Haha.

    Beja: Hahahaha.

    LC: Hahaha.

  • FL: Hahahahaha.

    LC: Tens piada haha.

    *Moreira no se ri porque est amuado com LC*

    Nesse momento, Rasta entra na sala. Tem os olhos vermelhos e as suas

    capacidades motoras parecem afetadas e tem dificuldades em manter-se em

    p. Est claramente sob o efeito de drogas.

    Beja: Eish olha o Rasta

    *Aps uma pausa*

    Beja: Ele um rebelde tambm?

    Jjjjjjj: Nah. Ele aparece c aos fins de semanas para esfregar o cho e tratar da

    roupa.

    Rasta: Droga?

    FL: Han?

    Rasta: DROGA.

    Beja: Calma Rasta.

    Jjjjjjj: Calma.

    Rasta: DROGA.

    Beja: Acalma-te mano.

    Moreira: Calma amigo rasta.

    LC levanta-se da cadeira e d um pouco de droga ao Rasta. Rasta sai da sala com

    olhar satisfeito.

    LC: Pronto, tudo resolvido.

    Jjjjjjj: S de pensar que ele h 2 anos era engenheiro

    Beja: Quem? O Rasta?

    Jjjjjjj: Sim. A droga mesmo capaz de destruir uma pessoa.

  • FL: Amigos, queria s dizer-vos que dei DSTs a todas estas strippers. Por isso

    tenham cuidado.

    Beja: Haha sempre a gozar este Fred!

    FL: Haha claro brincar xD

    *Fred tenta disfarar*

    LC: O Nove tem grande esperanas em ti Beja. V se te portas bem.

    Jjjjjjj: verdade para foste at casa do Judas para lhe gritares insultos e

    ameaas quando descobriste que tinham matado o teu amigo?

    Beja: Ya.

    Moreira: Lol.

    LC: Grande maluco.

    Beja: Foi o Capel que me contou.

    LC: Esse Capel no de confiana.

    Na manh seguinte Z Beja acordou cheio de ressaca. Olhou para o seu lado e

    viu Maria e sentiu-se feliz. Acordou cedo. Teve que acordar cedo nesse dia pois

    o Nove assim lhe ordenou. Encontrou-se com ele na Rua das Pichas Assadas.

    Nove: Meu puto Beja, vieste!

    Beja: Claro.

    Nove: Bem, isto assim vou-te ensinar tudo aquilo que sei. No apenas

    tcnicas de luta mas tambm conselhos valiosos em relao ao que significa ser

    um verdadeiro heri. Com a minha ajuda tornar-te-s um grande heri.

    Beja: Eish, que fixe. Mal posso esperar para comear!

    *2 semanas depois*

    Nove: Bem, ensinei-te tudo aquilo que sei. Como te sentes?

    Beja: Sinto-me mais inteligente. E mais heroico. E mais forte.

    Nove: Good, good.

  • Beja: Foram 2 semanas muito cansativas. Achas que estou pronto para derrotar

    o Judas agora?

    Nove: Acredito que sim.

    Entretanto, nas 2 semanas em que o Beja treinou sob a orientao de Nove,

    alguns rebeldes revolucionrios foram detidos e torturadas nas prises

    grotescas do malvado Judas. A determinao dos rebeldes grande, assim

    como a sua lealdade aos seus ideais, mas as torturas so to vis que foram

    obrigados a revelar alguns segredos. Eis o que se passa na manso do Judas,

    onde os defensores do Mal se renem para discutir o prximo passo a tomar.

    Tropa1: Meu senhor, temos algumas boas notcias.

    DJ: Acreditamos estar prximos de descobrir a localizao dos rebeldes.

    Capel: E tudo graas a mim! Trabalhei que nem um louco nestes ltimos

    tempos. Vou ser bem recompensado certo Judas? Prometeste-me cinco mil

    desta vez.

    Judas: Sim, sim, cala-te. Os rebeldes tero que ser destrudos um por um. So

    teimosos aqueles cabres basta um ficar vivo, e guerra sem fim. preciso

    destrui-los a todos, sem exceo, sem misericrdia!

    DJ: Sim meu Mestre.

    Judas: Quero que deixem um rasto de sangue nas ruas, que nem a maior das

    chuvadas possa limpar. Quero que as casas fiquem vermelhas, com o sangue

    dos que nos contestam.

    Tropa1: Assim ser feito.

    Judas: E o Beja? Sabem alguma coisa dele?

    Tropa1: Estamos a vigi-lo de perto, mas no fcil. No podemos ser

    detetados.

    Capel: Judas, podemos tratar agora do nosso assunto?

    Judas: Claro.

    Judas faz um gesto com a mo e todos saem da sala. Apenas Judas e Capel

    ficam.

  • Capel: Vou receber o meu pagamento agora?

    Judas: Sim claro.

    *Judas entrega mala com dinheiro ao Capel*

    Judas: Mereceste-o bem! Continua a trazer informaes fixes e recebers mais.

