Contabilidade Geral Exerc 5

CURSOS ON-LINE CONTABILIDADE GERAL EM EXERCCIOS PROFESSOR ANTONIO CSAR

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AULA 5: RESULTADO DO EXERCCIO E os estudos, como esto? No esqueam, disciplina e fora. A prova est chegando. Comearei resolvendo as questes de anlise da aula anterior. Depois tratarei do resultado do exerccio, conforme programa inicial. Como novidade informo que incluirei a matria Fluxo de Caixa nestas aulas. Provavelmente na semana que vem j disponibilizarei este material. Tambm gostaria de informar que outras questes de anlise sero includas nos materiais futuros. Bem chega de papo e vamos trabalhar. Obs. Para resoluo das questes considere: AC = Ativo Circulante PC = Passivo Circulante AT = Ativo Total ARLP = Ativo Realizvel a Longo Prazo PELP = Passivo Exigvel a Longo Prazo REF = Resultado de exerccios Futuros PL = Patrimnio Lquido 01 - (AFTN - 98) - A empresa Secret S/A demonstra seu patrimnio em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Patrimnio Lquido. O seu Capital Prprio, no valor de R$ 1.300,00, est formado do Capital registrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2. A partir das informaes trazidas nesta questo, podemos afirmar que o Balano Patrimonial da empresa Secret S/A apresentar

a) Ativo Permanente de R$ 840,00; b) Patrimnio Lquido de R$ 1.350,00;



c) Ativo Circulante de R$ 1.160,00; d) Patrimnio Bruto de R$ 2.000,00; e) Passivo Circulante de R$ 845,00

Soluo: A empresa possui um (Capital Prprio) Patrimnio Lquido de R$ 1.300,00, no possuindo valores de longo prazo (ativou ou passivo) nem resultados de exerccios futuros. O grau de endividamento foi calculado em 35%. Para resolver esta questo, inicialmente lembrar do conceito de Grau de Endividamento, que o correspondente a Endividamento Total, ou seja, Passivo Exigvel/Ativo Total. Ora, Ativo Total numericamente igual a Passivo Total. Como no existem valores de longo prazo nem resultados de exerccio futuros, podemos ajustar a frmula da seguinte forma: Grau de Endividamento = PC/Ativo Total Grau de Endividamento = PC/Passivo Total Grau de Endividamento = PC/(PC + PL) 0,35 (35%) = PC/(PC + PL) 0,35PC + 0,35PL = PC 0,65PC = 0,35PL Como o PL vale R$ 1,300, temos: 0,65PC = 0,35 x R$ 1,300 0,65PC = R$ 455 PC = R$ 700 Conforme informao do problema, o ndice de Liquidez Corrente igual a 1,2. Desta forma: LC = AC/PC 1,2 = AC/R$ 700 AC = R$ 840 O PC vale R$ 700 e o PL vale R$ 1,300. Logo o Passivo Total vale R$ 2.000. Como o Passivo Total igual, numericamente, ao Ativo



Total, este tambm vale R$ 2.000. O Patrimnio Bruto sinnimo de Ativo Total. Portanto, resposta letra D. Gabarito D 02 - (AFTN - 98) - A empresa Simplificada, para conhecimento do mercado, publicou as seguintes informaes sobre seu patrimnio: - no h recursos realizveis a longo prazo; - o quociente de solvncia 2,5 mas apenas R$ 10.000,00 so exigibilidades de longo prazo; - estas, as exigibilidades no circulantes, contidas no Grupo Patrimonial chamado "Passivo Exigvel a Longo Prazo", tm um coeficiente de estrutura patrimonial (Anlise Vertical) igual a 0,05; - 60% dos recursos aplicados esto financiados com capital prprio; - o quociente de liquidez corrente de 1,4, enquanto que a liquidez imediata alcana apenas o ndice 0,4. Considerando que os clculos da anlise supra indicada esto absolutamente corretos, no havendo nenhuma outra informao a ser utilizada, podemos afirmar que, no Balano Patrimonial, o valor

a) do Patrimnio Lquido R$ 200.000,00; b) do Ativo Circulante R$ 120.000,00; c) do Ativo Permanente R$ 88.000,00; d) do Passivo Circulante R$ 80.000,00; e) das disponibilidades R$ 28.000,00.

Soluo: Repare que foi informado que as exigibilidades de longo prazo valem R$ 10.000,00. E que elas tm um coeficiente de



estrutura patrimonial (Anlise Vertical) de 0,05, ou seja PELP/PT = 0,05. Se R$ 10.000,00 igual a 0,05 (5%) do Passivo Total. 100% valem R$ 200.000,00. No se esqueam das primeiras aulas de contabilidade bsica. O Passivo Total numericamente igual ao Ativo Total. Lembrado isso, uma outra informao importante. Diz a questo que 60% dos recursos aplicados (Ativo Total) esto financiados pelo Patrimnio Lquido. Desta forma o Patrimnio Lquido vale R$ 120.000,00 (60% x R$ 200.000,00). Podemos tirar outra concluso. O Passivo Total, que vale R$ 200.000,00, no tem Resultados de Exerccios Futuros, logo s tem PC, PELP e PL. Como o PELP vale R$ 10.000,00 e o PL vale R$ 120.000,00, o PC vale R$ 70.000,00 (R$ 200.000,00 R$ 10.000,00 R$ 120.000,00). Como a Liquidez Corrente (AC/PC) vale 1,4, o AC vale R$ 84.000,00. Montem a frmula: LC = AC/PC 1,4 = AC/70.000 AC = 1,4 x 70.000 = R$ 84.000,00 A Liquidez Imediata (Disponvel/PC) vale 0,4. Logo a Disponibilidade vale R$ 28.000,00. Montem, de novo, a frmula. LI = Disponvel/PC 0,4 = Disponvel/70.000 Disponvel = 0,4 x 70.000 Disponvel = R$ 28.000,00 Gabarito E 03 - (AFTN - 98) - A empresa Tersec S/A demonstra seu patrimnio em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo Circulante e Patrimnio Lquido.



O seu Capital Prprio, no valor de R$ 13.000,00, est formado do Capital registrado na Junta Comercial e de reservas j contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2. Levando em linha de conta apenas as informaes acima, podemos calcular o capital de giro prprio da empresa Tersec S/A, no valor de

a) R$ 8.333,33; b) R$ 12.000,00; c) R$ 8.400,00; d) R$ 8.450,00; e) R$ 1.400,00.

Soluo: Questo quase igual a nmero 01, com diferena apenas de valores. Assim: A empresa possui um (Capital Prprio) Patrimnio Lquido de R$ 13.000,00, no possuindo valores de longo prazo (ativou ou passivo) nem resultados de exerccios futuros. O grau de endividamento foi calculado em 35%. Para resolver esta questo, inicialmente lembrar do conceito de Grau de Endividamento, que o correspondente a Endividamento Total, ou seja, Passivo Exigvel/Ativo Total. Ora, Ativo Total numericamente igual a Passivo Total. Como no existem valores de longo prazo nem resultados de exerccio futuros, podemos ajustar a frmula da seguinte forma: Grau de Endividamento = PC/Ativo Total Grau de Endividamento = PC/Passivo Total Grau de Endividamento = PC/(PC + PL)



0,35 (35%) = PC/(PC + PL) 0,35PC + 0,35PL = PC 0,65PC = 0,35PL Como o PL vale R$ 13.000, temos: 0,65PC = 0,35 x R$ 13.000 0,65PC = R$ 4.550 PC = R$ 7.000 Conforme informao do problema, o ndice de Liquidez Corrente igual a 1,2. Desta forma: LC = AC/PC 1,2 = AC/R$ 7.000 AC = R$ 8.400 O PC vale R$ 7.000 e o Ac vale R$ 8.400. Logo, O Capital Circulante Lquido (CCL = AC PC) tem o valor de R$ 1.400,00. Portanto, resposta letra E. Gabarito - E Observe o balano abaixo para responder as questes de nmeros 04 a 10: Cia. Industrial Jos da Silva - Balano patrimonial encerrado em 31.12.x4 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Disponvel 200 Fornecedores 400 Duplicatas a Receber 400 Estoques 300 PERMANENTE PATRIMNIO LQUIDO INVESTIMENTOS



Capital Subscrito 2.300

Participaes Societrias 100 (-) a Realizar (200) IMOBILIZADO Reserva de Capital 850 Terrenos 1.000 Reservas de Lucros 100 Veculos 400 Lucros Acumulados 150 (-) Dep. Acumulada (100) DIFERIDO Desp. Pr-Operacionais 1.300 (-) Am. Acumulada (100) Dados Adicionais

1) Ativo Circulante em 31.12.x3 200 2) O coeficiente de correo monetria relativo ao perodo

encerrado de 2,5, correspondendo a uma taxa de inflao no ano de 150%.

