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BOLETIM INFORMATIVO I N F O R M E N S Nº 96 Fevereiro 2017 MENSAGEM DO MONSENHOR EUGÊNIO (SCE Equipes 1 e 5 ) Conjugalidade: realidade da vida de casados. O Concílio Vaticano II (no doc. Gaudium et Spes = GS), ao falar da conjugalidade superou a questão: a)fim principal do casamento; b)visar a procriação. Na verdade, a conjugalidade, realidade natural da vida humana, tende à unidade e à indissolubilidade, que são a alma e a forma de todo matrimônio. O amor conjugal é um elemento constitutivo do matrimônio, mas não é o único motivo para o matrimônio, que é uma instituição. O amor conjugal e a instituição do matrimônio implicam-se mutuamente. O que significa isso? a) O matrimônio pressupõe o amor; b) O amor deve ser fruto do matrimônio. Assim, o amor conjugal deve ser uma realidade da vida dos esposos. Ele não pode ser banalizado, apresentado como objeto de consumo, para lazer, para indústria pornográfica, onde o ser humano é “escravo” de um prazer “coisificante”, onde vida humana, relações estáveis, sentimentos, verdadeiro amor, não valem nada. Ao contrário, o amor conjugal deve construir laços afetivos, promover a dignidade do homem e da mulher, e, por consequência natural, favorecer a unidade e a indissolubilidade do matrimônio. Logo, o amor conjugal deve ser um trabalho realizado pelos esposos. Visa levar os casados a uma felicidade real que significa plenitude de vida. A sexualidade não pode ser vista só como ocasião de tentação, exploração física do outro. A sexualidade, é, antes de tudo, promoção de uma afetividade sadia, humana, sensível à sorte do outro, à sorte da vida de cada um. Pela graça do sacramento do matrimônio, a conjugalidade é elevada, aperfeiçoada, causa de cura e de riqueza da natureza humana que, naturalmente, foi feita para ser expressão de relação, de comunhão, de unidade. O amor conjugal tende para a recíproca doação. É dentro deste clima nobre entre os cônjuges que deve acontecer a realidade dos filhos. A vida, para ser feliz, deve nascer no amor, e para o amor. Só assim há a redenção da nossa humanidade. Aqui o amor conjugal é verdadeira caridade conjugal. Aqui o casamento se aproxima de Deus, que é a fonte de todo o amor, de toda a vida. Por isso mesmo, é o amor o acabamento de todo o casamento e a salvação de nossas vidas. O Concílio Vaticano II lembra: GS, n.48: “O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino e é guiado e enriquecido pelo poder redentor de Cristo.” A Igreja deve levar essa ação salvadora às famílias. Sim! os esposos devem ser conduzidos a Deus, devem ter consciência de que são sinais vivos do amor de Deus dentro de um lar, como pai e mãe. Diz a “Familiaris Cosórtio, n.13:”É assim que os esposos vivem a caridade de Cristo.” Sim! a conjugalidade deve ser a expressão do verdadeiro amor na realidade do casamento.

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BOLETIM

INFORMATIVO I N F O R M E N S

Nº 96

Fevereiro

2017

MENSAGEM DO MONSENHOR EUGÊNIO (SCE Equipes 1 e 5 )

Conjugalidade: realidade da vida de casados.

O Concílio Vaticano II (no doc. Gaudium et Spes = GS), ao falar da conjugalidade superou a questão: a)fim principal do casamento; b)visar a procriação. Na verdade, a conjugalidade, realidade natural da vida humana, tende à unidade e à indissolubilidade, que são a alma e a forma de todo matrimônio. O amor conjugal é um elemento constitutivo do matrimônio, mas não é o único motivo para o matrimônio, que é uma instituição. O amor conjugal e a instituição do matrimônio implicam-se mutuamente. O que significa isso?

a) O matrimônio pressupõe o amor; b) O amor deve ser fruto do matrimônio.

