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ETAPA I - Abordagem inicial do paciente: avaliação das funções vitais e medidas de ETAPA I - Abordagem inicial do paciente: avaliação das funções vitais e medidas de suporte e reanimaçãosuporte e reanimação
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
1.1. AnamneseAnamnese2.2. Exame físicoExame físico3.3. Exames laboratoriaisExames laboratoriais
4.4. Outras informações úteis no diagnósticoOutras informações úteis no diagnóstico
TRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADOTRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADO
ConteúdoConteúdo
ETAPA III - Tratamento da intoxicaçãoETAPA III - Tratamento da intoxicaçãoa)a) Interromper ou diminuir a exposiçãoInterromper ou diminuir a exposiçãob)b) Administração de antídotos e antagonistasAdministração de antídotos e antagonistasc)c) Aumentar a excreção do agente tóxicoAumentar a excreção do agente tóxicod)d) Medidas não específicasMedidas não específicas
ETAPA IV - Considerações especiaisETAPA IV - Considerações especiais
TRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADOTRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADO
Quando suspeitar ?Quando suspeitar ? Vítimas de trauma crânio-encefálicoVítimas de trauma crânio-encefálico ComaComa ConvulsãoConvulsão Acidose metabólicaAcidose metabólica Arritmia cardíaca súbitaArritmia cardíaca súbita Colapso circulatórioColapso circulatório Resgate de incêndioResgate de incêndio Alteração repentina do estado mentalAlteração repentina do estado mental
TRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADOTRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADO
““Tratar o paciente e não o toxicante”Tratar o paciente e não o toxicante” Estabilização:Estabilização:
rápidarápida exame geral: exame geral: avaliação das funções vitais avaliação das funções vitais medidas de suporte e reanimaçãomedidas de suporte e reanimação objetivo: prevenir o agravamento doobjetivo: prevenir o agravamento do
estado do pacienteestado do paciente
ETAPA I- Abordagem inicial do pacienteETAPA I- Abordagem inicial do paciente
Avaliação inicial: Avaliação inicial: AABBCCDDEE
AAirwayirway –– vias aéreasvias aéreas BBreathingreathing –– respiração e ventilaçãorespiração e ventilação CCirculationirculation –– circulaçãocirculação DDisabilityisability –– incapacitação: estado neurológico incapacitação: estado neurológico EExposurexposure –– exposição/controle ambientalexposição/controle ambiental
ETAPA I- Abordagem inicial do pacienteETAPA I- Abordagem inicial do paciente
Fonte: Finkelsztejn et al., 2004.
PARÂMETRO RESPOSTA OBSERVADA ESCORE
Abertura ocular
Espontânea 4Ao estímulo verbal 3
À dor 2Nenhuma 1
Melhor resposta verbal
Orientado 5Confuso 4
Palavras inapropriadas 3Sons incompreensíveis 2
Nenhuma 1
Melhor resposta motora
Obedece comandos 6Localiza a dor 5
Retirada 4Flexão (decorticação) 3
Extensão (decerebração) 2Nenhuma 1
ETAPA I- Abordagem inicial do pacienteETAPA I- Abordagem inicial do paciente
• Who (quem): identificar o paciente e suas condições, incluindo patologias de base e uso de medicamentos
• What (o quê): identificar o agente tóxico• When (quando): horário do evento• Where (onde): via e local da exposição• Why (por que): motivo/circunstância da exposição
A- Anamnese (5 W)A- Anamnese (5 W)
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
A - ANAMNESEA - ANAMNESE - base do diagnóstico toxicológico - base do diagnóstico toxicológico Interrogar o paciente e/ou seus acompanhantesInterrogar o paciente e/ou seus acompanhantes
Dados do pacienteDados do paciente - idade- idade - peso- peso - sexo- sexo - gestante- gestante - atividade profissional - atividade profissional
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
SINAIS/SINTOMAS AGENTE
MIOSE anticolinesterásicos, opiáceos, barbitúricos, fenotiazinas, álcool
MIDRÍASE simpaticomiméticos, cocaína, anticolinérgicos, vegetais beladonados
NISTAGMO carbamazepina, fenitoína, barbitúricos, etanol, toxinas animais
HIPERTERMIAneurolépticos, cocaína, anticolinérgicos, salicilatos, anti-histamínicos, antidepressivos, fenotiazinas, teofilina
HIPOTERMIA etanol, barbitúricos, opiáceos, monóxido de carbono, sedativos,
AGITAÇÃO PSICOMOTORA, ALUCINAÇÕES
anticolinérgicos, cocaína, LSD, antidepressivos tricíclicos, etanol, carbamazepina
SINAIS EXTRAPIRAMIDAIS neurolépticos, antidepressivos tricíclicos
B- EXAME FÍSICOB- EXAME FÍSICO
SINAIS/SINTOMAS AGENTE
TAQUICARDIAantidepressivos tricíclicos, anticolinérgicos, cocaína, simpaticomiméticos, cafeína, organofosforados, carbamatos
BRADICARDIAorganofosforados, carbamatos, opiáceos, alfa-adrenérgicos, digitálicos, beta-bloqueadores, clonidina, bloqueadores de canal de cálcio
CIANOSEdepressores respiratórios, agentes metemoglobinizantes (sulfona, nitritos)
PELE DE COLORAÇÃO RÓSEA monóxido de carbono, cianetoQUEIMADURAS DE MUCOSA ORAL OU PELE
substâncias cáusticas (alcalinas, ácidas)
CONVULSÕESorganoclorados, estricnina, organofosforados, cocaína, teofilina, anticolinérgicos
B- EXAME FÍSICOB- EXAME FÍSICO
REALIZAÇÃO DA ANÁLISE:REALIZAÇÃO DA ANÁLISE:
- o resultado do exame vai alterar a abordagem e o tratamento do o resultado do exame vai alterar a abordagem e o tratamento do paciente?paciente?