04 - O valor do Capital Circulante Lquido em 31.12.x4 de:

a) 900; b) 400; c) 100; d) 200; e) 500.

Soluo: Vejam que esta matria (Anlise das Demonstraes Financeiras) demanda, normalmente, uma DECOREBA de frmulas. Esta primeira, bastante simples. Capital Circulante Lquido (CCL) = AC PC CCL = 900 400 = 500



Gabarito E 05 - O valor do Capital Circulante em 31.12.x4 de:

a) 900; b) 400; c) 100; d) 200; e) 500.

Soluo: O Conceito de Capital Circulante o mesmo que Ativo Circulante. Portanto, 900. Gabarito A 06 - Os ndices percentuais de crescimento nominal e real do Ativo Circulante foram, respectivamente, de:

a) 100% - 80% b) 500% - 280% c) 250% - 180% d) 450% - 80% e) 350% - 80%

Soluo: O crescimento nominal calculado sem levar em conta a inflao do perodo. Enquanto o crescimento real deve-se descontar a inflao. Crescimento nominal do AC ser igual ao AC no final do perodo (900) dividido pelo AC no incio do perodo (200)= 900/200 = 4,5 = 350%. J o crescimento real, deve-se descontar inicialmente a inflao. Assim, podemos pegar o valor do AC no incio de perodo (200) e fazer sua atualizao pela inflao (150%, ou ndice 2,5). Assim o



AC inicial passa a valer 500. Tendo corrigi o valor inicial, basta dividir o valor atual pelo valor anterior corrigido. Crescimento real = AC atual/AC anterior corrigido = 900/500 = 80%, ou 0,8. Gabarito E 07 - A participao percentual do Imobilizado em relao ao total do grupo, e ao total do ativo em 31.12.x4 respectivamente, de:

a) 50% - 34% b) 50% - 40% c) 50% - 37,14% d) 50% - 10% e) 50% - 74,28%

Soluo: Aplicao direta de frmula. Participao do Imobilizado em relao ao total do grupo (Permanente) = Imobilizado/Permanente = 1.300/2.600 = 50%, ou 0,5. Participao do Imobilizado em relao ao total do Ativo = Imobilizado/AT = 1.300/3.500 = 37,14%, ou 0,3714. Gabarito C 08 - O ndice de Liquidez Imediata em 31.12.x4 de:

a) 0,50 b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00



Soluo: Mais uma aplicao direta de frmula. Liquidez Imediata = Disponvel/PC = 200/400 = 50%, ou 0,5 Gabarito A 09 - O ndice de Liquidez Seca em 31.12.x4 de:

a) 0,50 b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00

Soluo: Lembrando = Liquidez Seca (LS) = (AC Estoques)/PC LS = (900-300)/400 = 600/400 = 1,5 ou 150% Gabarito D 10 - O ndice de Liquidez Corrente em 31.12.x4 de:

a) 0,50 b) 2,25 c) 1,75 d) 1,50 e) 2,00

Soluo: Liquidez Corrente = AC/PC LC = 900/400 = 2,25 Gabarito B



11 - Um ndice muito conhecido na anlise econmico-financeira das empresas o retorno sobre o investimento, batizado de ROI, sigla originada de sua terminologia inglesa return on investiment. Sua frmula pode ser decomposta e o ROI pode ser obtido pelo produto entre dois outros conhecidos indicadores: a margem e o giro do ativo.

Suponha uma empresa situada em um pas sem qualquer inflao.

Suponha que foi de $ 4.920 o valor da mdia aritmtica do total de seu Ativo (incio e fim de 1994).

Suponha que a margem de 1994 foi de 40%. Suponha, por fim que a Demonstrao do Resultado do

Exerccio de 1994 acusa um lucro lquido de $ 1.230. Quais foram, respectivamente, o ROI de 1994 e o valor das Receitas de 1994?

a) $ 3.075 e 25% b) 25% e $ 3.075 c) 25% e $ 4.920 d) 62,5% e $ 4.920 e) 250% e $ 3.075

Soluo: ROI = Margem x Giro Ativo Margem = Lucro Lquido / Vendas Giro Ativo = Vendas / Mdia Ativo Margem = Lucro Lquido / Vendas 40% (0,4) = $ 1.230,00 / Vendas Vendas = $ 1.230/0,4 = $ 3,075 Giro Ativo = Vendas / Mdia Ativo Giro Ativo = $ 3.075/$ 4.920 Giro Ativo = 0,625



ROI = Margem x Giro Ativo ROI = 40% v 0,625 = 25% Gabarito B 12 - Para fins desta questo, assuma que: Capital Circulante Lquido = CCL = AC - PC Liquidez Corrente = LC = AC / PC Liquidez Geral = LG = (AC + ARLP) / (PC + PELP) Uma empresa na qual a razo entre o PELP e o PC 0,5, apresenta um CCL = $ 500 e, tambm, LC = LG = 2,0. nulo o valor do grupo REF. A partir desta situao, a empresa adquire vista por $ 300 um item e o registra em seu Ativo Permanente. Imediatamente aps a aquisio do item (e levando em considerao apenas o que foi informado) pode-se afirmar que:

a) seu CCL se reduz e sua LC aumenta. b) sua LC passa a ser de 1,4. impossvel calcular a nova LG

pois no foi fornecido o valor do ARLP antes da aquisio. c) sua LC diminui e sua LG no se aliena. d) sua LC e sua LG passam a ser de, respectivamente, 1,4 e 1,6. e) seu CCL no se modifica.

Soluo: CCL = AC PC LC = AC/PC 2,0 = AC/PC AC = 2 x PC



Substituindo este resultado na frmula do CCL teremos: CCL = AC PC CCL = 2PC PC PC = CCL Como o CCL vale $ 500, o PC tambm vale $ 500. Se o AC igual a 2 x OC, ento o AC = $ 1.000. Conforme dados do problema, se a razo entre o PELP e o PC igual a 0,5, ento o PELP vale $ 250 (0,5 x $ 500). Tambm, informao do problema, a LG vale 2,00. Lembrando: LG = (AC+ARLP)/(PC+PELP) Assim, teremos: 2,0 = (1.000 + ARLP)/(500 + 250) 2,0 x (500 + 250) = 1.000 + ARLP 1.500 1000 = ARLP ARLP = $ 500 Esta era a configurao inicial do Patrimnio da Empresa (AC = 1.000, ARLP = 500, PC = 500 e PELP = 250). Se a empresa adquiriu um Ativo por $ 300 vista, o AC diminui em $ 300, passando a valer $ 700. Como registrou o Ativo no Permanente, o ARLP no altera, bem como os grupo do Passivo. Desta forma, os ndices passam a valer: LC = $ 700/$ 500 = 1,4 LG = ($ 700+ $ 500)/($ 500 + $ 250) LG = 1,6 Gabarito D 13 - A frmula:



(Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante utilizada para calcular o quociente de liquidez:

a) comum; b) seca; c) geral; d) imediata; e) corrente.

Soluo: Aplicao direta de frmula. Gabarito - B 14 - A relao Preo/Lucro nos d um quociente de anlise do comportamento de determinada ao no mercado. Esse quociente indica:

a) o rendimento nominal da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros excetuada a correo monetria;

b) o rendimento real da ao, isto , o valor esperado dos lucros futuros;

c) a rentabilidade da ao, isto , o lucro esperado na aquisio da ao;

d) o ganho esperado na alienao da ao; e) o prazo de retorno do capital investido.

