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ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVACONTABILIDADE

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TÉCNICO(A) AMBIENTAL JÚNIOR 3

EDITAL No 001/2012 - EPE

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:

a) este caderno, com os enunciados das 50 (cinquenta) questões das Provas Objetivas e das 2 (duas) questões da Prova Discursiva, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA INGLESA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSQuestões Pontos Questões Pontos Questões Pontos

1 a 5 2,0 11 a 15 1,0 21 a 30 1,56 a 10 3,0 16 a 20 2,0 31 a 40 2,0

41 a 50 2,5

PROVA DISCURSIVAQuestões Pontos

1 e 2 25,0 cada

b) um Caderno de Respostas para o desenvolvimento da Prova Discursiva, grampeado ao CARTÃO-RESPOSTA destina-do às marcações das respostas das questões objetivas formuladas nas provas.

02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem noCARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.

03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta.

04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo:

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO--RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado.

06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

07 - As questões objetivas e as discursivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.

08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,

headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-

-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva;c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da

Prova Discursiva, quando terminar o tempo estabelecido.d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas.

Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA e/ou o Caderno de Respostas da Prova Discursiva, a qualquer momento.

09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.

10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA grampeado ao Caderno de Respostas da Prova Discursiva e ASSINE a LISTA DE PRESENÇA.

11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISCURSIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA.

12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVACONTABILIDADE

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ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVACONTABILIDADE

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LÍNGUA PORTUGUESA

O setor elétrico e as mudanças climáticas

Nosso país tem enorme potencial hidrelétrico, o que nos permite gerar energia elétrica razoavelmen-te ‘limpa’ e barata. Essa fonte responde, atualmente, por cerca de 70% da energia elétrica consumida no país. Entretanto, para que possamos usufruir dessa energia, precisamos transportá-la a longas distâncias — muitas vezes, milhares de quilômetros — por meio de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo e a seus caprichos. E esses caprichos, segundo es-tudos científicos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes em um planeta sujeito a mudanças em um ritmo jamais visto pelos humanos.

A experiência brasileira mostra isso. 50% a 70% das falhas ocorridas no passado em linhas de trans-missão brasileiras estavam relacionadas às condi-ções climáticas, mais especificamente, às chamadas tempestades severas, caracterizadas por condições extremas de vento, raios ou precipitação. Com o aquecimento global, o desmatamento e alguns fenô-menos atmosféricos, esse número tende a aumentar nas próximas décadas.

Combinados ou de forma isolada, esses fenôme-nos são capazes de interromper o fluxo de energia ao longo das linhas e interferir, de maneira significa-tiva, no sistema elétrico. Se as alterações do clima podem causar problemas na transmissão de energia, na distribuição a situação não é diferente. 99% da distribuição de energia elétrica no Brasil é aérea e concentra-se em grandes áreas urbanas, onde vive a maioria dos consumidores. Nessas áreas, as edi-ficações, a substituição de vegetação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas causam alte-rações atmosféricas que favorecem a ocorrência de fortes tempestades.

Os danos provocados por raios nas redes de dis-tribuição podem se tornar ainda mais frequentes se le-varmos em consideração o novo modelo que começa a ser adotado no país e no mundo, baseado no uso de equipamentos digitais para monitorar a distribuição em tempo real e na possibilidade de utilizar diferentes fontes de energia. Essa transformação se dará tanto na disponibilização quanto no consumo de energia, le-vando, inclusive, à economia desse recurso.

No entanto, a busca de maior comodidade para os consumidores, maior controle operacional pe-las empresas, maior eficiência e maior flexibilidade da rede (no sentido de utilizar fontes alternativas de energia) tende a tornar a distribuição mais sofistica-da e, ao mesmo tempo, mais vulnerável a descargas elétricas, devido à utilização de componentes que contêm semicondutores, mais suscetíveis a danos por raios.

Finalmente, é importante salientar que as redes de energia precisarão contar com o potencial hidre-létrico ainda quase inexplorado da Amazônia no fu-turo. Segundo as projeções climáticas baseadas em modelos computacionais, essa região sofrerá o maior aumento de temperatura e de tempestades. Outro as-pecto relevante está na necessidade, cada vez maior, de adequar tais redes às normas legais de proteção e conservação ambiental, o que poderá ampliar a chan-ce de problemas decorrentes de fatores climáticos.

PINTO JÚNIOR, Osmar. O setor elétrico e as mudanças climáticas. Revista Ciência Hoje. Rio de Janeiro: ICH. n. 280, abr. 2011, p. 68-69. Adaptado.

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1A ideia principal do texto pode ser resumida em: (A) A distribuição de energia, em nosso país, concentra-se

em áreas urbanas, caracterizadas por edificações, po-luição de automóveis e de fábricas.

(B) As redes de energia elétrica precisarão, futuramente, utilizar o potencial hidrelétrico ainda quase inexplora-do da região amazônica.

(C) As tempestades intensas, caracterizadas por condições extremas de vento, raios ou chuva podem interferir de maneira significativa no sistema elétrico brasileiro.

(D) O nosso país precisa reavaliar suas redes de distribui-ção de energia em busca de maior comodidade para os consumidores e maior controle operacional pelas empresas.

(E) O uso de equipamentos digitais para monitorar a dis-tribuição em tempo real representou uma inovação considerável na gestão da energia elétrica.