- este resultado estará em mãos em tempo hábil?este resultado estará em mãos em tempo hábil?
AMOSTRAS:AMOSTRAS:
- conteúdo gástrico- conteúdo gástrico
- urina- urina
- sangue- sangue
C - EXAMES LABORATORIAIS ESSENCIAISC - EXAMES LABORATORIAIS ESSENCIAIS
2. ANÁLISES TOXICOLÓGICAS2. ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
revelar cápsulas radiopacasrevelar cápsulas radiopacas
• sais de bismutosais de bismuto• sais de ferrosais de ferro
camisinhas contendo drogas camisinhas contendo drogas
outros materiais radiopacos:outros materiais radiopacos: chumbochumbo corpo estranho metálicocorpo estranho metálico
C - EXAMES LABORATORIAIS ESSENCIAISC - EXAMES LABORATORIAIS ESSENCIAIS
3. RADIOGRAFIA ABDOMINAL3. RADIOGRAFIA ABDOMINAL
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
CONSIDERAÇÕES TOXICOCINÉTICASCONSIDERAÇÕES TOXICOCINÉTICAS
GRAVIDADEGRAVIDADE
DOSE TÓXICADOSE TÓXICA
PICO DE AÇÃOPICO DE AÇÃO
VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (L/kg)VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO (L/kg)
VIDA MÉDIA (t1/2)VIDA MÉDIA (t1/2)
VIA DE ELIMINAÇÃOVIA DE ELIMINAÇÃO
LIGAÇÃO PROTÉICA (%)LIGAÇÃO PROTÉICA (%)
NÍVEIS SÉRICOSNÍVEIS SÉRICOS
• Faixa de normalidadeFaixa de normalidade• Faixa de toxicidadeFaixa de toxicidade
ETAPA II - Diagnóstico da intoxicaçãoETAPA II - Diagnóstico da intoxicação
DESCONTAMINAÇÃO CUTÂNEA
CONTROVÉRSIASCONTROVÉRSIAS
utilização excessivautilização excessiva necessidade de indicação precocenecessidade de indicação precoce remoção insuficiente do agente tóxicoremoção insuficiente do agente tóxico estimula a passagem do agente tóxico pelo piloroestimula a passagem do agente tóxico pelo piloro retarda o uso do carvão ativadoretarda o uso do carvão ativado não altera o tempo de evolução da intoxicaçãonão altera o tempo de evolução da intoxicação riscos dos procedimentosriscos dos procedimentos
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINALDESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
VANTAGENS
• realizável no local da ocorrência
• procedimento rápido• tempo de latência
curto• remove partículas
grandes
CONTRA-INDICAÇÕES
• crianças < a 6 meses• depressão do SNC• presença de convulsões ou agitação psicomotora• ingestão de cáusticos• ingestão de derivados de
petróleo e hidrocarbonetos
ÊMESEÊMESE
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINALDESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
LAVAGEM GÁSTRICALAVAGEM GÁSTRICAINDICAÇÕES:INDICAÇÕES:
– ingestão de agentes potencialmente tóxicosingestão de agentes potencialmente tóxicos– pacientes c/ depressão respiratóriapacientes c/ depressão respiratória– ingestão de agentes que provocam ingestão de agentes que provocam
sintomatologia grave e imediatasintomatologia grave e imediata
CONTRA-INDICAÇÕES:CONTRA-INDICAÇÕES:– derivados de petróleo e cáusticosderivados de petróleo e cáusticos– diminuição do reflexo de proteção de vias aéreasdiminuição do reflexo de proteção de vias aéreas
(coma e convulsões)(coma e convulsões)
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINALDESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
LAVAGEM GÁSTRICALAVAGEM GÁSTRICA TÉCNICATÉCNICA
usar sonda de grande calibre (nº 18-24 em adultos e usar sonda de grande calibre (nº 18-24 em adultos e nº12-16 em crianças)nº12-16 em crianças) intubação traqueal para proteção de vias aéreasintubação traqueal para proteção de vias aéreas decúbito lateral esquerdodecúbito lateral esquerdo conferir posição correta da sondaconferir posição correta da sonda retirar primeiro líquido drenável sem diluir (reservarretirar primeiro líquido drenável sem diluir (reservar amostra para análise toxicológica)amostra para análise toxicológica) infundir solução fisiológica 0,9%infundir solução fisiológica 0,9% retirar volume infundidoretirar volume infundido repetir até retorno límpidorepetir até retorno límpido
