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Conhecendo o perfil do acadêmico do curso de pedagogia, unidade de formosa, GO. (2006) SANT’ANNA, Maria Aparecida Cagnoni 164 e Acadêmicos de Pedagogia -1º ano 165 RESUMO: Este trabalho tem por objetivo conhecer o perfil dos acadêmicos do Curso de Pedagogia em 2006 para melhor atuar como educador diante das disciplinas ministradas por nós, com maior qualidade no ensino. O trabalho foi desenvolvido pela professora de Pesquisa da Educação 166 e os alunos do 1º ano em 2006, através do instrumento de pesquisa: o questionário; onde pudemos entrevistar organizar os dados e tabulares através de gráficos, chegando à conclusão clara e objetiva. O perfil dos acadêmicos que ingressam na universidade muda a cada ano; percebemos com as respostas no questionário aplicado. Nesse sentido a pesquisa apresentada ganha força no que se refere à importância em conhecer um pouco mais a fundo o sócio- econômico, cultural e intelectual dos acadêmicos. Em suma, nossos acadêmicos pretendem continuar seus estudos com a pós-graduação, um total de 62%; já 21% gostariam de fazer doutorado. No resultado da pes- quisa 68% deles passaram na primeira tentativa no vestibular. Outras questões importantes foram abordadas: o local onde residem, 53% mora fora de Formosa, enquanto 47% deles residem em Formosa; também 40% de nossos acadêmicos estão na faixa etária de 20 a 22 anos, 23% estão na faixa de 17 a 19 anos; o restante mais de 23 anos. Conhecendo melhores nossos acadêmicos, poderemos oferecer um ensino de melhor qualidade. Este conhecimento dos acadêmicos do curso, torna uma ferramenta significativa para o aprimorar e aperfeiçoar a qualidade de ensino que é oferecida pela nossa Unidade de Formosa. Conhecendo o perfil do acadêmico do Curso de Pedagogia no ano de 2006, nós docentes poderemos trabalhar com mais qualidade. O Projeto “Conhecendo nossos Acadêmicos” trará para a universidade e toda equipe docente um co- nhecimento profundo de nossos educandos, sua vida profissional, sua cultura, e sua vida sócio-econômica. Esse conhecimento acarretará a melhoria da qualidade de ensino e dos cursos. Quando conhecemos alguém, qualquer que seja a característica, motiva-nos a ir ao encontro dela, de suas necessidades na tentativa de supri- las: fazendo melhorar o aprendizado, dando-lhes oportunidade de escolhas, organizando suas metas e estraté- gias, transformando os sonhos em uma realidade. As palavras sábias de Augusto Cury nos leva a esta tentativa: “O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os cientistas tentaram entender a felicidade. Pesquisaram-na, fizeram estatísticas, mas ela os confundiu, falando-lhes: A lógica numérica jamais compreenderá a lógica da emoção! Perturbados, descobriram que o mundo da emoção é indecifrável pelo mundo das idéias.”(CURY, 2005:15) Nós, como educadores “de educadores” precisamos, como diz Cury: de poetas da vida nos recônditos da so- ciedade; precisamos ser engenheiros de novas idéias; precisamos surpreender as pessoas (os educandos) e ajudá-los a mudar os alicerces da sua história. Neste momento, precisamos conhecê-los, assim o instrumento de pesquisa será: questionários e entrevistas para termos o seu perfil e poder trabalhar com quem a gente real- mente conhece! “Para compreender a fala de outrem não basta entender as suas palavras – temos que compreender o seu pensamento. Mas, nem mesmo isso é suficiente – também é preciso que conheçamos a sua motivação. Ne- 164 Profª Maria Aparecida Cagnoni Sant’Anna, Pedagoga, especialista em Docência do Ensino Superior e Didática da Prática Pedagógica. Atua na UEG desde 2001, professora e coordenadora do Curso de Pedagogia. 165 Acadêmicos do 1º ano do Curso de Pedagogia da UEG- Unidade de Formosa do ano de 2006. 166 Idem ao nº 1.