2Para que a leitura do texto seja bem sucedida, é preci-so reconhecer a sequência em que os conteúdos foram apresentados. Dessa forma, o leitor deve observar que, antes de explicar que as edificações, a substituição de vegetação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas nas grandes áreas urbanas causam alterações atmosféricas que favorecem a ocorrência de fortes tem-pestades, o texto se refere à(A) necessidade de transportar a energia elétrica por meio

de longas linhas de transmissão.(B) importância do potencial hidrelétrico ainda quase

inexplorado da Amazônia.(C) obrigação de atender às exigências da legislação de

proteção e conservação ambiental.(D) utilização de equipamentos digitais para monitorar a

distribuição de energia em tempo real.(E) vulnerabilidade das redes a descargas elétricas em

virtude do uso de semicondutores.

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3O termo ou expressão em destaque, nas frases do texto, refere-se à informação contida nos colchetes em: (A) “Entretanto, para que possamos usufruir dessa ener-

gia, precisamos transportá-la a longas distâncias.”(�. 5-6) [toda a energia elétrica produzida no país]

(B) “E esses caprichos, segundo estudos científicos, tendem a se tornar cada vez mais frequentes” (�. 9-11) [oscilações da energia elétrica]

(C) “A experiência brasileira mostra isso.” (�. 13) [neces-sidade de ampliação da energia hidrelétrica]

(D) “Combinados ou de forma isolada, esses fenômenos são capazes de interromper o fluxo de energia ao lon-go das linhas” (�. 22-24) [condições extremas de ven-to, raios ou precipitação]

(E) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza-ção quanto no consumo de energia” (�. 41-42) [mu-dança na produção de energia]

4No texto, a expressão No entanto (�. 44) estabelece uma relação de contraste entre as seguintes ideias:(A) adoção de novo modelo de produção de energia elé-

trica / uso de equipamentos digitais para monitorar a distribuição em tempo real

(B) aumento do controle operacional das redes de distri-buição pelas empresas / utilização de fontes alternati-vas de energia para atendimento aos consumidores

(C) modernização e sofisticação das redes de distribui-ção de energia / maior suscetibilidade das redes de distribuição digitalizada a raios em virtude do uso de semicondutores

(D) busca de maior comodidade para os consumidores / maior flexibilidade da rede de distribuição de energia elétrica por todo o território nacional

(E) transformação no consumo de energia elétrica nos grandes centros urbanos / maior economia e flexibili-dade de distribuição

5No trecho “50% e 70% das falhas ocorridas no passado em linhas de transmissão brasileiras estavam relaciona-das às condições climáticas,” (�. 13-16), o sinal indicativo da crase deve ser empregado obrigatoriamente.Esse sinal também é obrigatório na palavra destacada em:(A) O Brasil sofreu as consequências da grande perda de

carbono da floresta Amazônica.(B) A transformação acelerada do clima deve-se as estia-

gens em várias partes do mundo. (C) Alguns tipos de vegetação dificilmente resistem a uma

grande mudança climática.(D) As usinas hidrelétricas, a partir de 1920, estavam

associadas a regiões industriais.(E) O aumento da temperatura do planeta causará danos

expressivos a seus habitantes.

6A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão, EXCETO em:(A) 50% dos danos à rede de distribuição elétrica no Brasil

têm sido provocados por raios e chuvas intensas. (B) A maioria das tempestades severas causa prejuízos

incomensuráveis às redes de transmissão de energia. (C) Muitos dos problemas de queda de energia no ano de

2011 foram gerados por temporais nas regiões urba-nas.

(D) Está comprovado que a maior parte da energia elétrica consumida no país tem origem em fontes hidrelétricas.

(E) Cerca de 20 estados brasileiros precisa modernizar suas redes de distribuição para garantir mais eficiência.

7No trecho do texto “Entretanto, para que possamos usu-fruir dessa energia, precisamos transportá-la a longas dis-tâncias — muitas vezes, milhares de quilômetros — por meio de linhas de transmissão aéreas, expostas ao tempo e a seus caprichos.” (�. 5-9), o travessão serve para deli-mitar uma informação intercalada no discurso (que pode ser um adendo, um comentário, uma ponderação). Em situação semelhante, a vírgula pode ser substituída por travessão, com essa mesma função, em:(A) “Com o aquecimento global, o desmatamento e al-

guns fenômenos atmosféricos, esse número tende a aumentar nas próximas décadas.” (�. 18-21)

(B) “Se as alterações do clima podem causar problemas na transmissão de energia, na distribuição a situação não é diferente.” (�. 25-27)

(C) “Nessas áreas, as edificações, a substituição de ve-getação por asfalto, a poluição dos automóveis e das fábricas causam alterações atmosféricas que favore-cem a ocorrência de fortes tempestades.” (�. 30-34)

(D) “a busca de maior comodidade para os consumidores, maior controle operacional pelas empresas, maior efi-ciência e maior flexibilidade da rede” (�. 44-47)

(E) “Outro aspecto relevante está na necessidade, cada vez maior, de adequar tais redes às normas legais de proteção e conservação ambiental,” (�. 58-61)