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINALDESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
ADSORVENTES - CARVÃO ATIVADO
MECANISMO DE AÇÃO: adsorvente eficaz para quase todas as substâncias
CAPACIDADE DE ADSORÇÃO:950 m2/g 2.000 m2/g
EFICÁCIA: - inversamente proporcional ao tempo de ingestão- diretamente proporcional à quantidade e
freqüência das doses administradas
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
ADSORVENTES - CARVÃO ATIVADOADSORVENTES - CARVÃO ATIVADOINDICAÇÕES:INDICAÇÕES:- - ingestão de doses potencialmente tóxicasingestão de doses potencialmente tóxicas- agente tóxico de ação prolongada ou com circulação - agente tóxico de ação prolongada ou com circulação entero-hepáticaentero-hepática- em caso de suspeita de ingestão concomitante de outras - em caso de suspeita de ingestão concomitante de outras
substânciassubstâncias
ADMINISTRAÇÃO:ADMINISTRAÇÃO: via oral ou sonda nasogástrica, em via oral ou sonda nasogástrica, em suspensão, diluído 1:4 ou 1:8suspensão, diluído 1:4 ou 1:8
DOSE (isolada ou seriada):DOSE (isolada ou seriada):Crianças - total de 1 a 2 g/kg de pesoCrianças - total de 1 a 2 g/kg de pesoAdultos - 50 a 100 g/doseAdultos - 50 a 100 g/dose
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
ADSOVENTES - CARVÃO ATIVADOADSOVENTES - CARVÃO ATIVADO
CONTRA-INDICAÇÕES:CONTRA-INDICAÇÕES: RN ou pacientes muito debilitadosRN ou pacientes muito debilitados ingestão de cáusticosingestão de cáusticos ingestão de voláteisingestão de voláteis alterações neurológicas (depressão do SNC, alterações neurológicas (depressão do SNC,
convulsões)convulsões) cirurgia abdominal recente e diminuição da cirurgia abdominal recente e diminuição da
motilidade intestinalmotilidade intestinal administração de antídoto via oral (ex: NAC – administração de antídoto via oral (ex: NAC –
intoxicação por paracetamol)intoxicação por paracetamol) intoxicação com agentes metálicosintoxicação com agentes metálicos
EFEITOS ADVERSOS: vômitos e constipaçãoEFEITOS ADVERSOS: vômitos e constipação
DESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINALDESCONTAMINAÇÃO GASTRINTESTINAL
A- Interromper ou diminuir a exposiçãoA- Interromper ou diminuir a exposição
Principais antídotos e antagonistasPrincipais antídotos e antagonistas
ANTÍDOTOS/ANTAGONISTASANTÍDOTOS/ANTAGONISTASN-Acetilcisteína (Fluimucil)..................N-Acetilcisteína (Fluimucil)..................Atropina.............................................Atropina.................................................Azul de Azul de Metileno...................................Metileno...................................Biperideno Biperideno (Akineton)..........................(Akineton)..........................Deferoxamina Deferoxamina (Desferal)......................(Desferal)......................Dimecaprol Dimecaprol (BAL).................................(BAL).................................EDTA EDTA cálcico ........................................cálcico ........................................Etanol................................................Etanol......................................................Flumazenil Flumazenil (Lanexat)...........................(Lanexat)...........................Hipossulfito de Hipossulfito de Sódio)..........................Sódio)..........................Naloxona Naloxona (Narcan)...............................(Narcan)...............................Nitrito de Nitrito de Sódio....................................Sódio....................................Penicilamina Penicilamina (Cuprimine).....................(Cuprimine).....................Pralidoxima Pralidoxima (Contrathion)....................(Contrathion)....................Vitamina k1 (KanakionVitamina k1 (Kanakion) ) ..............................................
