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AIRTON MENEZES DE BARROS FILHO CONSUMO DESAGREGADO DE ENERGIA ELÉTRICA POR USO FINAL EM SHOPPING CENTERS NA CIDADE DE SÃO PAULO – ESTUDO DE CASOS Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção de Título de Mestre em Engenharia. São Paulo 2005

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AIRTON MENEZES DE BARROS FILHO

CONSUMO DESAGREGADO DE ENERGIA ELÉTRICA POR USO FINAL EM SHOPPING CENTERS NA CIDADE DE SÃO PAULO – ESTUDO DE

CASOS

Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção de Título de Mestre em Engenharia.

São Paulo 2005

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AIRTON MENEZES DE BARROS FILHO

CONSUMO DESAGREGADO DE ENERGIA ELÉTRICA POR USO FINAL EM SHOPPING CENTERS NA CIDADE DE SÃO PAULO – ESTUDO DE

CASOS

Dissertação apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção de Título de Mestre em Engenharia. Área de Concentração: Engenharia Civil Orientador: Prof. Livre-Docente Racine Tadeu Araújo Prado

São Paulo 2005

AGRADECIMENTOS

A Deus, a São José, aos meus pais e a minha família, pelo apoio, pelo incentivo e

pela presença em todos os momentos.

Ao meu orientador Prof. Dr. Racine T. A. Prado, pela condução da pesquisa e

incentivo.

A todas as pessoas dos dois shopping centers pesquisados, pela paciência e

imprescindível colaboração para a execução do trabalho.

A todos que de alguma forma colaboraram para a execução deste trabalho.

RESUMO

O uso eficiente de energia elétrica é objeto de pesquisa há pelo menos trinta anos.

Entretanto, apesar dos esforços, das inovações tecnológicas e do empenho político,

uma grande quantidade de energia ainda é desperdiçada, das mais diversas formas.

No Brasil, a falta de pesquisas sobre o uso de energia em edificações e a inexistência

de uma legislação específica sobre o uso de energia em edificações dá margem à

ineficiência e impede o desenvolvimento sustentável. Através da realização de

auditorias energéticas, analisou-se o consumo de energia de dois shopping centers e

suas lojas, na cidade de São Paulo, de forma a traçar um perfil energético deste

segmento do setor comercial varejista no Brasil, através da determinação de índices

de desempenho energético padronizados das edificações e análise do consumo de

energia elétrica desagregado por uso final. Esses índices possibilitam a comparação

do desempenho energético das edificações de mesmo uso e constituem-se em dados

fundamentais para a implantação de uma legislação energética e a criação de

certificações de sustentabilidade.

ABSTRACT

The efficient use of energy is object of study for at least thirty years. However, in

spite technological innovations and political efforts, an enormous quantity of energy

is still wasted from many different ways. In Brazil, the lack of research about

buildings energy use and the absense of a specific energy legislation for buildings

contributes to inefficiency and obstructs sustainable development. An energy audit

was conduct in two shopping centers and respective stores in São Paulo, to draft an

energetic profile of the segment of retail sector in Brazil, through the determination

of normalised performance indicators of buildings and the analisys of breakdown

electricity end use consumption. These indicators make possible the comparison of

buildings energy performance that have the same use and consist in basic data for the

implementation of an energy legislation and the creation of sustainability

certificates.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................1

1.1. Energia no Brasil...........................................................................................2

1.2. Justificativa ...................................................................................................7

1.3. Objetivos.....................................................................................................19

2. AUDITORIA ENERGÉTICA ........................................................................22

3. METODOLOGIA ...........................................................................................25

3.1. Coleta de dados ...........................................................................................26

3.1.1. Contas de Energia....................................................................................26

3.1.2. Arquitetura ..............................................................................................27

3.1.3. Consumos e Demandas Desagregados .....................................................27

3.1.3.1. Método de Medição Direta ..................................................................28

3.1.3.1.1. Sistema Monofásico ............................................................................28

3.1.3.1.2. Sistema Trifásico.................................................................................29

3.1.3.2. Sistema de Condicionamento Ambiental..............................................30

3.1.3.2.1. Sistema de Condicionamento Ambiental – Lojas .................................31

3.1.3.3. Sistema de Iluminação.........................................................................32

3.1.3.3.1. Sistema de Iluminação – Lojas.............................................................33

3.1.3.4. Sistemas de transporte .........................................................................33

3.1.3.4.1. Elevadores...........................................................................................34

3.1.3.5. Outros .................................................................................................35

3.1.4. Índices de Desempenho Energético .........................................................35

3.1.5. Consumo Desagregado por uso final – Lojas por Atividade .....................37

4. RESULTADOS E ANÁLISE.........................................................................38

4.1. Shopping Center “A”...................................................................................38

4.1.2. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC) ...................................38

4.1.3. Sistema de Iluminação.............................................................................39

4.1.4. Sistema de Transporte – Elevadores e Escadas Rolantes ..........................40

4.1.5. Outros .....................................................................................................40

4.1.6. Consumo de Energia Elétrica...................................................................40

4.1.7. Consumo por Uso Final ...........................................................................43

4.1.7.1. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC) ...............................43

4.1.7.2. Sistema de Iluminação Artificial..........................................................44

4.1.7.3. Sistema de Transporte Vertical e Outros ..............................................45

4.1.7.4. Consumo Desagregado por Uso Final – Lojas......................................47

4.2. Shopping Center “B”...................................................................................49

4.1.2. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC) ...................................49

4.1.3. Sistema de Iluminação.............................................................................50

4.1.4. Sistema de Transporte – Elevadores e Escadas Rolantes ..........................50

4.1.6. Outros .....................................................................................................50

4.1.6. Consumo de Energia Elétrica...................................................................51

4.1.7. Consumo por Uso Final ...........................................................................53

4.1.7.4. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC) ...............................53

4.1.7.2. Sistema de Iluminação Artificial..........................................................54

4.1.7.3. Sistema de Transporte Vertical e Outros ..............................................55

4.2.7.4. Consumo Desagregado por Uso Final – Lojas......................................57

4.1.8. Análise ....................................................................................................59

5. CONCLUSÃO.................................................................................................63

ANEXO 1 ............................................................................................................65

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................84

LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS

Gráfico 1 – Produção e consumo de eletricidade no Brasil 1987-2002.......................3

Gráfico 2 – Relação entre o consumo de Eletricidade e o PIB. ..................................5

Gráfico 3 – Consumo de energia elétrica por setor, no Brasil, de 1987 a 2002.........17

Gráfico 4 – Consumo de energia elétrica do shopping A. ........................................41

Gráfico 5 – Consumo de energia elétrica do shopping B. ........................................51

Gráfico 6 – Consumo de energia elétrica desagregado por uso final - shopping A e B.

.......................................................................................................................59

Gráfico 7 – Demanda desagregada por uso final - shopping A e B ..........................62

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Consumo de energia em lojas na cidade de São Paulo. ...........................18

Tabela 2 – Consumo de energia em prédios comerciais e públicos de Florianópolis.

.......................................................................................................................18

Tabela 3 – Consumo de energia em prédios comerciais de São Paulo......................18

Tabela 4 – Fatores típicos de viagem (typical trip factor). .......................................34

Tabela 5 – Consumo de energia elétrica do shopping A...........................................42

Tabela 6 – Consumo de energia elétrica por unidade de área – shopping A. ............43

Tabela 7 – Demanda de energia elétrica por unidade de área – shopping A. ...........43

Tabela 8 – Consumo do sistema de condicionamento ambiental - shopping A........44

Tabela 9 – Consumo do sistema de iluminação artificial - shopping A. ...................45

Tabela 10 – Consumo do sistema de transporte vertical e outros - shopping A. .......47

Tabela 11 – Uso de energia elétrica desagregado por uso final de lojas, por atividade

– shopping A...................................................................................................48

Tabela 12 – Consumo de energia elétrica do shopping B.........................................52

Tabela 13 – Consumo de energia elétrica por unidade de área – Shopping B. ..........53

Tabela 14 – Demanda de energia elétrica por unidade de área – Shopping B. ........53

Tabela 15 – Consumo do sistema de condicionamento ambiental - shopping B. .....54

Tabela 16 – Consumo do sistema de iluminação artificial - shopping B...................55

Tabela 17 – Consumo de energia elétrica do sistema de transporte vertical e outros

do shopping A. ...........................................................................................56

Tabela 18 – Uso de energia elétrica desagregado por uso final de lojas, por

atividade – shopping B. ...................................................................................58

Tabela 19 – Consumo e Demanda – shopping A. ....................................................65

Tabela 20 – Consumo e demanda do sistema de condicionamento ambiental –

shopping A......................................................................................................66

Tabela 21 – Consumo e Demanda do Sistema de Iluminação – shopping A. ...........69

Tabela 22 – Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical – shopping A.

.......................................................................................................................71

Tabela 23 – Demanda Lojas – shopping A. .............................................................72

Tabela 24 – Consumo e Demanda – shopping B. ....................................................75

Tabela 25 – Consumo e demanda do sistema de condicionamento ambiental –

shopping B. .....................................................................................................76

Tabela 26 – Consumo e Demanda do Sistema de Iluminação – shopping B.............78

Tabela 27 – Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical – shopping A.

.......................................................................................................................80

Tabela 28 – Demanda Lojas – shopping B. .............................................................81

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Center

ABR - Área Bruta Rentável

ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica

ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air-

Conditioning Engineers

ASMAE - Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia

Elétrica

BEN - Balanço Energético Nacional

BREEAM - Building Research Establishment Environmental Assessment

Method

CGIEE - Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência

Energética

CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CSTB - Centre Scientifique et Technique du Batiment

DOE - United States Department of Energy

EIA - Energy Information Administration

ELETROBRÁS - Centrais Elétricas Brasileiras S.A.

HK-BEAM - Hong Kong Building Environmental Assessment Method

IEA - International Energy Agency

IESNA - Illuminating Engineering Society of North America

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

LEEDTM - Leadership in Energy and Environmental Design

MAE - Mercado Atacadista de Energia Elétrica

MME - Ministério das Minas e Energia

NECPA - National Energy Policy Act

OECD - Organisation for Economic Co-operation and Development

ONS - Operador Nacional do Sistema

ONU - Organização das Nações Unidas

PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

RE-SEB - Projeto de Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro

1

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, o uso da energia elétrica está presente em quase todos os aspectos da

vida moderna e a demanda continua a crescer juntamente com o número de

dispositivos acionados eletricamente, indispensáveis no cotidiano. Nos países

desenvolvidos, o consumo de energia per capita é muitas vezes superior ao dos

países em desenvolvimento, o que demonstra um potencial de crescimento de

consumo nestes países, à medida que suas economias se desenvolvem, que as

populações atingem um mínimo de qualidade de vida. Ao mesmo tempo em que

aumentam a preocupação com a mudança climática mundial, gerada pela exploração

predatória do meio ambiente e a devastação ambiental, crescem as pressões para a

utilização de fontes renováveis e o uso eficiente da energia.

No Brasil, o tema também é cada vez mais debatido e estudado, sob diversos

aspectos: geração, distribuição e principalmente do consumo energético final, em

especial em edificações. Apesar de ser tema de extrema relevância, inclusive

economicamente, ainda há muito a ser feito no país, em termos de pesquisa, de

levantamento de dados e de gerenciamento do uso da energia.

A crise energética brasileira de 2001 intensificou a preocupação com o tema e

difundiu sua relevância na sociedade, o que demonstrou um grande potencial de

conservação, no período em que foi implantado um plano de racionamento. O alerta

demonstrou ainda, a falta de capacidade do governo em ser o único investidor no

setor de energia, e a falta de planejamento no setor.

Há mais de 30 anos, quando o mundo despertou para o problema da escassez de

energia, devido à crise energética do início dos anos 1970, existe um esforço

crescente com o objetivo de buscar novas fontes de energia, de utilizá-las de modo

mais eficiente e de criar mecanismos e processos economizadores de energia.

Entretanto, apesar dos esforços, das inovações tecnológicas e do empenho político,

uma grande quantidade de energia ainda é desperdiçada das mais diferentes formas.

2

1.1. Energia no Brasil

No Brasil, como em todo o mundo, a questão da produção de energia tem uma

relevância crescente, por ser estratégica para o crescimento sócio-econômico de

qualquer nação, pelos impactos que causa ao meio ambiente e, mais recentemente,

pela crise pela qual o país passou em 2001, conseqüência, em resumo, da falta de

planejamento e recursos do governo federal e agravada pela diminuição dos níveis

dos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Desde a década de 1950, os investimentos no setor elétrico foram priorizados e,

dessa forma, possibilitaram a formação de um parque gerador de eletricidade sólido,

capaz de atender às necessidades crescentes de uma economia que estava se

fortalecendo. Ainda na década de 1970, o governo investiu na construção de grandes

usinas hidrelétricas para aproveitar o potencial hidráulico brasileiro, que está entre os

maiores do mundo. Assim, nos anos seguintes, houve grande oferta de eletricidade,

que foi utilizada como incentivo ao crescimento econômico no início da década de

1980.

O país não sofreu muito com o fornecimento de eletricidade, na crise do petróleo de

1973, devido à produção de energia elétrica ser predominantemente gerada através

de hidrelétricas, porém o governo federal deu início à implantação de políticas de

incentivo à mudança da matriz energética, com a criação do Pro álcool em 1975, com

o objetivo de substituir a gasolina como combustível nos carros. Em 1979, uma nova

alta do preço do petróleo no mercado internacional, a segunda crise energética

mundial, forçou o governo a tomar novas medidas de incentivo ao uso de fontes

renováveis de energia. Houve investimento, também, na prospecção de petróleo,

tornando o país menos dependente das importações. (MINISTÉRIO DE MINAS E

ENERGIA, 2003).

Na década de 1990, a economia do país estabilizou-se e houve um crescimento da

mesma, com conseqüente aumento do consumo de energia. Porém, a falta de

investimentos, no setor de energia, fez a diferença entre a geração e o consumo de

3

energia elétrica aproximarem-se, tornando-se crítica1 no ano de 2001, quando foi

implantado o programa de racionamento de energia.

A oferta de energia voltou a crescer, depois da queda ocorrida, devido à crise de

fornecimento acontecida em 2001. Atualmente, o país possui uma capacidade

instalada de 82,5 GW de energia elétrica, que representa 13,6% da matriz energética

nacional. No gráfico 1, observa-se a evolução da produção e do consumo de

eletricidade no período de 1987 a 2002.

Gráfico 1 – Produção e consumo de eletricidade no Brasil 1987-2002.

PRODUÇÃO E CONSUMO DE ELETRICIDADE NO BRASIL 1987-2002

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002ANO

GW

h

Consumo Produção

Fonte: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2003).

Nota: A redução da produção e consumo em 2001 deve-se à crise ocorrida

naquele ano, quando os valores voltaram aos níveis de 1999.

A crise energética de 2001 teve um lado positivo, pois alertou e mobilizou a

sociedade para uma mudança de atitude, no uso da energia elétrica. As empresas

concessionárias implantaram ou intensificaram programas de gerenciamento pelo

lado da demanda (GLD).

1 Em 2001, pouco antes do racionamento, o déficit de energia ultrapassou o nível inferior de

segurança estabelecido pelo ONS, de 5%, chegando a 15%.

4

O consumo mundial de energia, desde a primeira crise do petróleo, há trinta anos,

cresceu 60%. Esse crescimento se refletiu, em especial, no consumo de eletricidade,

159%, sendo que, apenas 14% da energia elétrica consumida é produzida a partir de

fontes primárias renováveis. O crescimento da produção advinda de combustíveis

fósseis aumenta a emissão de CO2 (dióxido de carbono), além de outras substâncias,

na atmosfera, sendo que a média mundial per capita é de 3,89 toneladas de CO2,

enquanto no Brasil a média é de 1,77 toneladas. (IEA, 2004a).

A produção de eletricidade através de usinas hidrelétricas no Brasil corresponde a

74,7% do total, sendo que 41% de toda a energia produzida no país origina-se de

fontes renováveis2, valor bem acima da média mundial, e que contribui para que a

emissão per capita de CO2 fique abaixo da média mundial. Nos últimos três anos, em

conformidade com a tendência mundial, o gás natural tem uma participação

crescente na matriz energética nacional, em lugar da força hidráulica. (BEN, 2003).

O crescimento do consumo de energia no Brasil vem acompanhando o aumento no

PIB (Produto Interno Bruto), fato comum em países em desenvolvimento. Nos países

desenvolvidos, isso não acontece, pois o uso racional de energia desenvolve-se mais

rapidamente, devido às tecnologias disponíveis, programas governamentais de

educação e informação, políticas energéticas consistentes e um mercado mais

dinâmico. A relação entre o consumo de energia elétrica total e o PIB é um indicador

da quantidade de energia gasta para se produzir um dólar na economia. De 1971 até

2000, houve crescimento constante nos países da América Latina, que a partir de

então segue quase estabilizada como nos Estados Unidos da América (EUA) e no

Canadá. Os países europeus membros da OECD (Organisation for Economic Co-

operation and Development) utilizam de forma mais eficiente a energia de forma

geral, como demonstra o consumo bem abaixo da média mundial.

2 Apesar de ser considerada uma fonte de energia renovável, a geração de energia em hidrelétricas

causa grandes impactos ambientais e sociais, como a inundação de terras aráveis, com alteração do ecossistema local, eutroficação nos lagos e o deslocamento de populações.

5

Gráfico 2 – Relação entre o consumo de Eletricidade e o PIB.

Consumo de Eletricidade/PIB

0,15

0,2

0,25

0,3

0,35

0,4

0,45

0,5

0,55

1971 1973 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002

Ano

kWh/

US$

(199

5)

Brasil Mundo América Latina OECD Europa OECD América do Norte

Fonte: IEA (2004b).

Com a falta de recursos para investir em infra-estrutura e com o objetivo de abrir o

mercado de energia para competição, e, conseqüentemente, baixar os preços e

incentivar a economia, o governo federal, em 1996, tomou as primeiras medidas para

a criação do mercado livre de energia, através do projeto RE-SEB (Projeto de

Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro), sob a responsabilidade da Secretaria

Nacional de Energia do MME (Ministério das Minas e Energia). Para que o mercado

pudesse existir, foram criados: uma agência reguladora, a ANEEL (Agência

Nacional de Energia Elétrica), marcando uma mudança do governo federal de

executor para regulador do setor; um operador nacional do sistema, ONS; e um

ambiente, o MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica)3, onde aconteceriam as

transações de compra e venda de energia elétrica. O projeto RE-SEB foi concluído

em 19984. (MAE, 2004).

3 Foi criada também a ASMAE, que seria a operadora do MAE, porém, foi extinta, tornando-se o

próprio MAE, hoje uma empresa de direito privado e submetida à regulamentação da ANEEL, o operador.

6

Assim, os agentes do mercado são: (1) Geradores; (2) Distribuidores; (3)

Comercializadores e; (4) Consumidores. Atualmente, os consumidores que são

alimentados com tensão igual ou superior a 69 kV5 ou que têm demanda igual ou

superior a 3MW, com ligações a partir de julho 1995, não são cativos das

concessionárias locais, tendo a liberdade de comprar energia elétrica diretamente dos

geradores. Os consumidores livres podem comprar energia de forma direta ou

indireta, devendo, para isso, em ambos os casos, ter representação no MAE. Quando

a compra é direta, o consumidor torna-se um agente de mercado e, quando a compra

é indireta, o consumidor é representado por um agente comercializador ou por um

gerador, responsável pela compra e venda de energia. No preço da compra de energia

é embutido o valor das tarifas referentes ao uso do sistema de transmissão e

distribuição, regulamentadas pela ANEEL.

A tarifa média praticada no MAE é inferior àquela praticada junto aos consumidores

cativos, proporcionando, em geral, uma redução significativa de custos, além da

negociação dos contratos, que podem ser de longo, de médio ou de curto prazo,

permitindo uma capacidade de previsão mais refinada do que nos contratos cativos.

Para os geradores, além da vantajosa escolha dos clientes, há a facilidade de

obtenção de financiamentos, pela garantia obtida com os contratos firmados.

A compra de energia mais barata que a praticada pelas concessionárias pode parecer

um desestímulo à conservação de energia. No entanto, o custo da energia para

grandes consumidores é muito alto, o que, a princípio, não dá margem a

desperdícios. A redução no custo da energia é vista de forma a estimular a economia,

já que o custo de produção é reduzido e a capacidade de produção aumenta. Porém, o

mercado livre no Brasil é recente e só contempla, como já foi mencionado, os

grandes consumidores.

4 Porém, na prática a figura do consumidor livre só pôde atuar depois da Resolução 281 da ANEEL,

de 01 de outubro de 1999, que regulamentava a questão. 5 Inicialmente só os consumidores atendidos em tensão igual ou superior a 69kV eram livres. O

Decreto n.º 5.163/2004 de 31 de julho de 2004 diminuiu os limites, possibilitando que os consumidores que tivessem demanda igual ou superior a 3 MW e alimentados por qualquer tensão comprassem energia livremente.

7

1.2. Justificativa

Apesar de ser um tema bastante discutido e com avanços significativos, há pelo

menos trinta anos, o uso racional de energia está longe de ser um tema esgotado, em

especial no Brasil. Segundo Prado (1991), conservação de energia constitui assunto

multidisciplinar, necessitando da colaboração de professores de diversas formações,

começando pelas leis das ciências básicas e aplicadas, passando pela elaboração de

projetos de instalações prediais e desenvolvimentos tecnológicos, que envolvem

várias modalidades da engenharia, para atingir aspectos legais que regem a tarifação

e, finalmente, a conscientização do usuário, que se relaciona à educação.

São inúmeras as variáveis que influenciam o comportamento energético de uma

construção, desde a forma de implantação, sua orientação, os materiais utilizados, os

equipamentos instalados e a forma como são operados para manterem os níveis de

qualidade do ar interno, de conforto térmico e lumínico, até a disposição dos resíduos

gerados durante a operação.

O desenvolvimento sustentável é um tema em evidência. A natureza já deu indícios

de que a forma e o ritmo da extração de matéria-prima estão esgotando a capacidade

de reposição do meio ambiente. Segundo Prado (2003), grande parte das pesquisas

científicas e tecnológicas voltam-se, hoje, para a questão da degradação e respectivas

técnicas para remediar os prejuízos. A sociedade também participa, através de

atitudes ecologicamente conservacionistas e cobrando soluções dos governos.

A indústria da construção civil é a que mais causa impacto ao meio ambiente, devido

ao volume de material extraído, que utiliza como matéria-prima e ao material que é

desperdiçado durante a fase de construção das edificações, além da energia

necessária na fase de extração, de construção e de deposição dos resíduos em aterros.

Segundo Kasai apud John (2000), no Japão, o consumo de materiais manufaturados

em 1995 foi de 2,6 bilhões de toneladas, cerca de 18,7 ton/hab.ano e nos EUA

10 ton/hab.ano. O mesmo autor estimou que, no mesmo ano, a indústria da

8

construção civil consumiu aproximadamente 50% dos materiais que circularam na

economia.

Cardoso (2004) afirma que para uma edificação atingir um nível mínimo de

qualidade ambiental, deve satisfazer exigências ambientais, com a redução ao

máximo dos impactos ao meio ambiente, em todas as fases de sua vida útil,

exigências econômicas, com o uso de materiais e sistemas com custos operacionais

acessíveis, e exigências sociais, como por exemplo, a criação de ambientes internos

que atendam a requisitos mínimos de saúde e conforto e aspectos relativos à

interação da edificação com o ambiente urbano.

Nos países em desenvolvimento, a busca da sustentabilidade torna-se mais difícil,

como ressalta Silva (2003), pela escassez de recursos, pela falta de desenvolvimento

tecnológico e pela incapacidade dos governos de fiscalizarem, na totalidade,

atividades como a da construção civil. Isso torna difícil colocar como prioridade a

questão ambiental.

No Brasil, ainda não há, de fato, uma legislação sobre a eficiência energética das

edificações. A decisão sobre o uso de materiais e sistemas em edifícios cabe aos

projetistas, que muitas vezes ignoram conceitos básicos, por diversas razões, sobre o

uso de energia.

Internacionalmente, os países industrializados, impulsionados pela crise do petróleo

de 1973, sentiram a necessidade de criar uma legislação específica para racionalizar

o uso da energia nas edificações, responsáveis por aproximadamente 50% do

consumo de energia elétrica.

De forma geral, as legislações exigem níveis de isolamento mínimo, de acordo com o

tipo de edificação, através da determinação do coeficiente global de transmissão

térmica e área máxima de janelas, em alguns casos com distinção da orientação.

Como desenvolvimento natural, as restrições aumentam em conjunto com

experiência e desenvolvimento do mercado. Algumas legislações incluem requisitos

9

mínimos de desempenho para sistemas de condicionamento ambiental e iluminação

natural.