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Conhecendo o perfil do acadêmico do curso de pedagogia, unidade de formosa, GO. (2006)

SanT’anna, maria aparecida cagnoni164

e acadêmicos de Pedagogia -1º ano 165

RESUMO: Este trabalho tem por objetivo conhecer o perfil dos acadêmicos do Curso de Pedagogia em 2006 para melhor atuar como educador diante das disciplinas ministradas por nós, com maior qualidade no ensino. o trabalho foi desenvolvido pela professora de Pesquisa da educação166 e os alunos do 1º ano em 2006, através do instrumento de pesquisa: o questionário; onde pudemos entrevistar organizar os dados e tabulares através de gráficos, chegando à conclusão clara e objetiva. O perfil dos acadêmicos que ingressam na universidade muda a cada ano; percebemos com as respostas no questionário aplicado. nesse sentido a pesquisa apresentada ganha força no que se refere à importância em conhecer um pouco mais a fundo o sócio-econômico, cultural e intelectual dos acadêmicos. em suma, nossos acadêmicos pretendem continuar seus estudos com a pós-graduação, um total de 62%; já 21% gostariam de fazer doutorado. no resultado da pes-quisa 68% deles passaram na primeira tentativa no vestibular. outras questões importantes foram abordadas: o local onde residem, 53% mora fora de Formosa, enquanto 47% deles residem em Formosa; também 40% de nossos acadêmicos estão na faixa etária de 20 a 22 anos, 23% estão na faixa de 17 a 19 anos; o restante mais de 23 anos. conhecendo melhores nossos acadêmicos, poderemos oferecer um ensino de melhor qualidade.

Este conhecimento dos acadêmicos do curso, torna uma ferramenta significativa para o aprimorar e aperfeiçoar a qualidade de ensino que é oferecida pela nossa Unidade de Formosa. Conhecendo o perfil do acadêmico do Curso de Pedagogia no ano de 2006, nós docentes poderemos trabalhar com mais qualidade.

O Projeto “Conhecendo nossos Acadêmicos” trará para a universidade e toda equipe docente um co-nhecimento profundo de nossos educandos, sua vida profissional, sua cultura, e sua vida sócio-econômica. Esse conhecimento acarretará a melhoria da qualidade de ensino e dos cursos. Quando conhecemos alguém, qualquer que seja a característica, motiva-nos a ir ao encontro dela, de suas necessidades na tentativa de supri-las: fazendo melhorar o aprendizado, dando-lhes oportunidade de escolhas, organizando suas metas e estraté-gias, transformando os sonhos em uma realidade.

As palavras sábias de Augusto Cury nos leva a esta tentativa: “O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os cientistas tentaram entender a felicidade. Pesquisaram-na, fizeram estatísticas, mas ela os confundiu, falando-lhes: A lógica numérica jamais compreenderá a lógica da emoção! Perturbados, descobriram que o mundo da emoção é indecifrável pelo mundo das idéias.”(CURY, 2005:15) Nós, como educadores “de educadores” precisamos, como diz Cury: de poetas da vida nos recônditos da so-ciedade; precisamos ser engenheiros de novas idéias; precisamos surpreender as pessoas (os educandos) e ajudá-los a mudar os alicerces da sua história. Neste momento, precisamos conhecê-los, assim o instrumento de pesquisa será: questionários e entrevistas para termos o seu perfil e poder trabalhar com quem a gente real-mente conhece!

“Para compreender a fala de outrem não basta entender as suas palavras – temos que compreender o seu pensamento. Mas, nem mesmo isso é suficiente – também é preciso que conheçamos a sua motivação. Ne-

164 Profª Maria Aparecida Cagnoni Sant’Anna, Pedagoga, especialista em Docência do Ensino Superior e Didática da Prática Pedagógica. Atua na UEG desde 2001, professora e coordenadora do Curso de Pedagogia.

