CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL ......Portanto, estudos científicos atuais na área de...
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CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL
FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
IDEIAS PARA A MELHORIA DE ATENDIMENTO NO SETOR
DE ENTREGA DE MALOTES NA AGÊNCIA BOA VIAGEM
DO BANCO DO BRASIL
ISABELLA KARINA DE ANDRADE LUCENA
Recife – 2010
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CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTÉIA DO BRASIL
FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
IDEIAS PARA A MELHORIA DE ATENDIMENTO NO SETOR
DE ENTREGA DE MALOTES NA AGÊNCIA BOA VIAGEM
DO BANCO DO BRASIL
ISABELLA KARINA DE ANDRADE LUCENA
Relatório apresentando à Coordenação do Curso de
Administração da Faculdade Frassinetti do Recife –
FAFIRE como requisito para obtenção de título de
Bacharel em Administração.
Orientadora: Prof. Emília Isabel de Morais Cavalcanti.
Recife – 2010
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FICHA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO
Faculdade Frassinetti do Recife – FAFIRE
Curso de Administração
Avaliação do Relatório de Estágio Supervisionado realizado pelo(a) aluno(a)
_______________________________________________________ na empresa
________________________________ na área de ______________________________ no
período de __________ a ___________.
Parecer do Professor Orientador:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Recife, _______ de ________________ de ______
___________________________________
Assinatura do Professor Orientador
Parecer do Coordenador:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
Recife, _______ de ________________ de ______
___________________________________
Assinatura do Coordenador
NOTA: ______________
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Aos meus pais, minha família e a
todos que eu amo.
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por sempre me guiar pelos caminhos certos e me dar fé para acreditar no impossível.
Aos meus pais, instrumentos de Deus que me fizeram estar aqui hoje.
Aos amigos que sempre estiveram comigo nos bons e maus momentos.
Aos mestres que realmente levaram ao caminho do conhecimento, em especial minha
orientadora Emília Isabel de Morais Cavalcanti
Ao gerente do Banco do Brasil da agência de Boa Viagem, Marconi Urquiza.
E a todos os que contribuíram direta ou indiretamente para realização deste trabalho.
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RESUMO
O presente relatório de estágio apresenta a relação prático-educacional dos
conhecimentos didáticos do curso de bacharelado em Administração com a vivência em
trabalho no Banco do Brasil S.A. - BB, localizado no bairro de Boa Viagem, Recife,
Pernambuco, Brasil. A atividade principal do banco é prestador de serviços financeiros e o
objetivo é ser reconhecida como instituição de qualidade. Será abordada a vivência no
ambiente de trabalho através da óptica de uma estagiária, limitada as atividades operacionais,
porém determinada a estudar a área de atendimento ao cliente pessoa jurídica do BB, no setor
de malotes. Será identificado falhas, realizada pesquisa de campo com os representantes das
empresas em questão por meio de técnicas de observação e aplicação de questionário,
elaborando os resultados e relatório dos pontos que devem ser melhorados e, por fim, propor
um plano estratégico para agilizar e qualificar o fluxo de malotes. Portanto, pelo fato do banco
abranger funções administrativas diversas, desde o planejamento estratégico, passando pelo comercial
e operacional e do desejo de propor aperfeiçoamento de procedimentos administrativos em serviço ao
cliente, a área técnica escolhida para desenvolver este trabalho foi Administração Geral com foco no
Atendimento ao Cliente.
Palavras-chave: atendimento, teoria da qualidade total, ISO.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO I ........................................................................................................................................... 6
HISTÓRICO DO BANCO DO BRASIL – BB....................................................................................... 6
CAPÍTULO II ....................................................................................................................................... 10
O ATENDIMENTO AO PÚBLICO NO BB ........................................................................................ 10
CAPÍTULO III .......................................................................................................................................... 18
A GESTÃO DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE BANCÁRIO .............................................. 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................ 22
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 25
APÊNDICE ........................................................................................................................................... 27
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INTRODUÇÃO
O objetivo deste relatório é relacionar conhecimentos teóricos e práticos em
atendimento ao cliente no setor público, Banco do Brasil – BB, agência boa viagem sob a
ótica de uma estagiária.
Atualmente, qualidade em atendimento ao cliente é um tema bastante discutido em
todas as organizações e o setor público também implementou seu sistema de qualidade com o
início do Programa de Gestão Pública – GESPÚBLICA.
Os objetivos deste trabalho são avaliar, por meio de observações e questionário a
questão da qualidade no atendimento do setor de malotes da agência boa viagem do BB.
No capítulo I conhecemos um pouco sobre a grandiosa história do BB, sua
importância para o setor financeiro e toda a sociedade brasileira.
