Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009. D.O.U de 30/06/09 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 16 de junho de 2009, e considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia Brasileira; considerando o Processo de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira por instituições de ensino superior; considerando que devem ser observadas as especificações de qualidade determinadas pela Farmacopéia Brasileira, para fins de controle de qualidade, registro e análises fiscais de produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária; adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias, para que sejam apresentadas sugestões aos textos das monografias de matérias-primas que foram objeto do Projeto de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira. Art. 2º Informar que as monografias de matérias-primas revisadas, listadas no Anexo, estarão disponíveis, na íntegra, durante o período de consulta no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br ; Art. 3º As contribuições deverão ser encaminhadas à ANVISA, identificando a monografia, a sugestão e respectiva justificativa. Poderão ser encaminhadas por escrito para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/DIMCB/Farmacopéia Brasileira, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º Andar - Brasília/DF, CEP 72.205-050, ou Fax: (061) 3462-6791 ou e-mail: cp39.farmacopé[email protected] . Art. 4º Findo o prazo estipulado no Art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária submeterá à Comissão da Farmacopéia Brasileira as contribuições enviadas para avaliação e os encaminhamentos devidos. DIRCEU RAPOSO DE MELLO Anexo – Lista de monografias revisadas de matérias-primas 1 ácido salicílico 2 amoxicilina triidratada 3 ampicilina 4 ampicilina triidratada 5 carbonato de potássio 6 citrato de lítio 7 cloreto de zinco 8 cloridrato de hidralazina 9 cloridrato de tetraciclina 10 estradiol 11 estrona

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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009. D.O.U de 30/06/09 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe

confere o inciso IV do art. 11 e o art. 35 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto no inciso V e nos §§ 1º e 3º do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria nº 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, em reunião realizada em 16 de junho de 2009, e

considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia

Brasileira; considerando o Processo de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira por instituições de

ensino superior; considerando que devem ser observadas as especificações de qualidade determinadas pela

Farmacopéia Brasileira, para fins de controle de qualidade, registro e análises fiscais de produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária;

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação: Art. 1º Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 30 (trinta) dias,

para que sejam apresentadas sugestões aos textos das monografias de matérias-primas que foram objeto do Projeto de Revisão de Monografias da Farmacopéia Brasileira.

Art. 2º Informar que as monografias de matérias-primas revisadas, listadas no Anexo, estarão

disponíveis, na íntegra, durante o período de consulta no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br; Art. 3º As contribuições deverão ser encaminhadas à ANVISA, identificando a monografia, a sugestão

e respectiva justificativa. Poderão ser encaminhadas por escrito para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/DIMCB/Farmacopéia Brasileira, SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º Andar - Brasília/DF, CEP 72.205-050, ou Fax: (061) 3462-6791 ou e-mail: cp39.farmacopé[email protected].

Art. 4º Findo o prazo estipulado no Art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária submeterá à

Comissão da Farmacopéia Brasileira as contribuições enviadas para avaliação e os encaminhamentos devidos.

DIRCEU RAPOSO DE MELLO

Anexo – Lista de monografias revisadas de matérias-primas 1 ácido salicílico

2 amoxicilina triidratada

3 ampicilina

4 ampicilina triidratada

5 carbonato de potássio

6 citrato de lítio

7 cloreto de zinco

8 cloridrato de hidralazina

9 cloridrato de tetraciclina

10 estradiol

11 estrona

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12 fosfato de amônio dibásico

13 hidróxido de alumínio

14 macrogol

15 nimesulida

16 óleo de sézamo

17 pepsina

18 salicilato de metila

19 sulfato de potássio

20 sulfato ferroso heptaidratado

21 varfarina sódica

ANEXO A

Formulário para envio de contribuições em Consulta Pública

FORMULÁRIO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES EM CONSULTA PÚBLICA

Apresentação e orientações Este Formulário possui a finalidade de enviar contribuições da sociedade para subsidiar a tomada de decisão sobre uma Consulta Pública elaborada pela Anvisa. Por favor, para o preenchimento do Formulário observe as instruções abaixo: • Após o preenchimento, este Formulário poderá ser enviado para a Anvisa por e-mail, fax ou correio, nos

endereços indicados na Consulta Pública. • Preencha todos os campos deste Formulário e envie seus comentários durante o período em que a

Consulta Pública estiver aberta ao recebimento de contribuições. • As contribuições recebidas fora do prazo, ou que não forem enviadas neste Formulário, não serão

consideradas na elaboração do texto final do regulamento. • A insuficiência ou imprecisão das informações prestadas neste Formulário poderá prejudicar a sua

utilização pela Anvisa. • As contribuições recebidas pela Anvisa serão publicadas e permanecerão à disposição de toda a

sociedade no sítio eletrônico da Anvisa na internet. • Esse processo contribuirá para a transparência e participação da sociedade e auxiliará a Anvisa na

elaboração do texto final do regulamento proposto. Muito obrigado pela sua participação! FORMULÁRIO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES

EM CONSULTA PÚBLICA Consulta Pública: nº _____ / ano ______ I. Identificação do participante Nome Completo:

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_brdrsp Endereço:

Cidade: UF:

Telefone: ( ) Fax: ( ) E-mail:

1. Por favor, aponte abaixo qual o seu segmento. (Marque apenas uma opção) ( ) Consumidor (pessoa física) ( ) Associação ou entidade de defesa e proteção do consumidor ( ) Profissional de saúde (pessoa física) ( ) Entidade de classe ou categoria profissional de saúde ( ) Empresário ou proprietário de estabelecimento empresarial ( ) Associação ou entidade representativa do setor regulado ( ) Academia ou instituição de ensino e pesquisa ( ) Órgão ou entidade do Governo (Federal, Estadual ou Municipal) ( ) Outro. Especifique:

2. Como você tomou conhecimento desta Consulta Pública? (Pode marcar mais de uma resposta) ( ) Diário Oficial da União ( ) Site da Anvisa ( ) Ofício ou carta da Anvisa ( ) Outros sites ( ) Televisão ( ) Rádio ( ) Jornais e revistas ( ) Associação, entidade de classe ou instituição representativa de categoria ou setor da sociedade civil ( ) Amigos, colegas ou profissionais de trabalho ( ) Outro. Especifique: 3. De uma forma geral, qual sua opinião sobre a proposta em discussão? (Marque apenas uma opção) ( ) Fortemente favorável ( ) Favorável ( ) Parcialmente favorável ( ) Parcialmente desfavorável ( ) Desfavorável ( ) Fortemente desfavorável

II. Contribuições para a Consulta Pública

Texto atual publicado (quando houver)

Proposta (inclusão, exclusão ou nova redação)

Justificativa:

Texto atual publicado (quando houver)

Proposta (inclusão, exclusão ou nova redação)

Justificativa:

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Texto atual publicado (quando houver)

Proposta (inclusão, exclusão ou nova redação)

Justificativa:

Texto atual publicado (quando houver)

Proposta (inclusão, exclusão ou nova redação)

Justificativa:

Apêndice I Roteiro de instruções para Consulta Pública 1- A participação no procedimento de consulta pública far-se-á mediante identificação dos interessados e utilização de formulário próprio. 2 - O formulário para envio de contribuições estará disponível no site da Anvisa no endereço www.anvisa.gov.br e poderá ser retirado na sede da Agência em Brasília ou ser obtido por fax mediante solicitação do interessado junto ao setor responsável pela consulta pública, conforme indicado no respectivo ato de convocação. 3- Serão recebidas as contribuições entregues pessoalmente na sede da Agência em Brasília ou enviadas por e-mail, fax ou carta, conforme orientações disponibilizadas no ato de convocação da consulta pública. 4- Todas as contribuições recebidas serão examinadas pela Anvisa e permanecerão à disposição do público no site da Agência no endereço www.anvisa.gov.br. 5- Não serão consideradas as contribuições enviadas fora do prazo estabelecido, as contribuições sem identificação ou as contribuições não contidas no formulário correspondente. 6- Ao término do prazo da consulta e após deliberação da Diretoria Colegiada será disponibilizado relatório contendo a análise das contribuições e justificativa do posicionamento institucional. 7- A resultado da análise das contribuições poderá conter respostas consolidadas em blocos. 8 - O Relatório de Análise de Contribuições permanecerá disponível no site da Anvisa no endereço www.anvisa.gov.br e poderá ser retirado na sede da Agência em Brasília ou ser obtido por e-mail ou fax mediante solicitação do interessado junto ao setor responsável pela consulta pública, conforme indicado no respectivo ato de convocação. 9 – Após deliberação da Diretoria Colegiada também será disponibilizada a versão consolidada da minuta do ato normativo submetido à consulta pública. 10- As dúvidas relacionadas à consulta pública deverão ser esclarecidas ao público pelo setor responsável pela consulta, conforme indicado no respectivo ato de convocação.

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ÁCIDO SALICÍLICO Acidum Salicylicum

OH

COOH

C7H6O3 138,12 00340 Ácido salicílico

Contém, no mínimo, 99,5% e, no máximo, 101,0% das quantidades declaradas de C7H6O3, calculado em relação à substância seca. DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó esponjoso, branco e cristalino; é inodoro e de sabor a princípio adocicado, passando a acre, inalterável ou cristais brancos, geralmente em forma de agulhas finas. O produto sintético é branco e inodoro. O obtido de substâncias naturais é ligeiramente corado de amarelo ou róseo e com leve odor de salicilato de metila.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, muito solúvel em acetona, facilmente soluvel em etanol e éter etílico, ligeiramente solúvel em clorofórmio e óleos graxos.

Constantes físico-químicas Faixa de Fusão (V.2.2): 158° e 161°C.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra dessecada sobre sílica-gel, e dispersa em brometo de potássio apresenta máximos de absorção nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de paracetamol SQR, preparado de maneira idêntica.

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B. Solubilizar 0,1 g da amostra a frio em ácido sulfúrico R. Adicionar alguns cristais de nitrato

de sódio R. Produz-se coloração vermelha.

C. Adicionar a uma solução aquosa saturada, 1 gota de cloreto férrico SR. Produz-se coloração roxa que, pela adição de amônia R, se torna pardo-esverdeada. Os ácidos minerais fortes, algumas bases e diferentes sais impedem esta reação. ENSAIO DE PUREZA Metais pesados (V.3.2.3). Dissolva 0,5 g em 25 ml de acetona R, adicione 2 ml de água e 10 ml de sulfeto de hidrogênio SR; a coloração produzida não deve ser mais intensa do que a obtida numa solução padrão, preparada com 25 ml de acetona R, 1 ml da solução de chumbo para provas de comparação Pb SR e 10 ml de sulfeto de hidrogênio SR. No máximo 0,002% (20 ppm). Cloreto (V.3.2.1). Aquecer 1,5 g com 75 ml de água destilada até completar dissolução; deixe esfriar, adicione água destilada até completar o volume o volume inicial e filtre; 25 ml do filtrado não devem conter mais cloreto do que o correspondente a 0,10 ml do ácido clorídrico 0,02 N. No máximo 0,014% (140 ppm). Sulfato (V.3.2.2). A 25 ml do filtrado, obtido no ensaio para cloreto, adicione 2 gotas de ácido clorídrico R e 5 gotas de cloreto de bário SR; não deve produzir-se turvação mais intensa do que a apresentada por 0,1 ml do ácido sulfúrico 0,02 N. No máximo 0,02% (200 ppm). Fenol. Dissolva 0,5 g em 10 ml de carbonato de sódio SR e agite com 10 ml de éter R; deixe repousar algum tempo, decante o éter, desseque-o com sulfato de sódio anidro R e filtre; 5 ml do filtrado, abandonados à evaporação espontânea, devem deixar, no máximo 0,001 g de resíduo; este, dissolvido em água quente e adicionado de amônia R e de algumas gotas de hipoclorito de sódio SR, deve apresentar coloração azul. Cinzas Sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,05%. Substâncias Facilmente Carbonizáveis. Dissolva 0,5 g em 5 ml de ácido sulfúrico R; não deve produzir coloração nitidamente parda antes de 20 minutos. DOSEAMENTO

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Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra, previamente dessecados sobre sílica-gel durante três horas, em 25 ml de etanol previamente neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV empregando fenolftaleína SI como indicador, até o aparecimento da coloração rósea. Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 13,812 mg de C7H6O3. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Queratolítico.

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AMOXICILINA TRIIDRATADA Amoxicillinum trihydricum

N

SNH

OOH

NH2

CH3

CH3

COOHO

H H

C16H19N3O5S.3H2O 419,46 00736C16H19N3O5S 365,41 00734 Ácido [2s-[2α,5α,6β(S*)]]-6-[[amino(4-hidroxifenil)acetil]amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0]heptano-2-carboxílico triidratado

Apresenta potência de, no mínimo, 900 μg e, no máximo, 1050 μg de amoxicilina por miligrama, em relação à substância anidra. DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino branco ou quase branco.

Solubilidade. Pouco solúvel em água, etanol e metanol. Insolúvel em benzeno, hexano, acetato de etila, clorofórmio, éter e acetonitrila. Solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos.

Constantes físico-químicas

Poder rotatório específico (V.2.8): +290º a +315º, em relação à substância anidra. Determinar em solução a 0,2% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono. IDENTIFICAÇÃO

O teste de identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C.

