CONSELHOS E DIRETORIA - Unisicoob...Resultado este bem superior à meta definida no planejamento....

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CONSELHOS E DIRETORIACONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente do Conselho Administrativo: Sidon Oliveira Cardoso

Vice-Presidente do Conselho Administrativo: Fernado Santos Resende

Conselheiro Administrativo: Júlio Marcos Brunacci

Conselheiro Administrativo: Adenauer Amaral Andrade

Conselheiro Administrativo: João Luiz Moura Vilela

Conselheira Administrativa: Rosselane Souza Guimarães Campos

Conselheiro Administrativo: Eduardo Pimenta

Conselheiro Administrativo: Paulo Roberto Ferreira Tartuce Filho

Conselheiro Administrativo: Henrique César Cruvinel Filho

CONSELHO FISCAL

Conselheiro Efetivo/Coordenador: Luiz Osmar Cruvinel Do Couto

Conselheiro Suplente: Moacyr Vieira Da Silva Filho

Conselheiro Efetivo/Secretário: Leandro Ribeiro Costa

Conselheiro Suplente: José Edward Barberato

Conselheira Efetiva: Leânia Garcia Teles

Conselheiro Suplente: Rychard Arruda De Souza

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Administrativo: Paulo Roberto da Silva

Diretor Financeiro: Jefferson Limonge de Souza

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PMENSAGEM DOCONSELHO

Prezados cooperados do Sicoob Unisaúde Goiás,

É chegada a hora de prestar contas das nossas atividades e resultados obtidos no ano de 2017.

Em todo o país, as cooperativas se movimentam intensamente no primeiro quadrimestre do ano para fechar balanços contábeis, resultados finais do exercício anual, e para levar às Assembleias a destinação de suas sobras.

Na nossa AGO do dia 12 de abril de 2018 traremos boas notícias. Foi mais um ano de muito trabalho e mais uma vez celebramos um resultado recorde em toda a história da cooperativa.

Nestes 20 anos de existência, a nossa cooperativa tomou corpo, profissionalizou sua gestão, cen-tralizou sua carteira, recebeu o ingresso expressivo de recursos dos cooperados/investidores que acreditam na seriedade e robustez do Sistema Sicoob, diversificou seus produtos e serviços, e fez milhares de operações financeiras com seus cooperados. E o resultado não poderia ser melhor. Tivemos uma das mais baixas taxas de inadimplência do Sicoob e alto índice de fidelização em produtos e serviços. Estivemos prontos para servir e alavancar recursos para todos os cooperados, e recebemos premiações e reconhecimento das outras instituições parceiras da nossa cooperativa.

Superamos os R$ 120 milhões de ativos totais e nossos resultados chegaram muito perto dos R$ 5 milhões. Resultado este bem superior à meta definida no planejamento.

Investimos na capacitação do nosso efetivo de colaboradores, e entregamos uma agência nova na cidade de Mineiros e, mais recentemente, construímos a mais bonita e moderna agência do Sicoob na cidade de Rio Verde. Dessa forma, demonstramos nosso forte engajamento para que o Sicoob Unisaúde Goiás seja o maior e principal parceiro dos nossos cooperados em soluções financeiras, tais como: empréstimos e financiamentos, crédito rural, consórcios, seguros de vida, residencial, para automóveis e equipamentos, previdência privada, cartões de crédito, desconto de títulos e cheques e na captação e custódia de recursos dos nossos associados na carteira de fundos de in-vestimento, poupança e LCA oferecendo sempre as melhores taxas do mercado.

O nosso lema é tornar nossa cooperativa “exemplar”, ou seja, ter uma administração honesta, responsável e atuante, procurando sempre os melhores e mais seguros rumos a serem seguidos.

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E não estamos sozinhos, fazemos parte de um conglomerado de cooperativas de sucesso centra-lizadas e comprometidas com o Sistema de Garantias Recíprocas, avalizado pelo Banco Central.

Todo esse trabalho não poderia dar números melhores, e por isso é chegada a hora de celebrar os resultados! O capital dos cooperados já foi remunerado no último dia de 2017 e a destinação dos resultados será definida de forma democrática e assemblear.

E não pararemos de crescer! Ainda virão muitas coisas boas para compartilharmos.

A história de sucesso da nossa cooperativa passa por cada um dos seus mais de 4.500 cooperados, demonstrando a força que o cooperativismo tem em todos os cantos do mundo. Aonde se tem uma cooperativa existe uma história de desenvolvimento e melhora da qualidade de vida das pessoas daquela comunidade.

Afinal, JUNTOS SOMOS MAIS COMPLETOS!!!

Um forte abraço a todos em nome do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

Sidon Oliveira Cardoso Presidente do Conselho de

Administração Sicoob Unisaúde Goiás

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NEGÓCIOCOOPERATIVO

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GRÁFICOS DE EVOLUÇÃO DA COOPERATIVA2015-2017

