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Conteúdos Programáticos Curso de Mestrado em Sistemas de Informação em Enfermagem 2014/2015

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Conteúdos Programáticos

Curso de Mestrado em Sistemas de Informação em

Enfermagem

2014/2015

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Objetivos do Curso:

Pretende-se com a conclusão de cada formação integrada nesta área de especialidade dotar o

enfermeiro com competências que permitam:

• Analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde;

• Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação nos

Sistemas de Saúde;

• Fomentar a assunção do papel de elemento integrante e dinamizador de sistemas de

informação em enfermagem;

• Promover a inclusão do conhecimento produzido na prática especializada como base

para a inovação e descoberta de novas formas de intervenção;

� Desenvolver competências na investigação e desenvolvimento de SIE que se

constituam como uma mais-valia para suportar a prática e o desenvolvimento da

disciplina;

� Desenvolver competências de coordenação de equipas de enfermagem, orientadas

para a investigação e desenvolvimento de SIE.

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1.º Semestre

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UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

Horas totais: 75

Horas de contacto: T: 14; S: 5; OT: 6

ECTS: 3

Objetivos:

� Conhecer a situação atual dos sistemas de informação em Saúde;

� Conhecer diferentes perspetivas e visões da estrutura de Sistemas de Informação em

Saúde em Portugal;

� Debater a filosofia e a arquitetura de sistemas de Informação em Saúde adequados

para Portugal;

� Refletir sobre a importância de um modelo integrado de sistemas e tecnologias de

informação da saúde;

� Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em

Saúde.

Conteúdos:

1. Registo de Saúde Eletrónico – visão para o futuro

2. Sistemas de Informação em Saúde

- Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde

- O impacto da informática na saúde

- Tendências atuais no desenvolvimento de aplicações

3. Resultado das reflexões do Grupo de Trabalho para o Registo de Saúde Eletrónico

4. Registo de Saúde Eletrónico

o Arquitetura Aplicacional e Tecnológica

o Modelo de Informação

5. Ontologias e Terminologias

o Modelo de conceitos clínicos comum; Sistemas de codificação de informação

baseados em terminologias standard em uso/a adotar; Transversalidade multilingue /

cultural.

6. Normas e protocolos em saúde

Bibliografia:

ACSS - Registo de Saúde Eletrónico: Documento de Estado da Arte, Documento para Discussão Pública),

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Junho, 2009.

ICT standards in the health sector: current situation and prospects – A Sectoral e-Business Watch study”;

Comissão Europeia; Empirica; Final Report, Version 3.0; Junho 2008

Semantic Interoperability for Better Health and Safer Healthcare, Research and Deployment Roadmap for Europe, SemanticHEALTH Report, Comissão Europeia, 2009

Health Informatics - Electronic Health Record - Definition, scope and context”; ISO/TR 20514;

http://www.openehr.org/downloads/isotc215wg3_N202_ISO-TR_20514_Final_%5B2005-01-31%5D.pd

SILVA , Abel Avelino de Paiva: - Sistemas de Informação em Enfermagem - Uma Teoria Explicativa da

Mudança, Coimbra, Formasau, 2006.

SOUSA, Paulino Artur Ferreira: - Sistema de Partilha de Informação em Enfermagem entre Contextos de

Cuidados de Saúde, Coimbra, Formasau, 2006.

Sistema de RSE, (Documento para Discussão Pública), Junho, 2009.

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UNIDADE CURRICULAR: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM

Horas totais: 150

Horas de contacto: T: 20; S: 10; TP: 10; OT: 10

ECTS: 6

Objetivos:

Abordar a estrutura e conteúdo dos SIE deverá permitir aos estudantes:

• Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação

produzida pelos enfermeiros;

• Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos

eletrónicos em Saúde;

• Compreender o potencial associado à criação e utilização da Informação na garantia da

qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros;

• Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de

Informação para a Formalização do Conhecimento da Disciplina de Enfermagem;

• Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de

Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados;

• Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em

Enfermagem.

Conteúdos:

1. Desenvolvimento de aplicações informáticas de apoio à atividade de Enfermagem –

Que realidade?

2. Os sistemas de apoio à atividade de Enfermagem – opinião dos utilizadores.

3. A evolução das aplicações de apoio à atividade clínica de enfermagem.

4. Os sistemas de informação em enfermagem:

o Princípios básicos da arquitetura;

o Principais requisitos técnico-funcionais.

5. Sistemas de informação em enfermagem:

o SIE e a gestão de sinais e sintomas;

o SIE e Cuidados Continuados Integrados.

6. Avaliação de Sistemas de informação em enfermagem.

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Bibliografia

GOOSSEN, W. – Towards strategic use of nursing information in the Netherlands. Groningen: CIP-Gegevens Koninklijke Bibliotheek Den Haag, 2000.