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A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimidos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de amoxicilina triidratada SQR, preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 a 400 nm, de solução a 0,02% (p/V), em etanol, exibe máximos em 230 nm e em 274 nm, idênticos aos observados em solução similar de amoxicilina triidratada SQR.

C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G 60, como suporte, e mistura de metanol, clorofórmio, água e acetona (9:8:3:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 5 μl de cada uma das soluções descritas a seguir, que devem ser usadas, no máximo, 10 minutos após sua preparação:

Solução (1): solução a 0,4% (p/V) da amostra em ácido clorídrico 0,1 M.

Solução (2): solução a 0,4% (p/V) do padrão em ácido clorídrico 0,1 M.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Nebulizar com ninidrina SR. Aquecer a placa em estufa a 110 ºC por 15 minutos. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). ENSAIOS DE PUREZA

Cristalinidade. Suspender algumas partículas da amostra em óleo mineral, transferir para uma lâmina de vidro e examinar por meio de microscópio dotado de luz polarizada. As partículas exibem birrefringência, que se extingue ao movimentar a amostra por meio de ajuste micrométrico.

pH (V.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquosa a 0,2% (p/V).

Água (V.2.20.1). 11,5 a 14,5%. Determinar em 0,3 g de amostra.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 1%. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir.

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A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17) pelo método

de difusão em agar, utilizando cilindros.

Microrganismo: Micrococcus luteus ATCC 9341.

Meios de cultura: meio número 1, para manutenção do microrganismos; solução salina estéril, para a padronização do inóculo e meio número 11, para a camada base e camada de inóculo na placa.

Solução amostra: pesar quantidade da amostra equivalente a 100 mg de amoxicilina e transferir para um balão volumétrico de 100 ml. Completar com água e agitar por cerca de 30 minutos. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml, completar com solução tampão fosfato de potássio, estéril, pH 8,0 (solução 2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de 0,05 μg/ml, 0,10 μg/ml e 0,20 μg/ml, utilizando solução tampão fosfato de potássio, estéril, pH 8,0 (solução 2) como diluente.

Solução padrão: pesar quantidade de amoxicilina triidratada SQR equivalente a 25 mg de amoxicilina e transferir para balão volumétrico de 50 ml. Completar o volume com água. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml, completar o volume com solução tampão fosfato de potássio, estéril, pH 8,0 (solução 2) e agitar. Diluir, sucessivamente, até as concentrações de 0,05 μg/ml, 0,10 μg/ml e 0,20 μg/ml, utilizando solução tampão fosfato de potássio, estéril, pH 8,0 (solução 2) como diluente.

Procedimento: adicional 21 ml de meio de cultura número 11 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 4 ml de inóculo a 0,5% e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), adicionando aos cilindros, 0,2 ml das soluções recentemente preparadas. Calcular a potência da amostra, em μg de amoxicilina por miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

B. Por método iodométrico. Dissolver e diluir padrão e amostra de amoxicilina triidratada em água, até concentração de, aproximadamente, 1,25 mg/ml. Transferir 2 ml da solução padrão para erlenmeyer com tampa esmerilhada e adicionar 2 ml de hidróxido de sódio M. Agitar e deixar em repouso por 15 minutos. Adicionar 2 ml de ácido clorídrico 1,2 M e 10 ml de solução de iodo 0,01 M SV. Deixar em repouso, por 15 minutos, ao abrigo da luz. Titular com solução de tiossulfato de sódio 0,01 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o desaparecimento da cor azul. Proceder ao mesmo ensaio com a solução amostra. Realizar prova em branco, da amostra e do padrão, por meio da titulação de 2 ml de ambas soluções, adicionadas de 10 ml de iodo 0,01 M SV e 0,1 ml de ácido clorídrico M. Próximo ao ponto final, adicionar 3 gotas de solução de amido SI e prosseguir com a titulação até o desaparecimento da cor azul. Titular com tiossulfato de sódio 0,01 M SV.

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Em que: Vba = volume do titulante gasto na titulação do branco da amostra (ml); Va = volume de titulante gasto na titulação da amostra (ml); Vbp = volume de titulante na titulação do branco do padrão (ml); Vp = volume do titulante do padrão (ml); Po = potência do padrão (μg/mg); Pp = peso do padrão (mg); Pa = peso da amostra (mg). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes perfeitamente fechados, em temperatura entre 15 ºC a 25 ºC. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA

Antibiótico.

( )( ) PaVpVbp

PpPoVaVbaP×−××−

=

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AMPICILINA Ampicillinum

N

S CH3

CH3O

NH

O

NH2

COOH

H H

C16H19N3O4S 349,41 00738 Ácido[2S-[2α,5α,6β(S*)]]-6-[(aminofenilacetil)amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0] heptano-2-carboxílico triidratado. Apresenta potência de, no mínimo, 900 μg e, no máximo, 1050 μg de C16H19N3O4S por miligrama, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino branco a levemente amarelado. Solubilidade. Pouco solúvel em água e metanol, praticamente insolúvel em acetona, clorofórmio, etanol absoluto e éter etílico, insolúvel em benzeno e tetracloreto de carbono. Solúvel em soluções ácidas e alcalinas diluídas. Constantes físico-químicas Faixa de fusão (V.2.2): 199 ºC a 202 ºC. Poder rotatório específico (V.2.8): +280º a +305º, em relação à substância dessecada. Determinar em solução a 0,25% (p/V).

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IDENTIFICAÇÃO O teste de identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C. Os testes de identificação B e C podem ser omitidos se for realizado o teste A. A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de ampicilina SQR, preparado de maneira idêntica. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel H, como suporte, e mistura de acetona e acetato de amônio a 15,4% (p/V) pH 5,0 ajustado com ácido acético glacial (10:90), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 2 μl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): solução a 2,5 mg/ml da amostra em bicarbonato de sódio a 4,2% (p/V). Solução (2): solução a 2,5 mg/ml de ampicilina SQR em bicarbonato de sódio a 4,2% (p/V). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Expor a vapores de iodo até aparecimento das manchas. A mancha principal obtida no cromatograma com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubo de ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água. Adicionar 2 ml de mistura de 2 ml de solução de formaldeído com 100 ml de ácido sulfúrico e agitar. A solução é praticamente incolor. Aquecer em banho-maria por 1 minuto. Desenvolve-se coloração amarela escura. ENSAIOS DE PUREZA pH (V.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquosa a 1% (p/V). Cristalinidade. Suspender algumas partículas da amostra em óleo mineral. Transferir para lâmina de vidro e examinar em microscópio dotado de luz polarizada. As partículas exibem birrefringência, que se extingue ao movimentar a amostra por meio de ajuste micrométrico. Limite de N,N-dimetilanilina. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás (V.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, coluna de vidro de 2 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada com suporte de diatomáceas silanizado,

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impregnado com 3% (p/p) de fenilmetilsilicone (50% fenil); temperatura da coluna de 120 ºC, temperatura do injetor e detector de 150 ºC; nitrogênio como gás de arraste, fluxo de 30 ml/minuto. Solução de padrão interno: solução de naftaleno a 0,005% (p/V) em cicloexano. Solução amostra: dissolver 1 g da amostra em 5 ml de hidróxido de sódio M, e adicionar 1 ml da solução de padrão interno. Agitar, vigorosamente, por 1 minuto, centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante. Solução de dimetilanilina: dissolver 50 mg de N,N-dimetilanilina em mistura de 2 ml de ácido clorídrico e 20 ml de água, sob agitação. Completar o volume para 50 ml com água e agitar. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 250 ml, completar o volume com água e agitar. Transferir 1 ml para tubo de ensaio, adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, 1 ml da solução de padrão interno, e agitar vigorosamente por 1 minuto. Centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante. Procedimento: injetar, separadamente, 1 μl da solução de dimetilanilina e 1 μl da solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos correspondentes à dimetilanilina e ao naftaleno. A área do pico relativo à dimetilanilina, obtido com a solução amostra, não é superior à área do pico principal obtido com a solução de dimetilanilina (0,02%).

Água (V.2.20.1). No máximo 2%. Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,5%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Ampicilina destinada à produção de preparações parenterais cumpre com os seguintes testes adicionais. Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Dissolver 6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendo quantidade suficiente de β-lactamase para inativar a ampicilina, agitar até total solubilização e proceder conforme descrito em Método de filtração em membrana. Pirogênio (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1 ml/kg de ampicilina a 2% (p/V) em hidróxido de sódio 0,05 M. Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,15 UE/mg de ampicilina.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17) pelo método de difusão em ágar. Nota: as diluições das soluções padrão e amostra para a curva padrão devem ser preparadas simultaneamente. Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em água estéril de modo a obter solução a 0,1 mg/ml. Diluir sucessivamente com tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (solução 2), de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada para a curva padrão. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de ampicilina SQR em água estéril de modo a obter solução a 0,1 mg/ml. Diluir sucessivamente com tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (solução 2), de modo a obter soluções na faixa de concentração adequada para a curva padrão. Procedimento: proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico por difusão em ágar (V.5.2.17.1). Calcular a potência da amostra, em μg de C16H19N3O4S por miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. B. Proceder conforme descrito em Ensaio iodométrico de antibióticos (V.3.4.10). Preparar o padrão utilizando ampicilina SQR. Calcular a potência da amostra, em μg de C16H19N3O4S por miligrama, segundo a equação:

( )( )A

AA

CIBF

2−

em que BA = volume de titulante, em ml, consumido no Ensaio em branco da preparação amostra; IA = volume de titulante, em ml, consumido na Inativação e titulação da preparação amostra; CA = concentração, em mg/ml, da preparação amostra, com base na quantidade de amostra pesada e na diluição realizada. C. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento por 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5μm); fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de água, acetonitrila, tampão fosfato de potássio monobásico 0,1 M ácido acético M (90,9:8,0:1:0,1).

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Diluente: transferir 10 ml do tampão fosfato de potássio monobásico 0,1 M e 1 ml de ácido acético glacial M para balão volumétrico de 1 000 ml e completar o volume com água.

Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 25 mg de ampicilina SQR para balão volumétrico de 25 ml, completar o volume com o diluente e homogeneizar.

Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 100 mg da amostra, para balão volumétrico de 100 ml, completar o volume com o diluente e homogeneizar.

Solução de resolução: dissolver quantidade suficiente de cafeína, na solução padrão, de modo a obter solução contendo 0,12 mg/ml.

Injetar replicatas de 20 μl da solução de resolução. A resolução entre o pico de cafeína e ampicilina não é menor que 2,0. O fator de cauda para o pico da ampicilina não é maior do que 1,4. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor em μg de ampicilina (C16H19N3O4S) por miligrama na amostra, a partir do teor do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes hermeticamente fechados, a temperatura inferior a 30 ºC. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Antibiótico.

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AMPICILINA TRIIDRATADA Ampicillinum trihydricum

N

S CH3

CH3O

NH

O

NH2

COOH

H H

C16H19N3O4S.3H2O 403,46 0742 Ácido [2S-[2α,5α,6β(S*)]]-6-[(aminofenilacetil)amino]-3,3-dimetil-7-oxo-4-tia-1-azabiciclo[3.2.0] heptano-2-carboxílico triidratado Apresenta potência de, no mínimo, 900 μg e, no máximo, 1050 μg de ampicilina (C16H19N3O4S) por miligrama, em relação à substância anidra. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino branco. Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamente insolúvel em clorofórmio, etanol, éter etílico e em óleos fixos. Solúvel em soluções diluídas de ácidos e de hidróxidos alcalinos. Constantes físico-químicas Poder rotatório específico (V.2.8): +280º a +305º, em relação à substância anidra. Determinar em solução aquosa a 0,25% (p/V). IDENTIFICAÇÃO O teste de identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C. Os testes de identificação B e C podem ser omitidos se for realizado o teste A.

