“CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

4
“CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL INTRODUÇÃO (máximo de 700 caracteres) O relevo é um dos temas das aulas de Geografia que ainda exige dos alunos um alto grau de abstração para entenderem os seus processos e as suas formas. Vídeos, aulas de campo, fotografias, painéis, croquis e maquetes são alguns dos recursos e atividades que podem ser utilizados para amenizar esse problema. Porém, geralmente, há deficiências na infra-estrutura das escolas e/ou uma má formação e disposição dos professores que terminam recorrendo ao livro didático e às aulas expositivas para trabalhar o relevo terrestre. OBJETIVO (máximo de 300 caracteres) Partindo dessas inquietações, é que buscamos analisar na pesquisa como a construção de maquetes de relevo, pelos próprios alunos, contribui para melhorar o estudo das formas e da dinâmica do relevo terrestre, assim como para aumentar o interesse pelas aulas de Geografia. Esse trabalho resultou numa monografia de licenciatura (COSTA, 2007). MATERIAL E MÉTODO (máximo de 700 caracteres) A presente pesquisa também integra um projeto maior - O papel dos recursos didáticos na formação do professor de Geografia: da

description

Ensino de Geografia; recurso didático

Transcript of “CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Page 1: “CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

“CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS

DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

INTRODUÇÃO (máximo de 700 caracteres)

O relevo é um dos temas das aulas de Geografia que ainda exige dos alunos um

alto grau de abstração para entenderem os seus processos e as suas formas. Vídeos,

aulas de campo, fotografias, painéis, croquis e maquetes são alguns dos recursos e

atividades que podem ser utilizados para amenizar esse problema.

Porém, geralmente, há deficiências na infra-estrutura das escolas e/ou uma má

formação e disposição dos professores que terminam recorrendo ao livro didático e às

aulas expositivas para trabalhar o relevo terrestre.

OBJETIVO (máximo de 300 caracteres)

Partindo dessas inquietações, é que buscamos analisar na pesquisa como a

construção de maquetes de relevo, pelos próprios alunos, contribui para melhorar o

estudo das formas e da dinâmica do relevo terrestre, assim como para aumentar o

interesse pelas aulas de Geografia. Esse trabalho resultou numa monografia de

licenciatura (COSTA, 2007).

MATERIAL E MÉTODO (máximo de 700 caracteres)

A presente pesquisa também integra um projeto maior - O papel dos recursos

didáticos na formação do professor de Geografia: da teoria à prática - que está em

desenvolvimento no Laboratório de Ensino de Geografia (LEGEO) da UVA

(Sobral/CE), com o apoio da FUNCAP.

Para este segmento do projeto, foi realizado um levantamento bibliográfico

sobre a temática proposta e usado o método da observação participante numa turma de

6º ano da Escola Pública Ivonir Aguiar Dias, em Sobral, onde realizamos uma oficina

de construção de maquetes de relevo com os alunos. Ainda entrevistamos a professora

titular de Geografia do 6º ano e aplicamos questionários com 20 alunos, ou seja, 50% da

turma.

RESULTADOS E DISCUSSÃO (máximo de 1000 caracteres)

Page 2: “CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

A principal dificuldade das aulas apontada pela professora era a falta de

materiais audiovisuais que pudessem prender a atenção dos alunos. Essa escassez era a

justificativa para que usasse com mais freqüência a linguagem verbal e o livro didático.

Ela nunca construiu maquetes com seus alunos, o que a fez aceitar a oficina proposta

com muito entusiasmo e participação nas atividades.

Dos alunos pesquisados, 85% haviam estudado as formas de relevo do Brasil e

15% não lembravam (embora essa temática fora trabalhada naquele semestre). 80%

deles ainda confirmaram que nunca construíram uma maquete em sala de aula e não

conseguiam identificar as formas do relevo brasileiro e de seu município.

As maquetes propostas na oficina foram: um perfil topográfico, um modelado

das curvas de nível e um modelado diferenciando planalto, planície e depressão. Essa

escolha foi feita com o intuito de levarmos os alunos à compreensão das três principais

formas do relevo brasileiro.

CONCLUSÃO (máximo de 400 caracteres)

Os resultados confirmaram que o livro didático é o principal recurso utilizado

para o estudo do relevo nas aulas de Geografia. Contudo, após a oficina, o professor e

os alunos se mostraram entusiasmados com a construção das maquetes, ratificando que

o estímulo ao “aprender-fazendo” torna o estudo do relevo e do espaço geográfico mais

“concretos” e significativos.

REFERÊNCIAS (máximo de 600 caracteres)

ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino

e representação. 5. ed. São Paulo: Contexto, 1994.

COSTA, Luana Rodrigues da. “Construindo” planaltos, planícies e depressões nas

aulas de Geografia do Ensino Fundamental. 2007. 49 f. Monografia (Licenciatura em

Geografia) - Centro de Ciências Humanas, Universidade Estadual Vale do Acaraú.

Sobral-CE, 2007.

Page 3: “CONSTRUINDO” PLANALTOS, PLANÍCIES E DEPRESSÕES NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Relevo brasileiro: planaltos, planícies e depressões.

In: CARLOS, Ana Fani A. Novos caminhos da Geografia. São Paulo: Contexto, 2002.

p. 41-61.