Health informatics – Integration of a reference terminology model for nursing; International Standard; ISO 18104; First edition; 2003-12-15 OE - Sistema de Informação de Enfermagem (SIE) – Princípios básicos da arquitectura e principais requisitos técnico – funcionais; Ordem dos Enfermeiros; 24 de Abril de 2007

PEREIRA, F. (2009) – Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Coimbra: Formasau

SILVA, A. – Sistemas de Informação de enfermagem: uma teoria explicativa da mudança. 1ª edição, Formasau. Coimbra, 2006

SOUSA, P. – O Sistema de Partilha de Informação de enfermagem entre contextos de cuidados de saúde: um modelo explicativo. 1ª edição, Formasau. Coimbra, 2006

TIMMONS, S. – Nurses resisting information technology; Nursing Inquiry. 10, 2003, p. 257 – 269

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UNIDADE CURRICULAR: TEORIAS E TAXONOMIAS DE ENFERMAGEM

Horas totais: 150

Horas de contacto: T: 15; S: 10; TP: 15; OT: 10

ECTS: 6

Objetivos:

Abordar teorias e taxonomias em Enfermagem deverá permitir aos estudantes:

• Compreender o contributo das teorias de enfermagem para o desenvolvimento da

disciplina;

• Identificar os principais elementos do desenvolvimento dos conceitos de enfermagem;

• Refletir sobre os métodos adequados de utilização da Classificação Internacional para

a prática de Enfermagem nos SIE;

• Compreender a articulação da CIPE com as restantes classificações da área da saúde;

• Compreender a importância dos SIE para a representação do conhecimento disciplinar

envolvido na prestação de cuidados.

Conteúdos:

1. Teorias e Taxonomias de Enfermagem – perspetiva histórica.

2. Conceito de Enfermagem.

3. Conceito de “Advanced Nursing Pratice”.

4. Classificação Internacional para a prática de Enfermagem.

- Arquitetura da CIPE versão 2.0.

5. Catálogos.

Bibliografia:

BASTO, M (1998) – Da Intenção de Mudar à Mudança – Um caso de intervenção num grupo de enfermeiras. Ed. Reis dos Livros, Lisboa KEROUAC, S. et al. (1994) – “La pensée infirmiére: conceptions et stratégies”.Ed.Maloine, Quebéc.

MELEIS, A (1997) – Theoretical Nursing: Development & Progress; 3rd. Ed., Lippincott, Philadelphia

MELEIS, A.; SAWYER, L; IM, E-O; MESSIAS, D; SCHUMACHER, K (2000) – “Experiencing Transitions: An Emerging Middle-Range Theory”. Advances in Nursing Science. Sept, 23(1), p. 12-28.

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NIGHTINGALE, F (1898), “Notes on Nursing – What It Is, And What It Is Not”, Appleton And Company, New York.

SILVA, A (2003) – “Concepção de cuidados e tomada de decisão”, In: “Colectânea de comunicações no 6.ºSimpósio do Serviço de Enfermagem dos HUC”, Coimbra, p. 77-87

WATSON J. (1995) – “Advanced nursing practice… and what might be”, Nursing Health Care Perspective Community. 1995, 16 (2), p. 78–83

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UNIDADE CURRICULAR: RESUMOS MÍNIMOS DE DADOS DE ENFERMAGEM

Horas totais: 75

Horas de contacto: T: 10; S: 5; TP: 5; OT: 5

ECTS: 3

Objetivos:

• Delimitar os elementos centrais do conceito de RMDE;

• Situar os RMDE no quadro da estrutura e conteúdos dos sistemas de informação;

• Relacionar os RMDE com a gestão, organização e tratamento da informação produzida

pelos enfermeiros;

• Identificar os elementos críticos dos RMDE;

• Perspetivar o potencial associado aos RMDE, em termos de governação em saúde;

• Perspetivar o potencial associado aos RMDE, em termos de formalização do

conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem

Conteúdos:

1. Os RMDE no contexto dos “Resumos Mínimos de Dados” em saúde – Perspectiva

histórica.

2. Do(s) conceito(s) de Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem – realidades de

perspetivas de desenvolvimento.

3. Os RMDE no contexto do desenho e implementação de Sistemas de Informação.

4. Os elementos críticos de um RMDE.

• Dados Sócio demográficos;

• Dados Clínicos;

• Dados das Entidades prestadoras de serviços.

5. Os RMDE e a governação em saúde

• A gestão da qualidade dos cuidados de enfermagem?

• A gestão económica e financeira?

6. RMDE e o desenvolvimento do conhecimento substantivo da Disciplina de

Enfermagem.

