Construção e Desconstrução, tijolo por tijolo

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SENAC EAD 2012: Artes Visuais – Cultura e Criação (Turma 05) Unidade III / Blocos Distorção e Sinuosidade: Leitura 3, Questão Individual 3 Tutor: Adalberto Alves de Souza Filho Professor: Vital Péricles Amorim Aluno: Edson Júnior Brandão Carvalho Título: “Construção e desconstrução, tijolo por tijolo” Data: 18/11/2012 Questão Individual 3: Um conceito interessante surgido durante a leitura do texto “O design gráfico e sua história”, de Rafael Cardoso, é o da “desconstrução”. Esta seria uma estratégia de produção característica de designers que, a partir dos anos 60, buscaram saídas à estética racionalista das formas concisas, predominante no design desde os anos 20. Questionar, protestar, subverter seriam a tônica desses projetos que o autor situa no design gráfico, mas que podemos estender ao design de produto e de interiores, pois na história dialogam intensamente entre si. A obra de Gaetano Pesce no bloco Movimento e a de Alessandro Mendini no bloco Distorção colocam em jogo diferentes desconstruções de formas e valores. Analise o que teria sido “desconstruído” em cada obra, a operação de desconstrução levada a cabo, seu propósito e resultado. Elabore um texto, com no máximo duas laudas de extensão, e envie ao tutor.

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Artes Visuais - Pós SENAC-2013

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SENAC EAD 2012: Artes Visuais – Cultura e Criação (Turma 05) Unidade III / Blocos Distorção e Sinuosidade: Leitura 3, Questão Individual 3 Tutor: Adalberto Alves de Souza Filho Professor: Vital Péricles Amorim Aluno: Edson Júnior Brandão Carvalho Título: “Construção e desconstrução, tijolo por tijolo” Data: 18/11/2012

Questão Individual 3: Um conceito interessante surgido durante a leitura do texto “O design gráfico e sua história”, de Rafael Cardoso, é o da “desconstrução”. Esta seria uma estratégia de produção característica de designers que, a partir dos anos 60, buscaram saídas à estética racionalista das formas concisas, predominante no design desde os anos 20. Questionar, protestar, subverter seriam a tônica desses projetos que o autor situa no design gráfico, mas que podemos estender ao design de produto e de interiores, pois na história dialogam intensamente entre si. A obra de Gaetano Pesce no bloco Movimento e a de Alessandro Mendini no bloco Distorção colocam em jogo diferentes desconstruções de formas e valores. Analise o que teria sido “desconstruído” em cada obra, a operação de desconstrução levada a cabo, seu propósito e resultado. Elabore um texto, com no máximo duas laudas de extensão, e envie ao tutor.

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Construção e desconstrução, tijolo por tijolo

Como escolher e comprar móveis? Estamos no futuro. O homem prioriza o conforto e o consumo, como dantes. Para satisfazê-los realiza suas consultas ao oráculo de sua época tal como o fizeram os que no passado consultaram os profetas, a pítia1, os padres, as cartas, os “reclames”2 e o 1023. O deste futuro se propõe a responder a um googol4 de questões. Para se chegar a essa excelência fragmentou todo o saber e criou uma grande rede de informações que são disponibilizadas imediatamente após a pergunta. Se a questão for formulada vagamente, como móveis, obtem-se 91 milhões de respostas e caso se usasse o mesmo nome em inglês, furniture, mais de 1 bilhão de signos surgiriam. Formulada adequadamente a pergunta, chega-se virtualmente à loja Tok&Stock, verifica todos os móveis da fábrica, suas especificações, escolhe, paga e aguarda, sem sair de casa5. Em poucos dias o móvel chega acondicionado em uma pequena caixa, monta-se e usufrui.

A facilidade da compra relatada é atual. A praticidade do objeto comprado, porém, representa um avanço tecnológico inferior ao móvel auto-montável comercializado há quatro décadas. Em 1969, o designer italiano Gaetano Pesce6, apresentou sua Série UP. Um conjunto de poltronas, feitas de poliuretano, embaladas em pequenas caixas de papelão, facilmente transportáveis, que ao serem abertas, em contato com o ar e por um processo químico, dilatava-se e sua forma definitiva se instaurava em alguns minutos. Os móveis tinham formas arrendondadas “e o uso de novos materiais sintéticos caracteriza[ra]m boa parte do design das décadas de 1960 e 1970, em reação ao predomínio da sobriedade e das linhas retas no design até a década de 1950”7.