165 Acadêmicos do 1º ano do Curso de Pedagogia da UEG- Unidade de Formosa do ano de 2006.166 Idem ao nº 1.

nhuma análise psicológica de um enunciado estará completa antes de se ter atingido esse plano”. (CAMARgo, 2004:188). Podemos comparar com nosso desafio: nós educadores precisamos conhecer os nossos educandos; apenas oferecer informações, conteúdos, cumprir com o plano, não basta, a urgência é conhecê-lo!!!

Nosso objetivo será conhecer o perfil dos acadêmicos de Pedagogia no ano de 2006, os que ingressam e os que já estão cursando, para poder verificar as diferenças. A orientação será da professora da disciplina de Pesquisa na Educação, com a participação dos acadêmicos do 1º ano na aplicação do Instrumento de Pesquisa, que será o questionário e a tabulação do mesmo, contendo várias atividades propostas. (anexo) Como nossa cidade Formosa, está no entorno de Brasília, vemos a grande procura dos habitantes deste Distrito Federal em matricular-se nesta Universidade Estadual; assim conhecendo este perfil, que a cada ano muda considera-velmente. O valor desta Pesquisa será para o melhor desempenho dos docentes na aplicação dos conteúdos e praticidade dos mesmos; a partir do perfil dos novos alunos.

Desde o início do Curso de Pedagogia em nossa cidade no ano de 2001, a procura tem sido bastante grande, em função dos concursos para a rede Municipal e Estadual de nossa cidade e aos arredores, no Ensino Fundamental e Médio. Percebemos esta grande procura, pois, durante os quatro anos do curso muitos aca-dêmicos ingressam na Educação através do concurso e continuam se aperfeiçoando em nossa universidade, terminando o Curso com muito mais desempenho.

Nossa cidade de Formosa, está à 60 Km. distante de Brasília em direção ao nordeste. Existem mais de 100 mil habitantes, onde está sendo conhecida como “cidade dormitório” porque muitos saem daqui para trabalhar no Distrito Federal nas áreas de: educação, saúde, comércio ou mesmo casas familiares; podendo receber mais devido ao maior índice de renda monetária. O que marca nossa cidade também, são os pontos turísticos como a belíssima Lagoa Feia, o Salto do Itiquira conhecido no país como uma das maiores quedas, a Mata da Bica onde além da grande mata, existe animais de raras espécies. Na educação, Formosa mostra alcançar um grande pique com duas Faculdades como Cambury e Iesgo, tendo vários cursos;: sem esquecer a nossa querida universidade: Universidade Estadual de Goiás, com seis curso regulares, um à distância e dois em: Gestão Pública e Agronegócio.

O projeto proporcionará um maior conhecimento do perfil de cada aluno, tanto na área sócio-econômi-co, quanto profissional e cultural, capacitando-nos para a interação do futuro educador, para com as disciplinas ministradas e conteúdos dentro do ensino-aprendizagem; resultando daí um ensino de qualidade.

O aluno investigado neste projeto, será o acadêmico do Curso de Pedagogia Regular do ano de 2006 (1ºano, os do 2º, 3º e 4ºtambém )a orientação será com a professora de Pesquisa na Educação do 1º ano, alcan-çando também os outros três anos do Curso. Os acadêmicos terão a oportunidade de responder os questionários e entrevistas para chegarmos a um perfil claro e condizente com a realidade que nos cerca. Serão dados since-ros, atuais, quantitativos e qualitativos os quais nos levarão ao resultado que muitas vezes não o conseguimos apenas pelo convívio de sala de aula. Após a pesquisa, os alunos do primeiro ano terão o resultado dos questio-nários, onde juntos tabularemos em porcentagens e registraremos em gráficos obtendo o resultado final.