Sobras do Exercício em R$

-

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

4.000.000

3.000.000

4.500.000

3.500.000

5.000.000

2015

1.022.567

2016

2.959.490

2017

4.929.397

67 %

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Associados

3.800

3.900

4.000

4.100

4.200

4.300

4.400

4.500

4.600

4.700

2015

4.088

2016

4.226

2017

4.635

10%

Depósitos Totais em R$

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

2015

49.282.513

2016

65.888.227

2017

89.998.708

37%

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Carteira de Crédito em R$

-

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

2015

40.137.400

2016

43.418.054

2017

52.616.263

21%

Patrimônio Líquido em R$

-

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

140.000.000

2015

14.610.379

2016

18.656.827

2017

24.837.520

33%

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Índice de Eficiência Padrão

35,00

40,00

45,00

50,00

55,00

60,00

65,00

70,00

75,00

2015

73,87

2016

67,43

2017

64,22

-5%

Ativo Total em R$

-

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

140.000.000

2015

65.447.424

2016

90.415.375

2017

123.137.133

36%

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Rentabilidade S/ PLA - ROE

-

5,00

10,00

15,00

20,00

2015

7,00

2016

15,86

2017

19,85

25%

Rentabilidade S/ Ativos - ROA

-

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

2015

1,56

2016

3,27

2017

4,00

22%

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5014 - SICOOB UNISAÚDE GOIÁS

GANHO SOCIAL - RENDA AGREGADA 2017 RESULTADO

PRODUTO Vr.R$/MEDIA/Nº BANCOS COOPERATIVA GANHO ACUMUL. R$

CHEQUE ESPECIAL MÉDIA 12,95% 9,02% 1.503.875 1.503.875

Utilização 3.188.879 4.955.518 3.451.642

EMPRÉSTIMOS MÉDIA 4,41% 2,67% 5.774.183 7.278.059

Utilização 27.654.135 14.634.568 8.860.385

Tí TULOS DESCONTADOS MÉDIA 2,91% 2,88% 10.451 7.288.510

Utilização 2.903.097 1.013.761 1.003.310

FINANCIAMENTOS MÉDIA 1,80% 2,27% -474.503 6.814.007

Utilização 8.413.169 1.817.244 2.291.747

DEPÓSITOS A PRAZO MÉDIA 0,78% 0,74% -232.077 6.581.930

Mantido 62.588.152 5.821.449 5.589.372

TARIFAS - Pacote Serviços NÚMERO R$ 49,82 19,47 1.622.077 8.204.007

Associados 4.454 2.662.779 1.040.703

RETORNO DE SOBRAS ZERO 4.929.397 4.929.397 13.133.404

RENDA MÉDIA AGREGADA / COOPERADO R$ 2.949

Ganho Social

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Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão das Re-giões Sudoeste, Sul e Oeste de Goiás – Sicoob Unisaúde Goiás, que compreendem o balanço pa-trimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicoob Unisaúde Goiás em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fun-damentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração e da governança pelasdemonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações con-tábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições finan-ceiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAo Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados daCooperativa de Crédito de Livre Admissão das Regiões Sudoeste, Sul e Oeste de Goiás – Sicoob Unisaúde Goiás Rio Verde/GO

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Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da ca-pacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacio-nados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demons-trações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de se-gurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, indivi-dualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da au-ditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, inde-pendente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de ex-pressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerte-za significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respecti-vas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de

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auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclu-sive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transa-ções e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

Brasília/DF, 28 de fevereiro de 2018.

Nestor Ferreira Campos FilhoContador CRC DF – 013421/O-9 CNAI 1727

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Balanço PatrimonialEm 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Valores em Reais (R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Discriminação NOTA 2017 2016 Discriminação NOTA 2017 2016

Circulante 96.472.142 69.692.318 Circulante 98.843.671 72.086.141

Disponibilidades 04 684.006 794.562 Depósitos 12 87.768.369 67.271.947

Relações Interfinanceiras 05 60.743.379 40.643.840 Depósitos à Vista 18.106.209 18.554.536

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar

2.695 2.695 Depósitos a Prazo 69.662.160 48.717.411

Centralização Financeira 60.740.684 40.641.145 Relações Interfinanceiras 13 6.025.943 2.012.319

Operações de Crédito 06 33.792.988 26.599.529 Repasses Interfinanceiros 6.025.943 2.012.319

Operações de Crédito - Setor Privado

35.273.200 28.331.575 Relações Interdependências 14 1.573.854 429.216

(-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa

(1.480.212) (1.732.046)Recursos em Trânsito de Terceiros

1.573.854 429.216

Outros Créditos 07 887.493 1.082.021 Outras Obrigações 3.475.505 2.372.659

Avais e Fianças 417.981 116.416 Cobrança e Arrec. de Trib. e Ass. 15a 17.029 9.583

Rendas a Receber 350.768 456.968 Sociais e Estatutárias 15b 1.272.650 894.478

Diversos 511.667 600.995 Fiscais e Previdenciárias 15c 270.187 268.637

(-) Provisão para Outros Créditos

(392.923) (92.358) Diversos 15d 1.915.639 1.199.961

Outros Valores e Bens 08 364.276 572.366

Outros Valores e Bens 241.661 478.789

Despesas Antecipadas 122.615 93.577

Não Circulante 26.664.991 20.723.057 Patrimônio Líquido 24.293.462 18.329.234

Realizavel a Longo Prazo 18.554.750 14.856.023 Capital Social 18a 18.653.018 15.760.742

Operações de Crédito 06 19.045.358 15.998.670 Reserva de Sobras 18b 4.275.132 1.823.784

(-)Provisão para operações de crédito liq. Duvidosa

06 (542.044) (1.166.104) Sobras do Exercício 18c 1.365.312 744.708

Outros Créditos 07 51.436 23.457

Investimentos 09 5.189.891 4.246.547

Ações e Cotas 5.189.891 4.246.547

Imobilizado de uso 10 2.789.162 1.419.523

Outras Imobilizações de Uso 3.639.211 2.312.637

Imóveis de Uso 174.321 52.517

(-) Depreciações Acumuladas (1.024.370) (945.631)