Segundo Roméro (1998), o CSTB (Centre Scientifique et Technique du Batiment) já

havia criado em 1955, metodologias para o cálculo das necessidades de

condicionamento ambiental e, posteriormente ampliadas, serviram de base para a

legislação implantada em 1974, na França. A cada revisão, as exigências tornam-se

maiores, num processo de aperfeiçoamento, que, atualmente, divide os prédios do

setor não residencial, por atividade, tornando-se mais específica, ao contrário do que

acontece em Portugal, onde as exigências para o setor comercial são únicas

independentemente do uso.

Nos EUA, cada estado possui uma legislação própria, sendo que mais de três quartos

basearam-se na norma ASHRAE Standard 90-806. Segundo Turner (1997), essa

norma é essencialmente prescritiva. Existem também legislações referentes à

eficiência energética de sistemas de condicionamento ambiental e iluminação7.

Foram criadas também ferramentas de auxílio, para verificação dos requisitos

mínimos de adequação às exigências das legislações, na forma de programas de

computador.

No Brasil, houve uma iniciativa para a criação de uma legislação em 1988, com a

criação de uma comissão formada por professores de universidades brasileiras,

profissionais e agências governamentais. A proposta não foi levada à frente por

divergências relativas à fiscalização da aplicação da legislação.

Encontram-se, em fase final de revisão, os projetos de normas de conforto térmico,

lumínico e acústico, que introduzirão mudanças positivas no mercado, através da

exigência do cumprimento das recomendações das mesmas, por órgãos federais, em

licitações.

6 A ASHRAE Standard 90-80 foi atualizada e dividida em duas: ASHRAE/IESNA Standard 90.1 –

2001, Energy Standards for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings e ASHRAE 90.2 – Energy Efficiency of New Low-Rise Residential Buildings.

7 Turner (1997) cita o California Title 24, do estado da Califórnia, como uma referência.

10

As normas sobre conforto térmico, em número de cinco, referem-se aos conceitos,

cálculos de desempenho8 de matérias e componentes, zoneamento bioclimático

brasileiro, diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social e

métodos para a medição da resistência e condutividade térmicas. As diretrizes

construtivas serão usadas pelos órgãos governamentais responsáveis pelo

financiamento de habitações populares, melhorando a qualidade das construções,

influenciando o mercado de forma positiva. Entretanto, não deve ficar restrita apenas

a esse mercado. As normas de conforto lumínico tratam dos cálculos da iluminação

natural, até então inexistente no país e de grande importância para o uso eficiente de

energia em edificações, pois os sistemas iluminação artificial, junto com os sistemas

de climatização, são os principais responsáveis pelo consumo de energia elétrica em

edificações.

Em 2001, impulsionado pela crise energética, foi sancionada, pelo governo federal, a

Lei nº. 10.295, de 17 de outubro de 2001, sobre a política nacional de conservação e

uso racional de energia, regulamentada pelos decretos 4.059, de 19 de dezembro de

2001 e, 4.508, de 11 de dezembro de 2002. Foi criado o Comitê Gestor de

Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) que tem como objetivo: “a

elaboração das regulamentações específicas para cada tipo de aparelho consumidor

de energia, o estabelecimento do Programa de Metas com indicação da evolução

dos níveis a serem alcançados por cada equipamento regulamentado, a constituição

de Comitês Técnicos para analisar matérias específicas e a deliberação sobre as

proposições do Grupo Técnico para Eficientização de Energia em Edificações.”

(MME, 2002. p. 3).

Essa é a primeira etapa em busca da qualidade energética das edificações. Após a

implementação, a lei ainda terá um longo período de observação e ajustes. Porém, a

maior preocupação não recai sobre a qualidade técnica, mas com relação à

fiscalização da aplicação da lei, já que o desrespeito é uma prática corrente, no país.

8 Transmitância térmica, capacidade térmica, atraso térmico e fator de calor solar.

11

Por outro lado, apesar do atraso na criação de uma legislação, o governo federal, por

meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL, criado

em 1985, e gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás, promove

diversas ações relacionadas ao uso eficiente de energia elétrica e dá suporte a órgãos

governamentais, a universidades, a concessionárias de energia, ao setor privado e a

institutos de pesquisa. Os projetos apoiados pelo PROCEL “referem-se a:

– Pesquisa, desenvolvimento e demonstração;

– Educação e treinamento;

– Testes, classificação e padronização;

– Comercialização e promoção;

– Apoio ao setor privado (por exemplo, apoio a empresas de serviços de energia);

– Programas de gerenciamento de concessionárias pelo lado da demanda;

– Implementação direta de medidas de eficiência.” (GELLER, 2002, p.123).

O PROCEL é o maior programa de eficiência energética do Brasil, e já obteve

resultados significativos, como a redução do consumo de energia, entre 1994 e 2003,

de 15,7 TWh, evitando investimentos de R$ 12 bilhões, no mesmo período.

(PROCEL).

Uma forma de incentivar o desenvolvimento sustentável da indústria da construção

civil é a criação de certificações para edificações, que atestem o uso de soluções

projetuais, tecnologias e processos sustentáveis. Em diversos países, já existem

certificações para edificações que utilizam materiais que demandam o menor

impacto possível no meio ambiente, como madeiras certificadas, equipamentos que

não emitem gases que contribuem para o efeito estufa, uso de materiais recicláveis,

dentre outros, e para práticas conservacionistas, tanto na fase construtiva como na

fase de operação da edificação. Outro aspecto avaliado é o impacto que uma

edificação causa à cidade, com o aumento do número de veículos que trafegam na

região, que aumentam a emissão de poluentes, a alteração do microclima local, com

a contribuição para formação das ilhas de calor e a disposição do lixo.

12

O uso desse tipo de ferramenta teve início na Inglaterra, em 1990, com o BREEAM

(Building Research Establishment Environmental Assessment Method), seguido pela

maioria dos países europeus, EUA, Canadá, Japão, Austrália e Hong Kong. Os

sistemas de avaliação podem ser divididos em duas categorias: as orientadas ao

mercado e as voltadas à pesquisa. Na primeira categoria, em que se encaixam a

maioria dos sistemas, a aplicabilidade por parte dos profissionais e do mercado é

fácil, pois são estruturados em forma de lista de verificação, e a observância dos

requisitos listados é premiada com uma certificação, dividida em níveis de exigência,

incentivando o mercado e a sociedade a desenvolverem-se de forma mais

sustentável. (SILVA, 2003).

Com relação ao uso da energia, no sistema LEEDTM (Leadership in Energy and

Environmental Design), norte americano, primeiramente, deve-se atender à

legislação sobre eficiência energética, nacional ou local, a que for mais rígida. Em

seguida, baseando-se na legislação, a pontuação alcançada pelo prédio em avaliação

aumenta de acordo com a redução global do uso de energia. São pontuados, também,

prédios que consumirem, através de geração própria, energia renovável, elevando-se

a pontuação de acordo com a porcentagem em relação ao suprimento total. No

sistema HK-BEAM (Hong Kong Building Environmental Assessment Method), de

Hong Kong, o sistema de pontuação assemelha-se ao americano, bem como nos

demais.

O uso da energia é um dos aspectos mais importantes a ser considerado na avaliação

da sustentabilidade de uma edificação e sua utilização, desde a extração e

beneficiamento dos materiais, passando pela fase de construção e finalmente durante

toda sua vida útil, causa impactos ao meio ambiente.

A reciclagem de materiais utilizados, na construção civil, pode diminuir o impacto

ambiental e reduzir sensivelmente a energia gasta nos processos de produção.

Yamamoto apud John (2000) demonstra que, em 1996, a indústria do cimento, no

Brasil, obteve uma redução de 28% no consumo de combustível com o uso de cinzas

volantes e escórias, além da redução do consumo de energia decorrente da redução

13

do volume de aterros. A redução do uso de energia na reciclagem de aço, de acordo

com Udaeta; Kanayama apud John (2000), é de 74% em relação à fabricação com

matéria prima virgem.

O potencial de reciclagem de materiais de construção civil é grande. Ocorreram

avanços significativos na reciclagem de aço e de cimento no Brasil, bem como outros

materiais são objetos de pesquisas, porém, existe ainda certo receio com relação à

reciclagem, de que esses materiais possam ser de segunda categoria.

Especificamente, o uso racional de energia nos setores comercial e industrial diminui

os custos de produção, aumenta os lucros, aumenta a competitividade, fortalece a

economia de forma geral, com pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias,

novos materiais e novos processos de fabricação, torna o país mais competitivo

internacionalmente e finalmente proporciona qualidade de vida aos cidadãos.

Somam-se aos motivos de ordem econômica, aqueles já citados, como a preservação

do meio ambiente, em diversos níveis, que certamente terão uma importância cada

vez maior.

O gerenciamento de energia é a ferramenta que possibilita alcançar os benefícios

expostos acima. Porém, segundo Turner (1997), embora a conservação de energia

seja um dos itens de maior importância, não é o único. Como exemplo, cita o

planejamento de contingência e o aumento do fator de potência, que não só melhora

o rendimento do sistema, como também a vida útil dos equipamentos.

Qualquer programa de gerenciamento de energia tem início com uma auditoria ou

análise energética da edificação ou edificações, em que são identificados os

consumos de cada sistema, equipamento, o custo da energia, o consumo por unidade

de área, consumo por unidade de produção, curva de demanda e outros,

possibilitando a atuação precisa nos principais focos de desperdício de energia.

Desse tipo de análise são extraídos índices que podem ser comparados com os de

outras edificações que tem o mesmo uso, para a avaliação da performance. Assim, a

avaliação da eficiência energética de uma nova edificação parte de um ponto de

14

referência, que são as edificações com o mesmo uso final já em operação. A partir

desse referencial, são propostas metas de desempenho superiores as que existem, ou

no mínimo, que se atenda ao referencial, quando houver uma legislação a respeito.

Herzog (1997) divide o gerenciamento de energia em três componentes

fundamentais: 1) Compra eficiente e barata de energia e contratação de demanda de

acordo com o uso; 2) Equipamentos eficientes, os mais adequados aos usos finais,

incluindo a modernização e troca de equipamentos quando necessário e

economicamente viável, e; 3) Operação eficiente, sempre mantendo em

funcionamento os equipamentos de forma satisfatória e apenas quando necessário.

Capehart; Turner; Kennedy (1997), definem gerenciamento de energia como o uso

sensato e eficiente da energia para a maximização dos lucros e aumento da

competitividade. O que não significa, em alguns casos, a redução do consumo de

energia, mas certamente seu uso sem desperdícios.

Tripp; Dixon (2004), acrescentam os aspectos organizacionais e comportamentais,

além dos técnicos, e somente quando se consideram essas três dimensões é possível

alcançar a sustentabilidade das ações de gerenciamento de energia no

desenvolvimento de um plano de uso racional.

Tão importante quanto a coleta de informações é que as mesmas cheguem às mãos

da pessoa com conhecimento para interpretar e planejar ações com base nos dados

coletados e com poder para atuação. De nada adianta um sistema de automação

predial, que monitore diversos parâmetros, se os dados não forem utilizados de forma

correta.

Sistemas de automação predial são ferramentas indispensáveis para o gerenciamento

de energia, em novas edificações ou em intervenções em edificações antigas,

principalmente em grandes edificações comerciais e industriais, porém, com

crescente uso em residências. Em prédios comerciais, apenas o uso de técnicas

passivas não é suficiente para garantir o nível de conforto térmico e lumínico, pois o

15

sistema de climatização é necessário e, junto com a iluminação artificial, tornam-se

os maiores consumidores de energia.

Além do gerenciamento de energia das edificações, ações das concessionárias de

energia, conhecidas como gerenciamento pelo lado da demanda (GLD), incentivam,

através de reduções nas tarifas, mudanças no perfil de consumo, com o objetivo de

diminuir a demanda nos horários de ponta, dentre outros. Os programas de GLD são

incentivados por programas governamentais, como o PROCEL, e pelas próprias

concessionárias, sendo uma prática crescente, no país. Tais ações alteraram a forma

tradicional dos processos de previsão, gerenciamento e organização de planos de

expansão do setor elétrico, à medida que os operadores colocam os consumidores

como agentes do processo de gerenciamento da demanda, diferente da antiga visão

de que, com o aumento do mercado, novas usinas precisariam ser construídas.

(GELLINGS, 1993).

O escopo de um programa de GLD é o de planejar, desenvolver e implementar

programas que objetivam moldar o perfil diário e sazonal dos usuários, alterando-se a

forma, os horários de consumo e a carga utilizada, para promover uma utilização

melhor do sistema como um todo. (GELLINGS, 1993).

Os programas de GLD são instrumentos de aproximação entre concessionárias e

usuários, possibilitando que estes obtenham certo controle sobre as atividades

daqueles. De acordo com Schechtman; Baum (1989) apud Camargo (1996), os

objetivos operacionais, relacionados à alteração da curva de carga, de implantação de

programas de GLD são:

- Redução da utilização de combustíveis críticos;

- Redução ou manutenção dos custos da eletricidade;

- Aumento das receitas ou das vendas da concessionária sem aumento no custo

da eletricidade;

- Aumento da flexibilidade operacional e da confiabilidade do sistema;

16

Redução das tarifas, através da alocação mais eficiente das unidades

geradoras existentes e planejadas;

- Melhora da imagem da concessionária junto aos consumidores, utilizando-se

os programas de GLD como instrumento de relações públicas.

Além das vantagens citadas acima, deve-se levar em consideração que a não

degradação do meio ambiente e a postergação da construção de novas usinas

geradoras oferece um tempo extra para a entrada no mercado de novos

equipamentos, mais eficientes, que contribuirão para diminuir a demanda projetada.

No Brasil, além dos motivos expostos para a implementação do GLD, há também a

falta de recursos para investimentos na geração, devido à já mencionada falta de

capacidade do estado em investir no setor. O efeito dessa situação crítica teve sua

pior conseqüência com a crise e racionamento de 2001, e também numa forma de

poder competir com eficiência, no mercado recentemente aberto a concorrência.

A energia consumida em edificações representa, segundo WRI (2001) apud John;

Silva; Agopyan (2001), cerca de 18% do consumo total de energia e

aproximadamente 50% da energia elétrica, com uma participação crescente

(LAMBERTS; WESTPHAL, 2000 apud JOHN; SILVA; AGOPYAN, 2001).

Segundo o MINISTÉRIO DE MINAS ENERGIA (2003), no Brasil, o setor

comercial, no período de 1987 a 2002, teve aumento de 3,6% no consumo final de

energia, representando atualmente 14,2% da energia elétrica total produzida e com

tendência de crescimento, como demonstra o gráfico 3.

Nesta pesquisa trata-se do subsetor varejista, do qual fazem parte os shopping

centers. Porém, nos dados disponíveis do Balanço Energético Nacional, não há

distinção entre os diversos subsetores que compõem o setor comercial no Brasil.

Assim, no gráfico 3 apresenta-se o consumo de energia do setor como um todo.

17

Gráfico 3 – Consumo de energia elétrica por setor, no Brasil, de 1987 a 2002.

Consumo de Energia Elétrica por Setor - 1987 a 2002

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

Ano

Porc

enta

gem

(%)

Industrial Residencial Comercial Público

Fonte: MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (2003).

Nota: Os consumos dos setores de energia, agropecuário e de transportes não aparecem, pois,

cada um representa menos de 5% do total.

Estudos sobre o consumo de energia, em diferentes tipos de edificações, são

necessários para servir de base para a implementação da legislação brasileira já

citada e para uma futura certificação de sustentabilidade para edificações. Essas

pesquisas no Brasil, ainda são raras, diferente do que acontece em outros países.

Pode-se destacar a pesquisa realizada, por meio do PROCEL, por Jorge Wilheim

Consultores Associados (1988), com o objetivo de avaliar o consumo de energia nas

edificações do setor de comércio e serviços. Foram pesquisados 400 edifícios, na

cidade de São Paulo, e os resultados estabeleceram uma forte relação entre as

tipologias de plantas arquitetônicas, a organização espacial (lay out) e o consumo de

energia elétrica.

Jorge Wilheim Consultores Associados (1989), dando continuidade ao trabalho

realizado no ano anterior, realizaram pesquisa, sobre o setor comercial (varejista e de

escritórios). Os resultados do subsetor varejista estão na tabela 1.

18

Tabela 1 – Consumo de energia em lojas na cidade de São Paulo.

kWh/m2.mês Uso

< 1000 m2 de 1000 a 5000 m2 > 5000 m2 Grandes

Estabelecimentos Lojas 1,4 5,6 3,9 15,0

Fonte: Jorge Wilheim Consultores Associados (1989).

As tabelas abaixo apresentam alguns resultados de pesquisas realizadas sobre o

consumo de energia elétrica em edificações comerciais varejistas em Florianópolis e

São Paulo, extraídos de Lamberts (1996). Os resultados referem-se ao consumo

anual.

Tabela 2 – Consumo de energia em prédios comerciais e públicos de Florianópolis.

Building type Annual energy consumption (kWh/m2) Market 167,3

Fonte: Toledo (1995) apud Lamberts (1996).

Tabela 3 – Consumo de energia em prédios comerciais de São Paulo.

Building type Annual energy consumption (kWh/m2) Shop 16,8 to 196,8 Personal services 67,2 to 504

Fonte: Jorge Wilheim Consultores Associados (1988) apud Lamberts (1996).

Lam; Li (2003), avaliaram o consumo de energia de quatro shopping centers em

Hong Kong. Os resultados das estimativas de consumo por uso desagregado

demonstraram que o sistema de condicionamento ambiental representa o maior

consumo, entre 47% e 54% do total, iluminação artificial de 32% a 40%, elevadores

e escadas rolantes de 2% a 4% e os demais equipamentos de 9% a 12%. Resultados

de análise de regressão linear demonstraram uma forte correlação entre temperatura

externa e o consumo total de energia.

As pesquisas citadas acima fornecem uma base de dados escassa, porém importante,

sobre o consumo de energia elétrica em edificações do setor comercial varejista no

Brasil, porém, existem muitas lacunas, devido à variedade de usos e a complexidade

das edificações de grande porte. Em especial, os shopping centers, grandes

19

consumidores, que reúnem, no mesmo espaço, centenas de lojas, lanchonetes,

restaurantes, cinemas, com sistemas de condicionamento ambiental centralizado,

milhares de lâmpadas de diferentes tipos, elevadores e escadas rolantes, ainda não

foram devidamente pesquisados.

1.3. Objetivos

Segundo a Associação Brasileira de Shopping Center (ABRASCE), existem

atualmente 28 shopping centers na cidade de São Paulo, que reúnem

aproximadamente 8.000 lojas. Na presente pesquisa, são analisados dois shoppings

centers (estudos de caso), de mix disperso, sendo esta tipologia predominante no

universo existente na cidade.

A pesquisa tem como objetivo geral contribuir para traçar o perfil energético do

segmento de shopping centers, do subsetor comercial varejista, no Brasil além de

contribuir para auxiliar no planejamento e operação de edificações de shopping

centers.

Segundo ROCHA LIMA JUNIOR (1996), shopping centers são empreendimentos de

altíssima rigidez, com pouca capacidade de reciclagem. O planejamento e a operação

eficientes do uso da energia na edificação contribuem de forma significativa para o

sucesso do empreendimento, possibilitando a redução de custos e conseqüentemente

aumentando a competitividade do shopping, pois a compra de energia constitui parte

significativa dos custos de operação do empreendimento e das lojas.

Os objetivos específicos dividem-se em três partes:

1 - Extrair índices de intensidade do uso de energia elétrica, de dois shopping

centers (estudo de casos), na cidade de São Paulo, que possibilitem comparações

entre edificações de mesmo uso. Apresentam-se listados os índices de intensidade de

uso de energia elétrica levantados nas edificações:

20

– Consumo anual (kWh);

– Consumo médio por unidade de área por mês e por ano (kWh/m2.mês

e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável (ABR) por

mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Consumo médio mensal no período fora de ponta (kWh/mês);

– Consumo médio mensal no período de ponta (kWh/mês);

– Demanda máxima por unidade de área (kW/m2);

– Consumo médio mensal do sistema de ar condicionado (kWh/mês);

– Consumo médio mensal do sistema de iluminação artificial

(kWh/mês);

– Consumo médio mensal do sistema de transporte (kWh/mês);

– Consumo por unidade de área condicionada por mês e por ano do

sistema de ar condicionado (kWh/m2.mês e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável condicionada

por mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Consumo por unidade de área iluminada artificialmente por mês e por

ano do sistema de iluminação artificial (kWh/m2.mês e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável iluminada

artificialmente por mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Demanda média do sistema de ar-condicionado (kW/ano);

– Demanda média do sistema de iluminação artificial (kW/ano);

– Demanda média do sistema de transporte (kW/ano);

2 - Desagregar, por uso final, o consumo de energia elétrica nas edificações,

nos principais sistemas consumidores: condicionamento ambiental (HVAC);

iluminação artificial; transporte vertical (elevadores e escadas rolantes), e; demais

equipamentos, que, pela diversidade e dispersão de uso, não constituem uma

categoria uniforme (ex.: computadores, fotocopiadoras, ferros de passar roupa, dentre

outros).

21

3 – Desagregar por uso final o consumo de energia elétrica das lojas dos

shoppings, de acordo com a atividade.

No capítulo 2, são apresentadas noções sobre a realização de auditorias energéticas.

O capítulo 3 refere-se á metodologia utilizada no diagnóstico energético, com

indicação dos procedimentos para aquisição dos dados e determinação dos

indicadores energéticos.

No capítulo 4, são apresentados os estudo de caso, com o levantamento de dados

sobre as edificações, seus padrões de consumo de energia e analisadas as

informações. E, finalmente, no capítulo 5, são apresentadas as conclusões.

22

2. AUDITORIA ENERGÉTICA

Quando o uso de energia tornou-se uma preocupação mundial, com a primeira crise

energética, uma das primeiras questões surgidas relacionava-se à forma de utilização

da energia nas instalações prediais e a razão de se usá-la daquela forma. Para

responder a essas perguntas, foram efetuadas as primeiras auditorias energéticas

prediais.

Segundo Nogueira (2001), no Brasil, as primeiras auditorias energéticas foram

realizadas em indústrias, estimuladas pelo crescente preço da energia. Atualmente,

auditorias são realizadas em todos os setores, inclusive o residencial. Nos setores

industrial e comercial, as auditorias são feitas pelas próprias indústrias e empresas

para o gerenciamento de energia e a implantação de programas de uso racional de

energia que conduzam a redução de custos. No setor residencial, em geral, são

patrocinadas por programas de gerenciamento pelo lado da demanda de

concessionárias de energia.

A análise de energia, como também são chamadas as auditorias energéticas, tem

como objetivo responder a três questões básicas sobre o uso de energia:

- Quanta energia é consumida?

- Quem (processos e equipamentos) consome a energia?

- Como a energia é consumida?

Dessa forma a auditoria energética constitui-se no primeiro passo para o uso eficiente

de energia, pois fornece o diagnóstico necessário para a criação de um plano de ação

de uso racional, baseado nas prioridades levantadas. As auditorias são parte de um

processo continuo, que deve alimentar com informações periodicamente os gerentes

de energia, em edificações existentes e novas, de forma preventiva.

Existem diversas metodologias para efetuar auditorias energéticas. No Brasil, a

maioria foi desenvolvida com apoio do PROCEL, dentre as quais pode-se destacar a

23

criada no início dos anos noventa pela Agência para Aplicação da Energia do

Governo do Estado de São Paulo, na forma de lista de checagem de pontos de

desperdício, direcionada aos setores comercial e industrial. Atualmente, o PROCEL

disponibiliza o software MARK IV, que auxilia nos cálculos de conservação de

energia, através do comparativo entre instalações em uso e os novos equipamentos

que serão instalados na edificação.

No exterior, pode-se destacar o Department of Energy DOE, do governo norte

americano, que fornece publicações, disponibiliza informações em sua página na

Internet e oferece gratuitamente uma das versões do software DOE 2 (Energy Plus),

considerado como referência em simulação do comportamento de edificações.

Existem ainda, diversos outros programas de apoio, voltados para sistemas

específicos. Na Europa, é utilizado o programa Environment System Performance

Research (ESP-r), que em 1986 foi escolhido pela Comunidade Européia como

modelo europeu de referência para simulação de edifícios. No Brasil, também foram

desenvolvidos softwares, mas que simulam apenas o comportamento energético da

edificação com sistemas passivos.

Basicamente, a auditoria consiste no levantamento detalhado de dados que

possibilitem mapear, senão todos, pelo menos os principais sistemas/equipamentos

consumidores, os quais sejam passíveis de atuação, no sentido de eficientizar seus

usos. Para tanto, deve-se começar com a organização dos dados de consumo, através

das contas de energia, de um período mínimo de doze meses, se possível de vinte e

quatro meses, o que possibilita a percepção da influência de variáveis climáticas e

operacionais.