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A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de ampicilina triidratada SQR, preparado de maneira idêntica. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) utilizando sílica-gel H, como suporte, e mistura de acetona e acetato de amônio a 15,4% (p/V) (10:90) pH 5,0 ajustado com ácido acético glacial, como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 1 μl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): solução da amostra contendo o equivalente a 2,5 mg de C16H19N3O4S por mililitro em bicarbonato de sódio a 4,2% (p/V). Solução (2): solução de ampicilina SQR a 2,5 mg/ml em bicarbonato de sódio a 4,2% (p/V). Solução (3): solução de ampicilina SQR a 2,5 mg/ml e de amoxicilina triidratada SQR a 2,5 mg/ml em bicarbonato de sódio a 4,2% (p/V). Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar e expor a vapores de iodo até o aparecimento das manchas. Examinar sob luz visível. A mancha principal obtida no cromatograma com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). O ensaio somente é válido se o cromatograma obtido com a solução (3) apresenta duas manchas bem definidas. C. Transferir cerca de 2 mg da amostra para tubo de ensaio. Umedecer com 0,05 ml de água e adicionar 2 ml de mistura de solução de formaldeído e ácido sulfúrico (2:100). Agitar o tubo e observar a cor. A solução é praticamente incolor. Aquecer em banho-maria durante 1 minuto. Desenvolve-se coloração amarelo-escura. ENSAIOS DE PUREZA pH (V.2.19). 3,5 a 6,0. Determinar em solução aquosa a 1% (p/V). Cristalinidade. Suspender algumas partículas da amostra em óleo mineral, transferir para lâmina de vidro e examinar por meio de microscópio dotado de luz polarizada. As partículas exibem birrefringência, que se extingue ao movimentar a amostra por meio de ajuste micrométrico. Limite de N,N-dimetilanilina. Proceder conforme descrito em Cromatografia a gás (V.2.17.5). Utilizar cromatógrafo provido de detector de ionização de chamas, coluna de vidro de 2 m de comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empacotada com suporte de diatomáceas silanizado,

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impregnado com 3% (p/p) de fenilmetilsilicone (50% fenil); temperatura da coluna de 120 ºC, temperatura do injetor e detector de 150 ºC; nitrogênio como gás de arraste, fluxo de 30 ml/minuto. Solução de padrão interno: solução de naftaleno a 0,005% (p/V) em cicloexano. Solução amostra: dissolver 1 g da amostra em 5 ml de hidróxido de sódio M, e adicionar 1 ml da solução de padrão interno. Agitar, vigorosamente, por 1 minuto, centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante. Solução de dimetilanilina: dissolver 50 mg de N,N-dimetilanilina em mistura de 2 ml de ácido clorídrico e 20 ml de água, sob agitação. Completar o volume para 50 ml com água e agitar. Transferir 5 ml para balão volumétrico de 250 ml, completar o volume com água e agitar. Transferir 1 ml para tubo de ensaio, adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, 1 ml da solução de padrão interno, e agitar vigorosamente por 1 minuto. Centrifugar, se necessário, e usar o sobrenadante. Procedimento: injetar, separadamente, 1 μl da solução de dimetilanilina e 1 μl da solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos correspondentes à dimetilanilina e ao naftaleno. A área do pico relativo à dimetilanilina, obtido com a solução amostra, não é superior à área do pico principal obtido com a solução de dimetilanilina (0,02%). Água (V.2.20.1). 12,0% a 15,0%. Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,5%. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Ampicilina triidratada destinada à produção de preparações parenterais cumpre com os seguintes testes adicionais. Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste. Dissolver 6 g da amostra em 800 ml de Fluido II contendo quantidade suficiente de β-lactamase para inativar a ampicilina, agitar até total solubilização e proceder conforme descrito em Método de filtração em membrana. Pirogênio (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1 ml/kg de ampicilina a 2% (p/V) em hidróxido de sódio 0,05 M. Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,15 UE/mg de ampicilina.

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DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA A. Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17) para Ampicilina, pelo método de difusão em ágar. Dissolver, separadamente, quantidades exatamente pesadas de ampicilina SQR e amostra em água estéril de modo a obter soluções contendo cerca de 0,1 mg de C16H19N3O4S por mililitro. Diluir soluções padrão e amostra em tampão fosfato de potássio 0,1 M, estéril, pH 8,0 (Solução 2) até as concentrações da curva padrão. Calcular a potência da amostra, em μg de ampicilina por miligrama, a partir da potência do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. B. Proceder conforme descrito em Ensaio iodométrico de antibióticos (V.3.4.10). Preparar o padrão utilizando ampicilina SQR. Preparar a amostra como descrito a seguir. Preparação amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em água e diluir com o mesmo solvente de modo a obter solução de ampicilina (C16H19N3O4S) a 1,25 mg/ml. Transferir 2 ml desta solução para erlenmeyer de 125 ml com tampa. Calcular a potência da amostra, em μg de C16H19N3O4S por miligrama, segundo a equação:

( )( )A

AA

CIBF

2−

em que BA = volume de titulante, em ml, consumido no Ensaio em branco da preparação amostra; IA = volume de titulante, em ml, consumido na Inativação e titulação da preparação amostra; CA = concentração, em mg/ml, da preparação amostra, com base na quantidade de amostra pesada e na diluição realizada. C. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 300 mm de comprimento por 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5μm); fluxo da fase móvel de 2 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de água, acetonitrila, tampão fosfato de potássio monobásico 0,1 M ácido acético M (90,9:8,0:1:0,1). Diluente: transferir 10 ml do tampão fosfato de potássio monobásico 0,1 M e 1 ml de ácido acético glacial M para balão volumétrico de 1 000 ml e completar o volume com água.

Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 25 mg de ampicilina SQR para balão volumétrico de 25 ml, completar o volume com o diluente e homogeneizar.

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Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 100 mg da amostra, para balão volumétrico de 100 ml, completar o volume com o diluente e homogeneizar.

Solução de resolução: dissolver quantidade suficiente de cafeína, na solução padrão, de modo a obter solução contendo 0,12 mg/ml.

Injetar replicatas de 20 μl da solução de resolução. A resolução entre o pico de cafeína e ampicilina não é menor que 2,0. O fator de cauda para o pico da ampicilina não é maior do que 1,4. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor em μg de ampicilina (C16H19N3O4S) por miligrama na amostra, a partir do teor do padrão e das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes hermeticamente fechados, em temperatura inferior a 30 ºC. Ampicilina triidratada destinada à produção de preparações parenterais deve ser embalada em recipientes estéreis. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. Ampicilina triidratada destinada à produção de preparações estéreis deve apresentar indicação no rótulo se a substância é estéril ou se deve ser esterilizada durante o processo. CLASSE TERAPÊUTICA Antibiótico.

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CARBONATO DE POTÁSSIO Kalii carbonas

K2CO3 138,21 01367.01-3 Carbonato de potássio Contém, no mínimo, 99,5% e, no máximo, 100,5 % de K2CO3, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó granuloso, branco, higroscópico. Solubilidade. Facilmente solúvel em água e praticamente insolúvel em etanol. IDENTIFICAÇÃO A. A solução a 0,1% (p/V) da amostra responde às reações do íon carbonato (V.3.1.1). B. A solução a 0,1% (p/V) da amostra responde às reações do íon potássio (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA Matéria insolúvel. Dissolver 10 g da amostra em 100 ml de água em um béquer. Aquecer o béquer coberto até ebulição, em banho-maria, por 1 hora. Filtrar a solução em funil tarado de média porosidade (10 μm a 15 μm). Lavar com água quente. Secar a 105 ºC, resfriar em dessecador e pesar. No máximo 0,01% (100 ppm). Cálcio e magnésio. A 20 ml da solução da amostra a 10% (p/V), adicionar ácido clorídrico até reação ácida ao papel de tornassol, acrescentar 5 ml de oxalato de amônio SR, 2 ml de fosfato de sódio SR e 10 ml de hidróxido de amônio. Deixar em repouso, em lugar fresco, durante 24 horas. Se ocorrer formação de precipitado, filtrar e lavar com hidróxido de amônio a 2% (V/V). Dessecar e calcinar até peso constante. A massa do resíduo não é superior a 0,4 mg. No máximo 0,02%.

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Cianeto. A 15 ml da solução da amostra a 10% (p/V), adicionar 0,5 ml de sulfato férrico SR e 0,5 ml de cloreto férrico SR. Adicionar ácido clorídrico SR até reação fortemente ácida. Não se desenvolve coloração azul. Cloretos (V.3.2.1). Acidificar 10 ml da solução da amostra a 10% (p/V) com ácido nítrico SR até reação ácida ao papel de tornassol. Adicionar 1 ml de nitrato de prata SR e completar o volume para 50 ml com água. Se produzir opalescência, não deverá ser mais intensa que aquela produzida por 0,02 mg do íon cloreto (Cl) tratado nas mesmas condições. No máximo 0,002% (20 ppm). Sulfatos (V.3.2.2). Acidificar 20 ml da solução da amostra a 10% (p/V) com ácido clorídrico SR até reação ácida ao papel de tornassol. Adicionar 1 ml de cloreto de bário SR, completar o volume para 50 ml com água e aquecer em banho-maria durante 15 minutos. Se produzir opalescência, não deverá ser mais intensa que aquela produzida por 0,2 mg do íon sulfato (SO4) tratado nas mesmas condições. No máximo 0,01% (100 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). Dissolver 4 g da amostra em 10 ml de água, adicionar 15 ml de ácido clorídrico SR e aquecer até ebulição. Adicionar uma gota de fenolftaleína e neutralizar com hidróxido de sódio M até coloração levemente rosa. Resfriar e diluir com água para 25 ml. Prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo 0,0005% (5 ppm). Ferro (V.3.2.4). Dissolver 10 g da amostra em 25 ml de água, adicionar, lentamente, 14 ml de ácida clorídrico. Quando cessar a efervescência, aquecer à ebulição por alguns minutos. Resfriar e diluir para 50 ml com água. Prosseguir conforme descrito em Método I utilizando 5 ml da solução obtida. Utilizar 1 ml de solução padrão de ferro (10 ppm Fe). No máximo 0,001% (10 ppm). Arsênio (V.3.2.5). Utilizar 10 ml de solução da amostra a 10% (p/V) e adicionar 5 ml de ácido clorídrico SR. Preparar o padrão com solução de arsênio a 1 ppm e prosseguir conforme descrito em Método visual. No máximo 0,001% (10 ppm). Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 0,3 g da amostra, em estufa a 180 °C, por 4 horas. No máximo 0,5%. DOSEAMENTO Transferir, quantitativamente, a amostra obtida em Perda por dessecação para erlenmeyer. Adicionar 150 ml de água e 4 gotas de alaranjado de metila SI. Titular com ácido clorídrico M SV. Cada ml de ácido clorídrico M SV equivale a 69,105 mg de K2CO3. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

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Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Alcalinizante, diurético.

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CITRATO DE LÍTIO Lithii citras

LiO O

OLiLiOO O

OH

C6H5Li3O7.4H2O 281,98 C6H5Li3O7 209,93 2-Hidroxi-1,2,3-propanotricarboxilato de lítio tetraidratado Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de C6H5Li3O7, em relação à substância anidra. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó fino cristalino branco ou quase branco. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, pouco solúvel em etanol. IDENTIFICAÇÃO A. Responde às reações do íon citrato (V.3.1.1). B. Diluir 3 ml da solução obtida em Aspecto da solução em 10 ml de água. Adicionar 3 ml de periodato férrico de potássio SR. Deve ser formado um precipitado branco ou branco-amarelado. C. Quando umedecido com ácido clorídrico e submetido a chama não-luminosa, desenvolve-se cor vermelha.

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ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. Pesar 10 g da amostra e dissolver em água isenta de dióxido de carbono. Diluir para 100 ml com o mesmo solvente. A solução é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12). Acidez e alcalinidade. A 10 ml da solução obtida em Aspecto da solução adicionar 0,1 ml de solução de fenolftaleína SI. Não é necessário mais que 0,2 ml de solução de ácido clorídrico 0,1 M SV ou 0,2 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV para promover a viragem do indicador. Cloretos (V.3.2.1). Pesar 3,55 g de amostra e completar 40 ml com água e proceder conforme descrito em Ensaio-limite para cloretos. No máximo 0,01% (100 ppm). Carbonatos. Adicionar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra em 5 ml de ácido acético 6 M. É produzida uma leve efervescência. Sulfatos (V.3.2.2). Pesar 2,4 g de amostra e completar a 40 ml com água, e proceder conforme descrito em Ensaio-limite para sulfatos.. Preparar o padrão utilizando 15 ml da mistura de 2 ml de ácido clorídrico a 0,06 M e 15 ml de solução de referência de sulfatos (10 ppm de SO4) e comparar a opalescência após 15 minutos. No máximo 0,05% (500 ppm) Oxalatos. Pesar 0,5 g da amostra e dissolver em 4 ml de água, adicionar 3 ml de ácido clorídrico e 1g de zinco granulado e aquecer em banho-maria por 1 minuto. Deixar em repouso por 2 minutos, decantar o líquido para um tubo de ensaio contendo 0,25 ml de cloridrato de fenil-hidrazina a 10% (p/V) e aquecer até ebulição. Resfriar rapidamente, transferir para cilindro graduado e adicionar igual volume de ácido clorídrico e 0,25 ml de ferricianeto de potássio SR. Agitar e deixar em repouso durante 30 minutos. Nenhuma coloração rosa desenvolvida é mais intensa que a do padrão preparado em paralelo da mesma maneira utilizando 4 ml de ácido oxálico 0,05% (p/V) (300 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 2 ml de ácido clorídrico 0,1 M e diluir para 25 ml com água. No máximo 0,001% (10 ppm). Água (V.2.20.1). Determinar em 0,1 g da amostra, deixando em agitação por 15 minutos antes de iniciar a titulação. De 24,0% a 27,0%. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Titulações em meio não-aquoso (V.3.4.5). Pesar, exatamente, cerca de 80 mg da amostra em 50 ml de ácido acético glacial, aquecer até aproximadamente 50 ºC e arrefecer. Adicionar 0,25 ml de 1-naftolbenzeína SI e titular com ácido perclórico 0,1 M SV até viragem do indicador de amarelo para verde. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 6,997 mg de C6H5Li3O7.

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EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUITCA Antidepressivo ________________________________________________________________________________ XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Cloridrato de fenil-hidrazina CAS – [59-88-1] Sinonímia – Cloreto de fenilidrazínio Fórmula e massa molecular – C6H8N2.HCl – 144,60 Descrição – Pó cristalino branco ou quase branco, se tornando marrom pela exposição ao ar. Características físicas – Temperatura de fusão: 245 ºC, com decomposição. Periodato de potássio CAS – [7790-21-8] Sinonímia – Metaperiodato de potássio Fórmula e massa molecular – KIO4 – 230,00 Descrição – Pó branco cristalino ou cristais incolores. Características físicas – Temperatura de fusão: 582 ºC. Segurança – Altamente irritante à pele, olhos e mucosas. Periodado férrico de potássio SR Preparação – Dissolver 1 g de periodato de potássio em 5 ml de solução de hidróxido de potássio 12% (p/V), recentemente preparada. Adicionar 20 ml de água e 1,5 ml de solução de cloreto férrico SR. Diluir a 50 ml com solução de hidróxido de potássio 12% (p/V) recentemente preparada.