Soluo: Questo terica, em que a resposta a definio clssica da frmula. Gabarito E



15 - O quociente que indica o nmero de dias necessrios para a rotao de crditos a receber obtido mediante uso da seguinte frmula:

a) (Contas a receber (mdia mensal)/ Vendas a prazo (mdia diria)) x 360

b) 360 / (Contas a receber (total) / Vendas a prazo (total)) c) 360 / (Contas a receber (mdia mensal) / Vendas a prazo

(mdias dirias)) d) (Vendas mdias dirias a prazo / Contas a receber (mdia

mensal)) x 360 e) 360 / (Vendas a prazo (total) / Contas a receber (mdias

mensal)) Soluo: Outra aplicao direta de frmula. Gabarito E 16 - Considerando-se que os quocientes de rotao de estoques e de rentabilidade lquida do capital investido em estoques (lucro lquido sobre vendas/ custos de vendas), eram, respectivamente, de 10,5 e 12%, podemos afirmar que o rendimento do capital aplicado em estoque foi de:

a) 1,14%; b) 0,875%; c) 126%; d) 22,5%; e) 1,5%.

Soluo: A rotao de estoques indica quantas vezes o estoque foi renovado no perodo. Ou seja, neste exerccio o estoque foi totalmente vendido 10,5 vezes. Quer dizer que o estoque foi vendido e comprado nesta quantidade de vezes. Cada vez que o estoque vendido, a rentabilidade de 12%, conforme informaes.



Se vendemos o estoque 10,5 vezes e cada vez a rentabilidade de 12%, o rendimento total apurado igual a 126% (10,5 x 12%). Gabarito C 17 - Os seguintes dados foram obtidos nos balanos de 31.12.x7 e 31.12.x8: ATIVO 19x7 19x8 CIRCULANTE 14.000 18.000 REALIZVEL A LONGO PRAZO 700 3.000 PERMANENTE 28.300 37.000 TOTAIS 43.000 58.000 PASSIVO CIRCULANTE 20.000 24.000 EXIGVEL A LONGO PRAZO 1.000 - PATRIMNIO LQUIDO CAPITAL 22.000 34.000 TOTAIS 43.000 58.000 Considerando-se que no perodo de 01.01.x8 a 31.12.x8 registrou-se um ndice de inflao de 20%, podemos afirmar que o quociente de liquidez geral:

a) em 19x7 era maior que 19x8; b) em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente; c) em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente; d) indica que no houve alterao na situao da empresa; e) indica que a situao da empresa em 31.12.x7 era mais

favorvel que em 31.12.88. Liquidez Geral = (AC + ARLP)/(PC + PELP)



LG (01.01) = (14.000 + 700)/(20.000 + 1.000) = 14.700/21.000 = 0,7 LG (31.12) = (18.000 + 300)/(24.000 + 0,00) = 18.300/24.000 = 0,7625 Nas respostas, existe uma comparao com a Liquidez Corrente. Liquidez Corrente = AC/PC LC (01.01) = (14.000)/(20.000) = 14.000/20.000 = 0,7 LC (31.12) = (18.000)/(24.000) = 18.000/24.000 = 0,75 A LC de 01.01 igual a LG desta mesma data. Gabarito = C 5. APURAO DO RESULTADO DO EXERCCIO E A SUA DEMONSTRAO DRE

O art.n 187 da Lei das Sociedades por Aes estabelece a

ordem de apresentao das receitas, custos e despesas, na DRE, para fins de publicao.

Conforme determina no art. 187, 1, o princpio contbil

aplicado na apurao do resultado do exerccio e o Princpio da Competncia. Vejamos:

" 1 Na determinao do resultado do exerccio sero computados:



a) as receitas e os rendimentos ganhos no perodo, independentemente da sua realizao em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos."

Como letra b acima, nos mesmos perodos em que forem

lanadas as receitas e os rendimentos devero estar registrados todos os custos, despesas, encargos e riscos correspondentes quelas receitas. 5.1. FORMA DE APRESENTAO DA DRE

O objetivo da Demonstrao do Resultado do Exerccio fornecer aos usurios das demonstraes financeiras da empresa, como j indicado, os dados bsicos e essenciais da formao do resultado (lucro ou prejuzo) do exerccio.

O art. 187 da Lei das Sociedades por Aes disciplina a apresentao dessa Demonstrao, visando atender a tal objetivo, pois, resumindo, a Demonstrao iniciada com o valor total da receita apurada em suas operaes de vendas, da qual deduzido o custo total correspondente a essas vendas, apurando-se a margem bruta, ou seja, o lucro bruto.

So, ento, apresentadas as despesas operacionais segregadas por subtotais, conforme sua natureza, quais sejam:

Despesas com vendas Despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras Despesas gerais e administrativas Outras despesas e receitas operacionais Assim, deduzindo-se as despesas operacionais totais do lucro

bruto, apresenta-se o lucro operacional, outro dado importante na anlise das operaes da empresa.

Aps o lucro operacional, apresentam-se as receitas e despesas no operacionais, que so as transaes realizadas no perodo, no



vinculadas explorao do objeto da empresa, apurando-se ento o resultado antes do imposto de renda.

Deduz-se, a seguir, a proviso para o imposto de renda e contribuio social e, finalmente, as participaes de terceiros, no na forma de acionistas, calculveis sobre o lucro, tais como empregados, administradores, partes beneficirias, debntures e contribuies para fundos de benefcios a empregados, chegando-se, assim, ao lucro (ou prejuzo) lquido do exerccio, que o valor final da Demonstrao.

A lei exige ainda a apresentao do montante do lucro por ao. Exemplo de DRE 20X1 20X2 I - RECEITA BRUTA DE VENDAS

200.000 300.000

II - ( - ) Dedues da Receita Bruta (38.068) (95.589) III - RECEITA LQUIDA 161.932 204.411 IV - ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas

( 123.373) ( 147.440)

V - = LUCRO BRUTO 38.559 56.971 VI ( - ) Despesas Operacionais

De vendas ( 7.860) ( 11.397)Administrativas ( 7.151) ( 9.171)Financeiras ( 10.608) ( 26.060)

Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais 0,00 0,00VII - = LUCRO OPERACIONAL 12.940 10.343 VIII - ( ) Resultado no Operacional

120 230



IX - = LUCRO/RESULTADO ANTES DA CONTRIBUIO SOCIAL SOBRE O LUCRO E DO IMPOSTO DE RENDA

13.060 10.573

X - ( - ) Contribuio Social e Imposto de Renda

( 2.690) ( 2.000)

( - ) Participaes De Debntures (300) (777)XI PARTICIPAES SOBRE O LUCRO ( - ) Participaes de Empregados (250) (500)( - ) Participaes de Diretores (250) (300)( - ) Participaes de Partes Beneficirias

(200) (200)

XII ( = ) LUCRO LQUIDO DO EXERCCIO

9.370 6.796

Lucro por Ao 0,94 0,68

Comentrios:

I - RECEITA BRUTA DE VENDAS

Total das receitas. II - DEDUES DA RECEITA BRUTA

Impostos Incidentes Sobre Vendas, Devolues de Vendas, Descontos Incondicionais Concedidos e abatimentos sobre a receita bruta.

III - RECEITA LQUIDA DE VENDAS E SERVIOS Obtida pela subtrao das Dedues (II) da Receita Bruta (I).

IV - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Deve receber as contrapartidas das baixas dos estoques de mercadorias para revenda

V - LUCRO BRUTO Obtido pela diferena entre a Receita Lquida (III) e o Custo dos Produtos Vendidos (IV).

VI - DESPESAS OPERACIONAIS



a) DE VENDAS b) ADMINISTRATIVAS c) ENCARGOS FINANCEIROS LQUIDOS d) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

VII - RESULTADO (LUCRO/PREJUZO) OPERACIONAL Obtido aps a deduo das Despesas Operacionais (VI) do Lucro Bruto (V).

