Conheça e utilize software educativo: avaliação e planejamento para a educação básica

7/23/2019 Conhea e utilize software educativo: avaliao e planejamento para a educao bsica

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Construindo cenrios de aprendizagem

Conhea e utilize

software educativoAvaliao e planejamento paraa educao bsica

Ana Cristina Barbosa da SilvaAlex Sandro Gomes


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Volume 2


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Pipa Comunicao

Recife, 2015


Conhea e utilize

software educativoAvaliao e planejamento para

a educao bsica

Ana Cristina Barbosa da SilvaAlex Sandro Gomes


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COPYRIGHT 2015 ANA CRISTINA BARBOSA DA SILVA E ALEX SANDRO GOMES.

Reservados todos os direitos desta edio. proibida a reproduo total ou parcial

dos textos e projeto grfico desta obra sem autorizao expressa dos autores,

organizadores e editores.

CAPA E PROJETO GRFICOKarla Vidal

DIAGRAMAOAugusto Noronha e Karla Vidal

REVISO

Os autores

EDIO

Pipa Comunicao - http://www.pipacomunica.com.br

CATALOGAO NA PUBLICAO CIP)Ficha catalogrfica produzida pelo editor executivo

Si381

SILVA, Ana Cristina. B. da; Gomes, A. S.

Conhea e utilize software educativo: avaliao e planejamento para aeducao bsica / Ana Cristina Barbosa da Silva; Alex Sandro Gomes - Recife:Pipa Comunicao, 2015. 216p. : Il., Fig., Quadros. (Srie professor criativo: construindo cenrios deaprendizagem - vol. 2)

Inclui bibliografia. 1 ed. ISBN 978-85-66530-44-5

1. Educao. 2. Tecnologias. 3. Cenrios de Aprendizagem.

4. Escola. 5. Cultura Digital. 6. Professor. I. Ttulo.

370 CDD 37 CDU

c.pc:11/15ajns


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COMISSO EDITORIAL

Editores ExecutivosAugusto Noronha e Karla Vidal

Conselho EditorialAlex Sandro Gomes

Angela Paiva Dionisio

Carmi Ferraz Santos

Cludio Clcio Vidal Eufrausino

Cludio Pedrosa

Clecio dos Santos Bunzen Jnior

Leila Ribeiro

Leonardo Pinheiro Mozdzenski

Pedro Francisco Guedes do Nascimento

Regina Lcia Pret DellIsola

Ubirajara de Lucena Pereira

Wagner Rodrigues Silva

Washington Ribeiro

Prexo Editorial: 66530


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13 Prefcio

21 Introduo

29 Parte 1 O currculo, a formaodocente, a avaliao da aprendizageme as tecnologias digitais

30 O currculo e as tecnologias digitais

30 Em que acreditam as teorias curricularesno-crticas? 32 O que preconizam as teorias curriculares

crticas?

35 O que est subjacente viso de currculops-crtica?

42 A formao docente e as tecnologias digitais

50 Aprendizagem mediada

Sumrio


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53 Quais iniciativas internacionais so propostas formao docente?

56 Avaliao da aprendizagem e as tecnologiasdigitais

57 A avaliao classicatria e a sua (in)coernciana prtica pedaggica

59 A avaliao formativa permite um novodirecionamento

62 Algumas consideraes

65 Parte 2 Avaliao e classicao desoftware educativo

74 Avaliao ad hoc

75 Avaliao pessoal livre 76 Avaliao com especialistas


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77 Classificao

78 Exerccio e prtica 80 Micromundos 86 Simuladores 89 Jogos srios 92 Autoria

95 Avaliao de interfaces

98 Avaliao heurstica 103 Reviso por critrios 114 Anlise da comunicabilidade 118 Avaliao dialgica discursiva

123 Anlise da interao

125 Anlise de tarefas 130 Avaliao da aprendizagem utilizando o

software educativo


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138 Anlise da experincia


147 Parte 3 Planejamento e cenriosde aprendizagem com softwareeducativo

148 Planejamento educacional e de ensino

153 Modalidades de cenrios de aprendizagem

158 Planejamento de cenrios de aprendizagem

161 Exemplos de cenrios de aprendizagem

162 Cenrio #01.Entendendo a lgica e o funcionamento da instalao eltrica

165 Cenrio #02.Elaborando e resolvendosituaes problematizadoras


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168 Cenrio #03.Argumentao e energia solar 173 Cenrio #04.A hidrograa nas regies

