Contas do Ambiente 1995-2006 -...

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Contas do Ambiente 1995-2006

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

O INE, I.P. na Internet

www.ine.pt© INE, I.P., Lisboa · Portugal, 2009 *A reprodução de quaisquer páginas desta obra é autorizada, excepto para fins comerciais, desde quemencionando o INE, I.P., como autor, o título da obra, o ano de edição, e a referência Lisboa-Portugal.

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TítuloContas do Ambiente 1995-2006

EditorInstituto Nacional de Estatística, I.P.Av. António José de Almeida1000-043 LisboaPortugalTelefone: 21 842 61 00Fax: 21 844 04 01

Presidente do Conselho DirectivoAlda de Caetano Carvalho

Design, Composição e ImpressãoInstituto Nacional de Estatística, I.P.

ISSN 1647-2918ISBN 978-989-25-0028-7

Periodicidade irregular

201 808808

Apoio ao cliente

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33333NOTA INTRODUTÓRIA

A preocupação crescente sobre o Ambiente, tantono plano nacional como no plano internacional,associada nomeadamente à pressão exercida pelaactividade económica, torna necessário analisar asinteracções entre a economia e o ambiente. Emparticular, é importante perceber que pressões, e emque medida, os agentes económicos, na sua funçãode produção e consumo, exercem efeitos sobre omeio ambiente, designadamente, em termos dasemissões atmosféricas efectuadas pelos agenteseconómicos no exercício da sua actividade, darespectiva energia consumida e dos materiais e águautilizados.

De forma a atingir estes objectivos, o Instituto Nacionalde Estatística (INE) desenvolveu um conjunto deinstrumentos analíticos que, no seu conjunto, formamas Contas Satélite do Ambiente.

Esta publicação, editada pela primeira vez, apresentaos últimos resultados de uma série de projectosestatísticos na área das Contas Satélite do Ambiente,a maior parte deles já em produção corrente, mascuja divulgação se encontrava dispersa em destaquesà comunicação social ou em quadros estatísticosdifundidos através do portal do INE.

Para além da consolidação da informação nesta área,pretende-se também com esta publicação desenvolvera análise dos resultados obtidos através dacombinação dos dados económicos das ContasNacionais com os dados das Contas Satélite doAmbiente.

Esta publicação encontra-se dividida em quatrocapítulos, correspondendo cada um deles a uma contasatélite em particular. No capítulo 1 descrevem-se osresultados para a conta NAMEA1 – EmissõesAtmosféricas, no capítulo 2 a conta NAMEA – Energia,no capítulo 3 a conta de Fluxos de Materiais e nocapítulo 4 a conta da Água. Cada capítulo contémuma análise dos principais resultados, os quadrosde resultados e uma breve nota metodológica doprojecto.

Finalmente, porque as críticas construtivas sãoenriquecedoras e permitem melhorar e aperfeiçoar otrabalho estatístico, o INE agradece todas assugestões que possam contribuir para valorizar edesenvolver a informação estatística disponibilizadanesta publicação.

Abril de 2009

1 NAMEA – Matriz de Contabilidade Nacional incluindo Contas do Ambiente (National Accounting Matrix including EnvironmentalAccounts).

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RESUMO

A presente publicação tem como objectivo adivulgação dos últimos resultados de uma série deprojectos estatísticos na área das Contas Satélitedo Ambiente, tendo como referência a base 2000 dascontas nacionais.

Cada capítulo corresponde a um projecto estatísticoe contém uma análise dos principais resultados, osquadros de resultados e uma breve nota metodológicado projecto.

Da análise efectuada aos valores apresentadosdestacam-se os seguintes aspectos:

• Entre 1995 e 2006, existe uma tendência para oPotencial de Efeito de Estufa acompanhar odesempenho económico; para o Índice de Acidificaçãoverifica-se uma dissociação da evolução económica;

• Da análise do perfil do consumo energético, porproduto, para 2006, conclui-se que a forma de energiamais utilizada pela economia é o gasóleo, seguidodo gás natural e do carvão, os quais representamquase 58% do total de energia consumida pelo país;

• No período de 2000 a 2005, a evolução da entradadirecta de materiais na economia tem sido inferior àevolução da actividade económica, sugerindo algumadesmaterialização da economia portuguesa;

• Em 2005, o total de água captada foi de 7.365,8milhões de metros cúbicos, dos quais 61,1% pelaagricultura, 23,3% pela indústria e 15,1% pelossistemas de abastecimento de água.

ABSTRACT

The main purpose of this publication is thedissemination of the most recent data on a number ofstatistical projects in the field of EnvironmentalAccounts, using the national accounts’ benchmarkyear of 2000.

Each chapter relates to one statistical project andincludes an analysis of the main results, thedissemination of the tables and a brief note onmethodological issues of the project.

From the analysis of these data the main aspectsthat should be taken into account are:

• From 1995 to 2006, there seems to be a trend onthe evolution of Global Warming Potential in line witheconomic performance and Potential Acid EquivalentIndex is decoupling from economic activity;

• In 2006, the form of energy mostly used in theeconomy was diesel oil, followed by natural gas andcoal. These three commodities represented 58% oftotal energy that was used:

• Between 2000 and 2005, direct material input growthrate was lower than the growth of the economic activity,which implies some level of dematerialization of theeconomy;

• In 2005, total water abstracted was 7.365,8 millioncubic meters, of which 61,1% were abstracted byagriculture, 23,3% by industry and 15,1% by watersupply industry.

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55555SINAIS CONVENCIONAIS

- Dado nulo ou não aplicável

x Dado não disponível

SIGLAS E ABREVIATURAS

APA Agência Portuguesa do Ambiente

DE Extracção Interna (Domestic Extraction)

DMC Consumo Interno de Materiais (Domestic Material Consumption)

DMI Entrada Directa de Materiais (Direct Material Input)

DPO Emissões Internas de Materiais (Domestic Processed Output)

GWP Potencial de Efeito de Estufa (Global Warming Potential)

INE Instituto Nacional de Estatística

NACE Nomenclatura das Actividades Económicas das Comunidades Europeias

NAMEA Matriz de Contabilidade Nacional incluindo Contas do Ambiente (National Accounting Matrix includingEnvironmental Accounts)

NAS Acréscimos Líquidos às Existências de Materiais (Net Additions to Stock)

PAE Índice de Acidificação (Potential Acid Equivalent Index)

PIB Produto Interno Bruto

PTB Balança Comercial Física (Physical Trade Balance)

SEC 95 Sistema Europeu de Contas Nacionais, 1995

SMAS Serviços Municipalizados de Água e Saneamento

SNIERPA Sistema Nacional de Inventário de Emissões Antropogénicas por Fontes e Remoção por Sumidourosde Poluentes Atmosféricos

TEP Tonelada Equivalente de Petróleo

VAB Valor Acrescentado Bruto

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77777ÍNDICE

NOTA INTRODUTÓRIA.................................................................................................................. 3

RESUMO / ABSTRACT ................................................................................................................ 4

SINAIS CONVENCIONAIS, SIGLAS E ABREVIATURAS .............................................................. 5

CAPÍTULO 1 – EMISSÕES ATMOSFÉRICAS .............................................................................. 9

1.1 - Análise dos principais resultados (1995-2006) .............................................................. 11

1.2 - Quadros de resultados ................................................................................................. 15

1.3 - Notas metodológicas .................................................................................................... 29

CAPÍTULO 2 – CONSUMO DE ENERGIA .................................................................................. 31




CAPÍTULO 3 – FLUXOS DE MATERIAIS .................................................................................... 49




CAPÍTULO 4 – ÁGUA ................................................................................................................. 61

4.1 - Análise dos principais resultados (2005)....................................................................... 63



Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1Capítulo 1EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

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1111111111CAPÍTULO 1 – EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

1.1 – Análise dos principais resultados (1995-2006)

A NAMEA para as emissões atmosféricas, comoinstrumento analítico que combina dados económicosdas Contas Nacionais com dados das Contas doAmbiente, permite mostrar de que forma asactividades económicas em Portugal contribuírampara a degradação do ambiente, neste caso particular,em termos de Efeito de Estufa e de Acidificação.

INDICADORES AMBIENTAIS

Os vários gases emitidos pela actividade económicapodem ser agrupados em dois indicadores, quepossibilitam a quantificação de dois temas ambientaisimportantes: o efeito de estufa e a acidificação.

O Potencial de Efeito de Estufa (GWP) é calculadoatravés da combinação dos três principais gases quemais contribuem para o efeito de estufa: o dióxido decarbono (CO2), o óxido nitroso (N2O) e o metano (CH4).

O Índice de Acidificação (PAE) é calculado atravésda combinação dos três principais compostos quemais contribuem para a acidificação do meioambiente: os óxidos de azoto (NOX), os óxidos deenxofre (SOX) e o amoníaco (NH3).

A figura 1.1 apresenta a evolução dos indicadoresambientais para o período 1995-2006. Como se podeobservar na figura, verificou-se um aumento no valordo Potencial de Efeito de Estufa até 1999 e, passandopara uma situação de relativa estagnação entre 2000e 2006, com excepção para os anos de 2002 e 2005,devido à falta de água nas albufeiras, com aconsequente alteração na forma como o país produzelectricidade, utilizando mais fuelóleo, gás natural ecarvão.

Esta evolução poderá ainda ser explicada pelaintrodução do gás natural, um combustível “maislimpo” que o carvão e o fuelóleo, utilizados na indústriae nas centrais termoeléctricas, e por melhorias deeficiência nos processos de produção industrial.

O Índice de Acidificação, decresceu a uma taxa médiade -4,1% ao ano, desde 1999.

No início do período em análise, os óxidos de enxofreforam os que mais contribuíram para este indicadorseguidos dos óxidos de azoto (50% e 30,8%,respectivamente, em 1995). Ao longo da série, o seupeso foi diminuindo, tendo sido ultrapassados pelosóxidos de azoto (38% e 38,7%, respectivamente, em2006).

As emissões de óxidos de enxofre provêm da queimade carvão e fuelóleo por parte da indústria energéticae indústria transformadora. O seu comportamento éexplicado, por um lado, pela sua substituição por gásnatural e, por outro, pela entrada em vigor, em 2000,de legislação que limita as emissões de enxofre dedeterminados tipos de combustíveis líquidos derivadosdo petróleo, nomeadamente, o fuelóleo pesado, ogasóleo naval e o gasóleo não rodoviário.

No que diz respeito aos óxidos de azoto, cuja principalfonte de emissão são os veículos de transporte,registou-se uma estagnação, apesar do contínuoaumento da frota automóvel e das deslocações porestrada. Este facto é explicado pela evoluçãotecnológica dos motores, que os tornou menospoluentes, com a introdução de catalisadores e delegislação mais exigente relativamente às emissõesdos veículos a diesel.

Figura 1.1 – Evolução dos indicadores ambientais

65 000

70 000

75 000

80 000

85 000

90 000

95 000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Kt CO2

12 000

14 000

16 000

18 000

20 000

22 000

24 000

Moles H+

Potencial de Efeito de Estufa (GWP)

Índice de Acidificação (PAE)

1212121212


Os ramos de actividade que mais contribuíram para o Potencial de Efeito de Estufa foram a Indústria Transformadorae Extractiva (que, de 1995 a 2006, diminuíram, contudo, o seu contributo), seguida da Electricidade, Gás e Águae da Agricultura, Silvicultura e Pesca. Enquanto que os dois primeiros ramos são os maiores emissores dedióxido de carbono, os ramos da Agricultura, Silvicultura, e Pesca lideram as emissões de óxido nitroso e sãoos principais responsáveis pelas emissões de metano (Ver Figura 1.2).

Figura 1.2 – Contribuição de cada sector para o Potencial de Efeito de Estufa (% do Total)

0

5

10

15

20

25

30

35

Agricultura,

Silvicultura e

Pesca

Indústria

transformadora e

extractiva

Electricidade, gás

e água

Construção Comércio, Hotéis

e Restaurantes

Transportes,

armazenagem e

comunicações

Restantes

serviços

Famílias

%

1995 1997 2000 2003 2006

Como se pode observar na Figura 1.3, os ramos referidos anteriormente também são os que mais contribuempara a acidificação. Se os ramos da Indústria Transformadora e Extractiva e da Electricidade, Gás e Água, sãoos principais emissores de óxidos de azoto e óxidos de enxofre, os ramos da Agricultura, Silvicultura e Pescasão os principais emissores de amoníaco.

Figura 1.3 – Contribuição de cada sector para o Índice de Acidificação (% do Total)

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Agricultura,

Silvicultura e

Pesca

Indústria

transformadora e

extractiva

Electricidade, gás

e água

Construção Comércio, Hotéis

e Restaurantes

Transportes,

armazenagem e

comunicações

Restantes

serviços

Famílias

%

1995 1997 2000 2003 2006

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1313131313INDICADORES ECONÓMICO-AMBIENTAIS

A NAMEA Emissões Atmosféricas, a qual imputa asemissões atmosféricas aos Ramos de Actividadeusando a mesma classificação e as mesmas regrasde contabilização das Contas Nacionais, permite queos dados físicos ambientais possam ser directamentecomparados com os dados económicos.

Esta associação possibilita a compilação deindicadores economico-ambientais que têm comoobjectivo medir a eficiência ambiental de umaeconomia.

Uma dessas medidas é a comparação da geraçãode rendimentos com as emissões associadas.

A figura 1.4 descreve a evolução do ValorAcrescentado Bruto (dados encadeados em volume)e os indicadores ambientais.

Analisando os dados entre 1995 e 2006, parece existiruma tendência para o Potencial de Efeito de Estufa(GWP) acompanhar o desempenho económico.Quanto ao Índice de Acidificação (PAE), verifica-seque existe uma dissociação da evolução económica(Figura 1.4).

Assim, é possível concluir que as políticas ambientaisde combate aos gases acidificantes têm sido eficazes.Por outro lado, o combate ao Potencial de Efeito deEstufa tem-se revelado mais difícil, não só porque aemissão de gases, nomeadamente, o dióxido decarbono, é mais transversal à economia, bem comoo facto do perfil energético do país estar fortementedependente dos combustíveis fósseis, especialmente,a produção de electricidade.

Figura 1.4 – Evolução do VAB, em volume, e dos

indicadores ambientais (2000 = 100)

75

80

85

90

95

100

105

110

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Índice

VAB GWP PAE

A figura 1.5 regista a evolução da quantidade de CO2

equivalente, em gramas, medido pelo indicadorambiental Potencial de Efeito de Estufa, por cadaeuro de Valor Acrescentado Bruto gerado (dadosencadeados em volume, ano de referência = 2000),para o total da Economia.

A análise da série “Total das actividades económicas”mostra que a intensidade do total da economia estámuito dependente das flutuações das emissões doramo de Electricidade, Gás e Água, uma vez que ospicos de 1999, 2002 e 2005 estão relacionados comperíodos de menor disponibilidade de recursos hídricospara produção de electricidade. Se excluirmos esteefeito, verifica-se que a intensidade das emissões temvindo a diminuir a uma taxa média de 0,8%, por ano,entre 1995 e 2006.

No que diz respeito às famílias, onde foi utilizado,como indicador económico, as Despesas deConsumo Final das Famílias Residentes, enquantoque em 1995 emitiam 139,1 gramas de CO2

equivalente, por euro de despesa efectuada, em 2006,as emissões correspondiam a 122,4 gramas de CO2,isto é, ocorreu uma redução média, por ano, de 1,2%,nesse período.

Assim, é possível concluir que, apesar das emissõesde gases associados ao Potencial de Efeito de Estufaterem aumentado com o crescimento da actividadeeconómica (cf. figura 1.4), marginalmente, esseaumento tem vindo a ser cada vez menor, sugerindouma melhoria da eficiência ambiental.

de Efeito de Estufa, por unidade de VAB gerado

Figura 1.5 – Intensidade das emissões de Gases

560

600

640

680

720

760

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

g CO2 equiv / Eur

110

120

130

140

150

g CO2 equiv / Eur

Total das actividades económicas

Total das actividades económicas e famílias, sem as emissões doramo eléctricoFamílias (escala da direita)

1414141414


A análise dos dados físicos e económicos também pode ser feita comparando a importância relativa de cadasector da economia, com o seu peso nas emissões atmosféricas.

A figura 1.6 descreve as contribuições de cada sector para o VAB e para os indicadores ambientais.

Entre 1995 e 2006, não se verificou qualquer alteração significativa nos níveis de contribuição, indiciando que asgrandes alterações do enquadramento tecnológico da economia reflectir-se-ão num período mais alargado doque os doze anos aqui analisados.

Os sectores primário e secundário registam uma maior contribuição nos indicadores ambientais do que nageração de rendimento. Este facto explica-se por serem sectores que, essencialmente, produzem bens. Osector terciário, produtor de serviços e consumidor de bens, tem um comportamento oposto, contribuindosignificativamente para a geração de rendimento e pouco para o Potencial de Efeito de Estufa e Acidificação.