No capítulo II, conhecemos toda a rotina de trabalho no setor de malotes e também os
resultados o questionário aplicado.Foi elaborado um questionário contendo 11 (onze)
questões visando confirmar dados dos clientes alvos através de seus representantes e a
satisfação destes com o serviço que encontram. Utilizamos a técnica de funil abordando
questões mais gerais e a partir da questão 7 (sete) especificando o objetivo pretendido, a
satisfação com relação ao atendimento e visão de segurança que os entrevistados
possuem.Cada questão foi elaborada utilizando as técnicas de observação e convivência da
estagiária inserida no setor.
No capítulo III, abordamos a gestão da qualidade ao cliente bancário durante toda a
história da humanidade, conhecendo um pouco da história e evolução do papel social dos
bancos de uma forma geral e abordando de forma específica os serviços do setor público, que
refletem a gestão atual do BB.
Nas considerações finais, são propostas melhorias para os gargalos encontrados no
setor de malotes no fluxo dos processos estudados bem como é feita a conclusão do trabalho.
Portanto, estudos científicos atuais na área de qualidade no atendimento são variados,
e este relatório visa contribuir com afirmações e acréscimo de conhecimentos do tema
abordado nunca dado o assunto como terminado, sendo de suma importância a continuidade
dos estudos acadêmicos.
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CAPÍTULO I
HISTÓRICO DO BANCO DO BRASIL – BB
O Banco do Brasil foi o primeiro banco a operar no País e, hoje, é a maior instituição
financeira do Brasil. Em seus mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e
pioneirismos, participando vivamente da história e da cultura brasileira. Sua marca é uma das
mais conhecidas e valiosas do País, acumulando ao longo de sua história atributos de
confiança, segurança, modernidade e credibilidade. Com sólida função social e com
competência para lidar com os negócios financeiros, o Banco do Brasil demonstrou que é
possível ser uma empresa lucrativa sem perder o núcleo de valores - o que sempre o
diferenciou da concorrência
A história do Banco do Brasil pode ser dividida em três grandes fases. Sua primeira
fase mistura-se com a história do próprio país, desde a época da colonização portuguesa
quando o Brasil passou a ser sede da Coroa Portuguesa, em 12 de outubro de 1808, através de
um alavará do príncipe regente D.João, que o criou sob o mesmo nome. O capital da
instituição seria constituído de 1.200 ações de um conto de réis cada. O lançamento público
destinava-se à subscrição por grandes negociantes ou pessoas abastadas. O banco iniciou suas
atividades em 11 de dezembro de 1809 tendo como primeira sede o prédio da antiga Rua
Direita, esquina da Rua de São Pedro, São Paulo. Houve grande campanha de lançamento de
ações, a primeira e mais longa das operações desse tipo no mercado brasileiro de capitais.
Em 1819, foi construída, por determinação de D.João VI, a primeira sede da primeira
Bolsa de Valores brasileira, no Rio de Janeiro, financiada integralmente pelo Banco do Brasil,
sendo uma das mais sólidas vinculações do banco com o nascente mercado de capitais do
país.
Em sete de setembro de 1822, Dom Pedro I declara a Independência do Brasil, e o
apoio do BB foi decisivo para que as autoridades da época custeassem escolas e hospitais e
equipassem os navios que minaram as últimas resistências lusitanas e asseguraram a
liberdade. Em 1833 o BB é liquidado por saques da Corte Portuguesa quando esta retorna a
Lisboa, sendo este o marco para o fim da primeira fase do banco.
Começa então a segunda fase do BB, através da Lei que visava coibir definitivamente
a desordem financeira que então se instaurara no País, fixando novo padrão monetário,
gerando novas fontes de renda e restabelecendo o Banco do Brasil. Em 1851, no Rio de
Janeiro, Irineu Evangelista de Souza, que seria o futuro Barão e Visconde de Mauá, criou
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então uma nova instituição denominada Banco do Brasil, que foi fundido com o Banco
Comercial do Rio de Janeiro. O novo BB iniciou suas operações sem intervenção do governo
na condução das operações comerciais, restabelecendo os principais conceitos e objetivos de
caráter nacional do Banco do Brasil de 1808.
Em 19 de abril de 1854, a diretoria do banco resolveu que, para nomeação de novos
empregados, fossem abertos concursos para serem escolhidos os mais idôneos servidores e
preenchem-se assim as vagas dos lugares de escriturários.
Em 1863, era o único banco emissor do território nacional. Com a Lei nº 1.349 de
1988, cessava a faculdade de emissão do Banco do Brasil, que se transformou num instituto
de depósitos, descontos e de empréstimos sobre hipotecas. A partir do final dos anos 80, o BB
passou a destacar-se como instituição de fomento econômico. Para a agricultura, destinou as
primeiras linhas de crédito em 1888, utilizadas no recrutamento de imigrantes europeus para
assentamento em lavouras de café, então sob o impacto da libertação da mão-de-obra escrava.