Intangível 11 131.188 200.964

Softwares 370.333 367.858

(-) Amortizações Acumuladas (239.145) (166.894)

TOTAL DO ATIVO 123.137.133 90.415.375 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO 123.137.133 90.415.375

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Balanço PatrimonialEm 31 de dezembro de 2017 e de 2016

Demonstração das Sobras e PerdasSemestre e Exercício Findo em 31 de dezembro de 2017 e Exercício Findo em 31 de dezembro de 2016

Discriminação NOTA 2º Semestre 2017 2017 2016

RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 8.856.185 17.480.439 16.137.308

Operações de Crédito 21a 8.856.185 17.480.439 16.137.308

DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (4.200.213) (8.317.628) (8.264.271)

Operações de captação no mercado 12 (2.676.766) (5.710.571) (5.409.526)

Operações de Empréstimos e Repasses (240.888) (377.463) (17.318)

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.282.559) (2.229.594) (2.837.428)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4.655.972 9.162.811 7.873.037

OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS (2.106.688) (4.209.268) (4.864.351)

Receitas de Prestação de Serviços 1.458.237 2.655.740 1.994.564

Despesas de Pessoal (3.145.539) (6.125.907) (5.498.041)

Outras Despesas Administrativas 21b (3.064.848) (5.877.420) (5.179.637)

Despesas Tributárias (71.403) (135.389) (103.608)

Outras Receitas Operacionais 21c 3.047.000 5.958.319 4.911.226

Outras Despesas Operacionais 21d (330.136) (684.611) (988.856)

RESULTADO OPERACIONAL 2.549.284 4.953.543 3.008.686

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 21e (49.183) 92.702 (1.700)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO S/ SOBRAS E PARTICIP. 2.500.101 5.046.245 3.006.986

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (41.384) (116.848) (47.496)

Provisão para Imposto de Renda (22.205) (62.267) (22.264)

Provisão para Contribuição Social (19.179) (54.580) (25.232)

RESULTADO ANTES DOS JUROS AO CAPITAL 2.458.717 4.929.397 2.959.490

Juros Sobre o Capital Próprio (1.313.388) (1.313.387) (1.291.423)

RESULTADO ANTES DAS DESTINAÇÕES 1.145.329 3.616.010 1.668.067

PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA NAS SOBRAS (2.250.698) (2.250.698) (923.359)

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (544.058) (544.058) (327.593)

Reserva Legal (1.706.640) (1.706.640) (595.766)

SOBRAS / (PERDAS) DO EXERCÍCIO / SEMESTRE (1.105.369) 1.365.312 744.708

Valores em Reais (R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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18

Demonstração das Mutações do Patrimônio LíquidoExercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores em Reais (R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

Discriminação Capital Social (-) Capital a Realizar Reserva Legal

Sobras/ Perdas()

AcumuladasTotal

Saldos em 31 de dezembro de 2015 13.647.422 (578.549) 992.902 470.233 14.532.008

Integralizações/Subscrições de Capital 2.242.614 (162.846) - - 2.079.768

Incorporação de Sobras 234.386 - 235.116 (469.502) -

Distribuições de Sobras - - - (731) (731)

Devolução de Capital (848.945) - - - (848.945)

Incorporação de Juros ao Capital 1.226.660 - - - 1.226.660

Sobras - - - 1.668.067 1.668.067

Destinação das Sobras: - - - - -

Reserva Legal - - 595.766 (595.766) -

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - - - (327.593) (327.593)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 16.502.137 (741.395) 1.823.784 744.708 18.329.234

Integralizações/Subscrições de Capital 2.785.623 (93.606) - - 2.692.017

Destinação das Sobras para a Reserva Legal - - 744.708 (744.708) -

Devolução de Capital (1.057.632) - - - (1.057.632)

Incorporação de Juros ao Capital 1.257.891 - - - 1.257.891

Sobras - - - 3.616.010 3.616.010

Destinação das Sobras: - - - - -

Reserva Legal - - 1.706.640 (1.706.640) -

Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - - - (544.058) (544.058)

Saldos em 31 de dezembro de 2017 19.488.019 (835.001) 4.275.132 1.365.312 24.293.462

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Demonstrações dos Fluxos de CaixaSemestre e Exercício Findo em 31 de dezembro de 2017 e Exercício Findo em 31 de dezembro de 2016

Discriminação 2º Semestre 2017 2017 2016

Fluxo de caixa das atividades operacionais 3.588.810 20.216.149 19.823.740

Sobras / (Perdas) ajustadas 2.596.692 6.177.779 4.808.945

Sobras do Exercício 1.145.329 3.616.010 1.668.067

Depreciações 135.757 259.924 213.728

Amortizações 33.048 72.251 89.722

Provisão para Operações de Crédito Liq. Duvidosa 1.282.559 2.229.594 2.837.428

(Aumento) redução nos Ativos (9.030.905) (12.719.161) (6.155.928)

Relações Interfinanceiras - - (2.435)

Operações de Crédito (9.180.816) (13.093.800) (5.420.954)

Outros Créditos 258.723 166.549 (228.615)

Outros Valores e Bens (108.812) 208.090 (503.924)

Aumento (redução) nos Passivos 10.023.023 26.757.531 21.170.723

Depósitos 6.084.691 20.496.422 18.301.407

Relações Interfinanceiras 1.750.950 4.013.624 2.012.318

Relações Interdependências 1.573.137 1.144.637 421.920

Outras Obrigações 614.245 1.102.846 435.078

Fluxo de caixa das atividades de investimento (2.147.266) (2.575.384) (1.456.213)