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CLORETO DE ZINCO Zinci chloridum

ZnCl2 134,29 07335.01-2 Cloreto de zinco. Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 100,5% de ZnCl2. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino branco ou quase branco. Solubilidade. Muito solúvel em água, facilmente solúvel em etanol e glicerol. Constantes físico-químicas Temperatura de fusão (V.2.2): em torno de 318 ºC. IDENTIFICAÇÃO A. Dissolver 0,5 g da amostra em ácido nítrico SR e diluir para 10 ml com o mesmo solvente. Responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1). B. A 2 g da amostra adicionar 38 ml de água isenta de dióxido de carbono. Gotejar ácido clorídrico SR até solubilização completa e diluir para 40 ml com água isenta de dióxido de carbono. Responde às reações do íon zinco (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA pH (V.2.19). 4,6 a 5,5. Determinar em solução contendo 1 g da amostra em 9 ml de água isenta de dióxido de carbono.

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Alumínio, cálcio, metais pesados, ferro, magnésio. A 8 ml da solução obtida no teste B de Identificação adicionar 2 ml de amônia concentrada e homogeneizar. A solução é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12). Adicionar 1 ml de fosfato de sódio dibásico dodecaidratado SR. A solução permanece límpida por, no mínimo, 5 minutos. Adicionar 0,2 ml de sulfeto de sódio SR. Produz-se precipitado branco. O sobrenadante permanece incolor. Sais de amônio. A 5 ml de solução da amostra a 10% (p/V), adicionar hidróxido de sódio M até iniciar formação de precipitado. Aquecer levemente. Não ocorre liberação de odor de amônia. Sulfatos (V.3.2.2). Dissolver 0,8 g da amostra em 10 ml de água e prosseguir conforme descrito em Ensaio-limite para sulfatos. No máximo 0,03% (300 ppm). DOSEAMENTO Dissolver 0,25 g da amostra em 5 ml de ácido acético diluído. Proceder conforme descrito em Titulações complexométricas (V.3.4.4) para Zinco. Cada ml de edetato dissódico 0,1 M SV equivale a 13,429 mg de ZnCl2. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes não-metálicos bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Suplemento nutricional.

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CLORIDRATO DE HIDRALAZINA Hydralazini hidrochloridum

N

N

NHNH2

.HCl

C8H8N4.HCl 196,64 04647 Cloridrato de 1(2H)-ftalazinona hidrazona.

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de C8H8N4.HCl, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO

Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase branco, inodoro ou quase inodoro.

Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmio e éter etílico.

Constantes físico-químicas

Temperatura de fusão (V.2.2): 275 ºC, com decomposição. IDENTIFICAÇÃO Os testes de identificação B, C e D podem ser omitidos se forem realizados os testes A e E.

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em cloreto de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de hidralazina SQR, preparado de maneira idêntica.

Page 31: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, da solução amostra a 0,002% (p/V) em água, exibe máximos de absorção em 240, 260, 305 e 315 nm. Os valores das absorvâncias são de, aproximadamente, 1,1, 1,1, 0,53 e 0,43, respectivamente.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

D. Solubilizar 0,1 g da amostra em 10 ml de água. A 5 ml da solução obtida, adicionar 5 ml de 2-nitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitado laranja.

E. A solução aquosa da amostra a 0,025% (p/V) responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA

pH (V.2.19). 3,5 a 4,2. Determinar em solução aquosa a 2% (p/V).

Substâncias relacionadas Proceder conforme descrito no método B de Doseamento. Preparar a solução teste como descrito a seguir.

Solução teste: transferir, exatamente, cerca de 25 mg da amostra para balão volumétrico de 50

ml, dissolver com 30 ml de ácido acético 0,1 M e completar o volume com o mesmo solvente. Procedimento: injetar 20 µl da solução teste, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos

picos obtidos. A soma das áreas dos picos secundários, exceto a do pico principal, não é superior a 1,0% da área total dos picos obtidos, incluindo a do pico principal. Não incluir os picos relativos ao solvente nos cálculos.

Metais pesados (V.3.2.3). Umedecer o resíduo obtido em Cinzas sulfatadas com 2 ml de ácido clorídrico, evaporar, secar e adicionar 20 ml de água. Proceder conforme descrito em Ensaio-limite para metais pesados, Método I. No máximo 0,002% (20 ppm).

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1,0 g da amostra, em estufa a 110 ºC, por 15 horas, até peso constante. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1,0 g da amostra. No máximo 0,5%.

Page 32: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir

A. Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, transferir para erlenmeyer de 250 ml com tampa e dissolver em 25 ml de água. Adicionar 35 ml de ácido clorídrico e resfriar à temperatura ambiente. Adicionar 5 ml de clorofórmio e titular com iodato de potássio 0,02 M SV. Próximo ao ponto final, adicionar o titulante gota a gota, agitando continuamente até desaparecimento da coloração púrpura da camada de clorofórmio. Alternativamente, determinar o ponto final potenciometricamente, excluindo o clorofórmio. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M SV equivale a 3,933 mg de C8H8N4.HCl.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo nitrila (10 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto.

Fase móvel: dissolver 1,44 g de dodecilsulfato de sódio e 0,75 g de brometo de tetrabutilamônio em 770 ml de água, adicionar 230 ml de acetonitrila e homogeneizar. Se necessário, ajustar o pH para 3,0 com ácido sulfúrico 0,05 M.

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em ácido acético 0,1 M para obter solução a 0,4 mg/ml. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com ácido acético 0,1 M, obtendo solução a 40 µg/ml.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cloridrato de hidralazina SQR em ácido acético 0,1 M para obter solução a 0,4 mg/ml. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com ácido acético 0,1 M, obtendo solução a 40 µg/ml.

Solução de resolução: preparar solução em ácido acético 0,1 M contendo aproximadamente 0,25 mg de cloridrato de hidralazina SQR e 50 µg de ftalazina por mililitro. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M e homogeneizar.

Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,65 para a ftalazina e 1,0 para o cloridrato de hidralazina. A resolução entre os picos de ftalazina e de cloridrato de hidralazina não deve ser menor que 4,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C8H8N4.HCl na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

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EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA

Vasodilatador. XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Brometo de tetrabutilamônio CAS – [1643-19-2] Fórmula e massa molecular – C16H16BrN – 322,37 Descrição – Pó branco e cristalino. Características físicas – Faixa de fusão: entre 103 °C e 105 °C. Ftalazina CAS – [253-52-1] Fórmula e massa molecular – C8H6N2 – 130,15 Descrição – Cristais amarelo-pálidos. Características físicas – Faixa de fusão: entre 90 °C e 91 °C. Iodato de potássio CAS – [7758-05-6] Fórmula e massa molecular – KIO3 – 214,00 Descrição – Cristais brancos, inodoros, ou pó cristalino, solúvel em água, insolúvel em etanol. Características físicas – Temperatura de fusão: em torno de 560 °C, com decomposição parcial. Categoria – Agente oxidante. 2-Nitrobenzaldeído CAS – [552-89-6] Fórmula e massa molecular – C7H5NO3 – 151,12 Descrição – Cristais amarelos, de odor semelhante ao de óleo de amêndoas. Características físicas – Temperatura de fusão: em torno de 42 °C.

Page 34: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

XII.3 SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS Iodato de potássio 0,02 M SV Especificação – Contém 4,28 g de iodato de potássio em água a 1000 ml. Padronização – Diluir 50 ml da solução para 100 ml com água. A 25 ml desta solução, adicionar 2,0 g de iodeto de potássio e 10 ml de ácido sulfúrico 1 M. Titular com tiossulfato de sódio 0,1 M SV utilizando amido SR, adicionando próximo ao ponto final, como indicador. Cada ml de tiossulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 3,566 mg de KIO3.

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CLORIDRATO DE TETRACICLINA Tetracyclinum hydrochloridum

OH O OH O

NH2

OH

OH

HHN

CH3H3C

CH3HO

O

HCl

C22H24N2O8.HCl 480,90 08465 Cloridrato de [4S-(4α,4aα,5aα,6β,12aα)]-4-(dimetilamino)-1,4,4a,5,5a,6-11,12a-octaidro-3,6,10,12,12a-pentaidroxi-6-metil-1,11-dioxo-2-naftacenocarboxamida.

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 102,0% de C22H24N2O8.HCl, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO

Caracteres físicos. Pó cristalino, amarelo, inodoro, levemente higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em clorofórmio e éter etílico.

Constantes físico-químicas Poder rotatório específico (V.2.8): -240º a -255º. Determinar em solução a 1% (p/V) em ácido clorídrico 0,01 M. IDENTIFICAÇÃO

Page 36: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra não dessecada, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de tetraciclina SQR, preparado de maneira idêntica.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a

0,002% (p/V) em hidróxido de sódio 0,25 M, exibe máximo em 380 nm. A absorvância em 380 nm, em relação à substância dessecada, é de 96% a 104% da absorvância obtida com solução padrão preparada nas mesmas condições. A determinação deve ser feita 6 minutos após a preparação da solução final. C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. D. Adicionar a 2 mg da amostra, 5 ml de ácido sulfúrico. Desenvolve-se coloração violeta avermelhada. Adicionar 2,5 ml de água. Desenvolve-se coloração amarela. E. Responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA

pH (V.2.19). 1,8 a 2,8. Determinar em solução a 1% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono. Limite de cloridrato de 4-epianidrotetraciclina. Proceder conforme descrito no método B de

Doseamento. Preparar as soluções como descrito a seguir Solução (1): utilizar a solução amostra descrita no método B de Doseamento. Solução (2): solução de cloridrato de 4-epianidrotetraciclina SQR a 10 µg/ml em diluente. Injetar, separadamente 20 µl das soluções (1) e (2), registrar os cromatogramas e medir as áreas

dos picos. A área de qualquer pico correspondente à 4-epianidrotetraciclina no cromatograma obtido com a solução (1) não é superior à área do pico principal obtido com a solução (2). No máximo 2,0 %.

Metais pesados (V.3.2.3). Utilizar o Método II. No máximo 0,005% (50 ppm).

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em estufa a 60 ºC, sob pressão reduzida de não mais que 5 mm de Hg, por 3 horas, até peso constante. No máximo 2,0%.

Page 37: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Por Ensaio microbiológico de antibióticos

Proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), pelo método de difusão em ágar, utilizando cilindros.

Microrganismo: Staphylococcus epidermidis ATCC 12228. Meios de cultura: meio de cultura número 1 para manutenção do microrganismo, solução salina

estéril para padronização do inóculo, meio de cultura número 1 para camada base e para preparação do inóculo.

Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 20 mg da amostra para balão volumétrico de

100 ml com auxílio de 70 ml de ácido clorídrico 0,01 M.. Agitar, completar o volume com solução com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 2 μg/ml, 4 μg/ml e 8 μg/ml, utilizando água estéril.

Solução padrão: transferir, exatamente, cerca de 20 mg de cloridrato de tetraciclina SQR para

balão volumétrico de 100 ml com auxílio de 70 ml de ácido clorídrico 0,01 M.. Agitar, completar o volume com solução com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, até concentrações de 2 μg/ml, 4 μg/ml e 8 μg/ml, utilizando água estéril.

Procedimento: adicionar 20 ml de meio número 1 em cada placa, esperar solidificar, adicionar 5

ml de inóculo a 2% e proceder conforme descrito em Ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17), adicionando aos cilindros, 200 μl das soluções recentemente preparadas.

B. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Preparar solução a 0,05% (p/V) da amostra em ácido clorídrico 0,01 M. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Diluir 3 ml de cada solução para 100 ml com hidróxido de sódio 0,25 M. Homogeneizar e deixar em repouso por 6 minutos. Preparar branco em paralelo diluindo 3 ml de ácido clorídrico 0,01 M para 100 ml com hidróxido de sódio 0,25 M. Medir as absorvâncias das soluções em 380 nm, utilizando o branco para ajuste do zero. Calcular o teor de C22H24N2O8.HCl na amostra, em µg por miligrama, a partir da potência do padrão e das leituras obtidas.

C. Por Cromatografia líquida de alta eficiência

Page 38: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4) Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 365 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,5 mm de diâmtero interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octilsilano (5 µm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 0,8 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de ácido oxálico 0,01 M, metanol e acetonitrila (70:20:10). Solução amostra: transferir 50 mg da amostra para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 70 ml

de Fase móvel, deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir alíquota equivalente a 5,0 ml para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 100 µg/ml.

Solução padrão: transferir 25 mg de cloridrato de tetraciclina SQR para balão volumétrico de 50

ml, adicionar 35 ml de Fase móvel, deixar em ultra-som por 15 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Transferir alíquota equivalente a 5,0 ml para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com o mesmo solvente, obtendo solução a 100 µg/ml.