Com a proclamação da República foi o agente saneador das finanças abaladas pelo fim
da Monarquia. Passou a ter o nome de Banco da República do Brasil quando foi fundido com
o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil até 1906, e após retomou a sua
denominação histórica de Banco do Brasil passando a ser controlado administrativamente
pelo governo que também possuía 50% do capital financeiro. Inicia-se assim a terceira e atual
fase do BB.
O banco também auxiliou o país na Segunda Guerra Mundial pagando a tropa
brasileira e transferindo numerários para o Brasil, além de atender à baixada e aos consulados
brasileiros. Em 1945, foi criada a SUMOC - Superintendência da Moeda e do Crédito, com a
finalidade de exercer o controle monetário e preparar a organização de um banco central.
Essas funções, até então, eram exercidas pelo Banco do Brasil. A sede do BB foi transferida
para Brasília no dia da inauguração da nova capital, 21 de abril de 1960.
Em 31 de dezembro de 1964, cria-se o Banco Central - BC e o Conselho Monetário
Nacional - CMN, extinguindo a SUMOC, mas o BB continuou a exercer algumas funções de
autoridade monetária por mais duas décadas.
Em 1985, em sua atuação como agente de transformação, passou a contar com outro
importante instrumento: a Fundação Banco do Brasil – FBB, sem fins lucrativos e patrocinada
pelo banco, que também lhe empresta suporte operacional. A FBB vem se consolidando como
grande parceira nos campos educacional, cultural, social e filantrópico, recreativo e esportivo,
e de assistência a comunidades urbano-rurais.
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A partir de 1986, o banco começa a se transformar em conglomerado financeiro ao
constituir a BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e ao integrar subsidiárias
como BB Financeira S.A. e BB Leasing S.A. e ao lançar o primeiro cartão de múltiplo uso do
mercado, o Ourocard. Assumiu papel estratégico na implantação do Plano Real, sendo
responsável pela substituição da antiga moeda pela nova, em curto espaço de tempo e em todo
o Brasil.
No primeiro semestre de 1996, enfrentou o desafio de expor a todos a grave situação
financeira em que se encontrava. Com a adoção de medidas saneadoras e da regularização de
antigas pendências de crédito fechou 1996 com prejuízo de R$ 7,6 bilhões. No mesmo ano, o
Banco realizou chamada de capital no valor de R$ 8 bilhões e implementou maciço programa
de investimentos em tecnologia.
Em 1997, o BB demonstrou sua capacidade de adaptação às exigências do mercado,
oferecendo novas opções de crédito a grupos segmentados de clientes e produtos modelados
de acordo com a nova realidade econômica. Liderava na área de mercado de capitais, varejo e
seguridade e no ano seguinte comprovou a volta por cima sendo o primeiro a ganhar o
certificado ISO 9002 em análise de crédito. O Banco recebe o rating nacional máximo da
Atlantic Rating, e é classificado como instituição da melhor qualidade.
Foi também o primeiro a oferecer serviço pela internet aos clientes, abrigando sites de
investimentos, agronegócios, negócios internacionais, relações com investidores, notícias,
cultura e esportes, consolidando-se como a instituição financeira brasileira com maior
presença na rede mundial. Sempre visando aperfeiçoamento da segmentação e da oferta de
produtos, serviços e transações personalizados, desde a agência até o mobile banking.
Na crise global de 2008, o BB demonstrou sua solidez em meio a esta, colhendo os
benefícios do movimento flight to quality, que é a busca dos investidores por um porto-seguro
para abrigar seus recursos. Enquanto o mundo via secar as fontes de recursos, o banco
canalizava altos volumes de recursos tanto no Brasil como no exterior. Com a medida
provisória 443 de 2008, o BB foi autorizado, pela primeira vez em sua história, a comprar
participação em bancos e outras instituições financeiras, sendo as primeiras aquisições Nossa
Caixa, Bancos do Estado do Piauí (BEP) e do Estado de Santa Catarina – BESC, ainda
registrando o maior lucro líquido entre os bancos brasileiros no ano em questão.
A instituição tem por:
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Missão: Ser a solução em serviços e intermediação financeira, atender às expectativas
de clientes e acionistas, fortalecer o compromisso entre os funcionários e a Empresa e
contribuir para o desenvolvimento do País.
E visão de futuro: Ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior, o
melhor banco para trabalhar e referência em desempenho, negócios sustentáveis e
responsabilidade socioambiental.