Aumento dos Investimentos (714.818) (943.345) (816.304)

Aquisições do Imobilizado (1.429.973) (1.629.564) (573.855)

Intangível (2.475) (2.475) (66.053)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento 1.755.099 2.348.218 2.129.159

Integralizações de Capital 1.350.567 2.692.017 2.079.768

Devolução de Capital (309.301) (1.057.632) (848.945)

FATES (544.058) (544.058) (327.593)

Juros ao Capital 1.257.891 1.257.891 1.226.660

Distribuições de Sobras - - (731)

Demonstração da variação do caixa e equivalentes de caixa (depósitos bancários e centralização financeira)

3.196.643 19.988.983 20.496.686

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício / Semestre 58.228.047 41.435.707 20.939.021

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício / Semestre 61.424.690 61.424.690 41.435.707

(Diminuição) Aumento do caixa e equivalentes de caixa 3.196.643 19.988.983 20.496.686

Valores em Reais (R$)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DAS REGIÕESSUDOESTE, SUL E OESTE DE GOIÁS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARAOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016

Valores em reais (R$)

1. Contexto Operacional

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DAS REGIÕES SUDOESTE, SUL E OESTE DE GOIÁS - SICOOB UNISAÚDE GOIÁS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 10/07/1998, filiada à CCC BRASIL CENTRAL AMAZÔNIA OCIDENTAL MUNIC UBÁ – SICOOB UNI e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Políti-ca e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Polí-tica Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O Sicoob Unisaúde Goiás possui 6 agências nas seguintes localidades: MINEIROS - GO, JATAÍ - GO, QUIRINÓPOLIS - GO, RIO VERDE – GO e GOIATUBA – GO.

O Sicoob Unisaúde Goiás tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, in-clusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente àquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN,

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apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, tendo sido aprovada pelo Conselho de Administração em 16 de fevereiro de 2018.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos Contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/2012; CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recupe-rável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/2008; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/2011; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/2011; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/2009 e CPC 33 - Benefí-cios a Empregados - Resolução CMN nº 4.424/2015.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.

As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.

Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais são proporcionalizados de acor-do com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não- coope-rativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para deter-minar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvi-dosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as re-lações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

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d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, re-tificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 introduziram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do Sicoob Uni e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à ma-nutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

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j) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da si-tuação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingen-tes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas expli-cativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos re-cursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do ba-lanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

m) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como re-sultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for consi-derado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divul-gadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos de acordo com o Decreto 3.000/1999, art. 183 . O resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributa-ção conforme art. 182 do mesmo Decreto.

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p) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulan-te, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

q) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 31 de dezembro de 2017 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

r) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2017.

4. Disponibilidades

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, as disponibilidades estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Caixa 684.006 794.562

5. Relações interfinanceiras

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Outros Sistemas de Liquidação 2.695 2.695

Centralização Financeira – Cooperativas (I) 60.740.684 40.641.145

TOTAL 60.743.379 40.643.840

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(I) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da cooperativa, deposita-das junto ao Sicoob Uni conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/2015.

6. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade31/12/2017

31/12/2016Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Depositante 206.023 - 206.023 324.683

Empréstimos 24.279.351 13.345.590 37.624.941 26.964.833

Títulos Descontados 3.041.487 - 3.041.487 3.307.535

Financiamentos 2.841.672 2.565.821 5.407.493 11.150.653

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 4.904.667 3.133.947 8.038.614 2.582.541

(-) Provisões para Operações de Crédito (1.480.212) (542.044) (2.022.256) (2.898.150)

TOTAL 33.792.988 18.503.314 52.296.302 41.432.095

b) Composição por tipo de operação e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentualde Risco / Situação

Empréstimo/ TD

A.D / Cheque Especial/ Conta

Garantida

Financia-mentos

Financia-mentos Rurais

Total em 31/12/2017

Provisões 31/12/2017

Total em 31/12/2016

Provisões 31/12/2016

A 0,50% Normal 14.250.540 186.459 2.398.060 5.971.389 22.806.448 (114.032) 26.883.582 (134.418)

B 1% Normal 16.121.488 2.339.475 1.792.387 2.067.225 22.320.575 (223.206) 12.188.446 (121.884)

B 1% Vencidas 399.742 - 36.460 - 436.202 (4.362) 332.478 (3.325)

C 3% Normal 4.024.516 803.294 879.201 - 5.707.011 (171.210) 809.229 (24.277)

C 3% Vencidas 529.866 14.082 170.665 - 714.613 (21.438) 872.790 (26.184)

D 10% Normal 86.444 74.522 878 - 161.844 (16.184) 164.687 (16.469)

D 10% Vencidas 276.106 6.916 21.057 - 304.079 (30.408) 102.624 (10.262)

E 30% Normal 221.265 16.905 - - 238.170 (71.451) 169.113 (50.734)

E 30% Vencidas 211.024 4.499 - - 215.523 (64.657) 221.733 (66.520)

F 50% Normal 9.555 29.105 - - 38.660 (19.330) 50.378 (25.189)

F 50% Vencidas 60.525 8.273 - - 68.798 (34.399) 139.864 (69.932)

G 70% Normal 32.106 16.936 - - 49.042 (34.329) 70.339 (49.237)

G 70% Vencidas 101.483 3.593 29.403 - 134.479 (94.136) 84.209 (58.946)