Quando conhecemos os nossos educandos, o ensino torna mais prazeroso, alcança mais o conhecimen-to, muda atitudes, muda comportamento já arraigado, faz crescer as idéias, sabedoria e intelecto. Proporciona um ensino de qualidade! “conhecer as tendências de seu próprio tipo e o das pessoas com quem você se rela-ciona melhora imensamente os relacionamentos. nós nos tornamos compassivos em relação a nós mesmos e aos outros quando podemos ver através das tendências de nossas próprias projeções.”( PALMER, 2002:19). São palavras de uma escritora que pôde transmitir em idéias: compreendendo os nove tipos de pessoas, e esta compreensão ajuda a todos que querem realmente ter um relacionamento frutífero e qualificado.

Queremos educar aqueles que ingressam no Curso Regular de forma que eles possam crescer e unir sua práxis ao conhecimento que orientamos, mas como definir este “educar”? Cury deixa clara esta definição: “educar é produzir um homem feliz e sábio. educar é produzir um homem que ama o espetáculo da vida. Desse amor, emana a fonte da inteligência. educar é produzir uma sinfonia em que rimam dois mundos: o das

idéias e o das emoções.”(2005:28).Se, nossos acadêmicos acreditassem nesta definição de “educar”de Augusto Cury, teriam muito mais

a receber do que o que temos visto e esperado; poderíamos educá-lo para que ele “ame o espetáculo da vida”, ame a sua profissão, ame os seus alunos, sua escola, seus colegas, sua cidade e sociedade; transmitindo também este perfil aos seus queridos alunos. Mas, muitos deles apenas optaram pelo curso, pois não conseguiram sua primeira opção.

No artigo 13 da LDB fala sobre a função dos professores : artigo 13 – os docentes incumbir-se-ão de: iii. zelar pela aprendizagem dos alunos; V. ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profis-sional; (grifo nosso).

Nota-se que o papel do professor, segundo a LDB está muito além da simples transmissão de informa-ções; dentro do conceito de uma gestão democrática, ele decide solidariamente com a comunidade educativa o perfil de aluno que se quer formar, os objetivos a seguir, as metas a alcançar. Isto não apenas no tocante à sua matéria, mas a toda proposta pedagógica. (CHALITA, 2001:178) Lembrando ainda de Celso Antunes quando fala sobre: Transformar informações em conhecimentos, uma fala exemplar e riquíssima para nós educadores.

Para que o educador tenha este “desenvolvimento profissional” em alta, precisamos conhecê-lo; pois daí em diante poderemos trabalhar de forma proveitosa e com qualidade!

O instrumento de Pesquisa utilizado foi o questionário (em anexo), com as seguintes conclusões fi-nais.

As questões mais marcantes foram: Onde nossos acadêmicos fizeram o ensino médio: 71% deles fizeram o ensino médio em Esco-

las Estaduais; e 29% apenas em escolas particulares. Outra questão importante foi o local onde eles moram: 53% deles moram fora de Formosa,

(entorno) incluindo as cidades satélites e algumas cidades ao redor de Formosa e 47% moram em Formosa, confirmando a porcentagem na questão anterior saírem das escolas públicas e se esforçando por uma vaga na universidade estadual também.

Analisando sobre a faixa etária dos acadêmicos, percebemos que 40% deles estão entre 20 a 22 anos de idade; 23% estão entre 17 a 19 anos: mais novos ainda; e 23% entre 23 a 25 anos, restando apenas 14% com mais de 26 anos.

Nossos acadêmicos: 68% deles passaram na primeira tentativa no vestibular e 19% na segunda tentativa; isto comprova que realmente eles estão preparados e tem base para a escolha de um nível superior.

Diante da interrogação sobre a primeira opção no vestibular: 80% disseram que realmente foi a Pedagogia; 9% foi Geografia, 5% foi em História, 4% em outras áreas e 2% em Letras. Vemos que a certeza deste curso são os 80% e os outros 20% ficam nos primeiros anos para decidir; confirmam com os 100% ou desistem e trocam a graduação.