Juntamente com o levantamento das contas, deve-se acessar as plantas de arquitetura

e de instalações elétricas, as built, para conhecimento dos ambientes das instalações

e dos fluxos de energia na edificação. Em seguida, faz-se visita às instalações, com

auxílio de alguns aparelhos, necessários para coleta de dados disponíveis somente no

campo, como termômetro digital, analisador de gases, para instalações industriais,

anemômetro, psicrômetro, luxímetro e amperímetro de alicate.

24

O processo de coleta de dados pode demorar uma semana ou estender-se por meses,

dependendo do porte das instalações, do tamanho da equipe, do grau de

detalhamento e do prazo disponível. Em instalações de grande porte, em geral, são

criadas equipes que ficam encarregadas de setores ou de sistemas específicos. Como

exemplifica Capehart (1997), shopping centers são comparáveis, em complexidade, a

instalações industriais, devido ao tamanho e variedade de equipamentos.

Após o trabalho de campo, são gerados os relatórios finais, em geral na forma de

gráficos e de planilhas, com índices de desempenho para comparações, de maneira a

facilitar o entendimento, que contém as recomendações necessárias para a criação de

programas de conservação de energia.

Embora seja fácil pensar que estes procedimentos façam parte do cotidiano de

qualquer instalação em que o custo de energia é significativo, muitas empresas não o

fazem, não por razões de caráter técnico, mas por questões culturais, como enfatiza

Nogueira (2001), ao afirmar que a maioria das empresas não faz um

acompanhamento sistemático do uso de energia por não considerar relevante,

portanto, o que remete à falta de pessaol treinado para a atividade. Segundo o mesmo

autor, isso ocorre devido à falta de entendimento do problema pela administração ou,

quando há interesse, não existe uma compreensão total, principalmente com relação

ao caráter contínuo do processo.

25

3. METODOLOGIA

Este capítulo expõe a metodologia utilizada na pesquisa para a obtenção dos índices

de intensidade de uso de energia elétrica e análise do uso desagregado de energia

elétrica por uso final em shopping centers.

O trabalho contempla a análise do consumo de energia elétrica predial geral e

desagregado pelos diferentes usos finais, tais como sistema de ar-condicionado,

iluminação artificial, transporte (elevadores e escadas rolantes) e outros, além da

análise, extração dos principais indicadores de performance energética predial e

identificação de alvos de ações de programas de eficiência energética.

Numa primeira etapa, foi realizada uma pesquisa bibliográfica referente ao tema, em

livros e periódicos nacionais e internacionais, nos quais foi possível constatar que há

uma grande produção e que existem diversos métodos e índices de avaliação do

desempenho energético predial, de acordo com os usos finais, porém nenhuma

referência específica a shopping centers foi encontrada. No Brasil, os dados ainda

são escassos, até mesmo inexistentes em determinados segmentos.

Na segunda etapa, realizou-se um levantamento preliminar dos prédios analisados, a

partir da avaliação de um questionário, aplicado através da disciplina de graduação

PCC-2540 – O Edifício e o Ambiente, do Departamento de Engenharia de

Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Com os dados

preliminares, foram analisados os consumos totais, as áreas totais e a disponibilidade

da administração dos shoppings centers em permitir uma análise mais detalhada de

suas instalações e operações.

Assim, fazem parte deste trabalho, dados obtidos em dois shopping centers,

localizados na cidade de São Paulo.

Nos itens seguintes, são detalhados o levantamento dos dados das edificações e a

composição dos índices de energia.

26

3.1. Coleta de dados

3.1.1. Contas de Energia

Os primeiros dados coletados são retirados das contas de energia, que devem

abranger um período mínimo de 12 meses, para identificação da variação sazonal do

consumo. Dessa forma, observam-se os consumos ocorridos durante o período seco,

que corresponde aos meses de maio a novembro, e o período úmido, que corresponde

aos meses de dezembro a abril, além das flutuações no consumo e na demanda

decorrentes das particularidades de uso da edificação e o custo da energia.

No entanto, análises com um período de tempo maior devem ser feitas sempre que

possível, para avaliação da evolução do consumo e da demanda, que indicam

tendências de crescimento no consumo, decorrentes de diversos fatores, como por

exemplo, perda de eficiência de sistemas por falta de manutenção. Assim foram

coletados dados referentes a três anos consecutivos, compreendendo os anos de 2002

até 2004 nas quatro edificações.

As contas de energia fornecem os seguintes dados:

– Consumo mensal total (kWh);

– Consumo mensal no período fora de ponta (kWh);

– Consumo mensal no período de ponta (kWh);

– Demanda contratada no período fora de ponta (kW);

– Demanda contratada no período de ponta (kW);

– Demanda registrada no período fora de ponta (kW);

– Demanda registrada no período de ponta (kW);

– Fator de carga no período fora de ponta;

– Fator de carga no período de ponta.

Os valores coletados das contas de energia elétrica foram divididos nas componentes

que podem ser controladas pelos operadores e lançados em uma planilha. Para as

componentes de consumo:

27

– Consumo anual (kWh/ano);

– Consumo médio mensal (kWh/mês);

– Consumo médio mensal no período seco (kWh/mês);

– Consumo médio mensal no período úmido (kWh/mês);

– Consumo médio mensal no período fora de ponta (kWh/mês);

– Consumo médio mensal no período de ponta (kWh/mês);

– Demanda máxima mensal (kW);

– Demanda máxima no período seco (kW);

– Demanda máxima no período de úmido (kW).

Através da organização dos dados acima em tabelas e gráficos, para visualização,

identificam-se as primeiras oportunidades de ação, no sentido de racionalizar o uso

de energia, como consumo e demanda excessivos em determinados períodos do dia

ou de meses.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

3.1.2. Arquitetura

O levantamento das áreas construídas dos ambientes, da área bruta total do prédio,

foi feito através da leitura das plantas atualizadas, fornecidas pela administração e

por inspeção visual, quando necessário. Os dados coletados foram agrupados em uma

planilha para facilitar a leitura.

3.1.3. Consumos e Demandas Desagregados

A partir do levantamento dos consumos por usos finais, é possível identificar o

consumo de energia de cada sistema do prédio. Para tanto, dividiu-se, de acordo com

o uso, os sistemas consumidores. No caso de prédios como shopping centers, os

principais sistemas, de acordo com a literatura e com pesquisas realizadas em

28

edificações do setor comercial, são: (1) Sistema de ar condicionado; (2) Sistema de

iluminação artificial; (3) Sistema de transporte (elevadores e escadas rolantes) e; (4)

Outros. Neste último, estão incluídos todos aqueles equipamentos que não fazem

parte dos demais, como computadores, equipamentos de escritórios, máquinas

fotocopiadoras e outros.

Da mesma forma, estimou-se, como segue nos itens seguintes, a demanda dos quatro

sistemas. A identificação da demanda desagregada é importante, pois, para

consumidores comerciais, a tarifa incide sobre a demanda, além do consumo e, para

as concessionárias, o controle da demanda é necessário para o cálculo da geração de

energia.

3.1.3.1. Método de Medição Direta

A medição direta da amperagem nos quadros de energia, em condições normais de

funcionamento, não é o método mais preciso de cálculo de consumo de energia

elétrica. Entretanto, na impossibilidade de instalar um aparelho analisador de rede

elétrica, que possibilitasse uma coleta de dados continuamente de demanda e

conseqüentemente de consumo, utilizou-se, nas medições, um amperímetro alicate.

Com o uso deste, foram realizadas as medições nos circuitos das edificações e

estimados os consumos, dependendo do tipo de alimentação de cada circuito e do

número de horas de funcionamento dos equipamentos alimentados.

Assim, para os circuitos monofásicos e trifásicos, procedeu-se o cálculo como nos

itens seguintes.

3.1.3.1.1. Sistema Monofásico

Quando o sistema é monofásico, o procedimento de cálculo é como segue:

29

1 - Mede-se a amperagem do circuito com um amperímetro de alicate;

2 - Multiplica-se a amperagem pela tensão de alimentação e divide-se por 1.000

para obter o resultado em kilowatts (kW);

3 - Multiplica-se o total de kilowatts pelo número de horas de operação do

equipamento.

3.1.3.1.2. Sistema Trifásico

Para o sistema trifásico, o cálculo pode ser feito de duas formas, similares ao sistema

monofásico.

Método 1:

1 - Mede-se a amperagem do circuito com um amperímetro de alicate;

2 - Soma-se a amperagem das três fases;

3 - Multiplica-se a soma pela tensão fase-neutro e divide-se por 1.000 para obter

o resultado em kilowatts;

4 - Multiplica-se o total de kilowatts pelo número de horas de operação do

equipamento.

Método 2:

1 - Mede-se a amperagem do circuito com um amperímetro de alicate;

2 - Soma-se a amperagem das três fases e dividi-se por 3;

3 - Multiplica-se a soma pela tensão fase-fase e divide-se por 1.000 para obter o

resultado em kilowatts;

4 - Multiplica-se o total de kilowatts pelo número de horas de operação do

equipamento.

As estimativas de consumo possuem um erro associado, decorrente de diversos

fatores, sendo os principais enumerados a seguir:

30

1 – Pequenas variações na qualidade do fornecimento de energia, como

variação na tensão e distorções harmônicas;

2 – Precisão do amperímetro alicate utilizado para a coleta da amperagem dos

circuitos;

3 – Variação no horário de funcionamento das lojas, troca e queima de

lâmpadas, e;

4 – Variação no rendimento dos demais equipamentos.

5 – Fatores comportamentais.

3.1.3.2. Sistema de Condicionamento Ambiental

O sistema de ar condicionado não funciona de forma constante no tempo, devido à

carga térmica variável durante o dia, dependente das condições externas, de

insolação, de temperatura do ar, de umidade relativa do ar, da velocidade do vento e

da carga térmica gerada no interior do prédio. Portanto, existem duas formas de

obtenção do consumo de energia: medição direta e estimativa, a partir do

levantamento dos componentes do sistema.

A estimativa do consumo do sistema de ar-condicionado torna-se imprecisa, devido à

variação, durante o dia. Uma maneira de estimar-se de forma simplificada é através

da subtração do consumo dos demais sistemas, do consumo total, sendo a diferença o

consumo do sistema de ar-condicionado. Porém, pela quantidade dos equipamentos

diversos (outros) em shoppings, torna-se praticamente impossível um levantamento

desse tipo, inviabilizando a estimativa.

Assim, o consumo dos motores dos ventiladores dos fan coils e exaustores que

servem as áreas comuns dos shoppings foram medidos diretamente nos quadros de

alimentação que servem ao sistema. Os consumos dos chillers, das bombas e das

torres de resfriamento, que fazem parte das centrais de água gelada de cada

edificação, foram coletados junto à administração dos shoppings, pois possuem

medição individualizada nos dois casos.

31

No caso de motores de velocidade constante, a medição foi realizada apenas uma

vez, obtendo-se assim, a demanda. O consumo foi obtido através da multiplicação da

demanda pelo número de horas de funcionamento médio do equipamento, num

período de um mês.

Para os motores de velocidade variável, utilizou-se a média do consumo, de acordo

com a operação do shopping B. Somente o este shopping possui motores desse tipo.

Foram considerados como parte integrante do sistema de condicionamento

ambiental, os exaustores e ventiladores, tanto das áreas comuns dos shoppings

quanto das lojas.

O número de horas de funcionamento foi fornecido pela administração dos

shoppings.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

3.1.3.2.1. Sistema de Condicionamento Ambiental – Lojas

Da mesma forma que no sistema que atende as áreas comuns do shopping, a

estimativa do consumo dos fan coils das lojas foi feito através da medição direta do

consumo dos equipamentos, por meio da medição nos quadros de distribuição de

energia das lojas.

O levantamento não pôde ser realizado em todas as lojas dos shoppings, devido à

impossibilidade dos shoppings em disponibilizar pessoal técnico para

acompanhamento das medições. Dessa forma, o levantamento foi realizado na maior

quantidade de lojas possível, sem seguir critérios estatísticos. As lojas pesquisadas

foram escolhidas de acordo com a acessibilidade de cada local.

32

Do estrato coletado, foram divididas as lojas, por atividade, e retiradas as

porcentagens referentes aos sistemas estudados. A partir das porcentagens, foram

extraídas as médias aritméticas e, então, essas médias foram utilizadas para as

demais lojas que não fizeram parte do levantamento. Para algumas lojas com

atividades específicas que não puderam ser coletados os dados, foram utilizadas as

médias de uma atividade que mais se aproximassem da mesma, segundo a

experiência dos operadores do shopping.

Considerou-se um número médio de horas de funcionamento dos equipamentos de

12,5 horas diárias, de segunda a sábado e de 8,5 horas aos domingos e feriados. Para

o período de um ano foram considerados 52 domingos e 10 dias de feriado. Assim,

multiplicaram-se os 303 restantes pelas 12,5 horas de funcionamento diário e 62 dias

por 8,5 horas, somou-se o número total de horas e dividiu-se por 12 para obter-se um

número médio de horas mensais. O número médio utilizado foi de 360 horas

mensais.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

3.1.3.3. Sistema de Iluminação

O levantamento do consumo, nas áreas comuns dos shoppings, foi realizado a partir

da medição direta do consumo nos quadros de energia.

Na estimativa da demanda, assume-se que todas as lâmpadas ficam acesas durante o

horário de funcionamento dos shoppings, portanto, com um fator de simultaneidade

de 100%.

O número de horas de funcionamento foi fornecido pela administração dos

shoppings.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

33

3.1.3.3.1. Sistema de Iluminação – Lojas

O levantamento do consumo foi realizado através da medição direta nos quadros de

energia das lojas e assumindo que todas as luminárias ficam acesas durante todo o

horário de funcionamento das lojas.

Constatou-se que, em algumas lojas, a iluminação da área de estoque é apagada

quando não está em uso, porém por representar uma porção muito pequena, não foi

considerado nas estimativas.

O levantamento do sistema de iluminação artificial seguiu os mesmos critérios que o

sistema de condicionamento ambiental ( 3.1.3.2.1.) das lojas, para a estimativa de

consumo.

Utilizou-se o mesmo número de horas de funcionamento que o sistema de

condicionamento ambiental.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

3.1.3.4. Sistemas de transporte

Elevadores e escadas rolantes são movimentados por motores elétricos, que geram a

força motriz necessária para o deslocamento.

Foram medidos os circuitos que alimentam os motores das escadas rolantes e o

número de horas de funcionamento foi fornecido pela administração dos shoppings.

O ciclo de funcionamento dos elevadores é variável, portanto uma estimativa deve

levar em consideração o consumo gasto por viagem e o número de viagens médias

diárias. O consumo por viagem depende do tipo de elevador, da capacidade de carga,

da velocidade e da potência do motor.

34

3.1.3.4.1. Elevadores

Utilizou-se o método de Schroeder (1987), no qual estima-se o consumo de energia

de uma elevador baseado na potência do motor de acionamento, no número de

acionamentos por dia e pelo fator de viagem, um número tabelado.

Para o cálculo do consumo diário de energia:

3600TPSTR

E⋅⋅= (10)

E - consumo diário de energia (kWh/dia);

R - potência do motor (motor rating) (kW);

ST - número de acionamentos (starts per day);

TP - fator de viagem (trip factor);

3600 - segundos (s).

O número de acionamentos diários é dado para três tipos de uso: tráfego leve, 750

acionamentos, tráfego médio, 1.000 acionamentos e tráfego pesado, 1.500

acionamentos.

Nesta pesquisa, foram utilizados os valores de tráfego médio.

Tabela 4 – Fatores típicos de viagem (typical trip factor).

TP(s) Type of drive Floors above ground Range Mean

Hydraulic w/o counter-weight 5,7 6 Geared AC 2-speed 6 9-12 10,5 AC VV, high mass 12 7-10 8,5 AC VV, low mass 12 5-8 6,5 Gearless MG 18 4-6(8) 5 VV thyristor 18 3-5 4

Fonte: Schroeder (1987).

35

Os valores utilizados na pesquisa representam o tipo de equipamento que mais se

aproxima da realidade, no caso 10,5, segundo os operadores do shopping.

3.1.3.5. Outros

Aqui estão agrupados os equipamentos que não se encontram nas demais categorias,

como computadores e equipamentos utilizados em lojas e na área administrativa dos

shoppings. Depois de estimado o consumo dos demais sistemas subtraem-se os

valores encontrados do consumo total, obtendo-se, assim, o consumo restante

(outros). O mesmo cálculo é utilizado para estimativa da demanda. De outra forma,

não seria possível estimar com precisão, devido a diversidade e o perfil disperso de

uso.

3.1.4. Índices de Desempenho Energético

Os índices de desempenho são utilizados para comparação do uso da energia entre

edificações e também demonstram os resultados da implementação de programas de

gerenciamento e uso racional de energia. São contabilizados de diversas formas,

dependendo do tipo e uso da edificação, como residências, prédios públicos,

edificações comerciais e industriais.

A partir dos dados de consumo, demanda e áreas úteis levantadas, extraem-se os

índices de performance relacionados ao uso da energia:

– Consumo anual (kWh);

– Consumo médio por unidade de área por mês e por ano (kWh/m2.mês

e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável (ABR) por

mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Consumo médio mensal no período fora de ponta (kWh/mês);

36

– Consumo médio mensal no período de ponta (kWh/mês);

– Demanda máxima por unidade de área (kW/m2);

– Consumo médio mensal do sistema de ar condicionado (kWh/mês);

– Consumo médio mensal do sistema de iluminação artificial

(kWh/mês);

– Consumo médio mensal do sistema de transporte (kWh/mês);

– Consumo por unidade de área condicionada por mês e por ano do

sistema de ar condicionado (kWh/m2.mês e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável condicionada

por mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Consumo por unidade de área iluminada artificialmente por mês e por

ano do sistema de iluminação artificial (kWh/m2.mês e kWh/m2.ano);

– Consumo de energia por unidade de área bruta rentável iluminada

artificialmente por mês e por ano (kWh/ABR.mês e kWh/ABR.ano);

– Demanda média do sistema de ar-condicionado (kW/ano);

– Demanda média do sistema de iluminação artificial (kW/ano);

– Demanda média do sistema de transporte (kW/ano);

O consumo mensal é calculado a partir do consumo anual dividido pelo número de

meses.

As áreas para o cálculo dos índices foram divididas, de forma a diminuir a influência

de ambientes com usos distintos. As áreas foram divididas da seguinte forma:

1 – Shopping center (total), exceto a área das lojas com medição feita

diretamente pela concessionária de energia;

2 – Mall, área comum de circulação do shopping;

3 – Lojas (ABR);

4 – Áreas técnicas. Considerando-se os banheiros e áreas administrativas;

5 – Estacionamentos. Não foram consideradas as áreas externas de

estacionamento.

37

3.1.5. Consumo Desagregado por uso final – Lojas por Atividade

O levantamento realizado, nas lojas, possibilitou a identificação das parcelas que

cada sistema possui no consumo total. Assim, para as lojas, foram identificados Três

sistemas: 1) Condicionamento ambiental; 2) Iluminação artificial, e; 3) Outros.

As lojas foram agrupadas de acordo com a atividade e então se extraiu a média do

consumo desagregado para cada atividade.

As planilhas de coleta de dados constam do Anexo I.

38

4. RESULTADOS E ANÁLISE

Os resultados obtidos na aplicação da metodologia, descrita no capítulo anterior, nos

estudos de caso, são apresentados a seguir. Primeiramente, as características gerais

dos shoppings são descritas, juntamente com os resultados levantados e,

posteriormente, os mesmos são apresentados em conjunto. São apresentados os

resultados do levantamento realizado nas lojas dos shoppings, com a média do

consumo desagregado por uso final, de acordo com a atividade das lojas.

4.1. Shopping Center “A”

É um shopping de mix disperso, construído na década de 1990, localizado na cidade

de São Paulo, com horário de funcionamento de 10:00h às 22:00h todos os dias.

Possui sistema central de condicionamento ambiental, que atende a toda a edificação.

O shopping compra energia elétrica da concessionária local, e é alimentado a 13,8

kV e cliente da tarifa A4 Azul.

Nos itens seguintes, são apresentados os sistemas instalados e as áreas do shopping.

4.1.2. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC)

O shopping é atendido por um sistema central de expansão indireta, de condensação

a água, com condicionadores do tipo fan-coil, alimentados pela central de água

gelada, com sistema de termoacumulação.

A central de água gelada possui quatro chillers com capacidade nominal de 300 TR,

quatro torres de resfriamento, com capacidade nominal de 300 TR e quatorze

bombas, sendo cinco de água gelada do circuito primário, três de água gelada do

circuito secundário, cinco de água de condensação e uma de reposição de etileno-

glicol.

39

A circulação de água gelada é dividida em circuito primário e secundário, sendo que,

no primeiro, a circulação do fluido, de água e etileno-glicol, é feita entre as unidades

resfriadoras, tanques de gelo e trocador das placas, com vazão constante. No circuito

secundário, o fluido é constituído apenas de água e circula entre as unidades

condicionadoras e o trocador de placas, com vazão variável.

O sistema de termoacumulação possui 42 tanques de gelo, que atendem à edificação

no período das 17:00 até às 22:45, com recarga durante a madrugada.

As áreas comuns e administrativas do shopping são servidas por 31 condicionadores

do tipo fan-coil e as lojas são atendidas individualmente por 198 fan-coils e

abastecidos pela central de água gelada, com controle de temperatura executado

através de válvula motorizada de duas vias, exceto no caso de lojas âncoras, que

possuem sistemas próprios, e quiosques, que utilizam a climatização das áreas

comuns.

O shopping possui três cúpulas com cobertura de vidro, para iluminação das áreas

comuns de circulação, que possuem 10 exaustores para a retirada da massa de ar

aquecida. Possui ainda, 8 ventiladores para o suprimento de ar externo às lojas, 5

exaustores para os vestiários e banheiros, 16 exaustores instalados nas garagens

cobertas, 5 ventiladores para as subestações e 2 ventiladores para elevadores.

4.1.3. Sistema de Iluminação

O sistema de iluminação das áreas comuns (mall) é composto basicamente de três

tipos de lâmpadas fluorescentes de 32W, lâmpadas de multivapores metálicos HQI

de 150W e lâmpadas de vapor de sódio de 150W. No total estão instaladas 13.000

lâmpadas.

40

As lojas possuem maior variedade de tipos e quantidade de lâmpadas, com níveis de

iluminância altos, em alguns casos excessivo. As principais lâmpadas encontradas

são as de multivapores metálicos, fluorescentes compactas e dicróicas.

4.1.4. Sistema de Transporte – Elevadores e Escadas Rolantes

O shopping é atendido por 8 elevadores, sendo 4 com capacidade de 1.500 Kg para

24 pessoas, 2 com capacidade de 700 Kg, para 10 pessoas e 2 com capacidade de

1.120 Kg para 16 pessoas. A potência dos motores são de 11 kW e 15 kW.

Possui ainda, 24 escadas rolantes, todas com motores de 5,5 kW de potência.

4.1.5. Outros

Nesta categoria, encontram-se todos os equipamentos que não fazem parte do

sistema de condicionamento ambiental, iluminação artificial e de transporte, como

computadores, equipamentos de cozinha, máquinas fotocopiadoras, secadores de

cabelo, chuveiros elétricos, dentre outros.

4.1.6. Consumo de Energia Elétrica

O consumo de energia elétrica no shopping A, no período de 36 meses (2002 a

2004), apresenta uma tendência de crescimento, explicada, segundo a empresa que

gerencia a operação do shooping, pela ocupação de lojas que estavam desativadas,

pois o mesmo não havia atingido sua ocupação máxima. Pelo mesmo motivo, o

shopping está readequando-se à nova demanda de energia e, para tanto, está liberado

do limite máximo de demanda para avaliar o novo patamar que será contratado.

Através do gráfico 4, é possível observar a variação sazonal no consumo, que

apresenta uma diferença entre os meses úmidos e secos de 120 TWh. A diferença é

41

explicada não somente pela variação climática, mas também pelas festas de final de

ano, que coincidem com o período úmido. Neste período, os shoppings são liberados

pela concessionária de energia, do limite da demanda contratada, para instalação de

enfeites.

Também há uma variação no mês de maio, em decorrência do dia das mães, quando

há um aumento no movimento dos shoppings e no mês de outubro, no dia das

crianças. A partir daí, o consumo é crescente até o final do ano.

Gráfico 4 – Consumo de energia elétrica do shopping A.

Consumo Total Shopping A

1200000

1300000

1400000

1500000

1600000

1700000

1800000

1900000

2000000

Jane

iro

Mar

ço

Mai

o

Julh

o

Sete

mbr

o

Nov

embr

o

Jane

iro

Mar

ço

Mai

o

Julh

o

Sete

mbr

o

Nov

embr

o

Jane

iro

Mar

ço

Mai

o

Julh

o

Sete

mbr

o

Nov

embr

o

Período 2002 - 2004

kWh

Consumo Total Linear (y = 3.658,46x + 1.541.145,89)

Fonte: Elaboração própria.

Nota: A linha de regressão linear é meramente ilustrativa da tendência de crescimento do consumo de

energia elétrica no período.