Figura 1.6 – Contribuições dos sectores de actividade económica para o VAB, o GWP e o PAE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

VAB 1995 Efeito Estufa

1995

Acidificação

1995


2000

Acidificação

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2006

Acidificação

2006

Agricultura, Silvicultura e Pesca Indústria transformadora, Extractivas, Electricidade e Construção Serviços

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15151515151.2 – Quadros de resultados

Unidade: 1 000 t

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 1 624,9 1 757,3 1 442,7 977,4 991,2 1 103,7

BB Pesca 359,6 319,1 307,6 337,5 354,8 492,5

CA Extracção de produtos energéticos 0,0 0,0 0,1 0,2 0,1 0,1

CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 172,6 187,7 208,7 195,9 196,5 611,8

DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 1 086,9 1 117,7 1 264,2 1 329,0 1 328,8 1 165,5

DB Indústria têxtil 878,4 1 106,9 1 379,3 1 385,9 1 224,6 1 268,4

DC Indústria do couro e de produtos do couro 25,5 26,8 24,5 26,0 26,2 29,4

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 319,3 336,8 399,1 447,3 434,5 357,0

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão 1 007,7 1 082,2 1 119,0 1 082,8 1 114,7 1 260,9

DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 2 852,0 2 728,0 2 904,1 2 949,2 2 976,9 2 609,6

DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 2 950,9 2 588,9 3 205,9 3 693,0 2 861,1 3 179,2

DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 138,1 150,4 158,1 167,8 168,9 157,0

DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 7 662,6 7 625,2 8 070,0 7 943,5 8 302,3 8 312,5

DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 840,6 847,4 944,1 903,9 955,4 1 004,8

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 211,3 264,3 294,1 346,8 327,0 299,1

DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 16,6 15,0 12,4 14,0 16,5 20,3

DM Fabricação de material de transporte 31,6 35,1 30,6 33,8 31,7 24,2

DN Indústrias transformadoras, n.e. 48,4 54,1 47,8 61,6 64,5 69,0

EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 16 929,4 13 128,7 13 783,0 16 220,4 22 243,6 18 829,8

FF Construção 1 760,4 1 924,9 2 182,4 2 502,2 2 521,6 3 086,6

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 727,8 911,1 1 085,7 1 366,8 1 463,3 1 534,9

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 313,8 340,5 472,1 531,4 640,7 331,8

II Transportes, armazenagem e comunicações 3 555,5 3 905,0 4 362,4 5 027,9 5 420,7 5 794,2

JJ Actividades financeiras 12,4 11,7 11,2 12,5 13,2 11,9

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 412,1 448,7 466,1 590,1 637,4 559,3

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 1 171,9 1 121,1 1 083,0 1 099,0 1 137,9 1 307,3

MM Educação 136,4 119,9 112,0 84,6 82,2 139,4

NN Saúde e acção social 1 166,4 1 115,0 1 111,4 1 554,2 1 752,9 1 874,5

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 214,8 212,7 227,7 240,0 228,1 412,0

PP Actividades das famílias com empregados domésticos e actividades de produção das famílias para uso próprio - - - - - -

QQ Organismos internacionais e outras instituições extra-territoriais - - - - - -

Famílias 7 463,3 7 862,7 7 866,8 8 157,7 8 602,4 9 190,9

das quais relativas a transporte 5 494,7 5 752,0 5 792,4 5 962,9 6 244,1 6 772,9

Total de Emissões 54 091,2 51 344,9 54 576,1 59 282,4 66 119,7 65 037,6

Fonte: INE, NAMEA - Emissões Atmosféricas (Conta Satélite do Ambiente)

Unidade: 1 000 t

2001 2002 2003 2004 2005 2006

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 1 195,2 1 292,0 1 136,4 1 102,5 1 007,3 943,8

BB Pesca 504,4 392,5 325,5 359,3 273,6 298,0

CA Extracção de produtos energéticos 0,0 - - - - -


DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 1 242,4 1 294,7 1 318,8 1 111,4 940,5 1 048,1

DB Indústria têxtil 1 216,3 1 302,8 1 252,2 1 178,9 1 159,1 1 015,4








DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 925,0 363,5 379,9 341,2 355,9 397,3






FF Construção 3 436,3 3 427,0 3 303,6 3 343,6 3 131,7 2 782,0

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 1 637,0 1 737,7 1 964,8 2 061,4 2 034,6 1 768,4






MM Educação 144,6 142,1 142,6 137,1 131,4 130,2





Famílias 8 978,9 9 358,4 9 371,6 9 273,0 9 251,3 9 167,4




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.1 - Emissões de dióxido de carbono - origem fóssil (CO2)

NACE, Rev. 1

1616161616


Unidade: 1 000 t

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 641,3 701,1 679,9 635,1 598,8 563,9

BB Pesca - - - - - -

CA Extracção de produtos energéticos - - - - - -

CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos - - - - - -

DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 414,0 439,3 439,3 440,2 371,8 376,7

DB Indústria têxtil 147,3 156,3 156,3 156,6 253,9 256,8

DC Indústria do couro e de produtos do couro - - - - - -



DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear - - - - - -

DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 109,3 116,0 116,0 116,2 147,3 149,2





DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica - - - - - -

DM Fabricação de material de transporte - - - - - -


EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água - - - - 246,8 608,6

FF Construção - - - - - -

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico - - - - - -

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - - - -

II Transportes, armazenagem e comunicações - - - - - -

JJ Actividades financeiras - - - - - -

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas - - - - - -

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 26,7 26,6 26,4 25,8 24,6 19,6

MM Educação - - - - - -

NN Saúde e acção social 14,8 16,5 19,3 14,5 12,8 8,7




Famílias 4 858,4 4 871,2 4 885,3 4 842,5 4 778,8 4 756,9

das quais relativas a transporte - - - - - -



Unidade: 1 000 t

2001 2002 2003 2004 2005 2006

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 551,2 529,7 512,0 477,2 455,6 469,1

BB Pesca - - - - - 0,8


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos - - - - - 8,3



DC Indústria do couro e de produtos do couro - - - - - 0,3




DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 149,2 149,2 155,1 158,1 161,3 164,2





DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica - - - - - 0,2

DM Fabricação de material de transporte - - - - - 0,2


EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 614,4 674,2 502,0 455,9 529,2 511,6

FF Construção - - - - - 29,8

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico - - - - - 18,9

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - - - 0,7

II Transportes, armazenagem e comunicações - - - - - 55,2

JJ Actividades financeiras - - - - - 0,1

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas - - - - - 4,6


MM Educação - - - - - 1,3





Famílias 4 776,6 4 775,5 4 858,8 4 892,7 4 916,5 4 950,2

das quais relativas a transporte - - - - - 49,8



NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.2 - Emissões de dióxido de carbono - origem biomassa (CO2)

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

1717171717

Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 15 576,8 16 444,5 16 284,8 15 785,0 15 891,8 16 655,7

BB Pesca 12,4 10,7 10,1 10,4 11,2 13,9







DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão 164,1 159,7 172,4 175,5 184,3 179,5

DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 49,2 47,9 51,7 50,3 52,4 46,5



DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 94,3 98,4 102,1 103,6 112,3 113,4







FF Construção 64,5 75,3 94,3 115,6 122,0 164,5

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 41,0 50,0 55,8 70,7 76,3 78,6


II Transportes, armazenagem e comunicações 196,5 213,8 245,1 285,1 306,4 321,7




MM Educação 9,8 9,3 9,5 7,3 7,4 13,3


OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 1 028,3 1 052,2 1 031,7 1 096,5 1 137,3 1 152,8



Famílias 709,7 784,4 830,1 890,5 959,2 1 051,9

das quais relativas a transporte 457,5 528,5 574,4 634,2 703,3 797,6



Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 12,9 11,6 10,7 11,5 9,8 10,4


















FF Construção 172,9 176,4 173,5 168,2 158,5 147,1







MM Educação 14,2 14,1 14,4 14,0 13,6 13,6





Famílias 1 060,2 1 117,1 1 131,8 1 131,5 1 141,0 1 152,6




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.3 - Emissões de óxido nitroso (N2O)

NACE, Rev. 1

1818181818


Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 28,7 25,4 23,5 24,0 25,3 35,0






DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 26 248,5 24 278,4 22 891,8 24 444,2 21 398,1 22 848,2











EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 159,6 125,0 233,3 1 670,6 7 343,7 4 238,6

FF Construção 184,8 201,4 249,6 276,1 244,7 288,4







MM Educação 43,6 42,3 39,2 23,4 20,4 33,2





Famílias 42 197,2 40 869,9 39 153,8 37 282,1 35 420,2 33 573,7




Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 35,1 27,3 22,5 24,9 17,8 19,5











DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 958,2 986,8 950,4 966,7 1 000,8 1 010,2







FF Construção 318,2 318,6 312,5 313,8 297,4 273,8







MM Educação 31,7 29,1 28,3 26,2 23,4 20,8





Famílias 32 816,7 32 302,2 32 132,5 30 739,3 29 267,3 27 656,5




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.4 - Emissões de metano (CH4)

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

1919191919

Unidade: t equiv. CO2

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 5,6 96,1 206,7 431,6 672,9 1 053,8

BB Pesca 7,2 36,0 72,1 111,8 164,3 204,2



DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 660,8 1 581,9 3 224,3 4 967,0 8 184,0 13 195,0

DB Indústria têxtil 76,8 136,7 276,1 675,6 1 077,0 1 428,1

DC Indústria do couro e de produtos do couro 123,3 328,0 578,7 775,7 1 159,2 1 677,0

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 95,5 160,5 329,1 588,3 929,3 1 148,9

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão 101,9 204,5 355,3 588,6 899,1 1 178,2


DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 144,1 213,4 407,8 532,8 956,3 1 763,3

DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 127,8 191,4 369,2 491,5 892,4 1 607,6

DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 115,7 190,9 365,6 482,2 816,4 1 232,1

DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 225,6 382,0 735,8 1 003,8 1 677,2 2 704,6

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 3 406,5 3 159,7 4 407,3 4 960,1 5 696,3 7 356,6

DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 117,6 221,2 414,7 984,3 1 507,9 2 247,8

DM Fabricação de material de transporte 246,9 654,2 772,0 855,1 970,8 1 114,8

DN Indústrias transformadoras, n.e. 170,8 380,2 654,4 1 126,0 1 750,4 2 607,7


FF Construção 168,1 406,0 823,9 1 300,9 2 035,0 3 340,8

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 525,0 2 088,4 4 357,7 6 732,7 15 828,2 27 010,3

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 49,6 175,3 363,5 621,2 1 043,9 1 397,7

II Transportes, armazenagem e comunicações 535,8 2 540,5 5 349,0 9 974,0 15 687,0 21 163,0


KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 184,6 696,9 1 387,0 2 420,3 3 917,7 5 646,7

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 306,8 600,6 989,3 1 487,5 4 419,7 7 565,5

MM Educação 43,1 78,1 137,0 146,8 271,3 639,5

NN Saúde e acção social 197,7 368,0 575,5 1 047,6 2 112,8 3 017,9

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 126,3 248,8 427,2 604,7 1 939,3 4 515,9



Famílias 44 816,4 58 881,7 79 893,0 105 873,7 134 717,7 192 058,2





2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 251,4 297,5 339,1 377,0 409,2 449,7





DC Indústria do couro e de produtos do couro 2 173,2 2 409,3 2 657,0 2 817,9 2 867,3 2 881,5





DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 2 402,6 3 205,3 34 268,3 34 860,0 35 951,3 13 768,5


DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 3 865,3 5 005,5 5 868,2 6 781,6 8 205,0 9 093,2


DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 2 949,6 3 524,9 4 315,1 4 840,1 5 345,8 6 385,4

DM Fabricação de material de transporte 1 517,4 1 809,3 1 899,8 2 039,9 2 308,9 2 481,9

DN Indústrias transformadoras, n.e. 3 757,9 4 410,4 6 002,8 8 618,4 22 788,5 39 378,9


FF Construção 3 922,8 4 899,3 5 701,0 6 305,7 7 026,1 7 092,6


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 1 839,8 2 237,4 2 554,9 2 859,9 3 238,8 3 515,8


JJ Actividades financeiras 612,5 767,8 920,1 1 053,0 1 268,9 1 387,6

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 7 458,7 8 188,0 9 763,6 11 071,3 12 451,7 13 393,6


MM Educação 893,4 1 040,3 1 259,1 1 472,1 1 615,5 1 714,6





Famílias 250 387,8 320 416,7 359 308,7 398 621,3 458 776,5 504 425,4




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.5 - Emissões de hidrofluorcarbonetos (HFC)

NACE, Rev. 1

2020202020



1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura - - - - - -

BB Pesca - - - - - -



DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco - - - - - -

DB Indústria têxtil - - - - - -


DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras - - - - - -

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão - - - - - -


DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - - - - - -

DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas - - - - - -

DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos - - - - - -

DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos - - - - - -

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. - - - - - -



DN Indústrias transformadoras, n.e. - - - - - -








LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) - - - - - -


NN Saúde e acção social - - - - - -

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais - - - - - -



Famílias - - - - - -





2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca - - - - - -











DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos - - - - - -























NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.6 - Emissões de hexafluoreto de enxofre (SF6)

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

2121212121

Unidade: t equiv. NO2

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 7 670,0 6 879,7 6 440,1 6 895,0 7 610,3 9 469,5


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 1 353,5 1 437,0 1 528,2 1 430,9 1 441,0 4 589,0











DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 875,5 1 100,9 1 092,5 1 253,1 1 184,9 850,9





FF Construção 18 142,4 19 712,3 20 928,0 23 218,1 23 214,8 26 982,7


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 2 097,5 1 887,0 2 356,0 2 887,2 3 055,2 828,4





MM Educação 1 043,9 864,4 752,8 561,0 517,9 844,7





Famílias 40 786,8 40 944,2 38 707,3 37 300,4 36 413,3 37 305,2




Unidade: t equiv. NO2

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 8 515,4 6 754,4 5 669,7 6 660,3 4 967,0 5 440,2






DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 1 041,8 998,9 1 063,9 1 223,7 1 062,5 1 083,2












FF Construção 30 946,3 29 766,5 28 346,3 28 993,0 26 314,5 22 596,7







MM Educação 841,9 797,1 771,1 720,3 660,3 641,4





Famílias 35 586,7 35 731,6 35 137,7 34 023,2 32 824,5 32 178,4




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.7 - Emissões de óxidos de azoto (NOX)

NACE, Rev. 1

2222222222


Unidade: t equiv. SO2

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 2 506,2 1 202,7 1 165,1 926,2 1 166,7 1 377,5

BB Pesca 737,9 573,8 543,1 585,8 675,2 652,9













DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 663,8 1 208,8 873,0 1 159,8 792,6 894,0





FF Construção 4 331,9 2 524,4 3 085,6 3 336,5 2 597,7 2 583,2





KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 1 018,3 1 135,0 635,3 1 053,2 1 354,5 565,0

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 1 172,6 529,2 539,1 546,2 539,0 422,8

MM Educação 138,8 47,6 44,4 31,8 28,2 23,0





Famílias 4 320,3 2 756,6 2 687,5 2 623,8 2 364,3 957,6

das quais relativas a transporte 4 202,9 2 647,9 2 562,8 2 533,4 2 284,8 903,5



Unidade: t equiv. SO2

2001 2002 2003 2004 2005 2006

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 1 278,1 1 820,2 762,5 597,8 466,7 336,1

BB Pesca 505,9 409,1 318,8 353,8 262,5 296,7












DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 3 073,6 1 051,5 492,0 499,7 502,2 675,5






FF Construção 2 876,8 3 085,3 1 307,2 1 450,3 950,5 732,4







MM Educação 24,0 23,7 23,8 23,1 4,1 4,1





Famílias 961,6 1 001,1 1 016,1 1 026,1 244,5 243,3




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.8 - Emissões de óxidos de enxofre (SOX)

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

2323232323

Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 1,6 1,5 1,4 1,0 0,9 0,6


















FF Construção 8,5 17,1 20,9 27,2 29,4 45,0







MM Educação 8,3 9,6 10,8 7,6 7,8 14,5





Famílias 8 253,3 8 182,2 7 733,0 7 862,8 7 791,8 7 215,1

das quais relativas a transporte 663,7 785,5 848,4 922,7 993,3 1 094,1



Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 0,5 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6


















FF Construção 35,1 44,4 43,6 40,6 39,3 34,0







MM Educação 15,5 15,8 16,3 15,6 14,9 13,9





Famílias 7 087,5 6 927,1 6 841,4 6 283,2 5 722,3 5 138,3




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.9 - Emissões de amoníaco (NH3)

NACE, Rev. 1

2424242424


Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 595,6 522,1 479,0 474,5 521,0 654,5















DM Fabricação de material de transporte 145,8 434,1 458,4 571,3 527,7 1 082,7



FF Construção 18 838,9 21 557,6 24 309,2 26 672,5 26 842,4 28 344,9


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 1 167,7 576,1 622,2 718,3 726,8 185,3





