Contabilidade Geral UCM
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1
Índice
Pág Cont.
2.........................................................................................................................Introdução;
3-4.............................................................................Transação-conceito e características;
4.....................princípios contabilisticos geralmente aceites/ diferença ente os princípios;
5-7............................................... Diferença entre o Princípio da continuidade e o
princípio da consistênciaSistema de partidas dobradas/ diferenças entre a contabilidade
geral e analítica- contabilidade das sociedades e a contabilidade de investimentos;
8............................................................... Identificação de débito e crédito (exercício)
9-10.......................................................................................Referências Bibliográficas
11...........................................................................................................Conclusão.
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Introdução
O presente trabalho tem em vista dar uma vista dos princípios contabilísticos
geralmente aceites partindo a princípio da própria definição da contabilidade de
acordo com as suas transações até ao lançamento, nestas seis unidades iremos
abordar resumidamente acerca da contabilidade geral para a mensuração dos dados e
informação colectada nos diversos demonstrativos económicos e financeiros, sendo
a contabilidade um sistema de recolha de eventos diários de negociar com objectivo
de apresentar uma reflexo financeiro completo da empresa em que os mesmos
devem ser registados, classificados, resumidos e apresentados.
Várias entidades que necessitam de utilizar as informações contabilísticas de
qualquer empresa tais como accionistas, sócios, credores e mais.
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Unidade II
2. A informação contabilística ou financeira para estado, segundo Oliveira (1989)
tem como objectivo principal proporcionar informações aos empresários /gestores
na tomada de decisão para o estado relativa enquanto que para as instituições
financeiras, respectivamente na capacidade financeira da empresa os custos
associados ao investimento, a rendibilidade esperada do investimento, o período de
recuperação do investimento e, por último, para determinar o fluxo de caixa.
2. Transação-Definição
Uma transação financeira é um evento contratual de compra e/ou de venda, para
transacionar um ativo contra um pagamento. Em regra geral, destina-se a utilizar
um capital disponível ou suscetível de ser mobilizado, com a perspectiva de obter
um ganho monetário ou, inversamente, de saldar uma operação anterior.
Em termos contabilísticos a transação é a acção e reacção tendo implicação
financeira de uma pessoa à outra, de uma pessoa à uma organização ou
organizações, de uma organização à outra organização, de organizações à
organizações. Para uma transação ser aceite em termos contabilisticos é necessário
que tenha suas características.
3. Característica das Transações
Segundo Williamson Nesse ambiente, há dois tipos de custos de transação que
afetam diretamente o desempenho das unidades econômicas participantes. O
primeiro envolve os custos antes de negociar e estabelecer as contrapartidas e
salvaguardas do contrato. Esses ocorrem, com maior intensidade, em situações nas
quais é difícil estabelecer as condições prévias para que a transação seja efetuada de
acordo com os parâmetros estimados. O segundo tipo abrange os custos ex post de
monitoramento, renegociação e adaptação dos termos contratuais às novas situações
e se apresentam em quatro formas:
- Custos de má-adaptação advindos dos efeitos ocasionados pelo surgimento de
eventos não projetados;
- Custos de realinhamento, incorridos ao haver esforços para renegociar e corrigir a
performance das transações cujas características foram alteradas ao longo do tempo;
- Custo de montar e manter estruturas de gestão que gerenciem as diferenças que
eventualmente apareçam;
- Custos demandados para realizar comprometimentos, criando garantias de que não
existam intentos oportunistas.
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A Relevância
É para responder uma questão entre o fornecedor e o cliente ( exemplo: o
comerciante ou fornecedor tem de mostrar o interesse em vender os seus productos)
,para serem úteis, as informações devem também ser relevantes à necessidade dos
usuários na tomada de decisões. Desta forma, a informação pode ser considerada
relevante quando em algum instante influencie nas decisões econômicas dos
usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros
ou confirmando e corrigindo as suas avaliações anteriores.
As funções de prever e confirmar dados são inter-relacionadas. As informações
sobre o nível atual e a estrutura dos ativos têm valor para os usuários na tentativa de
prever a capacidade que a entidade tenha de aproveitar as oportunidades e a sua
capacidade de reagir a situações adversas. As mesmas informações têm o papel de
confirmar as previsões passadas sobre, por exemplo, a forma na qual a entidade seria
estruturada ou o resultado de operações planejadas.
Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o desempenho passado são
freqüentemente utilizadas como base para projetar a posição e o desempenho
futuros, assim como outros assuntos nos quais os usuários estejam diretamente
interessados, tais como pagamento de dividendos e salários, alterações no preço das
ações e a capacidade que a entidade tenha de atender .
A Actualidade
O comerciante ou fornecedor deve responder a pergunta do cliente oportunamente
no que concerne ao caso de cliente se interessar em saber o preço de alguns
productos e serviços obtendo a resposta satisfatória imediata.
A quantificação
A resposta do fornecedor ou comerciante deve ser apresentada de um modo
quantificativo ou seja; as quantidades daquilo que vende.
Unidade III
1. Finalidade dos princípios contabilísticos geralmente aceites
Com a finalidade de se minimizarem estes riscos e se apresentarem demonstrações
financeiras que possam ser razoavelmente comparadas no tempo ou no espaço (entre
entidades nacionais ou internacionais) a Comissão de Normalização Contabilística
(CNC) tem vindo a desenvolver uma estrutura de relato financeiro, normas e
princípios contabilístiscos.
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2. Diferença entre o Princípio da continuidade e o princípio da consistência
Este princípio reconhece que quando uma empresa é formada tem carácter
de exercer suas funções para o longo período de tempo e com duração ilimitada,
sendo muito importante este princípio para efectuar os lançamentos contabilísticos.
A diferença é que o princípio da continuidade Considera que a empresa opera com
duração ilimitada. Para este princípio está tudo dito, não se considera que na génese
de uma empresa não está implícita a "existência a prazo". enquanto que o princípio
da consistência Considera que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas
ao longo dos exercícios. "obriga" a que as empresas ao adoptar um determinado
critério num exer cício, não venha a mudá-lo posteriormente e, se o fizer, em certas
o seu efeito nas demostrações financeiras deve ser divulgado. A não mudança de
critérios de uma determinada empresa não só é importante para a empresa mas
também para todos os interessados que pretendam obter informações de carácter
económico da mesma.
2. O princípio da Prudência afecta a credibilidade dos relatórios financeiros da
empresa pois Considera que a contabilidade deve registar todas as perdas de valor e
não atender aos ganhos potencias.
Os contabilistas se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos
eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a
receber de liquidação duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e
o número de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. Tais incertezas
são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo exercício de
prudência na preparação das demonstrações contábeis.
Assim a prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício
dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no
sentido de que ativos ou receitas não sejam superestimados e que passivos ou
despesas não sejam subestimados.
Entretanto, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de reservas
ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas, a
superavaliação deliberada de passivos ou despesas, pois as demonstrações contábeis
deixariam de ser neutras e perderiam a confiabilidade.
Segundo o CFC (2000, p. 53), “o atributo da incerteza está presente,
com grande freqüência, nas situações concretas que demandam a observância
do Princípio da Prudência, porém para Castro e Garcia (2004, p. 141): a aplicação
do Princípio da Prudência não deve levar a excessos, a situações classificáveis
como manipulações do resultado com a conseqüente criação de reservas ocultas.
Pelo contrário, deve constituir garantia de inexistência de valores artificiais, de
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interesse de determinadas pessoas, especialmente administradores e
controladores.
4. A não observância do princípio contabilístico da especialização (ou do acréscimo)
refere que os custos (tais como os proveitos) devem ser reconhecidos no período em
que são incorridos (obtidos), Implícito neste princípio está a ideia do “matching”
entre custos e proveitos: devem contabilizar-se como custos do período as despesas
que foram estritamente necessárias para a obtenção dos proveitos obtidos Por vezes
o custo é registado sem que tenha ocorridoa correspondente despesa.
5. O princípio do custo histórico tem uma observância particular em relação aos
outros princípios contabilísticos, pois os lançamentos contabilisticos só são
esfectuados depois da realização da respectivas operações tratando os registos numa
realidade objectiva e não no imaginário. Para ser um facto histórico ou do passado
os registos contabilísticos são feitos depois das transações serem realizadas com
valores bem definidos e as contas bem definidas.