Na tabela 5, estão resumidos os consumos médios anuais, mensais,dos períodos seco

e úmido e das demandas.

42

Tabela 5 – Consumo de energia elétrica do shopping A.

Consumo de Energia Elétrica - Shopping A

Índice MWh

Porcentagem do Consumo

Médio Mensal (%)

Consumo anual (MWh/ano) 20.158,38 - Consumo médio mensal (MWh/mês) 1.679,87 100,00 Consumo médio mensal no período úmido (MWh/mês) 1.747,18 104,01 Consumo médio mensal no período seco (MWh/mês) 1.623,97 92,95 Consumo médio mensal no período fora de ponta (MWh/mês) 1.498,46 89,20 Consumo médio mensal no período de ponta (MWh/mês) 181,40 10,80 Demanda máxima mensal (MW) 4,38 - Demanda máxima mensal no período úmido (MW) 4,38 - Demanda máxima mensal no período seco (MW) 4,18 - Demanda máxima no período fora de ponta (MW) 4,38 - Demanda máxima no período de ponta (MW) 3,29 -

Fonte: Elaboração própria.

Nota: 1 – Consumo referente ao ano de 2004.

2 – O cálculo do consumo médio mensal é baseado no consumo anual total dividido por 12.

3 – O consumo do período úmido é baseado no consumo do período, das contas de

energia elétrica, de novembro de 2003 a março de 2004. E o consumo do período seco de

abril de 2004 a outubro de 2004.

Das contas de energia e do levantamento das áreas, pode-se extrair os índices de

intensidade de uso de energia elétrica na edificação, que constam da tabela 6. Os

valores encontrados estão acima daqueles obtidos por Jorge Wilheim Consultores

Associados (1988) em pesquisa no setor de comércio na cidade de São Paulo. E

correspondem, aproximadamente, à metade dos valores que Lam; Li (2003),

encontraram em quatro shoppings na cidade de Hong Kong.

O índice de intensidade de uso de energia elétrica por ABR é, na verdade, a melhor

forma de comparar este tipo de edificação com relação ao uso de energia, pois, de

forma geral, a ABR é a área que gera receita para o empreendimento.

43

Tabela 6 – Consumo de energia elétrica por unidade de área – shopping A.

Consumo por Unidade de Área Total

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Consumo por unidade de área (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área (kWh/m².ano)

Consumo Total Geral 1.679.865 17,65 211,86 Total Período Úmido 1.747.179 18,36 220,35 Total Período Seco

95.150 1.623.970 17,07 204,81

ABR 22.830 1.679.865 73,58 882,98

Fonte: Elaboração própria.

Tabela 7 – Demanda de energia elétrica por unidade de área – shopping A.

Demanda por Unidade de Área Total

Tipo Ambiente Área (m²)

Demanda Máxima

(kW)

Demanda por unidade de

área (kW/m²)

Total Geral 4.380,50 0,046 Total Período Úmido 4.380,50 0,046 Total Período Seco

95.150 4.181,80 0,044

ABR 22.830 4.380,50 0,192

Fonte: Elaboração própria

Como já mencionado, o shopping passa por um período de avaliação para readequar

a demanda que será contratada.

4.1.7. Consumo por Uso Final

4.1.7.1. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC)

Através dos dados coletados do consumo da CAG, das medições nos quadros de

energia elétrica que alimentam os fan coils que atendem às áreas comuns, técnicas e

às lojas, foi estimado o consumo do sistema de condicionamento ambiental do

44

shopping. O resultado das estimativas de consumo e intensidade de uso por unidade

de área apresenta-se na tabela 8.

Tabela 8 – Consumo do sistema de condicionamento ambiental - shopping A.

Consumo do Sistema de Condicionamento Ambiental

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total Geral

(%)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total de AC

(%)

Consumo por unidade de área Condicionada (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área Condicionada (kWh/m².ano)

Total 95.150 653.572 38,91 100,00 6,87 82,43 Total Área Comum 59.326 214.476 12,77 32,82 3,62 43,38 Mall 17.076 201.529 12,00 30,84 11,80 141,62 Lojas 22.830 425.908 25,35 65,17 18,66 223,87 Técnica 14.650 13.188 0,79 2,02 0,90 10,80 Estacionamento 42.250 12.947 0,77 1,98 0,31 3,68 ABR 22.830 653.572 38,91 100,00 28,63 343,53

Fonte: Elaboração própria.

O consumo de energia elétrica do sistema de condicionamento ambiental

corresponde, aproximadamente, a 38% do consumo total, o que demonstra

similaridade com valores encontrados em grandes edificações comerciais.

A central de água gelada corresponde, em média, a aproximadamente 62% do

consumo do sistema de condicionamento ambiental.

4.1.7.2. Sistema de Iluminação Artificial

O Sistema de Iluminação artificial é o maior consumidor de energia da edificação,

representando 50% do consumo total. O consumo do sistema também sofre

variações, porém, em menor escala. Observaram-se, em algumas lojas, planos de

mudança de lâmpadas para outras que consomem menos energia. E, em poucas lojas,

alguns circuitos de iluminação são desligados, dependendo do horário de

funcionamento.

45

Tabela 9 – Consumo do sistema de iluminação artificial - shopping A.

Consumo do Sistema de Iluminação Artificial

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total Geral

(%)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total de

Iluminação (%)

Consumo por unidade de área

Iluminada (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área

Iluminada (kWh/m².ano)

Total 95.150 846.810 50,41 100,00 8,90 106,80 Total Área Comum 59.336 352.609 20,99 41,64 5,94 71,31 Mall 17.076 287.717 17,13 33,98 16,85 202,19 Lojas 22.830 465.493 27,71 54,97 20,39 244,67 Técnica 14.650 28.707 1,71 3,39 1,96 23,51 Estacionamento 42.260 64.892 3,86 7,66 1,54 18,43 ABR 22.830 846.810 50,41 100,00 37,09 445,10

Fonte: Elaboração própria.

4.1.7.3. Sistema de Transporte Vertical e Outros

O consumo de elevadores e escadas rolantes representa, aproximadamente, 4% do

consumo total do shopping, sendo o sistema de menor consumo, dentre os

pesquisados. Os cálculos do consumo e da demanda, de acordo com a metodologia

apresentada em 3.1.1.4.4.1., e com os dados coletados são apresentados abaixo.

Utilizando-se a equação:

3600TPSTR

E⋅⋅=

Para 5 elevadores com motores de 15 kW:

443600

5,10100015 =⋅⋅=E kWh/dia.

220544 =⋅=E kWh/dia

46

Para 3 elevadores com motores de 11kW:

323600

5,10100011 =⋅⋅=E kWh/dia.

96332 =⋅=E

Para um período de um ano tem-se um total de 365 dias, divididos por 12, para obter-

se o resultado para um período de um mês, então:

( )611.9

1236596220 =⋅+=C kWh/mês

C - Consumo total.

Todas as escadas rolantes possuem motores de 5,5 kW. De um total de 24 escadas,

foram tomadas medidas em 16, e, para as outras 8 escadas, utilizou-se a média das

demais. Considerando-se que as escadas operam em regime contínuo e somando o

resultado com o consumo dos elevadores, obteve-se a estimativa do consumo total do

sistema de transporte vertical:

620.62009.53611.9 =+=C kWh/mês

Na tabela abaixo, além dos valores finais do consumo do sistema de transporte

vertical, são apresentados os resultados do grupo formado pelos demais dispositivos,

que não fazem parte dos sistemas de condicionamento ambiental, de iluminação e de

transportes. Representam, em média, 7% do total. E, assim como o sistema de ar-

condicionado, essa categoria apresenta variação no consumo, que depende de

inúmeros fatores.

47

Tabela 10 – Consumo do sistema de transporte vertical e outros - shopping A.

Consumo do Sistema de Transporte Vertical e Outros

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal

(kWh)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total Geral (%)

Consumo por unidade de área (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área (kWh/m².ano)

Elevadores e Escadas Total 95.150 62.620 3,73 0,66 7,89 Outros Total 95.150 116.893 6,96 1,23 14,74

Fonte: Elaboração própria.

4.1.7.4. Consumo Desagregado por Uso Final – Lojas

O levantamento foi realizado em 189 lojas do shopping A. Os resultados apontam

uma participação do sistema de iluminação artificial de 63%, do sistema de

condicionamento ambiental de 17% e de outros equipamentos 19%. Porém, não foi

contabilizada a parcela do consumo do sistema de condicionamento ambiental,

referente à central de água gelada, o que favorece uma participação maior dos demais

sistemas, em especial o de iluminação.

Como era esperado, em restaurantes, a participação do sistema de iluminação

artificial torna-se menor, devido ao uso de inúmeros equipamentos de cozinha e pela

utilização, no sistema de condicionamento ambiental, de exaustores e lavadores de

ar, fazendo com que esse sistema tenha a maior participação.

Da mesma forma, cafés e fast foods apresentam uma participação de outros

dispositivos ainda mais acentuada, devido ao uso de equipamentos de cozinha,

porém, em espaços reduzidos, o que reduz também o consumo do ar-condicionado.

48

Tabela 11 – Uso de energia elétrica desagregado por uso final de lojas, por atividade – shopping A.

Uso de energia elétrica desagregado Sistemas

Atividade Quantidade

de lojas Pesquisadas AC (%) Iluminação

(%) Outros (%) Total (%)

Agência de Viagens 2 21,59 67,84 10,57 100,00 Artigos Esportivos 2 16,22 80,82 2,95 100,00 Bancos 3 27,68 47,62 24,70 100,00 Bijouterias 6 14,29 81,60 4,12 100,00 Bolsas, malas e afins 3 20,00 76,57 3,43 100,00 Brinquedos 2 12,63 86,09 1,28 100,00 Café 5 10,68 18,35 70,97 100,00 CD's 1 13,75 83,98 2,27 100,00 Celulares 7 20,15 74,41 5,44 100,00 Chocolate 2 18,17 75,62 6,21 100,00 Clínica Estética 2 21,13 65,23 13,64 100,00 Colchões 1 26,17 71,47 2,36 100,00 Concessionária 1 21,88 71,57 6,56 100,00 Costura 1 12,26 82,60 5,14 100,00 Doceria 1 19,15 33,73 47,12 100,00 Eletrodomésticos 4 17,38 75,50 7,13 100,00 Farmácia 2 18,98 76,04 4,98 100,00 Fast Food 12 22,30 18,86 58,84 100,00 Fotografia 2 7,07 67,29 25,64 100,00 Joalheria 6 16,33 76,40 7,27 100,00 Lavanderia 1 0,00 42,71 57,29 100,00 Livraria 1 19,71 54,26 26,03 100,00 Lotérica 1 29,46 35,97 34,57 100,00 Ótica 6 13,01 81,03 5,96 100,00 Perfumaria 5 14,68 79,62 5,70 100,00 Pet Shop 1 22,23 58,56 19,21 100,00 Presentes 4 15,01 72,16 12,83 100,00 Pilhas e Baterias 1 15,40 84,49 0,12 100,00 Relógios 3 16,49 80,83 2,68 100,00 Restaurante 5 53,70 24,65 21,65 100,00 Roupas 78 15,13 78,56 6,31 100,00 Salão de Beleza 2 21,84 38,08 40,08 100,00 Sapataria 11 11,04 85,30 3,66 100,00 Sabonetes 1 16,39 73,10 10,51 100,00 Sorveteria 2 12,78 38,22 49,00 100,00 Tabacaria 1 0,00 1,47 98,53 100,00 Vinhos 1 9,68 84,64 5,68 100,00 Média Geral 189 17,41 63,38 19,20 100,00

Fonte: Elaboração própria.

Nota: As lojas que não possuem sistema próprio de condicionamento ambiental se

utilizam do ar-condicionado do mall.

49

4.2. Shopping Center “B”

É um shopping de mix disperso, construído na década de 2000, localizado na cidade

de São Paulo, com horário de funcionamento de 10:00 às 22:00 todos os dias. Possui

sistema central de condicionamento ambiental, que atende a toda a edificação.

O shopping compra energia elétrica da concessionária local, e é alimentado a 13,8

kV e cliente da tarifa A4 Azul.

4.1.2. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC)

O shopping é atendido por um sistema central de expansão indireta, de condensação

a água, com condicionadores do tipo fan-coil, alimentados pela central de água

gelada, com sistema de termoacumulação.

A central de água gelada possui três chillers com capacidade nominal de 450 TR, três

torres de resfriamento, com capacidade nominal de 450 TR e doze bombas, sendo

quatro de água gelada do circuito primário, quatro de água gelada do circuito

secundário e quatro de água de condensação.

A circulação de água gelada é dividida em circuito primário e secundário, sendo que,

no primeiro, a circulação do fluido, de água, é feita entre as unidades resfriadoras,

tanque de gelo e trocador das placas, com vazão constante. No circuito secundário, o

fluido é constituído apenas de água e circula entre as unidades condicionadoras e o

trocador de placas, com vazão variável.

O sistema de termoacumulação possui 1 tanque de gelo, com capacidade de 2.700

m3, que atende a edificação no período das 17:00 até às 22:45, com recarga durante a

madrugada. Quando o sistema atinge a capacidade total, o tanque supre a diferença.

As áreas comuns e administrativas do shopping são servidas por 22 condicionadores

do tipo fan-coil e as lojas são atendidas individualmente por 204 fan-coils e

50

abastecidos pela central de água gelada, com controle de temperatura executado

através de válvula motorizada de duas vias, exceto no caso de lojas âncoras, que

possuem sistemas próprios, e quiosques, que utilizam a climatização das áreas

comuns.

Possui ainda, 3 exaustores para os vestiários e banheiros, 6 exaustores instalados nas

garagens cobertas, 2 ventiladores para as subestações e 1 ventilador para os

elevadores.

4.1.3. Sistema de Iluminação

O sistema de iluminação das áreas comuns é composto basicamente de três tipos de

lâmpadas fluorescentes de 32W, lâmpadas de multivapores metálicos HQI de 150W

e lâmpadas de vapor de sódio de 150W. No total, estão instaladas aproximadamente

5.000 lâmpadas.

Da mesma forma que no shopping A, as principais lâmpadas encontradas são as de

multivapores metálicos, fluorescentes compactas, dicróicas e halógenas.

4.1.4. Sistema de Transporte – Elevadores e Escadas Rolantes

O shopping é atendido por 6 elevadores, sendo 2 com capacidade de 1.500 kg para

carga, 2 com capacidade de 1500 kg e 2 com capacidade de 1.200 kg para carga.

Todos os motores tem potência de 15 kW.

Possui ainda, 20 escadas rolantes, todas com motores de 5 kW de potência.

4.1.6. Outros

Idem ao item 4.1.6.

51

4.1.6. Consumo de Energia Elétrica

O consumo de energia elétrica no shopping B, no período de 36 meses (2002 a

2004), da mesma forma que o shopping A, apresenta uma tendência de crescimento.

Pode-se observar no gráfico 5 um aumento significativo do consumo no ano de 2003

e 2004. Porém, nos últimos meses de 2004, um programa de redução da demanda

começou a ser implantado, com uma meta de redução de aproximadamente 10%.

A variação sazonal no consumo, apresenta uma diferença média entre os meses

úmidos e secos de 76 TWh, chegando a uma variação de até 360 TWh.

Gráfico 5 – Consumo de energia elétrica do shopping B.

Consumo Total de Energia Elétrica - Shopping B

800000

900000

1000000

1100000

1200000

1300000

1400000

1500000

1600000

1700000

Jan

Mar

Mai Ju

l

Set

Nov Ja

n

Mar

Mai Ju

l

Set

Nov Ja

n

Mar

Mai Ju

l

Set

Nov

Mês

kWh

Consumo Total de Energia Elétrica Linear (y=4.876,1x + 1E +06)

Fonte: Elaboração própria.

Nota: A linha de regressão linear é meramente ilustrativa da tendência de crescimento do consumo

de energia elétrica no período.

52

Na tabela 14, estão relacionados os consumos anual e médio mensal, além da

demanda, baseada no consumo do ano de 2004.

Tabela 12 – Consumo de energia elétrica do shopping B.

Consumo de Energia Elétrica - Shopping B

Índice MWh

Porcentagem do Consumo

Médio Mensal (%)

Consumo anual (MWh/ano) 16.340,00 - Consumo médio mensal (MWh/mês) 1.361,60 100,00 Consumo médio mensal no período úmido (MWh/mês) 1.465,80 107,65 Consumo médio mensal no período seco (MWh/mês) 1.286,70 87,78 Consumo médio mensal no período fora de ponta (MWh/mês) 1.210,50 89,20 Consumo médio mensal no período de ponta (MWh/mês) 151,10 10,80 Demanda máxima mensal (MW) 3,79 - Demanda máxima mensal no período úmido (MW) 3,79 - Demanda máxima mensal no período seco (MW) 3,49 - Demanda máxima no período fora de ponta (MW) 3,79 - Demanda máxima no período de ponta (MW) 2,95 -

Fonte: Elaboração própria.

Nota: 1 – Consumo referente ao ano de 2004.

2 – O cálculo do consumo médio mensal é baseado no consumo anual total dividido por 12.

3 – O consumo do período úmido é baseado no consumo do período, das contas de

energia elétrica, de novembro de 2003 a março de 2004. E o consumo do período seco de

abril de 2004 a outubro de 2004.

Nas tabelas 15 e 16, encontram-se os consumos e demandas por unidade de área.

Quando se compara o consumo total pela área total, os resultados são próximos aos

encontrados no shopping A. No caso da área bruta rentável, há uma diferença

significativa, tendo o shopping A 88 kW/m2.ano a mais que o shopping B.

53

Tabela 13 – Consumo de energia elétrica por unidade de área – Shopping B.

Consumo por Unidade de Área Total

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Consumo por unidade de área (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área (kWh/m².ano)

Total Geral 1.361.665 16,76 201,12 Total Período Úmido 1.465.865 18,04 216,52 Total Período Seco

81.243,00 1.286.769 15,84 190,06

ABR 20.425,00 1.361.665 66,67 800,00

Fonte: Elaboração própria.

Tabela 14 – Demanda de energia elétrica por unidade de área – Shopping B.

Demanda por Unidade de Área Total

Tipo Ambiente Área (m²)

Demanda Máxima

(kW)

Demanda por

unidade de área

(kW/m²)

Total Geral 3.790,10 0,047 Total Período Úmido 3.790,10 0,047 Total Período Seco

81.243,00 3.497,80 0,043

ABR 20.245,00 3.790,10 0,187

Fonte: Elaboração própria.

4.1.7. Consumo por Uso Final

4.1.7.4. Sistema de Condicionamento Ambiental (HVAC)

O resultado das estimativas de consumo e de intensidade de uso por unidade de área

apresenta-se na tabela abaixo. O sistema de condicionamento ambiental é o segundo

maior consumidor de energia e as lojas são as maiores consumidoras, seguidas do

mall.

54

Tabela 15 – Consumo do sistema de condicionamento ambiental - shopping B.

Consumo do Sistema de Condicionamento Ambiental

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Porcentagem em relação

ao Consumo

Total Geral (%)

Porcentagem em relação

ao Consumo

Total de AC (%)

Consumo por unidade de

área Condicionada (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de

área Condicionada (kWh/m².ano)

Total 81.243 573.037 42,08 100,00 7,05 84,64 Total Área Comum 51.294 185.181 13,60 32,32 3,61 43,32 Mall 12.794 159.310 11,70 27,80 12,45 149,42 Lojas 20.425 379.492 27,87 66,22 18,58 222,96 Técnica 9.523 8.363 0,61 1,46 0,88 10,54 Estacionamento 38.500 25.871 1,90 4,51 0,67 8,06 ABR 20.425 573.037 42,08 100,00 28,06 336,67

Fonte: Elaboração própria.

A central de água gelada corresponde, em média, a aproximadamente 54% do

consumo do sistema de condicionamento ambiental.

4.1.7.2. Sistema de Iluminação Artificial

O sistema de iluminação artificial, como no shopping A, é o sistema que mais

consome energia elétrica, mas com uma participação ligeiramente menor.

Apesar de ter um consumo superior em todos os sistemas, as lojas do shopping B têm

uma intensidade de uso de iluminação artificial maior que o shopping A.

55

Tabela 16 – Consumo do sistema de iluminação artificial - shopping B.

Consumo do Sistema de Iluminação Artificial

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Porcentagem em relação

ao Consumo

Total Geral (%)

Porcentagem em relação

ao Consumo Total de

Iluminação (%)

Consumo por unidade de

área Iluminada

(kWh/m².mês)

Consumo por unidade de

área Iluminada

(kWh/m².ano)

Total 81.243 619.538 45,50 100,00 7,63 91,51 Total Área Comum 51.294 158.590 11,65 25,60 3,09 37,10 Mall 12.794 106.928 7,85 17,26 8,36 100,29 Lojas 20.425 455.997 33,49 73,60 22,33 267,91 Técnica 9.523 4.950 0,36 0,80 0,52 6,24 Estacionamento 38.500 51.662 3,79 8,34 1,40 16,79 ABR 20.425 619.538 45,50 100,00 30,33 363,98

Fonte: Elaboração própria.

4.1.7.3. Sistema de Transporte Vertical e Outros

Os cálculos do consumo e da demanda do sistema de transporte vertical, de acordo

com a metodologia apresentada em 3.1.1.4.4.1., e com os dados coletados são

apresentados abaixo.

Utilizando-se a equação:

3600TPSTR

E⋅⋅=

Para os 6 elevadores com motores de 15 kW:

443600

5,10100015 =⋅⋅=E kWh/dia.

264644 =⋅=E kWh/dia

56

Para um período de um ano, tem-se um total de 365 dias, divididos por 12, para

obter-se o resultado para um período de um mês, então:

030.84,30264 =⋅=C kWh/mês

C - Consumo total.

Todas as 20 escadas rolantes possuem motores de 5 kW. Através da medição da

demanda e considerando-se o consumo constante no tempo, tem-se:

33,200.44=C kWh/mês

Somando-se o consumo de elevadores e escadas obtém-se o total geral:

110.52080.44030.8 =+=C kWh/mês

Na tabela abaixo, são apresentados os valores finais do consumo do sistema de

transporte vertical e do grupo formado pelos demais dispositivos, que não fazem

parte dos sistemas de condicionamento ambiental, de iluminação e de transportes.

Correspondem, em média, a 8,5% do consumo total.

Tabela 17 – Consumo de energia elétrica do sistema de transporte vertical e outros do shopping A.

Consumo do Sistema de Transporte Vertical e Outros

Tipo Ambiente Área (m²)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Porcentagem em relação ao

Consumo Total Geral (%)

Consumo por unidade de área (kWh/m².mês)

Consumo por unidade de área (kWh/m².ano)

Elevadores e Escadas Total 81.243 52.110 3,83 0,64 7,70 Outros Total 81.243 116.981 8,59 1,44 17,28

Fonte: Elaboração própria.

57

4.2.7.4. Consumo Desagregado por Uso Final – Lojas

O levantamento foi realizado em 188 lojas do shopping B. Não foi contabilizada a

parcela do consumo do sistema de condicionamento ambiental referente à central de

água gelada, o que favorece uma participação maior dos demais sistemas, em

especial o de iluminação. Os resultados se mostram muito próximos aos obtidos

pelas lojas do shopping A.

58

Tabela 18 – Uso de energia elétrica desagregado por uso final de lojas, por atividade – shopping B.

Uso de energia elétrica desagregado por uso final - Shopping B Sistemas

Atividade Quantidade

de lojas Pesquisadas

AC (%)

Iluminação (%)

Outros (%)

Total (%)

Agência de Viagens 2 11,65 74,13 14,22 100,00 Alimentos 2 28,92 58,26 12,82 100,00 Aparelhos de ginástica 1 14,09 83,55 2,36 100,00 Artesanato 1 23,27 74,47 2,26 100,00 Bancos 4 25,12 44,03 30,84 100,00 Bijouterias 6 11,80 84,99 3,21 100,00 Café 4 16,42 33,07 50,52 100,00 Cama, mesa e banho 1 20,58 77,96 1,47 100,00 CD's 2 14,28 72,06 13,66 100,00 Celulares 4 17,90 69,85 12,25 100,00 Chocolate 2 16,73 49,38 33,89 100,00 Clínica Estética 3 18,19 71,67 10,14 100,00 Colchões 1 53,08 46,04 0,88 100,00 Doceria 1 18,48 41,82 39,70 100,00 Farmácia 1 16,14 67,78 16,08 100,00 Fast Food 14 31,27 26,98 41,75 100,00 Fotografia 4 18,94 49,40 31,66 100,00 Informática 1 12,47 85,06 2,47 100,00 Joalheria 7 13,17 84,34 2,50 100,00 Lanchonete 2 18,60 31,01 50,40 100,00 Lavanderia 1 4,85 10,04 85,11 100,00 Livraria 1 30,25 66,76 2,99 100,00 Lotérica 1 34,51 56,85 8,64 100,00 Malas, bolsas e afins 3 12,67 85,60 1,74 100,00 Ótica 3 11,38 85,61 3,01 100,00 Perfumaria 5 13,19 80,90 5,91 100,00 Presentes 12 24,06 73,42 2,52 100,00 Relógios 1 22,18 58,48 19,33 100,00 Restaurante 8 35,19 21,95 42,86 100,00 Roupas 75 17,65 77,99 4,36 100,00 Sapataria 11 14,43 81,72 3,85 100,00 Sorveteria 3 12,78 38,22 49,00 100,00 Vinhos 1 28,99 63,78 7,23 100,00 Média Geral 188 20,10 61,43 18,47 100,00

Fonte: Elaboração própria.