MM Educação 1 312,7 1 219,9 1 173,1 785,3 743,3 999,4





Famílias 110 252,0 106 064,8 99 709,8 92 620,3 87 610,3 83 137,0




Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 595,5 487,9 413,4 469,1 351,4 384,8

















EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 784,6 956,3 772,2 900,1 1 044,2 883,4

FF Construção 29 622,0 30 448,5 30 553,8 30 865,8 31 254,2 31 413,8







MM Educação 1 014,9 983,0 981,9 958,8 954,7 896,8





Famílias 78 267,6 77 012,3 75 274,1 73 078,5 70 163,8 66 655,1




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.10 - Emissões de compostos orgânicos voláteis não metanosos (COVNM)

NACE, Rev. 1

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2525252525

Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 1 890,4 1 674,7 1 491,8 1 126,1 1 411,4 1 714,7


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 543,2 521,0 423,8 488,1 462,9 1 906,2
















FF Construção 5 565,9 8 362,5 9 210,8 10 597,9 10 355,8 14 043,8


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 5 058,0 2 289,6 2 660,1 2 908,7 2 921,2 941,3





MM Educação 4 489,3 4 177,8 3 954,9 2 387,4 2 113,0 3 472,2





Famílias 600 363,1 586 403,4 557 265,6 530 942,3 508 578,3 501 116,3




Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 1 286,0 1 423,4 1 318,6 1 393,3 1 104,3 1 229,5






DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 968,1 922,9 1 513,8 1 486,5 1 399,2 1 304,3












FF Construção 11 882,3 12 540,7 11 713,1 10 718,3 9 647,3 8 228,4







MM Educação 3 311,9 3 035,8 2 931,1 2 671,6 2 352,2 2 044,0





Famílias 472 377,4 470 707,8 462 071,7 449 278,3 432 011,2 409 993,9




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.11 - Emissões de monóxido de carbono (CO)

NACE, Rev. 1

2626262626


Unidade: t

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 173,7 141,4 137,2 160,9 151,2 231,6


















FF Construção 19 751,3 15 057,3 25 924,7 27 533,5 19 108,5 18 477,1

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 587,2 718,3 821,4 1 009,8 1 047,2 1 077,4






MM Educação 74,8 55,4 44,3 36,9 34,5 54,6

NN Saúde e acção social 669,2 608,0 626,8 850,2 930,0 1 001,1




Famílias 20 830,8 20 910,1 20 949,6 20 814,3 20 669,0 20 703,1




Unidade: t

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 263,9 192,0 152,3 159,0 120,2 129,4


















FF Construção 25 385,1 24 387,8 24 926,3 25 493,7 25 994,9 26 495,1







MM Educação 54,4 51,4 49,1 46,0 42,1 42,0

NN Saúde e acção social 1 160,7 1 227,1 1 279,9 1 329,9 1 216,7 854,4




Famílias 20 811,1 20 780,0 21 110,8 21 233,2 21 312,3 21 287,5




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.12 - Emissões de partículas suspensas (com um diâmetro aerodinâmico inferior ou igual a 10 microns) (PS10)

NACE, Rev. 1

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2727272727

Unidade: 1 000 t equiv. CO2

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 364,0 323,0 311,2 341,2 358,8 497,5




DB Indústria têxtil 926,9 1 154,9 1 431,8 1 442,4 1 278,0 1 316,6


DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 930,4 903,7 937,0 1 023,2 941,3 898,4






DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 845,6 852,7 949,8 910,5 962,4 1 010,0






FF Construção 1 784,3 1 952,5 2 216,9 2 543,8 2 564,6 3 143,7

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 742,1 928,3 1 104,9 1 390,9 1 489,3 1 561,8






MM Educação 140,4 123,7 115,8 87,4 84,9 144,2





Famílias 8 569,4 8 964,1 8 946,3 9 216,7 9 643,6 10 222,0




Unidade: 1 000 t equiv. CO2

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 509,1 396,7 329,3 363,4 277,0 301,6


















FF Construção 3 496,6 3 488,4 3 363,9 3 402,3 3 187,1 2 833,4







MM Educação 149,7 147,1 147,7 142,0 136,1 134,9





Famílias 9 996,7 10 383,1 10 397,2 10 269,3 10 219,6 10 105,5




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.13 - Potencial de efeito de estufa (GWP)

NACE, Rev. 1

2828282828


Unidade: Moles H+ por t de gás emitido1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 189,9 167,6 157,1 168,3 186,6 226,3









DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 1 061,6 1 001,4 1 213,0 1 296,2 952,0 1 011,7


DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 774,5 783,5 938,9 1 002,5 1 004,7 956,6







FF Construção 530,3 508,4 552,6 610,6 587,6 670,0







MM Educação 27,5 20,8 18,4 13,6 12,6 19,9





Famílias 1 507,2 1 457,6 1 380,3 1 355,4 1 323,8 1 265,3




Unidade: Moles H+ por t de gás emitido2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 201,0 159,7 133,3 155,9 116,2 127,6








DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 1 214,4 1 222,0 1 094,4 1 017,0 935,5 1 007,4

DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 1 129,7 1 089,6 974,7 1 006,6 1 028,5 1 019,7









FF Construção 764,7 746,1 659,6 678,0 604,1 516,1







MM Educação 20,0 19,0 18,5 17,3 15,4 14,9





Famílias 1 220,6 1 215,6 1 198,0 1 141,3 1 057,8 1 009,4




NACE, Rev. 1

Quadro 1.2.14 - Índice de acidificação (PAE)

NACE, Rev. 1

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29292929291.3 – Notas metodológicas

A NAMEA, Matriz de Contabilidade Nacional incluindoContas do Ambiente (National Accounting Matrixincluding Environmental Accounts) é um instrumentoconceptual que relaciona as Contas Nacionais comas Contas do Ambiente. Neste caso particular,analisa-se uma das suas extensões, as emissõesatmosféricas.

As Contas Nacionais fornecem informação, em termosmacroeconómicos, das actividades económicas, oque, combinado com dados das emissõesatmosféricas permite a interligação da vertenteeconómica e da vertente ambiental. Assim, a NAMEApara as emissões atmosféricas procura explicar deque forma as actividades económicas e famíliasinteragem com o ambiente, nomeadamente, em quemedida contribuem para a degradação do ambiente,na sua função de produção e consumo.

A NAMEA, no seu processo de compilação utiliza osprincípios subjacentes às Contas Nacionais, comopor exemplo, a classificação de actividades, oscritérios de residência e as regras de contabilização.

Uma vez que a NAMEA é orientada para os aspectoseconómicos, estão excluídas todas e quaisqueremissões provenientes de agentes não económicos,tais como emissões provenientes da natureza (e.g.vulcões, pântanos e florestas não exploradaseconomicamente). Para além disso, também seexcluem as emissões transfronteiriças e a absorçãode gases e compostos pela natureza.

Os dados económicos referem-se aos dados dasContas Nacionais, com as respectivas nomenclaturasassociadas, isto é, a NACE, Rev. 1. Os dadosrespeitantes às emissões atmosféricas provêm doSNIERPA (Sistema Nacional de Inventário deEmissões Antropogénicas por Fontes e Remoção porSumidouros de Poluentes Atmosféricos), compiladospela Agência Portuguesa do Ambiente.

A nomenclatura utilizada consiste na SNAP97(Selected Nomenclature for Air Pollution), cujascategorias de actividades poluidoras, classificadaspor fontes de emissão, estão divididas em 11 secções.Nesta sequência, foi necessário transformar asemissões atmosféricas efectuadas por agenteseconómicos, disponíveis por fontes de emissão, ememissões resultantes do exercício das actividadesdos agentes económicos, ou seja, afectá-las àsrespectivas unidades de actividade económica, namedida em que é a unidade de observação das ContasNacionais. Esta afectação é feita tendo emconsideração, conforme anteriormente referido, osprincípios das Contas Nacionais. Assim, por exemplo,a categoria SNAP correspondente às emissões dostransportes rodoviários foi repartida por todas asactividades económicas e famílias, que utilizamtransportes rodoviários. Para além disso, as emissõesforam alocadas aos ramos de acordo com o uso daenergia primária consumida, mesmo que ela sejadepois convertida em outras formas de energia. Porexemplo, no sector eléctrico, as emissões resultantesda geração de electricidade foram imputadas ao ramoda electricidade e não ao ramo utilizador dessaelectricidade. Para além disso, qualquer produçãosecundária de electricidade é imputada ao ramo daelectricidade e não ao ramo que produziu essaenergia. Por fim, as emissões levam em conta aresidência dos agentes económicos e não o território,i.e., excluem-se as emissões dos agenteseconómicos não-residentes feitas em territórionacional e incluem-se as emissões dos agenteseconómicos residentes realizadas fora do territórionacional.

Desta forma, os dados da NAMEA distanciam-se dosutilizados pelas autoridades nacionais para efeitosdo Comércio Europeu de Licenças de Emissão(CELE) e Plano Nacional de Atribuição de Licençasde Emissões (PNALE). Qualquer tipo de comparaçãoentre os dados da NAMEA para as emissõesatmosféricas e do CELE/PNALE deve ser evitada.

3030303030


No cálculo dos indicadores ambientais foram utilizados os seguintes gases, com os respectivos coeficientes:

1) Coeficientes para o cálculo do Potencial de Efeitode Estufa (GWP) – equivalentes definidos peloIPCC 1995 (Intergovernmental Panel on ClimateChange) exprimem o efeito, nas propriedades deradiação da atmosfera, de 1 tonelada do gás emcausa, relativamente a uma tonelada de CO2.

Equivalente CO2 = 1 t CO2

Equivalente N2O = 310 t CO2

Equivalente CH4 = 21 t CO2

2) Coeficientes para o cálculo do Índice deAcidificação (PAE) – expressa em equivalente deacidez potencial, mede o teor de agentenecessário para formar um ácido, que origina umadeterminada concentração de catiões H+

(hidrogeniões).

Equivalente NOX = 1/46 moles H+ por tonelada de NOX

Equivalente SOX = 1/32 moles H+ por tonelada de SOX

Equivalente NH3 = 1/17 moles H+ por tonelada de NH3

Capítulo 2Capítulo 2Capítulo 2Capítulo 2Capítulo 2CONSUMO DE ENERGIA

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06

3333333333CAPÍTULO 2 – CONSUMO DE ENERGIA


A NAMEA para a energia é um instrumento analíticoque está estreitamente ligado às emissõesatmosféricas, na medida em que a utilização decombustível, de origem fóssil ou não, é a principalfonte de emissão de poluentes atmosféricos. Tendoem conta que, diferentes tipos de combustível dãoorigem a diferentes tipos de poluentes, é importanteconhecer de que forma a economia utiliza a energiaque tem disponível.

Os produtos energéticos podem ser classificados emdois grupos: formas de energia primária e formas deenergia secundária. No primeiro grupo incluem-se opetróleo, o carvão, o gás natural, a biomassa e osresíduos. O segundo grupo engloba as formas deenergia que resultam da transformação de uma formade energia primária. Neste grupo incluem-se ogasóleo, a gasolina, o fuelóleo e outros produtospetrolíferos ou produtos resultantes da transformaçãodo carvão, como o gás de coque.

Qualquer transformação de uma forma de energiaprimária numa energia secundária implica a nãocontabilização da primeira forma, isto é, regista-seuma transferência do potencial energético do primeirogrupo para o segundo.

Note-se que este projecto considera a energia que érelevante para efeitos do cálculo das emissõesatmosféricas, considerando, portanto, a electricidadecomo um caso especial pois, sendo uma forma deenergia secundária, pode ser produzida por formasde energia primária, secundária ou fontes de energialivres de emissões (hidráulica, eólica, solar egeotérmica). Assim, para efeitos de apuramento dototal da energia consumida, apenas se contabiliza ovalor resultante da produção de electricidade obtidapor fontes de energia livres de emissões, mais asimportações e menos as exportações deelectricidade.

Da análise do perfil do consumo energético (figuras2.1, 2.2 e 2.3), por produto (exclui-se a electricidadepelo facto de ser produzida também por fontes deenergia livres de emissões), para 2006, conclui-seque a forma de energia mais utilizada pela economiaé o gasóleo, seguido do gás natural e do carvão, osquais representam quase 58% do total de energiaconsumida pelo país.

Comparando com os anos de 1995 e 2000, conclui-se que estes produtos aumentaram significativamenteo seu peso, pois naqueles anos o peso era de 39% e50%, respectivamente.

Destaca-se o facto de ter sido introduzido o gásnatural (em 1997) e as respectivas consequênciaspara o perfil energético do país pois, em 2006, já eraa segunda forma de energia mais consumida pelopaís (16,7%).

O gás natural é principalmente utilizado na produçãode electricidade, pois dá origem a um menor volumede emissões atmosféricas e é incentivado pelogoverno, na sua política de diversificação das fontesenergéticas.

Figura 2.1 - Perfil do consumo energético

por produto, em 1995

22,7%

0,1%

14,4%

19,5%

6,8%

5,8%

11,7%

19,0%

Carvão Gás Natural

Biomassa e outros biocombustíveis Resíduos

Fuelóleo Gasóleo

Gasolina GPL

Outros produtos energéticos

3434343434




16,1%

9,6%

10,1%

5,4%

6,0%

23,8%15,9%

0,9%

12,2%

Carvão Gás Natural


Fuelóleo Gasóleo

Gasolina GPL




16,7%

7,7%

4,3%

6,1%

26,1%10,4%

0,9%

12,8%

15,0%Carvão Gás Natural


Fuelóleo Gasóleo

Gasolina GPL


Os sectores que, tradicionalmente, mais consomemenergia são a Indústria Transformadora e Extractiva,as Famílias e a Electricidade, Gás e Água (figuras2.4, 2.5 e 2.6). Todavia, o seu peso relativo tem vindoa decrescer, uma vez que, em 1995 representavam73% do total do consumo e, em 2000 e 2006, o seupeso diminuiu para 68% e 66%, respectivamente.

Por outro lado, registou-se um aumento do peso doconsumo de energia nos ramos dos serviços,nomeadamente, no ramo dos Transportes,armazenagem e comunicações que passou de 7,2%,em 1995, para 11,3%, em 2006.

Figura 2.4 - Consumo total de energia, por ramo

de actividade e famílias, em 1995

8,1%

25,4%

34,3%

7,2%3,6%3,4%

13,5%

4,5%

Agricultura, Silvicultura ePesca

Indústria transformadora eextractiva

Electricidade, gás e água

Construção

Comércio, Hotéis eRestaurantes

Transportes,armazenagem ecomunicaçõesRestantes serviços



3,8%

11,1%

4,8%4,6%

9,5%

32,8%

24,1%

9,3%




Construção





9,7%

24,0%31,2%

11,3%

5,6%4,2%

10,7%

3,3%




Construção



Con

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06

3535353535Analisando o consumo dos principais produtosenergéticos (quadros 2.1.1 e 2.1.2), conclui-se que ocarvão é utilizado, essencialmente, pelo ramo daElectricidade, Gás e Água. Este ramo e o da Indústriatransformadora são os principais utilizadores de gásnatural e fuelóleo, na medida em que operamunidades de co-geração.

A biomassa é utilizada pelas Famílias, na queima delenha, e pela Indústria transformadora (nomeadamente,os ramos da Pasta e papel e da Cerâmica).

Pode concluir-se que o gasóleo é a forma de energiamais universal, uma vez que é utilizada de formasignificativa por quase todos os ramos, havendo um

natural predomínio para o ramo dos Transportes,Armazenagem e Comunicações.

Finalmente, a gasolina é, essencialmente, utilizadapelas Famílias, bem como o GPL, o qual engloba osvalores referentes ao gás canalizado e engarrafado.

Comparando os dados de 1995 e 2006, destaca-se,em primeiro lugar, a introdução do gás natural.Verificou-se, também, um aumento significativo naproporção das famílias e do ramo dos Transportes,armazenagem e comunicações, no consumo degasóleo. Finalmente, em 2006, a forma de energiaBiomassa passou a ser consumida por todos osramos devido à introdução do biodiesel.