    Capel: Acho que houve aqui um engano.

    Judas: Como assim.

    Capel: Esto aqui mil euros. Ns combinmos cinco mil.

    Judas: Hummm

    Capel: Onde est o resto?

    Judas: No me lembro de termos combinado isso.

    Capel: Judas, no me fodas. No me fodas.

    Judas: Levas mil e podes-te considerar sortudo. Podias no levar nada.

    Capel: Mil euros s do para uma semana de Jumbo!

    Judas: Not my problem.

    Capel ficou enraivecido mas conteve-se. Olhou para Judas. Judas estava

    completamente perdido de arrogncia. Judas sempre fora malvado e criminoso

    mas nunca falhou na hora de cumprir promessas. O poder e o dinheiro

    mostraram uma faceta dele ainda mais horrvel que a outra. Capel conteve-se

    nos insultos mas no se ia vergar. Antes de sair atirou com uma frase repleta de

    desprezo.

    Capel: Podes acreditar Judas, que isto no fica assim.

    *Sai e fecha a porta com fora*

    Trs dias se passam desde estes acontecimentos. Aps alguma anlise de dados

    e de relatos, assim como algumas ameaas, Judas encontra por fim a base onde

    se escondem os seus inimigos, a base secreta dos inimigos do regime. Est tudo

    pronto para o assalto final, o golpe que poder terminar de vez com esta guerra.

    Judas: General Abre Latas, tudo pronto?

  • Abre Latas: Sim, os soldados esto todos prontos, assim como os arqueiros.

    Entraremos pela porta principal assim como pelas traseiras, desta forma no h

    escapatria possvel. Mataremos toda a gente.

    Judas: Toda a gente exceto a Maria Matias.

    Abre Latas: Sim, claro.

    Judas: Todos os restantes devem ser destrudos.

    Abre Latas: Mas no ias matar a Lisbeth de qualquer forma?

    Judas: No no sei, cala-te, no me faas perguntas complicadas.

    Os tropas de Judas invadem o esconderijo rebelde com uma rapidez e preciso

    impressionante. A grande maioria dos rebeldes so brutalmente assassinados, e

    todas as divises se convertem num banho de sangue.Maria raptada e levada

    para a priso na casa de Judas. Parece ser este o fim da liberdade e da justia no

    reino de Justmcagirls. Mas no! Alguns corajosos lutadores da liberdade

    conseguem escapar, sejam pelas suas fantsticas capacidades de luta, destreza

    ou fora, como o caso de Nove, ou apenas por pura sorte, como o caso de

    Beja que foi comprar papel higinico, ou o Jjjjjjj que foi para um caf ler a ltima

    edio de um jornal desportivo. Fred foi ver o jogo do Real Merdrid ao estdio

    So Tiago Gaynarbu.

    No entanto, ao mesmo tempo que as tropas de Judas matam selvaticamente

    aquela que era a ltima rstia de razo nesta pobre e oprimida cidade, uma

    reviravolta chocante desenrola-se. Capel, na sua sede por vingana, convence

    Rute a virar a rainha Ins contra o seu amado Judas. Mas ento e a carta em

    que gemo pelo meu pai? pergunta Rute preocupada ao Capel. No te

    preocupes responde Capel eu trato disso, eu conheo todos os carteiros

    da cidade. Parecia impossvel, mas Ins Boobjob Mendocas consegue ouvir a

    voz da razo e termina de vez com o seu namoro com Judas, assim como a sua

    aliana. A blasfmia havia terminado. A vingana de Capel havia sido servida.

    Ins: Chocolate Cake?

    CC: Diga, minha rainha.

    Ins: Eu sei que s apenas um mordomo sem importncia, mas tenho um

    trabalho de menino grande para ti. Ests contente?

  • CC: Estou!

    Ins: Vai avisar as foras policiais e militares que o Judas deixou de ser nosso

    aliado. Isso mesmo. O Judas , a partir de agora, um inimigo do reino. Passou os

    ltimos anos a lutar os rebeldes, agora ele o rebelde.

    CC: Ok.

    Ins: Diz tambm para o prenderem, caso o virem. A ele ou a qualquer um dos

    seus tropas de merda.

    CC: Ok.

    Beja, Nove, Frederico Lopes. So estes os ltimos nomes do movimento

    rebelde. Fora estes, poucos conseguiram escapar. Nove est cansado e tem uma

    ferida no brao esquerdo, enquanto Beja e Fred sentem-se assustados,

    desiludidos, ainda a perguntarem-se como foi possvel uma derrota assim.

    Perseguidos por Judas, refugiaram-se na casa de um casal de lsbicas Ninita e

    Marta.

    FL: Ento, vocs so lsbicas ne?

    Ninita: Sim.

    Marta: Yep.

    FL: Hummmm thats hot.

    Nove: Enfim, parece que este o fim.

    Beja: Pois

    Nove: S nos resta mudar de reino, para o ChatPortugal talvez. Ou isso, ou

    cometer suicdio.