Nota: As lojas que não possuem sistema próprio de condicionamento ambiental se

utilizam do ar-condicionado do mall.

59

4.1.8. Análise

O gráfico 6 mostra os resultados do consumo desagregado por uso final, nos dois

shoppings. Os valores correspondem ao que se esperava, com os sistemas de

iluminação artificial e de condicionamento ambiental, sendo os maiores

consumidores.

O sistema de iluminação é o maior consumidor, ainda mais quando se considera que

o sistema de ar condicionado tem grandes variações no consumo, dependendo das

condições climáticas.

Gráfico 6 – Consumo de energia elétrica desagregado por uso final - shopping A e B.

Consumo Desagregado por Uso Final

38,9142,08

50,41

3,73 3,83

45,50

6,96 8,59

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

Shopping A Shopping B

Shoppings

Porc

enta

gem

(%)

Ar condicionado Iluminação artificial Transporte vertical Outros

Fonte: Elaboração própria.

Esses dois sistemas são os primeiros alvos de um plano de eficientização do uso de

energia. O sistema de condicionamento ambiental, apesar de ter o consumo variável

de acordo com o clima, é passível de uma intervenção mais rápida por parte dos

operadores, por ser centralizado e controlado pelo departamento técnico.

60

No entanto, o sistema de iluminação é o que oferece o maior potencial de

conservação de energia, por três razões:

1 - Pela quantidade de lâmpadas;

2 - Pelo nível de iluminância excessivo em alguns pontos;

3 - Pela grande disponibilidade de modelos de lâmpadas de uso eficiente.

O shopping não possui, ainda, um sistema automatizado para a ligação das luzes de

vitrine das lojas. Atualmente, a ligação é feita através de temporizadores analógicos

instalados nos quadros das lojas. Esse tipo de dispositivo, por ser analógico e

desprogramar-se com falta de energia, é muito suscetível a falhas e desregulagens,

que contribuem para o desperdício de energia.

Durante o racionamento ocorrido em 2001, muitas lâmpadas foram trocadas por

outras mais eficientes, o que acabou tornando-se uma opção definitiva para a maioria

das lojas. Em alguns casos, baseando-se nos projetos anteriores ao racionamento e

em medições realizadas durante a coleta de dados, verificou-se, em algumas lojas,

uma redução no consumo de energia com iluminação de até 40%, o que demonstra

um grande potencial de conservação.

Neste caso, um programa de conscientização e de incentivo por parte da

administração do shopping, seria a criação de um programa de médio prazo, de

redução do consumo de energia em 10%, como primeira meta, através de suporte na

readequação do projeto luminotécnico das lojas. Poder-se-ia, ainda, oferecer, além da

redução advinda do menor consumo, outros tipos de incentivos, como por exemplo,

de marketing e de premiações.

No shopping A, o controle de temperatura das lojas é feito com termostatos

localizados nas mesmas. Não há um controle automatizado e centralizado de

temperatura dos fan coils, permitindo aos funcionários das lojas manipularem os

equipamentos. Dependendo do tamanho da loja, existe a possibilidade de deixar o

61

equipamento desligado, como forma de economia. Essa prática reduz o consumo

apenas da loja que mantém o ar condicionado desligado, sendo que o custo evitado é

dividido, teoricamente, pelas demais lojas.

Recentemente, o shopping A instalou um analisador de rede para o monitoramento

da central de água gelada. A instalação desse equipamento possibilita um controle

mais refinado, auxiliando no planejamento do gerenciamento de energia. Com alguns

meses de dados, será possível correlacionar a influência da temperatura externa no

consumo de energia e se houver um controle do fluxo de pessoas, também

correlacionar o consumo da central de água gelada com a população.

O gráfico comparativo da demanda desagregada por uso final demonstra a mesma

hierarquia do consumo, com iluminação, sendo o sistema que possui a maior

demanda, seguido pelo sistema de condicionamento ambiental, com uma diferença

pouco menor.

Os dois shoppings possuem sistema de termoacumulação, o que reduz a demanda

significativamente, no período de ponta.

62

Gráfico 7 – Demanda desagregada por uso final - shopping A e B

Demanda Desagregada por Uso Final

39,47

45,09

4,57 4,888,71

14,41

41,63 41,24

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

Shopping A Shopping B

Shoppings

Porc

enta

gem

(%)

Ar condicionado Iluminação artificial Transporte vertical Outros

Fonte: Elaboração própria.

63

5. CONCLUSÃO

A maior dificuldade de obtenção de dados residiu no fato de que as informações são

consideradas estratégicas para os administradores dos shoppings. Assim, buscou-se,

dentro das limitações impostas, coletar e analisar os dados de consumo dos estudos

de casos.

Os resultados demonstraram o que já era esperado, com os sistemas de iluminação

artificial e condicionamento ambiental sendo os maiores consumidores de energia

elétrica. Entretanto, a parcela do consumo de energia elétrica do sistema de

condicionamento ambiental, em shoppings que não possuem termoacumulação, pode

ser maior do que a verificada nos estudos de caso desta pesquisa.

Observou-se também similaridade no consumo das lojas dos dois shoppings, o que,

em parte, pode ser explicado pela padronização de algumas lojas que possuem

espaços nos dois shoppings.

Os indicadores de intensidade do uso de energia elétrica nas edificações estão acima

daqueles encontrados por Jorge Wilheim Consultores Associados (1988), há 17 anos

em lojas na cidade de São Paulo.

Os indicadores de intensidade do uso de energia em edificações constituem-se em

ferramentas de planejamento que devem ser utilizadas por órgãos governamentais,

concessionárias de energia e projetistas, tanto no dimensionamento quanto no

controle do consumo de energéticos em edificações. Verifica-se a necessidade da

criação de um banco de dados nacional, que abasteça com informações, de forma

sistemática, os órgãos competentes. Da mesma forma essa ferramenta deve ser

utilizada para a adoção de certificações de sustentabilidade, e na concepção de

projetos de edificações.

64

Nos dois estudos de caso existe um potencial de conservação de energia, que deve

ser explorado, através de programas de redução e de controle de consumo,

priorizando, num primeiro momento, aspectos organizacionais, e o sistema de

iluminação artificial. O processo de coleta de informações, referentes ao uso da

energia, deve ser aprimorado através da submedição dos sistemas.

É provável que, com a adoção de um programa de redução de consumo de energia, a

diferença entre os dois sistemas seja menor, com a diminuição da participação do

sistema de iluminação no total.

Em grandes edificações a submedição de energia dos principais sistemas

consumidores e, quando necessário, submedição dos subsistemas, é indispensável

pois propicia o monitoramento contínuo do consumo por uso desagregado e por

equipamentos que auxiliem a criação de planos de curto, médio e longo prazo de

gerenciamento de energia.

65

ANEXO 1

Tabela 19 – Consumo e Demanda – shopping A.

Consumo e Demanda de Energia Elétrica - 2002 - 2004

Ano

Mês

Demanda Contratada na Ponta

(kW)

Demanda Contratada

Fora da Ponta (kW)

Demanda Faturada na Ponta

(kW)

Demanda Faturada Fora da Ponta (kW)

Consumo na Ponta (kWh)

Consumo Fora da Ponta

Indutivo (kWh)

Consumo Fora da Ponta

Capacitivo (kWh)

Consumo Total

(kWh)

Jan 3300,0 3860,0 3300,0 3860,0 148967 1339200 147312 1635479 Fev 3300,0 3860,0 3300,0 3860,0 154276 1263384 121608 1539268 Mar 3300,0 3860,0 3300,0 3860,0 151662 1141776 153360 1446798 Abr 3300,0 3860,0 3300,0 3948,0 153122 1182600 145800 1481522 Mai 2900,0 3670,0 2900,0 3913,0 180509 1429488 154656 1764653 Jun 2900,0 3670,0 2903,0 3767,0 163054 1140480 117288 1420822 Jul 2900,0 3670,0 2900,0 3670,0 186272 1117584 104976 1408832 Ago 2900,0 3670,0 2900,0 3680,0 171539 1189296 102168 1463003 Set 2900,0 3670,0 2911,0 3670,0 180855 1134432 115344 1430631 Out 2900,0 3670,0 2946,0 3697,0 186583 1239408 161136 1587127 Nov 2900,0 3670,0 3015,0 3922,0 178364 1416096 159408 1753868

2002

Dez 3300,0 3860,0 3300,0 4173,0 189009 1465128 195048 1849185 Jan 3300,0 3860,0 3300,0 4164,0 171109 1556064 171936 1899109 Fev 3300,0 3860,0 3369,0 3860,0 184235 1367712 185328 1737275 Mar 3300,0 3860,0 3300,0 3860,0 172161 1372680 176040 1720881 Abr 3300,0 3860,0 3300,0 3860,0 165717 1360368 146880 1672965 Mai 2900,0 3670,0 2972,2 3818,9 158805 1140408 108648 1407861 Jun 2900,0 3670,0 2920,3 3741,1 182634 1188000 124848 1495482 Jul 2900,0 3670,0 2937,6 3670,0 166188 1038096 101304 1305588 Ago 2900,0 3670,0 2900,0 3670,0 170569 1177632 113616 1461817 Set 2900,0 3670,0 2900,0 3670,0 170260 1011960 162216 1344436 Out 2900,0 3670,0 2900,0 3670,0 178522 1115424 191808 1485754 Nov 2900,0 3670,0 2980,8 3715,2 181984 1312416 203688 1698088

2003

Dez 3300,0 3860,0 3300,0 4034,9 183827 1331208 233928 1748963 Jan 3000,0 3860,0 3188,2 4052,2 177327 1371384 219888 1768599 Fev 3000,0 3860,0 3015,4 4043,5 181014 1388016 217944 1786974 Mar 3000,0 3860,0 3058,6 4043,5 180017 1313280 239976 1733273 Abr 3000,0 3860,0 3049,9 4052,2 192123 1444392 256824 1893339 Mai 2900,0 3670,0 3093,1 3974,4 175353 1204416 217728 1597497 Jun 2900,0 3670,0 3110,4 3706,6 184406 1163160 194616 1542182 Jul 2900,0 3670,0 3136,3 3862,1 195208 1306368 234360 1735936 Ago 2900,0 3670,0 3032,6 3767,0 180885 1089720 169776 1440381 Set 2900,0 3670,0 3006,7 3948,5 188680 1251720 225504 1665904 Out 2900,0 3670,0 3084,5 3922,6 156378 1121256 214920 1492554 Nov 3162,2 4181,8 177746 1226016 236520 1640282

2004

Dez 3291,8 4380,5 187674 1452600 221184 1861458

Fonte: Elaboração própria.

66

Tabela 20 – Consumo e demanda do sistema de condicionamento ambiental – shopping A.

Consumo e Demanda do Sistema de Condicionamento Ambiental

Fases (A) Nome Pot.

(cv)

R S T

Dem. (kW)

Nº total de

horas (h)

Consumo Diário (kWh)

Consumo Médio Mensal (kWh)

Eq-1 0,75 1,20 1,20 1,10 0,77 15,5 11,90 362,01 Eq-2 0,75 1,20 1,20 1,10 0,77 15,5 11,90 362,01 Eq-3 5 4,68 4,60 4,98 3,13 12 37,54 1141,89 Eq-4 3 3,29 3,11 3,00 2,06 15,5 31,96 972,26 Eq-5 3 3,29 3,11 3,00 2,06 15,5 31,96 972,26 Eq-6 7,5 8,09 8,03 8,14 5,32 15,5 82,50 2509,25 Eq-7 5 4,55 4,60 4,62 3,02 15,5 46,82 1424,25 Eq-8 12,5 12,30 12,55 12,36 8,16 15,5 126,53 3848,69 Eq-9 3 3,29 3,11 3,00 2,06 15,5 31,96 972,26 Eq-10 2 2,97 2,72 2,64 1,83 18 32,89 1000,55 Eq-11 5 4,58 4,40 4,44 2,94 15,5 45,63 1388,05 Eq12 12,5 12,70 12,70 12,10 8,23 15,5 127,52 3878,69 Eq-13 3 4,42 4,02 4,04 2,74 15,5 42,44 1290,83 Eq-14 4 4,53 4,15 4,32 2,85 18 51,34 1561,48 Eq-15 5 4,35 4,32 4,35 2,86 15,5 44,27 1346,68 Eq-16 10 11,90 12,10 12,00 7,90 15,5 122,42 3723,54 Eq-17 5 4,75 5,17 5,45 3,37 15,5 52,27 1589,74 Eq-18 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 15,5 137,38 4178,64 Eq-19 3 3,22 2,73 3,26 2,02 15,5 31,32 952,61 Eq-20 5 4,60 4,30 4,50 2,94 15,5 45,57 1385,98 Eq-21 10 11,73 11,50 11,65 7,65 15,5 118,61 3607,70 Eq-22 5 4,35 4,32 4,35 2,86 0 0,00 0,00 Eq-23 10 11,90 12,10 12,00 7,90 0 0,00 0,00 Eq-24 5 4,75 5,17 5,45 3,37 0 0,00 0,00 Eq-25 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-26 3 3,22 2,73 3,26 2,02 0 0,00 0,00 Eq-27 3 3,29 3,11 3,00 2,06 18 37,12 1129,07 Eq-28 3 3,29 3,11 3,00 2,06 14 28,87 878,17 Eq-29 7,5 8,09 8,03 8,14 5,32 14 74,51 2266,42 Eq-30 4 6,91 6,95 6,35 4,43 18 79,81 2427,51 Eq-31 3 3,18 3,30 3,27 2,14 15,5 33,15 1008,46 Eq-32 7,5 8,09 8,03 8,14 5,32 15,5 82,50 2509,25 Eq-33 1,5 2,73 2,46 2,50 1,69 15,5 26,15 795,39 Eq-34 2 3,64 3,28 3,31 2,24 15,5 34,79 1058,11 Eq-35 2 3,64 3,28 3,31 2,24 15,5 34,79 1058,11 Eq-36 5 4,75 5,17 5,45 3,37 15,5 52,27 1589,74 Eq-37 5 4,75 5,17 5,45 3,37 15,5 52,27 1589,74 Eq-38 1,5 2,73 2,46 2,50 1,69 15,5 26,15 795,39 Eq-39 1,5 2,73 2,46 2,50 1,69 15,5 26,15 795,39 Eq-40 2 3,64 3,28 3,31 2,24 15,5 34,79 1058,11 Eq-41 2 3,64 3,28 3,31 2,24 15,5 34,79 1058,11 Eq-42 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34

67

Eq-43 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-44 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-45 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-46 5 4,35 4,32 4,35 2,86 15,5 44,27 1346,68 Eq-47 10 11,90 12,10 12,00 7,90 15,5 122,42 3723,54 Eq-48 5 4,35 4,32 4,35 2,86 15,5 44,27 1346,68 Eq-49 10 11,90 12,10 12,00 7,90 15,5 122,42 3723,54 Eq-50 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-51 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-52 3 3,18 3,30 3,27 2,14 15,5 33,15 1008,46 Eq-53 3 3,18 3,30 3,27 2,14 15,5 33,15 1008,46 Eq-54 3 3,18 3,30 3,27 2,14 15,5 33,15 1008,46 Eq-55 3 3,18 3,30 3,27 2,14 15,5 33,15 1008,46 Eq-56 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-57 4 6,91 6,95 6,35 4,43 12 53,21 1618,34 Eq-57 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-58 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-59 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-60 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-61 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-62 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-63 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-64 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-65 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-66 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-67 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-68 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-69 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-70 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-71 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-72 20 21,00 21,00 20,70 13,76 0 0,00 0,00 Eq-73 3 3,29 3,11 3,00 2,06 24 49,49 1505,43 Eq-74 3 3,29 3,11 3,00 2,06 24 49,49 1505,43 Eq-75 3 3,29 3,11 3,00 2,06 24 49,49 1505,43 Eq-76 3 3,29 3,11 3,00 2,06 24 49,49 1505,43 Eq-77 1,5 2,73 2,46 2,50 1,69 24 40,49 1231,57 Eq-78 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-79 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-80 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-81 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-82 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-83 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-84 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-85 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-86 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-87 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-88 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-89 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-90 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-91 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00

68

Eq-92 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-93 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-94 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-95 12,5 13,10 13,90 13,40 8,86 0 0,00 0,00 Eq-96 5 4,35 4,32 4,35 2,86 14 39,99 1216,36 Eq-97 5 4,35 4,32 4,35 2,86 14 39,99 1216,36 Eq-98 5 4,35 4,32 4,35 2,86 14 39,99 1216,36 Eq-99 5 4,35 4,32 4,35 2,86 14 39,99 1216,36 Eq-100 3 3,29 3,11 3,00 2,06 14 28,87 878,17 Eq-101 3 3,29 3,11 3,00 2,06 14 28,87 878,17 Eq-102 3 3,29 3,11 3,00 2,06 16 33,00 1003,62 Eq-103 3 3,29 3,11 3,00 2,06 16 33,00 1003,62 Eq-104 3 3,29 3,11 3,00 2,06 14 28,87 878,17 Eq-105 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-106 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-107 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-108 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-109 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-110 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-111 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-112 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-113 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-114 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-115 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-116 150 W 0,18 14 2,45 74,52 Eq-117 150 W 0,18 14 2,45 74,52 588,65 Consumo Médio Mensal 103336,56 Central de Água Gelada Consumo Mensal 404500,00 Lojas Consumo Médio Mensal 145734,95 Consumo Médio Mensal Geral 653571,51

Fonte: Elaboração própria.

69

Tabela 21 – Consumo e Demanda do Sistema de Iluminação – shopping A.

Consumo do Sistema de Iluminação Artificial Q-1 Q-2 Q-3 Q-4 Horário

R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh 11:00 às 9:45 33,20 36,40 50,40 26,33 283,01 12,00 7,20 33,00 11,45 123,11 18,20 27,00 32,50 17,05 183,25 25,60 24,50 29,70 17,51 188,20 9:45 às 23:00 55,40 37,70 70,30 35,85 474,98 13,35 8,00 33,00 11,92 157,99 82,00 99,00 78,00 56,82 752,88 84,00 67,50 74,20 49,52 656,08 Total por quadro 757,99 281,10 936,13 844,28 Total do Pavimento 2.819,50

Q-5 Q-6 Q-7 Q-8 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 58,50 75,20 65,20 43,64 469,09 33,20 36,40 51,40 26,55 285,37 45,40 34,40 28,90 23,85 256,36 48,36 35,10 30,00 24,89 267,58 9:45 às 23:00 104,80 100,10 99,00 66,67 883,40 55,40 37,70 70,30 35,85 474,98 69,20 58,40 45,80 38,04 504,05 66,60 58,40 45,80 37,47 496,49 Total por quadro 1352,49 760,35 760,41 764,08 Total do Pavimento 3.637,33

Q-9 Q-10 Q-11 Q-12 Q-13 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T Pot. kWh

11:00 às 9:45 41,90 52,90 61,80 34,36 369,33 28,60 33,20 28,80 19,88 213,67 49,00 30,70 39,80 26,22 281,83 32,80 21,60 20,80 16,50 177,35 101,70 64,70 79,90 54,03 580,88 9:45 às 23:00 87,90 65,90 83,60 52,08 690,09 40,10 39,80 46,40 27,71 367,14 49,00 57,90 39,80 32,18 426,44 52,30 49,30 32,60 29,44 390,10 123,40 115,70 101,20 74,66 989,21 Total por quadro 1059,42 580,81 708,27 567,45 1570,08 Total do Pavimento 4.486,04

Q-14 Q-15 Q-16 Q-17 Q-18 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T Pot. kWh

11:00 às 9:45 18,50 31,20 24,40 16,26 174,76 9,77 14,38 19,80 9,64 103,65 26,50 15,40 4,60 10,20 109,67 9,66 8,67 7,98 5,77 62,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9:45 às 18:00 22,60 39,40 28,90 19,94 164,52 10,55 24,30 25,40 13,22 109,05 33,30 22,70 26,30 18,06 148,96 11,50 12,20 17,90 9,13 75,29 14,10 24,10 27,40 14,39 118,73 18:00 às 23:00 27,40 48,70 33,40 24,02 120,11 14,49 39,30 32,60 18,95 94,76 51,40 30,40 41,10 26,96 134,81 19,70 15,30 27,80 13,78 68,89 35,50 36,10 39,60 24,40 121,98 Total por quadro 339,28 212,70 258,62 137,34 240,71 Total do Pavimento 1.188,66 Banheiros

Q-19 Q-20 Q-21 Q-22 Horário R S T kW Total R S T kW Total R S T kW Total R S T kW Total

00:06 às 24:00 8,23 8,38 3,94 4,51 81,15 0,36 7,62 6,00 3,07 55,21 7,70 7,66 1,51 3,70 66,62 10,78 1,71 16,65 6,39 115,07 Total por quadro 81,15 55,21 66,62 115,07 Total do Pavimento 318,05 Administração

Q-23 Horário R S T kW kWh

07:00 às 23:00 2,00 2,00 2,00 1,32 21,06 23:00 às 7:00 23,50 8,00 6,00 8,23 65,82

Total por quadro 86,88 Total do Pavimento 86,88 Total Geral (kW) 12.536,45

70

Consumo Médio Mensal das Áreas Comuns (kWh) 381.316,94 Lojas 1.293,04 360,00 465.493,47 Consumo Geral Consumo Médio Mensal Total (kWh) 846.810,42

Fonte: Elaboração própria.

71

Tabela 22 – Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical – shopping A.

Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical – Escadas Rolantes

Fases (A) Escada

R S T

Dem. (kW)

Horas Func.

(h)

Cons. Mensal (kWh)

Esc-1 9,05 8,22 8,04 5,55 410,63 2.280 Esc-2 8,87 8,04 8,54 5,58 410,63 2.293 Esc-3 7,34 7,77 8,32 5,14 410,63 2.111 Esc-4 7,45 7,12 8,19 4,99 410,63 2.050 Esc-5 9,12 7,48 7,86 5,37 410,63 2.203 Esc-6 7,45 7,35 6,95 4,77 410,63 1.959 Esc-7 8,31 8,20 8,76 5,54 410,63 2.276 Esc-8 8,51 8,46 9,24 5,75 410,63 2.361 Esc-9 6,94 7,24 7,33 4,72 410,63 1.938 Esc-10 7,72 7,44 7,20 4,91 410,63 2.014 Esc-11 7,59 7,44 7,65 4,98 410,63 2.043 Esc-12 7,00 7,79 7,79 4,95 410,63 2.034 Esc-13 8,41 8,54 8,33 5,55 410,63 2.277 Esc-14 8,56 8,65 8,56 5,65 410,63 2.322 Esc-15 9,05 8,22 8,04 5,55 410,63 2.280 Esc-16 8,87 8,04 8,54 5,58 410,63 2.293 Esc-17 7,34 7,77 8,32 5,14 410,63 2.111 Esc-18 7,45 7,12 8,19 4,99 410,63 2.050 Esc-19 9,12 7,48 7,86 5,37 410,63 2.203 Esc-20 7,45 7,35 6,95 4,77 410,63 1.959 Esc-21 8,31 8,20 8,76 5,54 475,63 2.637 Esc-22 8,51 8,46 9,24 5,75 475,63 2.735 Esc-23 6,94 7,24 7,33 4,72 475,63 2.244 Esc-24 7,72 7,44 7,20 4,91 475,63 2.333 Demanda Total (kW) 125,78 Consumo Mensal Total (kWh) 53.009

Fonte: Elaboração própria.

