Construindo a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa na...
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Sistema Único de Saúde- marcadores exitosos desta construção
1. A ampliação do acesso deu-se principalmente pela
atenção básica (AB),
• hoje através da Estratégia Saúde da Família, possibilita
acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) a mais de 110
milhões de brasileiros.
2. A melhora dos indicadores de saúde através :
• Queda sustentada da mortalidade infantil, que caiu
58,8% entre 1990 e 2008,
• Redução da taxa de mortalidade por doenças crônicas
entre 1996 e 2007 (de 569 para 475 /100 mil habitantes),
• Queda importante na mortalidade por doenças
transmissíveis.
•Aumento das ações dos serviços especializados (consultas,
procedimentos diagnósticos e terapêuticos) de média e alta
complexidade,
•Ampliação da assistência farmacêutica com o programa
“Farmácia Popular do Brasil”,
•Diminuição das internações por condições sensíveis a
Atenção Básica.
Sistema Único de Saúde- marcadores exitosos desta construção
• A taxa de mortalidade padronizada por doenças crônicas não
transmissíveis – DCNT, apresentou uma tendência de redução.
• Entre as principais causas dessa redução:
– a expansão da atenção básica;
–a melhoria do acesso à atenção;
–a importante redução da prevalência de tabagismo no Brasil
Sistema Único de Saúde
marcadores exitosos desta construção
MAS, Temos muito que Melhorar
Não existe rede organizada
• Diversos pontos de atenção, mas não estão organizados
em rede de atenção,
• Serviços avançaram, houve até mudanças de paradigmas,
mas a rede não foi incluída, permanecendo não integrada,
não organizada, não articulada,
• Os pontos da rede são identificados, mas estão desarticulados,
fragmentados e não se dialogam, a sobre posição da rede.
Vazios Assistenciais
• Falta de fluxos integrados entre os serviços,
• Falta de integração entre os setores,
• Baixa cobertura da Atenção Primária em Saúde,
• Serviços de Média e Alta Complexidade inexistentes
ou incompatíveis com a demanda,
• Lacunas da assistência e fragmentação das ações
• Falta de integração entre outras políticas públicas.
Temos muito que Melhorar
As Faltas da Atenção Primária da Saúde
• Falta identificação de risco,
• Falta Instrumento de avaliação,
• Falta Equipamento para o atendimento integral,
• Falta qualificação dos profissionais,
• Falta definição de papéis dos níveis de atenção,
• Falta de Protocolos de atendimento,
• Falta de Equipes Multiprofissionais,
• Falta Recursos Financeiros, humanos e equipamentos,
• Falta de compromisso político na implantação da
Caderneta do Idoso,
• Falta sistema de monitoramento e avaliação.
Desafios do SUS
Fatores contextuais e externos:
• Demográficos,
• Epidemiológicos,
• Avanços tecnológicos,
• Pobreza,
• Modos de vida.
Fatores internos:
• Estrutura,
• Cultura,organizacional e profissional,
• Recursos,
• Incentivos,
• Estilo de gestão e de cuidado
EFETIVAZÃO das Diretrizes do Sistema de Assistência à Saúde
• Acesso equânime,
• Atenção integral,
• Resolutiva,
• Qualidade,
• Humanização,
• Tempo adequado.
Prover ações e serviços de saúde com garantia de:
Através da
organização e
desenvolvimento de
Redes de Atenção a
Saúde - RAS
PARA TANTO SERÁ NECESSÁRIO por em prática
Base Normativa da Rede de Assistência à Saúde
• Constituição Federal/88 - Art. 198 da :
• “As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único organizado
de acordo com as diretrizes de descentralização, atendimento integral e
participação da comunidade”.
• Lei SUS - 8.080/90 - Art. 7º, inciso II :
- “(...) integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos
(....)”
- Art. 10º aponta “arranjos organizacionais para as redes loco-regionais
através de consórcios intermunicipais e distritos de saúde como forma de
integrar e articular recursos e aumentar a cobertura das ações.