Assim, o amor conjugal deve ser uma realidade da vida dos esposos. Ele não pode ser banalizado, apresentado como objeto de consumo, para lazer, para indústria pornográfica, onde o ser humano é “escravo” de um prazer “coisificante”, onde vida humana, relações estáveis, sentimentos, verdadeiro amor, não valem nada. Ao contrário, o amor conjugal deve construir laços afetivos, promover a dignidade do homem e da mulher, e, por consequência natural, favorecer a unidade e a indissolubilidade do matrimônio. Logo, o amor conjugal deve ser um trabalho realizado pelos esposos. Visa levar os casados a uma felicidade real que significa plenitude de vida. A sexualidade não pode ser vista só como ocasião de tentação, exploração física do outro. A sexualidade, é, antes de tudo, promoção de uma afetividade sadia, humana, sensível à sorte do outro, à sorte da vida de cada um. Pela graça do sacramento do matrimônio, a conjugalidade é elevada, aperfeiçoada, causa de cura e de riqueza da natureza humana que, naturalmente, foi feita para ser expressão de relação, de comunhão, de unidade. O amor conjugal tende para a recíproca doação. É dentro deste clima nobre entre os cônjuges que deve acontecer a realidade dos filhos. A vida, para ser feliz, deve nascer no amor, e para o amor. Só assim há a redenção da nossa humanidade. Aqui o amor conjugal é verdadeira caridade conjugal. Aqui o casamento se aproxima de Deus, que é a fonte de todo o amor, de toda a vida. Por isso mesmo, é o amor o acabamento de todo o casamento e a salvação de nossas vidas. O Concílio Vaticano II lembra: GS, n.48: “O autêntico amor conjugal é assumido no amor divino e é guiado e enriquecido pelo poder redentor de Cristo.” A Igreja deve levar essa ação salvadora às famílias. Sim! os esposos devem ser conduzidos a Deus, devem ter consciência de que são sinais vivos do amor de Deus dentro de um lar, como pai e mãe. Diz a “Familiaris Cosórtio, n.13:”É assim que os esposos vivem a caridade de Cristo.” Sim! a conjugalidade deve ser a expressão do verdadeiro amor na realidade do casamento.

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EACRE 2017 “ENCONTRO ANUAL CASAIS RESPONSÁVEIS EQUIPE” 21 e 22/01/2017

Quais muros precisam ser derrubados em sua vida? Quantas pontes você precisa construir?

Vivemos em um tempo de ampla comunicação. Você pode conversar ao vivo com uma pessoa do outro lado do mundo olhando nos seus olhos e ouvindo a sua voz. Contudo, nunca as pessoas se sentiram tão solitárias como nos últimos tempos. Mesmo com tanta tecnologia e facilidade de comunicação, ainda parece que existem muitas barreiras para o relacionamento entre as pessoas.

Jesus rompeu as barreiras dos céus até a terra para estar junto conosco e também lutou para construir uma ponte para união da humanidade com seu Criador. Ainda hoje sua obra continua pela reconciliação de vidas através do Evangelho.

A construção de pontes representa construir laços entre as pessoas. Esta é uma tarefa cristã, pois o Espírito Santo “nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5.18). Podemos fazer isso apaziguando os conflitos entre pessoas e ajudando a amenizar as dificuldades, sabendo que “bem-aventurados os MANSOS, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9).

Exemplos de pontes que precisam ser construídas:

Derrubar muros significa desfazer de barreiras ou diferenças entre pessoas. Embora as pessoas sejam

diferentes por natureza, não precisamos enfatizar estas diferenças porque isso distancia as pessoas. Certamente as pessoas têm mais qualidades que defeitos. O potencial de cada um deve ser valorizado. Como cristãos, temos a tarefa de “Abri, abri a estrada, aplainai-a! Retirai do caminho de meu povo todo o obstáculo” (Is. 57,14).

Algumas maneiras de derrubar muros:

• evitar ser crítico destrutivo;

• falar de si mesmo, abrindo seu coração;

• perguntar como a pessoa está se sentindo e ouvi-la;

• colocar-se no lugar da pessoa;

• sempre dar mais uma chance.