• O conceito de um “Nursing Core Data Set”

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Bibliografia:

CLARK, J.; DELANEY, C. (2000) – Conceptualisation and feasibility of an international Nursing Minimum Data Set (I-NMDS). In: SABA, V.; CARR, R.;

SERMEUS, W.; ROCHA, P. – One Step Beyond. The Evolution of Technology & Nursing, Proceedings of the 7th International Congress on Nursing Informatics. Auckland: Addis International

COENEN, A.; McNEIL, B.; BAKKEN, S.; BICKFORD, C.; WARREN, J. (2001) – Toward comparable nursing data: American Nurses Association criteria for data sets, classifications systems, and nomenclatures and related dissemination activities. Computers in Nursing. 19 (6), p. 240 - 246

PEREIRA, F. (2007) – Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros: estudo empírico sobre um Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem. Porto: [s.n.]. Dissertação de candidatura ao grau de Doutor em Ciências de Enfermagem, apresentada ao ICBAS.

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UNIDADE CURRICULAR: SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO EN ENFERMAGEM

Horas totais: 50

Horas de contacto: T: 10; OT: 2; S: 5

ECTS: 2

Objetivos:

� Refletir sobre a utilização do Pensamento Crítico em Enfermagem;

� Conhecer as diferentes teorias explicativas da decisão clínica em Enfermagem;

� Desenvolver competências para a utilização da prática baseada na evidência;

� Compreender o potencial associado à utilização do conhecimento da disciplina de

Enfermagem nos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem;

� Conhecer a situação atual dos sistemas de apoio à tomada de decisão em

Enfermagem;

� Compreender o potencial associado ao desenvolvimento de sistemas de apoio à

tomada de decisão em Enfermagem, para a qualidade do exercício profissional dos

Enfermeiros;

� Compreender o potencial associado à utilização dos sistemas de apoio à tomada de

decisão em Enfermagem na garantia de qualidade dos cuidados.

Conteúdos:

1. Tomada de decisão

o Teorias explicativas

2. Tomada de decisão em enfermagem

o Conceção de cuidados: A Intenção, A integridade referencial e a Linguagem

usada para explanar a conceção de cuidados.

3. Sistemas de apoio à tomada de decisão

o Componentes dos SATDE

o Estratégia para o desenvolvimento de SATDE

Bibliografia

ANDERSON, Jane A; WILLSON, Pamela (2008) - Clinical Decision Support Systems in Nursing: Synthesis of the Science for Evidence-Based Practice. CIN, May/June. Volume 26 (3). Pp-151-58. doi:

10.1097/01.NCN.0000304783.72811.8e BAKKEN, Suzanne et al. (2008) - Integrating evidence into clinical information systems for nursing decision support. International Journal of Medical Informatics. Vol. 77. Pp -413–20.

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KAPLAN, Bonnie (2001) - Evaluating informatics applications—clinical decision support systems literature review. International Journal of Medical Informatics. Vol. 64 Pp.-15–37.

RANDELL et al. (2007) - Effects of computerized decision support systems on nursing performance and

patient. J Health Serv Res Policy. Vol. 12. Pp. - 242-51.

SITTIG, Dean F. et al. (2008) - Grand challenges in clinical decision support. Journal of Biomedical Informatics.Vol. 41. Pp - 387–392

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UNIDADE CURRICULAR: SEGURANÇA E PROTEÇÃO DE DADOS EM SAÚDE

Horas Totais: 50

Horas de contacto: T: 10; S: 5; OT: 2

ECTS: 2

Objetivos:

� Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde;

� Refletir sobre a necessidade de clarificação de procedimentos essenciais, tanto ao

nível de recolha, como de acesso e tratamento dos dados em saúde;

� Reconhecer os principais desafios no desenvolvimento dos SIS em questões de

segurança e proteção dos dados;

� Identificar as principais medidas adotadas pelos SIS para garantir a confidencialidade

da informação;

� Desenvolver competências para analisar criticamente os SIS, no que diz respeitos aos

padrões de segurança adotados.

Conteúdos:

1. Perspetiva histórica

2. Princípios da Segurança

3. Características da Segurança

4. Estrutura da Segurança

5. Riscos de Segurança

6. Mecanismos de Segurança

7. Política de Segurança

8. Conformidade

o Legislação Portuguesa

o Normas ISO

9. Organismos na área da Segurança e Proteção de Dados

o Comissão Nacional de Proteção de Dados

Bibliografia:

British Columbia Medical Association, Getting IT Right: Patient-Centred Information Technology (January

2004), online: http://www.bcma.org/public/news_publications/publications/policy_papers/ITPaper/GettingITRight.htm

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Buckovich, Suzy A., Helga E. Rippen & Michael J. Rozen, “Driving Toward Guiding Principles: A Goal for

Privacy, Confidentiality, and Security of Health Information” (1999) 6:2 Journal of the American Medical

Informatics Association 122.

CASTRO, Catarina Sarmento e, Direito da informática, privacidade e dados pessoais, Almedina, Coimbra, 2005.

Weitz, Mark et al. “In Whose Interest? Current Issues in Communicating Personal Health Information: A

Canadian Perspective” (2003) 31 Journal of Law, Medicine & Ethics 292.