8No texto, as palavras severas (�. 17) e salientar (�. 53) podem ser substituídas, respectivamente, sem prejudicar o conteúdo do texto, por (A) acidentais – recomendar(B) fortes – propor(C) duradouras – ressalvar(D) intensas – ressaltar (E) violentas – averiguar

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9Um dos aspectos responsáveis por assegurar a coerên-cia textual é a relação lógica que se estabelece entre as ideias do texto. No que diz respeito ao termo ou expressão destacada, essa relação lógica está explicitada adequadamente em:(A) “Essa fonte responde, atualmente, por cerca de 70%

da energia elétrica consumida no país. Entretanto, para que possamos usufruir dessa energia, precisa-mos transportá-la a longas distâncias” (�. 3-6) – (rela-ção de causalidade)

(B) “99% da distribuição de energia elétrica no Brasil é aérea e concentra-se em grandes áreas urbanas”(�. 27-29) – (relação de conclusão)

(C) “Os danos provocados por raios nas redes de distri-buição podem se tornar ainda mais frequentes se le-varmos em consideração o novo modelo” (�. 35-37) – (relação de condição)

(D) “Essa transformação se dará tanto na disponibiliza-ção quanto no consumo de energia, levando, inclusi-ve, à economia desse recurso.” (�. 41-43) – (relação de temporalidade)

(E) “tende a tornar a distribuição mais sofisticada e, ao mesmo tempo, mais vulnerável a descargas elétricas, devido à utilização de componentes que contêm se-micondutores, mais suscetíveis a danos por raios.”(�. 48-52) – (relação de oposição)

10As correspondências oficiais devem apresentar caracte-rísticas de acordo com as normas de redação de atos e comunicações oficiais vigentes no país, observadas no Manual de Redação da Presidência da República. De acordo com essas normas, ao redigir um requerimen-to a uma autoridade para fazer uma solicitação, deve-se evitar a(o)(A) linguagem rebuscada permeada por expressões me-

tafóricas e clichês do jargão burocrático.(B) padrão culto da língua, acima das idiossincrasias le-

xicais, morfológicas e sintáticas.(C) princípio de economia linguística, com o emprego do

mínimo de palavras para informar o máximo.(D) tratamento impessoal do assunto e da relação com o

órgão público ou seu representante oficial.(E) pronome de tratamento referente à função exercida

pelo destinatário da comunicação.

LÍNGUA INGLESA

Text I

The Microbial Puppet-Master by Valerie Ross from Discover Magazine:

Mind & Brain / Memory, Emotions & Decisions

When Timothy Lu was in medical school, he treated a veteran whose multiple sclerosis was so severe that she had to use a urinary catheter. As often happens with invasive medical devices, the catheters became infected with biofilms: gooey, antibiotic-resistant layers of bacteria. Now the 30-year-old MIT professor, who first trained as an engineer, designs viruses that destroy biofilms, which cause everything from staph infections to cholera outbreaks and that account for 65 percent of human infections overall.

Discover: You started as an electrical engineer. Was it a difficult transition becoming a biologist?

Lu: I came into the lab not really understanding how to do biology experiments and deal with chemicals. I’m not a great experimentalist with my hands, and one night I set the lab on fire.

Discover: How does a biofilm work, from an engineering perspective?

Lu: A biofilm is essentially a three-dimensional community of bacteria that live together, kind of like a bacterial apartment building or city. Biofilms are made up of the bacterial cells as well as all sorts of other material — carbohydrates, proteins, and so on — that the bacteria build to protect themselves.

Discover: And those communities make bacteria especially dangerous?

Lu: Before I started medical school, I didn’t think bacterial infections were a big deal, because I assumed antibiotics had taken care of them, but then I started seeing patients with significant biofilm infections that couldn’t be cured.

Discover: What is your strategy to destroy biofilms?

Lu: We use viruses called phages that infect bacteria but not human cells. We cut the phages’ DNA and insert a synthetic gene into the phage genome. That gene produces enzymes that can go out into the biofilm and chew it up.

Discover: If you had just $10 for entertainment, how would you spend your day?

Lu: What can you even buy with $10? Maybe I would buy a magnifying glass and just peer around in the soil to see what other life was going on down there. That would actually be fun.

Available at: <http://discovermagazine.com/2011/sep/05-questions-for-microbial-puppet-master>.Retrieved on: 11 Sep. 2011. Adapted.

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11In Text I, we understand that Lu(A) went to war when he was 30.(B) became a veteran before he started teaching at MIT.(C) has first trained people to be engineers and will soon

get a medical degree.(D) is both an engineer and a medical doctor and now

works as an MIT professor. (E) started medical school at MIT at 30.

12In Text I, Lu describes himself in a biology lab as (A) methodic(B) relaxed(C) clumsy(D) paranoid(E) unconscious

13In Text I, Lu explains that a biofilm is a(A) mixture of different sorts of carbohydrates and proteins.(B) three-dimensional cell community that is recorded in

film. (C) kind of environment that wraps up viruses so that they

proliferate. (D) highly dense kind of viral community or village.(E) highly structured conglomerate of various types of

cells that shelter bacteria.

14In Text I, Lu reports that his method is successful in (A) extracting phages that are infected by a virus that can

destroy all enzymes in the bacteria.(B) producing an enzyme that is inserted in a genetically

marked bacteria to support viruses that live in the biofilm.