H 100% Normal 134.896 117.996 7.203 - 260.095 (260.095) 422.308 (422.308)

H 100% Vencidas 695.869 94.971 72.179 - 863.019 (863.019) 1.818.465 (1.818.465)

Total Normal 34.880.810 3.584.692 5.077.729 8.038.614 51.581.845 (909.837) 40.758.082 (844.516)

Total Vencidos 2.274.615 132.334 329.764 - 2.736.713 (1.112.419) 3.572.163 (2.053.634)

Total Geral 37.155.425 3.717.026 5.407.493 8.038.614 54.318.558 (2.022.256) 44.330.245 (2.898.150)

Provisões (1.498.356) (309.438) (163.933) (50.529) (2.022.256) (2.898.150)

Total Líquido 35.657.069 3.407.588 5.243.560 7.988.085 52.296.302 41.432.095

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26

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 até 360 Acima de 360 Total

A.D / Cheque especial / Conta Garantida 3.717.026 - - 3.717.026

Empréstimos 6.010.755 14.762.592 13.340.590 34.113.937

Títulos Descontados 2.737.908 303.579 - 3.041.487

Financiamentos 948.310 1.893.362 2.565.821 5.407.493

Financiamentos Rurais 1.142.997 3.761.670 3.133.947 8.038.614

TOTAL 14.556.996 20.721.203 19.040.358 54.318.557

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição Conta Corrente

Empréstimo / Financiamento

Título Descontado

Crédito Rural 31/12/2017 % da

Carteira

Setor Privado - Comércio 32.524 205.834 2.967 - 241.325 0%

Setor Privado - Serviços 1.570.307 14.472.998 1.012.374 - 17.055.679 31%

Pessoa Física 2.108.756 24.760.998 2.026.146 8.038.614 36.934.514 68%

Outros 5.439 81.600 - - 87.039 0%

TOTAL 3.717.026 39.521.430 3.041.487 8.038.614 54.318.557 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo Inicial 2.898.149 3.088.322

Constituições / Reversões 2.112.797 2.785.504

Transferência para prejuízo (2.988.690) (2.975.676)

TOTAL 2.022.256 2.898.150

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total

Maior Devedor 1.928.077 3,52% 1.399.907 3,15%

10 Maiores Devedores 10.627.952 19,42% 7.571.975 17,04%

50 Maiores Devedores 25.184.792 46,01% 19.825.725 44,61%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Saldo Inicial (8.307.063) (6.443.415)

Valor das Operações Transferidas para Prejuízo (2.988.690) (2.975.676)

Valor Recuperado do Prejuízo no Período 1.485.752 1.112.027

TOTAL (9.810.001) (8.307.063)

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27

h) Operações renegociadas:

Em 31/12/2017 a cooperativa apresentou saldo de renegociação de operações de crédito no mon-tante total de R$ 121.732 compreendendo as composições de dívidas, prorrogações, novações de créditos e as concessões de novas operações de crédito para liquidação parcial ou total de opera-ções anteriores.

7. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas à cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domici-liadas no país, conforme demonstrado:

Modalidade 31/12/2017 31/12/2016

Circulante 887.493 1.082.021

Avais e Fianças 417.981 116.416

Rendas a Receber 350.768 456.967

Diversos 511.666 600.995

Adiantamentos e Antecipações Salariais 29.559 8.943

Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta 2.877 800

Adiantamentos por Conta de Imobilizações 17.500 -

Devedores por Compra de Valores e Bens 250.000 -

Pagamentos a Ressarcir 11.371 8.500

Títulos e Créditos a Receber 145.218 133.992

Devedores Diversos - País 55.142 448.760

(-) Provisão para outros créditos (I) (392.923) (92.358)

Não Circulante 51.436 23.457

Diversos 51.436 23.457

TOTAL 938.929 1.105.478

(I) A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.

8. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Bens não de Uso Próprio (I) 241.661 478.788

Despesas Antecipadas (II) 122.615 93.578

TOTAL 364.276 572.366

(I) Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente aos bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

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28

(II) Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes aos prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU.

9. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do Sicoob Uni e ações do Bancoob.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Participações em cooperativa central de crédito 4.783.630 3.912.444

Participações Inst. Financ. Controlada Coop. crédito 406.261 334.103

TOTAL 5.189.891 4.246.547

10. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são cal-culadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016 Taxa Depreciação

Imobilizado em Curso (I) 1.552.982 249.925 0%

Edificações 174.321 52.517 4%

Instalações 323.291 303.128 10%

Móveis e equipamentos de Uso 511.309 602.672 10%

Sistema de Comunicação 52.381 121.526 10%

Sistema de Processamento de Dados 802.808 721.115 20%

Sistema de Segurança 230.550 162.335 10%

Sistema de Transporte 165.890 151.936 20%

(-) Total Depreciação Acumulada (1.024.370) (945.631) -

TOTAL 2.789.162 1.419.523

(I) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

11. Intangível

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Outros Ativos Intangíveis 370.333 367.858

(-) Amort. Acum. de Ativos Intangíveis (239.145) (166.894)

TOTAL 131.188 200.964

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29

12. Depósitos

Composto de valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, denominado de depósitos à vista, portanto sem prazo determinado para movimentá-lo, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.