E valores: Ética e transparência; Compromisso com o desenvolvimento das
comunidades e do País; Responsabilidade socioambiental; Excelência e especialização no
relacionamento com o cliente; Gestão participativa, decisão colegiada e trabalho em equipe;
Ascensão profissional baseada no mérito; Marca como diferencial competitivo.
Com uma história de mais de 200 anos e presença consolidada no mercado, um banco
como o BB preza pela qualidade em suas atividades e atendimento aos seus clientes e é
visível em suas rotinas administrativa a organização e cuidado com que cuida dos
procedimentos diários. Portanto, avaliar o estágio em um banco com esse é bastante oportuno
e enriquecedor, visto que o fluxo dos processos é muito interessante e identificar e propor
soluções para as falhas será um ponto positivo para a organização.
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CAPÍTULO II
O ATENDIMENTO AO PÚBLICO NO BB
O estagiário do Banco do Brasil realiza atendimento ao público e também atividades
de apoio administrativo. Como atendente auxilia clientes no uso dos caixas eletrônicos do
autoatendimento e também na entrega de cartões de crédito, malotes contendo operações
financeiras realizadas e a serem realizadas por clientes Pessoa Jurídica - PJ além da entrega de
cheques devolvidos e não processados.
Nas atividades de apoio administrativo realiza arquivamento, organiza movimentos
dos documentos e pagamentos processados pelos caixas dentre diversas atividades realizadas
pelos caixas, tais como digitalização de cartões de autógrafo e microfilmagem. Também
auxilia as áreas de atendimento ao cliente dos gerentes ao dar conformidade aos cartões de
débito e crédito das contas abertas, entregar e informar os motivos de cheques devolvidos nos
diversos segmentos de clientes (Pessoa Física – PF, Exclusivo – EXC e Pessoa Jurídica – PJ).
A atividade desenvolvida pela estagiária em questão engloba todas essas funções
exceto a do atendimento nos caixas eletrônicos (autoatendimento). É o trabalho na área de
entrega dos malotes e do apoio administrativo.
Durante as cinco horas de expediente engloba em suas atividades internas o
atendimento ao cliente, ao: fazer a segmentação (dividir os cartões por segmentos de
clientes) e arquivamento dos cartões de débito e crédito que chegam para os clientes da
agência utilizando o sistema do banco. Esta atividade é feita em conjunto com o gerente
operacional que dá conformidade aos cartões via sistema do banco, avisando aos clientes
e gerentes das contas que os cartões já chegaram e estão de posse da agência com os
gerentes do segmento. Auxiliar o setor de caixas na organização das operações financeiras
diárias, os pagamentos e recebimentos do dia anterior, separando os recebimentos dos
pagamentos, e junto a estes últimos relatórios elaborar relatórios contendo relação dos
cheques descontados, com suspeita de fraude. Os cheques, que serão microfilmados um mês
após o arquivamento, como forma de segurança. Já os arquivos de recebimentos e pagamentos
ficam na própria agência. Digitaliza os cartões de autógrafo dos clientes em máquina
especializada, da agência, inserindo-os na intranet do banco para facilitar o trabalho dos
caixas em identificar as assinaturas nos cheques dos seus clientes. Receber e organizar em
arquivos os cheques devolvidos e não processados, dos clientes que utilizam os serviços da
agência. Os cheques são devolvidos por diversos motivos. Os cheques não processados são
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aqueles depositados nas máquinas de autoatendimento da agência, por parte dos correntistas
ou não correntistas.
De 06 a 23 de abril foram aplicados 15 questionários com os clientes do setor de
malotes. Os resultados indicam algumas não-conformidades no processo de atendimento
ao cliente PJ do BB. A segurança no processo de entrega de malotes e cheques
devolvidos é um fator importantíssimo para a empresa e os clientes, e gera qualidade no
atendimento.
Por isso, a grande maioria (87%) dos clientes PJ acha importante ser autorizado
para portar cheques devolvidos, podendo haver relação com o fato de também
freqüentarem assiduamente o ambiente, achando necessário apenas a identificação
visual.
Gráfico 1
Fonte: Autoria própria
Como continuação das atividades, atender aos clientes pessoa física com objetivo de
entregar cartões e cheques devolvidos. Já os clientes pessoa jurídica que movimentam o
recebimento e a entrega dos malotes contendo operações financeiras do dia anterior e do dia
atual. Em alguns períodos do dia de trabalho dificuldades são para atender os clientes PJ, os
que buscam os cheques devolvidos, atendimento ao telefone além de realizar as atividades de
apoio administrativo já descritas.