(C) triggering a bacterial infection to the viruses that in turn yield enzymes that potently destroy the biofilm.

(D) altering a special human-safe virus in order to produce an enzyme that penetrates the biofilm and destroys it.

(E) inserting a synthetic gene in the phages genome that will affect the production of virus that get organized into biofilms.

15In Text I, Lu answers that if he was reduced to $10 for entertainment, he would (A) spend it by having fun with his peers.(B) go to his peer’s home to study.(C) have fun by walking around the garden, observing all

life forms that inhabit the plants.(D) purchase a magnifying glass and would observe the

tiny creatures on the ground.(E) not buy anything with it, but would still have fun with

his peers.

16In Text I, the word in parentheses describes the idea expressed by the expression in boldface type in(A) gooey – line 5 (sticky)(B) layers – line 6 (fragments)(C) designs – line 7 (controls)(D) outbreaks – line 9 (clinics)(E) overall – line 10 (on people)

Text II

Has Higgs been really discovered?by Scientific American

Top physicists have recently reached a frenzy over the announcement that the Large Hadron Collider in Geneva is planning to release what is widely expected to be tantalizing - although not conclusive - evidence for the existence of the Higgs boson, the elementary particle hypothesized to be the origin of the mass of all matter.

Many physicists have already swung into action, swapping rumors about the contents of the announcement and proposing grand ideas about what those rumors would mean, if true. “It’s impossible to be excited enough,” says Gordon Kane, a theoretical physicist at the University of Michigan at Ann Arbor.

The spokespeople of the collaborations using the cathedral-size ATLAS and CMS detectors to search for the Higgs boson and other phenomena at the 27-kilometer-circumference proton accelerator of the Large Hadron Collider (LHC) are scheduled to present updates based on analyses of the data collected to date. “There won’t be a discovery announcement, but it does promise to be interesting, since there are rumors that scientists have seen hints of the elusive Higgs boson” says James Gillies, spokesperson for CERN (European Organization for Nuclear Research), which hosts the LHC.

Joe Lykken, a theoretical physicist at Fermi National Accelerator Laboratory in Batavia, Ill, and a member of the CMS collaboration, says: “Whatever happens eventually with the Higgs, I think we’ll look back on this meeting and say. ‘This was the beginning of something.’” (As a CMS member, Lykken says he is not yet sure himself what results ATLAS would unveil; he is bound by his collaboration’s rules not to reveal what CMS has in hand.)

Available at: <http://news.cnet.com/8301-11386_3-57341543-76/has-higgs-been-discovered-rumors--of-watershed-news-build/?tag=mncol;topStories>. Retrieved on: 11 Dec. 2011. Adapted.

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17Text II reports that (A) although it is not certain yet, physicist Higgs Boson is

planning to release news on the origin of all matter. (B) the Large Hadron Collider in Geneva has released the

exciting news that the elementary particle Higgs was found.

(C) the origin of the mass of all matter is in a tantalizing frenzy.

(D) the news that has been widely expected about physicist Higgs Boson will probably be released in the near future.

(E) physicists are excited with the news that there might be an announcement that the hypothetical elementary particle Higgs might have been encountered.

18The excerpt “Many physicists have already swung into action” (lines 8-9, Text II) could be properly completed in(A) yesterday after they heard the rumors.(B) before they heard the rumors. (C) since they heard the rumors. (D) if they hear the rumors.(E) when they will hear the rumors.

19The following fragment of Text II is NOT completed correctly in(A) “using the cathedral-size ATLAS and CMS detectors,”–

(lines 14-15) has as its subject “the spokespeople of the collaboration”.

(B) “and other phenomena”– (line 16) has a word whose plural form is phenomenon.

(C) “based on analyses of the data collected to date.”– (lines 19-20) means the analyses collected up to that time.

(D) “it does promise to be interesting”– (lines 20-21) has an auxiliary verb used for emphasis.

(E) “have seen hints of the elusive Higgs boson”– (lines 22-23) has words whose synonyms are respectively cues and obscure.

20In Text II, Joe Lykken states that (A) Dr. Higgs is bond by the collaboration’s rules and

therefore should keep quiet.(B) even not knowing what will come, he believes science

will reach a turning point with the Higgs news.(C) he will be free to talk about the news after ATLAS

releases it.(D) he is doubtful about the real importance of the Higgs.(E) the theoretical physicists at Fermi National Accelerator

Laboratory in Batavia will look back on the meeting about Dr. Higgs.

RASCUNHO

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

21Uma aplicação de contabilidade que não sofre interferência de legislação, normas e princípios tradicionais de contabilidade é a (A) Contabilidade Industrial(B) Contabilidade Gerencial(C) Contabilidade Pública(D) Contabilidade Bancária(E) Auditoria Contábil

22Conforme a Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, com as alterações da Resolução CFC no 1.282, de 28/05/2010, o Princípio Contábil referente ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas é o da(A) Oportunidade (B) Competência (C) Entidade (D) Prudência (E) Materialidade

23Nos termos da lei societária vigente (Lei das Sociedades por Ações – Lei no 6.404/1976), os elementos do ativo, avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para ajustá-los ao valor de mercado, quando este for inferior, são os(as)(A) direitos que tiverem por objeto mercadorias(B) direitos classificados no intangível(C) direitos classificados no imobilizado(D) ativos decorrentes de operações de longo prazo (E) aplicações em instrumentos financeiros destinadas à negociação

24A receita extraorçamentária é aquela que(A) ingressa nos cofres públicos, mas não é de propriedade do Estado.(B) é receita do Estado, mas não foi prevista no orçamento.(C) também é conhecida como especial.(D) só pode ser utilizada com autorização do Legislativo.(E) não pode ser mensurada de forma adequada.