Composto também por valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, de-nominados depósitos a prazo, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remune-ratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de pro rata temporis, já as remunerações pré-fixadas são calculadas com base no prazo final das operações, sendo que as rendas futuras, na data dos demonstrativos contábeis, são apresentadas em conta redutora.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Depósito à Vista 18.106.209 18.554.536

Depósito a Prazo 69.662.160 48.717.411

TOTAL 87.768.369 67.271.947

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garanti-dos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o qual é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional, regida por Estatuto Social próprio e pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, constituído conforme Resolução CMN n°4.284/2013. As instituições associadas são todas as cooperativas sin-gulares de crédito e os bancos cooperativos.

a) Concentração dos Principais Depositantes:

Descrição 31/12/2017 % Carteira Total 31/12/2016 % Carteira Total

Maior Depositante 11.673.615 13,17% 5.538.288 8,26%

10 Maiores Depositantes 34.373.698 38,77% 23.761.431 35,44%

50 Maiores Depositantes 59.184.387 66,75% 43.028.875 64,17%

b) Despesas com operações de captação de mercado:

Descrição 2017 2016

Despesas de Depósitos a Prazo (5.589.580) (5.324.818)

Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos (120.991) (84.708)

TOTAL (5.710.571) (5.409.526)

13. Repasses Interfinanceiros

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos cap-tados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e capital de giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

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30

Instituições Taxa 31/12/2017 31/12/2016

Recursos do Bancoobde 8,5% a

9,5% a.a6.520.127 2.295.626

(-) Despesas a Apropriar Bancoob (494.184) (283.307)

TOTAL 6.025.943 2.012.319

14. Relações Interdependências

Os valores abaixo referem-se a cobranças em trânsito e obrigações com cheques administrativos.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Cobrança de Terceiros em Trânsito 571 716

Ordens de Pagamento 1.572.751 428.500

Recebimento em Trânsito de Terceiros 532 -

Total 1.573.854 429.216

15. Outras Obrigações

a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Operações de Crédito – IOF (I) 16.880 9.339

Operações com Títulos e Valores Mobiliários (II) 150 244

TOTAL 17.029 9.583

(I) São alocados nesta conta as provisões dos Impostos sobre operações Financeiras (IOF), que são recolhidas a cada decêndio.

(II) São alocados nesta conta o IOF das aplicações e regaste em RDC.

b) Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Resultado de Atos com Associados (I) 341.333 328.459

Resultado de Atos com não Associados (I) 202.730 819

Cotas de Capital a Pagar 728.587 565.200

TOTAL 1.272.650 894.478

(I) O FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não coo-perativos e 10% das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Insti-tuições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

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31

c) Fiscais e Previdenciárias

As obrigações fiscais e previdenciárias estão assim compostas:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Impostos e contribuições a recolher 270.187 268.637

d) Diversos

(I) Refere-se à provisão para pagamento de despesas com Fornecedores.

(II) Refere-se a saldo de conta salário.

(III) Refere-se à provisão para pagamento de despesas com pessoal, seguro prestamista e outras provisões.

(IV) Provisão para Garantias Financeiras Prestadas refere-se à contabilização da provisão apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. Até 31 de dezembro de 2016, esta provisão vinha sendo contabilizada na rubrica 4.9.9.35.00-2 – “Provisão para Contin-gências” (vide Nota 16) tendo sido reclassificada para a conta 4.9.9.45.00-9 a partir de janeiro de 2017, conforme determina o § 3º, do artigo 6º, da Resolução CMN nº 4.512/2016.

(V) Refere-se a pagamentos a serem processados.

16. Provisão para demandas judiciais

É estabelecida considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida. Des-sa forma, são constituídas as seguintes provisões:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos (I) 188.071 216.345

Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (II) 442.853 271.803

Provisão para Pagamentos a Efetuar (III) 1.049.660 396.923

Provisão para Garantias Financeiras Prestadas (IV) 68.427 -

Credores Diversos – País (V) 87.436 234.354

Provisão para Demandas Judiciais (Nota 16) 79.192 80.536

TOTAL 1.915.639 1.199.961

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32

Descrição

31/12/2017 31/12/2016

Provisão para Demandas Judiciais

Depósitos Judiciais

Provisão para Demandas Judiciais

Depósitos Judiciais

Demandas Trabalhistas 33.457 51.436 43.457 23.457

Outras Demandas 45.735 - - -

Provisão para Garantias Prestadas (Nota 15.d) - - 37.079 -

TOTAL 79.192 51.436 80.536 23.457

Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Unisaúde Goiás, existem processos judiciais cíveis e tra-balhistas nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 188.404.

17. Instrumentos financeiros

O Sicoob Unisaúde Goiás opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para dispo-nibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfi-nanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

18. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Capital Social 18.653.018 15.760.742

Associados 4.635 4.226

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50% (40% em 2016), utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do

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33

BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 10/03/2017, os cooperados deliberaram pelo au-mento da reserva legal com sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, no valor de R$ 744.708, representando 50% das sobras do exercício de 2016.