Começamos a entender como está a satisfação dos clientes com relação ao serviço,
quando 27% se dizem incomodados por ter que utilizar os protocolos para os malotes e
73% se dizem não incomodados, sendo claro, portanto, que a grande maioria entende
que a segurança do serviço é muito importante, e sendo importante o indicador de que
uma pequena minoria não concorda com o sistema, devendo ser trabalhada finalmente.
87%
6%7%
Você acha importante ser autorizado para portar cheques devolvidos?
SIM
NÃO
NÃO COSTUMO PEGAR CHEQUES
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Nas justificativas, somente os que responderam „sim‟ deram suas opiniões, todas
favoráveis ao protocolo de malotes, pois com ele há mais segurança e controle do serviço.
Gráfico 2
Fonte: Autoria própria
Com relação à busca dos cheques devolvidos, a grande maioria diz não se
incomodar em se identificar para tal, alguns dizem se incomodar com essa identificação,
chegando à conclusão que a grande maioria tem consciência da importância da
segurança da autorização para ser portador, e uma pequena rejeição, assim como no
protocolo de malotes, de alguns que não acham agradável a situação. Atualmente, as
autorizações são arquivadas pelo banco, sendo de responsabilidade da empresa
informar a troca de portador ou adição. Os que já possuem autorização arquivada não
precisam apresentá-la toda vez que vão buscar os cheques.
Gráfico 3
Fonte: Autoria própria
O procedimento da entrega de malotes por parte dos clientes PJ da agência são a
entrega de documentos para serem pagos no dia e muitas vezes o recebimento dos
27%
73%
Incomoda ter que sempre se apresentar para buscar
malotes?
SIM
NÃO
6%
87%
7%
Incomoda ter que sempre se apresentar para pegar
cheques?
SIM
NÃO
É NECESSARIO.
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processados no dia anterior, realizados em caixa da agência. O serviço tem validade de um
dia, portanto, o fluxo começa com o recebimento do malote pela estagiária, onde deve ser
confirmada a identificação da empresa por meio de um protocolo entregue no dia do
recebimento do mesmo pelo banco. Este atendimento é realizado várias vezes ao dia com os
mensageiros que procuram o caixa interno da agência. Alguns processamentos são enviados
para uma empresa terceirizada, chamada Banco Popular, que os devolvem no dia posterior. E
assim, um dia após, os clientes vão receber os malotes processados e deixar novos, entregando
e recebendo sempre um protocolo. Algumas vezes o Banco Popular não entrega os malotes no
dia posterior, e os clientes ficam sem os malotes por um dia.
Percebemos que 93% dos entrevistados têm consciência da importância do protocolo
de malotes, podendo ser feita a relação com a questão três do questionário, em que a grande
maioria dos freqüentadores está a mais de um ano em contato com o serviço e não acham
necessário protocolar os malotes por já possuir conhecimento e intimidade com o serviço.
Gráfico 4
Fonte: Autoria própria
As empresas ao enviarem seus representantes para buscar os malotes e os cheques
devolvidos, sendo esses motoboys ou funcionários, por vezes apresentam resistência em
comprovar sua identidade e existência de protocolos dos malotes e ou cheques a serem
devolvidos por se sentirem conhecidos dos funcionários do banco.
93%
7%
Você acha importante protocolar os malotes?
SIM
NÃO
NEM SEMPRE
NÃO RESPONDEU
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Gráfico 5
Fonte: Autoria própria
Ao se indagar qual era a ocupação dos representantes das empresas que operam com o
46% do universo estudado informam ser motoboy e 46% ser mensageiros da empresa,
confirmando que as empresas não utilizam estagiários para realizar este tipo de trabalho.
Gráfico 6
Fonte: Autoria própria
Ao se perguntar por quanto tempo realiza as atividades de movimentar malotes junto
ao BB, 67% afirmaram que há mais de um ano, o que promove o aumento do grau de
resistência a usar o sistema de protocolo.
46%
46%
8%
Qual a sua ocupação na empresa?
MOTOBOY
MENSAGEIRO
ESTAGIARIO
NÃO RESPONDEU
27%
6%
67%
Há quanto tempo você movimenta os malotes?
MENOS DE 1 ANO
ATÉ 1 ANO
MAIS DE 1 ANO
NÃO RESPONDEU
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Gráfico 7
Fonte: Autoria própria
Constatamos que 87% dos entrevistados são informados pela empresa das
medidas de segurança para utilização do serviço, sendo importante promover uma
maior conscientização para que todos sejam conscientizados.