Solução de resolução: preparar solução contendo cloridrato de tetraciclina SQR a 100 µg/ml e

cloridrato de 4-epianidrotetraciclina a 25 µg/ml utilizando como solvente a Fase móvel. Injetar 20 µl da solução de resolução. A resolução entre 4-epianidrotetraciclina e tetraciclina não

é menor que 2. Injetar replicatas de 20 µl da solução padrão. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C22H24N2O8.HCl na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes opacos, bem fechados e ao abrigo da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA

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Antimicrobiano.

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ESTRADIOL Oestradiolum

OH

OH

CH3

C18H24O2 272,37 03595 β-3-17-diidroxi-1,3,5-estratrieno Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C18H24O2, em relação à substância anidra. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco a branco-amarelado. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, solúvel em acetona e dioxana, facilmente solúvel em álcool, ligeiramente solúvel em óleo vegetal e pouco solúvel em diclorometano. Solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos. Constantes físico-químicas Faixa de fusão (V.2.2): 173 °C a 179 °C. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra previamente dessecada, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos números de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de estradiol padrão, preparado de maneira idêntica.

Page 41: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,0005% (p/V) em etanol, exibe máximos em 280 nm, idênticos ao observado no espectro de solução similar de estradiol padrão. ENSAIOS DE PUREZA Poder rotatório (V.2.8): +76 a +83. Determinar em solução a 1% (p/V). Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,5%. Água (V.2.20.1). No máximo 3,5%. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 205 nm; coluna de 300 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto. Fase móvel: acetonitrila e água (55:45). Solução amostra: transferir 100 mg da amostra, exatamente pesada, para balão volumétrico de 250 ml e completar o volume com metanol. Transferir 10 ml para balão volumétrico de 200 ml e adicionar 5 ml da solução padrão interno, completar o volume com água e misturar. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de estradiol padrão e estrona padrão em metanol, de modo a obter solução a 0,4 mg/ml e 0,24 mg/ml, respectivamente. Transferir 10 ml desta solução e 5 ml da solução padrão interno para balão volumétrico de 200 ml. Adicionar 100 ml de metanol e completar o volume com água, obtendo solução a 20 µg/ml de estradiol padrão. Solução padrão interno: transferir 300 mg de etilparabeno para balão volumétrico de 500 ml, completar o volume com metanol e homogeneizar. Injetar replicatas de 20 μl da solução padrão. Os tempos de retenção são: 0,7 para o padrão interno, 1,3 para estrona e 1,0 para o estradiol. A resolução entre os picos do estradiol e da estrona não é menor que 2,0. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C18H24O2 na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

Page 42: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio.

Page 43: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

ESTRONA Oestronum

OH

CH3O

C18H22O2 270,37 53-16-7 3-Hidroxiestra-1,3,5(10)-trien-17-one Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo, 103,0% de C18H22O2, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco a branco-amarelado. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, solúvel em metanol, ligeiramente solúvel em acetonitrila e etanol. Ligeiramente solúvel em ácido clorídrico 0,1 M. Constantes físico-químicas Poder rotatório específico (V.2.8): +158º a +165º, em relação à substância dessecada. Determinar em solução a 1% (p/V) em dioxano. IDENTIFICAÇÃO A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra previamente dessecada, dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos números de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de estrona padrão, preparado de maneira idêntica.

Page 44: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a 0,005% (p/V) em etanol aquecido em banho-maria e esfriado a temperatura ambiente, exibe máximos, idênticos ao observado no espectro de solução similar de estrona padrão. C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtido em Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. ENSAIOS DE PUREZA Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em estufa, a 105 ºC, por 3 horas. No máximo 0,5%. Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,5%. DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida a temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto. Fase móvel: acetonitrila e fosfato de potássio monobásico 0,05 M (50:50). Solução amostra: dissolver quantidade, exatamente pesada, da amostra em metanol de modo a obter solução a 0,2 mg/ml. Transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com fase móvel, obtendo solução a 40 µg/ml. Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de estrona padrão em metanol, de modo a obter solução a 0,2 mg/ml. Transferir 5 ml desta solução para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com fase móvel, obtendo solução a 40 µg/ml. Injetar replicatas de 20 μl da solução padrão. A eficiência da coluna não deve ser menor que 1500 pratos teóricos/metro. O fator de cauda não é maior que 2. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C18H22O2 na amostra a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

Page 45: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio.

Page 46: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

FOSFATO DE AMÔNIO DIBÁSICO Ammonii phosphas

(NH4)2HPO4 132,06 07367.01-5 Fosfato de amônio dibásico Contém, no mínimo, 96,0% e, no máximo, 102,0% de (NH4)2HPO4. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino ou cristais. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente insolúvel em acetona e etanol. IDENTIFICAÇÃO A. A solução a 5% (p/V) responde às reações do íon amônio (V.3.1.1). B. A solução a 5% (p/V) responde às reações do íon fosfato (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA pH (V.2.9). 7,6 a 8,2. Determinar em solução aquosa a 1% (p/V). Arsênio (V.3.2.5). Determinar em 1 g da amostra. Proceder conforme descrito em Método espectrofotométrico, Método I. No máximo 0,0003% (3 ppm). Cloretos (V.3.2.1). Determinar em 1,22 g da amostra. Proceder conforme descrito em Ensaio-limite para cloretos. No máximo 0,03% (300 ppm). Sulfatos (V.3.2.2). Determinar em 0,8 g da amostra. Proceder conforme descrito em Ensaio-limite para sulfatos. No máximo 0,15% (1500 ppm).

Page 47: Consulta Pública nº 39, de 22 de junho de 2009.

Metais pesados (V.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em 25 ml de água. No máximo 0,001% (10 ppm). DOSEAMENTO Dissolver 0,6 g da amostra em 40 ml de água. Titular com ácido sulfúrico 0,05 M SV até pH 4,6 determinado potenciometricamente. Cada ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV equivale a 13,206 mg de (NH4)2HPO4. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, não-metálicos. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CATEGORIA Dentifrício, purificante de açúcares. ________________________________________________________________________________ XII.3 SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS Ácido sulfúrico 0,05 M SV Preparação – Adicionar, lentamente, sob agitação, 3 ml de ácido sulfúrico sobre 1020 ml de água. Resfriar à temperatura ambiente. Padronização – Pesar, exatamente, cerca de 3 g de carbonato de sódio anidro, dissolver em 100 ml de água e adicionar 2 gotas de vermelho de metila SI. Titular, lentamente, com a solução de ácido sulfúrico até coloração rósea fraca. Aquecer a solução até ebulição; esfriar e continuar a titulação. Repetir esta seqüência de operações até que o aquecimento não afete a coloração rósea. Calcular a molaridade. Cada ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV equivale a 105,98 mg de carbonato de sódio anidro.

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HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO Aluminii hydroxidum

Al(OH)3 78,00 03642.01-1Al2O3 101,96 Óxido de alumínio hidratado Contém o equivalente a, no mínimo, 47,0% e, no máximo, 60,0% de Al2O3. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco, amorfo. Solubilidade. Praticamente insolúvel em água. Solúvel em soluções de ácidos e hidróxidos alcalinos. IDENTIFICAÇÃO A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às reações do íon alumínio (V.3.1.1). B. Misturar 15 mg da amostra em 2 ml de água e 0,5 ml de ácido clorídrico 2 M. Filtrar. Acrescentar 0,5 ml de tioacetamida SR. Não ocorre formação de precipitado. Adicionar hidróxido de sódio 2 M, gota a gota. Forma-se precipitado branco gelatinoso que dissolve em excesso de hidróxido de sódio 2 M. Adicionar, gradualmente, cloreto de amônio a 10,7% (p/V). Produz-se precipitado branco gelatinoso. ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. Dissolver 2,5 g da amostra em 15 ml de ácido clorídrico SR, aquecer em banho-maria e completar o volume para 100 ml com água. A solução obtida não é mais opalescente que a Suspensão de referência II (V.2.25) e não mais corada que a solução de referência de cor (V.2.12) descrita a seguir.

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Solução de referência de cor: preparar mistura de solução base de cloreto férrico, solução base de cloreto cobaltoso e solução base de sulfato cúprico (96:2:2). Transferir 1,5 ml da solução obtida para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com ácido clorídrico a 1,0% (p/V). Alcalinidade. Agitar, exatamente, cerca de 1 g da amostra em 20 ml de água isenta de dióxido de carbono, durante 1 minuto. Filtrar. Adicionar 0,1 ml de fenolftaleína SI a 10 ml do filtrado. Se desenvolver coloração rosa, no máximo 0,3 ml de ácido clorídrico 0,1 M SV é gasto para neutralizar 10 ml do filtrado. Capacidade neutralizante. Agitar 0,5 g da amostra em 100 ml de água a 37 ºC, adicionar 100 ml de ácido clorídrico 0,1 M a 37 ºC e agitar continuamente. O pH da solução após 10 minutos, 15 minutos e 20 minutos, não é inferior a 1,8, 2,3 e 3,0, respectivamente. Em nenhum momento é superior a 4,5. Adicionar 10 ml de ácido clorídrico 0,5 M a 37 ºC e agitar continuamente por 1 hora. Adicionar hidróxido de sódio 0,1 M a 37 ºC até pH 3,5. No máximo 35 ml de hidróxido de sódio 0,1 M são gastos. Cloretos (V.3.2.1). Dissolver 0,106 g da amostra, sob aquecimento, em 10 ml de ácido nítrico 2 M e completar o volume para 100 ml com água. Transferir 10 ml da solução obtida para tubo adequado e diluir para 25 ml com água (preparação amostra). Transferir 0,3 ml de ácido clorídrico 0,01 M para outro tubo e diluir para 25 ml com água (preparação padrão). Prosseguir conforme descrito em Ensaio-limite para cloretos, exceto que as preparações padrão e amostra não devem ser diluídas para 50 ml. No máximo 1,0% (10 000 ppm). Sulfatos (V.3.2.2). Diluir 4 ml da solução obtida em Aspecto da solução para 100 ml com água. Utilizar 15 ml desta solução. Para a preparação padrão, utilizar 0,3 ml de ácido sulfúrico 0,005 M. No máximo 1,0% (10 000 ppm). Arsênio (V.3.2.5). Utilizar 10 ml da solução obtida em Aspecto da solução e proceder conforme descrito em Método visual. No máximo 0,0004% (4 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). Dissolver 0,33 g da amostra em 10 ml de ácido clorídrico 3 M com auxílio de aquecimento, filtrar, se necessário e diluir para 25 ml com água. No máximo 0,006% (60 ppm). TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas totais: no máximo 1000 UFC/g. Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste para enterobactérias e Escherichia coli.

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DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Titulações complexométricas (V.3.4.4) para Alumínio. Dissolver, exatamente, cerca de 0,8 g da amostra em 10 ml de ácido clorídrico SR aquecendo em banho-maria. Deixar esfriar e diluir para 50 ml com água. A 10 ml desta solução, adicionar amônia SR até iniciar a formação de precipitado. Adicionar volume suficiente de ácido clorídrico SR necessário para dissolver o precipitado e diluir para 20 ml com água. Cada ml de edetato dissódico 0,1 M equivale a 5,098 mg de Al2O3. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados, em temperatura inferior a 30 ºC. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Antiácido.

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MACROGOL Macrogolum

OOHH

n

H(OCH2CH2)nOH 04265.01-7 Polietilenoglicol Macrogol é um polímero de adição do óxido de etileno e água, representado pela fórmula acima em que n é o número médio de grupos de óxido de etileno. O peso molecular médio é, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% do valor nominal rotulado quando este for inferior a 1000; no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% do valor nominal rotulado quando este se encontrar entre 1000 e 7000; e, no mínimo, 87,5% e, no máximo, 112,5% do valor nominal rotulado quando este for superior a 7000. DESCRIÇÃO Características físicas. Líquido límpido ou levemente turvo, viscoso, incolor, levemente higroscópico e com leve odor característico, ou sólido branco inodoro, de consistência cremosa, em forma de pó ou flocos que se dissolvem em água. Solubilidade. Solúvel em água, acetona, etanol, miscível com outros glicóis e com hidrocarbonetos aromáticos, insolúvel em éter etílico e hidrocarbonetos alifáticos. Constantes físico-químicas Viscosidade (V.2.7): determinar em viscosímetro capilar com tempo de escoamento de, no mínimo, 200 segundos e em temperatura mantida a 98,9 ± 0,3 ºC. A viscosidade deve estar dentro dos limites estabelecidos na Tabela 1, de acordo com o peso molecular médio da amostra. Para amostras cujo peso molecular médio não esteja listado na tabela, calcular os limites por interpolação. Tabela 1 – Limite de viscosidade para amostras de macrogol

Peso Molecular Médio Faixa de Viscosidade em Centistokes

Peso Molecular Médio Faixa de Viscosidade em Centistokes

200 3,9 a 4,8 2200 43,0 a 56,0 300 5,4 a 6,4 2300 46,0 a 60,0

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400 6,8 a 8,0 2400 49,0 a 65,0 500 8,3 a 9,6 2500 51,0 a 70,0 600 9,9 a 11,3 2600 54,0 a 74,0 700 11,5 a 13,0 2700 57,0 a 78,0 800 12,5 a 14,5 2800 60,0 a 83,0 900 15,0 a 17,0 2900 64,0 a 88,0