    Beja: Prefiro a segunda hiptese.

    Nove: Mas

    Beja: Diz. Tens alguma ideia?

    Nove: Se algum matar o Judas, ainda pode haver esperana. Os tropas e o

    discpulo dele no saberiam o que fazer, cortava-se o mal pela raiz!

  • Beja: Quem deveria fazer isso?

    Nove: Ou tu, ou eu. Talvez seja melhor eu. Tenho mais experincia. Vou ver se

    arranjo algum para nos levar daqui para fora, precisamos de fugir desta cidade.

    Beja: Achas que ele vai fazer mal Maria?

    Nove: No sei. V xau.

    *Nove sai de casa para procurar um taxista*

    FL: verdade que s mdica Marta?

    Marta: .

    FL: Tenho aqui uma cena no pnis, acho melhor veres isto.

    Marta: Pode ser xD.

    *Marta e Fred saem, Beja e Ninita ficam sozinhos*

    Beja: Ento ainda no nos conhecemos.

    Ninita: Pois no.

    Beja: Pois.

    Ninita: Pois.

    Beja: Ento

    Ninita:

    Beja: Estes quadros so Van Gogh, correto?

    Ninita: Oh sim!..

    Beja: Fantstico. Custaram muito caro?

    Ninita: Nada disso, podes arranjar disto em qualquer loja de chineses.

    Beja: Mas parecem to autnticos, so fantsticos.

    Ninita: xP.

    Nove volta a entrar em casa das lsbicas, nota-se que est exaltado. Tem um

    sorriso na cara.

  • Nove: Beja! Beja! Beja!

    Beja: O que foi mano? Acalma-te mano.

    Nove: incrvel! fantstico! A Boobjob virou-se contra o Judas! Ele vai ser

    obrigado a sair da cidade ou prendem-no! OoOoo!!!!!!!!

    Beja: Ests a falar a srio? Isso incrvel!!!!!!

    Nove: Eu sei! Eu estou a morrer de felicidade, beija-me Beja. Beja-me Beja, beja-

    me!

    Beja: Ok acalma-te.

    Nove: Desculpa, exaltei-me.

    Beja: compreensvel.

    Nove: Mas desconfio que

    Beja: O que foi?

    Nove: Isto s uma suposio, mas ento e se o Judas for mais forte que a

    Boobjob?

    Beja: Isso impossvel.

    Nove: Improvvel, sim. Impossvel, no.

    Beja: Eu quero que me ele me devolva a Maria

    Nove: J tratamos disso. Tu e eu. E o Fred tambm.

    Beja: Temos que ser rpidos. No quero que ele lhe faa mal. Ele de certeza que

    est frustrado com este acontecimento e pode descarregar a sua angstia na

    Maria.

    Nove: Ele no vai fazer isso, tem calma. A Maria foi a favorita dele durante

    muito tempo.

    Beja: Mas mesmo assim

    Nove: Tens razo, trata-se do Judas. No podemos confiar.

  • Tal como previsto, Judas sai da cidade de Justmcagirls e toma refgio,

    juntamente com os seus tropas, na cidade vizinha de TrollCity. Retirou-se mas

    no desistiu. O pedfilo Judas envia a carta sua ex-namorada, rainha Ins

    Mendocas, na qual prope que os dois exrcitos se enfrentam numa batalha.

    Tropa1: E agora, o que fazer?

    Tropa2: O que fazer meu senhor Judas?

    Judas: Acalmem-se todos! ACALMEM-SE TODOS CARALHO OK? CALMA

    CARALHO. FODA-SE. CALEM-SE TODOS FILHOS DA PUTA.

    DJ: Senhor Mestre Judas, no podemos acusar presso.

    Judas: Pois ya, tens razo.

    DJ: Como que isto aconteceu meu Mestre Judas?

    Judas: Foi o Capel de certeza. Aquele gajo uma merda, que filho da puta.

    Maria: Ests fodido Judas. O Beja vem c e vem-me salvar. E tu vais morrer.

    Judas: Cala-te caralho.

    DJ: O que vamos fazer?

    Judas: Vou escrever uma carta puta. Eu disse puta? Queria dizer Ins. Vou-lhe

    enviar uma carta. O meu exrcito de tropas contra o exrcito dela, exatamente

    entre a cidade de Justmcagirls e esta, no deserto.

    DJ: E depois?

    Judas: E depois, vencemos. Somos mais, somos mais fortes. Ela no tem

    hipteses.

    DJ: Mas ela tem aliados poderosos, os rebeldes que se escaparam podem-se

    juntar a ela.

    Judas: Sim o Nove escapou, no verdade?

    Tropa2: Consta que sim.

    Judas: Ao Nove, enviem-lhe outra carta. Digam-lhe que quero um duelo contra

    ele, homem para homem. Ele no vai recusar, h anos que ele espera uma

    oportunidade assim.

  • DJ: Tem a certeza Mestre?