VIII - RESULTADOS NO OPERACIONAIS IX - RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E

CONTRIBUIO SOCIAL E PARTICIPAES Apurado aps a soma (ou deduo) dos Resultados no Operacionais (VIII) ao Resultado Operacional (VII).

X - PROVISO PARA O IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIO SOCIAL

XI - PARTICIPAES E CONTRIBUIES XII - RESULTADO (LUCRO/PREJUZO) DO EXERCCIO

Apuram-se, deduzindo-se do Resultado antes do Imposto sobre a Renda (IX), as Provises (X) e Participaes e Contribuies (XI).

5.1.1 RECEITAS DE VENDAS

A Lei n 6.404/76, em seu art. 187, itens I e II, estabelece que as empresas devero, na Demonstrao do Resultado do Exerccio, discriminar "a receita bruta das vendas e servios, as dedues das vendas, dos abatimentos e dos impostos" e "a receita lquida das vendas e servios".

Dessa forma, a contabilizao das vendas dever ser feita por seu valor bruto, inclusive impostos, sendo que tais impostos e as devolues e abatimentos devero ser registrados em contas devedoras especficas, as quais sero classificadas como contas redutoras das vendas.

O Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99 art. 280) define a receita lquida como a receita bruta diminuda das vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos



impostos incidentes sobre vendas. Como se verifica, a legislao fiscal seguiu a mesma orientao da Lei das Sociedades por Aes, com uma exceo: a Instruo Normativa do SRF n 51, de 3-11-78, acrescentou que "na receita bruta no se incluem os impostos no cumulativos, cobrados do comprador ou contratante (imposto sobre produtos industrializados) e do qual o vendedor dos bens ou prestador dos servios seja mero depositrio".

Com isso, criou-se a seguinte situao: para fins de Imposto de Renda, o ICMS faz parte das Receitas Brutas, mas o IPI no! Pela Lei das Sociedades por Aes, ambos fazem. Uma forma utilizada na prtica para conciliar o problema dar o nome de Faturamento Bruto ao que seria a Receita Bruta, e utilizar esta para designar a diferena entre o Faturamento Bruto e o IPI.

A divulgao do IPI importante para fins de anlise, motivo pelo qual se sugere a adoo da forma conciliatria.

5.1.2. DESPESAS OPERACIONAIS

As despesas operacionais constituem-se das despesas pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa e, dentro do conceito da Lei n 6.404/76, abrangem tambm as despesas lquidas para financiar suas operaes; os resultados lquidos das atividades acessrias da empresa so tambm considerados operacionais.

O art. 187 da Lei n 6.404/76 estabelece, para chegarmos ao lucro operacional, a deduo das:

"despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais". 5.1.2.1 Despesas de Vendas

As despesas de vendas representam os gastos de promoo, colocao e distribuio dos produtos da empresa, bem como os riscos assumidos pela venda, constando dessa categoria despesas como: com o pessoal da rea de vendas, marketing, distribuio,



pessoal administrativo interno de vendas, comisses sobre vendas, propaganda e publicidade, gastos estimados com garantia de produtos vendidos, perdas estimadas dos valores a receber, proviso para crditos de liquidao duvidosa etc.

5.1.2.2 Despesas Administrativas

As despesas administrativas representam os gastos, pagos ou incorridos, para direo ou gesto da empresa, e constituem-se de vrias atividades gerais que beneficiam todas as fases do negcio ou objeto social. Constam dessa categoria itens como honorrios da administrao (Diretoria e Conselho), salrios e encargos do pessoal administrativo, despesas legais e judiciais, material de escritrio etc.

a) Despesas com Pessoal

As despesas com o pessoal devem ser contabilizadas no prprio ms a que se referem, mesmo sendo pagas posteriormente, registrando-se o passivo correspondente.

Esse agrupamento pode ser dividido da seguinte forma: 1) Salrios e Ordenados

Para registro dos salrios normais brutos, inclusive as horas extras e outros adicionais.

2) Gratificaes Englobam todas as gratificaes concedida pela empresa,

espontaneamente, as quais no integram o salrio normal e horas extras.

3) Frias Correspondem aos salrios e aos ordenados equivalentes ao

perodo de frias dos funcionrios Dentro do princpio da competncia, tal despesa de frias deve ser reconhecida e registrada no quando paga, ou seja, no quando gozada pelos funcionrio mas como encargo adicional registrado nos 11 meses anteriores em que os funcionrios trabalharam, , no perodo da efetiva prestao de



servios. No caso, dever-se-ia constituir mensalmente uma Proviso para Ferias

4) Dcimo-terceiro Salrio Deve receber contabilizao no em funo do pagamento,

mas com base no tempo transcorrido. O valor total apropriado proporcionalmente aos meses do ano.

Esse procedimento adotado pela formao de uma Proviso para 13 Salrio, no Passivo, a de despesas, constituda mensalmente na base ma de 1/12 da folha de pagamento. Essa proviso deve ser debitada quando do efetivo pagamento

5) INSS Deve abrigar a parte do encargo social computada sobre a

folha de pagamento, mas que representa nus efetivo para a empresa, pois o recolhimento total feito para o INSS engloba tambm a parte que nus do empregado, deduzida do mesmo na folha de pagamento.

b) Comisses de Vendas

Esse grupo, logicamente, aplica-se somente s Despesas de Vendas e engloba todas as despesas com comisses devidas sobre vendas.

As despesas de comisses devem ser contabilizadas no mesmo perodo das vendas respectivas.

c) Despesas Gerais

outro subgrupo comum s Despesas de Vendas e Administrativas, podendo ter, entre outras, as seguintes rubricas.

Viagens e Representaes Material de Escritrio Materiais Auxiliares e de Consumo Higiene e Limpeza Copa, Cozinha e Refeitrio Condues e Lanches Revistas e Publicaes Donativos e Contribuies



Legais e Judiciais Servios Profissionais e Contratados Auditoria Consultoria Recrutamento e Relao Segurana e vigilncia Treinamento de pessoal

d) Impostos e Taxas

Aqui, so registradas as despesas com o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores. Ou seja, aqueles impostos, contribuies e taxas que no incidem sobre a Receita de Vendas. 5.1.2.3 Resultados Financeiros Lquidos

A Lei das Sociedades por Aes, em seu art. 187, define a apresentao como despesas operacionais "as despesas financeiras deduzidas das receitas".

A legislao societria no distingue as despesas financeiras das variaes monetrias (distino trazida pela legislao do Imposto de Renda). Assim, pela lei, ambas, somadas, representam as despesas (ou receitas) financeiras.

a) Receitas e Despesas Financeiras Nesse ttulo, so includos os juros, o desconto e a atualizao

monetria prefixada, alm de outros tipos de receitas ou despesas, como as oriundas de aplicaes temporrias em ttulos.

Nas despesas financeiras (ou receitas) s se incluem os juros, mas no as atualizaes monetrias ou variaes cambiais de emprstimos, as quais so registradas separadamente nas Variaes Monetrias.

b) Variaes Monetrias de Obrigaes e Crditos



Para efeitos do IR, as variaes monetrias devem ser consideradas como receitas ou despesas financeiras (art. 375, pargrafo nico, do RIR/99).

A legislao estabelece que as receitas e despesas financeiras e as variaes monetrias fazem parte do lucro operacional, e so tributveis (se receitas) ou dedutveis (se despesas), desde que as despesas sejam registradas no regime de competncia. Se houver, por exemplo, juros pagos antecipadamente, sua apropriao em despesa (dedutvel) deve ser pro rata temporis.

c) Despesas Financeiras As despesas financeiras englobam: 1) Juros de emprstimos, financiamentos, desconto de ttulos e

outras operaes sujeitas a despesa de juros. 2) Descontos concedidos a clientes por pagamentos antecipados

de duplicatas e outros ttulos. No devem incluir descontos no preo de venda concedidos incondicionalmente, ou abatimentos de preo, que so Dedues de Vendas.

3) Comisses e despesas bancarias, que so despesas cobradas pelos bancos e outras instituies financeiras nas operaes de desconto, de concesso de crdito, comisses em repasses, etc.