1000 16,0 a 19,0 3000 67,0 a 93,0 1100 18,0 a 22,0 3250 73,0 a 105,0 1200 20,0 a 24,5 3350 76,0 a 110,0 1300 22,0 a 27,5 3500 87,0 a 123,0 1400 24,0 a 30,0 3750 99,0 a 140,0 1450 25,0 a 32,0 4000 110,0 a 140,0 1500 26,0 a 33,0 4250 123,0 a 177,0 1600 28,0 a 36,0 4500 140,0 a 200,0 1700 31,0 a 39,0 4750 155,0 a 228,0 1800 33,0 a 42,0 5000 170,0 a 250,0 1900 35,0 a 45,0 5500 206,0 a 315,0 2000 38,0 a 49,0 6000 250,0 a 390,0 2100 40,0 a 53,0 6500 295,0 a 480,0

7000 350,0 a 590,0 7500 405,0 a 735,0 8000 470,0 a 900,0

IDENTIFICAÇÃO Determinação do peso molecular médio. Solução de anidrido ftálico: adicionar 49 g de anidrido ftálico num frasco âmbar e dissolver em 300 ml de piridina recentemente destilada em presença de anidrido ftálico. Agitar o frasco vigorosamente até completa dissolução. Adicionar 7 g de imidazol e misturar, cuidadosamente, para dissolver inteiramente. Deixar a solução em repouso por 16 horas antes do uso. Preparo da amostra para macrogóis líquidos: introduzir, cuidadosamente, 25 ml da solução de anidrido ftálico num frasco seco, resistente a pressão e calor. Adicionar, ao frasco, quantidade de amostra, exatamente pesada, equivalente ao seu peso esperado dividido por 160. Tampar o frasco e envolvê-lo com uma capa ou rede de segurança. Preparo da amostra para macrogóis sólidos: introduzir, cuidadosamente, 25 ml da solução de anidrido ftálico num frasco seco, resistente a pressão e calor. Adicionar, ao frasco, quantidade de amostra, exatamente pesada, equivalente ao seu peso esperado divido por 160 (devido ao limite de solubilidade, não usar mais do que 25 g). Adicionar 25 ml de piridina recentemente destilada em presença de anidrido ftálico. Agitar até efetiva solução. Tampar o frasco e envolvê-lo com uma capa de segurança.

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Procedimento: transferir o frasco para banho-maria com temperatura entre 96 ºC e 100 ºC, de modo que a altura da água do banho corresponda à altura do líquido dentro do frasco. Remover o frasco do banho e, após 5 minutos, sem retirar a capa de segurança, agitar por 30 segundos para assegurar a homogeneidade. Aquecer por mais 30 minutos (60 minutos para macrogol de peso molecular acima de 3000). Remover o frasco do banho e deixar esfriar até temperatura ambiente. Destampar o frasco cuidadosamente para eliminar qualquer pressão. Remover a capa de segurança. Adicionar 10 ml de água e agitar. Aguardar 2 minutos, adicionar 0,5 ml de mistura de fenolftaleína SI e piridina (1:99). Titular com hidróxido de sódio 0,5 M SV até que a coloração rosa persista por 15 segundos. Realizar ensaio em branco utilizando mistura de 25 ml de solução de anidrido ftálico e quantidade de piridina equivalente àquela adicionada à amostra. Calcular o peso molecular médio segundo a expressão:

[ ][ ] (M)

S-B mP ×=

2000

em que P = peso molecular médio em g/mol; m = massa da amostra em gramas; B = volume de hidróxido de sódio 0,5 M SV consumido pelo branco; S = volume de hidróxido de sódio 0,5 M SV consumido pela amostra; M = molaridade da solução de hidróxido de sódio. ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. A solução aquosa a 10% (p/V) é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12) para as amostras líquidas e não mais que levemente turva para as amostras sólidas. pH (V.2.19). 4,5 a 7,5. Determinar em solução preparada pela dissolução de 5 g da amostra em 100 ml de água isenta de dióxido de carbono e adição de 0,3 ml de solução saturada de cloreto de potássio. Arsênio (V.3.2.5). Proceder conforme descrito em Método espectrofotométrico, Método II. No máximo 0,0003% (3 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). Misturar 4 g da amostra com 5 ml de ácido clorídrico 0,1 M e diluir com água para 25 ml. Prosseguir conforme descrito em Método I. No máximo 0,0005% (5 ppm). Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 25 g da amostra, em cadinho de platina. No máximo 0,1%. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

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Em recipientes bem-fechados. Alguns plásticos sofrem amolecimento pelo macrogol. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CATEGORIA Adjuvante farmacotécnico.

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NIMESULIDA Nimesulidum

O

NO2

NS

CH3

O O

H

C13H12N2O5S 308,31 06391 N-(4-nitro-2-fenoxifenil) metanossulfonamida.

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, 101,5% de C13H12N2O5S, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO

Caracteres físicos. Pó amarelo pálido, cristalino, levemente untuoso ao tato, inodoro. Não higroscópico.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, facilmente solúvel em etanol e metanol, muito solúvel em acetona, clorofórmio, acetonitrila e dimetilformamida. Solúvel em soluções de hidróxidos alcalinos. Insolúvel em soluções ácidas. Constantes físico-químicas

Faixa de fusão (V.2.2): em torno de 149 ºC. IDENTIFICAÇÃO

O teste de identificação C poderá ser omitido se forem realizados os testes A e B. O teste de identificação B poderá ser omitido se forem realizados os testes A e C.

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A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra dessecada a 105 ºC, até peso

constante, e dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção nos mesmos comprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de nimesulida SQR, preparado de maneira idêntica.

B. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, ativada em estufa por trinta minutos a 105 ºC, como suporte, e mistura de metanol e acetonitrila (80:20), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 4 μl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): pesar, exatamente, cerca de 75 mg da amostra, transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com acetona. Transferir 1 ml dessa solução para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com o mesmo solvente.

Solução (2): pesar, exatamente, cerca de 75 mg de nimesulida SQR, transferir para balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com acetona. Transferir 1 ml dessa solução para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com o mesmo solvente.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta

(254 nm e 365 nm). A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (2). C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. ENSAIOS DE PUREZA

Metais pesados (V.3.2.3 - Método III). No máximo 0,002% (20 ppm).

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em estufa, a 105 ºC, por 4 horas. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 0,1%. DOSEAMENTO

A. Por Titulação. Pesar, exatamente, cerca de 0,24 g da amostra, dissolver em 30 ml de acetona previamente neutralizada e adicionar 20 ml de água. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV e

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determinar o ponto final potenciometricamente. Cada ml de hidróxido de sódio 0, 1 M SV equivale a 30,831 mg de C13H12N2O5S.

B. Por Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra, para balão volumétrico de 100 ml, dissolver e completar o volume com hidróxido de sódio 0,01 M. Diluir, sucessivamente, com o mesmo solvente, até concentração de 0,00015% (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 392 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C13H12N2O5S na amostra a partir das leituras obtidas.

C. Por Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 220 nm; coluna de 150 mm de comprimento e 3,9 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 μm), mantida à temperatura ambiente; fluxo da fase móvel de 1,8 ml/minuto.

Fase móvel: mistura de água e acetonitrila (50:50). Solução amostra: transferir, exatamente, cerca de 50 mg da amostra para balão volumétrico de

100 ml, dissolver na fase móvel e completar o volume com o mesmo solvente. Diluir sucessivamente, na fase móvel, de modo a obter solução a 20 μg/ml.

Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de nimesulida SQR, na fase móvel, de modo a obter solução a 20 μg/ml.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C13H12N2O5S na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

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CLASSE TERAPÊUTICA

Antiinflamatório.

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ÓLEO DE SÉSAMO Sesami oleum

É o óleo fixo refinado obtido da semente de uma ou mais variedades cultivadas de Sesamum indicum L. – PEDALIACEAE. DESCRIÇÃO Características físicas. Óleo amarelo pálido, quase inodoro, de sabor suave. Composto, principalmente, pelos ácidos linoléico e oléico. Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em clorofórmio, éter etílico e éter de petróleo, pouco solúvel em etanol. Constantes físico-químicas Densidade relativa (V.2.5): 0,916 a 0,921. IDENTIFICAÇÃO Agitar 1 ml da amostra e 10 ml de sacarose a 1% (p/V) em ácido clorídrico por 30 segundos. A camada ácida torna-se rosa e passa a vermelho em repouso (distinção da maioria dos outros óleos fixos). ENSAIOS DE PUREZA Índice de iodo (V.3.3.10). 103 a 116. Índice de saponificação (V.3.3.8). 188 a 195. Matéria insaponificável (V.3.3.14). No máximo 1,5%. Índice de acidez (V.3.3.7). Não mais que 2 ml de hidróxido de sódio 0,02 M SV são gastos para neutralizar os ácidos graxos livres presentes em 10 g da amostra.

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Óleo de algodão. Em tubo de ensaio agitar 5 ml da amostra e 5 ml de mistura de álcool amílico e enxofre a 1% (p/V) em dissulfeto de carbono (1:1). Aquecer, cuidadosamente, até evaporação do dissulfeto de carbono. Submergir o tubo até um terço de sua profundidade em solução saturada de cloreto de sódio em ebulição. Não se desenvolve coloração avermelhada por 15 minutos. Temperatura de solidificação (V.3.3.3). 20 ºC e 25 ºC. Utilizar a mistura seca de ácidos graxos. Metais pesados (V.3.2.3). Utilizar o Método II. No máximo 0,001% (10 ppm). Composição de triglicerídeos. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector de índice de refração; duas colunas em série de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotadas com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 µm), mantidas a 30 ºC; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto. Fase móvel: mistura de acetonitrila e cloreto de metileno (60:40). Solução amostra: transferir 200 mg da amostra, exatamente pesada, para balão volumétrico de 10 ml e completar o volume com fase móvel. Os ácidos graxos presentes na amostra são: ácido linoléico (L), ácido oléico (O), ácido palmítico (P) e ácido esteárico (S). Os triglicerídeos presentes na amostra são: trilinoleína (LLL), 1,2-dilinoleoíla-3-oleíla-rac-glicerol (OLL), 1,2-dilinoleoíla-3-palmitoíla-rac-glicerol (PLL), 1,2-dioleoíla-3-linoleoíla-rac-glicerol (OOL), 1-palmitoíla-2-oleíla-3-linoleoíla-rac-glicerol (POL), trioleína (OOO), 1-linoleoíla-2-oleoíla-3-estearoíla-rac-glicerol (SOL) e 1,2-dioleoíla-3-palmitoíla-rac-glicerol (POO). Solução de resolução: transferir 30 mg de OLL e 30 mg de PLL, exatamente pesados, para balão volumétrico de 10 ml, completar o volume com a fase móvel. Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,93 para OLL e 1,0 para PLL. A resolução entre os picos de OLL e PLL não é menor que 1,8. O desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 1,5%. Procedimento: injetar 20 µl da solução amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos de triglicerídeos. Calcular a porcentagem de cada triglicerídeo na amostra de óleo de sésamo, utilizando a fórmula: 100 (A/B) em que A é a área de cada pico e B é a soma das áreas de todos os picos. Não considerar os picos relativos aos solventes. A tabela abaixo indica os tempos de retenção relativos e a composição percentual dos triglicerídeos. Triglicerídeo Tempo de retenção relativo Composição (%) LLL 0,55 7,0 a 19,0% OLL 0,65 13,0 a 30,0% PLL 0,69 5,0 a 9,0%

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OOL 0,77 14,0 a 25,0% POL 0,82 8,0 a 16,0% OOO 0,93 5,0 a 14,0% SOL 0,97 2,0 a 8,0% POO 1,0 2,0 a 8,0% EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes herméticos, resistentes à luz, evitando exposição ao calor excessivo. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CATEGORIA Excipiente farmacotécnico.

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PEPSINA pepsinum

06963 A pepsina em pó é preparada a partir da mucosa gástrica de suínos, bovinos e ovinos. Contém

proteinases gástricas atuantes em meio ácido (pH 1 a 5). Possui uma atividade não inferior a 0,5 Ph. Eur. U./mg, calculada com referência à substância seca.

DESCRIÇÃO Características físicas. Pó branco ou ligeiramente amarelado, amorfo ou em pó cristalino,

higroscópico. Solubilidade. Facilmente solúvel na água, quase insolúvel no álcool etílico, no clorofórmio e no

éter etílico. IDENTIFICAÇÃO A. A pepsina em solução deve precipitar com soluções de tanino ou ácido gálico. B. Aqueça uma solução aquosa e ácida de pepsina a 100 °C: deve tornar-se leitosa e produzir

precipitado flocoso, perdendo todo o poder proteolítico.

ENSAIOS DE PUREZA Perda por secagem. Não superior a 5,0%, determinado em 0,5 g por secagem a 60 ºC sobre

pentóxido difósforo a uma pressão não superior a 670 Pa por 4 horas. Resíduo por incineração. No máximo 1%. Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas viáveis totais: no

máximo 104 UFC/g. Deve estar em conformidade com os ensaios de Escherichia coli e Salmonella.

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DOSEAMENTO A atividade da pepsina em pó é determinada pela comparação da quantidade de peptídeos não

precipitáveis por solução ácida de tricloroacético R e doseada usando o reagente de fosfomolibdatungstato R no qual são liberados peptídeos por minuto a partir de um substrato de solução de hemoglobina R, com a quantidade de tais peptídeos liberados pela pepsina em pó SQR a partir do mesmo substrato na mesma condição.