Kass, Nancy et al., “The Use of Medical Records: What Do Patients Want?” (2003) 31 Journal of Law, Medicine & Ethics 429. Página da CNPD: www.cnpd.pt (orientações na matéria)

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UNIDADE CURRICULAR: METODOLOGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM.

Horas totais: 75

Horas de contacto: T: 10; S: 10; OT: 5

ECTS: 3

Objetivos:

• Identificar as diferentes conceções de implementação de um Sistema de Informação

em Enfermagem;

• Conhecer as metodologias utilizadas para implementação de um Sistema de

Informação em Enfermagem;

• Identificar as fases fundamentais da implementação de um Sistema de Informação em

Enfermagem;

• Identificar os elementos constituintes da implementação de um Sistema de

Informação em Enfermagem;

• Compreender os fatores facilitadores e inibidores da implementação de um Sistema de

Informação em Enfermagem;

• Compreender o potencial associado à implementação de um Sistema de Informação

em Enfermagem para a formalização do conhecimento da Disciplina de Enfermagem;

• Desenvolver competências para analisar criticamente as metodologias de

implementação dos Sistemas de Informação em Enfermagem.

Conteúdos:

1. Metodologias de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

2. As fases de implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

3. Os elementos constituintes da implementação de um Sistema de Informação em

Enfermagem;

4. Fatores influenciadores da implementação de um Sistema de Informação em Enfermagem;

5. Análise crítica das metodologias de implementação dos Sistemas de Informação em

Enfermagem.

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Bibliografia:

SILVA, A. – Sistemas de Informação de enfermagem: uma teoria explicativa da mudança. 1ª

edição, Formasau. Coimbra, 2006

SOUSA, P. – O Sistema de Partilha de Informação de enfermagem entre contextos de cuidados

de saúde: um modelo explicativo. 1ª edição, Formasau. Coimbra, 2006

TIMMONS, S. – Nurses resisting information technology; Nursing Inquiry. 10, 2003, p. 257 –

269

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UNIDADE CURRICULAR: INFORMOTERAPIA

Horas totais: 75

Horas de contacto: T: 10; S: 10; OT: 5

ECTS: 3

Objetivos:

• Sensibilizar os estudantes para o efeito terapêutico da informação;

• Sensibilizar os estudantes para o potencial das tecnologias de informação e

comunicação para promover ganhos em saúde;

• Identificar áreas com grande potencial para uma informoterapia efetiva na promoção

de transições saudáveis.

Conteúdos:

1. Conceito de “e-saúde”.

2. Dados, informação, conhecimento e comportamentos saudáveis.

3. Os clientes e as decisões informadas sobre comportamentos saudáveis.

4. A continuidade dos cuidados de saúde.

5. A redução de custos com os cuidados de saúde.

6. Auto cuidado responsável.

7. Gestão eficaz do regime terapêutico e da doença.

8. Preparação parental adequada.

9. Exercício eficaz do papel de membro da família prestadores de cuidados.

10. Registo de saúde eletrónico vs. Registo de saúde pessoal.

Bibliografia:

Pew Internet & American Life Project. Vital decisions: How Internet users decide what information to trust when they or their loved ones are sick. May 22, 2002. http://www.pewinternet.org/

Kemper, Donald - The Business Cases for Information Therapy in hospitals, 2004

online:http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm Reengineers Its Delivery System Around

Information Therapy and Patient-Centered Informatics, Center for Information Therapy, 2004, online:

http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm

Seidman, Joshua; Steinwachs, Donald; Rubin , Haya - The Mysterious Maze of the World Wide Web: What Makes Internet Health Information High Quality?, 2004, online:

http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm

Seidman, Joshua - The Arrival of 21st-Century Health Care: Group Health Cooperative, 2004, online:

http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm

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UNIDADE CURRICULAR: E-LEARNING

Horas totais: 50

Horas de contacto: T: 10; S: 5; OT: 2

ECTS: 2

Objetivos:

• Conhecer plataformas e-learning e sua utilização para design de cursos/disciplinas;

• Conhecer ferramentas de produção de conteúdos educativos e compreender as

formas de design e estruturação de conteúdos adequados ao público-alvo;

• Compreender as dinâmicas da produção de conteúdos educativos e da sua integração

em ambientes e-learning na perspetiva da sua implementação real no terreno da

enfermagem.