O design das peças era revolucionário, com desenhos biomórficos, que sugeriam “relaxamento e informalidade, valores em alta naquela época”8. Período principiado no início da década de 1960, onde, segundo Rafael Cardoso9, os designers do mundo inteiro já aplicavam soluções alternativas para romper “com a camisa de força de Estilo Internacional”. Tal estilo, nascido do período pós-Segunda Guerra, “foi caracterizado por uma crescente homogeneidade, correpondente à internacionalização da economia”, em que se buscava “impor os preceitos estéticos das antigas vanguardas de maneira normativa e monolítica”10. A crítica de Pesce a essa homogeneização transparece em suas entrevistas11, como a que deu à TV Casa, em que afirma que “quando você chega à América, eles tem um jeito de pensar. Aqui [no Brasil] é outra maneira de pensar. (...) Esses modos de pensar mostram que o mundo não é padronizado, o mundo é feito de diferenças. A verdade não é apenas uma”.

Outro famoso designer italiano, Alessandro Mendini12, também é um dos mais influentes críticos das vanguardas modernistas. Ele se utilizou da expressão “re-design” para caricaturar as famosas cadeiras Thonet 214 e Wassily, o que pode representar uma oposição a dois períodos importantes do passado. A primeira cadeira é de 1859, ano que representa o marco inicial do Modernismo e a segunda, de 1925, pode configurar uma crítica à Bauhaus13 porque foi criada por Marcel Breuer14, que “faz parte da primeira geração de alunos15” daquela importante escola alemã. Essa atitude se justifica quando se constata que Mendini é um dos integrantes do Studio Alchimia16, que “pretend[ia] solapar as pretensões de

                                                                                                               1 Pítia era a sacerdotisa do templo de Apolo, em Delfos, Antiga Grécia,  2 Reclame, do francês antigo Réclain, 1839: anúncio destinado a louvar os méritos de algo, publicidade (Houais) 3 Um, zero, dois (102), o número de consulta à Lista Telefônica. 4 Um googol corresponde ao grande número – 10 100, próximo ao infinito – que originou o nome Google. (Wikipédia) 5 Veja “Processo Comparativo – 2012-1980”, no anexo 1. 6 Gaetano Pesce (1939-), arquiteto e designer francês. 7 Bloco Movimento, Artes Visuais: Cultura e Criação (2005-SENAC) 8 Idem. 9 Rafael Cardoso Dênis (s/i) , professor, doutor, historiador, escritor e design brasileiro.  10 Artigo “O design gráfico e sua história”, de Rafael Cardoso Dênis. 11 Entrevistas à Casa Vogue e TV Casa. 12 Alessandro Mendini (1931-), arquiteto e design italiano, diretor de revistas. 13 Staatliches-Bauhaus: escola de design, artes plásticas e arquitetura, que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha.  14 Breuer (1902-1981), arquiteto norte-americano. 15 Marcel Breuer (Wikipédia).  16 Backsys, Studio Alchimia.    

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racionalidade e bom gosto atribuídos ao design moderno através de referências à cultura popular e ao kitsch, numa crítica à massificação do design com intervenções irônicas em projetos consagrados”17.

Assim, tanto Mendini quanto Pesce, com suas obras descontruíram valores e formas tradicionais de produção de peças artísticas e ou utilizáveis. As cadeiras de Mendini, representam uma desconstrução artística de valor, quando com intervenções quase jocosas distorce a originalidade e a austeridade das peças. Já as poltronas de Pesce desconstroem a forma tradicional da produção de móveis, substituindo as peças duras, como madeira, metal e couro, por um processo químico de realização. Talvez em oposição a esses objetos duros Gaetano tenha chegado a conclusão que o mundo é líquido – “nós mesmos somos feitos de líquido, e, portanto, o que é vital é líquido18”. Os resultados de suas obras são sentidos até os nossos dias, afinal, ambos ainda vivem e são muito respeitados e ativos na influência de seus pensamentos e ações. Quanto ao propósito, ambos parecem ser seguidores ou frutos do Desconstrutivismo, pensamento filosófico originado na década de 1960.