AGENTE TÓXICOAGENTE TÓXICOParacetamolParacetamolOrganofosforados e carbamatosOrganofosforados e carbamatosMetahemoglobinemiasMetahemoglobinemiasLiberação extra-piramidalLiberação extra-piramidalFerroFerroMetaisMetaisChumboChumboMetanol e etilenoglicolMetanol e etilenoglicolBenzodiazepínicosBenzodiazepínicosCianetoCianetoOpióidesOpióidesCianetoCianetoMetaisMetaisOrganofosforadosOrganofosforadosCumarínicosCumarínicos
B- Administração de antídotos/antagonistasB- Administração de antídotos/antagonistas
Uso imediato
– Atropina Anticolinesterásicos– Etanol Metanol– Naloxona Opióides– Oxigênio Monóxido de Carbono– Nitritos Cianeto – Hipossulfito de sódio Nitritos
Principais antídotos e antagonistas
B- Administração de antídotos/antagonistasB- Administração de antídotos/antagonistas
Uso após a avaliação
– N-acetilcisteína Paracetamol– Pralidoxima Organofosforados– Deferoxamina Ferro– Azul de Metileno Metemoglobinemia– Quelantes Metais pesados
Principais antídotos e antagonistas
B- Administração de antídotos/antagonistasB- Administração de antídotos/antagonistas
MÉTODOS
DIURESE FORÇADA
MANIPULAÇÃO DO pH URINÁRIOAlcalinizaçãoAcidificação
DIÁLISE GASTRINTESTINALDoses múltiplas de carvão ativado e catárticos
REMOÇÃO EXTRA-CORPÓREAHemoperfusãoHemodiáliseExsanguineotransfusãoDiálise peritonial
C- Aumentar a excreção do agente tóxicoC- Aumentar a excreção do agente tóxico
INDICAÇÃO DE DOSES SERIADAS DE CARVÃOINDICAÇÃO DE DOSES SERIADAS DE CARVÃO
AmitriptilinaAmitriptilina
CarbamazepinaCarbamazepina
CiclosporinaCiclosporinaDapsonaDapsona
DiazepamDiazepamDigitoxinaDigitoxinaDigoxinaDigoxina
MetotrexatoMetotrexato
NortriptilinaNortriptilina
FenobarbitalFenobarbitalFenitoínaFenitoína
SalicilatosSalicilatosTeofilinaTeofilinaValproatoValproato
C- Aumentar a excreção do agente tóxicoC- Aumentar a excreção do agente tóxico
(0xx31) 3224-4000(0xx31) 3224-40000800 722 60010800 722 6001
[email protected]@[email protected]@gmail.com
Hospital João XXIII - Fhemig Hospital João XXIII - Fhemig Av. Alfredo Balena, 400 – Santa EfigêniaAv. Alfredo Balena, 400 – Santa Efigênia
Belo Horizonte – Minas GeraisBelo Horizonte – Minas Gerais
CCentro de entro de IInformações e nformações e AAtendimento tendimento TToxicológico de oxicológico de BBelo elo HHorizonteorizonte
Intoxicação por domissanitários
LUCIANA REIS DA SILVEIRA
Cecília M. S. Lagares D. HaddadSolange de Lourdes S. Magalhães
Serviço de Toxicologia do Hospital João XXIIICIAT-BH – Minas Gerais
Conceito• Produtos Domissanitários são substâncias ou
preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes coletivos e/ou públicos, em lugares de uso comum e no tratamento de água.
Fonte: ANVISA
Produtos potencialmente perigosos
ProdutosProdutos Agente em potencialAgente em potencial
Desinfetantes Cresol, fenol, hexaclorofenoLimpeza e solventesClareadores (Alvejantes)
Hipoclorito de sódio, ácido oxálico, perboratos, ácido bórico
Limpa vidros Amônia, álcoolLimpa-carpetes Aguarrás, amônia, naftalenoLimpa-fornos Hidróxido de sódio e potássioLimpeza a seco e removedores de manchas
Derivados de petróleo, percloroetileno
Tintas e ceras Aguarrás, xileno, tolueno, metanolacetona
Suspeita de ingestão em crianças
• História de ingestão de substância desconhecida• Idade de risco 1-5 anos• Criança subitamente doente,não febril,sem
pródromos,convulsão ou coma sem explicação• Doença envolve múltiplos sistemas sem explicação
aparente• Odor ou resíduos nas roupas. • Resíduos na pele ou queimaduras periorais ou orais• Hematêmese não explicada
Produtos sem rótulo
• Abordagem inicial:Descontaminação TGI e Carvão ativado• Contra-indicações:
– Cáusticos ou corrosivos– Destilados de petróleo– Risco de aspiração
• perda do reflexo de tosse• convulsões• distúrbios neurológicos• coma
• tipo e quantidade de cáustico ingerido• tempo de contato com a mucosa• motivo da ingestão (acidental ou intencional)• outros fatores, como o estado prévio da mucosa,
enfermidade digestiva associada, existência de zonas declives ou estreitamentos anatômicos e espasmo pilórico secundário.
GarciaDiazE, Castro FernandezMet al.Uppergastrointestinal tract injury caused by ingestion of caustic substances. GastroenterolHepatol2001Apr;24(4):191-5
Graduação de lesões anatomo patológicas
• pH e concentração– pH>12 Álcalis insípidos e inodoros.
– pH<2 Ácidos odor desagradável, irritação orofaríngea imediata.
• Volume da ingestão– Aumenta o risco de lesões e intercorrências
• Tempo de exposição– Forma de apresentação do cáustico
• Estado de enchimento gástricoArguelleset al. Digestive lesions resulting from ingestion of caustic substances GastroenterolHepatol. 2001 Jun-
Jul;24(6):319.