EACRE 2017

EACRE 2017 - PROVINCIA SUL I Região São Paulo Leste I

• Entre pessoas que ainda não se conhecem;

• Parentes que não se falam;

• Amizades esquecidas;

• Familiares que não convivem pela distância ou ocupação;

EACRE 2017 - SETOR CAÇAPAVA

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CURIOSIDADE

PONTES QUE UNEM

Parece uma constatação óbvia que as pontes unem, pois, unem duas margens, dois lados, etc., mas curiosamente para nós este ano, o Movimento das Equipes de Nossa Senhora adotou como tema COSTRUIR PONTES, NÃO MUROS. Em nossas viagens pelas cidades históricas de Minas Gerais como Ouro Preto, Mariana, Tiradentes e outras, é possível encontrar pontes com uma Cruz bem no meio do vão e de um lado só, como vemos nas fotos, de Ouro Preto.

Eu naturalmente aficionado por história, logo quis saber qual o significado destas Cruzes no vão central das

pontes, porque a fizeram e obtive a seguinte explicação:

Estas representações vêm de tempos imemoráveis, desde a fundação da Vila de Ouro Preto, antiga Vila Rica, lá

por volta de 1711, e de outras cidades e estas Cruzes retratam a espiritualidade do povo católico de então, pois os construtores ao edificarem a ponte, faziam um lugar de destaque para estas Cruzes.

As Cruzes são um sinal visível da devoção e adoração não somente à Santa Cruz, mas também a Igreja e que indica (simbolizada pela Cruz) que a ponte liga dois lados, duas margens, dois opostos, o Divino e o Humano, o Espiritual e o Material, o Céu lugar de Deus e a Terra lugar dos Homens, entre outros.

O fato de haver uma única Cruz de um lado só, simboliza que Deus é uno e a Igreja Católica Apostólica Romana é única e não há outra como ela, portanto não poderia haver duas Cruzes na mesma ponte. Portanto este símbolo que passa por despercebido pela maioria dos visitantes destas cidades, ou não entendem seu significado, vem bem de encontro com o Tema deste ano de 2017: Construir Pontes, não muros e para nossa família tem um significado a mais neste contexto, pois nos remonta a nossa Igreja, nossas viagens e nosso Tema deste ano.

Que sejamos construtores de Pontes e que na nossa ponte haja uma Cruz no meio; o Cristo; que sejamos este que une, junta, que soma, e que por meio da Cruz façamos nossa Igreja, ser uma grande família e ser melhor. Deus nos abençoe.

Amadeu da Dolores - Eq. IV - N.Srª do Carmo

UM ATÉ LOGO

Nosso SCE Pe. Kleber deixou nossa Equipe IV, e movimento dinâmico é assim mesmo, alguns vêm, outros vão, uns

ficam pouco, outros ficam muito, mas com certeza, se instalam eternamente em nossos corações. Filhos não são assim? Saem para águas mais profundas e não temos como impedir.

O que dizer de alguém que ainda muito jovem, recém ordenado, integrou nossa Equipe dizendo que “ia ver se ficava conosco”, mas foi ficando a partir da Pilotagem e foi ficando..., aprendendo conosco, nós aprendendo e se enriquecendo com ele, e foi ficando...

Como agradecer a alguém que partilhou tudo da vida conosco em todos os momentos nestes onze anos? Foram tristezas com perdas de pessoas queridas, dele e nossas, mas foram mais alegrias: participação em Florianópolis no Encontro

Ouro Preto (Antonio Dias) - Ponte da Barra Ouro Preto (centro)

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Nacional, EACREs e outros encontros, passeio na Basílica de N. S. do Carmo em Borda da Mata - MG, em nossas reuniões mensais, nossas confraternizações anuais, missas das ENS, de posse, de fim de ano, de envio, e em nossos retiros...