• Portaria 4.279 de 30/12/2010:
• Estabelece diretrizes para organização da RAS no âmbito da SUS.
• Conceito:
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes
densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio
técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do
cuidado - Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010).
• Decreto Presidencial nº 7508 (2011)
- Conceitua região de saúde e redes de atenção a saúde ,
- Cria a Comissão Intergestores Regional - CIR,
- Aponta a regionalização como fundamental para a constituição das
redes de atenção à saúde .
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Sistema Fragmentado para as Redes de Atenção à Saúde
Sistema Fragmentado e
Hierarquizado
Redes Poliárquicas de
Atenção à Saúde
Sistema Fragmentado Rede de Atenção à Saúde
• Organizado por
componentes isolados
• Organizado por um contínuo de
atenção
• Organizado por níveis
hierárquicos
• Organizado por uma rede poliárquica
• Orientado para a atenção a
condições agudas
• Orientado para a atenção a condições
crônicas e agudas
• Voltado para indivíduos • Voltado para uma população
• O sujeito é o paciente • O sujeito é agente de saúde
• Reativo • Proativo
• Ênfase nas ações curativas • Atenção integral
• Cuidado profissional • Cuidado multiprofissional
• Gestão da oferta • Gestão de base populacional
• Financiamento por
procedimentos
• Financiamento por capitação ou por
um ciclo completo de atendimento a
uma condição de saúde
Sistemas Fragmentados Redes de Atenção à Saúde
EVIDÊNCIAS SOBRE AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ( Mendes, 2009)
■ Melhoram os resultados sanitários nas condições crônicas,
diminui da mortalidade,
■ Diminuem as referências a especialistas e a hospitais, com
a redução do fluxo de pessoas usuárias para os serviços
secundários e para os serviços de urgência e emergência,
■ Aumentam a eficiência dos sistemas de atenção à saúde
com redução dos custos da atenção à saúde,
■ Maior acesso a serviços preventivos,
■ Melhoria da equidade,
■ Aumentam a satisfação das pessoas usuárias.
As Redes de Atenção à Saúde
Pessoa Idosa não tem rede de atendimento na atenção à saúde,
cabe quase em todas,
portanto não se destina verba para as suas especificidades.
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Necessidades de implantar e organizar a Atenção Especializada à Pessoa Idosa
• Regionalização, com definição de referências
e vinculação,
• Equipe multidisciplinar especializadas,
• Trabalho em equipe – inter/externa
• Ampliar oferta de exames para resolutividade ,
• Promoção do autocuidado,
• Gestão de casos complexo,
• Apoio matricial,
• Telessaúde – teleconsultorias/telediagnóstico,
• Regulação compartilhada.
Definir serviços que sejam de referência
Pontos de Atenção
Ambulatório de
especialidade
com equipes de
referência para
paciente crônico Unidade Básica
de Saúde /ESF
Intersetorialidade
CRI (MC)
ILPI
Núcleos de Convivência
Casa Lar
Centros de
Referência em
Saúde (AC)
Repúblicas
BPC- LOAS
Refeição sobre Rodas
Centro Dia
Esporte Cultura Turismo Habitação Transporte
Educação EJA UNATI
SM Direitos Humanos Conselho Municipal
Serviços de Reabilitação NIR e NISA
Leitos de Reabilitação
NASF
CAPS
CECCO
CEO/Odonto
Legislação:
• Portaria nº 4.279 de 30 de dezembro de 2010 – estabelece diretrizes
para a organização da Rede de Atenção à Saúde no Âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS)
http://intranet.saude.prefeitura.sp.gov.br/areas/crsleste/regulacao/diretrizes/Portaria%20GM%20No%204279-2010.pdf
• Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011 -Regulamenta a Lei no 8.080,
de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema
Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde
e a articulação interfederativa, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm
Literatura: O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: O IMPERATIVO DA CONSOLIDAÇÃO DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA Eugênio Vilaça Mendes http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_condicoes_atencao_primaria_saude.pdf