4) Correo monetria prefixada de obrigaes, que ocorre nos emprstimos que j determinam juros e um valor j estabelecido de atualizao.

d) Receitas Financeiras Como receitas financeiras:

1) Descontos obtidos, oriundos normalmente de pagamentos antecipados de duplicatas de fornecedores e de outros ttulos.

2) Juros recebidos ou auferidos, conta em que se registram os juros cobrados pela empresa de seus clientes, por atraso de pagamento postergao de vencimento de ttulos e outras operaes similares.



3) Receitas de ttulos vinculados ao mercado aberto que abrigam toda receita financeira nas aplicaes em Open Market, ou seja, a diferena total entre o valor de resgate e o de aplicao.

4) Receitas sobre outros investimentos temporrio em que so registradas as receitas totais nos demais tipos de aplicaes temporria de Caixa, tal como em Letras de Cmbio Depsito a Prazo Fixo etc.

e) Variaes de Obrigaes Englobam:

1) Variao cambial, conta que lanada por todas as variaes cambiais incorridas pela atualizao peridica dos emprstimos e financiamentos pagveis em moeda estrangeira.

2) Atualizao monetria, conta similar de variao cambial, que registra todas as atualizaes monetrias (exceto prefixadas) sobre emprstimos e financiamentos sujeitos clusula de atualizao monetria.

5.1.2.4 Classificao na Demonstrao do Resultado do Exerccio

No obstante a Lei das Sociedades por Aes mencione que sero apresentadas "as despesas, deduzidas das receitas", para fins de publicao deve-se divulgar qual o valor das despesas e o das receitas financeiras, o que pode ser feito indicando-se somente o Lquido, mas mencionando-se o valor das receitas deduzidas na prpria intitulao da conta, como segue:

Desp. Finan. (deduzidas de $ 800 de receitas financeiras) - 600

De qualquer forma, deve-se ao menos divulgar o total de ambos como operacionais.

Note-se que, como na Lei n 6.404/76 no se mencionam variaes monetrias, expresso essa criada posteriormente pela lei



fiscal, devemos entender que, quando a lei das sociedades por aes fala em despesas e receitas financeiras, est incluindo o que o fisco dividiu em dois grupos.

5.1.2.4 Demais Contas de Resultado e Lucro Por Ao

5.1.2.4.1 Resultados No Operacionais

O grupo de resultados no-operacionais limita-se a pequeno nmero de operaes.

A Lei das Sociedades por Aes, na verdade, no fornece detalhes de seu contedo, somente mencionando, em seu art. 187, que aps o resultado operacional devem aparecer "as receitas e despesas no operacionais".

Todavia, em face do contedo dos resultados operacionais, e considerando os conceitos complementares contidos na legislao de imposto de renda, aceitos pela Contabilidade, temos que, em suma, e exceto por um ou outro tipo adicional de resultado, somente faro parte dos resultados no operacionais os lucros ou prejuzos na venda ou baixa de bens do Ativo Permanente. So resultados no operacionais, portanto, os resultados nas baixas ou alienaes de Investimentos, de Ativo Imobilizado ou Ativo Diferido. A tais resultados a legislao fiscal d o nome de Ganhos e Perdas de Capital.

Englobam os ganhos e perdas de capital "os resultados na alienao, inclusive por desapropriao, na baixa por perecimento, extino, desgaste, obsolescncia ou exausto, ou na liquidao de bens do ativo permanente".

Pelo exposto, temos as seguintes contas previstas, j

segregadas por tipo de conta do Ativo Permanente:

a) Ganhos e Perdas de Capital nos Investimentos Aqui, so contabilizados tais resultados, oriundos dos itens a

seguir enumerados.



1) Ganhos e Perdas na Alienao de Investimentos Lucros ou prejuzos apurados na venda de investimentos

permanentes a terceiros. O valor do ganho ou perda ser determinado pelo valor total da

venda, deduzido do valor total lquido pelo qual o investimento estiver contabilizado na data da transao. Esse valor total lquido o saldo do custo mais o da eventual conta de gio ainda no amortizado ou menos o de desgio e deduzido o saldo da proviso para perdas contabilizado na mesma data.

O texto legal estabelece que "o ganho ou a perda de capital na alienao ou liquidao de

investimento ser determinado com base no valor contbil" (art. 425 do RIR/99). Venda do Investimento na Cia. A Preo de venda 3.000Valor contbil lquido do investimento: -Custo (ou valor patrimonial) - gio no amortizado Proviso para perdas

2.000 200

(500)Valor Lquido Contbil 1.700Ganho na Alienao 1.300

b) Ganhos e Perdas de Capital no Imobilizado Aqui devem ser registrados os resultados lquidos na baixa

(por perecimento, obsoletismo etc.) ou na venda de bens do ativo imobilizado, tais como imveis, equipamentos, veculos etc. O plano de contas apresenta duas subcontas.

c) Ganhos e Perdas de Capital No Ativo Diferido Essa conta representa o resultado nas vendas ou baixas de

elementos do ativo diferido. Dificilmente ocorrem vendas a terceiros de ativos diferidos, j que no so bens tangveis, e por isso se previu somente a conta de Baixa; pode, todavia, ser necessria a



criao da outra se a empresa vender os direitos sobre um produto, cujos custos de pesquisa esto ativados.

Esse resultado no operacional deve ser reconhecido pelo valor lquido contbil, ou seja, pelo saldo, na data da baixa, do custo deduzido da amortizao acumulada correspondente.

Esse procedimento previsto no 3 do art. 183 da Lei n 6.404/76 que, ao tratar do ativo diferido, estabelece que deve "ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades no podero produzir resultados suficientes para amortiz-los".

Isso ocorreria, por exemplo, no seguinte caso: - gastos incorridos na pesquisa e desenvolvimento de um novo

produto. Esses gastos foram registrados no Ativo Diferido, mas, em determinado perodo, a empresa chegou concluso de que o novo produto desenvolvido no economicamente vivel de explorao, e no o lanar no mercado ou o lanar sabendo que o resultado a ser apurado no cobrir os gastos pr-operacionais j incorridos.

Nesse caso, tal ativo diferido ser baixado a dbito dessa despesa no operacional.

5.2.1.5 Proviso para o Imposto de Renda e a Contribuio

Social Sobre o Lucro

Nessa conta, ser lanada a despesa de Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido e do Imposto de Renda, registrada no prprio exerccio. Este assunto ser abordado nas prximas aulas.

5.2.1.6 Participaes e Contribuies

As participaes nos lucros atribudos a terceiros, no relativas a investimento dos acionistas, devem ser registradas como despesas da empresa. O item VI do art. 187 da Lei das Sociedades por Aes define o tratamento como despesa, antes de se apurar o lucro lquido do exerccio, para:



"as participaes de debntures, empregados, administradores e partes beneficirias, e as contribuies para instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados".

As participaes de empregados ou de administradores no lucro representam uma espcie de parcela complementar de salrios cujo valor, todavia, apurado com base no lucro, mas no deixa de ser um custo adicional da prestao de servio recebida. A participao das debntures tambm uma espcie de despesa financeira adicional, pois a parte varivel da remunerao devida a esses ttulos. E a das partes beneficirias normalmente tambm representa uma espcie de remunerao por servios prestados por terceiros. Como se nota, tais itens so tratados como despesas efetivas cuja contabilizao poderia ser em despesas operacionais, mas a Lei das Sociedades por Aes aqui as classificou. No caso das "contribuies para instituies ou fundos de assistncia ou previdncia de empregados", o texto da Lei das Sociedades por Aes genrico, podendo entender-se que seriam registradas nessa conta todas as contribuies dessa natureza, independentemente de seu valor ser ou no apurado em funo do lucro do exerccio. Todavia, no teria sentido, nesse caso, estarem juntas com as participaes; por isso, devem-se aqui classificar tais contribuies somente quando apuradas por uma porcentagem do lucro, ou pelo menos se dependerem de sua existncia, sendo que as concedidas por valor fixo, por venda, por percentual da folha de pagamento ou por outra forma, devem ser contabilizadas como despesas operacionais.