Fatores Agravantes
Manejo inicial
• História:– Tipo de substância– Examinar vasilhame– Tempo de exposição– Presença de vômitos ou hematêmese– Presença de dor, seu tipo e sua localização– Presença de sialorréia,dispnéia ou estridor
Pilhas e baterias
• Diversos mecanismos de lesão– Solução eletrolítica: 40%
hidróxido de potássio ou 40% hidróxido de sódio
– Hidróxido - alcalose– Impactação - necrose local
por pressão e escape de solução alcalina
– Absorção do mercúrio da bateria (raro)
• Sintomas– Assintomático– Maioria sem complicações– Sintomatologia do TGI
• Perfuração: dor ,náuseas , vômitos ,choque
• Impactação: febre,disfagia, odinofagia,taquipnéia, rigidez,choque
• Ruptura: sangramento– Perfuração da aorta :
instabilidade hemodinâmica e dor torácica
Pilhas e baterias
• Tratamento– Estudo radiográfico do TGI– Esôfago: remoção imediata – risco de complicações
graves,principalmente se após 24h.• EDA
– Maioria passa até o reto.– Assintomáticos observar! Saem em até 1 semana– Radiografias seriadas– Sintomas ou impactação válvula ileocecal – Abordar pela
possibilidade de lesão cáustica.
Naftaleno e o paradiclorobenzeno (PDB)
Farmacologia– Bem absorvido via oral, cutânea e por inalação.São lipofílicos.– Metabolismo hepático.– A toxicidade se deve aos seus metabólitos ativos .– PDB não é tóxico.– Os metabólitos ativos causam oxidação celular e depleção do
glutation, levando a instabilidade da membrana eritrocitária e lise celular, mecanismo bastante exacerbado nos portadores de deficiência da G6PD.
Naftaleno• Manifestações clínicas
– 24 a 48h, o paciente pode apresentar: cefaléia, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia e febre.
– Letargia, convulsões e coma, podem ocorrer em casos mais graves.– Hemólise(principal manifestação),astenia, palidez, icterícia,
taquicardia,Kernicterus e hemoglobinúria.– Metemoglobinemia
• Exames complementares– Hemograma – Ionograma– provas de função hepática– Função renal– Devem ser repetidos 12-24h após intoxicação
Naftaleno
• Suspeita de intoxicação por naftalina ou PDB em crianças
• Conseguir uma amostra da substância, colocar em um copo com água salgada( 100ml água + 3 colheres de sal).O Naftaleno flutua e PDB
afunda.RX abdome também pode ajudar, Naftaleno radiotransparente e PDB radiopaco.
Naftaleno
TratamentoSintomático e suportivoNão há antídoto específico.
Indução vômitos até 2 h.Em caso de hemólise importante, alcalinização da urina.Podem ser necessários hemoderivados.Nos casos de metemoglobinemia usar azul de metileno.
Naftaleno
INTOXICAÇÕES POR DROGAS DE ABUSOINTOXICAÇÕES POR DROGAS DE ABUSO
Dra. Adriana Mello Barotto CIT-SC Farmacêutica Fátima M. E. C. Cardoso CIAT-BH Dra. Mariana Martins Lessa Machado CIAT-BH
Dra. Solange L. S. Magalhães CIAT-BHDr. Délio Campolina CIAT-BH
LUCIANA REIS DA SILVEIRA
Classificação dos Classificação dos agentesagentes
Estimulantes: cocaína e anfetamínicosEstimulantes: cocaína e anfetamínicosDepressores: barbitúricos, BZD e álcoolDepressores: barbitúricos, BZD e álcoolOpiáceos e opióidesOpiáceos e opióidesSubstâncias voláteis (inalantes)Substâncias voláteis (inalantes)CanabinóidesCanabinóidesPsicotomiméticos (psicodélicos)Psicotomiméticos (psicodélicos)Outros agentesOutros agentes
Cocaína: padrões de uso
• chá de coca: 0,5-1,5%• cloridrato de cocaína: 15-75%• pasta de coca (bazuco): 40-
90%• pasta básica, crack e merla
““BODY PACKER”BODY PACKER”
COCAÍNA / CRACK - CINÉTICACOCAÍNA / CRACK - CINÉTICA
ÍNICIO AÇÃO PICO DE AÇÃO DURAÇÃO
EV < 1 min 3 a 5 min 30 a 60 min
NASAL 1 a 5 min 20 a 30 min 60 a 120 min
FUMADO < 1 min 3 a 5 min 30 a 60 min
GI 30 a 60 min 60 a 90 min Desconhecido
Fonte: UpToDate
Cocaína: toxicidade
• As doses tóxicas são muito variáveis.• A toxicidade depende principalmente:
tolerância individual; via de administração (aspirada, fumada,
injetada, body packers, body stuffers); uso concomitante de outros fármacos:
interações com álcool (cocaetileno), heroína (speed ball) e outros agentes (INChE).