Em relação ao trabalho, 23% deles disseram que não trabalham fora, 11% trabalham no co-mércio ou indústria, 16% trabalham em funções administrativas, 19% deles prestam serviços e 31% atuam na área pedagógica; ficando bem dividido este item.

Esta questão seria para conhecer como está o interesse da família em melhorar nos estudos, se os irmão também tem procurado uma graduação e em que faculdade. Percebemos que 39% dos irmãos estudam (ou estudaram) na U E G e em outras faculdades: na Iesgo 14% deles estão estudando por ser uma faculdade da cidade talvez; na UNB apenas 6% e na Cambury um número menor ainda 2%. Vemos que realmente quem conhece a nossa Universidade acaba mostrando ou incentivando outros a cursarem também, isto nos deixam “orgulhosos”...

O sonho de passar em algum concurso faz parte de nossos acadêmicos. Por estarmos tão perto de Brasília e o salário do professor é tão valorizado ali, vemos que mais da metade da turma sonha em passar na fundação, 52% deles. Outros 16% preferiram sonhar com o concurso da Câmara dos Deputados em Brasília também; 14% escolheram outros... 11% sonham em tra-balhar no mec e apenas 1% na rede municipal de Formosa.

Nossos acadêmicos pensam em continuar os estudos: mais da metade deles 62 % gostariam de fazer pós-graduação; 21% deles gostariam de fazer doutorado; 11% gostariam de fazer mestra-do e apenas 6% outra graduação. Podemos concluir que mais da metade pretendem continuar os estudos, isto já é uma boa referência de esforço, sonhos e metas a serem traçadas. Mesmo porque, a idade deles é favorável, estando dentro dos 17 aos 23 anos, tem muito tempo pela frente; e passaram 68% deles na primeira tentativa no vestibular. Creio que nossos acadêmicos são privilegiados e alcançaram vitória pelo futuro

Concluímos portanto, que realmente precisamos conhecer nossos acadêmicos nas diversas fases: sócio-econômica, cultural e profissional, proporcionando a eles um ensino de qualidade, sonhando com um futuro melhor na educação; para eles e para nós docentes também.

Referências Bibliográficas

CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto.São Paulo: Editora Gente, 2001.

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

PALMER, Helen. O Eneagrama de Bolso, Compreendendo os 9 tipos de pessoas.

LDB. Artigo 13, item III e V.

ANEXOS

RESULTADOS DA PESQUISA:

PERFIL DOS ACADêMICOS DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIDADE DE FORMOSA –GO. 2006.

U. E. G.

Cursaram o Ensino Médio:

29%

71%

Estadual

Particular

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Diante de nossa Pesquisa, com o instrumento de Pesquisa o Questionário, a primeira pergunta foi “onde cursaram o Ensino Médio” na rede estadual ou Particular; chegamos a seguinte conclusão: 71 % de nossos alunos fizeram o Ensino Médio em uma Escola Estadual; e 29% em rede Particular.

Local onde os acadêmicos moram:

53%47%

Formosa

Fora

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Local onde os acadêmicos moram:

2%4%

10%

37%

47% Formosa

Planaltina

Sobradinho

Planaltina-Go.

outros

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Percebemos que a maioria 53% dos acadêmicos são de fora de Formosa, enquanto 47% de nossos acadêmicos são de Formosa. Os de fora vieram de Planaltina – DF.- 37%; Sobradinho –DF. 10%; Planaltina –Goiás – 4% e outros lugares como Asa Norte ou Sul 2% apenas.

Passou no vestibular na:

68%

19%

8% 5%

Primeira tent.

2ª tentativa

3ª tentativa

ou + tentat.