O Desconstrutivismo foi desenvolvido a partir de formulações do filósofo francês Jacques Derrida19. Para ele, o “‘ser e não ser’ das coisas implica num processo permanente de atravessamentos e mudanças chamado de desconstrução”. Se essa desconstrução não ocorrer, tem-se “a perpetuação do desenvolvimento tecnocientífico a serviço da dominação e da homogeneização dos indivíduos”20. Derrida, também, faz a análise do que chama de logocentrismo – uma “sucessão de centros inquestionáveis, como Deus, homem, consciência, transcendência, eu, verdade – noções responsáveis pela idéia de centro unificador do mundo”. Este logos é criticado pelo filósofo que recomenda a desconstrução, justificando que “desconstruir é de certo modo resistir à tirania do Um, do logos, da metafísica...21”. Em seu questionamento sobre os centros, ele também inclui “a hegemonia do pensamento metafísico, responsável pela noção de superioridade da Europa sobre os demais continentes”22. Com isso “não nos parece muito difícil perceber porque a recepção da obra dos pós-estruturalistas, em particular de Derrida, nos EUA e em terras continentais (em menor grau) tenha tido tanta repercussão”23 – motivo, talvez, que tenha também contribuído para que Pesce deixasse sua Itália e vivesse na América, desde 1980. Finalmente, Jacques Derrida, usa em sua teoria os estudos de Lévi-Strauss24, “que explicou que os antônimos estão na base da estrutura sócio-cultural25”. Antônimos como Construção e Desconstrução, Construtivismo e Desconstrutivismo, duro e mole, sério e cômico...

Voltemos à pergunta inicial. Como escolher e comprar móveis? Estamos em um passado recente, distante menos de três décadas, em uma cidade média do interior. O homem de sempre prioriza o conforto e o consumo. Para satisfazê-los, consulta a foto em preto e branco de um móvel em um “reclame” de jornal, telefona para a loja ou indústria, vai até a mesma e confirma os detalhes, paga com cheques, aguarda a compensação, a produção do produto e em dias o objeto será entregue montado ou a montar por profissionais, que o farão em sua casa. Não é tão diferente do futuro, porém, observe-se que lá aconteceu um processo diferente originado por uma mesma compra26. Lá, de desconstrução, onde o todo foi desmembrado em infinitas partes, e aqui o de construção, onde as partes encaixadas permitiram a realização de um todo.

                                                                                                               17 Glossário, Artes Visuais: Cultura e Criação (2005-SENAC) 18 Entrevista à Casa Vogue.  19 Jacques Derrida (1930-2004), pensador e escritor francês, pós-estruturalista. 20 Santos, “Perceber o (In) Visível”, tese de doutorado da UFSC. 21 Pedroso, apud Derrida e Roudnesco, “De que amanhã...diálogo”, 2004, pg. 9 (Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS). 22 Teixeira, Desconstrutivismo, artigo para a revista Cult. 23 Leal, “Jaques Derrida: Pensador da Desconstrução, Pensador da Diferença” (Doutoranda em Sociologia do NPPCS/UFS) 24 Claude Lévi-Straus (1908-2009), professor e filósofo francês, fundador da antropologia estruturalista.  25 Claude Lévi-Straus (Wikipédia)  26 Veja “Processo Comparativo – 2012-1988”, no anexo 1.  

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ANEXO I – PROCESSO COMPARATIVO DE PRODUÇÃO DE UM RECLAME (uma homenagem ao texto “O Design gráfico e sua história”, de Rafael Cardoso)

2012 – GOOGLE

Tira-se uma foto, a própria câmera envia-a ao webdesigner, que a publica no site da empresa, que já é anunciante (ou não) do Google e já está na rede, para bilhões de usuários.