Unidade: %

Carvão Gás Natural Biomassa Gasóleo Gasolina Fuelóleo GPL Electricidade

A + B Agricultura, Silvicultura e Pesca - - - 20,2 0,4 0,3 1,4 2,7

C + D Indústria transformadora e Extractiva 13,9 - 53,0 8,1 3,5 46,7 36,4 39,3

E Electricidade, Gás e Água 86,1 - - 0,9 0,1 46,1 0,5 5,4

F Construção - - - 14,5 1,0 1,2 1,9 1,2

G + H Comércio, Hotéis e Restaurantes - - - 8,6 2,0 - 2,1 10,3

I Transportes, Armazenagem e Comunicações - - - 19,6 3,1 3,1 - 2,6

J a Q Restantes serviços - - - 16,2 17,2 2,6 0,4 13,8

Famílias - - 47,0 11,9 72,7 - 57,3 24,7

Fonte: INE, NAMEA - Energia (Conta Satélite do Ambiente)

NACE, Rev. 1

Quadro 2.1.1 - Consumo dos principais produtos energéticos, por ramo de actividade e famílias, em 1995

Unidade: %

Carvão Gás Natural Biomassa Gasóleo Gasolina Fuelóleo GPL Electricidade

A + B Agricultura, Silvicultura e Pesca - 0,3 0,2 10,0 0,7 0,8 1,5 2,8

C + D Indústria transformadora e Extractiva 4,3 39,2 56,3 5,2 1,9 53,8 19,7 31,5

E Electricidade, Gás e Água 95,7 50,6 0,5 0,9 0,1 32,9 - 5,8

F Construção - 0,5 0,3 13,8 1,7 1,3 1,0 1,4

G + H Comércio, Hotéis e Restaurantes - 2,6 0,2 10,0 0,8 - 7,3 11,6

I Transportes, Armazenagem e Comunicações - 0,3 0,6 27,0 2,2 7,6 - 3,8

J a Q Restantes serviços - 1,6 0,4 15,0 19,4 3,6 3,9 16,6

Famílias - 4,9 41,5 18,1 73,2 - 66,6 26,5


Quadro 2.1.2 - Consumo dos principais produtos energéticos, por ramo de actividade e famílias, em 2006

NACE, Rev. 1

3636363636


A associação entre os dados físicos e os dadoseconómicos também permite a compilação deindicadores que revelem a eficiência energética noterritório económico de qualquer país.

A figura 2.7 descreve a evolução do valor acrescentadobruto (dados encadeados em volume) e a energiautilizada, per capita.

Existe uma clara correlação entre a energia utilizadae a evolução da actividade económica.

Figura 2.7 - Relação entre o VAB, em volume

e o consumo de energia, per capita

R2 = 0,891,6

1,7

1,8

1,9

2,0

2,1

2,2

2,3

2,4

9 500 10 000 10 500 11 000 11 500 12 000 12 500

PIB per capita (Eur/Pop)

Co

nsu

mo

de

en

erg

ia p

er

ca

pita

(te

p/P

op

)A figura 2.8 regista a utilização de energia, emtoneladas equivalentes de petróleo (1 TEP = 41,868GJ), por cada euro de Valor Acrescentado Bruto gerado(dados encadeados em volume, ano de referência =2000), para o total da Economia.

Tal como acontece com o potencial de efeito de estufa,a análise da série relativa ao total da economia mostraque a intensidade energética oscila de acordo comos períodos de menor disponibilidade de recursoshídricos para produção de electricidade. De qualquerforma, se se excluir este efeito, verifica-se que aintensidade do consumo de energia aumenta, a umataxa de 0,5% ao ano, entre 1995 e 2006.

Assim, temos um aumento marginal da intensidadeenergética e uma diminuição da intensidade dasemissões de Gases de Efeito de Estufa, indicadoranalisado no capítulo 1. Desta forma, apesar daeconomia estar a consumir mais energia por VABgerado, este aumento é feito através do uso deprodutos energéticos que dão origem a menoresemissões atmosféricas.

Figura 2.8 - Consumo de energia,

por unidade de VAB gerado

145

155

165

175

185

195

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

tep / 106 Eur

Consumo de energia do total da economia

Consumo de energia, excepto o ramo da electricidade

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Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 23 974 217,2 25 916 117,9 21 709 942,9 15 631 373,2 16 048 722,7 17 599 606,0

BB Pesca 5 010 936,8 4 486 673,4 4 339 800,1 4 725 506,3 4 956 487,5 6 871 021,1

CA Extracção de produtos energéticos 5 779,3 5 915,7 8 003,8 16 237,6 13 800,9 7 532,8

CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 3 593 031,5 3 861 689,3 4 229 617,3 4 189 046,7 4 220 327,0 9 963 263,1

DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 22 982 912,2 23 793 369,3 25 989 470,9 27 077 993,0 27 017 003,7 25 114 228,6

DB Indústria têxtil 20 141 233,8 23 203 254,3 27 067 816,5 27 488 203,2 26 383 014,8 27 996 144,8

DC Indústria do couro e de produtos do couro 1 058 473,6 1 078 187,7 1 080 212,4 1 101 666,9 1 131 253,2 981 021,7

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 7 874 414,0 8 454 932,4 9 392 433,5 10 244 367,9 9 726 717,9 8 945 676,6

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão 53 564 981,1 54 059 666,5 58 204 672,4 57 711 395,8 59 602 294,6 61 957 692,1

DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 36 657 037,5 35 542 361,9 36 812 836,0 37 329 193,4 39 015 618,9 33 948 233,0

DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 18 459 528,7 17 512 474,1 18 286 528,0 19 143 211,3 20 523 652,3 23 588 579,8

DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 3 478 224,3 3 774 151,4 4 082 727,7 4 500 846,1 4 972 227,8 4 547 102,7

DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 65 001 119,9 66 546 459,6 71 639 449,6 74 044 196,5 79 647 082,3 82 337 654,8

DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 9 728 087,2 10 080 101,6 10 558 504,9 10 950 859,2 11 547 343,6 11 461 567,0

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 5 234 814,7 5 897 858,7 6 565 292,0 7 448 663,7 7 221 542,2 7 125 600,8

DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 2 364 543,9 2 479 654,9 2 490 894,2 2 761 081,9 3 060 894,0 3 222 202,4

DM Fabricação de material de transporte 1 110 010,5 1 128 022,8 1 150 998,5 1 133 472,0 1 153 598,9 1 340 541,9

DN Indústrias transformadoras, n.e. 1 173 354,5 1 239 870,4 1 210 765,5 1 337 556,5 1 491 453,3 2 021 146,1

EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 97 446 701,8 44 535 974,4 53 228 706,9 74 297 051,5 151 339 615,1 99 912 804,9

FF Construção 24 819 144,1 27 106 789,5 30 608 939,4 35 122 344,9 35 500 286,1 43 534 454,5

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 17 711 888,5 21 030 708,6 23 981 353,0 28 213 962,8 30 372 351,5 30 869 544,4

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 8 170 719,6 8 963 192,4 11 294 036,2 12 446 521,9 14 599 668,0 10 355 302,8

II Transportes, armazenagem e comunicações 52 162 870,4 57 240 451,4 63 795 047,3 73 570 074,6 79 278 802,2 85 410 867,8

JJ Actividades financeiras 1 629 734,4 1 715 611,6 1 855 852,1 1 859 954,4 1 978 252,9 2 320 959,4

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 11 113 041,6 11 652 738,6 11 703 927,8 14 159 344,1 15 378 650,9 10 523 986,1

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 19 818 593,6 19 446 472,3 19 281 403,5 19 966 401,7 20 857 856,5 25 329 112,8

MM Educação 3 584 865,0 3 465 920,9 3 641 793,6 3 818 459,7 4 251 224,6 5 395 537,5

NN Saúde e acção social 16 878 260,8 16 552 468,9 16 820 730,5 23 296 434,9 25 974 110,1 28 171 259,1

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 5 451 146,6 5 722 174,2 6 139 545,1 6 386 055,8 6 784 468,7 12 092 618,3



Famílias 183 579 169,2 191 647 145,9 192 694 551,9 197 945 314,7 206 574 329,7 216 785 635,0

Total do Consumo 723 778 836,3 698 140 410,6 739 865 853,5 797 916 792,2 910 622 651,9 899 730 897,9


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 7 045 879,8 5 530 560,5 4 624 075,6 5 095 911,1 3 903 076,3 4 247 057,6


















FF Construção 48 647 815,9 48 636 683,8 47 043 337,5 47 573 220,5 44 468 190,6 40 183 699,3







MM Educação 5 710 522,5 5 725 714,7 5 823 405,6 5 832 461,1 5 786 478,7 5 760 790,7





Famílias 215 823 477,3 224 056 153,1 226 775 291,3 227 818 125,3 230 682 993,1 230 287 403,1

Total do Consumo 918 444 141,4 985 170 058,9 932 064 544,1 983 310 764,3 1 015 681 671,8 958 732 724,8


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.1. - Consumo total de energia (relevante para emissões)

NACE, Rev. 1

3838383838


Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca - - - - - -





















II Transportes, armazenagem e comunicações 211,7 292,9 - - - -










Total do Consumo 140 107 793,0 130 701 329,0 130 665 070,7 118 480 621,1 145 836 928,3 144 212 937,3


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca - - - - - -









DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - - 313 320,5 413 651,5 482 261,4 687 573,2












II Transportes, armazenagem e comunicações - 87,9 87,9 87,9 87,9 87,9










Total do Consumo 129 716 697,5 142 940 062,5 134 934 541,8 137 716 604,6 140 747 111,2 140 878 871,7


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.2 - Consumo de carvão

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

3939393939

Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura - - - 32,4 157,6 4 422,6

BB Pesca - - - - - -


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos - - - - 9 816,6 13 538,9

DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco - - 3 497,2 355 065,4 1 081 711,3 1 625 870,4

DB Indústria têxtil - - - 22 122,5 600 473,6 3 942 718,8

DC Indústria do couro e de produtos do couro - - - 39,0 1 629,7 13 485,2

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras - - - 12,2 35 845,4 243 871,9

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão - - - 7 203,5 311 056,6 2 163 488,9


DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais - - - 572 351,2 1 674 433,6 2 083 315,0

DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas - - - 372,6 1 614,5 35 796,9

DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos - - 2 218 033,1 10 834 318,8 20 518 541,8 27 114 013,8

DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos - - 206 791,6 704 533,9 901 144,8 1 378 374,5

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. - - 167 933,4 445 869,3 730 723,1 1 219 492,2

DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica - - - 68,5 3 315,0 18 914,2

DM Fabricação de material de transporte - - - 40,6 1 648,2 29 314,2

DN Indústrias transformadoras, n.e. - - - 14,4 629,7 14 193,8

EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água - - 1 125 550,3 15 705 063,1 72 139 735,4 40 890 683,6

FF Construção - - - 735,7 8 181,6 24 708,6

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico - - - - - 29 266,7

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - - 851 536,0 1 100 717,3

II Transportes, armazenagem e comunicações - - - - - 31 713,3


KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas - - 1 479,9 83 862,5 37 306,0 30 729,9

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) - - 4 800,8 13 977,1 58 183,7 119 700,4


NN Saúde e acção social - - 3 970,6 218 392,0 403 863,5 335 980,7

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais - - 4 006,7 193 058,6 87 960,1 713 812,7



Famílias - - 31 980,4 361 961,1 1 360 508,4 2 883 241,4

Total do Consumo - - 3 768 044,0 29 519 094,4 100 820 016,2 86 061 365,9


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca - - - - - 1 247,9








DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear - - - 195 267,9 195 267,9 253 848,2










FF Construção 309 744,0 595 206,9 880 185,5 888 533,1 874 868,2 794 189,0












Famílias 4 450 417,6 5 568 369,2 6 640 770,9 6 880 762,3 7 581 594,3 7 688 056,6

Total do Consumo 103 930 042,9 128 335 944,3 132 054 001,3 155 616 431,1 164 262 432,1 157 030 512,4


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.3 - Consumo de gás natural

NACE, Rev. 1

4040404040


Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura - - - - - 9 294,0

BB Pesca - - - - - -






DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 1 241 590,0 1 317 573,2 1 317 573,2 1 320 360,4 895 593,4 907 236,1



DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 996 903,8 1 058 033,5 1 058 033,5 1 060 271,6 1 343 390,1 1 360 854,2








EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água - - - - 85 550,4 146 796,0










OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais - - - - 49 771,6 101 885,4



Famílias 48 727 627,6 48 855 938,6 48 998 196,6 48 568 627,6 47 929 853,5 47 709 489,5

Total do Consumo 103 593 479,7 104 257 540,7 107 896 649,9 107 360 384,2 109 209 715,1 109 376 208,2


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca - - - - - 10 910,8


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos - - - - - 115 928,2



DC Indústria do couro e de produtos do couro - - - - - 4 472,6

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 903 765,7 618 075,3 1 637 256,7 1 693 231,3 1 632 259,0 1 665 615,0


DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear - - - - - 74,8


DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 47 280,3 47 280,3 - - - 3 713,6




DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica - - - - - 2 484,6

DM Fabricação de material de transporte - - - - - 3 766,5



FF Construção - - - - - 415 176,0


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - - - 10 384,0

II Transportes, armazenagem e comunicações - - - - - 770 286,8

JJ Actividades financeiras - - - - - 1 049,3

KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas - - - - - 64 644,2

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) - - - - - 131 288,8

MM Educação - - - - - 17 984,6

NN Saúde e acção social - - - - - 132 479,9




Famílias 47 907 535,5 47 896 376,5 48 732 033,1 49 071 714,8 49 310 442,4 49 842 153,8

Total do Consumo 108 390 913,9 108 873 787,1 107 916 386,9 115 673 424,4 114 834 733,5 120 304 728,1


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.4 - Consumo de biomassa e outros biocombustíveis

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

4141414141

Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca - - - - - -

















EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água - - - - 2 709 012,2 7 125 146,1














Total do Consumo 736 262,8 817 069,1 848 057,8 803 458,5 3 548 148,8 7 822 145,2


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca - - - - - -



























OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 211 216,8 293 612,0 3 093 778,0 3 367 478,5 2 593 006,9 2 487 198,2




Total do Consumo 7 741 350,4 8 245 478,3 8 882 154,7 8 535 815,7 8 677 377,6 8 486 859,4


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.5 - Consumo de resíduos

NACE, Rev. 1

4242424242


Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 86 855,6 33 112,7 29 830,7 38 360,7 66 638,8 8 477,6





DC Indústria do couro e de produtos do couro 2 847,7 3 072,0 4,8 - - -







DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 1 329 022,9 1 463 965,5 1 020 530,9 698 046,9 778 677,8 902 403,6

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 508 241,6 1 021 508,5 727 923,8 975 620,2 650 999,3 770 132,2

DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 1 028,6 1 201,7 2,0 - - -

DM Fabricação de material de transporte 2 666,2 3 102,0 4,8 - - -

DN Indústrias transformadoras, n.e. 4 791,8 5 708,3 9,3 - - -


FF Construção 1 916 272,0 1 515 373,8 1 892 451,7 2 008 222,6 1 429 069,0 1 473 143,9












Famílias 42 565,3 43 311,7 40 270,7 10 915,1 3 880,3 2 594,1

Total do Consumo 163 069 008,2 127 662 989,6 137 239 277,4 172 860 295,2 166 363 452,4 142 220 686,0


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006

AA Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 802 636,0 1 210 608,9 1 086 401,7 758 390,4 870 746,1 611 164,3

BB Pesca 18 044,0 28 111,7 25 324,7 - - 13 012,6


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 138 960,7 110 816,8 82 789,4 - 401 923,7 129 980,1










DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 847 892,1 806 257,7 701 041,0 713 801,7 747 032,1 1 096 820,1






FF Construção 1 637 796,2 1 856 172,4 1 295 338,1 1 572 038,1 1 724 975,4 1 307 405,9













Total do Consumo 149 086 961,4 164 972 317,8 113 811 786,0 110 547 804,0 134 856 314,2 97 871 532,8


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.6 - Consumo de fuelóleo

NACE, Rev. 1

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

4343434343

Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 4 699 271,3 4 222 897,1 4 080 996,4 4 511 435,0 4 592 898,9 6 406 959,2

CA Extracção de produtos energéticos 639,5 508,3 1 083,8 2 158,9 1 676,7 661,8





DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 777 163,8 848 993,9 1 453 951,0 1 828 646,7 1 673 410,7 895 104,1






DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 1 222 644,4 1 441 908,2 1 508 943,1 1 884 623,9 2 047 589,4 928 942,7

DK Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. 760 659,8 913 813,7 868 161,5 1 052 983,1 1 078 718,8 696 351,3





FF Construção 19 818 863,2 21 455 783,7 25 096 958,6 29 161 938,6 30 071 455,3 37 384 905,8


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 2 589 486,2 2 653 273,6 3 159 890,4 4 033 277,6 4 245 398,8 823 104,9


JJ Actividades financeiras 16 860,8 17 501,7 19 639,3 25 822,4 32 381,3 33 657,2



MM Educação 1 147 176,6 903 660,5 766 805,3 660 733,4 649 970,3 1 072 531,8





Famílias 16 240 310,6 17 712 224,2 18 830 933,4 21 018 498,3 24 754 835,7 28 886 135,0

Total do Consumo 136 911 884,0 147 282 223,9 158 514 926,3 177 014 189,5 189 936 499,1 214 632 096,8


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 6 559 880,5 5 034 338,9 4 125 634,7 4 570 689,8 3 690 401,8 4 007 118,6






DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 998 953,7 918 372,6 945 832,4 1 226 883,2 1 000 640,7 1 077 392,2










DN Indústrias transformadoras, n.e. 849 886,3 881 818,8 931 066,3 1 007 739,0 937 999,5 1 003 003,3


FF Construção 41 867 555,0 41 408 137,0 40 208 429,2 40 605 009,5 37 627 564,9 33 571 076,1


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 901 217,5 929 085,4 994 116,1 1 055 693,5 1 068 112,9 943 940,0