25Como consequência do uso de custeio variável na apuração dos custos de produção do período, tem-se que(A) os custos fixos serão atribuídos aos produtos apenas por critério de rateio múltiplo.(B) os custos variáveis serão tratados como despesas do período.(C) os custos de mão de obra serão tratados, exclusivamente, como custos fixos.(D) somente são contabilizados nos estoques os custos variáveis. (E) somente poderão ser rateados aos produtos os custos fixos identificados.

26Uma indústria, calculando os custos de mão de obra (MOD) de um novo operário, obteve os seguintes valores:

Ano 365 diasRepousos semanais remunerados 48 diasFérias 30 diasFeriados 12 diasHoras de trabalho semanais 42 horas Custo total anual incluindo encargos R$ 28.875,00

Considerando-se exclusivamente os dados acima, o custo hora MOD total deste operário, em reais, é(A) 15,00(B) 13,75(C) 12,40(D) 11,93(E) 10,36

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27O termo centro de responsabilidade é usado como referência a qualquer parte de uma organização cujo gestor exerça controle por determinados itens e por eles seja responsabilizado.Os principais centros de responsabilidade são os centros de(A) caixa, de entradas e de saídas(B) caixa, de controle e de avaliação(C) custo, de finanças e de fluxos(D) custo, de receita e de despesas(E) custo, de lucros e de investimentos

28O fundamento da incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, nos termos do Código Tributário Nacional, remete ao conceito que compreende a obtenção de um conjunto de bens, valores e/ou títulos por uma pessoa jurídica, passíveis de serem transformados ou convertidos de imediato em dinheiro.Tal conceito abrange formas de riqueza e indica a disponibilidade(A) financeira de renda(B) econômica ou jurídica de renda(C) material de bens, valores e/ou títulos(D) da propriedade de bens e/ou títulos (E) das fontes geradoras de recursos financeiros

29A legislação fiscal vigente estabelece que a Cofins pode ser calculada pelo método cumulativo ou pelo método não cumu-lativo, dependendo da forma de tributação das empresas.Estão sujeitas à Cofins calculada pelo método não cumulativo as empresas tributadas pelo lucro (A) real(B) presumido(C) real e presumido(D) presumido, somente quando empresa de grande porte(E) real, somente quando sociedades anônimas e empresa de grande porte

30A Lei das Sociedades Anônimas, Lei no 6.404/1976, atualizada até 2011, estabelece, no artigo 177, que as companhias devem manter registros permanentes em obediência aos preceitos da legislação comercial e dessa Lei.O § 3o, do mesmo artigo, estabelece que as companhias abertas nas demonstrações financeiras deverão(A) adotar as determinações do Ibracon (Instituto Brasileiro de Contadores) e sofrer fiscalização do Banco Central do Brasil.(B) obedecer às normas emanadas pelo FAS (Financial Accountant Statement) e manter um comitê de auditoria atuante.(C) observar as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários que serão submetidas à auditoria por auditores

independentes nela registrados.(D) seguir as determinações da Comissão de Valores Mobiliários no que diz respeito à governança corporativa.(E) também adotar as normas e procedimentos determinados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

31As informações da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), principalmente quando analisadas em conjunto com as demais demonstrações financeiras, podem permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem o seguinte:(A) o custo médio ponderado de capital incidente sobre as entradas de recursos (B) a dependência de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa(C) a taxa de conversão da receita líquida em lucro(D) a liquidez, o endividamento, a rentabilidade e o ciclo financeiro da empresa(E) a liquidez, a solvência e a flexibilidade financeira da empresa

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32Dados extraídos da contabilidade da Cia. H S/A em 31/12/2010.

Ajustes de conversão do período 160.866,00Ajustes de instrumentos financeiros 64.128,00Custos das mercadorias vendidas 1.956.558,00Despesa financeira 83.805,00Despesas administrativas 1.197.412,00Despesas com vendas 711.565,00Duplicatas descontadas 125.432,00Pagamentos de dividendos 25.619,00Receita de equivalência patrimonial 112.100,00Receita de vendas 4.710.938,00Receita financeira 56.794,00Tributos sobre o lucro 144.403,00Tributos sobre vendas 117.773,00

Considerando-se exclusivamente as informações acima, o lucro líquido, apurado na demonstração do resultado do exercício levantada em 31/12/2010, em reais, foi de(A) 507.450,00(B) 542.884,00(C) 604.188,00(D) 668.316,00(E) 732.444,00

33Preços internos de transferência da empresa, entre departamentos, ou externos, entre partes relacionadas, têm como objetivo a avaliação do desempenho e a maximização do lucro do grupo, como um todo. Para que isso ocorra, existem técnicas específicas a serem aplicadas para estabelecer os aludidos preços de transferência.A técnica aplicada, que visa a impedir a transferência de ineficiência entre as partes relacionadas, é a do(A) custo mais margem (B) custo padrão mais margem(C) preço de mercado(D) preço de mercado ajustado(E) preço de venda menos margem