1988 – JORNAL TRIBUNA SUL-MINEIRA, DE POÇOS DE CALDAS (MG)

Uma foto do objeto é tirada, juntamente com outras 12, 24 ou 36 – número de fotos possíveis em um filme -, trasnportada a um laboratório fotográfico, que a revela e imprime, talvez, em algumas horas. Depois, a foto é transportada ao jornal, juntamente com um texto, produzido por uma máquina de escrever. Na gráfica do jornal, a fotografia é refotografada pelo Clicherista, utilizando-se de uma enorme máquina do tipo lambe-lambe, com uma sanfona quadrada de largura de 60 cm e de mais de 2 metros de extensão – o que permite aumentar ou reduzir 4 vezes(!). O filme produzido é revelado em um laboratório, com cuidado para que as “retículas27” não se juntem. Negativo pronto, é a hora de preparar a chapa de zinco, que recebe um esmalte especial que, após seco, recebe o negativo sobre si e ficam expostos, sob forte iluminação, por uma hora. Ao mesmo tempo em que o Linotipista, se utilizando de sua máquina com quase 10 mil peças, preproduz o texto do anúncio, confeccionando as linhas de chumbo que funcionam como carimbos à impressão. A exposição do negativo e chapa chega ao fim; a chapa, agora, impregnada do esmalte que foi exposto à luz, sem a proteção da retícula do filme, é colocada em uma máquina com um preparado químico de ácidos, produzidos na hora, que, após lacrada, gira como uma máquina de lavar e, com isso, deteriora a chapa em todos os pontos de retículas que não foram protegidas pelo esmalte. Está pronto o processo de fotogravura. O Clicherista corta a chapa no tamanho da foto, serra uma folha de madeira especial, que servirá de suporte para o clichê, no mesmo tamanho, cola e após secar passa para o Paginador, que já recebera as linhas de chumbo do Linotipista. Agora, o Paginador monta o “reclame” com as linhas de letras de chumbo, com o clichê e com o título, que ele confecciona tipograficamente, isto é, letra por letra, reproduz uma cópia no tira-provas, passa para o Revisor, que analisa e autoriza. O Paginador insere a propaganda na página do jornal – um amontoado pesadíssimo de tipos móveis, linhas de texto, clichês, espaços, todos de chumbo! – e repassa ao Impressor. Este, após cuidar das tintas e ajustar a página à impressora, imprime a primeira prova, repassa ao Revisor, que autoriza e o jornal é impresso. Cabe a este também a tarefa de dobrar e despachar o jornal, mas não a de desmontar a página, que fica por conta do Paginador. Este, separa em um canto tudo o que será utilizado na próxima edição, em seguida guarda os tipos móveis um a um em suas enormes gavetas, para cada tipo e, finalmente, devolve todas as linhas que foram produzidas pela Linotipo. O Linotipista recebe-as já limpas e as coloca dentro da caldeira de chumbo da máquina, que serão derretidas e usadas para confecção de outras linhas de textos. Enquanto isso os jornais são entregues pelos jornaleiros e um desses chega às mãos do consumidor que está interessado em comprar um móvel”28....

                                                                                                               27 Retícula ou retículo, em fotogravura, rede de pontos, interposta entre a objetiva e a chapa, que torna possível a reprodução dos meios-tons pela decomposição de imagem em inúmeros e pequeniníssimos pontos (Houais) 28 Processo de impressão descrito a partir das lembranças do autor, que fora jornaleiro, vendedor de publicidades, impressor, paginador, linotipista (conhecimento apenas), clicherista, revisor, repórter e redator do jornal, fechado em 1988.  

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TEIXEIRA, Ivan. Desconstrutivismo. Brasil, 1998. Disponível em: < http://textoterritorio.pro.br/alexandrefaria/recortes/cult_fortunacritica_5.pdf >. Acesso em: novembro/2012. WIKIPÉDIA. Bauhaus. Brasil, novembro/2012. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus > Acesso em: novembro/2012. __________. Claude Lévi-Straus. Brasil, setembro/2012. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Lévi-­‐Strauss      > Acesso em: novembro/2012. __________.Googol. Portugal, 2012. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Googol > Acesso em: novembro/2012. __________. Kitsch. Brasil, julho/2012. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kitsch > Acesso em: novembro/2012. __________. Marcel Breuer. Brasil, outubro/2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcel_Breuer > Acesso em: novembro/2012. __________. Oráculo. Portugal, 2012. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Oráculo > Acesso em: novembro/2012. __________. Pítia. Brasil, 2012. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%ADtia > Acesso em: novembro/2012. Youtube. Gaetano Pesce: a inovação do design num mundo líquido. Brasil, setembro/2009. Disponível em: <  http://www.youtube.com/watch?v=9gvJ71lecxc&feature=related > Acesso em: novembro/2012.