MM Educação 1 128 072,4 1 117 693,1 1 124 449,5 1 104 252,7 1 083 817,1 1 136 808,4





Famílias 31 610 849,4 32 885 899,3 34 758 961,5 36 649 050,0 39 425 055,1 44 223 087,9

Total do Consumo 232 217 971,6 236 166 564,0 239 319 466,0 247 971 684,4 249 407 578,9 243 994 874,0


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.7 - Consumo de gasóleo

NACE, Rev. 1

4444444444


Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 126 680,8 104 386,6 88 588,0 55 445,3 107 398,9 300 437,0

CA Extracção de produtos energéticos - - - - 187,9 174,7

















FF Construção 864 475,6 1 713 862,0 1 469 159,9 1 673 731,5 1 640 242,9 2 078 466,8







MM Educação 736 705,7 752 466,3 780 105,4 503 117,9 479 041,3 852 058,4


OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 1 118 199,0 1 020 258,0 1 044 457,0 881 540,2 890 842,6 1 977 585,9



Famílias 60 988 185,8 63 018 400,9 62 159 543,3 62 302 973,0 62 403 495,3 65 449 619,6

Total do Consumo 83 846 227,7 86 609 926,7 87 013 401,0 89 700 074,1 90 752 391,1 90 621 870,5


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 299 379,7 298 861,4 296 858,7 277 340,6 46 100,5 48 274,7


















FF Construção 1 717 043,0 1 809 347,9 1 716 155,4 1 531 246,2 1 471 820,2 1 209 360,2







MM Educação 867 035,1 840 407,9 840 239,7 781 882,2 719 942,6 650 010,9





Famílias 61 941 393,3 65 291 943,0 63 654 598,4 60 631 321,2 57 516 814,2 53 274 474,8

Total do Consumo 87 167 231,4 90 466 645,7 87 908 398,2 83 894 446,9 78 854 382,3 72 749 464,8


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.8 - Consumo de gasolina

NACE, Rev. 1

Con

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199

5-20

06

4545454545

Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca - 109,6 3 899,6 2 529,3 8 428,9 20 942,3




DB Indústria têxtil 614 692,1 751 780,8 868 545,6 988 326,7 1 026 982,8 745 677,8




DF Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear 160 206,6 240,7 240,7 240,7 240,7 240,7

DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 1 608 498,7 1 035 309,7 881 843,7 483 576,6 429 915,0 342 920,8



DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 1 191 014,7 1 193 133,6 958 384,3 773 416,3 702 578,6 667 203,7





EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 230 468,2 296 538,1 95 813,1 98 776,9 222 677,4 659,2

FF Construção 912 384,9 1 066 771,1 646 259,8 574 092,9 578 294,1 560 825,5





KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas - - - 1 136,2 289,8 1 772,3

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) - - - 83 982,3 84 540,8 118 547,8

MM Educação - - - 2 617,9 2 620,4 3 204,5

NN Saúde e acção social 199 211,1 558 262,7 617 999,7 906 976,7 1 039 558,8 1 464 677,5

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais - - - 2 308,1 2 417,7 2 550,7



Famílias 27 946 344,2 30 201 393,8 29 558 848,8 31 153 011,2 33 056 828,5 34 036 476,6

Total do Consumo 48 763 871,7 52 972 046,7 53 280 779,6 50 461 496,2 49 805 352,8 47 966 773,5


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 32 780,0 21 264,9 20 834,0 91 361,2 6 024,9 6 125,3









DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 586 272,1 1 525 665,8 789 869,2 2 068 407,3 1 188 867,5 3 605 650,2


DI Fabricação de outros produtos minerais não metálicos 1 922 522,0 1 463 976,7 1 120 230,7 855 961,6 697 846,2 550 246,2







FF Construção 843 367,8 547 283,7 495 232,6 496 078,2 423 557,0 407 656,9





KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 1 387,6 1 247,0 599,2 548,7 641,1 486,2


MM Educação 4 092,4 3 874,6 3 535,2 3 184,4 3 521,3 3 275,2





Famílias 31 296 374,0 31 283 263,4 30 283 823,0 29 732 374,2 29 118 871,5 26 957 638,6

Total do Consumo 46 775 934,6 46 112 631,7 43 595 397,0 43 903 219,9 41 152 217,6 40 451 912,9


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.9 - Consumo de gás de petróleo liquefeito (GPL)

NACE, Rev. 1

4646464646


Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca - - - 2 650,6 74 915,5 10 073,2


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 625,5 202,1 553,1 519,6 213,4 -


DB Indústria têxtil 3,8 5,9 180,3 174,9 7,5 -


DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras - - 1 911,7 2 900,0 73,6 84,9



DG Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais 491 957,7 469 620,0 414 359,4 540 387,8 566 483,2 2 152 154,6








EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água 55 644,9 56 818,6 51 941,0 - - -

FF Construção 16 859,3 17 924,8 22 945,8 31 145,9 17 927,0 6 907,7


HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) - - - - 617 909,2 345 998,8










Famílias 2 285 774,5 2 393 039,1 2 719 933,5 2 867 595,4 2 744 658,8 1 578 240,0

Total do Consumo 41 882 336,0 43 140 251,7 48 559 281,3 50 730 601,4 57 446 705,4 53 464 611,2


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 94,0 47,0 47,4 319,4 15,1 -


CB Industrias extractivas com a excepção da extracção de produtos energéticos 4,4 - - - - -

DA Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 912,1 801,1 801,5 741,5 4,5 -

DB Indústria têxtil - - - - 11,6 -

DC Indústria do couro e de produtos do couro 715,5 - - - - -

DD Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 81,4 83,5 72,7 57,0 1 125,8 1 631,8

DE Indústria de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão 1 061,0 78,3 78,8 80,5 55,1 125,5



DH Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 15,2 - 0,9 - - -


DJ Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos 3 003 138,0 - - - 15,7 -


DL Fabricação de equipamento eléctrico e de óptica 1 034,6 - - - - -

DM Fabricação de material de transporte 1 570,2 - - - - -

DN Indústrias transformadoras, n.e. 786,6 - - - - -

EE Produção e distribuição de electricidade, gás e água - - - - - -

FF Construção 1 364,4 279,4 104,0 93,1 184,2 1 464,4

GG Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico 2 055,2 1 257,3 890,7 982,6 980,5 1 412,5

HH Alojamento e restauração (restaurantes e similares) 36 576,3 153,0 103,2 113,6 114,5 168,8



KK Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas 1 181,5 218,9 154,3 167,5 177,3 266,2

LL Administração pública, defesa e segurança social (obrigatória) 1 343 093,0 945 580,3 753 638,3 574 431,5 1 028 998,1 1 069 142,9


NN Saúde e acção social 10 512,2 737,7 533,8 572,3 471,3 691,0

OO Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais 21 668,3 1 008,3 819,6 774,6 667,7 901,6



Famílias 351 168,2 147 838,4 89 779,8 88 601,0 50 086,8 30 795,0

Total do Consumo 52 556 482,8 52 218 996,9 53 582 201,7 56 115 533,6 58 318 702,5 57 372 842,9


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.10 - Consumo de outros produtos energéticos

NACE, Rev. 1

Con

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199

5-20

06

4747474747

Unidade: GJ

1995 1996 1997 1998 1999 2000


BB Pesca 98 129,1 126 167,4 136 485,4 115 085,4 106 206,5 124 131,8

CA Extracção de produtos energéticos 5 139,8 5 407,4 6 920,0 14 078,7 11 936,3 6 696,3














DM Fabricação de material de transporte 659 646,2 640 450,3 736 575,0 681 005,0 727 012,6 1 038 836,5

DN Indústrias transformadoras, n.e. 490 080,5 476 781,5 549 983,2 501 263,7 614 489,2 1 078 736,8


FF Construção 1 290 289,1 1 337 074,1 1 481 163,6 1 672 477,7 1 755 116,2 2 005 496,2







MM Educação 1 700 982,7 1 809 794,1 2 094 882,9 2 651 990,5 3 119 592,6 3 467 742,8

NN Saúde e acção social 941 465,3 1 213 442,0 1 451 048,0 1 743 176,7 1 651 046,9 2 203 686,4




Famílias 27 348 361,2 29 422 837,6 30 354 845,2 31 661 733,0 34 320 269,2 36 239 838,8

Total do Consumo 110 748 731,2 116 138 901,3 122 000 756,1 129 583 720,9 139 391 880,9 147 532 854,0


Unidade: GJ

2001 2002 2003 2004 2005 2006


BB Pesca 135 701,6 147 936,6 155 376,1 156 200,1 160 534,0 160 367,7


















FF Construção 2 270 945,5 2 420 256,5 2 447 892,7 2 480 222,3 2 345 220,7 2 477 370,8







MM Educação 3 711 322,6 3 763 739,1 3 855 181,2 3 943 141,8 3 979 197,7 3 952 711,6





Famílias 38 265 739,3 40 982 463,3 42 615 324,6 44 764 301,8 47 680 128,8 48 271 196,4

Total do Consumo 153 438 790,3 159 715 279,5 164 779 184,9 171 137 245,9 174 957 477,5 182 372 360,6


NACE, Rev. 1

Quadro 2.2.11 - Consumo de electricidade (relevante para emissões e livre de emissões)

NACE, Rev. 1

4848484848



A NAMEA Energia é um projecto com relação directaà NAMEA Emissões Atmosféricas, pelo que osconceitos e metodologias seguidas são similares.Para além disso, este projecto considera a energiaque é relevante para efeitos do cálculo das emissõesatmosféricas.

A NAMEA, no seu processo de compilação utiliza osprincípios subjacentes às Contas Nacionais, comopor exemplo, a classificação de actividades, oscritérios de residência e as regras de contabilização.

Uma vez que a NAMEA é orientada para os aspectoseconómicos, estão excluídas todas e quaisquerformas de energia provenientes de agentes nãoeconómicos.

Os dados económicos referem-se aos dados dasContas Nacionais, com as respectivas nomenclaturasassociadas, isto é, a NACE, Rev. 1. Os dadosrespeitantes ao uso de energia provêm do SNIERPA(Sistema Nacional de Inventário de EmissõesAntropogénicas por Fontes e Remoção porSumidouros de Poluentes Atmosféricos), compiladospela Agência Portuguesa do Ambiente, e do BalançoEnergético, compilado pela Direcção-Geral de Energiae Geologia.

É também considerada a residência dos agenteseconómicos, i.e., exclui-se o consumo energético dosagentes económicos não-residentes feito em territórionacional e inclui-se o consumo energético dosagentes económicos residentes realizado fora doterritório nacional.

Para além destes princípios, comuns a ambos osprojectos, existem ainda outros específicos à NAMEAEnergia.

Sendo a NAMEA Energia um projecto relacionadocom a NAMEA Emissões Atmosféricas, o uso nãoenergético de produtos energéticos não é considerado,i.e., a utilização de produtos energéticos comomatéria-prima é excluída. É o caso do petróleo e deprodutos petrolíferos usados como matéria-prima naindústria química e de plásticos.

As variações de existências de produtos energéticostambém não são consideradas.

Por outro lado, a energia contida nas fugas de gásnatural durante a distribuição é contabilizada.

Como algumas formas de energia primária sãotransformadas em formas de energia secundárias,aquelas são excluídas. Como exemplos temos ocarvão transformado em coque e o petróleotransformado em produtos petrolíferos.

Os dados da NAMEA Energia não devem sercomparados directamente com os dados do quadrode recurso-empregos das contas nacionais pois estecontabiliza todas as aquisições de todos os produtosenergéticos, não distinguindo se o seu uso éenergético ou não.

Finalmente, a comparação de dados com o BalançoEnergético também deve ser evitada, não só pelo quejá foi referido, mas também porque o SNIERPA temuma cobertura superior e regras de contabilizaçãodiferentes, por exemplo, nos valores caloríficoslíquidos dos vários produtos energéticos e na ausênciade contabilização, no Balanço Energético, de trocasnão comerciais de produtos energéticos.

Capítulo 3Capítulo 3Capítulo 3Capítulo 3Capítulo 3FLUXOS DE MATERIAIS

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199

5-20

06

5151515151CAPÍTULO 3 – FLUXOS DE MATERIAIS


A economia está ligada ao meio-ambiente através defluxos de energia e materiais. Se se considerar oprincípio da conservação da massa e da energia, emque ambas não podem ser criadas ou destruídas porqualquer transformação física (processos de produçãoou de consumo), tem-se, assim, uma base teóricapara a contabilização da relação entre a economia eo ambiente, através do registo das entradas, dassaídas e da acumulação de materiais.

A Conta de Fluxos de Materiais e respectivosindicadores são instrumentos descritivos quepermitem medir a matéria e a energia que entram esaiem do sistema socioeconómico.

Entrada Directa de Materiais (DMI)

A entrada directa de materiais é definida como oconjunto de todos os materiais sólidos, líquidos egasosos (excluindo a água e o ar atmosférico, masincluindo a água contida nos materiais) que entramna economia para posterior uso nos processos deprodução ou de consumo.

Apesar do período em análise, ser relativamente curto,2000 a 2005, permite verificar que a evolução daentrada directa de materiais na economia tem sidoinferior à evolução da actividade económica, a partirde 2002, sugerindo alguma “desmaterialização” daeconomia portuguesa. Uma possível explicação resideno facto de ter sido a partir de 2002 que o sector daconstrução registou um decréscimo contínuo na suaactividade, o que implicou uma menor extracção demateriais, uma vez que este sector tem um pesoimportante na utilização de materiais, na economianacional.

Em 2003, também se verificou uma redução no usode energia fóssil o que explica o decréscimoacentuado, sendo importante referir que este foi umano de redução da actividade económica.

Figura 3.1 - Evolução do PIB, em volume, e da

entrada directa de materiais (2000 = 100)

90

95

100

105

110

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Índice

PIB Entrada directa de materiais (DMI)

Do total de materiais utilizados pela economia, cercade 25% são obtidos no exterior (figura 3.2). Todavia,em termos monetários, as importações representamcerca de 40% do Produto Interno Bruto (dadosencadeados em volume, ano de referência = 2000,para ambos os agregados). O facto do país estar aevoluir para uma economia de serviços e de haver umpeso significativo da energia fóssil na estrutura dasimportações do país (cf. Figura 3.6) são razões queexplicam este resultado.

Figura 3.2 - Composição, por origem, do DMI e

peso das importações no PIB, entre 2000 e 2005

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2000 2001 2002 2003 2004 2005

30%

35%

40%

45%

Entradas de materiais (importações)

Extracção interna de materiais

Peso das importações no PIB

5252525252


Os principais tipos de material utilizado pelaeconomia são os produtos baseados em mineraisnão-metálicos, que representam quase dois terçosdo total de materiais. Os produtos constituídos porbiomassa e a energia fóssil completam a caracte-rização da composição da Entrada directa demateriais, por tipo de material com um peso de cercade 18% e 14%, respectivamente.

No período em análise não se registou uma mudançasignificativa deste perfil.

Figura 3.3 - Composição, por tipo de material,

da entrada directa de materiais, para 2000

18,7%

3,1%

64,1%

13,2%

0,9%

Biomassa e produtos da biomassa Minério metálico e seus concentrados

Minerais não-metálicos Portadores de energia fóssil

Outros produtos e resíduos


da entrada directa de materiais, para 2005

17,3%

2,9%

63,9%

14,9%

1,0%




Em 2005, a economia nacional obteve, internamente,os Minerais não-metálicos, obteve, externamente, aenergia fóssil e enviou para o exterior, principalmente,Biomassa e produtos da biomassa (figuras 3.5, 3.6 e3.7)1.


da extracção interna de materiais, em 2005

15,1%

0,2%

84,7%

0,0%

Biomassa Minério metálico



das entradas de materiais, em 2005

22,9%

9,8%

10,1%

53,7%

3,5%





das saídas de materiais, em 2005

32,1%

27,2%

20,5%

6,2%

14,0%




1 Foram utilizados os dados físicos do comércio externo, organizados pela tabela de produtos das contas nacionais, tendo sido,posteriormente, convertidos nos cinco tipos de materiais considerados pela conta de fluxos de materiais.

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

5353535353Emissões Internas de Materiais (DPO)

As emissões internas são definidas como o conjuntode todos os fluxos de materiais que entram no meio-ambiente nacional, quer sejam introduzidos durante,quer após os processos de produção ou de consumo.Estes fluxos incluem as emissões atmosféricas, asemissões para a água, o depósito de resíduos ematerros e o uso dissipativo de produtos, isto é,materiais dispersos pelo ambiente como resultadoda utilização de produtos.

Como cerca de 95% das Emissões internas demateriais (DPO) dizem respeito às emissõesatmosféricas, é natural que a evolução do DPO sejaidêntica à evolução das emissões atmosféricas,discutida no capítulo 1 (figura 3.8).

Figura 3.8 - Evolução do PIB, em volume, e das

emissões internas de materiais (2000 = 100)

90

95

100

105

110

2000 2001 2002 2003 2004 2005

Índice

PIB Emissões internas de materiais (DPO)

O Balanço Material

O Balanço material permite apurar a quantidade demateriais retida por um sistema económico: oacréscimo líquido às existências de materiais.