brasileiras

176 Cenrio #05.Produo do gnero textualmatria cientca

181 Cenrio #06.Resgatando conhecimentos emLngua Inglesa

184 Cenrio #07.Produzindo texto em histriasem quadrinhos


191 Consideraes nais

197 Referncias

212 Sobre os autores


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Prefcio

Mas como fazer para aplicar de fato a pol-

tica pblica de uso de softwares educativos

nas escolas brasileiras? Como sair do papel e

entrar nas nossas salas de aula? Os docentes

e gestores precisam fazer esta aproximao e

tornar os softwares educativos uma realidade

ao alcance das mos dos estudantes.

Patricia Smith Cavalcante


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Software educativo:

to longe de ns, toperto de ns!

Patricia Smith Cavalcante

Inserir de fato as tecnologias da informao e da comunicao

(TICs) na escola brasileira e consolidar uma prtica pedaggica

competente e compromissada com um aluno crtico, autnomo e

cidado, tem sido um grande desao para a educao em nosso

pas. As barreiras so diversas compreendendo a garantia de um

oramento constante para o sistema pblico de ensino nas vrias

esferas educacionais para isso, a falta de parcerias com o setor detelecomunicaes para um trabalho em larga escala e de forma

sistemtica aplicada educao, a falta de polticas pblicas

de estado e no apenas de governos, as decises dos Projetos

Poltico-pedaggicos de cada unidade escolar focando nas tecno-

logias educacionais, a formao inicial e continuada dos docentes

para trabalhar com TICs, entre outras.

Desde a dcada de 80, as polticas pblicas brasileiras iniciaramo processo de insero da tecnologia na educao. O Projeto Edu-

com, pioneiro, criou centros-piloto de pesquisa, formao docente

e elaborao de polticas pblicas para a insero da informtica


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educacional nas escolas brasileiras. Estes centros localizavam-se

em universidades pblicas no Brasil. Neste incio era tudo muito

insipiente, a tecnologia era cara, pouco diversicada e no havia

infraestrutura nas escolas. Nesta poca, no era possvel falar em

internet nas escolas pblicas de ensino bsico e mdio, por isso, os

softwares educativos o line eram o foco. Descobrir como us-los,

para que us-los e formar o docente para isso era o desao.

Os anos 90 e 2000 foram marcados pelas aes do Programa

Nacional de Informtica na Educao, iniciado em 1997, que passou

a chamar-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProIn-

fo) em 2007. Este tratou de prover acesso tecnologia e formao

docente para as escolas brasileiras, por meio dos Ncleos de

Tecnologia Educacional (NTEs). Este programa perdura at hoje e

equipou nossas escolas com laboratrios de informtica, internet e

diversas aes de preparao docente para o uso das TICs. Diversos

softwares educativos foram instalados nestes laboratrios e nos

equipamentos enviados s escolas, seguidos de aes formativas.Foi a exploso dos chamados softwares de caixinhas, gravados

em CDs. Haviam colees deles com contedos de livros didticos,

mas tambm joguinhos simples que ensinavam conceitos fceis de

matemtica e portugus e eram vendidos at em bancas de revistas,

como divertimento para as crianas.