Gráfico 8
Fonte: Autoria própria
Podemos concluir que o atendimento, para a grande maioria, 73% é rápido, sendo
atendidos em média em 5 minutos, tendo um considerável percentual atendido em 10 minutos
20%, e um pequeno em mais de 15 minutos, 7%. Constatamos que não há demora no tempo
de atendimento, estando em conformidade com a Lei Municipal 16.685/2001, Ato
Normativo nº4 imposto pela Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, que prevê
uma tolerância de até trinta minutos para o atendimento na fila dos bancos nos dias
úteis.
87%
13%
Sua empresa apóia as medidas de segurança impostas pelo
banco?
SIM
NÃO
NUNCA ME FALOU SOBRE ISSO
93%
7%
Acha os procedimentos adotados pelo BB seguros para
empresa e você?
SIM
NÃO
PODERIA MELHORAR
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Gráfico 9
Fonte: Autoria própria
Para complementar, a décima primeira pede sugestão de melhorias. Dos entrevistados,
56% dizem ser necessária mais de uma pessoa para o setor, sendo até sugerido atendimento
específico para recebimento dos malotes e outro para o restante das atividades do setor,
justamente para o tempo de atendimento ser o mais rápido possível. É notória nessa questão a
rapidez que os entrevistados querem ao serem atendidos. Porém, pelo fato de o atendimento
estar no padrão da Lei das Filas, não se torna uma medida para solução adequada no
processo.
Gráfico 10
Fonte: Autoria própria.
É notório, portanto, que há relutância por parte de alguns clientes com as medidas de
segurança impostas pelo banco, o que pode estar ocorrendo por falta de informação por parte
das empresas que mandam seus representantes e também do banco em informar às empresas.
Analisando todo o atendimento ao público no setor de malotes com dados
percentuais comprobatórios obtidos em pesquisas encontramos não-conformidades nos
73%
20%
7%
Quanto tempo, em média, para ser atendido?
5 MINUTOS
10 MINUTOS
MAIS DE 15 MINUTOS
56%
44%
Sugestão de melhorias
TER MAIS ATENDENTES NO SETOR
OUTROS
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processos que indicam necessidade de melhoria e estudaremos agora o conhecimento
teórico, na busca pelas soluções para as falhas identificadas.
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CAPÍTULO III
A GESTÃO DA QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO CLIENTE BANCÁRIO
A história dos bancos se confunde com a da civilização. Eduardo Fortuna diz que os
serviços bancários começaram a ser oferecidos com o surgimento da moeda nas grandes
civilizações, porém é difícil identificar uma data específica a partir da qual eles passaram a
exercer suas funções de prestadores de serviços. No Brasil, os bancos surgiram na época
colonial, com a chegada dos portugueses. Segundo Fortuna, “O modelo bancário trazido
ao Brasil pelo Império foi o europeu. Entendiam-se como atividades básicas de um
banco as operações de depósitos e empréstimos (descontos). Outros serviços
praticamente inexistiam. Os bancos sempre guardaram, através do tempo, uma
característica excessivamente nobre ou, por que não dizer, austera.” O crescimento e
desenvolvimento econômico do mundo refletiram com o aperfeiçoamento desses serviços
chegando ao nível atual onde os bancos são organizações altamente lucrativas com
sistemas de informações bancárias de elevada qualidade.
A função social dos bancos é a arrecadação de tributos e pagamento de benefícios e
prestação de serviços. Na realidade, os bancos são grandes prestadores de serviços e estes
foram sendo aperfeiçoados sempre procurando atrair um maior número de clientes, através da
rapidez e sofisticação. Para se ter uma idéia, comparando os bancos que antigamente
limitavam-se a emprestar e depositar dinheiro, atualmente oferece caixas automáticos – ATM,
cartões de débito e crédito, credita cobrança no mesmo dia de pagamento, cheques especiais,
ordens de pagamento, pagamento a funcionários públicos e beneficiários da previdência,
dentre muitos outros. Ou seja, oferecem produtos e serviços, porém a qualidade neste último
ponto é que traz sucesso para cada um.
Os serviços são intangíveis e torna-se difícil mensurar o resultado e a qualidade
ofertada, pois não são patenteáveis sendo exigidas outras estratégias para assegurar o
benefício da inovação. Serviços são produzidos e consumidos simultaneamente e precisam da
presença do cliente para ser produzidos, portanto, nas organizações de serviços os
funcionários da área de operações são os recursos determinantes para a eficácia e qualidade
do negócio.
O autor Silvestro propõe uma classificação para operações de serviço, que são os
processos de serviço: serviços profissionais, loja de serviços e serviços de massa, utilizando
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seis dimensões: foco nas pessoas e nos equipamentos, grau de contato com o cliente, grau de
personalização do serviço, grau de julgamento pessoal dos funcionários, foco no produto ou
no processo e front office ou back room como fonte de valor adicionado.