Essas participaes e contribuies devem ser contabilizadas na prpria data do balano, debitando-se as contas respectivas de Participaes em resultados e creditando-se as contas de provises no Passivo Circulante. 5.2.1.61 Forma de Clculo e Exemplo de Contabilizao

O art. 189 da Lei das Sociedades por Aes estabelece que:



"Do resultado do exerccio sero deduzidos, antes de qualquer participao, os prejuzos acumulados e a proviso para o imposto sobre a renda."

De incio, cabe ressaltar que esse artigo trata somente da forma de clculo das participaes e, posteriormente, das reservas e dividendos. Dessa forma, no significa que os Prejuzos Acumulados anteriormente devam ser mostrados como reduo na Demonstrao do Resultado do Exerccio, o que estaria totalmente incorreto.

Assim, toma-se o lucro lquido depois do imposto de renda e contribuio social (mas antes das participaes) e dele deduz-se o saldo eventual de prejuzos acumulados. Esse valor torna-se a base inicial de clculo das participaes.

Por seu turno, o art. 190 da citada Lei, que trata das Participaes, define que:

"as participaes estatutrias de empregados, administradores e partes beneficirias sero determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participao anteriormente calculada".

Esse artigo, por lapso, deixou de mencionar as Debntures, mas, pela seqncia do art. 187, as Debntures seriam includas antes da dos empregados.

Dessa forma, os clculos das participaes no sero feitos sobre o mesmo valor, mas se calcular primeiramente a participao das debntures; do lucro restante, aps deduzir a participao das debntures, calcula-se a participao dos empregados; do lucro agora remanescente, a dos administradores, e, do saldo, a das Partes Beneficirias. Exemplo: Suponha que uma Empresa X tenha definido, em seu Estatuto Social, que as Debntures, empregados, administradores e Partes Beneficirias tm direito (cada uma) a 10% do lucro do exerccio. Suponha ainda que a Empresa tenha saldo de Prejuzo Acumulado de $ 100.000 e que sua Demonstrao de Resultado do exerccio indique:



- Lucro antes do I.R. e Contribuio Social - 449.000 - Proviso para I.R. e Contribuio Social (90.000) - Lucro aps I.R. e Contribuio Social 359.000

Assim, a base de clculo, que extracontbil ser: Lucro aps Imposto de Renda Social e Contribuio Menos: Prejuzos Acumulados

359.000 (100.000)

Base de clculo inicial Clculo das Participaes: 1. Debntures - 10%

259.000 (25.900]

Nova base de clculo: 2, Empregados - 10% de $ 233.100

233.100 (23.310)

Nova base de clculo 3. Administradores -10% de $ 209.790

209.790 (20.979

Nova base de clculo 4. Partes beneficirias - 10% de $ 188.811

188.811 (18.881)

Como se verifica, os valores apurados so bem divergentes

entre si, em face da mecnica de clculo da Lei. A Demonstrao do Resultado do Exerccio aparecer, ento,

como segue: Lucro antes do imposto de renda e contribuio social

449.000

Proviso para imposto de renda e contribuio social

(90.000)

Lucro Aps Imposto de Renda e Contribuio Social

359.000

Participaes - Debntures (25.900)Empregados (23.310)Administradores (20.979)Partes Beneficirias (18.881)Lucro lquido do exerccio 269.930



Como se v, os Prejuzos Acumulados no foram deduzidos do Resultado. Eles permanecero na conta prpria - Lucros ou Prejuzos Acumulados -aguardando a chegada do lucro lquido para sua absoro, resultando em:

- Lucros ou Prejuzos Acumulados 1. Saldo inicial corrigido (100.000) 2. Lucro lquido do exerccio 269.930 3. Saldo antes da formao de reservas 169.930

No se deve confundir o Resultado de um exerccio com o de

outros. Exerccios: 01- (AFTE - RN - 2004/2005) - O movimento de negcios da empresa Comercial Limitada durante o ms de maio/2004 foi o abaixo demonstrado, em ordem cronolgica.

1- venda de mveis e utenslios usados: trs unidades por R$ 1.500,00, a prazo;

2- compra de bens para revender: cem unidades por R$ 21.000,00, a prazo;

3- venda de bens destinados a venda: oitenta unidades por R$ 19.000,00, a vista;

4- pagamento de dvidas de R$ 6.000,00 com descontos de 15%, em cheque;

5- recebimento de ttulos de R$ 4.000,00 com descontos de 15%, em dinheiro;

6- compra de bens para revender: 50 unidades por R$ 12.000,00, a vista; e

7- venda de bens destinados a venda: 60 unidades por R$ 18.000,00.



Ao final do ms a empresa promoveu os ajustes fiscais de ICMS, que incidem sobre compras e vendas alquota de 12%. O inventrio anterior de mercadorias era de quarenta unidades ao custo unitrio de R$ 200,00 e a alienao dos mveis usados causou perdas de R$ 380,00. Com base nas informaes supracitadas, aps as contabilizaes de praxe, podemos dizer que foram apurados os seguintes valores:

a) R$ 3.960,00 de ICMS a Recuperar resultante da carga fiscal. b) R$ 6.000,00 de rdito lquido do ms. c) R$ 10.100,00 de estoque final de mercadorias. d) R$ 11.480,00 de lucro bruto alcanado nas vendas. e) R$ 25.520,00 de custo das mercadorias vendidas.

Soluo: Quando nos depararmos com uma questo como essa, verifique, nas opes, quais respostas so possveis. Verificamos que tratam de resultado com mercadorias e lucro. Portanto, para resolve-la, necessrio a Montagem da DRE. Receita Bruta de Vendas(18.000+19.000) 37.000,00 ICMS Sobre Vendas (12% x 37.000) (4.440,00) Receita Lquida de Vendas 32.560,00 CMV (conforme clculo abaixo) (26.480,00) Lucro Operacional Bruto 6.080,00 Desconto Obtido Pagamento Dvida 900,00 Desconto Concedido no Recebimento Ttulo (600,00) Lucro Operacional 6.380,00 Prejuzo na Venda de Imobilizado (380,00) Lucro Lquido = Redito Lquido 6.000,00 CMV = Estoque Inicial + (Compras ICMS) Estoque Final CMV = 8.000 + (33.000 3.960) 10.560 = 26.480



O estoque final foi apurado pelo critrio PEPS.Quando a questo no informar o critrio de avaliao dos estoques, utiliza o PEPS (Primeiro a entrar, Primeiro a Sair). Se quiser revisar PEPS, estude captulo 3. Gabarito D 02- (AFTE - RN - 2004/2005) - A Cia. Souto e Salto tinha prejuzos acumulados de R$ 40.000,00, mas durante o exerccio social apurou lucro. Desse lucro, aps destinar R$ 80.000,00 para imposto de renda e CSLL, a empresa distribuiu 10% em participao de debenturistas, no valor de R$ 4.000,00, 10% em participao de administradores, no valor de R$ 3.240,00 e 10% em participao de empregados. De acordo com as informaes acima e com as normas em vigor, podemos dizer que a Cia. Souto e Salto, no final da Demonstrao de Resultado do Exerccio, vai indicar o lucro lquido do exerccio no valor de:

a) R$ 29.160,00. b) R$ 29.520,00. c) R$ 68.760,00. d) R$ 69.160,00. e) R$ 69.520,00.

Soluo: Foi informado que o Prejuzo Acumulado vale 80.000,00. Conforme vimos na exposio terica, este valor deve ser diminudo no clculo das participaes. Aps esta diminuio, chega-se a base de clculo da Primeira Participao, neste exemplo Debntures (10%). Ora, se o valor da Participao das Debntures de 4.000,00, conforme informao, a base de clculo ser de 40.000,00 (se 4.000,00 igual a 10%, 100% vale 40.000,00). Sabendo-se que a base inicial vale 40.000,00, as demais participaes ficam fceis. Vejam o quadro abaixo.