Estimulação B1 adrenérgica: taquicardia, hipertensão e arritmia
Estimulação B2 adrenérgica: hipotensão após vasodilatação.
Estimulação Alfa adrenérgica: hipertensão com bradicardia reflexa
Estimulação do SNC leva a ansiedade, psicose e convulsões
Aumento da taxa metabólica e hiperatividade induz a hipertermia e rabdomiólise
Cocaína: mecanismos de açãoCocaína: mecanismos de ação
Hipertermia: Aumento da atividade psicomotora, aumento produção e diminuição da dissipação do calor (pela vasoconstrição). Efeito no centro termorregulatório (?). Estimulo da atividade calorigênica hepática.
Efeitos no músculo esquelético: Rabdomiólise, insuficiência renal aguda, hipotensão, hipertermia.
Provavelmente causa isquemia do músculo esquelético
Insuficiência renal, secundária a mioglobinúria e isquemia renal.
Cocaína: espectro de efeitos tóxicosCocaína: espectro de efeitos tóxicos
Efeitos Neurológicos: Hemorragia subaracnoídea, hemorragia intracerebral, infarto cerebral, ataque isquêmico transitório, reações distônicas, leucoencefalopatia tóxica, convulsões, vasculite cerebral e várias manifestações psiquiátricas.
Efeitos na vasculatura gastrointestinal, esplênica e hepática: Isquemia aguda da mucosa GI, colite, perfuração intestinal
Hepatotoxicidade (isquemia, depleção de glutation, metabólito reativo-nitróxido norcocaína – camundongos)
Cocaína: espectro de efeitos tóxicosCocaína: espectro de efeitos tóxicos
Efeitos nos pulmões e vias aéreas superiores: exacerbação de asma, pneumotórax, pneumomediastino, injúria pulmonar aguda, hemorragia alveolar difusa, infiltrado pulmonar recorrente com eosinofilia, anormalidades vasculares pulmonares, edema pulmonar.
Usuários de crack: Broncoconstrição (corpos estranhos) “Crack-lung”
Efeitos uteroplacentários e perinatais: aborto espontâneo, prematuridade fetal e retardo no crescimento intra-uterino. Síndrome de abstinência no bebê.
Cocaína e cocaetileno são excretados no leite materno.
Cocaína: espectro de efeitos tóxicosCocaína: espectro de efeitos tóxicos
Análise toxicológica Hemograma com plaquetas, uréia, creatinina, CK, CK-MB, troponina, TGO, TGP, colinesterase, EAS, Íons (incluindo Ca2+ e Mg2+)Eletrocardiograma e monitorização cardíacaGasometria arterial RX contrastado (body packers) /Tomografia / ressonância magnética.RX tórax e abdomeOutros: TC crânio, Ecocardiograma.
Cocaína: exames Cocaína: exames complementarescomplementares
Suporte vitalSuporte vital (ABC)Body stufferBody stuffer:: LG, CA, catártico salinoBody packerBody packer:: EDA ou CA, laparotomia e, se
necessário, remoção cirúrgica Convulsões: administrar diazepam EV em bolus. Se
após 30 mg (adultos) persiste convulsão – barbitúricos.
Agitação: administrar diazepam EV em bolus (repetir SN). Evitar antipsicóticos.
Hipotensão/choque:Hipotensão/choque: posição de Trendelemburg, infusão de cristalóides e aminas vasoativas (preferir dopamina e se não houver resposta, norepinefrina).
Cocaína: tratamentoCocaína: tratamento
Hipertermia: controlar a agitação com benzodiazepínicos EV. Aumentar a perda de calor borrifando a pele com água e colocando ventiladores no local, compressas frias, gelo, controle da temperatura do ambiente. Hidratação.Angina: dinitrato de isosorbida
Se houver hipertensão: nitroglicerina, BZD, O2 nasal, evitar beta-bloqueadores)
Cocaína: tratamentoCocaína: tratamento
Infarto agudo do miocárdio (IAM): MONAB - MONITORIZAÇÃO - Oxigênio - Nitratos - Nitroglicerina - AAS – 325 mg (se não há suspeita de dissecção de aorta) - Benzodiazepínicos - Bicarbonato de sódio- se QRS largo
Trombolíticos (observar contra-indicações)Bloqueadores de canal de cálcio(potenciação em animais e aumento da letalidade)
Fonte: UpToDate; Bhangoo P, Parfitt A, Wu T Emerg Med J. 2006 Jul;23(7):568-9 McCord J, et al. JAmeric Heart Assoc.117. 2008 1897-907.
Cocaína: tratamentoCocaína: tratamento
NÃO ADMINISTRAR BETA BLOQUEADORES:
Podem criar uma estimulação alfa adrenérgica, associada a vasoconstrição coronariana e isquemia de órgãos alvo.
A proscrição inclui o labetalol.