Os lançamentos contabilísticos não podem ser feitos antes da sua realização prque
para efectuar os lançamentos é necessário que haja documentos tais como facturas,
recibos e outros comprovantes contabilísticos. Se existem documentos
contabilísticos é evidente que as transações já foram realizadas consequentemente as
transações realizadas são factos históricos.
Unidade IV
2. A essência deste método, é que o registro de qualquer operação implica que um
débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma
ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma
dos valores creditados, ou simplificando: NÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO
correspondente; débito = crédito, ou origens = aplicações. contas
Resumindo, a tônica do método das partidas dobradas é toda baseada no dobro de
situações lógicas e correlacionadas. Tais como “NÃO HÁ DEVEDOR SEM
CREDOR” e outras mais:
a) a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores;
b) o ativo é igual ao passivo;
c) a soma dos bens mais direitos é igual à soma das obrigações mais PL;
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d) as contas do ativo aumentam com débitos e do passivo com créditos;
e) as contas do ativo são reduzidas com créditos e do passivo com débitos;
f) toda despesa é debitada e toda receita é creditada;
g) todo custo é debitado e todo lucro é creditado.
3. A diferença é que a Contabilidade Geral é a contabilidade do dia a dia,
trabalhando com todas as movimentações e técnicas contábeis enquanto que a
contabilidade analítica ou de custos é a que registra e apura os valores diretamente
relacionados a produção da empresa. Seja o que for que esta realize, como produtos,
serviços,etc. Enquanto que a contabilidade analítica é normalmente usada pelas
empresas que fazem transformação de matérias-primas em produtos acabados ou ela
classifica diferentes custos de produção da empres em questão atingindo o seu
objectivo.
4. A Contabilidade Social ou das sociedades trata da mensuração da atividade
econômica e social em seu múltiplos aspectos dando um panorama geral da
emissão das acções da empresa nomeadamente as sociedades anónimas (S.A) e
sociedades anónimas de responsabilidades limitadas (SARL).
Assim, a Contabilidade Social apresenta os sistemas contábeis de estatísticas
econômicas oficiais e seus instrumentos de análise. Com efeito, deve ser
entendida como um sistema contábil que permite a avaliação da atividade
econômica em um determinado período ao passo que a contabilidade de
investimentos se concentra principalmente no aumento do Ganho. Conceitualmente,
a Contabilidade de Ganhos procura aumentar a velocidade ou taxa na qual o Ganho
é gerado por produtos e serviços no que diz respeito à restrição de uma organização,
podendo esta restrição ser interna ou externo à organização ao passo que a
contabilidade de investimento dedica-se na compra de acções das sociedades
anónimas e por outro lado na compra dos imobilizados corpóreos que são utilizados
para produzir benefícios variados tais como: casas para acomodação das pessoas,
ela investe dando empréstimos aos interessados que acarreta juros
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Unidade V e VI
D C
2.Combustíveis e Lubrificantes...70.000,00
3. Bancos (Juros Vencidos)..........7.000,00
4. Meios de Transporte.............270.000,00
5. Mobiliário de Escritório.........120.000,00
6.Fornecedores..(FG).................55.000,00
7. Salários e remunerações......450.000,00
8. Outros Serviços (......................1.200,00
9. Clientes (Bento)....................235.000,00
10. Bancos (Juros Obtidos)........23.000,00
Bancos...................................................70.000,00
Bancos (Juros Obtidos)...........................7.000,00
Bancos.................................................270.000,00
Fornecedores.......................................120.000,00
Caixa......................................................55.000,00
Bancos.................................................450.000,00
Caixa........................................................1.200,00
Venda de Mercadorias.........................235.000,00
Bancos (Juros Vencidos).......................23.000,00
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Módulo de contabilidade geral da Universidade Católica de Moçambique 2014
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10
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Anotações de aula de Mestrado/USP, disciplina: Teoria da Contabilidade,
ministrada pelo Prof. Nelson Carvalho. Belo Horizonte: 2o. semestre de 2000.
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Conclusão
Após uma avaliação minunciosa concernente ao presente trabalho verificamos
que devido a instabilidade vivenciadas pelas empresas o processo de
planejamento tornou-se um instrumento importante no auxílio da tomada de
decisão, uma vez que as mesmas decisões são responsáveis pelo cumprimento
dos objectivos e da missão empresarial obedecendo aos princípios contabilísticos
geralmente aceites.