Assim, em 2005, a economia portuguesa acumuloucerca de 127 milhões de toneladas de materiais. 150milhões de toneladas foram extraídas do ambienteinterno e 57 milhões vieram do exterior.

Depositaram-se no ambiente interno 91 milhões detoneladas e 26 milhões foram enviadas para o exterior.

Para garantir a consistência do balanço Material epara permitir uma interpretação correcta dasdiferenças entre as entradas e as saídas de materiais,é também necessário considerar determinados itensde equilíbrio, tais como, o oxigénio utilizado nosprocessos de combustão, o azoto absorvido pordeterminados processos de fabrico ou o vapor de águaresultante da combustão (ver o ponto das notasmetodológicas para uma melhor explicação).

Em termos líquidos, os itens de equilíbrio contribuíramcom cerca de 37 milhões de toneladas.

Comparando o total das emissões internas demateriais (DPO) com a entrada directa de materiais(DMI), quase metade (44%) dos materiais queentraram na economia foram depositados no ambienteinterno sob a forma de emissões atmosféricas eresíduos.

Figura 3.9 - Balanço material, para 2005

ACTIVIDADE

ECONÓMICA

Acréscimos líquidos às existências de

materiais

(126,9 milhões tons)

AMBIENTE EXTERNO

AMBIENTE INTERNO

Importações


Exportações


Extracção Interna


Itens

Equil

íbrio

Inpu

t

(96,6

milh

ões

tons

)

Itens Equilíbrio

Output (59,6

milhões tons)

En

trad

a D

irecta

de m

ate

riais

Emissões Internas de Materiais


5454545454



Unidade: t

Código Designação 2000 2001 2002 2003 2004 2005

A Total da extracção interna de materiais 151 948 665 159 910 184 150 914 491 137 867 242 153 003 788 149 361 610

A.1 Biomassa 26 699 062 23 878 355 24 288 411 23 913 897 26 002 054 22 573 754

A.1.1 Culturas principais 7 631 686 7 097 316 7 893 221 7 486 644 8 192 215 6 863 923

A.1.1.1 Cereais 1 608 293 1 298 211 1 496 979 1 185 982 1 363 290 789 783

A.1.1.2 Raízes e tubérculos 707 528 681 262 756 513 711 742 747 005 560 706

A.1.1.3 Plantas sacarinas 464 318 283 550 646 521 488 449 630 862 609 604

A.1.1.4 Leguminosas secas para grão 43 792 56 125 39 886 37 607 36 348 20 139

A.1.1.5 Frutos de casca rija 66 542 49 298 68 554 64 649 50 136 41 134

A.1.1.6 Sementes e frutos oleaginosos 29 490 24 201 21 717 18 619 14 113 2 659

A.1.1.7 Produtos hortícolas, flores, sementes e produtos de viveiro 2 704 705 2 528 723 2 699 158 2 799 366 3 026 542 2 808 429

A.1.1.8 Frutos 1 988 015 2 158 010 2 143 036 2 159 210 2 303 983 2 016 989

A.1.1.9 Matérias-primas vegetais para usos têxteis 3 850 3 592 6 651 6 651 6 651 5 321

A.1.1.10 Outras culturas (Especiarias, Café, Chá, Tabaco, Borracha, etc.) 15 153 14 344 14 206 14 369 13 285 9 159

A.1.2 Resíduos de culturas (utilizados) 1 163 786 1 154 322 1 148 752 416 019 814 578 226 821

A.1.3 Culturas para alimentação animal incluindo forragens 2 283 865 2 254 333 2 231 861 1 736 402 2 220 699 1 114 834

A.1.4 Pastagens 2 590 365 2 551 598 2 521 977 2 774 175 2 219 340 1 775 472

A.1.5 Madeira 12 698 344 10 489 058 10 139 371 11 151 097 12 202 949 12 250 562

A.1.6 Peixes, crustáceos, moluscos e invertebrados aquáticos 293 643 299 108 315 049 313 016 316 517 309 988

A.1.7 Caça e recolecção 37 373 32 620 38 180 36 544 35 756 32 154

A.2 Minério Metálico (minério bruto) 374 066 371 218 339 702 326 087 400 927 366 518

A.2.1 Minério de ferro 11 800 - - - - -

A.2.2 Minério metálico não-ferroso 362 266 371 218 339 702 326 087 400 927 366 518

A.3 Minerais Não-Metálicos 124 875 537 135 660 611 126 286 378 113 627 258 126 600 807 126 421 338

A.3.1 Rochas ornamentais 5 475 752 5 818 752 5 863 431 5 478 508 5 495 356 5 498 451

A.3.2 Calcário, gesso e cré 28 361 778 27 403 075 28 877 327 25 972 955 27 016 221 27 470 070

A.3.3 Ardósia 89 897 68 931 69 824 75 161 68 138 62 295

A.3.4 Saibro e areia 84 023 755 97 935 560 86 854 112 77 579 567 89 328 043 88 483 601

A.3.5 Argilas e caulino 5 090 551 2 929 642 3 118 427 3 098 911 2 992 941 3 201 535

A.3.6 Minerais para a indústria química e de fertilizantes 9 400 11 596 16 349 24 631 28 720 26 206

A.3.7 Sal 658 543 702 438 645 108 688 153 748 271 690 500

A.3.8 Outros produtos das indústrias extractivas, n.e. 1 165 861 790 617 841 800 709 372 923 117 988 680

A.3.9 Solo escavado, somente se usado (e.g.: em trabalhos de construção) x x x x x x

A.4 Portadores de energia fóssil - - - - - -

A.4.1 Linhite, incluindo areias e xistos betuminosos - - - - - -

A.4.2 Hulha (carvão) - - - - - -

A.4.3 Petróleo - - - - - -

A.4.4 Gás natural - - - - - -

A.4.5 Turfa - - - - - -

Fonte: INE, Conta de Fluxos de Materiais (Conta Satélite do Ambiente)

Quadro 3.2.1 - Extracção interna de materiais

Con

tas

do A

mbi

ente

199

5-20

06

5555555555

Unidade: t


M Total das entradas de materiais 52 773 918 53 811 256 55 551 106 51 754 712 54 121 587 57 297 705

M.1 Biomassa e produtos da biomassa 11 597 677 12 391 072 12 044 347 11 295 273 11 442 840 13 140 059

M.1.1 Culturas principais 6 174 407 6 985 250 7 006 281 6 524 658 6 622 733 7 141 624

M.1.1.1 Cereais (em bruto e processados) 2 966 092 3 402 926 3 542 842 3 279 897 3 314 025 3 852 933

M.1.1.2 Raízes e tubérculos (em bruto e processados) 611 569 626 746 475 083 450 574 525 885 388 404

M.1.1.3 Plantas sacarinas (em bruto e processadas) 402 293 411 686 365 034 352 938 388 556 365 572

M.1.1.4 Leguminosas secas para grão (em bruto e processadas) 53 118 60 736 60 919 65 113 74 327 61 894

M.1.1.5 Frutos de casca rija (em bruto e processados) 5 847 5 810 4 939 6 727 7 179 6 416

M.1.1.6 Sementes e frutos oleaginosos (em bruto e processados) 937 777 1 214 861 1 360 513 1 193 393 1 111 920 1 272 348

M.1.1.7 Produtos hortícolas, flores, sementes e produtos de viveiro (em bruto e processados) 293 279 330 949 332 714 334 445 340 441 338 929

M.1.1.8 Frutos (em bruto e processados) 545 481 615 553 561 615 554 281 580 801 592 271

M.1.1.9 Matérias-primas vegetais para usos têxteis (em bruto e processadas) 163 291 143 092 131 724 110 448 91 201 79 602

M.1.1.10 Outras culturas (em bruto e processadas) 195 660 172 891 170 898 176 842 188 398 183 255

M.1.2 Resíduos de culturas - - - - - -

M.1.3 Culturas para alimentação animal incluindo forragens 169 142 178 856 178 861 156 168 168 769 155 468

M.1.4 Pastagens (não aplicável) - - - - - -

M.1.5 Madeira 1 830 041 1 716 184 1 431 431 996 875 962 351 1 034 100

M.1.6 Peixes, crustáceos, moluscos e invertebrados aquáticos (em bruto e processadas) 344 043 353 060 354 036 377 604 370 806 1 147 694

M.1.7 Caça e recolecção (não aplicável) - - - - - -

M.1.8 Outros animais vivos para além de M.1.6, carne e produtos de carne 688 277 761 471 737 747 727 260 778 380 747 778

M.1.8.1 Outros animais vivos para além de M.1.6 99 661 87 886 102 202 94 483 90 026 89 341

M.1.8.2 Carne e preparados de carne 292 913 282 074 284 182 293 450 290 387 290 640

M.1.8.3 Lacticínios, ovos e mel 242 430 333 930 297 259 287 448 348 203 314 626

M.1.8.4 Outros produtos animais (fibras, peles, pêlos, couro, etc.) 53 273 57 581 54 104 51 879 49 764 53 171

M.1.9 Produtos maioritariamente constituídos por biomassa 2 391 767 2 396 251 2 335 991 2 512 708 2 539 801 2 913 395

M.2 Minério metálico e seus concentrados, metais processados 6 051 174 5 761 883 5 685 866 5 395 152 5 972 318 5 604 178

M.2.1 Minério de ferro e seus concentrados, ferro e aço 3 982 774 3 818 067 3 853 591 3 707 392 4 106 145 3 748 137

M.2.2 Minério metálico não-ferroso e seus concentrados, metais processados 422 539 395 795 404 724 432 919 477 288 485 488

M.2.3 Produtos maioritariamente constituídos por metal 1 645 861 1 548 021 1 427 551 1 254 841 1 388 885 1 370 553

M.3 Minerais Não-Metálicos (em bruto e processados) 6 360 924 7 290 154 6 750 688 6 225 818 6 204 206 5 762 144

M.3.1 Rochas ornamentais 216 105 262 754 248 966 214 250 187 897 208 787

M.3.2 Calcário, gesso e cré 39 044 43 397 35 612 72 888 90 082 91 518

M.3.3 Ardósia 62 199 588 265 831 406

M.3.4 Saibro e areia 879 253 828 690 1 011 743 840 607 921 933 914 331

M.3.5 Argilas e caulino 207 036 200 230 184 767 194 163 191 989 218 310

M.3.6 Minerais para a indústria química e de fertilizantes 685 907 943 077 1 009 387 1 032 886 1 037 972 752 222

M.3.7 Sal 130 045 126 119 144 379 153 057 130 043 80 954

M.3.8 Outros produtos das indústrias extractivas, n.e. 876 168 1 036 191 1 004 441 975 099 1 012 549 1 163 182

M.3.9 Solo escavado, somente se usado (e.g.: em trabalhos de construção) x x x x x x

M.3.10 Produtos maioritariamente constituídos por minerais não-metálicos 3 327 304 3 849 497 3 110 805 2 742 603 2 630 910 2 332 434

M.4 Portadores de energia fóssil (em bruto ou processados) 26 973 841 26 468 376 28 996 602 26 867 299 28 382 603 30 808 435

M.4.1 Linhite, incluindo areias e xistos betuminosos 15 6 1 0 0 107

M.4.2 Hulha (carvão) 6 391 608 4 391 685 6 282 990 5 379 584 5 294 081 5 460 339

M.4.3 Petróleo 16 259 111 17 403 180 17 352 499 16 946 152 17 346 855 18 637 238

M.4.4 Gás natural 2 719 856 2 828 377 3 235 112 2 540 807 3 726 019 4 305 141

M.4.5 Turfa - - - - - -

M.4.6 Produtos maioritariamente constituídos por portadores de energia fóssil 1 603 251 1 845 128 2 126 000 2 000 756 2 015 648 2 405 610

M.5 Outros produtos 1 785 497 1 825 794 2 061 033 1 970 292 2 118 919 1 982 778

M.6 Resíduos importados para tratamento final e eliminação 4 805 73 977 12 570 878 701 111


Quadro 3.2.2 - Entradas de materiais (importações)

5656565656


Unidade: t


X Total das saídas de materiais 16 459 852 16 192 560 17 982 431 19 912 895 22 870 009 25 871 727

X.1 Biomassa e produtos da biomassa 5 596 356 6 059 412 6 618 467 7 113 437 7 824 125 8 336 623

X.1.1 Culturas principais 700 712 745 671 971 658 910 447 1 071 695 1 124 767

X.1.1.1 Cereais (em bruto e processados) 141 454 157 349 310 132 178 589 269 058 322 222

X.1.1.2 Raízes e tubérculos (em bruto e processados) 27 758 31 111 43 279 28 434 46 416 32 569

X.1.1.3 Plantas sacarinas (em bruto e processadas) 97 132 95 662 104 537 112 955 118 059 115 777

X.1.1.4 Leguminosas secas para grão (em bruto e processadas) 7 363 10 572 13 235 13 329 13 665 13 054

X.1.1.5 Frutos de casca rija (em bruto e processados) 28 548 28 243 21 669 30 346 24 916 10 083

X.1.1.6 Sementes e frutos oleaginosos (em bruto e processados) 7 509 19 719 12 683 27 532 8 632 3 528

X.1.1.7 Produtos hortícolas, flores, sementes e produtos de viveiro (em bruto e processados) 216 662 208 719 283 750 297 385 365 385 326 568

X.1.1.8 Frutos (em bruto e processados) 126 087 148 332 146 050 182 868 187 881 226 519

X.1.1.9 Matérias-primas vegetais para usos têxteis (em bruto e processadas) 244 313 420 412 509 613

X.1.1.10 Outras culturas (em bruto e processadas) 47 955 45 651 35 903 38 597 37 174 73 834

X.1.2 Resíduos de culturas - - - - - -

X.1.3 Culturas para alimentação animal incluindo forragens 2 406 3 066 2 477 748 1 554 6 932

X.1.4 Pastagens (não aplicável) - - - - - -

X.1.5 Madeira 1 878 621 2 088 289 2 209 128 2 567 249 2 906 547 3 241 860

X.1.6 Peixes, crustáceos, moluscos e invertebrados aquáticos (em bruto e processadas) 99 395 101 902 114 163 118 252 128 012 126 390

X.1.7 Caça e recolecção (não aplicável) - - - - - -

X.1.8 Outros animais vivos para além de X.1.6, carne e produtos de carne 338 401 263 447 305 343 282 683 379 068 387 423

X.1.8.1 Outros animais vivos para além de X.1.6 6 611 9 733 10 476 11 416 16 023 21 909

X.1.8.2 Carne e preparados de carne 45 957 45 850 48 192 53 990 74 042 85 189

X.1.8.3 Lacticínios, ovos e mel 276 096 197 090 234 848 205 744 278 171 270 321

X.1.8.4 Outros produtos animais (fibras, peles, pêlos, couro, etc.) 9 737 10 774 11 827 11 533 10 832 10 004

X.1.9 Produtos maioritariamente constituídos por biomassa 2 576 821 2 857 037 3 015 698 3 234 058 3 337 249 3 449 251

X.2 Minério metálico e seus concentrados, metais processados 2 423 484 2 455 093 2 718 423 3 049 828 3 404 944 3 610 446

X.2.1 Minério de ferro e seus concentrados, ferro e aço 1 077 799 1 054 577 1 186 955 1 499 816 1 689 383 1 768 066

X.2.2 Minério metálico não-ferroso e seus concentrados, metais processados 494 516 512 950 497 894 505 309 578 136 647 427

X.2.3 Produtos maioritariamente constituídos por metal 851 169 887 566 1 033 574 1 044 703 1 137 425 1 194 953

X.3 Minerais Não-Metálicos (em bruto e processados) 3 215 816 3 203 349 3 498 223 3 904 354 5 528 677 7 029 801

X.3.1 Rochas ornamentais 1 306 215 1 302 698 1 214 153 1 230 803 1 253 203 1 337 033

X.3.2 Calcário, gesso e cré 8 439 6 759 5 841 5 845 10 560 7 813

X.3.3 Ardósia 5 714 8 400 6 048 5 136 14 712 16 177

X.3.4 Saibro e areia 133 164 122 824 93 166 99 326 244 585 226 760

X.3.5 Argilas e caulino 25 831 15 460 70 145 58 657 82 883 109 371

X.3.6 Minerais para a indústria química e de fertilizantes 462 532 362 241 433 965 511 304 496 506 515 841

X.3.7 Sal 3 643 4 013 5 688 4 281 4 954 7 444

X.3.8 Outros produtos das indústrias extractivas, n.e. 153 195 147 386 149 121 144 176 271 603 317 661

X.3.9 Solo escavado, somente se usado (e.g.: em trabalhos de construção) x x x x x x

X.3.10 Produtos maioritariamente constituídos por minerais não-metálicos 1 117 083 1 233 568 1 520 096 1 844 826 3 149 671 4 491 701

X.4 Portadores de energia fóssil (em bruto ou processados) 3 870 030 3 108 639 3 704 808 4 308 946 4 533 282 5 302 714