Conteúdos:

1. Introdução ao e-learning (tecnologia e pedagogia) 5T+1OT horas

1.1. História do EAD ao e-learning

1.2. Plataformas de gestão da aprendizagem LMS (exemplos de utilização na ESEP -sistema de

informação e Moodle)

1.3. Tecnologias de Repositório de conteúdos educativos (OER – Open Educational Resources)

1.4 Tecnologias Web 2.0 (twitter, facebook, ning)

Trabalho1: criar um pequeno curso com entrega na plataforma e-learning e discussão em

fórum

2. Produção de conteúdos educativos

2.1 Design e estruturação de conteúdos educativos no contexto da prática profissional

2.2. Ferramentas para a produção e partilha de conteúdos

2.3 Tecnologias para produção de conteúdos (podcast, vodcasts, screencast, ...).

2.4 Integração em ambientes e-learning e criação de comunidades de prática

Trabalho2: criar um conteúdo educativo para o curso com entrega na plataforma e-learning e

discussão em fórum.

Bibliografia:

Dias, Ana & Baptista, Carina (Orgs) (2002). E-Learning: O Papel dos Sistemas de gestão da Aprendizagem na Europa. Lisboa: INOFOR, 2002 - Ministério da Qualificação e do Emprego.

Dias, Ana & Dias, Paulo (2003). Pataformas de Gestão da Aprendizagem a Distância. In: Dias, P.&Varela de Freitas, C. (Orgs.), Desafios 2003 / Challenges 2003, Actas da IIIª Conferência Internacional de

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Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Braga: Centro de Competência Nónio Século XXI da Universidade do Minho.

Dias, Ana (2006). Teachers and Patterns, Ana Dias, In: The UNFOLD Booklet – Understanding and Using Learning Design, Dainel Burgos &David Griffiths (Eds), Open University of the Netherlands, Heerlen, Educational Technology Expertise Centre. Holanda.

Dias, Ana & Carvalho, José&Freitas, Domingos (2007), Repositório e-learning, repositório de conteúdos educativos online numa filosofia de open educational content (http://e-repository.tecminho.uminho.pt/ ).

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UNIDADE CURRICULAR ARQUITECTURA E GESTÃO DE BASES DE DADOS

Horas totais: 50

Horas de contacto: T: 10; TP: 5; OT: 2

ECTS: 3

Objetivos:

• Compreender a importância de bases de dados como entidade na qual é possível

armazenar dados de maneira estruturada e com a menor redundância possível;

• Compreender a importância dos modelos de especificação de sistemas de informação;

• Desenvolver diagramas de fluxos de dados como ferramenta de modelação funcional

de sistemas de informação em Enfermagem.

Conteúdos:

1. Conceito de base de dados

2. Modelos entidade/relação

3. Modelos de especificação de sistemas de informação

4. Diagramas de fluxos de dados

Bibliografia:

ABDELHAK, M., GROSTICK, S., HANKEN, A. AND JACOBS, E. (2007) - Health information: management of astrategic resource. Philadelphia, W.B. Saunders.

FRIEDMAN CP & WYATT JC (2006) - Evaluation Methods in Medical Informatics. New York, USA: Springer.

KUSHNIRUK, A. (2002) - Evaluation in the design of health information systems: application of approaches emerging from usability engineering. Computers in Biology and Medicine. 32(3): 141-149.

LITTLEJOHNS, P., WYATT, C. J. AND GAVICAN, L. (2003) - Evaluating computerized health information systems: hard lesson still to be learnt. British Medical Journal. 326: 860-863.

MANNING, J. AND MCCONNELL, E. (1997) - Technology assessment: a framework for generating questions useful in evaluating nursing information systems. Computers in Nursing. 15(3): 141-146.

PROTTI, D. (2002) - The power of principles and premises: using them to help define the EHR. Healthcare Management Forum. 15(3): 46-48.

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UNIDADE CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Horas totais: 50

Horas de contacto: T: 10; S: 5; OT: 2

ECTS: 2

Objetivos:

• Situar a avaliação dos sistemas de informação no contexto das estratégias de

governação em saúde;

• Relacionar a avaliação dos sistemas de informação com a política de garantia da

qualidade dos cuidados;

• Situar a avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de

gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem;

• Compreender a necessidade de avaliação dinâmica dos SIE;

• Analisar criticamente as diferentes metodologias de avaliação de sistemas de

informação;

• Analisar criticamente os diferentes critérios utilizados na avaliação de Sistemas de

Informação;

• Incorporar a melhor evidência disponível e os “standards em uso” na avaliação dos SIE;

Conteúdos:

1. Quando, como e porquê avaliar os Sistemas de Informação?

2. Critérios “consensuais” para a avaliação de sistemas de informação: qualidade técnica,

qualidade da informação, custo, utilização/satisfação dos utilizadores, conformidade

com “as normas”; e efeitos organizacionais (impacto nos processos e resultados).

3. Principais estratégias de avaliação do Sistemas de Informação:

• Abordagem Objetiva vs Subjetiva

4. Processo(s) de avaliação de Sistemas de Informação.

5. Normas e “Standards” disponíveis para os processos de avaliação de Sistemas de

Informação.

6. O conceito de “Sistema de Informação Eficiente” vs “Sistema de Informação

Competitivo”.