    Judas: Sim meu discpulo, no te preocupes, j pensei em tudo. E quanto ao

    Beja, ele no me faz nada enquanto eu tiver a Maria. Est tudo sob control. S

    esperemos que o nosso exrcito seja to forte como pensamos. Viva a Pedofilia!

    Restantes pessoas: Viva a Pedofilia!

    Exatamente uma semana depois, corre tudo como planeado pelos dois lderes.

    Os dois exrcitos inimigos enfrentam-se numa batalha pica que resultar em

    morte, ferimentos graves e danos psicolgicos aos soldados. Judas est

    confiante em relao a este confronto, e momentos antes da batalha, dialoga

    com o seu general de confiana Abre Latas.

    Judas: Isto vai ser fantstico.

    Abre Latas: Sim, vamos ganhar.

    Judas: Vais ver, general Abre, quando isto acabar seremos os senhores de todo

    o reino! Tu sers o meu vice-rei ou vice-presidente ou primeiro-ministro,

    whatever.

    Abre Latas: No se preocupe senhor Judas, os nossos soldados esto bem

    treinados.

    Judas: Quando isto terminar, vamos festejar com africanas de 13 anos.

    Abre Latas: Haha senhor Judas, no sabia que o senhor tambm partilhava a

    minha paixo por africanas com 13 anos.

    Judas: Claro! As do Qunia so as minhas favoritas.

    Abre Latas: Eu c prefiro as da Etipia, mais magrinhas, at parecem que tm 11

    ou 12 anos.

    Judas: J experimentei uma da Etipia. E sinceramente, esperava mais.

    Abre Latas: Oh, se calhar no experimentou as raparigas certas.

    Judas: Pois, logo vejo sobre isso.

  • Abre Latas despede-se de Judas com um gesto. Dirige-se a uma grande varanda

    onde, em baixo, esto os tropas, todos alinhados com o rosto para cima. O

    general Abre Latas prepara-se para falar aos soldados.

    Abre Latas: Meus amigos, a nossa hora de vitria est prestes a chegar! E agora,

    para ficarmos com o esprito certo, cantaremos o Hino Nacional do Judas!

    *Trompetes e trombones comeam a soar*

    Soldados: Heris do Mal, pobre povo

    Presso valente, imortal

    Acusai hoje de novo

    A presso de Portugal!

    s armas, s armas!

    Contra os fixes lutar!

    Pela Pedofilia

    Marchar, marchar!

    Entretanto, uma Ins mais inteligente do que dantes, fala com os seus novos

    amigos, momentos antes da grande batalha.

    Ins: Eu sei que ns fomos inimigos este tempo todo, mas isso agora so guas

    passadas. Right? Lol.

    Beja: Sim claro.

    Nove: Certamente que sim.

    Frederico Lopes: Certamente que sim.

    Ins: Seria um prazer se vocs se juntassem ao meu exrcito.

    Beja: Claro Boobjob, seria tambm um prazer para ns.

    Ins: O que me chamaste?

  • Beja: Eu chamei-lhe Rainha Ins.

    Ins: Pareceu-me ter ouvido outra coisa

    Beja: Nada disso.

    Ins: De certeza?

    Beja: Claro.

    Nove: Eu no me posso juntar ao seu exrcito. O Judas enviou-me uma carta,

    quer um duelo comigo, apenas ns os dois. Se o vencer, ento a batalha torna-

    se desnecessria.

    Beja: De certeza que queres ir? Parece-me uma armadilha

    Nove: No me interessa. Se houver uma oportunidade, ainda que mnima, de

    conseguir um duelo com o Judas, eu vou. No sou nem nunca fui cobarde.

    FL: Estou com ereo.

    Beja: Tudo bem. Mas toma cuidado contigo. A minha vontade era juntar-me a ti,

    matar o Judas, e salvar de novo a Maria. Eu amo-a tanto foda-se, se ao menos

    ela soubesse o quanto eu a amo.

    Nove: De certeza que ela sabe, Bejinha. Seja como for, vo-me desculpar, mas

    terei que ir embora. Eu tenho um encontro com o Judas e o Judas tem encontro

    com a Morte.

    Beja: Vai Nove, que a tua espada restaure a justia e a prosperidade neste

    malfadado reino

    Ins: Han?

    Beja: ?

    Ins: Porque que no falas normalmente?

    Beja: Enfim, acontece que sou escritor, minha rainha Ins.

    Ins: Ok. Como queiras. What ev.

  • Como combinaram com a rainha, os dois amigos, Beja e Frederico Lopes,

    juntam-se ao numeroso exrcito. So lutadores experientes e ambiciosos, no

    tm medo do que a guerra lhes trar.

    Comea a batalha. Carnificina total. Homens trespassados por setas caem

    inconscientes dos seus cavalos, soldados vo sendo atravessados por espadas e

    lanas enquanto o cho se cobre com um vermelho caracterstico. A batalha

    est renhida, qualquer dos lados pode vencer. Beja e Fred lutam valentemente

    e so dos melhores no campo de batalha.