34O sistema de contabilização na contabilidade pública, que é representado pela previsão da receita, fixação da despesa, cancelamento de créditos, descentralização de créditos, empenho da despesa, arrecadação da receita e liquidação da despesa, é conhecido como sistema(A) de compensação(B) financeiro(C) orçamentário(D) patrimonial(E) de variações patrimoniais

35As despesas públicas podem representar encargos que não geram acréscimo patrimonial. As despesas públicas que respondem simplesmente pela manutenção das atividades de cada órgão/entidade são deno-minadas despesas(A) fundadas (B) correntes (C) de capital (D) de amortização (E) funcionais

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36A companhia S, com participação societária de 20% na companhia Y, que só emite ações ordinárias e sobre a qual tem influência nas decisões operacionais e financeiras, evidenciou essa participação, no seu Balanço Patrimonial de31/12/2009, como segue:

Ativo não CirculanteInvestimentos

Coligadas YAvaliada ao MEP 305.000,00

Antes de elaborar o balanço de 31/12/2010, a companhia S apresentou as seguintes informações retiradas das demons-trações contábeis da companhia Y.a) Patrimônio líquido antes do reconhecimento da distribuição do resultado de 2010

Capital Social 1.250.000,00Reserva de Capital 100.000,00Reserva Legal 135.000,00Reserva Estatutária 22.000,00Retenção de Lucros 18.000,00

b) Demonstração do Lucro ou Prejuízo Acumulado em 31/12/2010

Saldo anterior 0,00Lucro do Exercício 800.000,00(−) Reserva Legal (40.000,00)(−) Reserva para Contingências (150.000,00)(−) Retenção de Lucro (154.000,00)(−) Dividendos Obrigatórios (456.000,00)(=) Saldo atual 0,00

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica de avaliação do investimento pelo método da equivalência patrimonial (MEP), o valor do investimento da companhia S na companhia Y, evidenciado no balanço de31/12/2010, em reais, é(A) 289.300,00(B) 305.000,00(C) 373.800,00(D) 410.000,00(E) 465.000,00

37Dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Macaxeira em março de 2011.

ITENS CUSTO-PADRÃO CUSTO REALMatéria-prima 2,50 kg a 3,00/kg = R$ 7,50 2,55 kg a 3,10/kg = R$ 7,905Mão de obra direta 0,5 h a R$ 8,00/h = R$ 4,00 0.6 h a R$7,90/h = R$ 4,74Custos indiretos variáveis R$ 2,00 por unidade R$ 2,10 por unidadeCustos indiretos fixos R$ 1.200.000,00 R$ 1.150.000,00Produção (em unidades) 60.000 58.500

Com base apenas nas informações acima, a variação mista referente à variação entre o custo padrão e o custo real da mão de obra direta, por unidade de produto, em reais, é(A) 0,05 desfavorável(B) 0,02 favorável(C) 0,01 favorável(D) 0,01 desfavorável(E) 0,02 desfavorável

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38A teoria das restrições, também conhecida como TOC (Theory of Constraints), tem como ideia básica(A) elevar a produção da empresa ao nível de capacidade instalada, usando o custo padrão como forma de controle de

custos e determinação das variações.(B) encontrar as restrições que limitam os ganhos da empresa e gerenciar eficazmente a utilização dessas restrições,

garantindo a maximização do lucro.(C) eliminar os gargalos visando a expandir a produção até o ponto em que alcance o máximo de volume per capita, inde-

pendente do custo que possa gerar.(D) transferir as restrições do sistema para a etapa seguinte, de forma a diluir pela cadeia produtiva as limitações obser-

vadas em um determinado processo.(E) restringir as despesas operacionais ao limite do mínimo possível, visando a elevar o lucro independentemente do au-

mento de produção e vendas.

39O Lucro Real, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), é determinado pelo lucro líquido do exercício apurado pela contabilidade, (A) adicionado do lucro inflacionário não realizado.(B) adicionado da dedução autorizada pela lei tributária do incentivo de exaustão mineral calculada sobre a receita, não

computada no lucro líquido do exercício.(C) adicionado do prejuízo decorrente da avaliação de investimentos em coligadas ou controladas pelo método da equiva-

lência patrimonial (MEP).(D) deduzido do excesso de depreciação contabilizada no período, referente a incentivos fiscais da depreciação acelera-

da, reduzida anteriormente. (E) deduzido de quantias oriundas de quaisquer fundos ainda não tributados para o aumento de capital.

40O artigo 39 da Lei no 4.320/1964, atualizada com as alterações posteriores, determina que alguns elementos, de natureza tributária ou não, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orça-mentárias.Ainda nos estritos termos do artigo 39, os elementos que se enquadram plenamente no conceito acima são os(A) restos a pagar(B) recursos suplementares(C) lançamentos especiais(D) créditos da Fazenda Pública(E) empenhos das receitas

41Informações provenientes da contabilidade de custos de uma indústria, referentes a um período produtivo:

• Custos fixos de produção R$ 15.000,00• Mão de obra direta apontada R$ 12.000,00• Matéria-prima consumida R$ 14.000,00• Embalagens aplicadas no produto R$ 8.000,00• Despesas variáveis de vendas R$ 10.000,00• Despesas administrativas R$ 12.500,00• Preço de venda unitário R$ 4,00• Produção do período (quantidade) Unidade 20.000

Considerando-se apenas as informações acima, a margem de contribuição unitária apurada no período, em reais, é(A) 3,30(B) 3,20(C) 2,30(D) 2,20(E) 1,80

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42Balancete de verificação extraído de uma companhia em 31/12/2010.