X.4.1 Linhite, incluindo areias e xistos betuminosos 3 0 0 1 0 12

X.4.2 Hulha (carvão) 19 31 035 171 83 28 11

X.4.3 Petróleo 2 259 397 1 732 272 2 125 035 2 528 920 2 672 451 3 351 124

X.4.4 Gás natural 72 520 68 375 84 502 101 975 97 170 122 508

X.4.5 Turfa - - - - - -

X.4.6 Produtos maioritariamente constituídos por portadores de energia fóssil 1 538 091 1 276 957 1 495 100 1 677 967 1 763 633 1 829 059

X.5 Outros produtos 1 257 392 1 269 254 1 335 520 1 439 415 1 461 504 1 478 361

X.6 Resíduos exportados para tratamento final e eliminação 96 774 96 813 106 990 96 915 117 477 113 782


Quadro 3.2.3 - Saídas de materiais (exportações)

Con

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5757575757

Unidade: t


F Total das emissões internas de materiais 84 252 971 86 043 234 90 242 182 85 580 804 88 474 230 90 887 316

F.1 Emissões atmosféricas 79 255 115 80 415 441 84 829 701 80 260 064 83 185 558 85 712 305

F.1.1 Dióxido de carbono (CO2) 76 493 995 77 623 498 81 943 253 77 394 800 80 227 932 82 691 435

F.1.2 Metano (CH4) 374 972 369 653 368 798 363 497 360 771 351 313

F.1.3 Óxido Nitroso (N2O) 6 884 7 430 7 632 7 597 7 634 7 686

F.1.4 Óxidos de Azoto (NOx) 313 746 315 640 325 537 303 804 308 160 312 496

F.1.5 Hidrofluorcarbonetos (HFCs) 307 429 392 675 496 691 607 420 684 260 785 264

F.1.6 Perfluorcarbonetos (PFCs) - - - - - -

F.1.7 Hexafluoreto de Enxofre (SF6) 8 334 9 270 10 243 11 516 13 255 13 710

F.1.8 Monóxido de Carbono (CO) 751 784 704 069 693 435 679 512 669 446 643 495

F.1.9 Compostos Orgânicos Voláteis Não-Metanosos (COVNM) 541 579 539 618 539 839 538 284 537 902 534 605

F.1.10 Óxidos de Enxofre (SOx) 312 033 300 532 300 888 208 423 220 750 221 590

F.1.11 Amoníaco (NH3) 11 866 11 818 11 814 11 832 11 406 10 958

F.1.12 Metais pesados 358 385 400 363 364 375

F.1.13 Poluentes orgânicos persistentes (POP) 163 165 128 103 86 87

F.1.14 Partículas suspensas (PS10, Poeira, etc.) 131 972 140 688 131 043 132 913 143 592 139 291

F.2 Resíduos sólidos 3 485 468 4 155 383 4 100 027 3 771 995 3 868 193 3 817 926

F.2.1.a Aterros sanitários - resíduos urbanos 2 473 573 2 784 564 3 294 724 3 019 153 3 118 924 3 090 980

F.2.1.b Lixeiras - resíduos urbanos 588 309 460 227 27 766 25 896 22 323 -

F.2.2.a Aterros sanitários - resíduos industriais 364 830 815 261 772 611 722 730 723 217 726 946

F.2.2.b Lixeiras - resíduos industriais 58 756 95 331 4 926 4 216 3 729 -

F.3 Emissões para a água 342 216 341 271 339 765 338 948 333 758 328 546

F.3.1 Azoto (N) 50 700 50 560 50 337 50 216 49 447 48 675

F.3.2 Fósforo (P) 12 489 12 455 12 400 12 370 12 181 11 991

F.3.3 Metais pesados 81 81 81 80 79 78

F.3.4 Outras substâncias e materiais orgânicos 278 946 278 175 276 947 276 282 272 051 267 802

F.3.5 Depósito de materiais no mar x x x x x x

F.4 Uso dissipativo de produtos 1 170 172 1 131 139 972 689 1 209 797 1 086 721 1 028 539

F.4.1 Fertilizante Orgânico (estrume) 170 745 168 811 166 691 163 672 164 535 166 041

F.4.2 Fertilizante mineral 322 207 308 031 312 550 256 278 272 937 247 468

F.4.3 Chorume (lamas das ETAR) 17 799 20 567 22 261 23 589 27 580 31 585

F.4.4 Composto 274 829 266 639 116 247 416 145 250 644 246 871

F.4.5 Pesticidas 24 868 24 856 25 754 27 406 26 678 24 208

F.4.6 Sementes 163 350 134 573 129 140 113 213 122 503 98 213

F.4.7 Sal e outros materiais descongelantes espalhados nas estradas 111 952 119 414 109 668 116 986 127 206 117 385

F.4.8 Solventes, gás hilariante e outros 84 422 88 248 90 378 92 508 94 638 96 768

F.5 Perdas dissipativas (abrasão de pneus, erosão e corrosão de infra-estruturas, fugas e desastres) x x x x x x


Quadro 3.2.4 - Emissões internas de materiais

Unidade: t


DE Extracção interna de materiais 151 948 665 159 910 184 150 914 491 137 867 242 153 003 788 149 361 610

M Entradas de materiais 52 773 918 53 811 256 55 551 106 51 754 712 54 121 587 57 297 705

X Saídas de materiais 16 459 852 16 192 560 17 982 431 19 912 895 22 870 009 25 871 727

DMI Entrada directa de materiais 204 722 583 213 721 440 206 465 597 189 621 954 207 125 375 206 659 315

DMC Consumo interno de materiais 188 262 731 197 528 880 188 483 166 169 709 059 184 255 366 180 787 588

PTB Balança comercial física 36 314 066 37 618 696 37 568 675 31 841 817 31 251 578 31 425 978

DPO Emissões internas de materiais 84 252 971 86 043 234 90 242 182 85 580 804 88 474 230 90 887 316

IEI Itens Equilíbrio Input 88 161 248 89 981 331 94 875 195 90 013 712 93 779 218 96 567 859

IEO Itens Equilíbrio Output 55 336 132 56 414 156 58 699 018 55 366 617 57 923 990 59 595 040

NAS Acréscimos líquidos ao stock de materiais 136 834 876 145 052 821 134 417 161 118 775 350 131 636 364 126 873 091


Quadro 3.2.5 - Resumo dos principais indicadores

5858585858



A Conta de Fluxos de Materiais permite uma visãocompleta dos fluxos de materiais que entram e saiemduma economia, medidos em toneladas, isto é, oque é retirado do ambiente nacional e o que é ládepositado, bem como a quantidade física demateriais importados e exportados.

Considerando o princípio da conservação da massae da energia, a Conta de Fluxos de Materiais podeser expressa através da seguinte fórmula:

Entradas de materiais = Saídas de materiais + Acréscimos

líquidos às existências de materiais.

Quer as entradas quer as saídas de materiais podemter uma origem nacional ou internacional.

De forma a estabelecer um equilíbrio completo, asentradas e saídas de materiais têm de ser medidasde uma forma consistente. Por exemplo, nosprocessos de combustão, os combustíveiscombinam-se com oxigénio, resultando em emissõesatmosféricas que incluem dióxido de carbono e vaporde água, bem como outros resíduos como as cinzas.Desta forma, a diferença de massa entre ocombustível queimado e as respectivas emissõespode ser significativa.

Outro exemplo é o conteúdo em água da biomassa,dos minerais ou dos resíduos. Por vezes, as basesde dados contêm informação sobre o conteúdo deágua destes materiais.

Para garantir a consistência do Balanço Material epara permitir uma interpretação correcta dasdiferenças entre as entradas e as saídas de materiais,determinados itens de equilíbrio foram introduzidos.Estes itens servem apenas para garantir o equilíbrioe não afectam o cálculo dos indicadores desteprojecto.

No lado das entradas de materiais os itensconsiderados foram o oxigénio utilizado nos processosde combustão, o oxigénio utilizado pelos humanos e

pelo gado na respiração e o azoto utilizado noprocesso Haber-Bosch (produção de fertilizantes).

Do lado das saídas de materiais, foram consideradoso vapor de água resultante da combustão (água ehidrogénio contidos nos combustíveis), e os gasesemitidos (dióxido de carbono e vapor de água) peloshumanos e pelo gado, devido à respiração.

Em resumo, o Balanço Material pode então serexpresso por:

DE + Importações + Itens equilíbrio Input (IEI) = DPO + Itens

equilíbrio Output (IEO) + Exportações + NAS

ou

NAS = DMI + IEI – DPO – IEO – Exportações

ou ainda

NAS = DMC – DPO + IEI – IEO

Como o foco das Contas de Fluxo de Materiais sãoos fluxos entre a economia e o ambiente, torna-senecessário definir a fronteira do sistema. Assim,existem dois critérios que permitem definir estafronteira: pela extracção e depósito de materiais doambiente nacional e pelas fronteiras políticas quedeterminam os fluxos de e para o resto do mundo.Os fluxos naturais de e para um território geográficosão excluídos.

Apenas são contabilizados os fluxos que têm origemhumana ou por tecnologias controlados peloshumanos. Também não são contabilizadas asemissões transfronteiriças, isto é, as emissões comorigem noutros países mas transportadasnaturalmente pela atmosfera ou pelos rios.

As Contas de Fluxo de Materiais devem serconsistentes com as contas nacionais pelo queobedecem ao princípio da residência e não ao doterritório.

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Todos os fluxos existentes dentro da economia sãoignorados, isto é, as trocas entre indústrias não sãocontabilizadas.

Existem, todavia, alguns casos específicos defronteiras que são à priori definidas, de forma asimplificar o projecto:

1) As florestas e as plantações agrícolas fazemparte do ambiente pelo que a madeira e ascolheitas são entradas de materiais;

2) A produção de gado é considerada como umprocesso dentro da economia, pelo que tudo oque for utilizado na alimentação animal éconsiderado uma entrada de materiais;

3) O uso de fertilizantes nos solos é definido comouma saída de materiais, pois os processos dedispersão e decomposição no solo não estãocompletamente sobre o controlo humano;

4) As existências e variações de existências degado e da população humana não sãoconsideradas pois o seu valor é insignificanteface às existências de bens duradouros e a suavariação não se altera muito no tempo.

A Conta de Fluxos de Materiais é um instrumentoanalítico de onde vários indicadores de fluxos demateriais podem ser obtidos:

Entrada Directa de Materiais (DMI) – é definida comoo conjunto de todos os materiais sólidos, líquidos egasosos (excluindo a água e o ar atmosférico masincluindo a água contida nos materiais) que entramna economia para posterior uso nos processos deprodução ou de consumo.

Consumo Interno de Materiais (DMC) – mede aquantidade total de materiais directamente utilizadapela economia. DMC = DMI – Exportações.

Balança Comercial Física (PTB) – mede o défice ousuperavit das trocas físicas de uma economia e écalculada subtraindo as exportações às importações.

Emissões Internas de Materiais (DPO) – são definidascomo o conjunto de todos os fluxos de materiais queentram no meio-ambiente nacional, quer sejam duranteou após os processos de produção ou de consumo.

Os fluxos de materiais reciclados na economia (e.g.metais, papel e vidro) não são incluídos nas emissõesinternas, uma vez que serão incluídos novamente nosprocessos de produção e de consumo.

Acréscimos Líquidos às Existências de Materiais(NAS) – medem o “crescimento físico da economia”,i.e., a quantidade (peso) de novos materiais deconstrução utilizados em edifícios e outras infra-estruturas e os materiais incorporados em bensduradouros tais como carros, maquinaria industrialou electrodomésticos.

Os materiais são adicionados às existências daeconomia todos os anos (acréscimos brutos) e osmateriais velhos são removidos das existênciasquando os edifícios são demolidos e os bensduradouros descartados (remoções). Estes materiaisrejeitados, se não forem reciclados, serãocontabilizados nas emissões internas de materiais(DPO).

As existências, neste contexto, são maioritariamenteconstituídas por activos fixos feitos pelo homem. Osedifícios e as infra-estruturas representam,normalmente, mais de 90% do total das existênciasfísicas e da variação de existências, medidos emtoneladas.

As existências e as variações de existências dehumanos, de gado, de florestas cultivadas e deresíduos em aterros sanitários não são consideradas.

Capítulo 4Capítulo 4Capítulo 4Capítulo 4Capítulo 4ÁGUA

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6363636363CAPÍTULO 4 – ÁGUA

4.1 – Análise dos principais resultados (2005)

A água é um recurso vital para a economia e para asociedade. É utilizada no consumo humano e servepara produzir alimentos, energia e uma gamadiversificada de outros produtos. Também é utilizadacomo meio de transporte e para o lazer, tendo umpapel fundamental na preservação e protecção dosecossistemas.

A água é um elemento fundamental à vida. A maioriadas actividades humanas depende da existência derecursos aquíferos e, para algumas dessasactividades, recursos com boa qualidade ecológica.A interacção entre a economia e o ambiente éparticularmente forte no domínio da água. Asactividades económicas podem alterar radicalmenteo estado natural da água e a sua distribuição territorial.

A política ambiental para a água não pode serestabelecida de uma forma independente das políticaseconómicas e sociais. Este facto deve ser tido emconta no planeamento e execução de medidas queassegurem a protecção e uso sustentável da água.

Com o objectivo de mostrar esta integração particularentre a economia e o ambiente, foi desenvolvido uminstrumento analítico que combina dados das contasnacionais com dados físicos, relativos à água: a contasatélite da água.

Face à complexidade desta área, o estudo piloto agoradivulgado abrangeu apenas o ano de 2005.

Dados monetários

Em 2005, foram produzidos 936,3 milhões de eurosem produtos e serviços relacionados com a água,dos quais 85% diziam respeito à distribuição de água,8% aos sistemas de irrigação agrícola e 7% aosserviços administrativos relacionados com a gestãodos sistemas de água e águas residuais.

Do total da distribuição de água, as famílias foram oprincipal consumidor, utilizando 45,3% destaprodução, correspondendo a um valor monetário de363,2 milhões de euros.

Figura 4.1 – Perfil da produção e do consumo de água e serviços relacionados, em 2005

Distribuição

de água

85%

Comércio, Hotéis e

Restaurantes

10,1 %


9,7 %

Agricultura, Silvicultura e

Pesca

0,4 %

Construção

2,5 %

Transportes, armazenagem

e comunicações

1,9 %

Indústria transformadora e

extractiva

6,2 %

Restantes serviços

23,8 %

Famílias

45,3 %Exportações

0,1 %

Sistemas irrigação

8%

Serviços administrativos

7%

6464646464


Em 2005, a produção de serviços de tratamento de águas residuais foi de 357,3 milhões de euros. Deste valor,82,1% foi consumido pelas famílias, sendo, destacadamente, o principal utilizador destes serviços.

Figura 4.2 – Perfil do consumo de serviços de tratamento de águas residuais, em 2005

Agricultura, Silvicultura e

Pesca

0,3% Indústria transformadora e

extractiva

2,9%

Restantes serviços

6,5%

Transportes, armazenagem e

comunicações

0,7%

Comércio, Hotéis e

Restaurantes

3,7%


2,6%

Construção

1,2%

Famílias

82,1%

Dados físicos

O total de água captada foi de 7.365,8 milhões de metros cúbicos, dos quais 61,1% foi captada pela agricultura,23,3% pela indústria e 15,1% pelos sistemas de abastecimento de água.

Do total de água captada, 52,6% proveio de águas superficiais e 47,4% de águas subterrâneas.

Relativamente à distribuição de água pelos sistemas de abastecimento de água, as famílias consumiram 73,6%do total da água distribuída. Este valor é superior ao peso relativo monetário (45,3%) o que sugere que o preçomédio para este sector é significativamente inferior ao da indústria, possivelmente como consequência da políticade tarifa social seguida por grande parte dos serviços municipalizados de água e saneamento (SMAS).

Considerando as descargas de água no meio ambiente, 2.938,7 milhões de metros cúbicos regressaram àsmassas de água. Desse montante, 37,8% foram da responsabilidade da indústria, 30,6% da agricultura. Ossistemas de abastecimento de água e de drenagem e tratamento de águas residuais foram responsáveis por19,5% e 11,3%, respectivamente. O peso elevado da indústria diz respeito à água para arrefecimento dasturbinas das centrais termoeléctricas.

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06

6565656565As fugas de água, na rede de abastecimento de água, representaram 51,5% do total de água captada por estaindústria.

As descargas de água pelos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais totalizaram 331,6 milhõesde metros cúbicos, dos quais 35,2% foram descarregados sem tratamento, 4,9% com tratamento primário,39,8% com tratamento secundário e 20,1% com tratamento terciário.