    FL: Beja, olha!

    Beja: O que foi? No vs que estou a matar um gajo?

    FL: Quando acabares com isso avisa.

    Beja: Ok j o matei. O que me queres?

    FL: Olha s para este gajo que matei. No p esquerdo cala o 38, no direito cala

    o 45. Haha.

    Beja: O qu? No acredito

    FL: Anda ver. Hahaha.

    Beja: Haha mesmo. Haha.

    FL: Hahahahahaha.

    Beja: Hahahahahahahahaha.

    FL: Hahaha.

    Beja: S tu me fazes rir Fred.

    Nove chega nova manso de Judas em TrollCity. Tal como aquela em

    Justmcagirls, luxuriosamente decorada. Nove vem determinado em vencer

    Judas. Com ele, traz a sua arma de eleio, o seu xino, uma arma bela e

    cuidadosamente fabricada para criar o mximo de dor possvel.

    Judas: Finalmente nos encontramos novamente.

    Nove: Desde aquela noite em que mataste a minha namorada que espero este

    dia.

  • Judas: Haha sim, ainda me lembro de como ela guinchou quando eu a matei. Foi

    engraado.

    Nove: No me consegues afetar Judas. O teu reino de terror acaba aqui.

    Judas: Tudo bem mas olha uma cena, di-me um bocado o brao, e as costas.

    No te importars que eu tenha uma ajudinha pois no?

    Ao proferir estas palavras, o discpulo de Judas, fiel ao seu mestre, aparece pela

    porta de trs, junta-me com cinco tropas de cada lado.

    Nove: Judas! Seu aldrabo! Seu mentiroso! Seu homem vil e nojento! Disseste-

    me que eras s tu contra mim! Cobarde!

    Judas: Cala-te e morre.

    Judas, DJ e os tropas comeam a atacar Nove. Este, na sua determinao de

    heri, ainda consegue matar quatro dos tropas e ferir gravemente outros trs.

    Mas demais. Nove cai no cho, com o rosto e as roupas rasgadas encharcadas

    em sangue. Com uma voz rouca e em sofrimento, diz enquanto Judas lhe vira as

    costas.

    Nove: No importa que me tenhas derrotado. O Beja ser mais forte do que

    qualquer um de ns.

    Judas: Muita f tens tu, nesse teu aprendiz.

    Nove: Tu vais ver.

    No campo de batalha as coisas no correm bem. O exrcito de Judas mais

    numeroso e comea a ganhar vantagem sobre o exrcito de Ins Boobjob. Beja

    e Fred lutaram bem, mas eles so demasiado fortes. Assim que o comandante

    do exrcito de Ins assassinado, os soldados de Judas investem mais

    fortemente e acabam por destruir qualquer rstia de esperana. Fred e Beja so

    obrigados a fugir.

    Beja est perdido, desorientado no campo de batalha. Ao fundo, v homens do

    Judas a aproximarem-se. So demasiados pensa ele. O que fazer? Os seus

    camaradas esto mortos ou desaparecidos e no encontrava o Fred para onde

    quer que olhasse.

  • Num ato de desespero, Z Beja corre para o deserto que circundava a grande

    batalha. Andou no deserto sobre um horrvel calor durante talvez uma hora. A

    ele olhou para trs, e via, como nunca, as torres do Palcio de Justmcagirls,

    residncia da rainha desde os primrdios do reino. Estava agora desidratado e

    cansado como nunca, sentou-se em cima da areia quente e usou o seu casaco,

    que trazia agora na mo direita, para limpar o suor. Estou to farto desta

    merda pensou. E foi nesse momento de desespero que surgiu uma voz, vinda

    de lado nenhum.

    JM: Ol Beja.

    Beja: Quem est a?

    JM: No me reconheces?

    Beja: JM? Mas tu ests morto!

    *Beja olha em redor e no v ningum*

    JM: Sim, eu sei.

    Beja: Como ests ento a falar comigo?

    JM: a magia da literatura Beja!

    Beja: Haha.

    JM: Tu tens que voltar.

    Beja: Como assim?

    JM: O Nove falhou. Ele no conseguiu derrotar o Judas. Foi uma emboscada.

    Beja: Foi tudo uma armadilha para apanharem o lder da rebelio j se

    desconfiava.

    JM: Ters que ser tu a voltar e a vencer o Judas. Todo o povo de Justmcagirls

    depende agora de ti.

    Beja: No sei JM estou to longe da cidade e sinceramente, pela primeira vez,

    sinto-me desmotivado e sem foras. Talvez devesse desistir e migrar para outro

    reino antes que me matem.

    JM: Beja h uma coisa que tu ainda no sabes.

    Beja: O qu?