Cocaína: tratamentoCocaína: tratamento
Fonte: UpToDate; Sen A, et al.Emerg. Med. J. 2006;23;401-402
Drogas da noiteDrogas da noite
GHB – ECSTASY ( MDMA)GHB – ECSTASY ( MDMA)
WWW.DEA.GOVWWW.DEA.GOV
EcstasyEcstasy e GHB e GHB
3,4-metilenodioximetanfetamina3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA):Propriedades alucinógenas em altas dosesVários relatos de óbitos: hipertermia; hiponatremia eEdema cerebral
““Herbal ecstasy”Herbal ecstasy” - preparados “naturais”, contêm efedrina:Hipertensão, taquiarritmias, IAM, AVC e morte.
Gama-hidroxibutiratoGama-hidroxibutirato (GHB) - metabólito natural do ácido gama-aminobutírico: coma e depressão respiratória.
Anfetamina e análogosAnfetamina e análogos
IlusõesParanóiaTaquicardiaHipertensãoHipertermiaDiaforeseHiper-reflexiaMidríaseCrises epilépticasComa
Síndrome adrenérgica prolongadaSíndrome adrenérgica prolongada
ÊXTASE – MECANISMOS DE AÇÃO
• Promove a liberação de serotonina (5-HT) e dopamina
• Inibe a recaptação da 5-HT, dopamina e noradrenalina
• Diminui a atividade da Enzima Triptofano Hidroxilase (TPH)
• “Esgotamento intraneural de serotonina”
• Afinidade por receptor alfa 2 adrenérgico, M1 colinérgico e H1 Histaminérgico.
A curto prazo:
Almeida, S.P.; Silva, M.T.A. Revista Panamericana de Salud Pública, 393-402, 2000.Frare, G.L. Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina, UFSC, 2006.
ÊXTASE – MECANISMOS DE AÇÃO
• ↓ duradouras nos níveis de 5-HT e 5-HIAA.
• ↓ atividade da TPH até 1 semana após sua administração – síntese de nova enzima
• possível formação de um metabólito tóxico (?) neurotoxicidade
• problemas psiquiátricos e dano em processos cognitivos: ↓ memória, paranóia, depressão, ataques de pânico
A longo prazo:
Lyles, J.; Cadet Research Reviews 42, 155-168, 2003 Almeida, S.P.; Silva, M.T.A. Revista Panamericana de Salud Pública, 393-402 2000
Tratamento Geral• Assegurar ventilação (ABCD)• Descontaminação: 1 dose de CA se a ingesta foi há
menos de 1 hora.• Agitação – Diazepam. Evitar butirofenonas e
fenotiazinas• Hipertensão – Diazepam. • Casos não responsivos – Nitroprussiato (labetalol é
controverso – evitar)• Taquicardia – Diazepam. Se persistir taquicardia
importante - protocolo ACLS. Evitar beta bloqueadores• ICO – Diazepam, AAS, Nitroglicerina• Sind. Serotoninérgica – Ciproheptadine
Fonte : Up to date – acesso setembro/08
OPIÓIDESOPIÓIDES
Opióides: intoxicação Opióides: intoxicação agudaaguda
Coma com apnéiaComa com apnéiaPupilas mióticas fixasPupilas mióticas fixasHipotensão, Hipotensão,
bradicardiabradicardiaEdema pulmonarEdema pulmonarHipo ou hipertermiaHipo ou hipertermiaCrises epilépticas Crises epilépticas
(propoxifeno)(propoxifeno)
Assistência respiratóriaAssistência respiratóriaSuporte hemodinâmicoSuporte hemodinâmicoNaloxona:Naloxona:Dose ataque: 0,1 mg, depois 2 Dose ataque: 0,1 mg, depois 2
mg e repetir até 10 mg SN.mg e repetir até 10 mg SN.Manutenção: 2/3 da dose de Manutenção: 2/3 da dose de
ataque de h/h ou em infusão IV ataque de h/h ou em infusão IV contínua.contínua.
TratamentoTratamentoClínicaClínica
ANTICOLINÉRGICOS
AnticolinérgicosAnticolinérgicos
mucosas secasmucosas secas rubor facialrubor facial hipertermiahipertermia hipertensãohipertensão delíriosdelírios convulsõesconvulsões comacoma midríasemidríase arritmia cardíacaarritmia cardíaca
Anti-histamínicos Antiespasmódicos Antiparkinsonianos:
BiperidenoTriexifenidil
Plantas: Datura sp
Receptor canabinóide específico (família Receptor canabinóide específico (família proteína G)proteína G)
Especificidades distintas no corpoEspecificidades distintas no corpoSNC: gratificação, cerebelo, hipocampo, córtexSNC: gratificação, cerebelo, hipocampo, córtexEfeitos psíquicos muito variáveis: expectativas Efeitos psíquicos muito variáveis: expectativas
individuais, “estado de espírito” etc.individuais, “estado de espírito” etc.Não provoca efeitos cardiovasculares ou Não provoca efeitos cardiovasculares ou
respiratórios que ameacem a vida em respiratórios que ameacem a vida em exposição a doses excessivas.exposição a doses excessivas.