Bibliografia:

ABDELHAK, M., GROSTICK, S., HANKEN, A. AND JACOBS, E. (2007) - Health information: management of a strategic resource. Philadelphia, W.B. Saunders.

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FRIEDMAN CP & WYATT JC (2006) - Evaluation Methods in Medical Informatics. New York, USA: Springer.

KUSHNIRUK, A. (2002) - Evaluation in the design of health information systems: application of approaches emerging from usability engineering. Computers in Biology and Medicine. 32(3): 141-149.

LITTLEJOHNS, P., WYATT, C. J. AND GAVICAN, L. (2003) - Evaluating computerized health information

systems: hard lesson still to be learnt. British Medical Journal. 326: 860-863.

MANNING, J. AND MCCONNELL, E. (1997) - Technology assessment: a framework for generating questions useful in evaluating nursing information systems. Computers in Nursing. 15(3): 141-146.

PROTTI, D. (2002) - The power of principles and premises: using them to help define the EHR. Healthcare

Management Forum. 15(3): 46-48.

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2 .º e 3.º Semestres

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UNIDADE CURRICULAR: INVESTIGAÇÃO EM ENFERMAGEM

Horas Totais: 100

Horas Contacto: T: 25; TP: 10; OT: 5

ECTS: 4

Objetivos:

• Perceber a investigação como processo social de transformação do conhecimento;

• Avaliar a importância dos estudos quantitativos e qualitativos para a pesquisa na área

de enfermagem;

• Compreender a dinâmica e os momentos de um processo de pesquisa científica;

• Saber analisar uma publicação científica;

• Saber redigir um relatório de investigação.

Conteúdos programáticos:

− Investigação em enfermagem: Fundamentos e relevância para o processo de

conhecimento social e prática de enfermagem;

− Focos da investigação em enfermagem;

− Investigação, ciência e método científico;

− Paradigmas da investigação em enfermagem;

− Etapas do processo de investigação;

− Métodos de investigação em Enfermagem;

− Técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados;

− Ética na investigação em Enfermagem;

− Elaboração de projeto de pesquisa científica;

− Redação de artigos científicos.

Bibliografia:

CORREIA, Ana Maria Ramalho ; MESQUITA, Anabela - Mestrados e doutoramentos : estratégias para

elaboração de trabalhos científicos : o desafio da excelência. Porto : Vida Económica, 2013.

GOLDENBERG, M. - A arte de pesquisar. Rio de Janeiro : Editora Record, 2003.

FORTIN, M. F. - Fundamentos e etapas do processo de investigação. Loures : Lusodidacta, 2009.

GHIGLIONE, R.; MATALON, B. - O inquérito : teoria e prática. 4ª ed. Oeiras : Celta Editora, 2001.

Hill, M.M.; Hill, A. - Investigação por questionário. Lisboa : Edições Sílabo, 2002.

Page 26: Conteúdos Programáticos Curso de Mestrado em Sistemas de ... · Sistemas de Informação em Saúde - Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde - O impacto da

HULLEY, S. B. [et al.] - Delineando a pesquisa clínica : uma abordagem epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre : Artmed Editora, 2008.

NIESWIADOMY, R. M. - Foundations of nursing research. 5ª ed. New Jersey : Pearson Education International, 2010.

POPPER, K. A. - Lógica da pesquisa científica - São Paulo: Cultrix, 1993.

SANTOS, B. S. - Um discurso sobre as ciências. 13.ª ed. Porto : Editora Afrontamento, 2003.

VIEIRA, Francisco - Pesquisa científica em enfermagem : guia prático. Stuttgart : Novas Edições Acadêmicas, 2013.

Page 27: Conteúdos Programáticos Curso de Mestrado em Sistemas de ... · Sistemas de Informação em Saúde - Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde - O impacto da

UNIDADE CURRICULAR: METODOLOGIAS DE ANÁLISE QUALITATIVA DE DADOS

Horas Totais: 75

Horas Contacto: T: 20; TP: 10; OT: 5

ECTS: 3

Objetivos:

• Reconhecer os elementos metodológicos que integram um projecto de Investigação

Qualitativa e saber integrá-los num projecto, bem como a importância do acesso aos

dados;

• Analisar métodos de recolha de dados qualitativos e reconhecer como aplicá-los em

projectos de investigação;

• Identificar métodos de tratamento de dados qualitativos e sua aplicabilidade segundo

alguns autores;

Conteúdos:

• Do paradigma indutivo ao tipo de informação obtida no terreno.

• Os dados na Investigação Qualitativa

◦ Contexto da investigação e participantes do estudo

◦ O acesso ao campo

◦ Recolha de dados

• Análise de dados Qualitativa

◦ Análise de conteúdo: tipos e implacações

◦ Aspectos gerais a ter em conta na análise de conteúdo.