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Nossos acadêmicos: 68% deles passaram na primeira tentativa no vestibular e 19% na segunda tentativa; isto comprova que realmente eles estão preparados e tem base para a escolha de um nível superior.

A primeira opção no vestibular foi:

80%

2%5%

9% 4%Pedagogia

Letras

História

Geografia

outros

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Diante da interrogação sobre a primeira opção no vestibular: 80% disseram que realmente foi Peda-gogia; 9% foi Geografia, 5% foi em História, 4% em outras áreas e 2% em letras. Vemos que a certeza deste curso são os 80% e os outros 20% ficam nos primeiros anos para decidir; confirmam com os 100% ou desistem e trocam a graduação.

A faixa etária dos acadêmicos

40%

14%

23% 23%

17 a 19 anos

20 a 22 anos

23 a 25 anos

+ de 26 anos

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Nossos acadêmicos, a maioria está na faixa de 20 a 22 anos com 40%; os de 17 a 19 anos ficou com 23%, igual os de mais de 26 anos e para os de 23 a 25 anos foram 14 %.Percebemos que a maioria ou seja 63% estão na faixa de 17 a 22 anos, muito jovens para a carreira, o que propõe um desempenho com mais dinamismo que outros.

Os pais dos acadêmcios estudaram até:

12%17%

39%

26%

6%

Ens.Fund.Comp.

Ens.Médio completo

Ens.Mèd>incomp>

Ens.Superior

Ens.Fund.incompleto

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Percebemos que a maioria dos pais só possuem o Ensino Fundamental completo: 39% deles; o En-sino Médio completo seria 26% ; apenas 17% dos pais possuem o Ensino Superior e 12 % dos pais o Ensino Fundamental incompleto, o que nos traz muita tristeza e incentivo para um novo estudo do EJA.

Talvez o incentivo dos pais que não tem o curso completo, motivou-os a lutar e a entrar em uma facul-dade ou universidade, pensando em um futuro melhor.

Tem irmãos que fazem faculdade:

47%53% Sim

Não

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Irmãos dos acadêmicos que fazem faculdade:

14%

39%

39%

2% 6%

UEGUNBIesgoCamburyoutras

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Esta questão seria para conhecer como está o interesse da família em melhorar nos estudos, se os irmão também tem procurado uma graduação e em que faculdade.

Percebemos que 39% dos irmãos estudam (ou estudaram) na U E G e em outras faculdades. Na Iesgo 14% deles estão estudando por ser uma faculdade da cidade talvez; na UNB apenas 6% e na Cambury um número menor ainda 2%. Vemos que realmente quem conhece a nossa Universidade acaba mostrando ou incentivando outros a cursarem também, isto nos deixam “orgulhosos”...

Você tinha certeza em Cursar Pedagogia

13%5%

42%

40%

Não

Sim

Mais ou menos

às vezes

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Vemos no gráfico 6 que a maioria de nossos acadêmicos estão na faixa etária de 17 a 23 anos, muito jovens. O que mostra este gráfico que apenas 40% deles tinham certeza em cursar a Pedagogia, 42% deles ficavam em dúvida ainda quando responderam que mais ou menos e 5% às vezes. Porém, com o curso em andamento, as novas matérias e o estágio vemos que estes duvidosos perceberam que, realmente era o curso que eles estavam querendo para sua profissão.

Influenciaram positivamente na escolha do curso

9%3%17%

11%11%

49%MãePaios doisparentes profs.outros

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Concluímos sobre quem influenciou para a escolha do curso positivamente, percebemos que a porcen-tagem maior foi de 49% para outras pessoas que não estão relacionadas com a família. Em segundo lugar foi 17% por influência da mãe; 11% dos professores e parentes; 9% os dois: pai e mãe, e apenas 3% só o pai. Realmente a mãe tem mais influência com os filhos, pois fica mais tempo com eles, em alguns casos.