Evitar a agitação e espuma durante a preparação do teste e soluções referência. Solução teste: imediatamente antes do uso, preparar a solução do substrato a ser examinado

esperando conter 0,5 Ph. Eur. U./ml em HCl diluído R2, antes do volume de diluição, ajustar para pH 1,6 ± 0,1 , se necessário usando HCl M.

Solução de referência: preparar uma solução de pepsina SQR, até 15 minutos antes do uso,

contendo 0,5 Ph. Eur. U./ml em HCl diluído R2, antes do volume de diluição, ajustar para pH 1,6 ±0,1, se necessário usando HCl M.

Colocar os tubos com solução de ácido tricloroacético R e solução de hemoglobina R em banho

de água a 25 ± 0,1 ºC. Usar três tubos de solução de referência, marcados S1, S2, S3 e três tubos para os brancos marcados S1b, S2b, S3b. Usar outros três tubos de solução teste marcados T1, T2, T3, e três tubos para os brancos marcados T1b, T2b, T3b. Deixar os tubos em banho de água a 25 ± 0,1 ºC.

Nos tubos S1, S2, S3 e S1b, S2b, S3b adicionar 1 ml de solução de referência e nos tubos T1, T2, T3 e

T1b, T2b, T3b adicionar 1 ml de solução teste. Deixar em banho equilibrado a 25 ± 0,1 ºC. Adicionar 10 ml de solução de ácido tricloroacético R nos tubos S1b, S2b, S3b e T1b, T2b, T3b. Adicionar 5 ml de solução de hemoglobina R sucessivamente nos tubos S1, S2, S3 e T1, T2, T3

com um intervalo de 30 segundos para cada. Misture as soluções suavemente. Adicionar 5 ml de solução de hemoglobina R nos tubos S1b, S2b, S3b e T1b, T2b, T3b e misturar. Exatamente 10 minutos após adicionar a solução de hemoglobina R e nos intervalos de 30

segundos, parar a reação com a adição de 10 ml de solução de ácido tricloroacético R nos tubos S1, S2, S3, T1, T2, e T3 (a utilização de pipeta com escoamento rápido é recomendado) e misturar.

Filtrar o conteúdo de cada tubo (amostras e brancos) duas vezes através do mesmo papel de filtro.

O papel de filtro deve ser previamente lavado com uma solução de ácido tricloroacético 50 g/l, em

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seguida com água e seco. Descartar os primeiros 5 ml do filtrado. Colocar 3 ml de cada filtrado, separadamente, em tubo contendo 20 ml de água, misturar.

Um papel de filtro adequado cumpre o seguinte teste: filtrar 5 ml de solução de ácido tricloroacético 50g/l através de um disco de 7 cm papel filtro branco: a absorbância do filtrado, medida em 275 nm usando solução de ácido tricloroacético não filtrado como branco, é inferior a 0,04.

Adicionar a cada tubo 1 ml de solução de hidróxido sódio R e 1 ml de reagente de fosfomolibdatungstato R, iniciando com o branco e, em seguida, as amostras de cada conjunto, em uma ordem conhecida.

Após 15 minutos medir as absorbâncias das soluções S1, S2, S3 e T1, T2 e T3 em 540 nm usando as soluções de branco correspondentes como líquido de compensação. Calcule a média da absorbância das soluções S1, S2, S3 e para as soluções T1, T2 e T3.

CLASSE TERAPÊUTICA Enzima proteolítica.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipiente bem fechado, protegido da luz e em refrigerador.

SOLUÇÕES REAGENTES

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Solução de ácido tricloroacético R: dissolver 40g de ácido tricloroacético em 1000 ml de água. Solução de hemoglobina R: agitar 2 g de hemoglobina com 75 ml de ácido clorídrico 0,03 M.

Ajustar o pH da solução para 1,5 – 1,7 com ácido clorídrico M e diluir para 100 ml com ácido clorídrico 0,03 M. Adicionar 25 mg de tiomersal.

Solução de hidróxido sódio R: hidróxido de sódio a 20% (p/V), 20 g em 100 ml. Reagente de fosfomolibdatungstato R: dissolver 100 g de tungstato de sódio e 25 g de molibdato

de sódio em 700 ml de água, adicionar 100 ml de ácido clorídrico e 50 ml de ácido fosfórico, e aquecer a mistura em condensador de refluxo por 10 horas. Adicionar 150 g de sulfato de lítio, 50 ml de água e 0,2 ml de bromo. Ferver para remover o excesso de bromo por 15 minutos. Resfriar e diluir para 100 ml. Filtrar.

Ácido clorídrico diluído R2: 30 ml de HCl M em 1000 ml água, ajustar pH 1,5 a 1,7.

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SALICILATO DE METILA Methylis salicylas

OCH3

O

OH C8H8O3 152,15 00227.05-6 2-Hidroxibenzoato de metila Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 100,5% de C8H8O3. DESCRIÇÃO Características físicas. Líquido incolor levemente amarelado, de odor característico. Solubilidade. Pouco solúvel em água, miscível com etanol, clorofórmio, ácido acético glacial, óleos gordos e óleos essenciais. Constantes físico-químicas Densidade relativa (V.2.5): 1,180 a 1,186. Índice de refração (V.2.6): 1,535 a 1,538. Faixa de ebulição (V.2.3): 221 ºC a 225 ºC. IDENTIFICAÇÃO A. Aquecer por 5 minutos em banho-maria mistura de 0,25 ml da amostra e 2 ml de hidróxido de sódio SR. Adicionar 3 ml de ácido sulfúrico a 5,5% (V/V). Produz-se precipitado branco cristalino. Filtrar, lavar o resíduo com água e dessecar a 105 ºC. O resíduo obtido funde entre 156 ºC e 161 ºC (V.2.2).

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B. Misturar 1 gota da amostra com 5 ml de água. Adicionar 1 gota de solução de cloreto férrico SR. Desenvolve-se coloração violeta. C. Aquecer algumas gotas da amostra com 5 ml de sulfato de cobre SR. Desenvolve-se coloração verde. ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. Adicionar 10 ml de etanol a 2 ml da amostra. A solução é límpida (V.2.25) e não mais corada do que a solução de referência (V.2.12) descrita a seguir. Solução de referência: misturar 2,5 ml da solução amarela, 0,6 ml da solução vermelha e 7,0 ml de ácido clorídrico 1% (V/V). Diluir 2,5 ml desta solução para 97,5 ml com ácido clorídrico a 1% (V/V). Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml de etanol previamente neutralizado com hidróxido de sódio 0,1 M SV, utilizando verde de bromocresol SI até coloração azul. No máximo 0,4 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV é gasto para restaurar a coloração azul. Metais pesados (V.3.2.3). Utilizar o Método II. No máximo 0,002% (20 ppm). DOSEAMENTO Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra e dissolver em 25 ml de etanol. Adicionar 0,05 ml de vermelho de fenol SI e neutralizar com hidróxido de sódio 0,1 M SV. À solução neutralizada adicionar 50 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV. Aquecer sob refluxo em banho-maria durante 30 minutos e resfriar. Titular com ácido clorídrico 0,1 M SV. Calcular o volume de hidróxido de sódio 0,1 M SV gasto na saponificação. Realizar ensaio em branco. A diferença entre as titulações representa a quantidade de hidróxido de sódio consumida na saponificação. Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 15,215 mg de C8H8O3. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Conservar ao abrigo da luz, hermeticamente fechado ao abrigo do calor.

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ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Analgésico e anti-reumático.

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SULFATO DE POTÁSSIO Kalii sulfas

K2SO4 174,26 06399.01-0 Sulfato de potássio Contém, no mínimo, 99,0% de K2SO4, em relação à substância dessecada. DESCRIÇÃO Características físicas. Cristais incolores ou brancos ou pó cristalino, de sabor levemente salino. Solubilidade. Solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. IDENTIFICAÇÃO A solução obtida em Aspecto da solução responde às reações do íon potássio e do íon sulfato (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. Dissolver 1 g da amostra em 20 ml de água. A solução é límpida (V.2.25) e incolor (V.2.12). pH (V.2.19). 5,5 a 8,5. Determinar em solução a 5% (p/V). Matéria insolúvel. Dissolver em um béquer 10 g em 100 ml de água. Aquecer o béquer coberto à ebulição em banho-maria por 1 hora. Filtrar a solução em funil tarado de média porosidade (10 μm a 15 μm) e lavar com água quente. Dessecar a 105 ºC, resfriar em dessecador e pesar. No máximo 0,01% (100 ppm). Arsênio (V.3.2.5). Determinar em 0,4 g da amostra. Proceder conforme descrito em Método visual. Utilizar 1 ml de solução padrão de arsênio (2 ppm As). No máximo 0,0005% (5 ppm).

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Cloretos (V.3.2.1). Determinar em 1 g da amostra. Utilizar 1 ml de solução contendo 0,01 mg de cloreto (Cl). No máximo 0,001% (10 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). No máximo 0,001% (10 ppm). Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1 g da amostra, em estufa a 110 ºC, por 4 horas. No máximo 1,0%. DOSEAMENTO. Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra previamente dessecada, aquecer com 200 ml de água e 1 ml de ácido clorídrico. Adicionar, gradualmente, 8 ml de cloreto de bário SR aquecido à ebulição. Aquecer a mistura em banho-maria por 1 hora. Recolher o precipitado e lavar com água até que a última lavagem não se turve pela adição de nitrato de prata SR. Aquecer o precipitado entre 500 ºC e 600 ºC, aumentando a temperatura lentamente até obter sulfato de bário. Secar até peso constante. Cada g do resíduo equivale a 0,7466 g de K2SO4. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Catártico.

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SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

FeSO4.7H2O 278,01 06404.02-0Fe 55,85 Sulfato ferroso heptaidratado Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 105,0% de FeSO4.7H2O. DESCRIÇÃO Características físicas. Pó cristalino verde claro ou cristais verde-azulados, inodoros, de sabor adstringente, eflorescentes ao ar seco. Oxida-se rapidamente em contato com ar úmido, formando sulfato férrico básico amarelo-amarronzado. Solubilidade. Facilmente solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. IDENTIFICAÇÃO A. A solução obtida em Aspecto da solução responde às reações do íon ferroso (V.3.1.1). B. A solução obtida em Aspecto da solução responde às reações do íon sulfato (V.3.1.1). ENSAIOS DE PUREZA Aspecto da solução. Dissolver 2,5 g da amostra em água isenta de dióxido de carbono, adicionar 0,5 ml de ácido sulfúrico M e diluir para 50 ml com água. A solução obtida não é mais opalescente que a suspensão de referência II (V.2.25). pH (V.2.19). 3,0 a 4,0. Determinar em solução da amostra a 5% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono.

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Arsênio (V.3.2.5). Transferir 1 g da amostra para balão de fundo redondo de 100 ml provido de sistema de destilação. Adicionar 40 ml de ácido sulfúrico 4,5 M, 2 ml de brometo de potássio a 30% (p/V) e conectar imediatamente o balão ao sistema de destilação. Adicionar pérolas de vidro, aquecer o balão em chama branda até dissolução da amostra e destilar até se obter 25 ml de destilado. Transferir o destilado para frasco gerador de arsina e lavar o condensador e demais partes do sistema de destilação com pequenas porções de água, acrescentando as águas de lavagem ao frasco gerador de arsina. Agitar o frasco com movimentos circulares, adicionar água de bromo SR até obter coloração ligeiramente amarelada e diluir com água a 35 ml. Proceder conforme descrito em Método espectrofotométrico, Método 1. No máximo 0,0003% (3 ppm). Cloretos (V.3.2.1). Determinar em 1,2 g da amostra, utilizando 1 ml de ácido clorídrico 0,01 M para o preparo do padrão. No máximo 0,03% (300 ppm). Íon férrico. Transferir 5 g da amostra para erlenmeyer com tampa e dissolver com mistura de 10 ml de ácido clorídrico e 100 ml de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar 3 g de iodeto de potássio, tampar e deixar em repouso ao abrigo da luz por 5 minutos. Titular o iodo liberado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV utilizando como indicador 0,5 ml de amido SI, adicionado próximo ao ponto final. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. No máximo 4,5 ml de tiossulfato de sódio 0,1 M SV são gastos na titulação (0,5%). Manganês. Dissolver 1 g da amostra em 40 ml de água, adicionar 10 ml de ácido nítrico e aquecer à ebulição até o desprendimento de vapores vermelhos. Adicionar 0,5 g de peroxidissulfato de amônio e aquecer à ebulição por 10 minutos. Eliminar qualquer coloração rósea que eventualmente se forme adicionando, gota a gota, solução de sulfito de sódio a 5% (p/V). Aquecer à ebulição até desaparecimento do odor de dióxido de enxofre. Adicionar 10 ml de água, 5 ml de ácido fosfórico e 0,5 g de periodato de sódio, aquecer à ebulição por 1 minuto e esfriar à temperatura ambiente. A solução obtida não é mais intensamente colorida do que padrão preparado nas mesmas condições, utilizando 1 ml de permanganato de potássio 0,02 M SV e as mesmas quantidades de reagentes (0,1%). Zinco. Dissolver 1 g da amostra em 10 ml de ácido clorídrico SR, adicionar 2 ml de peróxido de hidrogênio concentrado e aquecer à ebulição até reduzir o volume para 5 ml. Esfriar, diluir para 20 ml com ácido clorídrico SR, transferir para funil de separação e agitar por 3 minutos com três porções de 20 ml de metilisobutilcetona saturada com ácido clorídrico (preparada agitando 100 ml de metilisobutilcetona recém destilada com 1 ml de ácido clorídrico SR). Deixar em repouso, separar a camada aquosa e reduzir seu volume à metade em banho-maria. Esfriar, transferir quantitativamente para balão volumétrico de 25 ml e completar o volume com água. A 5 ml desta solução, adicionar 1 ml de ferrocianeto de potássio SR e diluir para 13 ml com água. Depois de 5 minutos, qualquer turbidez desenvolvida não é mais intensa do que aquela produzida pela mistura de 10 ml de solução padrão de zinco (10 ppm Zn), 2 ml de ácido clorídrico SR e 1 ml de ferrocianeto de potássio SR. No máximo 0,05% (500 ppm). Metais pesados (V.3.2.3). Dissolver 2 g da amostra em mistura de 1 ml de ácido sulfúrico a 10% (p/V) SR e 40 ml de água. Adicionar 0,05 g de cloridrato de hidroxilamina, aquecer à ebulição por 1 minuto. Resfriar à temperatura ambiente, transferir quantitativamente para balão volumétrico de 50 ml com auxílio de água e completar o volume com o mesmo solvente (solução A). Transferir 30 ml da solução A para tubo de Nessler de 50 ml e ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com hidróxido de amônio