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Tabela 23 – Demanda Lojas – shopping A. Demanda Lojas

Lojas Fases (A) - Geral Fases (A) - AC Iluminação Porcentagem Nº Atividade ABR R S T kW R S T kW Geral Vitrine kW AC Ilumin. Outros Ge. 1 Café 15,5 22,10 2,85 17,70 9,36 0,95 1,08 0,96 0,66 4,87 0,00 1,07 7,01 11,45 81,54 100 2 Lotérica 15,8 2,98 0,63 1,38 1,09 0,75 0,52 0,20 0,32 1,79 0,00 0,39 29,46 35,97 34,57 100 3 Lavanderia 15,8 3,65 3,45 0,53 1,67 0,00 0,00 0,00 0,00 3,25 0,00 0,72 0,00 42,71 57,29 100 4 Pilhas e Baterias 15,8 4,20 7,04 5,84 3,75 0,83 0,85 0,95 0,58 14,39 0,00 3,17 15,40 84,49 0,12 100 5 Gráfica expressa 15,8 1,61 2,39 1,74 1,26 0,80 0,96 0,93 0,59 2,91 0,00 0,64 46,86 50,84 2,30 100 6 Salão de Beleza 299,6 17,44 3,81 6,64 21,84 38,08 40,08 100 7 Costura 36,3 5,45 9,16 6,43 4,62 0,71 0,87 1,00 0,57 17,33 0,00 3,81 12,26 82,60 5,14 100 8 Presentes 148,3 15,00 12,80 17,30 9,89 2,01 3,18 3,10 1,82 22,62 8,72 4,98 18,38 50,30 31,32 100 9 Banco 240,5 12,98 3,63 5,46 27,94 42,03 30,03 100 10 Restaurante 632,6 75,82 40,72 18,69 53,70 24,65 21,65 100 11 Tabacaria 9,0 2,91 2,78 1,81 1,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,00 0,02 0,00 1,47 98,53 100 12 Fast Food 288,8 80,00 70,00 80,60 50,59 6,20 6,33 5,42 3,94 12,33 7,78 24,37 67,85 100 13 Banco 227,2 20,70 20,90 14,30 12,26 5,63 5,15 4,84 3,43 5,15 27,94 42,03 30,03 100 14 Farmácia 113,7 12,54 18,40 11,90 9,40 2,20 2,11 2,35 1,46 34,75 11,47 7,65 15,55 81,34 3,11 100 15 Roupas 177,5 13,25 16,18 13,81 9,49 2,20 1,80 1,80 1,27 29,95 2,88 6,59 13,41 69,46 17,13 100 16 Roupas 177,5 33,00 31,40 27,50 20,16 5,73 6,26 6,13 3,98 72,65 6,98 15,98 19,72 79,27 1,01 100 17 Vinhos 134,1 9,34 3,00 6,77 4,19 0,81 0,61 0,43 0,41 16,13 0,20 3,55 9,68 84,64 5,68 100 18 Sapataria 172,2 28,04 3,10 23,92 11,04 85,30 3,66 100 19 Eletroeletrônicos 175,0 15,70 9,41 13,60 8,49 3,28 2,99 2,61 1,95 6,10 22,94 71,83 5,23 100 20 Roupas 76,5 19,20 16,21 14,40 10,93 2,00 1,82 1,70 1,21 43,72 14,22 9,62 11,08 88,02 0,90 100 21 Roupas 47,5 8,07 8,60 11,08 6,09 1,12 1,30 1,29 0,81 22,97 5,18 5,05 13,37 83,01 3,62 100 22 Perfumes 110,2 22,84 23,20 23,60 15,28 2,53 2,58 1,31 1,41 62,04 13,51 13,65 9,22 89,34 1,45 100 23 Pet shop 133,5 14,69 30,80 24,70 15,40 5,35 5,42 4,83 3,42 40,99 10,57 9,02 22,23 58,56 19,21 100 24 Artigos esportivos 171,0 10,02 16,22 13,31 8,68 2,92 2,83 3,11 1,94 29,64 8,70 6,52 22,40 75,15 2,45 100 25 Roupas 41,0 11,61 13,40 11,40 7,99 1,87 2,09 1,78 1,26 6,53 15,76 81,75 2,49 100 26 Roupas 43,2 11,16 9,17 10,48 6,76 1,78 2,02 2,00 1,27 24,03 5,67 5,29 18,83 78,21 2,96 100 27 Cama, mesa e ba 176,3 6,08 1,43 4,11 23,55 67,62 8,83 100 28 Bijouterias 85,3 22,00 19,00 19,50 13,27 2,25 1,97 1,79 1,32 53,69 6,11 11,81 9,93 88,99 1,07 100 29 Sapataria 42,4 10,80 6,94 5,59 5,12 1,03 1,24 1,16 0,75 19,47 10,04 4,28 14,70 83,69 1,61 100 30 Roupas 50,0 8,49 4,50 5,70 4,10 1,18 1,02 1,04 0,71 14,90 4,46 3,28 17,34 79,94 2,72 100 31 Roupas 58,8 12,94 11,64 14,50 8,57 2,77 1,27 1,04 1,11 32,49 11,57 7,15 13,00 83,37 3,63 100 32 Sapataria 69,1 20,70 8,48 9,97 8,59 1,80 1,12 1,26 0,92 34,13 0,00 7,51 10,68 87,42 1,90 100 33 Sorveteria 40,6 17,03 2,18 6,51 12,78 38,22 49,00 100 34 Chocolate 41,5 13,00 4,38 2,92 4,45 1,43 1,22 0,72 0,74 16,56 7,11 3,64 16,60 81,80 1,59 100 35 Bolsas, malas etc 111,3 11,29 2,28 8,95 20,22 79,27 0,51 100 36 Cama, mesa e ba 776,6 44,10 42,20 38,90 27,47 9,29 9,14 8,96 6,01 19,66 21,88 71,57 6,56 100 37 Bijouterias 26,2 7,40 6,54 6,96 4,59 1,14 0,90 0,63 0,59 16,71 9,56 3,68 12,78 80,18 7,05 100 38 Perfumaria 28,1 5,54 5,92 6,39 3,92 0,99 0,92 0,95 0,63 13,06 5,22 2,87 16,02 73,37 10,61 100 39 Livraria 1204,4 105,00 100,00 78,80 62,26 18,63 18,10 19,20 12,27 33,78 19,71 54,26 26,03 100 40 Perfumaria 130,5 13,61 16,57 6,71 8,09 3,44 3,05 2,33 1,93 23,54 2,84 5,18 23,91 63,99 12,10 100 41 Salão de Beleza 256,7 25,50 12,60 30,00 14,94 4,67 5,29 4,91 3,26 25,86 2,41 5,69 21,84 38,08 40,08 100 42 Ótica 41,4 6,27 0,82 5,08 13,01 81,03 5,96 100 43 Roupas 41,4 4,87 0,74 3,82 15,16 78,44 6,41 100 44 Roupas 59,1 6,96 1,05 5,46 15,16 78,44 6,41 100 45 Roupas 115,3 9,84 10,94 6,00 5,88 1,52 1,62 1,61 1,04 20,97 1,27 4,61 17,74 78,52 3,74 100 46 Roupas 153,7 18,09 2,74 14,19 15,16 78,44 6,41 100 47 Roupas 149,0 17,54 2,66 13,76 15,16 78,44 6,41 100 48 Roupas 74,5 8,77 1,33 6,88 15,16 78,44 6,41 100 49 Roupas 157,2 22,60 10,40 22,40 12,15 3,18 2,77 2,86 1,93 26,45 10,91 5,82 15,90 47,88 36,22 100 50 Roupas 57,7 6,79 1,03 5,33 15,16 78,44 6,41 100 51 Roupas 86,8 10,25 17,85 8,91 8,12 1,56 1,64 1,67 1,07 28,47 6,43 6,26 13,16 77,14 9,70 100 52 Roupas 72,5 30,50 2,00 2,40 7,66 1,77 2,40 2,39 1,44 17,07 9,47 3,76 18,80 49,05 32,16 100 53 Café 31,5 13,59 1,45 2,49 10,68 18,35 70,97 100 54 Roupas 35,2 2,35 18,95 0,84 4,86 1,31 0,82 1,45 0,79 16,80 3,63 3,70 16,17 76,09 7,74 100 55 Sapataria 39,9 8,86 11,43 10,32 6,72 1,56 1,49 1,48 0,99 25,11 20,03 5,52 14,80 82,26 2,94 100 56 Quadros 33,7 3,88 5,33 6,33 3,41 0,63 1,19 1,16 0,65 11,71 0,00 2,58 19,18 75,56 5,26 100 57 Sapataria 35,3 5,74 0,63 4,90 11,04 85,30 3,66 100 58 Celulares 53,0 8,48 5,99 4,82 4,23 1,24 1,18 1,06 0,76 14,10 3,97 3,10 18,04 73,30 8,66 100 59 Papelaria 71,7 10,56 8,00 8,12 5,85 1,86 1,93 2,00 1,27 14,53 2,24 3,20 21,70 54,61 23,69 100 60 Roupas 38,1 5,20 6,59 13,33 5,51 1,20 0,96 1,39 0,78 17,21 3,26 3,79 14,13 68,70 17,17 100 61 Bijouterias 39,3 5,11 6,20 5,42 3,67 1,09 1,23 1,33 0,80 10,91 2,64 2,40 21,82 65,39 12,79 100 62 Celulares 41,9 5,85 6,13 5,13 3,75 1,68 1,60 1,60 1,07 12,03 3,73 2,65 28,52 70,51 0,97 100 63 Agência Viagens 41,9 10,04 2,12 1,30 2,95 1,16 1,36 1,28 0,83 7,66 1,65 1,69 28,23 57,07 14,70 100 64 Roupas 40,0 2,57 6,67 4,53 3,02 1,48 1,60 1,54 1,01 8,44 2,45 1,86 33,55 61,46 4,98 100 65 Sapataria 40,0 13,03 11,77 11,12 7,88 1,19 1,12 1,30 0,79 31,39 3,82 6,91 10,05 87,63 2,32 100 66 Cama, mesa e ba 136,3 7,40 6,54 6,96 4,59 1,79 1,67 1,81 1,16 13,27 0,82 2,92 25,22 63,67 11,11 100 67 Joalheria 53,3 5,62 12,22 19,40 8,17 1,79 1,85 1,78 1,19 27,31 11,58 6,01 14,55 73,54 11,91 100 68 Roupas 41,9 7,44 4,50 6,96 4,15 1,04 1,08 1,34 0,76 15,23 4,75 3,35 18,31 80,81 0,89 100 69 Bijouterias 41,9 14,48 6,70 4,17 5,56 1,06 1,07 1,24 0,74 21,63 2,37 4,76 13,29 85,56 1,14 100 70 Roupas 41,9 9,74 11,33 9,54 6,72 1,11 1,06 1,31 0,76 26,57 3,26 5,85 11,37 87,04 1,59 100 71 Roupas 41,9 7,88 14,98 6,41 6,42 1,11 1,06 1,31 0,76 20,12 7,71 4,43 11,89 68,93 19,18 100

73

72 Celulares 41,3 2,31 10,28 9,98 4,95 1,06 1,07 1,24 0,74 19,10 7,97 4,20 14,93 84,86 0,21 100 73 Roupas 78,4 8,38 13,16 10,07 6,93 1,77 1,64 1,90 1,16 25,95 7,46 5,71 16,80 82,32 0,88 100 74 Relogios 35,8 8,00 4,46 7,20 4,31 1,16 1,18 1,21 0,78 15,23 11,38 3,35 18,06 77,68 4,26 100 75 Celulares 34,5 12,47 2,55 5,19 4,43 1,09 1,40 1,15 0,80 12,79 2,65 2,81 18,01 63,46 18,53 100 76 Roupas 55,6 6,72 8,25 2,98 3,94 1,14 1,17 1,21 0,77 14,21 4,77 3,13 19,61 79,39 1,00 100 77 Roupas 33,7 2,36 11,57 3,66 3,86 1,12 1,17 1,19 0,76 7,19 2,28 1,58 19,78 40,99 39,23 100 78 Roupas 39,9 7,46 5,73 7,86 4,62 1,12 1,29 1,27 0,81 16,55 4,16 3,64 17,48 78,84 3,68 100 79 Roupas 35,2 10,47 4,35 10,83 5,63 1,10 1,15 1,10 0,73 21,75 9,02 4,79 13,06 85,03 1,91 100 80 Café 29,0 19,80 18,60 2,36 8,94 1,12 0,98 1,22 0,73 5,92 0,00 1,30 8,15 14,56 77,29 100 81 Ótica 38,7 4,90 8,27 7,47 4,53 1,45 1,30 1,36 0,90 16,39 10,94 3,61 19,91 79,63 0,46 100 82 Roupas 37,7 2,80 9,75 17,21 6,53 1,24 1,13 1,32 0,81 24,25 7,41 5,34 12,40 81,71 5,89 100 83 Fotografia 47,1 10,00 22,20 12,20 9,74 1,03 1,02 1,15 0,70 26,73 7,94 5,88 7,21 60,37 32,42 100 84 Malas, bolsas etc 77,9 6,70 9,19 8,59 5,37 1,58 1,57 1,64 1,05 17,37 3,27 3,82 19,57 71,15 9,28 100 85 Bijouterias 43,5 6,39 0,82 5,42 12,78 84,84 2,38 100 86 Bijouterias 41,5 8,49 12,32 2,74 5,17 1,29 0,73 1,54 0,78 19,87 8,49 4,37 15,12 84,61 0,27 100 87 Roupas 83,0 17,04 10,64 10,10 8,29 1,75 1,87 1,81 1,19 32,19 8,42 7,08 14,37 85,44 0,19 100 88 Roupas 87,0 11,17 15,11 9,48 7,85 1,57 1,49 1,66 1,04 30,63 10,28 6,74 13,20 85,89 0,91 100 89 Café 43,5 18,60 35,70 21,00 16,52 4,16 4,51 4,04 2,79 4,53 4,80 16,88 29,05 54,07 100 90 Roupas 198,8 21,90 20,50 28,50 15,55 4,34 4,15 5,08 2,98 53,77 16,57 11,83 19,14 76,05 4,81 100 91 Joalheria 72,6 10,26 12,06 14,00 7,97 3,19 3,47 3,40 2,21 25,15 6,99 5,53 27,70 69,44 2,86 100 92 Roupas 87,0 23,80 22,20 23,20 15,18 1,48 1,59 1,88 1,09 62,51 15,30 13,75 7,15 90,58 2,26 100 93 Roupas 87,0 7,34 19,64 9,14 7,92 1,48 1,59 1,88 1,09 28,99 6,38 13,70 80,48 5,81 100 94 Roupas 43,5 9,58 7,50 8,49 5,61 1,49 0,98 1,13 0,79 20,40 3,90 4,49 14,08 80,00 5,92 100 95 Roupas 43,5 13,28 5,83 10,64 6,53 1,31 1,07 1,19 0,78 24,32 3,86 5,35 12,00 81,98 6,02 100 96 Roupas 87,0 11,30 7,35 7,60 5,76 1,88 1,84 1,68 1,18 20,30 5,24 4,47 20,57 77,55 1,88 100 97 Roupas 41,3 7,86 11,21 3,36 4,92 0,74 1,42 1,46 0,79 17,48 3,78 3,85 16,14 78,15 5,71 100 98 Relogios 36,7 5,59 8,34 9,43 5,12 1,42 1,61 1,33 0,96 18,07 2,77 3,98 18,66 77,57 3,76 100 99 Roupas 47,1 6,88 6,53 9,39 5,00 1,24 1,00 0,95 0,70 15,98 3,08 3,52 13,99 70,28 15,73 100 100 Roupas 37,7 6,84 7,78 6,94 4,73 1,20 1,23 1,18 0,79 17,33 3,80 3,81 16,74 80,61 2,65 100 101 Ótica 40,6 4,95 17,46 16,45 8,53 1,26 1,24 1,31 0,84 33,61 15,26 7,39 9,80 86,73 3,46 100 102 Roupas 51,6 8,82 4,08 12,9 5,66 1,36 1,39 1,24 0,88 20,78 3,50 4,57 15,47 80,77 3,77 100 103 Sbonetes 53,0 9,97 5,66 3,41 4,18 1,10 0,92 1,10 0,68 13,88 1,81 3,05 16,39 73,10 10,51 100 104 Ótica 37,8 10,45 13,33 11,51 7,74 1,17 1,34 1,35 0,85 24,23 12,09 5,33 10,94 68,85 20,21 100 105 Presentes 341,9 20,75 4,47 4,50 4,58 2,97 77,27 11,47 17,00 14,33 81,92 3,75 100 106 Farmácia 211,0 9,54 3,11 3,30 3,34 2,14 30,69 5,10 6,75 22,41 70,74 6,84 100 107 Eletroeletrônicos 116,5 11,03 11,70 7,35 6,60 1,55 1,64 1,63 1,06 5,50 16,02 83,33 0,65 100 108 Banco 169,9 6,60 2,78 3,21 2,18 1,79 17,64 3,72 3,88 27,16 58,80 14,04 100 109 Roupas 151,1 23,30 33,50 12,80 15,27 1,77 1,93 1,50 1,14 63,82 0,27 14,04 7,47 91,95 0,58 100 110 Roupas 65,7 24,10 21,50 21,79 14,78 1,36 1,39 1,24 0,88 60,89 13,64 13,40 5,92 90,61 3,47 100 111 Celulares 140,5 5,32 4,68 3,73 3,01 1,33 1,38 1,37 0,90 8,94 1,32 1,97 29,72 65,29 4,99 100 112 Roupas 191,9 33,20 31,90 33,60 21,65 4,70 4,47 4,29 2,95 83,50 9,62 18,37 13,64 84,84 1,53 100 113 Roupas 78,0 9,18 1,39 7,20 15,16 78,44 6,41 100 114 Roupas 135,0 9,88 11,64 10,29 6,98 3,14 3,09 3,16 2,06 18,62 5,72 4,10 29,52 58,70 11,78 100 115 Brinquedos 135,0 21,80 29,50 19,30 15,49 2,86 2,81 3,25 1,96 60,61 16,50 13,33 12,63 86,09 1,28 100 116 Brinquedos 160,5 18,41 2,33 15,85 12,63 86,09 1,28 100 117 Roupas 69,1 20,30 16,40 15,40 11,43 1,08 1,24 1,39 0,81 45,99 28,40 10,12 7,12 88,52 4,36 100 118 Presentes 41,6 119 Eletroeletrônicos 367,1 45,30 47,00 40,30 29,09 9,20 8,66 8,22 5,72 18,39 19,67 63,23 17,10 100 120 Roupas 73,5 15,82 10,33 5,82 7,01 1,15 1,11 1,18 0,75 27,48 2,71 6,05 10,76 86,20 3,04 100 121 Roupas 70,3 7,65 8,17 7,50 5,12 1,72 1,84 1,74 1,16 16,55 3,10 3,64 22,73 71,17 6,11 100 122 Sapataria 108,8 26,20 23,90 23,40 16,12 2,73 3,16 3,25 2,01 63,79 5,94 14,03 12,44 87,03 0,53 100 123 Roupas 115,6 21,20 20,80 21,00 13,82 2,64 2,68 2,67 1,75 54,16 13,32 11,92 12,68 86,21 1,11 100 124 Sorveteria 90,2 17,03 2,18 6,51 12,78 38,22 49,00 100 125 Restaurante 96,0 16,44 8,83 4,05 53,70 24,65 21,65 100 126 Restaurante 398,5 49,60 32,70 35,60 25,87 25,21 18,24 18,23 13,53 5,34 52,32 20,63 27,06 100 127 Restaurante 373,9 66,90 149,50 65,80 61,91 31,29 15,46 50,55 24,98 24,48 100 128 Fast Food 87,3 42,30 39,50 14,30 21,08 8,85 8,53 7,34 5,42 44,28 0,12 9,74 25,72 46,21 28,07 100 129 Fast Food 44,3 29,70 17,90 23,70 15,64 7,56 6,85 7,57 4,82 10,30 1,54 2,27 30,83 14,49 54,69 100 130 Fast Food 37,6 13,90 17,70 3,15 7,62 5,99 5,41 5,72 3,76 9,57 2,49 2,11 49,27 27,62 23,12 100 131 Fast Food 47,4 5,85 9,90 16,42 7,06 1,13 1,08 1,12 0,73 2,12 0,47 10,35 6,61 83,04 100 132 Fast Food 62,4 22,50 15,30 18,90 12,44 6,00 6,97 6,39 4,25 6,12 2,70 1,35 34,14 10,82 55,03 100 133 Fast Food 82,1 24,40 33,80 19,20 16,98 1,86 1,71 1,68 1,15 14,10 3,10 6,78 18,27 74,95 100 134 Fast Food 52,9 14,00 3,12 2,64 22,30 18,86 58,84 100 135 Restaurante 82,9 29,90 27,10 50,00 23,47 13,67 0,17 6,65 58,25 28,35 13,40 100 136 Fast Food 52,6 20,10 22,00 19,80 13,58 6,75 6,55 7,05 4,46 11,95 2,46 2,63 32,88 19,36 47,77 100 137 Fast Food 212,4 175,00 142,00 130,00 98,07 13,01 29,04 11,17 6,39 13,26 6,51 80,22 100 138 Fast Food 66,0 17,46 3,90 3,29 22,30 18,86 58,84 100 139 Doceria 55,1 5,94 14,39 11,27 6,93 2,11 2,11 1,83 1,33 10,63 1,78 2,34 19,15 33,73 47,12 100 140 Fast Food 33,3 26,40 19,20 14,80 13,25 2,53 2,56 2,17 1,59 8,62 0,73 1,90 12,02 14,31 73,67 100 141 Café 26,2 11,28 1,20 2,07 10,68 18,35 70,97 100 142 Roupas 51,8 18,20 7,90 19,70 10,05 1,69 1,41 1,09 0,92 40,25 9,16 8,86 9,15 88,13 2,72 100 143 Roupas 223,6 26,70 24,80 27,20 17,27 3,80 3,92 4,06 2,58 64,91 6,72 14,28 14,97 82,71 2,32 100 144 Roupas 148,7 21,40 26,70 20,20 14,98 2,96 3,02 3,04 1,98 58,39 12,85 13,21 85,73 1,06 100 145 Roupas 135,2 8,81 10,32 3,66 5,00 2,23 2,40 2,37 1,54 14,14 1,58 3,11 30,72 62,22 7,07 100 146 Roupas 47,5 16,40 17,60 12,64 10,23 2,07 2,04 2,17 1,38 38,93 6,63 8,56 13,46 83,70 2,83 100 147 Bolsas, malas etc 95,1 15,46 14,54 13,97 9,65 3,00 2,84 3,05 1,95 34,76 9,08 7,65 20,22 79,27 0,51 100