Onde gostaria de trabalhar, após o curso:

17%

17%13%

32%

21%Esc.Particular

Esc. Estadual

Esc.Municiapl

Empresas

outros

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Cremos que no momento o que nossos acadêmicos mais desejam, é trabalhar em alguma Empresa, 32% deles responderam assim; 21% em outras entidades, 17% na rede Particular e Estadual e 13% apenas na rede municipal. Vemos que falta algumas informações quanto ao salário da rede municipal pois, se ganha muito mais do que no estado; ou eles tem outras idéias como: deixar a própria cidade.

O curso poderia oferecer dentro dos sonhos e metas:

23%40%

32%

5%Maior conheci/o

mais prática

os dois

desenvolvi/ p/trab.

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Nossos acadêmicos preferem mais conhecimento para o trabalho no futuro, alcançando a 40%, enquanto que 32% deles preferem os dois juntos: o conhecimento e a prática. Os 23% escolheram apenas o conhecimento e 5% só a pratica.

Percebemos que o conhecimento e a prática (32%) e o desenvolvimento para o trabalho (40%) daria 72% dos acadêmicos; bem mais da metade da turma, o que nos responsabiliza de estarmos trabalhando mais com eles na prática de um bom trabalho no futuro.

Gostaria de passar em qual concurso:

14%16%

11%

6% 1%

52%Fundação

Municipal

Estadual

Mec

Câmara

outros

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

O sonho de passar em algum concurso faz parte de nossos acadêmicos. Por estarmos tão perto de Brasília e o salário do professor é tão valorizado ali, vemos que mais da metade da turma sonha em passar na fundação, 52% deles. Outros 16% preferiram sonhar com o concurso da Câmara dos Deputados em Brasília também; 14% escolheram outros... 11% sonham em trabalhar no mec e apenas 1% na rede municipal de For-mosa.

Atualmente você trabalha :

11%16%

31%

19%

23%

Indústria/comércio

Função administ.

Ativ.Pedagóg.

Prestação/sev.

não trab.

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

A atuação de nossos acadêmicos no trabalho alcançou 31% na área pedagógica, 23% deles não tra-balha, 19% presta serviço, 16% estão na função administrativa e apenas 11% trabalham no comércio ou in-dustria.

Concluímos que diante dos que não trabalham, precisamos prepará-los para que durante o curso pos-sam já atuarem na área pedagógica, para que no futuros estejam mais prontos e competentes na área.

Pensa continuar os estudos :

62%11%

21% 6%

Pós-graduação

Mestrado

Doutorado

outra graduação

Fonte: Acadêmicos do Curso de Pedagogia – UEG – Unidade Formosa

Nossos acadêmicos pensam em continuar os estudos: mais da metade deles 62 % gostariam de fazer pós-graduação; 21% deles gostariam de fazer doutorado; 11% gostariam de fazer mestrado e apenas 6% outra graduação.

Podemos concluir que mais da metade pretendem continuar os estudos, isto já é uma boa referência de esforço, sonhos e metas a serem traçadas. Mesmo porque a idade deles é favorável, estando dentro dos 17 aos 23 anos, tem muito tempo pela frente; e passaram 68% deles na primeira tentativa no vestibular.

Creio que nossos acadêmicos são privilegiados e alcançaram vitória pelo futuro.

Conclusão geral:

71% estudaram em Escolas Estaduais;

53% moram fora de Formosa mas, 47% moram em Formosa; 40% estão na faixa etária de 20 a 22 anos de idade; 39% de seus irmãos estudaram (estudam) na UEG; 39% dos pais possuem o Ensino Fundamental completo; 32% gostariam de trabalhar em alguma empresa; 23% dos acadêmicos não trabalham; 52% pretendem passara no concurso da Fundação(DF.) 62% pretendem continuar os estudos, com a pós-graduação.

Diante desta perspectiva, precisamos continuar com a qualidade de nossos estudos em formar Pedagogos capacitados para atuar neste vasto campo da Educação.