Lucro aps Imposto de Renda Social e Contribuio Menos: Prejuzos Acumulados

X (40.000)

Base de clculo inicial Clculo das Participaes: 1. Debntures - 10%

40.000 (4.000]

Nova base de clculo: 2, Empregados - 10% de $ 36.000

36.000(3.600)

Nova base de clculo 3. Administradores -10% de $ 32.400

32.400(3.240)

Aps calcular as participaes, basta elaborar a DRE, nos moldes da exposio terica. Lucro antes do imposto de renda e contribuio social

160.000

Proviso para imposto de renda e contribuio social

(80.000)

Lucro Aps Imposto de Renda e Contribuio Social

80.000

Participaes - Debntures (4.000)Empregados (3.600)Administradores (3.240)Lucro lquido do exerccio 69.160 Percebam que na DRE no aparece a compensao dos Prejuzos Acumulados, que foram utilizados apenas para calcular as participaes. Gabarito D 03- (AFRE MG/ESAF 2005) Em 31 de dezembro de 20X4 a empresa Periltate S/A, levantou o seguinte balancete de verificao:



Caixa R$ 12.000,00Mquinas e Equipamentos R$ 48.000,00Vendas de Mercadorias R$ 56.000,00Mercadorias R$ 16.000,00Receitas Diversas R$ 3.200,00 Compras de Mercadorias R$ 40.000,00Clientes R$ 32.000,00Fornecedores R$ 24.000,00Salrios e Ordenados R$ 800,00 Despesas de aluguel R$ 2.400,00 Lanches e Refeies R$ 1.600,00 Capital Social R$ 80.000,00Conduo e Transporte R$ 2.400,00 Lucros Acumulados R$ 11.200,00Despesas de Juros R$ 3.200,00 Veculos R$ 13.200,00 Observaes: 1. O estoque final de mercadorias foi avaliado em R$ 12.000,00. 2. O salrio de dezembro de 20X4, no valor de R$ 200,00, ser pago somente em janeiro de 20X5. 3. Dos aluguis pagos em 20X4, R$ 1.800,00 referem-se a despesas de janeiro de 20X5. 4. Para elaborao das demonstraes financeiras de fim de exerccio devem ser consideradas as seguintes implicaes: a - COFINS 3%; b - ICMS 10%; c - Imposto de Renda 25%; d - PIS Faturamento 2%; e - Reserva Legal 5%.



Aps a contabilizao dos ajustes necessrios, podemos dizer que a DRE - Demonstrao do Resultado do Exerccio - apresentar Lucro Lquido do Exerccio no valor de

a) R$ 1.400,00 b) R$ 1.425,00 c) R$ 1.500,00 d) R$ 1.900,00 e) R$ 2.000,00

Soluo: Questo bastante questionada pelos alunos. Principalmente com relao as informaes de salrios e aluguis. O segredo est na verificao de que, no balancete, no aparecem duas contas: Salrios a Pagar e Despesa Antecipada de Aluguis. Se no existem essas contas, significa que a empresa ainda no contabilizou o salrio de dezembro (vejam que foi dito que o salrio deste ms ser pago em janeiro) e que os aluguis foram indevidamente lanados como despesa. A questo informa que parte dos aluguis pagos se referem a despesas do exerccio seguinte. Olha o regime de competncia. Com essas observaes, o resultado do exerccio ficaria assim: Vendas de Mercadorias R$ 56.000,00ICMS (10%) (R$ 5.600,00)PIS (2%) (R$ 1.120,00)COFINS (3%) (R$ 1.680,00)Receita Lquida Vendas R$ 47.600,00CMV (conforme abaixo) (R$ 40.000,00)Lucro Bruto R$ 7.600,00Receitas Diversas R$ 3.200,00Salrios e Ordenados (incluindo dezembro) (R$ 1.000,00)Despesas de aluguel (diminuindo R$ 1.800,00 antecipado)

(R$ 600,00)

Lanches e Refeies (R$ 1.600,00)Conduo e Transporte (R$ 2.400,00)



Despesas de Juros (R$ 3.200,00)Lucro Operacional R$ 2.000,00Imposto de Renda (25% x R$ 2.000,00) (R$ 500,00)Lucro Lquido do Exerccio R$ 1.500,00 CMV = Estoque Inicial + (Compras ICMS) Estoque Final CMV = 16.000,00 +(40.000,00 4.000,00) 12.000,00 CMV = 40.000,00 Gabarito C 04- (GEFAZ MG/ESAF 2005) O balancete de verificao da Cia. Beta, em 31/12/X4, era composto pelos saldos das seguintes contas: Caixa R$ 15.000,00Mquinas e Equipamentos R$ 60.000,00Vendas de Mercadorias R$ 70.000,00Mercadorias R$ 20.000,00Receitas Diversas R$ 4.000,00 Compras de Mercadorias R$ 50.000,00Clientes R$ 40.000,00Fornecedores R$ 30.000,00Salrios e Ordenados R$ 11.000,00Despesas de aluguel R$ 13.000,00Lanches e Refeies R$ 2.000,00 Capital Social R$100.000,00Conduo e Transporte R$ 3.000,00 Lucros Acumulados R$ 14.000,00Despesas de Juros R$ 4.000,00 Observaes: 1. O estoque final de mercadorias foi avaliado em R$ 15.000,00. 2. O salrio de dezembro de X4, no valor de R$ 1.000,00, ser pago somente em janeiro de X5.



3. Dos aluguis pagos em X4, R$ 2.000,00 referem-se a despesas de janeiro de X5. 4. No h implicaes de ordem fiscal ou tributria. Ao elaborar as demonstraes financeiras do exerccio findo em 31/12/X4, depois de feitos os ajustes necessrios observncia do princpio contbil da Competncia, vamos encontrar, no Balano Patrimonial, o grupo Patrimnio Lquido no valor de

a) R$ 99.000,00 b) R$ 100.000,00 c) R$ 101.000,00 d) R$ 102.000,00 e) R$ 114.000,00

Soluo: Questo idntica a n 3. Diferena em valores e questiona-se o valor do Patrimnio Lquido. Ora, para se chegar ao Patrimnio Lquido, necessrio, primeiro encontrar o Lucro do Exerccio. Outra observao: Se a questo no cita a incidncia de impostos e contribuies, no somo ns que faremos, certo? Portanto, nada de calcular qualquer tipo de imposto e/ou de contribuio. Vendas de Mercadorias R$ 70.000,00Receita Lquida Vendas R$ 70.000,00CMV (conforme abaixo) (R$ 55.000,00)Lucro Bruto R$ 15.000,00Receitas Diversas R$ 4.000,00Salrios e Ordenados (incluindo dezembro) (R$ 12.000,00)Despesas de aluguel (diminuindo R$ 2.000,00 antecipado)

(R$ 11.000,00)

Lanches e Refeies (R$ 2.000,00)Conduo e Transporte (R$ 3.000,00)Despesas de Juros (R$ 4.000,00)Lucro Lquido do Exerccio (R$ 13.000,00)



CMV = Estoque Inicial + Compras Estoque Final CMV = 20.000,00 +50.000,00 15.000,00 CMV = 55.000,00 Para achar o valor do Patrimnio Lquido, basta juntarmos, ao resultado do exerccio, as demais contas deste grupo. Capital Social R$100.000,00 Lucros Acumulados R$ 14.000,00 Resultado do Exerccio (R$ 13.000,00)Saldo de Patrimnio Lquido R$ 101.000,00 Gabarito - C 05- (GEFAZ MG/ESAF 2005) Em 31 de dezembro, antes dos ajustes para fechamento da conta corrente do ICMS, a empresa Comercial Beta S/A levantou os seguintes saldos, apresentados em ordem alfabtica: Caixa R$ 9.600,00 Capital Social R$ 30.000,00Clientes R$ 14.700,00COFINS R$ 57,00 Compras de Mercadorias R$ 36.000,00Fornecedores R$ 12.000,00ICMS sobre Vendas R$ 10.200,00Impostos e Taxas R$ 690,00 Juros Ativos R$ 330,00 Mercadorias R$ 13.500,00Mveis e Utenslios R$ 9.000,00 PIS sobre Faturamento R$ 63,00 Prmio de Seguros R$ 1.080,00 Reserva Legal R$ 300,00 Salrios e Encargos R$ 2.400,00



Salrios e Encargos a Pagar R$ 360,00 Veculos R$ 12.000,00Vendas de Mercadorias R$ 60.000,00 Observaes:

- Ao fim do perodo, a empresa apresentou estoque de mercadorias avaliado em R$ 6.000,00.