A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Sobra líquida do exercício 3.616.010 1.668.067

Lucro líquido decorrente de atos não cooperativos apropriado ao FATES (202.732) (178.650)

Sobra líquida, base de cálculo das destinações 3.413.278 1.489.417

Destinações estatutárias (2.047.966) (744.709)

Reserva legal - 50% (40% em 2016) (1.706.640) (595.766)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (341.326) (148.943)

Sobra à disposição da Assembleia Geral 1.365.312 744.708

19. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Receita de Prestação de Serviços 823.480 516.587

Despesas Específicas de Atos não Cooperativos (199.904) (55.049)

Despesas Apropriadas na Proporção das Receitas de Atos não Cooperativos (396.699) (233.693)

Adições e Exclusões ao Resultado não Operacional 92.702 (1.700)

Lucro Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social 319.579 226.145

( - ) Despesa de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (62.267) (22.264)

( - ) Despesa de Contribuição Social Sobre o Lucro (54.580) (25.232)

Resultado de Atos Não Cooperativos (Lucro Líquido) 202.732 178.650

20. Pagamento de Juros ao Capital

A cooperativa pagou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os cri-térios para o pagamento obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. O referido pagamento foi demonstrado na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

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21. Demonstrações das Sobras e Perdas

a) Receitas da Intermediação Financeira

Descrição 2017 2016

Rendas de Adiantamentos a Depositantes 73.619 117.808

Rendas de Empréstimos 12.306.473 10.224.188

Rendas de Direitos Creditórios Descontados 1.001.789 1.118.712

Rendas de Financiamentos 2.295.780 3.499.546

Rendas Financiamentos Rurais - Aplicações Livres 100.478 13.903

Rendas de Finan. Rurais - Aplic. com Recur. Livres 222.579 -

Rendas de Finan. Rurais - Aplic. com Recur. Direci. à vista (obrigatórios) 175.538 -

Rendas de Finan. Rurais - Aplic. com Recur. Direci. da Poupança Rural 55.675 -

Rendas de Finan. Rurais - Aplic. com Recur. Direci. de LCA 343 -

Rendas de Financ Rurais - Aplic Repassadas e Refinanc 136.575 18.638

Recuperação de créditos baixados como prejuízo 1.111.591 1.144.512

TOTAL 17.480.439 16.137.308

b) Outras Despesas Administrativas

Descrição 2017 2016

Despesas de Água, Energia e Gás 153.031 150.032

Despesas de Aluguéis 673.701 489.548

Despesas de Comunicações 340.264 311.339

Despesas de Manutenção e Conservação de Bens 257.678 281.634

Despesas de Material 76.658 63.641

Despesas de Processamento de Dados 599.621 363.003

Despesas de Promoções e Relações Públicas 137.230 109.008

Despesas de Propaganda e Publicidade 99.539 100.644

Despesas de Publicações 2.036 1.497

Despesas de Seguros 99.687 206.693

Despesas de Serviços do Sistema Financeiro 592.114 628.863

Despesas de Serviços de Terceiros 122.358 192.860

Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança 436.166 408.124

Despesas de Serviços Técnicos Especializados 215.986 261.419

Despesas de Transporte 428.697 277.459

Despesas de Viagem No País 82.249 75.116

Outras Despesas Administrativas 310.876 262.772

Rateio de Despesas da Central 844.393 692.535

Despesas de Amortização 72.251 89.722

Despesas de Depreciação 259.924 213.728

Despesas de Provisões Passivas 72.961 -

TOTAL 5.877.420 5.179.637

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c) Outras Receitas Operacionais

Descrição 2017 2016

Recuperação de Encargos e Despesas 358.721 720.329

Ingressos de Depósitos Intercooperativos 5.083.915 3.672.898

Dividendos 41.548 16.815

Crédito Receita Sipag - Faturamento 15.564 -

Crédito Receita Sipag - Antecipação 36.116 -

Rendas de Repasses Interfinanceiros - 251

Rendas Juros Cartão de Crédito - 9.800

Outras Rendas Operacionais 422.455 491.133

TOTAL 5.958.319 4.911.226

d) Outras Despesas Operacionais

Descrição 2017 2016

Provisão para Garantias Prestadas - 20.201

Perdas - Fraudes Internas - 1.072

Perdas - Fraudes Externas - 46.986

Perdas - Demandas Trabalhistas 64.103 275.000

Perdas - Práticas Inadequadas 47.829 11.060

Descontos Concedidos - Operações De Crédito 68.277 110.514

Bonificação de Seguro Prestamista 52.250 35.789

Passivos Contingentes - 10.000

Cancelamento - Tarifas Pendentes 308.458 295.361

Outras Despesas Operacionais 22.659 27.230

Estorno Juros Mora - Oper Crédito - Rpl 52 36.023

Contrib. Mensal ao Fundo De Desenvolvimento Sicoob 115.091 116.997

Contrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes Externas 3.803 1.683

Contrib. ao Fundo Ressarc. Perdas Operacionais 2.089 940

TOTAL 684.611 988.856

e) Resultado não Operacional

Descrição 2017 2016

Lucros na Alien de Vlrs e Bens - Bens de não Uso 123.962 -

Ganhos de Capital 42.609 -

Perdas de Capital (39.279) (1.700)

Descontos Concedidos em Operações Renegociadas (34.590) -

TOTAL 92.702 (1.700)

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22. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e dos membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da cooperativa e de suas atri-buições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa e se caracterizam basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, cau-ção e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2017:

Montante das Operações Ativas Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco

P.R. – Vínculo de Grupo Econômico 105.817 0,08% 272

P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico 2.305.638 1,68% 4.696

TOTAL 2.411.455 1,76% 4.968

Montante das Operações Passivas 18.339.530 17,14%

Operações ativas e passivas – saldo em 2017:

Natureza da Operaçãode Crédito Valor da Operação de Crédito PCLD (Provisão para Crédito

de Liquidação Duvidosa)% da Operação de Crédito

em Relação à Carteira Total

Cheque Especial 29.446 318 1%

Conta Garantida 26.488 265 2%

Empréstimo 989.673 6.321 3%

Financiamento 348.933 3.178 6%

Títulos Descontados 4.708 24 0%

Natureza dos Depósitos Valor do Depósito % em Relação à Carteira Total Taxa Média - %