Ao nal dos anos 2000, no mbito do ProInfo, foi lanado o

Projeto Um Computador por Aluno (UCA) seguido do Programa

Um computador por Aluno (PROUCA) em 2010, ambos do governo

federal.Este programa focou na incluso digital pedaggica e no

desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem de


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AVALIAO E PLANEJAMENTO PARA A EDUCAO BSICA

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alunos e professores das escolas pblicas brasileiras, por meio

dos laptops e tablets educacionais. Aqui o diferencial foi o uso

da internet. Cidades-piloto como Pira no Rio de Janeiro foram

transformadas em cidades digitais, Pira digital (http://portal.

piraidigital.com.br). Nestas localidades, os alunos poderiam co-

nectar seu laptop dentro e fora da escola e acessar os contedos

e aulas de sua sala e tambm da internet. Apesar desta aposta no

uso da internet para melhorar a aprendizagem, os softwares edu-

cativos voltaram ao cenrio da tecnologia educacional, uma vez

que os computadores distribudos aos alunos vieram carregados

de contedos digitais como: softwares educacionais Educandus;

Coleo Educadores; Projetos de Aprendizagem Educacionais

(Banco Internacional de Objetos Educacionais MEC); contedo

Portal do Professor/MEC; Portal Domnio Pblico e Khan Academy

(Fsica/Matemtica/Biologia/Qumica).

Podemos observar que o software educativo sempre esteve

presente na histria da Tecnologia Educacional brasileira e que a

disponibilizao e uso do software educativo para escolas foi ob-

jeto de diversas polticas pblicas no pas. Esta tecnologia esteve

disposio atravs dos programas que vimos, entretanto, de fato,

poucas escolas conseguiram efetivamente inserir esta tecnologia

no cotidiano de suas salas de aula. Pouco podemos dizer do uso

pedaggico destes softwares educativos. A maioria dos docentes

ainda apresenta muita diculdade em absorver e implementar as

tecnologias digitais em sala de aula e a formao inicial e continu-

ada de professores no tem conseguido mudar esta situao. Mas,

tivemos alguns avanos!


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Hoje, de acordo com o senso de 2014 do INEP, das 149.098 esco-

las brasileiras pesquisadas, contamos com 1.186.468 computadores

para uso dos alunos dos quais 53% (79.591 escolas) tem internet, sendo

43% banda larga (63.698 escolas) (http://portal.inep.gov.br/banco-

-propostas-inovadoras). Em 35 anos conseguimos colocar muitos

equipamentos em grande parte das escolas e mais da metade delas

foram beneciadas com internet.

As polticas pblicas brasileiras continuam apostando nas TICs

como fator relevante na melhoria do ensino bsico. A Lei n 13.005,

de 25 de junho de 2014(http://goo.gl/EhUjJa)que aprovou o Plano

Nacional da Educao (PNE), em sua Meta 7 coloca fomentar a qua-

lidade da educao bsica em todas as etapas e modalidades, com

melhoria do uxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as

seguintes mdias nacionais para o Ideb. As estratgias para atingir

esta meta centram-se tambm nas tecnologias educacionais (p. 8):

incentivar o desenvolvimento, selecionar, certicar e

divulgar tecnologias educacionais para a educao

infantil, o ensino fundamental e o ensino mdio e

incentivar prticas pedaggicas inovadoras que

assegurem a melhoria do uxo escolar e a apren-

dizagem, assegurada a diversidade de mtodos e

propostas pedaggicas, com preferncia para sof-

twares livres e recursos educacionais abertos,

bem como o acompanhamento dos resultados nos

sistemas de ensino em que forem aplicadas (7.12);
http://goo.gl/EhUjJahttp://goo.gl/EhUjJa


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universalizar, at o quinto ano de vigncia deste

PNE, o acesso rede mundial de computadores

em banda larga de alta velocidade e triplicar, at o

nal da dcada, a relao computador/aluno (a) nas

escolas da rede pblica de educao bsica, pro-

movendo a utilizao pedaggica das tecnologias

da informao e da comunicao (7.15);

prover equipamentos e recursos tecnolgicos digi-

tais para a utilizao pedaggica no ambiente esco-

lar a todas as escolas pblicas da educao bsica,

criando, inclusive, mecanismos para implementao

das condies necessrias para a universalizao

das bibliotecas nas instituies educacionais, com

acesso a redes digitais de computadores, inclusive

a internet (7.20).