74

148 Roupas 112,3 8,73 10,05 11,63 6,67 1,90 1,74 1,97 1,23 23,82 4,70 5,24 18,45 78,55 3,00 100 149 Roupas 54,8 6,29 0,79 5,42 12,63 86,09 1,28 100 150 Roupas 152,1 22,10 20,10 20,10 13,67 2,81 2,87 2,80 1,86 52,35 15,97 11,52 13,61 84,26 2,12 100 151 Roupas 178,3 30,10 27,30 28,10 18,76 3,80 4,43 3,68 2,61 72,00 10,73 15,84 13,93 84,45 1,62 100 152 Roupas 298,3 46,70 64,60 52,80 36,00 6,13 6,93 7,41 4,49 142,16 17,92 31,28 12,47 86,87 0,65 100 153 Celulares 42,1 6,79 13,46 3,34 5,18 1,38 1,07 1,42 0,85 19,00 11,66 4,18 16,41 80,77 2,83 100 154 Roupas 75,6 9,30 7,84 19,60 8,06 1,20 1,21 1,20 0,79 31,50 10,88 6,93 9,83 85,98 4,20 100 155 Clínica Estética 55,5 12,63 3,89 5,24 4,77 1,13 1,08 1,12 0,73 14,45 5,28 3,18 15,30 66,59 18,10 100 156 Perfumaria 102,5 17,30 24,60 17,70 13,08 2,13 2,90 2,14 1,57 50,90 8,04 11,20 12,03 85,64 2,33 100 157 Roupas 53,2 9,83 11,29 11,66 7,19 1,28 0,82 1,24 0,73 28,92 4,23 6,36 10,19 88,47 1,34 100 158 Joalheria 35,2 4,90 0,80 3,74 16,33 76,40 7,27 100 159 Roupas 34,5 8,79 6,75 7,82 5,12 1,37 1,35 1,43 0,91 18,13 3,18 3,99 17,77 77,83 4,41 100 160 Clinica 33,8 2,81 3,53 3,49 2,16 0,94 0,84 0,87 0,58 6,26 2,70 1,38 26,96 63,86 9,18 100 161 Casa de Câmbio 38,3 2,16 0,58 1,38 26,96 63,86 9,18 100 162 Agência Viagens 77,4 10,62 3,98 19,00 7,37 1,68 1,71 1,63 1,10 26,34 0,61 5,79 14,94 78,61 6,45 100 163 Colchões 83,8 5,33 9,66 6,52 4,72 1,73 1,88 2,02 1,24 15,33 1,22 3,37 26,17 71,47 2,36 100 164 Ótica 79,9 15,60 11,20 22,80 10,88 1,77 1,50 1,58 1,06 43,70 12,26 9,61 9,78 88,35 1,87 100 165 Joalheria 101,7 17,68 23,10 19,40 13,20 3,30 2,51 2,94 1,92 45,40 9,99 14,54 75,65 9,81 100 166 Artigos esportivos 80,7 15,35 16,97 18,96 11,25 1,65 1,76 1,74 1,13 44,23 10,07 9,73 10,04 86,49 3,46 100 167 Roupas 61,3 19,90 5,87 10,36 7,93 0,98 0,84 1,20 0,66 28,69 9,62 6,31 8,36 79,63 12,01 100 168 Eletrodomésticos 83,8 14,80 15,80 15,20 10,05 1,74 1,69 1,55 1,09 38,18 16,99 8,40 10,87 83,60 5,53 100 169 Roupas 83,8 11,56 20,10 12,17 9,62 1,92 2,01 1,61 1,22 36,94 6,12 8,13 12,64 84,52 2,84 100 170 Roupas 41,3 3,85 9,97 1,77 3,42 1,32 0,80 1,30 0,75 7,57 2,25 1,67 21,94 48,69 29,37 100 171 Relógios 40,1 10,19 9,69 9,86 6,52 1,23 1,04 1,52 0,83 25,87 1,98 5,69 12,74 87,23 0,03 100 172 Ótica 57,6 13,51 4,60 5,48 5,18 1,13 1,32 1,00 0,76 19,19 2,31 4,22 14,62 81,58 3,80 100 173 Roupas 34,6 7,10 6,48 3,13 3,67 1,05 1,27 1,39 0,81 10,44 0,09 2,30 22,20 62,65 15,15 100 174 Chocolate 35,2 3,01 3,96 12,44 4,26 1,12 1,20 1,51 0,84 13,44 3,64 2,96 19,73 69,44 10,83 100 175 Roupas 69,2 17,10 11,27 15,06 9,53 1,98 2,12 1,77 1,29 29,46 8,40 6,48 13,52 68,02 18,46 100 176 Presentes 54,1 7,32 15,35 6,12 6,32 1,03 1,26 1,26 0,78 24,19 3,43 5,32 12,33 84,26 3,41 100 177 Sapataria 46,8 17,90 22,20 7,36 10,41 1,18 1,03 0,91 0,68 35,10 24,63 7,72 6,57 74,16 19,26 100 178 Roupas 55,7 12,31 10,00 12,68 7,68 0,78 1,01 1,13 0,64 30,98 6,42 6,82 8,35 88,79 2,87 100 179 Fotografia 44,4 10,00 24,00 13,50 10,42 0,38 1,63 1,28 0,72 35,15 5,75 7,73 6,93 74,21 18,87 100 180 Roupas 34,9 15,06 6,38 7,48 6,34 1,28 1,07 0,70 0,67 24,60 9,22 5,41 10,55 85,30 4,15 100 181 Papelaria 39,5 3,19 1,09 1,68 34,28 52,73 12,99 100 182 Roupas 81,4 6,47 14,05 11,57 7,04 1,22 2,04 1,73 1,09 26,04 7,65 5,73 15,55 81,37 3,08 100 183 Celulares 39,7 18,05 17,67 17,84 11,75 2,53 2,82 2,93 1,82 44,14 12,02 9,71 15,46 82,64 1,90 100 184 Roupas 39,7 4,68 0,71 3,67 15,16 78,44 6,41 100 185 Roupas 83,4 17,33 17,63 17,91 11,60 1,91 2,00 1,80 1,25 46,32 10,09 10,19 10,80 87,86 1,34 100 186 Roupas 39,7 11,66 10,50 1,76 5,25 1,33 1,25 1,55 0,91 19,52 7,75 4,29 17,27 81,83 0,90 100 187 Perfumaria 39,7 9,11 11,77 8,62 6,47 1,27 1,02 1,31 0,79 25,23 4,49 5,55 12,20 85,76 2,03 100 188 Joalheria 63,2 12,46 12,21 10,88 7,80 1,52 1,77 1,47 1,04 27,35 4,22 6,02 13,39 77,15 9,46 100 189 CDs 42,1 9,05 7,00 12,75 6,32 1,45 1,13 1,38 0,87 24,12 12,25 5,31 13,75 83,98 2,27 100 190 Sapataria 63,2 18,05 13,65 13,32 9,88 1,70 1,89 1,69 1,16 39,25 3,88 8,64 11,73 87,43 0,84 100 191 Sapataria 166,7 34,40 36,20 42,00 24,70 3,09 2,88 3,12 1,99 100,95 18,32 22,21 8,07 89,90 2,02 100 192 Roupas 104,2 18,15 20,40 19,10 12,65 2,00 1,77 2,11 1,29 50,17 9,22 11,04 10,20 87,27 2,53 100 193 Roupas 62,5 18,63 10,02 10,60 8,61 2,51 2,62 2,69 1,72 29,69 0,81 6,53 19,92 75,85 4,22 100 194 Roupas 74,3 11,70 10,61 10,86 7,28 2,28 1,77 1,91 1,31 26,73 3,86 5,88 17,97 80,81 1,22 100 195 Sapataria 44,4 16,51 10,85 9,02 7,98 1,28 1,26 1,23 0,83 31,98 7,93 7,04 10,36 88,15 1,49 100 196 Joalheria 55,7 17,53 16,95 10,97 9,97 1,21 1,96 2,04 1,14 39,08 20,51 8,60 11,46 86,22 2,31 100 197 Concessionária 1663,0 27,47 6,01 19,66 2144,9 404,8 1293 18,87 60,28 20,84 100

Fonte: Elaboração própria.

75

Tabela 24 – Consumo e Demanda – shopping B.

Consumo e Demanda de Energia Elétrica - 2002 - 2004

Ano

Mês

Demanda Contratada na Ponta

(kW)

Demanda Contratada

Fora da Ponta (kW)

Demanda Faturada na Ponta

(kW)

Demanda Faturada Fora da Ponta (kW)

Consumo na Ponta (kWh)

Consumo Fora da Ponta

Indutivo (kWh)

Consumo Fora da Ponta

Capacitivo (kWh)

Consumo Total

(kWh)

Jan 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 149468 1239040 136136 1524644

Fev 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 132294 968928 108192 1209414

Mar 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 127921 901068 128016 1157005

Abr 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 126085 990444 112224 1228753

Mai 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 138930 937860 126336 1203126

Jun 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 127885 863856 96684 1088425

Jul 2500,0 3500,0 2570,0 3500,0 135857 913080 94836 1143773

Ago 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 136554 881076 106176 1123806

Set 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 140272 876708 98784 1115764

Out 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 142173 987588 116592 1246353

Nov 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 137543 980280 82572 1200395

2002

Dez 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 147444 1085280 89712 1322436

Jan 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 135006 1161048 78540 1374594

Fev 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 142944 1032276 77280 1252500

Mar 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 141798 1092868 81844 1316510

Abr 2900,0 3900,0 2900,0 3900,0 134314 986832 75852 1196998

Mai 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 123855 897624 67200 1088679

Jun 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 145895 1063020 75600 1284515

Jul 2500,0 3500,0 2500,0 3500,0 136372 900816 79296 1116484

Ago 2500,0 3500,0 2526,7 3500,0 147222 978684 65688 1191594

Set 2500,0 3500,0 2462,9 3074,4 147738 938952 105336 1192026

Out 2500,0 3500,0 2536,8 3440,6 159522 1108800 129948 1398270

Nov 2500,0 3500,0 2701,4 3504,5 167436 1103676 119196 1390308

2003

Dez 2500,0 3500,0 3276,0 3729,0 162538 1138116 130872 1431526

Jan 2500,0 3500,0 2882,9 3790,1 156750 1261512 152964 1571226

Fev 2500,0 3500,0 2667,0 3544,0 157854 1083180 152376 1393410

Mar 2700,0 3500,0 2956,0 3524,0 160889 1183056 198912 1542857

Abr 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 151466 1092168 179760 1423394

Mai 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 144084 924840 138180 1207104

Jun 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 152779 1056720 150276 1359775

Jul 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 162910 1002540 150696 1316146

Ago 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 150053 926436 144144 1220633

Set 2700,0 3500,0 2700,0 3500,0 159016 1105860 187488 1452364

Out 2700,0 3500,0 2070,0 2684,0 117239 776916 133812 1027967

Nov 2700,0 3500,0 2700,0 3595,2 146075 1018416 163296 1327787

2004

Dez 2700,0 3500,0 2745,1 3696,0 154489 1185660 157164 1497313

Fonte: Elaboração própria.

76

Tabela 25 – Consumo e demanda do sistema de condicionamento ambiental – shopping B.

Sistema de Condicionamento Ambiental Fases (A)

Nome Pot. (cv) R S T

Dem. (kW)

% da Pot.

Pot. Estim.

Constante (kW)

Nº total de

horas

Consumo Diário

Consumo Mensal

Eq-1 11 11,10 10,85 11,05 7,24 27,00 20,11 14,25 286,57 8.740,50 Eq-2 37 36,40 36,50 34,60 23,58 54,00 32,76 14,25 466,77 14.236,42 Eq-3 2 3,05 2,86 3,12 1,98 16,00 31,70 966,76 Eq-4 7,5 7,88 7,08 7,27 4,88 14,25 69,50 2.119,65 Eq-5 3 3,14 2,56 3,51 2,02 16,00 32,33 986,03 Eq-6 5 5,63 5,30 5,54 3,61 14,25 51,49 1.570,43 Eq-7 5 9,71 10,76 9,60 6,60 14,25 94,01 2.867,20 Eq-8 10 9,73 10,42 9,41 6,49 14,25 92,41 2.818,57 Eq-9 5 9,71 10,76 9,60 6,60 14,25 94,01 2.867,20 Eq-10 2 3,05 2,86 3,12 1,98 14,25 28,23 861,02 Eq-11 10 9,58 10,25 9,31 6,39 14,25 91,10 2.778,53 Eq12 10 9,58 10,25 9,31 6,39 14,25 91,10 2.778,53 Eq-13 10 9,73 10,42 9,41 6,49 14,25 92,41 2.818,57 Eq-14 11 12,46 12,90 13,00 8,42 45,00 14,03 14,25 199,87 6.096,10 Eq-15 1 1,17 1,13 1,13 0,75 16,00 12,04 367,22 Eq-16 1 1,17 1,13 1,13 0,75 16,00 12,04 367,22 Eq-17 10 9,73 10,42 9,41 6,49 16,00 103,76 3.164,71 Eq-18 1 1,17 1,13 1,13 0,75 16,00 12,04 367,22 Eq-19 1 1,17 1,13 1,13 0,75 14,00 10,53 321,32 Eq-20 1 1,17 1,13 1,13 0,75 16,00 12,04 367,22 Eq-21 1 1,17 1,13 1,13 0,75 24,00 18,06 550,83 Eq-22 1 1,17 1,13 1,13 0,75 16,00 12,04 367,22 Eq-23 Eq-24 12,5 12,70 12,70 12,10 8,23 0,00 0,00 0,00 Eq-25 12,5 12,70 12,70 12,10 8,23 24,00 197,45 6.022,16 Eq-26 5,5 8,18 8,37 8,02 5,39 17,00 91,64 2.794,89 Eq-27 3 4,75 4,85 5,29 3,27 17,00 55,53 1.693,77 Eq-28 5,5 7,75 7,75 8,20 5,20 17,00 88,39 2.695,92 Eq-29 11 6,54 6,17 5,81 4,06 37,00 8,24 14,25 117,36 3.579,53 Eq-30 Eq-31 30 9,00 8,75 9,50 5,98 25,00 11,96 12,00 143,48 4.376,11 Eq-32 30 9,10 9,05 8,30 5,80 25,00 11,61 12,00 139,27 4.247,63 Eq-33 30 9,00 8,75 9,50 5,98 25,00 11,96 12,00 143,48 4.376,11 Eq-34 30 9,10 9,05 8,30 5,80 25,00 11,61 12,00 139,27 4.247,63 Eq-35 30 9,00 8,75 9,50 5,98 25,00 11,96 12,00 143,48 4.376,11 Eq-36 30 9,10 9,05 8,30 5,80 25,00 11,61 12,00 139,27 4.247,63 241,30 Consumo Total Mensal - Áreas Comuns (kWh) 101.035,95 Central de Água Gelada Consumo Médio Mensal (kWh) 308.362,40 Lojas

77

454,55 163.638,28 Total Geral Consumo Médio Mensal do Sistema (kWh) 573.036,62

Fonte: Elaboração própria.

78

Tabela 26 – Consumo e Demanda do Sistema de Iluminação – shopping B.

Consumo e Demanda do Sistema de Iluminação Q-1 Q-2 Q-3 Horário

R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh 11:00 às 9:45 4,78 7,01 3,61 3,38 36,32 1,50 4,10 2,53 1,78 19,17 9:45 às 11:00 37,50 30,20 25,40 20,42 270,63 17,78 18,93 17,90 11,98 158,74

14,63 10,62 13,84 8,58 205,82

Total por quadro 306,95 177,92 205,82 Total do Pavimento 690,69

Q-4 Q-5 Q-6 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 6,95 2,51 3,74 2,90 31,13 1,50 4,10 2,53 1,78 19,17 9:45 às 11:00 33,90 21,40 23,10 17,20 227,90 18,21 9,23 13,52 8,99 119,07

17,25 10,74 5,31 7,31 175,33

Total por quadro 259,03 138,24 175,33 Total do Pavimento 572,60

Q-7 Q-8 Q-9 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 28,60 35,70 31,20 20,95 225,23 22,60 14,32 9,01 10,08 108,32 9:45 às 11:00 37,00 55,70 51,00 31,53 417,72 30,00 22,00 31,60 18,34 243,01

18,72 14,75 18,80 11,47 275,22

Total por quadro 642,95 351,34 275,22 Total do Pavimento 1269,50

Q-10 Q-11 Q-12 Q-13 Q14 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 15,55 6,78 11,50 7,42 79,78 9,90 9,90 9,90 6,52 70,04 4,80 4,80 4,80 3,16 33,96 5,68 5,68 5,68 3,74 40,19 9:45 às 11:00 15,59 10,71 11,96 8,39 111,22 33,80 33,90 17,10 18,60 246,50 12,13 8,41 7,75 6,21 82,24 12,41 10,71 10,91 7,47 98,92

3,54 8,39 7,39 4,24 101,73

Total por quadro 191,00 316,55 116,20 139,11 101,73 Total do Pavimento 864,58

Q-15 Q-16 Q-17 Q-18 Q-19 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 5,12 4,49 5,27 3,26 35,09 7,98 3,62 11,31 5,03 54,03 8,13 0,06 0,19 1,84 19,76 8,90 5,79 8,92 5,18 55,68 9:45 às 11:00 19,00 13,70 17,80 11,08 146,80 13,02 14,71 19,70 10,41 137,87 13,68 11,80 11,70 8,16 108,08 21,70 11,10 14,10 10,29 136,33

15,61 6,24 11,36 7,29 174,86

Total por quadro 181,89 191,90 127,84 192,01 174,86 Total do Pavimento 868,51

Q-20 Q-21 Q-22 Q-23 Q-24 Horário R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh R S T kW kWh

11:00 às 9:45 7,85 6,01 6,82 4,54 48,77 11,16 3,15 7,26 4,73 50,87 8,07 2,77 4,08 3,27 35,19 2,93 11,12 2,84 3,71 39,83 9:45 às 18:00 40,87 37,92 32,09 24,33 200,69 28,16 10,28 19,35 12,68 104,60 7,76 19,02 2,84 6,50 53,61 18:00 às 11:00 41,68 41,29 32,09 25,24 126,21 34,19 32,17 25,72 20,20 101,01

8,68 9,31 7,63 5,62 134,90 12,81 25,40 10,70 10,73 53,65

13,22 7,49 9,96 6,73 161,49

Total por quadro 375,67 256,47 170,08 147,09 161,49 Total do Pavimento 1.110,81 Total Geral (kW) 5.376,69 Consumo Médio Mensal das Áreas Comuns (kWh) 163.540,87

79

Lojas (kWh) 1266,66 360,00 455.996,64 Consumo Geral Consumo Médio Mensal Total (kWh) 619.537,52

Fonte: Elaboração própria.

80

Tabela 27 – Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical – shopping A.

Consumo e Demanda do Sistema de Transporte Vertical - Escadas Rolantes

Fases (A) Demanda (kW)

Consumo Diário (kWh) Escada Pot.

(cv) R S T

ER 01 5 8,31 9,05 7,75 5,51 70,24 ER 02 5 8,76 8,97 8,48 5,75 73,31 ER 03 5 9,04 9,68 7,82 5,82 74,24 ER 04 5 8,82 9,38 7,68 5,68 72,39 ER 05 5 9,01 9,51 7,72 5,76 73,40 ER 06 5 8,70 8,88 8,33 5,68 72,47 ER 07 5 9,21 8,93 8,00 5,73 73,12 ER 08 5 8,32 8,67 7,74 5,43 69,17 ER 09 5 9,04 9,68 7,82 5,82 74,24 ER 10 5 8,82 9,38 7,68 5,68 72,39 ER 11 5 9,01 9,51 7,72 5,76 73,40 ER 12 5 8,70 8,88 8,33 5,68 72,47 ER 13 5 8,31 9,05 7,75 5,51 70,24 ER 14 5 8,76 8,97 8,48 5,75 73,31 ER 15 5 9,04 9,68 7,82 5,82 74,24 ER 16 5 8,82 9,38 7,68 5,68 72,39 ER 17 5 9,01 9,51 7,72 5,76 73,40 ER 18 5 8,70 8,88 8,33 5,68 72,47 ER 19 5 9,21 8,93 8,00 5,73 73,12 ER 20 5 8,32 8,67 7,74 5,43 69,17 114 Consumo Diário 1.449

Consumo Médio Mensal 44.080

Fonte: Elaboração própria.

81

Tabela 28 – Demanda Lojas – shopping B. Demanda Lojas

Lojas Geral AC Iluminação Porcentagem Nº Atividade ABR R S T Geral Vitrine Total AC Ilumin. Outros Ge 1 Presentes 224,0 16,69 17,44 19,94 11,86 4,27 4,28 4,33 2,83 26,6 14,3 9,00 23,82 75,85 0,32 100 2 Café 27,5 8,57 5,09 16,10 6,53 1,08 1,02 1,07 0,70 6,09 2,30 1,85 10,65 28,27 61,08 100 3 Gráfica Expressa 13,7 1,10 0,38 0,58 34,28 52,73 12,99 100 4 Roupas 14,8 0,71 0,16 4,48 1,17 0,98 1,05 0,87 0,64 0,00 2,27 0,50 54,21 42,55 3,25 100 5 Presentes 15,0 1,42 0,34 1,05 24,06 73,42 2,52 100 6 Roupas 14,9 2,83 1,91 0,91 1,24 1,43 1,34 1,29 0,89 0,00 0,72 0,33 71,88 26,72 1,40 100 7 Salão de Beleza 155,7 9,06 1,98 3,45 21,84 38,08 40,08 100 8 Presentes 29,4 3,69 3,92 4,05 2,56 1,44 1,51 1,49 0,97 6,73 0,17 1,52 38,08 59,34 2,58 100 9 Celulares 29,0 3,50 3,18 4,66 2,49 1,21 0,68 1,20 0,68 5,31 2,52 1,72 27,25 69,24 3,51 100 10 Agência de Viagens 27,8 4,40 0,51 3,26 11,65 74,13 14,22 100 11 Corretora 27,7 5,84 5,39 5,54 3,68 1,43 1,32 0,94 0,81 9,11 2,86 2,63 22,00 71,58 6,42 100 12 Alimentos 68,4 7,27 2,50 2,68 2,73 1,41 0,82 1,17 0,75 7,16 0,60 1,71 27,31 62,50 10,19 100 13 Café 15,8 7,23 2,98 3,24 2,95 1,09 1,01 0,68 0,61 0,14 1,75 20,67 59,26 20,07 100 14 Ofina de Costura 46,3 9,67 2,06 2,96 3,22 1,29 1,75 1,69 1,04 5,14 4,59 2,14 32,20 66,42 1,38 100 15 Lanchonete 12,0 6,71 7,81 5,11 4,31 1,70 1,72 1,27 1,03 4,85 3,35 1,80 23,89 41,89 34,22 100 16 Alimentos 29,7 5,55 6,25 1,01 2,81 1,41 1,22 1,28 0,86 2,32 4,58 1,52 30,52 54,01 15,46 100 17 Presentes 29,9 1,65 1,64 1,74 1,10 0,91 0,88 0,66 0,54 0,00 1,02 0,22 48,71 20,34 30,96 100 18 Artigos esportiv. 31,1 3,61 1,20 2,18 1,53 1,24 1,22 0,85 0,73 0,00 3,27 0,72 47,35 46,91 5,73 100 19 Presentes 42,8 6,05 6,50 7,61 4,42 1,29 1,29 1,02 0,79 15,40 0,54 3,51 17,86 79,29 2,85 100 20 Presentes 17,8 3,51 2,50 5,03 2,42 1,54 1,56 1,43 0,99 3,32 2,74 1,33 41,03 55,04 3,92 100 21 Vitaminas 17,1 2,71 3,32 1,51 1,65 1,19 1,02 1,11 0,73 2,48 1,24 0,82 44,03 49,47 6,49 100 22 Lavanderia 83,6 35,50 50,00 45,00 25,77 2,26 2,02 2,05 1,25 10,69 2,38 2,59 4,85 10,04 85,11 100 23 Correios 40,5 2,84 3,44 4,52 2,37 1,20 1,51 1,34 0,89 6,01 0,03 1,33 37,50 56,08 6,42 100 24 Roupas 204,0 20,94 3,70 16,19 17,65 77,31 5,04 100 25 Banco 138,0 9,43 8,44 3,56 4,70 1,44 1,29 1,48 0,92 10,3 0,96 2,48 19,65 52,74 27,62 100 26 Roupas 54,0 5,54 0,98 4,29 17,65 77,31 5,04 100 27 Celulares 54,0 7,15 1,28 5,00 17,90 69,85 12,25 100 28 Roupas 103,0 10,57 1,87 8,17 17,65 77,31 5,04 100 29 Pet Shop 102,0 11,77 2,62 6,89 22,23 58,56 19,21 100 30 Sapataria 21,0 2,85 0,41 2,35 14,30 82,63 3,07 100 31 Banco 191,0 11,03 14,05 16,84 9,20 2,76 2,92 2,80 1,86 1,89 20,23 20,59 59,18 100 32 Restaurante 348,0 71,44 21,02 14,55 32,69 22,63 44,68 100 33 Banco 120,0 3,99 4,03 3,84 2,60 1,44 1,29 1,48 0,92 1,53 35,50 58,77 5,73 100 34 Bijouteria 27,0 4,43 0,52 3,77 11,80 84,99 3,21 100 35 Sorveteria 31,0 8,48 9,86 9,13 6,03 2,60 2,70 2,35 1,68 14,6 0,00 3,22 27,85 53,41 18,74 100 36 Roupas 31,0 3,18 0,56 2,46 17,65 77,31 5,04 100 37 Relógios 31,0 7,70 2,37 1,47 2,53 0,69 0,90 0,97 0,56 4,30 2,43 1,48 22,18 58,48 19,33 100 38 Fotografia 108,0 18,20 11,35 12,08 9,13 2,76 2,92 2,80 1,86 18,7 6,85 5,62 20,37 61,57 18,06 100 39 Sapataria 52,0 13,80 12,05 15,06 8,98 1,61 2,30 2,19 1,34 27,1 6,71 7,44 14,91 82,90 2,19 100 40 Roupas Íntimas 40,0 6,42 7,63 8,09 4,86 1,61 1,73 1,52 1,07 8,81 7,78 3,65 21,95 75,14 2,91 100 41 Clínica de Estética 39,0 6,10 5,93 4,66 3,66 0,96 1,19 1,18 0,73 9,48 2,35 2,60 19,95 71,08 8,97 100 42 Lanchonete 39,0 19,10 6,68 10,00 7,85 1,65 1,6 1,51 1,04 7,18 0,00 1,58 13,30 20,12 66,57 100 43 Fotografia 52,0 7,00 6,17 11,55 5,42 1,02 1,29 1,42 0,82 7,18 0,15 1,61 15,09 29,74 55,18 100 44 Roupas Íntimas 63,0 10,47 8,99 9,64 6,38 1,28 1,37 1,23 0,85 19,9 4,20 5,30 13,33 83,01 3,65 100 45 Café 28,0 8,39 1,38 2,77 16,42 33,07 50,52 100 46 Aparelhos de Gin 61,0 11,63 13,27 13,35 8,39 1,43 2,15 1,81 1,18 21,7 10,20 7,01 14,09 83,55 2,36 100 47 Cama, Mesa e Ba 140,0 12,90 12,93 12,76 8,47 2,61 2,58 2,75 1,74 16,10 13,90 6,60 20,58 77,96 1,47 100 48 Roupas 58,6 10,35 11,7 10,50 7,14 2,34 2,36 2,16 1,50 19,8 2,70 4,94 21,08 69,16 9,76 100 49 Restaurante 350,5 117,45 100,62 124,29 75,11 32,49 33,60 29,43 18,86 12,12 25,11 16,14 58,75 100 50 Roupas 36,0 5,95 7,50 8,51 4,82 1,28 1,32 1,12 0,82 14,5 2,90 3,83 16,94 79,59 3,47 100 51 Roupas 35,0 5,87 6,26 6,17 4,01 1,80 1,88 1,54 1,15 8,14 2,42 2,32 28,52 57,87 13,61 100 52 Roupas 458,0 49,83 53,78 50,99 33,92 9,47 9,96 10,5 5,90 113,67 4,10 23,32 17,40 68,75 13,85 100 53 Bijouteria 39,0 15,71 5,10 6,14 5,91 0,88 1,58 1,31 0,83 14 7,62 4,75 13,99 80,41 5,60 100 54 Banco 170,0 5,89 1,48 2,59 25,12 44,03 30,84 100 55 Presentes 782,0 50,94 41,67 34,65 27,92 7,78 8,06 8,99 4,90 104,07 3,45 21,29 17,56 76,25 6,19 100 56 Informática 39,0 15,98 5,75 7,86 6,49 1,12 1,40 1,17 0,81 18,9 6,17 5,52 12,47 85,06 2,47 100 57 Presentes 36,0 18,29 13,66 7,04 8,55 1,11 2,17 2,08 1,18 18,26 14,81 7,28 13,75 85,05 1,20 100 58 Celulares 45,0 12,56 2,44 15,19 6,62 1,32 2,12 1,49 1,08 20 4,69 5,44 16,33 82,11 1,56 100 59 Perfumes 163,0 29,25 26,19 26,01 17,87 4,48 4,24 3,46 2,40 73,62 1,59 14,89 13,46 83,34 3,20 100 60 CDs 54,0 11,83 4,75 9,02 5,62 1,36 1,53 1,30 0,92 13,66 6,51 4,44 16,37 79,01 4,62 100 61 Chocolates 54,0 11,83 11,91 13,02 8,06 1,36 1,53 1,30 0,92 11,98 0,18 2,68 11,40 33,17 55,43 100 62 Celulares 54,0 15,00 9,21 16,28 8,88 1,07 1,42 1,61 0,90 15,74 7,76 5,17 10,13 58,20 31,67 100 63 Roupas 54,0 14,27 3,47 4,13 4,80 1,03 1,02 1,32 0,74 13,40 2,92 3,59 15,41 74,83 9,76 100 64 Roupas Infantis 108,0 13,38 13,31 12,07 8,50 3,94 3,51 3,39 2,38 23,34 4,45 6,11 27,97 71,90 0,13 100 65 Clínica de Estética 54,0 10,84 8,39 10,51 6,52 1,79 1,15 1,22 0,91 18,90 4,56 5,16 13,99 79,10 6,91 100 66 Spataria 108,0 26,37 27,09 25,56 17,34 3,54 4,03 3,30 2,15 14,97 12,38 86,34 1,28 100 67 Perfumes 54,0 10,20 4,04 8,56 5,00 1,21 1,37 1,14 0,82 16,08 2,85 4,16 16,32 83,26 0,43 100 68 Sapataria 73,0 17,70 17,02 18,51 11,68 1,19 1,26 0,98 0,75 10,58 6,44 90,63 2,92 100 69 Quadros 45,0 10,93 6,25 2,13 4,24 0,15 0,16 0,11 0,09 15,16 1,88 3,75 2,18 88,49 9,33 100 70 Roupas 45,0 8,29 2,60 2,78 3,00 0,30 0,35 0,33 0,21 5,81 6,38 2,68 7,17 89,42 3,41 100 71 Agência Viagens 45,0 13,70 14,99 3,83 7,13 1,23 1,18 1,38 0,83 20,31 3,73 5,29 11,65 74,13 14,22 100 72 Joalheria 75,0 8,72 1,15 7,35 13,17 84,34 2,50 100