Maconha: mecanismos de Maconha: mecanismos de açãoação
AbsorçãoAbsorção via respiratória: minutos;via respiratória: minutos; via oral: 1 a 4 horasvia oral: 1 a 4 horas
Meia-vidaMeia-vida dependentes: 28 horas;dependentes: 28 horas; não-dependentes: 57 horasnão-dependentes: 57 horas
Armazenamento em tecido adiposoArmazenamento em tecido adiposoSubproduto principal: 11-hidroxi-THCSubproduto principal: 11-hidroxi-THCDetecção laboratorial: 7 dias - 3 meses ou +Detecção laboratorial: 7 dias - 3 meses ou +
Maconha: disposiçãoMaconha: disposição
Maconha: efeitos físicosMaconha: efeitos físicos
Cardiovasculartaquicardia relacionada à dosevasodilatação de conjuntiva ocularhipotensão postural – lipotímiacomplicações cardíacas agudas em cardiopatas
e usuários muito jovensRespiratório
irritação de vias aéreas superioresbronquite e enfisemacâncer de orofaringe e pulmão
Outros: sistema imunológico, endócrino e reprodutor.
AlucinógenosAlucinógenos
LLSSDD
PPCCPP
PeyotePeyoteCogumelosCogumelos
GHBGHB
Flunitrazepam (FNZ)Rohypnol
FNZ ilícito
Date-rape drugsDate-rape drugs
Drogas usadas para assaltos e Drogas usadas para assaltos e estuprosestuprosEfeitos: “afrodisíaco”,
relaxamento muscular e amnésia retrógrada.
Etanol
Cerveja: 2,5-9,0 (médio teor:4-6%)Cerveja: 2,5-9,0 (médio teor:4-6%)Vinho: 8-14% (vermute >15%)Vinho: 8-14% (vermute >15%)Vinho licoroso (20-25%)Vinho licoroso (20-25%)Cachaça/uísque (40-45%)Cachaça/uísque (40-45%)Loção pós-barba (15-80%)Loção pós-barba (15-80%)Anti-sépticos bucais (14-27%)Anti-sépticos bucais (14-27%)Xaropes populares (3 a 25%)Xaropes populares (3 a 25%)Colônias e perfumes (40-60%)Colônias e perfumes (40-60%)
Etanol: concentração em produtos Etanol: concentração em produtos
Instabilidade emocional precoce Hilaridade OstentaçãoVerborragiaSentimento de culpaAgressividade Psicose
Etanol: espectro de efeitos agudosEtanol: espectro de efeitos agudos
Excitação ou depressão mentalExcitação ou depressão mentalCoordenação motora prejudicada Coordenação motora prejudicada Ataxia (marcha de ébrio)Ataxia (marcha de ébrio)Linguagem chula e/ou incompreensívelLinguagem chula e/ou incompreensívelDiminuição dos reflexosDiminuição dos reflexosPercepção diminuídaPercepção diminuídaDistúrbios sensoriais: diploplia, nistagmo, Distúrbios sensoriais: diploplia, nistagmo,
vertigem.vertigem.
Etanol: espectro de efeitos agudosEtanol: espectro de efeitos agudos
Rubor facialPulso rápido SudoreseNáuseas, vômitosIncontinência urinária e fecalSonolência; Estupor ou comaCrises epilépticas (hipoglicemia)Pupilas isocóricas normais, mióticas ou
midriáticas.
Etanol: espectro de efeitos agudosEtanol: espectro de efeitos agudos
Semelhante à dos outros sedativos-hipnóticos.Pode ocorrer em 12 a 72 horas após o
consumo, após modificação da forma de beber ou quando se reduz a quantidade ou freqüência de consumo.
Com níveis mínimos de dependência:náuseasdebilidadeansiedadetranstornos do sonotremores discretos (menos de um dia).
Etanol: síndrome de abstinênciaEtanol: síndrome de abstinência
Em grande dependência, este estágio é bem definido.Em grande dependência, este estágio é bem definido.
Náuseas e vômitos Fraqueza, sudorese, câimbras Tremores, ansiedade, hiperreflexia Alucinações visuais ("alucinação alcóolica") Crises epilépticas tônico-clônicas.
O estado de tremor alcança seu máximo em 24-48 h.O estado de tremor alcança seu máximo em 24-48 h.
Etanol: síndrome de abstinênciaEtanol: síndrome de abstinência
Pequenas quantidades: confortar o paciente e observar
Assistência respiratória: oxigênio, se necessário.Lavagem gástrica: ingestão grande, recente (30-45
min.)Carvão ativado: não é eficiente, mas pode ser útil no
caso associação outros agentes tóxicos. NÃO INDUZIR VÔMITOS.
Etanol: tratamentoEtanol: tratamento
Intoxicação AgudaIntoxicação Aguda