Quem não lembra o sufoco que foi no retiro em Campos do Jordão quando o Pe. Edson Joaquim (EQ XI) se acidentou? Quem nos socorreu aceitando o convite de última hora?

Ele, e como sempre inspirado pelo Espírito Santo, se saiu muito bem na pregação, nas colocações na vigília de madrugada... O Pe. Kleber como uma pessoa iluminada, sempre se sai muito bem em tudo o que faz, pois o faz a partir do coração. Como querer descrever alguém que participou tão intensamente da vida de cada um de nós, que se dedicou com tanta responsabilidade, amabilidade, respeito à cada um de nós? Como agradecer alguém que tanto contribuiu para nosso crescimento pessoal, em casal e família? Não dá! É muita coisa para se dizer num simples obrigado, ou Deus lhe pague... Nós mudamos porque ele nos incentivou, insistiu, cobrou, perdoou nossas fraquezas, nossas faltas de vontade, claro que nós as dele também, porque não ninguém é perfeito, mas crescemos juntos e aprendemos a amar e perdoar juntos, nos tornamos pessoas melhores e cristãos mais comprometidos.

Ele é alguém que de fato entendeu o que é o nosso Movimento da ENS, ama-o e respeita-o, mas como temos que fechar esse assunto, só nos resta dizer; OBRIGADO Padre Kleber por todos estes anos juntos, estaremos sempre com você, mesmo que distantes, amigos não se separam nunca apesar da distância, iremos em sua paróquia, participaremos das suas missas e tudo mais, porque nós não esqueceremos jamais o tempo que partilhamos a vida de Equipe, obrigado Padre Kleber por nos acolher em sua vida e se deixar acolher por nós.

Boa sorte em sua nova jornada. Deus o abençõe e o guarde sempre!

ATIVIDADES PROGRAMADAS

12/02 Missa mensal das Equipes Eq. 16 N.Sra Boa Esperança 15/02 Artigo InformENS de março Eq. 11 --------- 18e19/02 Sessão Formação I Região Campos do Jordão 23/02 Reunião colegiado Caçapava Setor Caçapava 09/03 Reunião colegiado Região Setor São José dos Campos 12/03 Missa mensal envio para 1º Retiro Eq. 5 S. João Batista

OBS: Por favor, solicitamos a todas as Equipes que enviem seus artigos para Informens no e-mail [email protected] com nome da Equipe. Desde já nosso muito obrigado!

COMEMORAÇÕES

Nome Equipe Data/Ocasião Sibele e Luiz Carlos Eq.6 01/02/1997 - casamento

Giselda e Romualdo Eq. 2 06/02/1987 - casamento

Ana Lucia e Deni Eq.13 06/02/2010 - casamento

Dionéia e José Antônio Eq.15 07/02/1975 - casamento

Fernanda e Eder Eq.14 07/02/2009 - casamento

Praxedes e João Bosco Eq. 4 09/02/1974 - casamento

Roberta e Mauro Eq.7 09/02/1990 - casamento

Andréa e Marco Eq.12 13/02/1999 - casamento

Goretti e Paulo Eq.8 14/02/1987 - casamento

Claudia e Marinilson Eq.11 14/02/1987 - casamento

Ana Cristina e José Augusto Eq. 5 17/02/1996 - casamento

Isaura e Francisco Eq.8 17/02/2008 - casamento

Rosinéia e Carlos Alberto Eq.15 18/02/1989 - casamento

Edemara e Marcos Eq. 5 18/02/1995- casamento

Conselheiro/AET Diácono Adonis Eq.7 13/02 - nascimento

Pe. Paulo Donizete Eq.12 01/02 - ordenação

Pe. Sebastião Raimundo Eq.15 18/02 - ordenação SETOR DE CAÇAPAVA - casal responsável pelo InforMENS: Patricia e Marcos

[email protected]

PARABÉNS! FELICIDADES!

COM AS BENÇÃOS DE NOSSA SENHORA DE

GUADALUPE.

Casais da Equipe IV IVIV6