  • JM: A destruio de JogaJogos no foi um acidente, no foi uma chuva de

    meteoros como te fizeram crer. Foi tudo planeado. Foi o Judas. O Judas, h

    muitos anos atrs, fez a rainha do JogaJogos apaixonar-se por ele, para que toda

    a pedofilia fosse legalizada e para que ele estivesse livre para realizar as suas

    atividades criminosas. Quando a rainha, Andy Metaleira, se virou contra ele, o

    Judas destruiu toda a cidade. Toda uma cidade foi destruda por culpa da sua

    maldade e ganncia. E este ser tambm o futuro de Justmcagirls, se tu no

    intervires.

    Beja nem respondeu. Estava chocado. O Judas parecia ser o responsvel pelas

    piores coisas que aconteceram na sua vida. Como era possvel um s homem

    criar tanta destruio e tanto sofrimento? E agora ali estava ele, ao lado da

    Maria, a mulher que o Beja amava, sabe-se l o que ele lhe est a fazer.

    Lembrou-se tambm do Nove e de como este foi enganado pela mente

    diablica de Judas. Mas pensou principalmente no JM, cuja voz lhe aparecia

    agora misteriosamente. Pensou na forma como este tinha sido enforcado

    quando tentava salvar raparigas inocentes. Tomou uma deciso.

    Beja: Obrigado JM.

    JM: De nada.

    Beja: Se o que dizes verdade e certamente deve ser, no posso continuar aqui.

    Tenho que voltar cidade e confrontar o Judas. esse o meu destino.

    JM: Muito bem. Usa os ensinamentos do Nove. Usa tambm o teu amor pela

    Maria. Mas usa especialmente a tua vontade de fazer justia e liberdade.

    Beja: Assim farei!

    *Depois de uma pausa de alguns segundos*

    Beja: JM?

    JM: Diz.

    Beja: Desculpa no te ter conseguido salvar.

    JM: Oh no faz mal. Estar morto at fixe.

    Beja: ?

    JM: Ya. Olhar para gajas nuas sem elas se aperceberem.

  • Beja: Eish isso fantstico. Hehe.

    JM: Hehe.

    Beja: Hehehe.

    JM: Agora no percas mais tempo! Vai e vence o Judas!

    Beja comeou o longo percurso para a cidade de TrollCity. Mas o calor e o sol j

    no lhe tinham efeito. A sua convico pela justia e liberdade davam-lhe uma

    fora sobre-humana, assim como a vontade de voltar a ver a Maria Matias. 30

    Minutos depois, estava na cidade.

    Entretanto na manso do Judas

    Judas: Ento? O teu amigo Beja no te vem salvar?

    Maria: Fode-te.

    Judas: Muahahaha.

    Maria: Vai po caralho.

    Judas: Talvez ele no goste de ti. Porque que ns acabmos Lisbeth?

    Estvamos to bem juntos, eu tratava de ti, e tu tratavas das minhas

    necessidades sexuais.

    Maria: Ns no acabmos, tu abandonaste-me quando eu fiz 18 anos. E

    sinceramente, ainda bem que o fizeste. Odeio-te.

    Judas: Adoro a tua raiva. Excita-me.

    Maria: Cala-te. O Beja vem. Ele vai chegar c e vai vencer-te. Ele vem. Ele tem

    que vir

    Judas: J vamos ver quanto a isso.

    Beja chega manso do Judas. Para sua surpresa, encontra o seu amigo

    Frederico Lopes, escondido nuns arbustos perto da entrada.

    Beja: Fred? Que bom ver-te aqui!

    FL: Cala-te. Vm ali homens do Judas.

    Trs guardas armados com lanas patrulhavam tranquilamente quando Fred

    salta e crava a sua espada pelas costas. O homem morre instantaneamente. Em

  • seguida Beja rasga a garganta ao segundo enquanto Fred corta a cabea ao

    terceiro.

    FL: Estiveste bem.

    Beja: Obrigado, tu tambm.

    FL: Vamos entrar? Quero ver se o Nove derrotou o Judas.

    Beja: Pois quanto a isso, tenho novidades sabes, encontrei no deserto o

    FL: Pois, pois cala-te. Vamos que estamos com pressa.

    Beja: Ok, espera a. Preciso de urinar.

    FL: A srio? Faz naqueles arbustos. Ou ento no capacete daquele gajo que

    mataste. Foda-se despacha-te.

    Beja: Ok calma. Espera a.

    *Aps alguns segundos*

    Beja: J t, bora.

    Os dois companheiros de guerra seguem lado a lado pela escadaria principal

    acima e depois por um longo corredor. a que se deparam com o discpulo de

    Judas.

    DJ: Vocs a, qual de vocs o Beja?

    FL: este paneleiro do caralho.

    Beja: Sou eu.

    DJ: Ouvi falar muito em ti.

    Beja: Ok

    Judas: Vocs esto aqui a perder o vosso tempo. Vejo que estiveram a lutar,

    ento j devem saber que o nosso exrcito triunfou, vocs perderam. Primeiro

    foram os rebeldes a serem destrudos, agora foram os soldados da Boobjob. O

    meu Mestre, Judas, agora o homem mais poderoso de todo o reino e ningum

    o poder deter. E quando ele morrer, serei eu a suceder-lhe.