O atendimento nas agências bancárias é um exemplo de loja de serviços, pois foca em
pessoas, equipamentos (computadores), processos e produtos, oferecendo aplicações para os
clientes e também atendimento rápido, cordial e personalizado. Tem alto grau de contato com
os clientes quando esses vão às agências, porém quando utilizam os canais alternativos de
atendimento (caixas eletrônicos, internet banking, etc) o serviço foca basicamente nos
recursos financeiros.
Pelo exposto, não pode ser classificado como um serviço de massa por oferecer um
portfólio de serviços personalizados, em função do grau de contato mantido com o cliente que
não é alto, constante e padronizado o que limita a ação dos funcionários, ao não poderem
realizar julgamentos pessoais e ao mesmo tempo oferecer benefício específico para cada
cliente.
O atendimento ao cliente é a prática de todas as teorias de relacionamentos
humanos e um convite irrecusável à reflexão da sensibilidade e tolerância. As empresas
sempre necessitaram de um bom atendimento para vender seus produtos e serviços, pois
atendentes bem informados e treinados facilitam a satisfação dos clientes. Já se passou o
tempo em que os clientes buscavam apenas produtos e preços baixos. Desde a Revolução
Industrial, no século XX, os serviços e produtos passaram a ser customizados e
personalizados de acordo com o perfil de cada cliente. E assim, o atendimento se
transformou em fator fundamental para sucesso das organizações.
O atendente fica na linha de frente, sendo da área de operações com a responsabilidade
de orientar clientes interessados nos serviços e produtos financeiros, entrega dos mesmos,
além de dar apoio a outros setores da linha de frente do banco, como os caixas.
Porém a qualidade oferecida depende da avaliação do cliente e não do banco. Quem
vai dizer que o serviço é realmente bom será o cliente. A forma como o cliente percebe essa
qualidade depende das expectativas do cliente ao serem atendidas, ou são supridas. Diante
desse impasse, a prática atual das empresas é a de atender as expectativas dos clientes, ou
seja, o que eles esperam de um serviço, pois as necessidades (o que eles precisam) às vezes
nem eles próprios sabem. Portanto, é na expectativa do cliente que o fornecedor de serviços
deve focalizar seus esforços, analisando como esta é formada.
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Segundo Silvestro, um método bastante utilizado para tal avaliação são os quatro
fatores: comunicação boca a boca, necessidades pessoais, experiência anterior e comunicação
externa. O fornecedor do serviço deve monitorar as ofertas dos concorrentes e o nível de
serviço oferecido pelo restante do mercado, através do benchmarking buscando identificar
como o mercado está influenciando as expectativas de seus clientes potenciais e assim criando
suas estratégias específicas para ganhar clientes.
No processo de alcançar as expectativas de seus clientes, há os momentos da verdade,
criado por Normann, ou seja, cada momento que o cliente entra em contato com os serviços
prestados e tem as suas percepções. Esse é, provavelmente, o momento mais importante, pois
é quando o cliente avalia o serviço e toma sua decisão de continuar ou não com ele. Há
momentos fundamentais para essa percepção e são esses que o fornecedor do serviço deve
identificar no ciclo de serviço prestado.
Figura 1 – Os momentos da verdade – Ciclo de serviços
Fonte: Administração estratégica de serviços, GIANESI.
Em um banco esse ciclo de momentos da verdade tem como momentos iniciais na
agência quando o cliente PJ de malotes chega à mesma passando pelo estacionamento,
entra na agência pela porta giratória, entra no saguão da agência e utiliza o elevador ou
escada para ter acesso ao setor de malotes. O momento fundamental para os clientes são
os finais do ciclo: atendimento e pós-atendimento. Durante o atendimento, o cliente
localiza o setor de malotes, fica na fila de espera, é atendido e recebe os malotes e ou
cheques devolvidos. No pós-atendimento, refaz todo o caminho que fez para entrar e
também mantém relacionamento constante com o setor, caso tenha alguma dúvida ou
reclamação quanto aos pagamentos e ou cheques recebidos.
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A evolução do conceito da qualidade mudou durante a história da humanidade
com relação ao fator técnico (tempo) e humano. Ela experimentou uma evolução
significativa nos últimos cem anos, quando começou a ser colocada em prática a partir
do século XX, com a Revolução Industrial. Portanto, segundo linha de pensamento
americana, a qualidade evoluiu até nossos dias através de quatro eras: Era da Inspeção,
Controle Estatístico da Qualidade, Garantia de Qualidade e Gestão da Qualidade Total
– TQM, sendo esta última presente até nossos dias, envolvendo todos os clientes internos
e externos das organizações em um sistema com cultura de qualidade. Muitos estudiosos
contribuíram para esse desenvolvimento da qualidade sendo os principais intitulados de
gurus da qualidade, tais como os americanos Armand V. Feigenbaum, Geneghi Taguchi,
Joseph M Juran, Philip B. Crosby e William E. Deming. E os japoneses Kaoru Ishikawa
e Massaaki Imai entre outros.