- O imposto sobre circulao de mercadorias e servios incide mesma alquota sobre as compras e sobre as vendas.

- No perodo no houve outras implicaes tributrias nem distribuio de resultados.

Aps contabilizar o ajuste do ICMS, as demonstraes contbeis apresentaro:

a) R$ 12.300,00 de lucro lquido do exerccio. b) R$ 22.500,00 de lucro operacional bruto. c) R$ 37.380,00 de custo da mercadoria vendida. d) R$ 43.500,00 de custo da mercadoria vendida. e) R$ 49.680,00 de lucro operacional bruto.

Soluo: Primeiro cuidado est na observao de que o imposto sobre circulao de mercadorias e servios incide mesma alquota sobre as compras e sobre as vendas. Para saber qual a alquota aplicvel, basta observar que foi fornecido o valor do ICMS Sobre as Vendas (R$ 10.200,00). Como sabemos o valor das Vendas (R$ 60.000,00), sabemos que a alquota deste imposto de 17% (R$ 10.200,00/R$ 60.000,00). Esta alquota ser utilizada para saber o valor do ICMS Sobre as Compras. Vendas de Mercadorias R$ 60.000,00ICMS (17%) (R$ 10.200,00)PIS (R$ 63,00)COFINS (R$ 57,00)



Receita Lquida Vendas R$ 49.680,00CMV (conforme abaixo) (R$ 37.380,00)Lucro Bruto R$ 12.300,00Impostos e Taxas (R$ 690,00) Juros Ativos (R$ 330,00) Prmio de Seguros (R$ 1.080,00) Salrios e Encargos (R$ 2.400,00) Lucro Lquido do Exerccio R$ 7.800,00 CMV = Estoque Inicial + (Compras ICMS) Estoque Final CMV = 13.500,00 +(36.000,00 6.120,00) 6.000,00 CMV = 37.380,00 Gabarito C 06- (AFRF 2003/ESAF) - A firma Rinho Ltda. apresenta as seguintes rubricas vinculadas ao resultado do exerccio: COFINS R$ 180,00 Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.800,00 Despesas Financeiras R$ 600,00 ICMS s/ Vendas R$ 720,00 PIS s/ Faturamento R$ 60,00 Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00 Salrios e Ordenados R$ 1.000,00 Com base nos dados apresentados, pode-se dizer que a empresa apresenta:

a) Receita Lquida de Vendas R$ 5.280,00 b) Receita Lquida de Vendas R$ 2.240,00 c) Lucro Operacional Bruto R$ 5.040,00 d) Lucro Operacional Lquido R$ 2.240,00 e) Lucro Operacional Lquido R$ 640,00



Soluo: Apesar da prova para AFRF, a questo foi mais fcil do que as que fizemos antes. Basta lembrar da ordem da DRE para resolve-la. Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00 COFINS (R$ 180,00 )ICMS s/ Vendas (R$ 720,00 )PIS s/ Faturamento (R$ 60,00 )Receita Lquida de Vendas R$ 5.040,00Custo da Mercadoria Vendida (R$ 2.800,00) Lucro Bruto R$ 2.240,00Despesas Financeiras (R$ 600,00) Salrios e Ordenados (R$ 1.000,00) Lucro Lquido do Exerccio R$ 640,00 Repare que nesta questo, o Lucro Operacional Lquido igual ao Lucro Lquido do Exerccio. Gabarito E 07- (AFRF 2002-1/ESAF) As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e, embora distribudas aqui aleatoriamente, compem a demonstrao do resultado do exerccio da empresa Boapermuta S/A. Receitas No-Operacionais R$ 2.000,00 Proviso para Contribuio Social 10% Juros Recebidos R$ 1.500,00 Depreciao R$ 700,00 Participao de Administradores 5% Impostos e Taxas R$ 500,00 Propaganda e Publicidade R$ 1.800,00 Vendas Canceladas R$ 20.000,00



PIS/PASEP 1% Despesas Bancrias R$ 800,00 Estoque Inicial R$ 30.000,00 Comisses sobre Vendas de Mercadorias R$ 3.000,00 Descontos Incondicionais Concedidos R$ 20.000,00 Estoque Final R$ 37.000,00 Descontos Condicionais Concedidos R$ 2.000,00 Participao de Partes Beneficirias 5% Juros Pagos R$ 500,00 Vendas de Mercadorias R$ 100.000,00 COFINS 2% Salrios e Encargos R$ 3.000,00 gua e Energia R$ 200,00 Proviso para Imposto de Renda 15% Compras de Mercadorias R$ 50.000,00 ICMS s/ Compras e Vendas 12% Descontos Obtidos R$ 15.000,00 Ordenando-se as contas acima, adequadamente e em conformidade com as regras de elaborao da Demonstrao do Resultado do Exerccio, vamos encontrar:

a) Receita Lquida de Vendas de R$ 48.000,00. b) Lucro Operacional Bruto de R$ 4.000,00. c) Lucro Operacional Lquido de R$ 15.000,00. d) Lucro Lquido antes da Contribuio Social e do Imposto de

Renda de R$ 20.000,00. e) Lucro Lquido do Exerccio de R$ 13.500,00

Soluo: Este tipo de questo custo chamar de Questo Insana da ESAF. Vejam o seu tamanho. Qual o tempo que perdemos para resolve-la em prova? Por isso aconselho para deixar este tipo de questo por ltimo. Na hora da resoluo, basta sabermos alocar as contas nos lugares certos. Vejamos.



Vendas de Mercadorias R$ 100.000,00 Vendas Canceladas (R$ 20.000,00) Descontos Incondicionais Concedidos (R$ 20.000,00) PIS/PASEP (1% x R$ 60.000,00) (R$ 600,00) COFINS (2% x R$ 60.000,00) (R$ 1.200,00) ICMS s/ Vendas (12% x R$ 60.000,00) (R$ 7.200,00) Receita Lquida de Vendas R$ 51.000,00 CMV conforme abaixo (R$ 37.000,00) Lucro Bruto R$ 14.000,00 Juros Recebidos R$ 1.500,00 Depreciao (R$ 700,00) Impostos e Taxas (R$ 500,00) Propaganda e Publicidade (R$ 1.800,00) Despesas Bancrias (R$ 800,00) Comisses sobre Vendas de Mercadorias (R$ 3.000,00) Descontos Condicionais Concedidos (R$ 2.000,00) Juros Pagos (R$ 500,00) Salrios e Encargos (R$ 3.000,00) gua e Energia (R$ 200,00) Descontos Obtidos R$ 15.000,00 Lucro Operacional R$ 18.000,00 Receitas No-Operacionais R$ 2.000,00 Lucro antes do IR e da Contribuio R$ 20.000,00 CMV = Estoque Inicial + (Compras ICMS) Estoque Final CMV = 30.000,00 + (50.000,00 6.000,00) 37.000,00 CMV = 37.000,00 Gabarito - D



08- (AFRF 2000/ESAF) - Os dados abaixo foram extrados de um balancete: Compras 100Custo de bens do ativo imobilizado vendidos 10Despesas Comerciais 50Despesas Gerais 110ICMS sobre Vendas 80Mercadorias 100Receita de Venda de Bens do Ativo Imobilizado 20Vendas 400

- o estoque final de Mercadorias de 50; - desconsidere impostos sobre compra. O lucro operacional de:

a) 10 b) 90 c) (40) d) 100 e) 170

Soluo: Vejam como as questes se repetem. De novo resultado do exerccio. Basta lembras da ordem da DRE. Vejamos: Vendas 400ICMS sobre Vendas (80)Receita Lquida de Vendas 320CMV conforme abaixo (150)Lucro Operacional Bruto 170Despesas Comerciais (50)Despesas Gerais (110)Lucro Operacional 10



CMV = Estoque Inicial + Compras Estoque Final CMV = 100 + 100 50 = 150 Gabarito - A

Contabilidade Geral Exerc 5

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