    FL: Beja, vai procura da tua amada. Eu ficarei aqui a tratar da sade deste filho

    da puta.

  • Beja: Certo.

    DJ: Haha, tratar-me da sade? Veremos.

    *Ambos sacam das espadas*

    Beja continua a subir escadas e a atravessar corredores. Estava tudo vazio, no

    se via homens do Judas, todos a comemorem a vitria, pensou ele. Chegou por

    fim a um largo corredor, onde havia sinais de luta. Olhou para o fundo e viu uma

    figura humana deitada, possivelmente morta. Era o Nove. Uma porta abre-se e

    v quatro guardas a investirem sobre ele. Com quatro golpes de espada fortes e

    precisos, neutraliza-os a todos e irrompe pelo grande corredor. Quando o

    alcana, Beja observa-o, deitado no cho, completamente ensanguentado, com

    o seu xino caracterstico cado ao seu lado.

    Beja: Nove! O que aconteceu? Ests bem?

    Nove: Era como desconfivamos, era tudo uma armadilha.

    Beja: Maldito seja!

    Nove: Beja vai para o andar de cima. Eu ouvi-o a dizer que ia para l. Deve

    estar l com a tua gaja.

    Beja: Nove, porque no me contaste que o Judas responsvel pela destruio

    do JogaJogos?

    Nove: No queria que o odiasses.

    Beja: Como assim?

    Nove: Beja, lembra-te dos meus primeiros ensinamentos, a fora de um

    verdadeiro heri tem que vir da sua vontade de fazer justia, da sua bondade,

    do amor que tem pelos outros. Se algum te disser que a sua motivao vem do

    dio, da vingana, ento essa pessoa no um heri, exatamente o oposto.

    Beja: Eu entendo.

    Nove: Agora vai, procura o Judas e vence-o. No porque o odeies, mas porque

    amas este povo e porque tu amas a Maria. Eu sei que a amas.

    Beja: Eu no te posso deixar aqui Mestre precisa de cuidados.

  • Nove: Vai. Deixa-me. Eu no quero morrer com 90 anos na cama de um

    hospital. Prefiro morrer em batalha, por aquilo em que eu acredito. Prefiro

    morrer pela liberdade. Liberdade ou morte!

    Beja: Como queira Mestre.

    Nove: Viva a Liberdade!

    Beja: Viva a Liberdade!

    Judas estava sozinho a tocar-se enquanto Maria estava presa por uma corrente

    parede.

    Beja: Maria?

    Maria: Bejaaaaaa.

    *Beja corre para ela*

    *Beijam-se*

    Judas: Ora, ora, ento s tu o Z Beja. Ouvi falar muito de ti.

    Beja: Judas?

    Judas: Que foi?

    Beja: s tu o Judas?

    Judas: Sim, porqu?

    Beja: Esperava que fosses mais alto

    Judas:

    Beja: Seja como for, vais ser derrotado. O teu reino de terror acaba aqui. A

    liberdade e a justia vo regressar a todos os cantos deste reino! E o Bem vai

    triunfar contra o Mal. E tu vais pagar por todos os crimes que cometeste. E eu

    vou

  • Judas: Sim, sim, sim. Bla bla bla. Vamos lutar ou no?

    Beja: Sim, bora.

    Maria: Vai-te a ele Beja.

    Beja e Judas comeam o duelo. Judas investe pela frente e pela direita e Beja

    bem-sucedido em prever todos os golpes do adversrio. Em seguida Beja ataca

    enquanto Judas, que detm uma enorme experincia como lutador, se defende

    perfeitamente.

    Judas: Vejo que o Nove te treinou bem.

    Beja: Ainda no viste nada.

    *Lutam durante 3 longos minutos*

    Judas esboa um sorriso enquanto Beja permanece completamente

    determinado na sua misso. Judas limpa o suor da sua cara com a manga

    esquerda.

    Entretanto, Fred consegue derrotar, aps um longo duelo, o discpulo de Judas.

    O herdeiro ao trono de criminoso mais malvado do reino est agora morto.

    Fred dirige-se para cima, pretende ajudar o seu amigo.

    Judas: No te importas que eu traga amigos para o nosso duelo pois no?

    Beja: Han? Que queres dizer com isso?

    Assim como aconteceu com Nove, oito homens fortemente armados surgem de

    portas esquerda e direita. Beja foi tramado. Judas reparou que Beja estava

    mais forte do que ele imaginava, e agora negava-se a enfrent-lo de um para

    um.

    Beja: Judas! Seu cobarde!

    Beja foge por uma das portas, sendo perseguido pelos nove homens. Depara-se

    com uma sala enorme e fracamente iluminada, sendo ocupada por vrias

    colunas. Ele esconde-se por trs de uma dessas colunas, na regio mais escura

    da sala. Judas chega diviso.