◦ Processos de codificação de dados

◦ Meios auxiliares na análise. O NVIVO.

Bibliografia:

BARDIN, L. - Análise de conteúdo. 4ª ed. Lisboa : Edições 70, 2009.

BURGESS, R. - A Pesquisa de terreno : uma introdução. Oeiras : Celta editora, 1997.

BURGESS, R. ; BRYMAN, A. - Analyzing qualitative data. Londres : Routledge. 1994.

UNIVERSIDADE de NAVARRA. Escuela Universitária de Enfermería – Investigacion : el dialogo de la

enfermeria con otras ciencias. Pamplona : EUNSA, 1997.

GOETZ, J. P. ; LECOMPTE, M. D. - Etnografía y diseño cualitativo en investigación educativa. Madrid: Ediciones Morata, 1988.

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LATIMER, Joanna - Investigação qualitativa avançada para enfermagem. Lisboa: Instituto Piaget, 2005.

MARTIN, C.; THOMPSON, D. - Design and analysis of clinical nursing research studies. Leeds : Routlege, 2000.

HUBERMAN, A. ; MILES - Analyse des donnés qualitatives. Recueil de nouvelles méthodes. Bruxeles : Ed. De Boeck, 1991.

RICHARDS, L. - Handling qualitative data : a practical guide. 2nd ed. Thousand Oaks : Sage, 2009.

ALDANA, J. - The Coding Manual for Qualitative Researchers. 2nd

ed. Thousand Oaks : Sage, 2012.

Page 29: Conteúdos Programáticos Curso de Mestrado em Sistemas de ... · Sistemas de Informação em Saúde - Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde - O impacto da

UNIDADE CURRICULAR: METODOLOGIAS DE ANÁLISE QUANTITATIVA DE DADOS

Horas Totais: 75

Horas Contacto: T: 20; TP: 10; OT: 5

ECTS: 3

Objetivos:

• Compreender a utilização das estatísticas descritiva e analítica para a tomada de

decisão;

• Avaliar a importância dos estudos quantitativos e qualitativos para a pesquisa na área

de enfermagem.

Conteúdos programáticos:

• Estatística descritiva:

o Medidas de tendência central

o Medidas de dispersão

o Medidas de partição

o Normalidade de uma distribuição

o Medidas de assimetria e achatamento

• Apresentação dos dados: quadros e gráficos

• Testes de hipóteses paramétricos:

o Teste t para amostras independentes

o Teste t para amostras emparelhadas

o ANOVA

o ANOVA para medidas repetidas

• Testes de hipóteses não paramétricos:

o Qui-quadrado

o Mann-Whitney

o Kruskal-Wallis

o Wilcoxon

o Friedman

• OR e Intervalos de confiança.

• Correlação.

• Regressão linear simples.

• Regressão linear múltipla.

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• Validade e fidelidade das medidas:

o Validade de conteúdo

o Validade de construto

o Validade de critério

o Análise da consistência interna

o Estabilidade e reprodutibilidade das medidas

o Análise fatorial

Bibliografia:

FORTIN, M. F. - Fundamentos e etapas do processo de investigação. Lisboa : Lusodidacta, 2006.

HAIR, J. F. [et al.] - Análise multivariada de dados. 5ª ed. Porto Alegre : Bokkman, 2007.

MARTINS, C. - Manual de análise de dados quantitativos com recurso ao IBM SPSS. Braga : Psiquilibros, 2010.

OLIVEIRA, A. Gouveia - Bioestatística Epidemiologia e Investigação, uma nova abordagem sem equações

matemáticas. Lisboa : Lidel, 2009.

PEREIRA, A. - Guia Prático de utilização do SPSS : análise de dados para ciências sociais e psicologia. 6ª ed. Lisboa : Edições Sílabo, 2006.

PESTANA, M.; GAGEIRO, J. - Análise de dados para Ciências Sociais : a complementaridade do SPSS. 4ª ed. Lisboa : Edições Sílabo, 2005.

PALLANT, J. - SPSS Survival manual. 3th ed. Berkshire : McGraw-Hill. 2007.

STREINER, D. L.; NORMAN, G. R. - Heatlh measurement scales : a practical guide to their development

and us. 4th ed. Oxford : Oxford Medical Publications, 2004

TABACHNICK, B. G.; FIDELL, L. S. - Using Multivariate Statistics. 5th ed. Boston : Allyn and Bacon, 2007.

TABACHNICK, G. G.; FIDELL, L. S. - experimental designs using ANOVA. Belmont : Duxbury, 2007.