CONTAS Débito CréditoCaixa e Bancos 140.875 Demais Contas a Receber (CP) 154.941 Participações em Controladas 550.391 Empréstimos e Financiamentos (CP) 537.718Aplicações financeiras (CP) 864.932 Fornecedores 1.560.994Dividendos a receber (CP) 3.720 Impostos, Taxas e Contribuições (CP) 198.959Estoques (CP) 863.103 Créditos com Outras Pessoas Ligadas 58.282 Dividendos a Pagar 85.234Provisões (CP) 114.220Impostos a recuperar (CP) 210.872 Salário e Encargos Trabalhistas (CP) 29.278Empréstimos Bancários (LP) 1.638.455 Clientes (CP) 677.843 Capital Social Realizado 285.054Reservas de Capital 100.133Despesas Antecipadas (CP) 2.943 Reservas de Lucro 114.000Créditos com partes relacionadas 58.621 Ajustes de Avaliação Patrimonial 707Intangível 477.211 Créditos com Controladas 339 Imposto de Renda e CSLL Diferidos (LP) 51.229 Outros resultados abrangentes 1.694Imobilizado 551.144 Total 4.666.446 4.666.446

Considerando-se exclusivamente os dados do balancete acima e a legislação societária vigente, os totais do ativo não circulante e do patrimônio líquido apurados no Balanço Patrimonial, elaborado pela companhia em 31/12/2010, são, em reais, respectivamente:(A) 1.902.158,00 e 1.039.206,00(B) 1.747.217,00 e 644.721,00(C) 1.747.217,00 e 501.588,00(D) 1.695.988,00 e 500.858,00(E) 1.270.006,00 e 499.984,00

43Os Juros sobre o Capital Próprio são apurados pela aplicação pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo sobre o mon-tante do Patrimônio Líquido reduzido do saldo de (A) Reservas de Lucros e Reserva de Capital(B) Reservas de Lucros e Prejuízos Acumulados (C) Reservas de Reavaliação não adicionadas às bases do IR e Ajustes de Avaliação Patrimonial (D) Reservas de Reavaliação não adicionadas às bases do IR e Reservas de Capital(E) Ajustes de Avaliação Patrimonial e Prejuízos Acumulados

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44Em 2010, a companhia P, de capital fechado, comprou com intenção de venda ações da companhia D, de capital aberto e fácil colocação no mercado, por R$ 100.000,00, o que corresponde a 10% do total das ações emitidas pela aludida com-panhia D.Antes de elaborar o balanço/2010, a companhia P, mantendo as ações disponíveis para negociação, apresentou as se-guintes informações:

a) Da própria investidora • Dividendos a receber da investida, exercício social 2010 = R$ 8.000,00 • Valorização das ações possuídas da companhia D, em 2010 = R$ 15.000,00

b) Da investida, referentes ao exercício social de 2010 • Lucro da investida = R$125.000,00 • Patrimônio Líquido, antes da proposta de distribuição do resultado = R$ 1.975.000,00 • A Reserva Legal, antes da distribuição do resultado/2010, já atingiu o limite obrigatório

Considerando-se exclusivamente as informações recebidas, o valor das ações no Balanço da Investidora em 2010, em reais, é(A) 107.000,00(B) 115.000,00(C) 189.500,00(D) 197.500,00(E) 200.000,00

45A demonstração elaborada pela contabilidade pública, que evidencia as alterações ocorridas no patrimônio durante o exer-cício, resultantes ou independentes da execução orçamentária, apurando o resultado patrimonial do período, quer seja positivo, negativo ou nulo, é denominada(A) Balanço Financeiro(B) Balanço Orçamentário(C) Variações Orçamentárias(D) Variações Patrimoniais(E) Resultado Econômico

46Uma determinada empresa está avaliando as propostas de investimentos de capital abaixo.

Projetos Montante de Investimento VP dos Benefícios de Caixa TIRI 4.500.000,00 4.857.830,00 20,09%II 5.000.000,00 5.858.862,00 24,00%III 2.500.000,00 2.554.843,00 15,91%IV 2.000.000,00 2.220.746,00 19,49%

Legenda: TIR = Taxa Interna de Retorno VP = Valor Presente VPL = Valor Presente Líquido

Admita que a empresa esteja com restrição orçamentária e que a disponibilidade para investimentos monta aR$ 9.500.000,00.