    Judas: Beja? Beja? Ests a Beja?

    *Beja no responde*

  • Judas: Eu sei que ests a Beja consigo sentir-te. Consigo sentir o teu medo.

    *Beja no responde*

    Judas: V l Beja luta comigo. No te escondas como os cobardes. Eu sei que

    queres lutar comigo.

    *Beja no responde*

    Judas: E aquela Maria? Gostas dela no ?

    *Beja no responde*

    Judas: Tens bom gosto. Quando ela estava comigo era s foda, todos os dias e

    todas as noites.

    Beja: Grrr.

    Judas: J a comeste? Tens que experimentar em doggystyle. Uma delcia.

    Beja: Grrrrrr.

    Judas: Mas o melhor de tudo era quando ela comeava a chorar. Com tanta

    fora no dizia me ela. Mas eu no fazia caso e continuava-a a foder com

    toda a minha fora. E quando acabava, vinha-me todo nas lgrimas dela.

    Beja: Grrrrrrrrrrrrrrrrrrr.

    Beja, dominado pela raiva, sai do esconderijo e ataca Judas. Antes que este

    pudesse responder, espeta-lhe a espada na perna esquerda e depois mata dois

    dos tropas que estavam com ele. Perante o sangue, os restantes tropas fugiram.

    Judas ento foge, a coxear, mas seguido por Beja.

    Beja e Judas chegam ento ao topo de uma alta torre que constitui o ponto

    mais alto da manso do Judas e tambm o ponto mais alto em toda a cidade de

    TrollCity. Em baixo, uma multido rene-se para averiguar o que se estava a

    passar. Os dois homens olhavam-se fixamente, com determinao no olhar e

    com as espadas na mo.

    Judas: Prepara-te para morreres Beja.

    Beja: A tua tirania chegou ao fim.

    difcil descrever a luta que teve lugar, naquela torre que das mais altas do

    reino. Beja e Judas bateram-se um contra o outro durante vrios minutos,

  • naquele que foi um duelo pico. Pareciam conseguir antever sempre os

    movimentos um do outro e o duelo parecia no chegar a um fim. No entanto,

    aps longos, longos minutos, Beja, esgotado, com a perna direita a coxear e

    com o brao esquerdo completamente inutilizado desferiu o golpe final. Aps

    ter atirado a espada do seu oponente pela torre abaixo, espetou a sua espada

    com toda a fora que ainda tinha bem no centro do corao de Judas. Judas cai

    ento pela torre e morre. volta do seu cadver renem-se os populares de

    TrollCity.

    ento que Maria Matias e Frederico Lopes chegam. Deparam-se com o Beja

    cansado e ferido.

    Maria: Amor! Ests bem?

    FL: Beja!

    Beja: Estou bem, estou fixe.

    Maria: Mataste o Judas?

    Beja: Sim.

    Maria: Yay !

    FL: Parabns bro.

    Beja: Eu consegui, no consegui? Eu consegui restaurei a paz, a justia, a

    liberdade por todo o reino. Sempre foi o meu sonho alis, sempre foi o nosso

    sonho, e agora est cumprido. Cada dia a partir de hoje sero uma bno.

    FL: Importaste-te de repetir? No ouvi.

    Beja: Haha cala-te Fred.

    A cidade de Justmcagirls est um caos. O exrcito, completamente destrudo. O

    povo, marcado por anos de ditadura e represso. No entanto, existe agora luz

    no horizonte. Rainha Ins comeou lentamente a acabar com as medidas de

    censura e controlo de pensamento. O crime baixou como nunca visto. O trfico

    de drogas, trfico de seres humanos, o crime organizado e violentos, os

    homicdios, tudo isso parecia estar a acabar. A prosperidade voltou aos

    Justmcagirls.

  • Ao pr do sol, perto da muralha Oeste da cidade de Justmcagirls, Beja e o seu

    amigo de longa data JM, do um passeio. JM agora um esprito, uma espcie

    de fantasma, mas para Beja, como se estivesse tudo igual. Eles falavam e havia

    esperana nas suas palavras.

    JM: Parabns Beja, eu vi tudo a partir do mundo dos mortos. Estiveste bem.

    Beja: Obrigado, obrigado.

    JM: E ento, como vo as coisas?

    Beja: Tudo parece estar a melhorar. O crime baixou, a economia melhorou

    tambm. A cidade voltar aos seus tempos de glria, parece.

    JM: Muito bem, mas eu estava a referir-me a ti. Como vo as coisas com a

    Maria?

    Beja: Vo fixes.

    JM: Ainda bem.

    Beja: Estamos a pensar em irmos morar juntos.

    JM: Isso fixe.

    Beja: Eish olha s!

    JM: O que foi?

    Beja: Ns costumvamos brincar aqui quando ramos putos!

    JM: Ah pois era. H tanto tempo

    Beja: Foi ali que o Johny Ganza encontrou uma serpente.

    JM