Figura 4.3 – Fluxos de água e águas residuais, em 2005 (103 m

3)

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)

INDÚSTRIA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

INDÚSTRIA DE DRENAGEM E

TRATAMENTO DE ESGOTOS

AGRICULTURA INDÚSTRIA FAMÍLIAS

ATMOSFERA

PRODUTOS1.112,8

4.5

02,8

1.7

16,2

34,6

573,1

331,6

900,6

1.1

10,0

23,7

6.253,6

2.034,3

1,0

47,8

272,2

321,0

2,3

8,3

27,5

7,7

2,8

104,1

397,6

3.6

04,0

687,1

136,3

4.291,1

Captações de água

Abastecimento de água Drenagem de águas residuais

Descargas nos aquíferosEvaporação e incorporação

6666666666



10

3 E

ur

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co

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str

ias a

lime

nta

res,

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s b

eb

ida

s e

do

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ba

co

D

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dú

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ia t

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D

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dú

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DD

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dú

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s

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Fa

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el e

ca

rtã

o e

se

us a

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os;

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içã

o e

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pre

ssã

o

DF

F

ab

ricaçã

o d

e c

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, p

rod

uto

s p

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olífe

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ad

os e

co

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ustí

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l n

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DG

Fa

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Fa

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D

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D

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l d

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spo

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D

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dú

str

ias t

ran

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n.e

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o e

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ctr

icid

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e,

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s,

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e d

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41

Ca

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, tr

ata

me

nto

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e á

gu

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63

37

64

63

37

61

46

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Co

nstr

uçã

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mé

rcio

po

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rosso

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s e

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em

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49

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xcep

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5.1

2M

Ed

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cia

l9

0.1

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2O

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ad

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s c

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s,

so

cia

is e

pe

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, e

xcep

to 9

0.1

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ad

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e p

rod

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s e

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53

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5 5

64

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53

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73

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46

83

31

64

5

Fo

nte

: IN

E, C

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gu

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fo

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ve

l

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ida

To

tal

de

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ua

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ida

ex

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ind

o a

re

ga

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a p

rod

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oIm

po

rta

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e r

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s

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199

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10

3 m

3

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gu

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gu

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on

su

mid

a

para

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a

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co

nsu

mid

a

Ág

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ão

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co

nsu

mid

a

To

tal d

a á

gu

a

co

nsu

mid

a

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ind

o a

reg

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To

tal d

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gu

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mid

a

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e e

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s

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Có

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PU

3P

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PU

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PU

3P

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PU

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xplo

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al,

caça

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2 7

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4 5

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81

97

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CA

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ão d

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dúst

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ivas,

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s energ

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os

76

76

62

DA

Indústr

ias

alim

enta

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das b

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e d

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5 5

24

5 5

24

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01

DB

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il

76

5 7

65

624

DC

Indúst

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o c

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os

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s de c

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94

94

76

DD

In

dústr

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da m

adeira e

da c

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iça e

suas

obra

s

244

244

199

DE

Fabrica

ção d

e p

asta

, de p

apel e

cart

ão e

seus a

rti g

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ediç

ão e

impre

ssão

589

589

480

DF

F

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ção d

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olíf

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s re

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e c

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bust

ível n

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86

86

70

DG

Fabrica

ção d

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roduto

s q

uím

icos

e d

e fib

ras s

inté

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rtifi

ciais

1 6

09

1 6

09

1 3

11

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Fabrica

ção d

e a

rti g

os

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de m

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plá

stic

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110

110

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Fabrica

ção d

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utr

os

pro

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s m

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734

734

598

DJ

Indústr

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meta

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ase

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roduto

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licos

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85

395

DK

Fabrica

ção d

e m

áquin

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quip

am

ento

s, n

.e.

204

204

166

DL

Fabrica

ção d

e e

quip

am

ento

elé

ctrico

e d

e ó

ptic

a

553

553

451

DM

Fabrica

ção d

e m

ate

rial d

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nsp

ort

e

522

522

426

DN

Indúst

rias

transf

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adora

s, n

.e.

211

211

172

40

Pro

duçã

o e

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trib

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ão d

e e

lect

rici

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ás,

de v

apor

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546

546

44

541

Capta

ção, tr

ata

mento

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istr

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56

27 4

56

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FC

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51

4 8

51

3 9

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GC

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or

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lho; re

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ção d

e v

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ulo

s a

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is e

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dom

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8 7

85

8 7

85

4 8

00

HA

loja

mento

e r

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ção (

rest

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nte

s e s

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13 4

40

13 4

40

7 3

43

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ransp

ort

es,

arm

aze

na

gem

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om

unic

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4 2

34

4 2

34

2 3

13

JA

ctiv

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financeira

s 9

93

993

542

KA

ctiv

idades

imobili

árias,

alu

guere

s e s

erv

iços

pre

stados

às

em

pre

sas

3 2

91

3 2

91

1 7

98

75.1

2A

dm

inis

traçã

o p

úblic

a r

ela

cio

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om

a á

gu

aL

Adm

inis

traçã

o p

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a, defe

sa e

se

gura

nça

socia

l (o

brig

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ria

), e

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75.1

231 6

49

31 6

49

9 5

55

ME

duca

ção

7 8

01

7 8

01

2 3

55

NS

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acç

ão s

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al

5 2

65

5 2

65

1 5

89

90.1

Reco

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tra

tam

ento

de e

sg

oto

s7 7

41

7 7

41

2 3

37

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utr

as

act

ivid

ades

de s

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iços

cole

ctiv

os,

soci

ais

e p

ess

oais

, exc

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90.1

11 3

88

11 3

88

3 4

37

PQ

Act

ivid

ades

de p

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as

fam

ília

s e o

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mos

inte

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4 5

02 8

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13

4 6

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13

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23

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95

397 5

95

272 2

22

228

228

4 5

02 8

00

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36

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42 7

36

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45

Fo

nte

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E,

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nta

da

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lite

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nte

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s e

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s r

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ista

do

s n

o q

ua

dro

4.2

.2

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ort

açõ

es

Tota

l dos

em

pre

gos

Ramos de actividade

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o d

e e

xist

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as

Tota

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mo in

term

édio

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ram

os

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mo fin

al

da a

dm

inis

traçã

o p

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fam

ílias

7070707070


10

3 m

3

Cap

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de f

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e n

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po

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Có

dig

o

NA

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6A

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01.4

1E

xplo

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mas

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1 6

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4 5

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4 5

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00

AA

gricu

ltura

, pro

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o a

nim

al,

caça

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ultu

ra, exc

epto

01.4

1

BP

esc

a

CA

Ext

racç

ão d

e p

roduto

s energ

étic

os

CB

Indúst

rias

ext

ract

ivas,

com

exc

epçã

o d

a e

xtra

cção d

e p

roduto

s energ

étic

os

875

819

1 6

94

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1 6

94

DA

Indúst

rias

alim

enta

res,

das

bebid

as

e d

o tabaco

34 0

90

31 6

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65 7

49

65 7

49

65 7

49

DB

Indúst

ria têxt

il

7 0

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13 5

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DC

Indúst

ria d

o c

ouro

e d

os

pro

duto

s de c

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41

DD

In

dúst

rias

da m

adeira e

da c

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iça e

suas

obra

s

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416

864

864

864

DE

Fabrica

ção d

e p

ast

a, de p

apel e

cart

ão e

seus

art

igos;

ediç

ão e

impre

ssão

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69

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29

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98

128 1

98

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98

DF

F

abrica

ção d

e c

oque, pro

duto

s petr

olíf

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bust

ível n

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04

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04

DG

Fabrica

ção d

e p

roduto

s quím

icos

e d

e fib

ras

sinté

ticas

ou a

rtifi

ciais

16 4

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31 6

88

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88

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DH

Fabrica

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os

de b

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DI

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DJ

Indúst

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DK

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DL

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DM

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1 7

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DN

Indúst

rias

transf

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1 2

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duçã

o e

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03

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1 3

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20

1 3

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80

1 3

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80

41

Capta

ção, tr

ata

mento

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FC

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o 366

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om

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ess

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dom

ést

ico

HA

loja

mento

e r

est

aura

ção (

rest

aura

nte

s e s

imila

res)

IT

ransp

ort

es,

arm

aze

nagem

e c

om

unic

açõ

es

JA

ctiv

idades

finance

iras

KA

ctiv

idades

imobili

árias,

alu

guere

s e s

erv

iços

pre

stados

às

em

pre

sas

75.1

2A

dm

inis

traçã

o p

úblic

a r

ela

cionada c

om

a á

gua

36 7

85

215 1

80

251 9

65

251 9

65

251 9

65

LA

dm

inis

traçã

o p

úblic

a, defe

sa e

segura

nça

soci

al (

obrigató

ria),

exc

epto

75.1

2

ME

duca

ção

NS

aúde e

acç

ão s

oci

al

90.1

Reco

lha e

tra

tam

ento

de e

sgoto

s

OO

utr

as

act

ivid

ades

de s

erv

iços

cole

ctiv

os,

soci

ais

e p

ess

oais

, exc

epto

90.1

PQ

Act

ivid

ades

de p

roduçã

o d

as

fam

ílias

e o

rganis

mos

inte

rnaci

onais

2 3

13 9

03

3 3

01 1

66

5 6

15 0

69

1 5

59 5

92

156 6

13

1 7

16 2

05

1 3

91 0

20

7 3

31 2

74

7 3

31 2

74

34 5

73

34 5

73

34 5

73

34 5

73

2 3

13 9

03

3 3

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66

5 6

15 0

69

1 5

59 5

92

191 1

86

1 7

50 7

78

1 3

91 0

20

7 3

65 8

47

7 3

65 8

47

Fo

nte

: IN

E, C

onta

da Á

gua (

Conta

Saté

lite d

o A

mbie

nte

)

Ramos de actividade

Cap

tação

para

dis

trib

uiç

ão

Ág

ua

s

su

perf

icia

is

Ág

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su

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eas

To

tal

Tip

o d

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tilizável

Ág

uas

su

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.2.5

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2005

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l ram

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l

To

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arr

efe

cim

en

to

Con

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mbi

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199

5-20

06

7171717171

10

3m

3

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o d

e d

es

ca

rga

De

sc

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as

de

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a r

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e d

e

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De

sc

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as

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De

sc

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o

NA

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Có

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R4

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R6

R1

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R3

+

R4

+R

5+

R6

01

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ção

de

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tem

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e r

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ra, p

rod

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e s

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19

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56

09

00

56

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ão

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ne

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xtr

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53

31

53

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dú

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ias a

lime

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dú

str

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77

12

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dú

str

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In

dú

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34

1 3

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el e

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o e

se

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pre

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o

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47

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47

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Fa

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s e

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fib

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1

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78

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ricaçã

o d

e a

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de

ma

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s p

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7 3

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Fa

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o d

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s

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3 5

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s m

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Fa

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o d

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tos,

n.e

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10

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ricaçã

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nto

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ctr

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ptica

3

51

73

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7D

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ricaçã

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spo

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39

12

39

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dú

str

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ran

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01

50

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rod

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icid

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e,

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gá

s,

de

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89

8 3

31

89

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31

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Ca

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ção

, tr

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me

nto

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92

83

96

92

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64

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ilare

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s a

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iço

s c

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ctivo

s,

so

cia

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pe

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s d

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16

73

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rga

s d

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gu

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is a

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me

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16

25

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rga

s d

e á

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13

1 9

94

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sca

rga

s d

e á

gu

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ua

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me

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66

1

Fo

nte

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E, C

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da Á

gua (

Conta

Saté

lite d

o A

mbie

nte

)

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gu

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3

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A conta da água foi compilada usando o instrumentoconceptual da Matriz de Contabilidade Nacionalincluindo Contas do Ambiente (NAMEA). Esteinstrumento relaciona os fluxos físicos da água comas transacções monetárias correspondentes, porramos de actividade.

A conta da água util iza os conceitos e asclassificações do Sistema Europeu de ContasNacionais (SEC 95) de forma a apresentar a economianuma matriz de contas nacionais simplificada comum foco nos assuntos relacionados com a água. Estamatriz é alargada de forma a descrever os fluxos deágua entre a economia e o ambiente.

Desta forma, a conta da água é constituída por duaspartes:

1. A primeira é uma matriz que descreve astransacções económicas, isto é, as tabelas derecursos-empregos para a água e águasresiduais. São também acrescentadas tabelasde recursos-empregos em unidades físicas deforma a descrever os fluxos de água entre osramos da economia (quadros 4.2.1 a 4.2.4).

2. A segunda parte é constituída pelos fluxosfísicos (metros cúbicos) de água existentesentre a economia e o ambiente. Inclui acaptação de água por componentes do sistemade abastecimento de água e as descargas paraos vários meios do sistema hidrológico (quadros4.2.5 a 4.2.7).

Nem todas as utilizações económicas da água foramconsideradas. Por exemplo, o uso da água como meiode transporte ou para a produção dehidroelectricidade. Também foram excluídas asactividades económicas relacionadas com aprevenção de cheias.

Uma vez que é utilizado o conceito de Unidade deActividade Económica Local, em vez do conceito deUnidade de Produção Homogénea, a produção decada produto/serviço relacionado com a água éregistada de acordo com a principal actividade dorespectivo produtor. Isto significa que a produçãosecundária destes produtos/serviços é registada noramo relativo à actividade principal dos respectivosprodutores. Por exemplo, as actividades de serviçospúblicos (secção L da NACE) contêm unidades quetambém têm actividades secundárias relacionadascom o abastecimento de água e drenagem etratamento de águas residuais, pois esses serviçossão fornecidos directamente pelos municípios. Damesma forma, unidades industriais e agrícolas quecaptam água para consumo próprio poderão tambémfornecer essa água a outros utilizadores. Isto significaque a produção secundária de água pode ser fornecidapor vários ramos.

Como foi referido anteriormente, algumas actividadesrelacionadas com o abastecimento de água (ramo41) e drenagem e tratamento de águas residuais (ramo90.1) são realizadas por agentes do governo local oucentral. Estas actividades não estão classificadas noramo 41 ou 90.1 mas sim no ramo 75 – Administraçãopública, defesa e segurança social obrigatória. Istoacontece em virtude dos dados contabilísticos dedeterminados municípios não serem suficientementedetalhados de forma a permitir a separação dessasactividades de outras actividades relativas àadministração pública.

Existem também situações em que a unidadeeconómica produz ambos os serviços (abastecimentode água e drenagem e tratamento de águas residuais),não sendo possível separá-las. Nestas situações, oramo associado a essa unidade económica é o quecorresponde à sua actividade principal, sendo oproduto secundário classificado como produçãosecundária.

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Descrevem-se, a seguir, os principais ramos eprodutos relacionados com a água.

A) Ramo 01.41 – Exploração de sistemas de rega

A exploração de sistemas de rega faz parte doproduto 01.41 – serviços relacionados com aagricultura; actividades de plantação e manutençãode jardins e espaços verdes.

Estes sistemas de rega consistem num fornecimentoespecífico de água aos agricultores, especialmente,através de uma rede de canais abertos.

B) Ramo 41 – Captação, tratamento e distribuiçãode água

Os produtos correspondentes a esta actividade sãoo código 41.00.1 – água captada e distribuída, comuma divisão entre água potável (código 41.00.11), nãopotável (código 41.00.12) e o código 41.00.2 –serviços de distribuição de água, que inclui a leiturae manutenção de contadores.

Este ramo contém, igualmente, a dessalinização deágua do mar para produção de água destinada aconsumo humano.

C) Ramo 75.12 – Actividades de Administraçãopública relacionadas com a água

Os serviços da administração pública relacionadoscom a água fazem parte do produto “Serviços daadministração pública relacionados com o ambientee gestão de recursos naturais”, código 75.12.13.2.

Estes serviços são fornecidos por departamentos,gabinetes ou unidades que estão envolvidas naadministração, gestão e desenvolvimento deregulamentos relacionados com o abastecimento deágua e drenagem e tratamento de águas residuais.Todas as actividades que não estejam relacionadascom estes dois tipos de serviços, não sãoconsideradas. Por exemplo, protecção de cheias,reparação de diques, regularização do curso dos rios,

reposição das condições de navegação e melhoriada qualidade das massas de água.

Este ramo, em princípio, só deveria conter actividadesde regulação mas, conforme anteriormente referido,poderá conter também o fornecimento de água eserviços de drenagem e tratamento de águasresiduais, devido à dificuldade em separá-las de outrasactividades.

D) Ramo 90.1 – Recolha e tratamento de águasresiduais

Este ramo inclui:

a) recolha e transporte de águas residuais, bem comode águas pluviais através de um sistema de esgotos,colectores, depósitos ou outros meios de transporte(camiões cisterna) e o seu respectivo tratamento edrenagem;

b) tratamento de águas residuais através deprocessos físicos, químicos e biológicos, tais como,diluição, filtragem, sedimentação, etc.;

c) manutenção e limpeza de esgotos e ralos;

d) limpeza e tratamento de latrinas, fossas sépticase casas-de-banho móveis (sanitas químicas);

e) tratamento de águas residuais de piscinas e deunidades industriais.

As águas minerais (código 15.98.11) não estãoincluídas na lista de produtos considerados pela contada água. Todavia, a respectiva captação de água seráconsiderada como actividade secundária da indústriade bebidas.

A água destilada (parte do código 24.13.42 – águadestilada e outros compostos inorgânicos, n.e.)também não está incluída na conta.

Contas do Ambiente 1995-2006 -...

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