Depósitos à Vista 730.339 4,04% 0%

Depósitos a Prazo 9.814.589 14,09% 0,53%

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque es-pecial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, em-préstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

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Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas

Taxa Aprovada pelo Conselho de Administração / Diretoria Executiva

Desconto de Cheques 2,66% de 2% até 3,32%

Empréstimos 2,34% de 0,89% + CDI até 5,5%

Financiamento 1,60% de 1,33% + CDI até 2,86%

Aplicação Financeira - Pós-Fixada 92,34% CDI de 89% até 99% CDI

No exercício de 2017 os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram represen-tados por honorários e cédula de presença, apresentando-se da seguinte forma:

Benefícios Monetários no Exercício de 2017 (R$)

Honorários 442.867

Cédula de Presença 576.500

TOTAL 1.019.367

23. Cooperativa Central

A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DAS REGIÕES SUDOESTE, SUL E OESTE DE GOIÁS - SICOOB UNISAÚDE GOIÁS, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCC BRASIL CENTRAL AMAZÔNIA OCIDENTAL MUNIC UBÁ - SICOOB UNI, que representa o gru-po formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O Sicoob Uni é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Bra-sil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao Sicoob Uni a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos re-cursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O Sicoob Unisaúde Goiás responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo Sicoob Uni perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever proporcional-mente à sua participação nessas operações.

24. Gerenciamento de Riscos de Capital UNISG

24.1. Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento dos Riscos de Mercado e de Liquidez do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob - Ano 2018

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1 - O gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob Unisaúde Goiás objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar os riscos de mercado e de liquidez, por meio das boas prá-ticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN 3.464/2007 e 4.090/2012.

2 - Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.464/2007 e artigo 8 Resolução CMN 4.090/2012, o Sicoob Unisaúde Goiás aderiu à estrutura única de gestão dos riscos de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Coo-perativo do Brasil S.A (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3 - No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identi-ficação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado de estabelecimento de limites de risco, de testes de stress e de aderência ao modelo de mensuração de risco (backtesting).

4 - No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de stress e planos de contingência.

5 - Não obstante a centralização do gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez, o Sicoob Unisaúde Goiás possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de liqui-dez da entidade.

24.2. Resumo da Descrição da Estrutura de Gerenciamento de Capital do Sistema de Cooperati-vas de Crédito do Brasil – Sicoob - Ano 2018

1. A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Unisaúde Goiás objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011.

2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Unisaúde Goiás aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob;

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c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mu-danças nas condições de mercado.

4. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

24.3. Resumo da Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob - Ano 2018

1. O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Unisaúde Goiás objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

2. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Unisaúde Goiás aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Sicoob Confederação (Si-coob), desde novembro de 2017, sendo anteriormente realizado pelo Banco Cooperativo do Brasil S.A (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

3. Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

4. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Unisaúde Goiás possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos pro-dutos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

24.4. Resumo da Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – Sicoob - Ano 2018

1. As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

2. O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

3. As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os ges-tores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

4. Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

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5. A metodologia de alocação de capital, para fins do Novo Acordo da Basileia, utilizada para de-terminação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

6. Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

25. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações con-tábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

26. Índice de Basileia

As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:

Descrição 31/12/2017 31/12/2016

Patrimônio de Referência 24.236.800 18.248.362

Capital Principal - CP 5.002.307 3.844.945

Nível I 6.074.230 4.668.862

Índice de Basileia % 33,92% 33,22%

Razão de Alavancagem (RA) % 18,11% 18,51%

Índice de imobilização % 11,82% 8,44%

Ativos Ponderados pelos Riscos 7.503.461 5.767.418

RIO VERDE-GO, 31 de dezembro de 2017.

Paulo Roberto da SilvaDiretor Administrativo

Jefferson Limonge SouzaDiretor Financeiro

Emerson Gomes FigueiredoContador CRC DF 14.458/O-3 "S" GO

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Verificamos o balanço patrimonial da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão das Regiões Sudoeste, Sul e Oeste de Goiás, no exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e os seguintes documentos: de-monstração do resultado (sobras), demonstração das mutações do patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa, relatório da Administração, notas explicativas e o parecer da auditoria indepen-dente, correspondentes ao exercício de 2017. Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.

1. Balanço Patrimonial: consideramos a relevância dos saldos, o planejamento dos trabalhos, o volume de transações e o sistema contábil e de controles internos da Cooperativa; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valo-res e as informações contábeis divulgados; (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pela administração da Cooperativa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto; (d) nos relatórios de Auditoria Interna elaborados no exercício pela Central; e (e) o parecer de Auditoria In-dependente formulado pela CNAC — (Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa) Auditores Independentes, datado de 28 de fevereiro de 2018.

2. Das Atividades durante o Exercício: (a) Atividades fisc3lizadoras durante todo o exer-cício social, consubstanciadas nas reuniões mensais deste Conselho de rito ordinário e/ou extraordinário, conforme respectivas atas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis per-tinentes; (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas, adotadas pela administração da Cooperativa; e (d) os esclarecimentos apresentados por prepostos da Administração.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam, adequa-damente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa em 31 de dezembro de 2017, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, motivo porque somos favoráveis à sua aprovação.

Rio Verde — Goias, 26 de março de 2018.

José Edward BarberatoConselheiro Efetivo

Leânia Carda Martins TelesConselheira Efetiva

Luiz Osmar Cruvinel do Couto Conselheiro Efetivo

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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