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UNIDADE CURRICULAR: DESENVOLVIMENTO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM

ENFERMAGEM

Horas totais: 125

Horas de contacto: T: 15; TP: 20; S: 10; OT: 15

ECTS: 5

Objetivos:

Situar o desenvolvimento em SIE no contexto das estratégias de governação em saúde;

Relacionar o desenvolvimento em SIE com a política de garantia da qualidade dos cuidados;

Situar o desenvolvimento em SIE no quadro da estrutura e processos de gestão da informação

que resulta dos cuidados de enfermagem;

Compreender a necessidade do desenvolvimento em SIE;

Analisar criticamente os diferentes critérios utilizados o desenvolvimento em SIE;

Incorporar a melhor evidência disponível e os “standards em uso” no desenvolvimento em SIE.

Conteúdos:

1. A informação nas organizações.

2. Planeamento estratégico de SIE.

2.1. Análise de Sistemas de Informação em Enfermagem.

2.2. A conceção e construção de um SIE.

2.3. A implementação e a manutenção de um SIE.

3. Outsourcing e sistemas de Informação.

Bibliografia: GOOSSEN, W. – Towards strategic use of nursing information in the Netherlands. Groningen: CIP-Gegevens Koninklijke Bibliotheek Den Haag, 2000

OE - Sistema de Informação de Enfermagem (SIE) – Princípios básicos da arquitectura e principais requisitos técnico, Ordem dos Enfermeiros; 24 de Abril de 2007

SILVA, A. – Sistemas de Informação de enfermagem: uma teoria explicativa da mudança. 1ª edição, Formasau. Coimbra, 2006

SOUSA, P. – O Sistema de Partilha de Informação de enfermagem entre contextos de cuidados de saúde: um modelo explicativo. 1ª edição, Formasau. Coimbra, 2006

Varajão J. E. Quintela, A Arquitectura da Gestão de Sistemas de Informação. FCA 1998

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UNIDADE CURRICULAR: DISSERTAÇÃO

Horas Totais: 1125

Horas Contacto: OT: 30; S: 15

ECTS: 45

Objetivos:

• Aplicar conhecimentos e capacidade de compreensão e de resolução de problemas a

situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, na área

científica de enfermagem;

• Integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, desenvolver soluções ou

emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões

sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções

e desses juízos ou os condicionem;

• Aprofundar e desenvolver conhecimentos na área científica de enfermagem,

permitindo o desenvolvimento e aplicações à metodologia de investigação;

• Conceber, formular e desenvolver um projeto de investigação científica na área da

enfermagem a que se refere o curso;

• Analisar criticamente, argumentar e sistematizar ideias complexas e de inovação na

área científica;

• Desenvolver competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de

um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

Conteúdos:

No decurso da pesquisa e redação da dissertação são mobilizáveis os diversos conteúdos que

constam das Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no

decurso dos seminários e aulas tutoriais, os quais concorrem para a aprendizagem do

estudante.

Bibliografia:

Toda a que foi aconselhada ao longo do curso e a que for indicada pelo orientador, tendo em

vista a temática em estudo.

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UNIDADE CURRICULAR: TRABALHO DE PROJETO

Horas Totais: 1125

Horas Contacto: OT: 50; S: 25

ECTS: 45

Objetivos:

• Aplicar conhecimentos e capacidade de compreensão e de resolução de problemas a

situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, na área

científica de enfermagem;

• Integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, desenvolver soluções ou

emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões

sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções

e desses juízos ou os condicionem;

• Desenvolver competências de suporte ao diagnóstico e intervenções de enfermagem

que sustentem o conhecimento na área da assistência em enfermagem comunitária.

• Promover a orientação profissional dos enfermeiros, relacionando o projeto

desenvolvido com os seus contextos sociais e, em particular, com os contextos de

trabalho.

• Desenvolver competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de

um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

Conteúdos:

No decurso do trabalho de projeto são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam das

Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos

seminários e aulas tutoriais, os quais concorrem para a aprendizagem do estudante e redação

do projeto.

Bibliografia:

Toda a que foi aconselhada ao longo do curso e a que for indicada pelo orientador, tendo em

vista os objetivos do trabalho de projeto.

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UNIDADE CURRICULAR: ESTÁGIO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM

Horas Totais: 1125

Horas Contacto: E: 500; S: 25; OT: 75

ECTS: 45

Objetivos:

• Aplicar conhecimentos e capacidade de compreensão e de resolução de problemas a

situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, na área

científica de enfermagem;

• Integrar conhecimentos, lidar com situações complexas, desenvolver soluções ou

emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões

sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções

e desses juízos ou os condicionem;

• Analisar criticamente, argumentar e sistematizar ideias complexas e de inovação na

área científica;

• Operacionalizar competências de análise e síntese inerentes à elaboração do relatório

final;

• Desenvolver competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de

um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

Conteúdos:

No decurso do estágio são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam das Unidades

Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos seminários e

aulas tutoriais, os quais concorrem para a aprendizagem do estudante e redação do relatório

final.

Bibliografia:

Toda a que foi aconselhada ao longo do curso e a que for indicada pelo orientador, tendo em

vista os objetivos do estágio.