Mas como fazer para aplicar de fato a poltica pblica de uso desoftwares educativos nas escolas brasileiras? Como sair do papel e

entrar nas nossas salas de aula? Os docentes e gestores precisam

fazer esta aproximao e tornar os softwares educativos uma reali-

dade ao alcance das mos dos estudantes.

A comunidade acadmica pode auxiliar no avano do uso

de TICs pelas nossas escolas. Uma das formas de fazer isso a

divulgao das produes dos pesquisadores das universidadesbrasileiras, numa linguagem acessvel ao docente e gestor e de

fcil aplicao. Os professores Ana Cristina Barbosa da Silva e Alex

Sandro Gomes, da Universidade Federal de Pernambuco, reuniram


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suas produes acadmicas para produzir um livro que ajudasse o

docente e o gestor das escolas a entenderem o que um software

educativo, para us-lo de forma efetiva e criativa, tornando esta

tecnologia educacional, que aparece como poltica pblica no Brasil

desde a dcada de 80, mais facilmente aplicvel.

Estamos hoje vivendo um momento de protagonismo digital.

Socialmente, professores e alunos fazem parte de diversas redes

sociais, fazem pequenos cursos online, produzem contedo de seu

interesse nestes espaos virtuais. Se pudssemos transferir esta

natureza de comportamento autnomo para o universo educacional

destes atores, talvez tivssemos mais sucesso na insero das TICs

nas escolas brasileiras, especialmente na aproximao do software

educativo realidade escolar.

Este livro Conhea e Utilize Software Educativo, que tenho o pra-

zer de prefaciar,traz exatamente esta perspectiva. Trata o docente

como um prossional competente em sua rea de conhecimento

especco, que pode apropriar-se dos conhecimentos tcnicos so-bre softwares educativos, e tomar decises autnomas sobre o que

fazer em sala de aula. Antes de ser um manual do tipo faa isto ou

faa aquilo, este livro traz explicaes relevantes sobre os softwares

educativos, o que o docente e gestor devem considerar antes de

us-los e exemplos de uso. Desta forma, o docente e o gestor tm

ferramentas em suas mos para decidir o qu e como fazer ao usar

softwares educativos com seus alunos.Para levar os docentes e gestores a desvendarem os softwares

educativos, os autores discutem Currculo, Formao Docente, Ava-

liao da Aprendizagem e Tecnologias Digitais. Esta abordagem bus-


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ca esclarecer e desmisticar o software educativo, compreendendo

que no h apenas uma maneira de analisar e utilizar os softwares

educativos, mas que estas esto relacionadas s concepes de

currculo e de aprendizagem do desenvolvedor e do usurio.

Aps apresentar e discutir os tipos de softwares educativos

existentes, a partir de uma classicao composta de vrios autores,

este livro apresenta anlises de experincias e sete cenrios onde

podemos acompanhar o planejamento e a aplicao de softwares

educativos, com exemplos. nesta parte do livro que docentes e

gestores podero compreender como os conceitos de software

educativo e suas relaes com o currculo e aprendizagem se

concretizam.

Acredito que este livro empodera a comunidade escolar, per-

mitindo que ela possa fazer as melhores escolhas pedaggicas

para o uso de softwares educativos, a m de promover melhores

aprendizagens em nossos alunos e atingir as metas do Plano Na-

cional da Educao.Boa leitura!


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ISBN: 978-85-66530-44-5

Para que o docente da educao bsica possa utilizaras tecnologias digitais nas aulas, preciso que esteja

preparado e conhea bem as especicidades da fer-

ramenta que almeja trabalhar. Esta obra traz discusses

sobre a utilizao de softwares educativos, considerando

que, para tal utilizao, preciso conhecer bem os

softwares, planejar adequadamente as aulas e avaliar

a aprendizagem dos estudantes. Nesta perspectiva,

leva-se o leitor a reetir sobre o currculo, a formao

docente, a avaliao da aprendizagem e as tecnologias

digitais. So proporcionados ainda maneiras de avaliao

e classicao de software educativo e planejamentos

de aulas com cenrios de aprendizagem.

Ana Cristina Barbosa da Silva

Conheça e utilize software educativo: avaliação e planejamento para a educação básica

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