82

73 Bijouteria 42,0 12,19 17,79 12,59 9,34 2,54 1,36 1,91 1,27 7,96 13,65 85,27 1,08 100 74 Roupas 151,0 19,70 22,90 11,50 11,87 3,18 2,47 2,95 1,89 38,42 6,44 9,87 15,90 83,15 0,95 100 75 Famácia 143,0 12,49 18,83 25,80 12,53 2,99 3,75 2,48 2,02 35,39 3,22 8,49 16,14 67,78 16,08 100 76 Bijouteria 23,0 13,26 2,73 6,04 4,83 0,37 0,44 0,31 0,25 15,19 5,16 4,48 5,08 92,63 2,28 100 77 Tabacaria 37,0 5,61 8,17 8,51 4,89 1,45 1,22 0,98 0,80 15,95 0,91 3,71 16,38 75,85 7,77 100 78 Óculos 37,0 5,76 3,45 3,36 2,76 1,39 0,13 0,11 0,36 9,92 0,90 2,38 12,97 86,32 0,71 100 79 Joalheria 46,0 12,03 6,64 7,43 5,73 1,82 1,28 1,19 0,94 18,02 2,84 4,59 16,44 80,15 3,42 100 80 Malas, bolsas, etc. 120,0 21,40 21,46 20,90 13,99 2,66 2,92 2,17 1,70 48,88 5,36 11,93 12,15 85,31 2,54 100 81 Artesanato 151,0 19,90 16,71 17,27 11,82 4,10 4,27 4,17 2,75 31,49 8,52 8,80 23,27 74,47 2,26 100 82 Joalheria 42,0 10,26 12,57 2,21 5,49 1,63 0,98 1,10 0,81 11,74 9,09 4,58 14,82 83,42 1,76 100 83 Roupas Esportivas 140,0 25,70 18,00 17,70 13,47 3,45 4,71 3,31 2,52 31,70 13,23 9,88 18,68 73,38 7,94 100 84 Roupas 69,0 12,37 9,89 12,67 7,66 1,20 1,25 1,12 0,78 27,16 3,36 6,71 10,22 87,62 2,16 100 85 Roupas 54,0 8,31 5,05 2,31 3,44 1,58 1,79 1,57 1,08 1,90 31,53 55,27 13,21 100 86 Roupas 108,0 16,77 14,59 11,07 9,31 1,49 1,59 1,69 1,05 33,86 3,66 8,25 11,24 88,68 0,08 100 87 Roupas 108,0 9,03 8,86 10,97 6,33 2,17 2,07 2,05 1,38 18,81 3,03 4,80 21,79 75,89 2,32 100 88 Roupas 108,0 17,33 14,90 4,75 8,11 1,99 1,89 2,22 1,34 25,24 5,34 6,73 16,50 82,92 0,58 100 89 Roupas 108,0 15,66 12,39 12,62 10,24 2,33 2,55 2,46 1,61 33,34 5,22 8,48 15,73 82,88 1,38 100 90 Roupas 278,7 29,10 29,60 29,20 19,28 3,23 3,67 2,59 2,08 68,10 9,06 16,98 10,80 88,03 1,18 100 91 Roupas 86,5 13,49 11,88 10,31 7,83 1,44 1,87 1,47 1,05 25,89 4,12 6,60 13,40 84,34 2,26 100 92 Roupas 54,0 10,20 10,81 6,39 6,01 1,28 1,19 1,20 0,81 2,62 13,39 93 Roupas 81,0 12,13 10,72 11,75 7,59 0,28 0,36 0,45 0,24 24,83 7,94 7,21 3,15 94,98 1,87 100 94 Roupas 81,0 13,60 18,28 9,92 9,17 2,63 1,99 2,44 1,55 16,44 5,55 4,84 16,89 52,75 30,36 100 95 Roupas 81,0 12,66 7,14 17,67 8,22 1,92 1,54 1,16 1,01 25,79 6,09 7,01 12,33 85,32 2,35 100 96 Roupas 81,0 14,35 12,93 9,86 8,15 0,84 1,54 1,16 0,78 21,18 8,32 6,49 9,53 79,65 10,82 100 97 Roupas 78,0 11,79 7,32 10,75 6,55 1,15 1,19 1,71 0,89 17,12 7,93 5,51 13,56 84,13 2,31 100 98 Roupas 40,0 9,48 3,88 4,50 3,92 1,16 1,06 1,21 0,75 10,94 3,13 3,10 19,20 79,00 1,80 100 99 Roupas 39,0 6,45 7,00 3,62 3,74 0,84 0,97 0,95 0,61 12,59 1,14 3,02 16,17 80,66 3,17 100 100 Bijouteria 39,0 8,51 5,00 1,00 3,18 0,20 0,21 0,19 0,13 9,76 3,35 2,88 4,14 90,60 5,26 100 101 Roupas 52,0 9,50 10,80 10,56 6,77 2,09 1,55 1,62 1,15 19,91 5,07 5,50 17,04 81,17 1,78 100 102 Roupas 65,0 10,40 8,10 6,75 5,54 1,42 1,42 1,67 0,99 14,97 4,66 4,32 17,86 77,96 4,18 100 103 Roupas 1624,3 146,77 166,53 205,14 113,74 63,78 54,80 63,85 26,01 64,11 22,87 56,37 20,76 100 104 Roupas 105,0 24,20 9,10 12,00 9,94 1,37 1,59 1,53 0,99 35,29 4,32 8,71 9,91 87,68 2,40 100 105 Roupas 190,0 23,90 22,64 22,10 15,06 2,35 2,38 2,11 1,50 54,83 5,15 13,20 9,97 87,63 2,41 100 106 Roupas 190,0 33,60 31,50 29,10 20,67 3,59 3,00 2,23 1,93 78,43 4,96 18,35 9,36 88,77 1,87 100 107 Vinhos 190,0 17,25 13,92 10,92 9,23 4,32 3,93 3,95 2,68 19,96 6,81 5,89 28,99 63,78 7,23 100 108 Roupas 231,0 46,50 26,30 30,80 23,52 4,67 5,02 4,99 3,22 76,44 14,38 19,98 13,69 84,96 1,35 100 109 Roupas 116,0 19,24 18,94 10,44 10,95 2,00 1,76 2,35 1,34 30,79 11,75 9,36 12,24 85,44 2,33 100 110 Cozinha 115,0 21,00 17,64 16,23 12,04 2,97 2,62 1,75 1,61 10,16 13,38 84,42 2,21 100 111 Livraria 2143,0 202,35 171,95 165,84 118,50 54,80 58,7 58,50 35,85 79,11 30,25 66,76 2,99 100 112 Malas, bolsas, etc. 75,0 10,65 11,00 12,21 7,43 1,25 1,98 1,65 1,07 20,63 7,51 6,19 14,41 83,34 2,25 100 113 Roupas 135,0 15,86 21,60 20,22 12,65 3,45 3,19 3,76 2,28 34,99 10,55 10,02 18,03 79,17 2,80 100 114 Joalheria 127,0 14,77 1,94 12,45 13,17 84,34 2,50 100 115 Roupas 162,0 28,30 35,00 30,70 20,62 4,94 5,37 4,67 3,29 75,2 0,82 16,73 15,94 81,11 2,95 100 116 Joalheria 108,0 16,14 13,20 11,03 8,86 2,17 2,91 2,24 1,61 23,5 7,63 6,84 18,13 77,20 4,66 100 117 Roupas 81,0 11,31 10,43 7,65 6,74 1,89 2,14 1,99 1,32 18,3 5,69 5,27 19,61 78,25 2,14 100 118 Malas, bolsas, etc. 81,0 20,60 13,51 15,97 11,57 1,94 2,3 1,79 1,32 40,5 5,82 10,20 11,43 88,14 0,42 100 119 Sapataria 52,6 8,84 8,24 10,04 5,95 1,41 1,68 1,49 1,00 17,5 4,76 4,89 16,89 82,20 0,91 100 120 Roupas 75,0 8,57 11,65 9,07 6,43 2,49 2,68 2,43 1,67 16,6 1,70 4,03 25,95 62,69 11,37 100 121 Roupas 45,0 8,37 5,25 4,64 4,40 1,22 1,40 1,10 0,82 11,40 3,44 3,26 18,54 74,15 7,32 100 122 Roupas 45,0 7,66 6,49 1,84 3,72 1,17 1,48 1,52 0,91 12 0,50 2,76 24,61 74,17 1,22 100 123 Roupas 74,0 12,00 9,29 12,19 7,35 1,55 1,98 1,74 1,16 23,6 4,49 6,18 15,74 84,11 0,15 100 124 Sapataria 44,0 16,64 14,39 12,7 9,59 1,82 2,43 2,24 1,42 7,77 14,84 81,02 4,14 100 125 Ótica 27,7 16,23 6,86 6,77 6,55 0,96 1,03 1,62 0,79 15,5 9,25 5,45 12,09 83,15 4,76 100 126 Roupas 91,0 22,50 7,33 8,17 8,34 2,25 2,64 1,96 1,50 21,2 3,93 5,52 18,03 66,21 15,76 100 127 Presentes 46,0 13,82 5,89 5,24 5,47 0,73 1,21 0,83 0,61 16,5 4,59 4,63 11,10 84,64 4,25 100 128 Roupas 46,0 13,64 9,74 7,48 9,16 1,12 1,59 1,13 0,84 23 14,1 8,16 9,19 89,00 1,81 100 129 Spataria 46,0 5,44 11,49 5,65 4,95 1,99 1,85 1,77 1,23 9,36 2,01 2,50 24,84 50,50 24,66 100 130 Perfumes 37,0 12,86 13,52 9,91 8,67 1,83 1,82 1,66 1,16 31,9 2,07 7,47 13,43 86,11 0,46 100 131 Roupas 37,0 3,80 0,67 2,94 17,65 77,31 5,04 100 132 Roupas 46,0 10,45 8,98 6,54 6,89 1,66 2,06 1,56 1,16 21,7 3,16 5,48 16,81 79,50 3,69 100 133 Roupas 45,0 4,62 0,82 3,57 17,65 77,31 5,04 100 134 Roupas 46,0 4,72 0,83 3,65 17,65 77,31 5,04 100 135 Sabonetes 91,0 7,17 1,17 5,24 16,39 73,10 10,51 100 136 Roupas 32,0 12,43 2,49 0,95 3,48 0,78 1,19 0,80 0,61 8,10 3,01 2,44 17,45 70,20 12,34 100 137 Chocolates 26,0 3,14 7,36 5,77 3,57 1,38 1,16 1,05 0,79 10,28 0,36 2,34 22,07 65,58 12,36 100 138 Roupas 162,0 18,70 22,90 24,30 15,89 5,08 5,47 4,37 3,27 56,19 0,54 12,48 20,60 78,53 0,88 100 139 Roupas 162,0 34,00 20,70 16,16 15,55 1,94 3,18 2,69 1,71 47,74 11,9 13,13 11,02 84,44 4,53 100 140 Sapataria 54,0 6,08 13,35 6,13 6,04 1,39 1,52 1,21 0,90 18,04 4,49 4,96 14,96 82,03 3,01 100 141 Roupas 248,0 39,69 32,76 23,76 27,57 8,68 8,44 8,83 5,12 9,41 19,07 18,58 69,17 12,25 100 142 Roupas 300,0 36,18 34,38 26,64 26,19 7,56 7,70 7,38 4,47 84,09 9,49 18,53 17,07 70,75 12,18 100 143 Roupas 108,0 11,09 1,96 8,57 17,65 77,31 5,04 100 144 Roupas 108,0 18,17 8,57 17,48 10,45 2,61 2,74 3,37 1,91 29,04 8,35 8,23 18,30 78,70 3,00 100 145 Perfumes 108,0 11,22 11,05 20,70 9,43 1,81 2,39 1,56 1,26 0,37 6,54 13,40 69,40 17,19 100 146 Ótica 54,0 19,86 11,70 4,60 8,64 1,08 1,09 1,41 0,79 29,45 4,88 7,55 9,09 87,37 3,55 100 147 Sapataria 108,0 24,60 9,68 13,09 10,39 2,05 2,89 2,53 1,64 23,26 11 7,54 15,77 72,55 11,68 100 148 Fotografia 51,0 12,30 1,98 11,16 5,58 1,61 2,03 1,54 1,14 9,00 3,52 2,75 20,36 49,35 30,29 100 149 Sapataria 40,0 5,43 0,78 4,48 14,30 82,63 3,07 100 150 Clínica de Estética 39,0 9,09 5,04 2,55 3,66 1,14 1,13 1,17 0,75 0,97 2,37 20,62 64,83 14,55 100 151 Presentes 39,0 5,86 3,97 1,89 2,57 1,14 1,13 1,17 0,75 10,9 1,07 2,62 29,35 ### ### 100 152 Roupas 22,0 4,82 2,70 6,33 3,04 0,39 0,37 0,21 0,21 5,98 4,26 2,25 7,00 74,14 18,85 100 153 Bijouteria 22,0 3,23 6,30 2,36 3,41 1,14 1,13 1,17 0,75 8,38 3,40 2,59 22,14 76,02 1,85 100

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154 Lotérica 22,0 2,34 6,09 1,80 2,24 1,09 1,18 1,26 0,77 4,65 1,15 1,28 34,51 56,85 8,64 100 155 Café 32,0 20,00 27,50 21,70 15,18 4,25 3,65 4,51 2,72 7,96 0,09 1,77 17,93 11,67 70,40 100 156 Presentes 38,0 10,79 0,79 3,32 3,52 0,33 0,38 0,28 0,22 8,82 6,03 3,27 6,18 92,91 0,91 100 157 Sabonetes 38,0 2,99 0,49 2,19 16,39 73,10 10,51 100 158 Salão de Beleza 218,0 12,69 2,77 4,83 21,84 38,08 40,08 100 159 Restaurante 191,0 41,76 42,66 41,60 27,65 17,88 17,66 14,37 9,85 35,1 0,00 6,96 35,64 25,17 39,19 100 160 Restaurante 190,0 45,00 36,09 28,71 24,09 17,88 17,66 14,37 9,85 26,1 0,00 5,17 40,91 21,46 37,63 100 161 Restaurante 324,0 50,94 43,02 49,98 31,58 14,11 16,09 16,97 9,31 0,00 11,69 29,49 37,02 33,48 100 162 Sorveteria 22,0 6,30 4,49 9,40 4,43 1,30 0,06 0,06 0,31 4,71 0,77 1,21 7,03 27,22 65,75 100 163 Roupas 46,0 6,35 9,86 10,09 7,60 2,66 2,64 2,23 1,65 23,9 0,26 5,31 21,73 69,89 8,38 100 164 Restaurante 46,0 8,85 17,30 17,50 9,58 4,89 3,76 4,69 2,93 8,22 1,26 2,09 30,56 21,78 47,66 100 165 Restaurante 44,0 18,74 16,29 13,92 14,80 9,87 14,6 0,00 3,22 52,68 17,16 30,16 100 166 Roupas 45,0 10,71 7,34 13,04 6,82 0,99 1,71 1,43 0,91 19,2 6,84 5,72 13,28 83,93 2,79 100 167 Sapataria 90,0 16,65 12,63 4,35 9,11 0,85 1,48 1,22 0,78 29,9 4,33 7,54 8,55 82,71 8,74 100 168 Perfumes 73,0 19,32 16,43 17,33 11,65 1,14 2,00 1,81 1,09 30,00 13,6 9,59 9,33 82,39 8,29 100 169 Roupas 54,0 7,40 8,88 2,71 4,96 1,38 1,58 1,31 0,94 14,00 2,91 3,72 18,89 75,00 6,11 100 170 Sapataria 54,0 10,70 3,80 9,05 5,37 1,36 1,43 1,35 0,91 17,80 1,87 4,33 16,91 80,59 2,50 100 171 Sapataria 54,0 8,20 9,03 8,93 5,87 1,68 2,26 1,65 1,23 16,8 4,33 4,64 20,88 78,99 0,13 100 172 Roupas esportivas 108,0 11,09 1,96 8,57 17,65 77,31 5,04 100 173 Roupas 108,0 13,61 10,65 9,68 8,72 2,49 3,37 2,52 1,84 21,4 7,93 6,44 21,08 73,86 5,06 100 174 Roupas íntimas 54,0 13,57 6,53 4,73 5,62 0,86 1,36 1,08 0,72 17,8 3,01 4,57 12,87 81,20 5,93 100 175 Colchões 90,0 2,90 5,69 3,44 2,94 2,30 2,34 2,47 1,56 4,56 1,59 1,35 53,08 46,04 0,88 100 176 Joalheria 33,0 8,60 5,66 4,96 4,22 0,19 0,24 0,20 0,14 15,12 3,39 4,07 3,28 96,58 0,15 100 177 Joalheria 35,0 4,07 0,54 3,43 13,17 84,34 2,50 100 178 Doceria 47,0 9,06 3,75 15,27 6,16 2,09 1,95 1,15 1,14 11,64 0,07 2,58 18,48 41,82 39,70 100 179 Presentes 91,0 13,65 9,04 4,51 6,94 1,76 2,11 1,59 1,20 20,96 3,27 5,33 17,26 76,79 5,95 100 180 Roupas Íntimas 46,0 12,02 4,29 5,03 5,12 1,14 1,57 1,05 0,82 14,95 3,50 4,06 16,11 79,27 4,62 100 181 Fotografia 46,0 4,88 8,25 4,07 3,77 1,00 1,18 1,25 0,75 8,40 1,37 2,15 19,94 56,96 23,10 100 182 CD's 46,0 11,55 11,62 12,59 7,85 1,52 1,52 1,32 0,96 19,59 3,63 5,11 12,19 65,11 22,69 100 183 Chá 37,0 7,74 2,35 1,04 3,30 0,76 1,04 0,73 0,56 10,12 1,90 2,64 16,80 80,06 3,14 100 184 Roupas 37,0 8,72 8,75 2,30 4,80 1,10 1,51 1,09 0,81 13,45 4,28 3,90 16,91 81,25 1,84 100 185 Roupas 46,0 13,94 4,58 2,95 4,71 0,89 1,65 1,08 0,79 11,55 5,00 3,64 16,86 77,30 5,84 100 186 Roupas 46,0 3,49 12,52 12,51 6,26 0,96 1,58 0,95 0,77 11,60 6,73 4,03 12,24 64,45 23,31 100 187 Roupas 46,0 18,95 9,02 3,35 7,30 0,93 1,30 1,25 0,76 27,22 2,08 6,45 10,45 88,24 1,31 100 188 Roupas 91,0 12,59 11,11 11,28 7,67 1,72 2,09 1,56 1,18 21,68 3,95 5,64 15,35 73,48 11,17 100 189 Roupas 88,0 26,60 13,57 6,50 10,24 1,62 2,98 2,03 1,45 22,17 14,64 8,10 14,21 79,09 6,70 100 190 Sorveteria 35,0 14,57 3,61 9,03 5,97 0,35 0,31 0,28 0,21 0,76 2,03 3,45 34,04 62,51 100 191 Fast Food 24,0 15,93 7,95 16,76 8,92 2,04 1,89 1,89 1,28 12,47 0,04 2,75 14,32 30,87 54,81 100 192 Fast Food 23,0 12,37 6,76 6,95 5,72 1,15 1,13 1,05 0,73 0,40 2,85 12,77 49,81 37,42 100 193 Fast Food 27,0 8,01 6,59 8,66 5,10 3,98 3,93 4,12 2,64 5,42 1,19 1,45 51,72 28,50 19,78 100 194 Fast Food 29,0 15,81 17,49 8,27 9,12 6,67 6,81 6,27 4,33 9,58 0,33 2,18 47,51 23,91 28,58 100 195 Fast Food 32,0 12,52 22,50 21,20 12,33 4,44 4,59 4,73 3,02 13,80 0,71 3,19 24,48 25,88 49,64 100 196 Fast Food 32,0 9,84 3,08 2,65 31,27 26,98 41,75 100 197 Fast Food 85,0 21,50 16,70 49,30 19,20 10,84 10,76 10,22 6,98 16,73 0,09 3,70 36,37 19,28 44,36 100 198 Fast Food 193,0 90,00 103,14 81,63 60,28 45,10 47,50 42,00 26,58 4,51 44,09 7,48 48,43 100 199 Fast Food 48,0 18,70 36,00 20,50 16,50 10,60 9,24 9,11 6,35 15,28 0,47 3,47 38,50 21,00 40,50 100 200 Fast Food 31,0 25,87 25,95 24,47 16,74 4,51 4,27 4,12 2,83 0,33 9,20 16,91 54,95 28,14 100 201 Fast Food 44,0 15,02 14,42 10,39 8,74 6,07 6,39 5,98 4,05 9,03 0,53 2,10 46,30 24,07 29,63 100 202 Fast Food 44,0 19,50 16,10 23,30 12,92 5,42 5,26 5,58 3,57 13,95 0,13 3,10 27,61 23,97 48,42 100 203 Fast Food 50,0 19,40 11,60 18,40 10,84 1,46 1,38 1,37 0,92 9,83 0,15 2,20 8,52 20,26 71,22 100 204 Fast Food 52,0 19,60 28,60 28,20 16,76 10,47 8,93 9,16 6,27 11,75 4,07 3,48 37,38 20,76 41,85 100 205 Restaurante 80,9 54,54 68,13 49,14 37,69 21,20 21,57 20,63 12,52 5,03 33,21 13,35 53,44 100 20425,6 2144,4 454,6 1266,7 21,20 59,07 19,73 100

Fonte: Elaboração própria.

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SystemTM 2.1. 2002.

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