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6 M ou ácido acético M. Adicionar 2 ml de tampão acetato pH 3,5, diluir com água para 40 ml e homogeneizar. Para o preparo do padrão, transferir 15 ml da solução A para tubo de Nessler de 50 ml, diluir para 25 ml com água, ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com hidróxido de amônio 6 M ou ácido acético M, adicionar 2 ml de tampão acetato pH 3,5, 3 ml de solução padrão de chumbo (10 ppm Pb), diluir para 40 ml com água e homogeneizar. Adicionar ao padrão e à amostra 10 ml de sulfeto de hidrogênio SR, completar os volumes com água e homogeneizar. Deixar em repouso por 2 minutos. Observar os tubos de cima para baixo, sobre fundo branco. Qualquer coloração castanha desenvolvida na preparação amostra não é mais intensa que a desenvolvida na preparação padrão. No máximo 0,005% (50 ppm). DOSEAMENTO Dissolver, exatamente, cerca de 0,5 g da amostra em mistura de 25 ml de ácido sulfúrico M e 25 ml de água isenta de dióxido de carbono. Adicionar 2 gotas de ferroína SI e titular imediatamente com sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV até viragem de laranja-avermelhado para verde-pálido. Cada ml de sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV equivale a 27,801 mg de sulfato ferroso heptaidratado (FeSO4.7H2O) e a 5,585 mg de ferro elementar (Fe). EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes bem-fechados. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA Antianêmico. ________________________________________________________________________________ XII.1 SOLUÇÕES INDICADORAS FERROÍNA Ferroína SI – Dissolver 0,7 g de sulfato ferroso heptaidratado e 1,49 g de 1,10-fenantrolina em 70 ml de água e completar o volume para 100 ml com o mesmo solvente.

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Ensaio de sensibilidade – A 50 ml de ácido sulfúrico M adicionar 0,15 ml de tetróxido de ósmio SR e 0,1 ml de ferroína SI. Após a adição de 0,1 ml de sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV, a cor passa de vermelho-alaranjado para verde pálido. Conservação – Em recipientes bem-fechados. XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES 1,10-Fenantrolina CAS – [5144-89-8] Sinonímia – Ortofenantrolina. Fórmula e massa molecular – C12H8N2.H2O – 198,22 Descrição – Pó cristalino branco. Características físicas – Solubilidade: pouco solúvel em água, solúvel em acetona e etanol. Faixa de fusão: 100 ºC a 104 ºC. Categoria – Indicador para sistemas de oxi-redução; reagente para colorimetria. Periodato de sódio CAS – [7790-28-5] Sinonímia – Metaperiodato de sódio. Fórmula e massa molecular – NaIO4 – 213,89 Descrição – Cristais brancos tetragonais. Características físicas – Solubilidade: solúvel em água, ácido acético, ácido nítrico e ácido sulfúrico. Decompõe-se a 300 ºC. Conservação – Em recipientes bem-fechados. Sulfato cérico amoniacal CAS – [10378-47-9] Fórmula e massa molecular – (NH4)4Ce(SO4)4.2H2O – 632,58 Descrição – Cristais amarelo-alaranjados. Características físicas – Solubilidade: dissolve-se lentamente em água, mas mais rapidamente na presença de ácidos minerais. Temperatura de fusão: em torno de 130 ºC. Conservação – Em recipientes bem-fechados. Categoria – Padrão para volumetria de oxi-redução. Sulfato ferroso amoniacal hexaidratado CAS – [7783-85-9] Fórmula e massa molecular – (NH4)2Fe(SO4)2.6H2O – 392,14 Descrição – Pó cristalino ou cristais verde-azulados pálidos. Oxida-se lentamente ao ar, tornando-se eflorescente. Características físicas – Solubilidade: solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol. Temperatura de fusão: em torno de 100 ºC, com decomposição. Doseamento – Dissolver, exatamente, cerca de 0,7 g da amostra em mistura de 50 ml de água destilada e 20 ml de ácido sulfúrico M. Titular com permanganato de potássio 0,02 M SV até coloração rosa persistente. Cada ml de permanganato de potássio 0,02 M SV equivale a 39,214 mg de sulfato ferroso amoniacal hexaidratado. Conservação – Em recipientes bem-fechados, protegidos da luz. Categoria – Padrão analítico. Tetróxido de ósmio CAS – [20816-12-0] Fórmula e massa molecular – OsO4 – 254,20 Descrição – Massa cristalina amarela, ou agulhas amarelas claras, higroscópicas, sensíveis à luz.

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Características físicas – Solubilidade: solúvel em água, etanol e éter etílico. Conservação – Em recipientes herméticos. Segurança – Vapores venenosos. Tetróxido de ósmio SR Especificação – Contém 0,25 g de tetróxido de ósmio em ácido sulfúrico 0,05 M a 100 ml. Conservação – Em recipientes bem-fechados. XII.3 SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS Permanganato de potássio 0,02 M SV Especificação – Contém 3,161 g de permanganato de potássio em água a 1.000 ml. Preparação – Dissolver cerca de 3,2 g de permanganato de potássio em 1.000 ml de água, aquecer à ebulição por 15 minutos. Deixar em repouso em frasco âmbar com tampa de vidro, ao abrigo da luz, por dois dias, e filtrar através de funil de vidro sinterizado. Padronização – Dissolver, exatamente, cerca de 0,2 g de oxalato de sódio, previamente dessecado a 110 ºC até peso constante, em 250 ml de água. Adicionar 7 ml de ácido sulfúrico, aquecer a cerca de 70 °C, e titular lentamente com a solução de permanganato de potássio, com agitação constante, até coloração rósea pálida, que persista por 15 segundos. A temperatura ao final da titulação não deve ser inferior a 60 °C. Cada ml de permanganato de potássio 0,02 M SV equivale a 6,700 mg de oxalato de sódio. Conservação – Recipientes de vidro âmbar bem-fechados, com tampa de vidro. Armazenagem – Proteger da luz. Informação adicional – Conferir o título com freqüência. Sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV Preparação – Dissolver 65 g de sulfato cérico amoniacal em mistura de 500 ml de água e 30 ml de ácido sulfúrico. Esfriar à temperatura ambiente e diluir para 1000 ml com água. Padronização – Dissolver, exatamente, cerca de 0,7 g de sulfato ferroso amoniacal hexaidratado, de teor conhecido, em mistura de 50 ml de água e 20 ml de ácido sulfúrico M. Adicionar 2 gotas de ortofenantrolina SI e titular imediatamente com sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV até viragem de vermelho-alaranjado para verde pálido. Cada ml de sulfato cérico amoniacal 0,1 M SV equivale a 39,214 mg de sulfato ferroso amoniacal hexaidratado. Conservação – Em recipientes bem-fechados. XII.4 TAMPÕES Tampão acetato pH 3,5 Preparação – Dissolver 25 g de acetato de amônio em 25 ml de água, adicionar 38 ml de ácido clorídrico 7 M, ajustar o pH em 3,5 com ácido clorídrico SR ou hidróxido de amônio 6 M e completar o volume para 100 ml com água.

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VARFARINA SÓDICA Warfarinum Natricum

C19H15NaO4 330,31 09101 3-(α-Acetonilbenzil)-4-hidroxicumarina sódica

Contém, no mínimo, 97,0% e, no máximo 102,0% de C19H15NaO4, em relação à substância anidra. DESCRIÇÃO

Caracteres físicos. Pó cristalino branco e higroscópico. Apresenta polimorfismo.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água e etanol. Solúvel em acetona. Pouco solúvel em éter etílico e clorofórmio.

Constantes físico-químicas

Faixa de fusão (V.2.2): O precipitado obtido no teste A de Identificação, dessecado em estufa a 105 °C, funde de 159 °C a 163 °C. IDENTIFICAÇÃO A. Método ainda não avaliado. B. Método ainda não avaliado.

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C. Dissolver cerca de 1 g de amostra em 10 ml de água. Adicionar 5 ml de ácido nítrico e filtrar. Adicionar ao filtrado 2 ml de dicromato de potássio SR e agitar por 5 minutos. Deixar em repouso por 20 minutos. A solução obtida não apresenta coloração azul-esverdeada quando comparada com o branco.

D. O filtrado utilizado no teste A de Identificação corresponde às reações de identificação do íon sódio (V.3.31).

E. A relação entre os tempos do pico principal e do pico do padrão interno no cromatograma da solução amostra obtida no método de Doseamento, corresponde à relação entre os tempos de retenção do pico principal e do pico do padrão interno no cromatograma da solução padrão. ENSAIOS DE PUREZA

Aspecto da solução. Dissolver 1 g em 20 ml de água. A solução obtida é clara e incolor.

pH (V.2.19). 7,2 a 8,6. Determinar em solução aquosa a 1 %. Substâncias relacionadas. Método ainda não avaliado.

Água (V.2.20.1). Determinar em 1 g da amostra. No máximo 4,0 %.

Metais pesados (V.3.2.3). Utilizar o Método II. Dissolver 4,0 g da amostra em 45 ml de água. Adicionar 5 ml de ácido acético glacial e agitar vigorosamente até o precipitado aglomerar. Filtrar e determinar em 25 ml da solução obtida, utilizando ácido acético glacial para o ajuste do pH. No máximo 0,001% (10 ppm).

Cetonas Fenólicas. Pesar, exatamente, cerca de 1,25 g da amostra, transferir para balão volumétrico de 10 ml e dissolver com hidróxido de sódio 0,5 M. Completar o volume com o mesmo solvente e homogeneizar. Deixar a solução descansar por 15 minutos. Medir a absorvância da solução resultante em 385 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,5 M para ajuste do zero. A absorvância em 385 é de, no máximo, 0,20. DOSEAMENTO

A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir, exatamente, cerca de 0,1 g da amostra para balão volumétrico de 100 ml, dissolver e

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completar o volume com hidróxido de sódio 0,01 M. Diluir, sucessivamente, até concentração de 0,001 % (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 308 nm, utilizando hidróxido de sódio 0,01 M para ajuste do zero. Calcular o teor de C19H15NaO4 na amostra a partir das leituras obtidas. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido provido de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 250 mm e 4,6 mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano; fluxo 1,0 ml/minuto.

Tampão pH 7,4: Dissolver 6,8 g de fosfato de potássio monobásico com 250 ml de água. Misturar 160 ml de uma solução de hidróxido de sódio 0,2 M e completar o volume com água até 1000 ml. Ajustar o pH para 7,4 com hidróxido de sódio ou com ácido fosfórico. Fase móvel: mistura de metanol, água e ácido acético glacial (68:32:1). Diluente: mistura de tampão pH 7,4 e acetonitrila (85:15).

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra com diluente, para obter solução a 1 mg/ml. Diluir, sucessivamente, em fase móvel, para obter solução a 100 μg/ml. Solução padrão: transferir 25 mg de varfarina SQR para balão volumétrico de 25 ml, adicionar 15 ml de tampão pH 7,4 e deixar em ultra-som por 5 minutos, para obter solução a 1 mg/ml. Completar o volume com tampão pH 7,4. Diluir, sucessivamente, em fase móvel, para obter solução a 100 μg/ml. Solução de resolução: transferir 0,1 g de propilparabeno padrão balão volumétrico de 100 ml, adicionar 50 ml de acetonitrila e deixar em ultra-som por 5 minutos. Completar o volume com acetonitrila. Homogeneizar. Transferir 2,5 ml dessa solução para balão volumétrico de 25 ml, adicionar 2,5 ml da solução padrão de 1 mg/ml e completar o volume com fase móvel, obtendo concentração de 100 µl/ml de propilparabeno e de varfarina. Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução e registrar os cromatogramas. A resolução entre os picos de propilparabeno e de varfarina não é maior que 2. O desvio padrão relativo para as áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0 %.

Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções amostra e padrão, registrar os cromatogramas e medir a área média dos picos. Calcular o teor de C19H15NaO4 na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

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EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes protegidos da luz.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente. CLASSE TERAPÊUTICA

Anticoagulante.