As alternativas que devem ser implementadas por apresentarem o maior VPL possível e o respectivo valor do VPL dessas alternativas, em reais, são

Projetos VPL(A) I e II 858.862,00(B) II, III e IV 1.134.451,00(C) I, II e IV 1.216.692,00(D) I e II 1.216.692,00(E) II, III e IV 1.492.281,00

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47Dados extraídos da contabilidade da Cia. Geração S/A:

Itens 2010 2009Passivo Circulante 32.000,00 22.000,00Variação do CCL 4.100,00Índice de Liquidez Corrente (ILC) 1,25

Considerando-se exclusivamente as informações acima, o índice de liquidez corrente da Cia. Geração S/A, em 2010, é

(A) 0,82(B) 1,01(C) 1,16(D) 1,23(E) 1,30

48O contador Z, responsável pelos trabalhos de auditoria na companhia H, de capital fechado e de grande porte, realizados pela firma de auditoria J & J, fez a anotação das seguintes datas, em seus papéis de trabalho:

Trabalhos de campo ParecerInício 10/03/2011 Revisão 01/04/2011Final 30/03/2011 Conclusão 08/04/2011

Entrega 10/04/2011

Nenhuma verificação de eventos subsequentes foi realizada, sendo a data do parecer a de(A) 10/03/2011(B) 30/03/2011(C) 01/04/2011(D) 08/04/2011(E) 10/04/2011

49Os créditos e os débitos tributários diferidos resultam de adições ou de exclusões temporárias feitas no ajuste do lucro contábil ao lucro tributável.Uma adição temporária na base de cálculo do imposto de renda provocará (A) aumento do IR a pagar e manutenção da despesa de IR(B) aumento do IR a pagar e aumento da despesa de IR (C) aumento do IR a pagar e redução da despesa de IR(D) manutenção do IR a pagar e manutenção da despesa de IR(E) redução do IR a pagar e redução da despesa de IR

50O artigo 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 101/2000) determina que constituem requisitos es-senciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de (A) todos os créditos da Fazenda Pública(B) todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação(C) toda receita pública de qualquer natureza(D) qualquer receita passível de ação do Estado(E) qualquer receita prevista no orçamento

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QUESTÕES DISCURSIVASQuestão no 1

O Conselho Federal de Contabilidade, criado pelo Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, é uma Autarquia Especial Corporativa, dotada de personalidade jurídica de direito público que tem, entre outras atribuições, nos termos da legislação em vigor, a de:• Regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas

de educação continuada, e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. Em 02 de junho de 2010, o Conselho Federal de Contabilidade editou a Resolução CFC no 1.282/2010, em que:

Atualiza e consolida dispositivos da Resolução CFC no 750/1993, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Mantendo o mesmo enfoque técnico-conceitual, a nova redação da Resolução CFC no 750/1993, dada pela Resolução CFC no 1.282/2010, estabelece que a observância dos Princípios Contábeis é obrigatória no exercício da profissão contábil e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

Entretanto, a aludida Resolução CFC no 1.282/2010 introduz profundas modificações na Resolução no 750/1993, iniciadas pela alteração da denominação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC), anteriormente adotada, para Princípios de Contabilidade (PC), hoje em vigor.

Entre outras alterações, estão as que foram introduzidas no Princípio do Registro pelo Valor Original, em que a nova reda-ção da Resolução no 750/1993 estabelece:

Art. 7o O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.§ 1o As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:I - Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou

equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II - Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores [...]

No contexto da variação do custo histórico, apresente dois dos cinco fatores estabelecidos pela nova redação do Princípio do Registro pelo Valor Original, Resolução CFC no 750/1993 e a respectiva forma de seus reflexos nos ativos e passivos, registrados no patrimônio inicialmente pelo valor original.

(valor: 25,0 pontos)

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Questão no 1 - Continuação

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Questão no 2

Uma determinada companhia de capital fechado, de grande porte, apresentou, em reais, as seguintes informações, de seu imobilizado, apuradas no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2010:

Item Valor Depreciação Acumulada Vida útil originalEquipamento 480.000,00 400.000,00 8 anos

Máquina 600.000,00 450.000,00 10 anosVeículo Pesado 300.000,00 140.000,00 5 anos

Informações complementares:

• Nenhum dos bens listados foi comercializado nem disponibilizado para venda, continuando no imobilizado da companhia no exercício de 2011.

• O veículo foi comprado em segunda mão e tinha três anos de uso quando adquirido, conforme declaração expressa do vendedor. Os demais bens listados foram adquiridos em primeira mão.

• O equipamento foi utilizado, durante todo o exercício social de 2011, em regime de três turnos.• O valor residual, estimado para a máquina desde sua aquisição, é de R$ 150.000,00.

Levando em conta as informações recebidas, a boa técnica contábil, as determinações da lei societária e das leis fiscais, relativas à apuração da depreciação, e considerando o método das quotas constantes para o cálculo da depreciação, apresente o valor da depreciação dos bens do imobilizado listados acima, referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011, fundamentando, isoladamente, de forma técnica o valor apurado para cada um deles. Para isso, desconsidere a incidência de quaisquer tipos de impostos e a possibilidade de a companhia não realizar a depreciação, uma vez que a mesma é facultativa. (valor: 25,0 pontos)

a) Equipamento (valor: 8,0 pontos)• Valor da depreciação em 2011 = R$

• Fundamentação técnica do valor da depreciação apurado:

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b) Máquina (valor: 8,0 pontos)• Valor da depreciação em 2011 = R$• Fundamentação técnica do valor da depreciação apurado:

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c) Veículo Pesado (valor: 9,0 pontos)• Valor da depreciação em 2011 = R$• Fundamentação técnica do valor da depreciação apurado:

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