O pensamento popular diz que o serviço público é preguiçoso e critica bastante o
sistema utilizado e a conduta dos seus funcionários. Porém, a Administração Pública do
Brasil busca, atualmente, mudar este conceito com a transformação das empresas
públicas e sua gestão voltada para os clientes e na excelência igualando-se às iniciativas
privadas. Esta iniciativa pode ser considerada como uma tentativa da consolidação do
pensamento de qualidade na gestão pública. Uma medida considerável é o Programa
Nacional de Gestão Pública – GESPUBLICA.
No site do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo
brasileiro, a GESPUBLICA é definida como resultado da evolução histórica de uma
série de iniciativas do Governo Federal para promover a gestão pública de excelência.
Criado em 2005 por meio do decreto 5.378 de 23 de fevereiro de 2005, o Programa tem
como principais características ser essencialmente público, ser contemporâneo, estar
voltado para a disposição de resultados para a sociedade e ser federativo.
Diante deste novo sistema de gestão voltada para excelência e qualidade no
atendimento ao cliente, o BB resolveu criar em sua intranet um portal chamado
“Melhorias de Atendimento. Ouvir é sempre uma boa idéia”, no qual há ferramentas
indicadoras das falhas, como gráficos que indicam as reclamações mais freqüentes nas
agências, e desde 2008 massificou o desenvolvimento de novos treinamentos para
gerentes e funcionários e funções dentro das agências, implementou um 0800 para
reclamações, investiu na instalação de novos terminais e equipamentos, além de
estimular no site de melhorias em atendimento seus funcionários a participarem da
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gestão do atendimento com novas ideias com objetivo de melhorar o atendimento nos
setores que atuam, por meio de premiações simbólicas (vale viagens).
Conhecendo toda a grandiosidade dos bancos, sua evolução no ramo de serviços,
e especificamente sobre o assunto de estudo desse relatório, o estágio no setor de malotes
do BB, com pesquisas e referencial teórico reunimos subsídios suficientes para conclusão
do relatório, com proposição de soluções e considerações finais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente relatório abordou um estudo sobre qualidade em atendimento, visando
proporcionar um atendimento com qualidade no setor público, com vistas a seguir o programa
que rege o momento atual das organizações públicas, GESPÚBLICA.
A pesquisa de campo aplicada por meio de questionário confirmou a
necessidade de realizar modificações no sistema de atendimento no setor de malotes do
Banco do Brasil de boa viagem com treinamento contínuo dos funcionários para
reforçar a segurança e informação dos clientes com relação a esta com a finalidade do
melhoramento do atendimento para os clientes utilizadores do serviço.
A pesquisa foi realizada no período de 29 de março a 23 de abril e com relação ao
treinamento contínuo dos funcionários para reforçar a segurança e informação dos
clientes com relação a esta, dados contidos no gráfico 13% sequer eram informados das
medidas de segurança necessárias ao utilizar o serviço do setor. Sendo, portanto, uma
conclusão possível a de que há falhas na comunicação da segurança tanto pelo banco
quanto empresas.
Como já foi visto neste relatório a qualidade em serviços de banco é percebida pelo
cliente quando suas expectativas são atendidas, e o que pode gerar isso são os estudos e
treinamentos dos funcionários no assunto, envolvendo desde a alta gerência até os caixas.
Por estar tratando de uma organização pública, é comum o pensamento popular de que
são ruins como prestadores de serviços, pois seus funcionários são considerados indispostos,
desmotivados, etc., pelo fato de terem um emprego estável e por isso não se preocuparem com
mais nada, não atingindo assim as expectativas dos consumidores.
Porém, este já é uma linha de raciocínio ultrapassada, visto que a Administração
Pública do Brasil não está medindo esforços para transformar as empresas públicas e sua
gestão voltada para os clientes e na excelência, tal como as iniciativas privadas. Como tais
medidas, podemos considerar a mais destacada o Programa Nacional de Gestão Pública e
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Desburocratização-GESPÚBLICA, criada em 2005 por meio do decreto 5.378 de 23 de
fevereiro de 2005 pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Portanto, o que iremos expor a partir de agora são ideias baseadas em toda a teoria
exposta para melhoramento das atividades do setor de malotes do BB boa viagem.
Do treinamento contínuo dos funcionários para reforçar a segurança e informação dos
clientes com relação a esta.
É notório nas pesquisas que alguns dos entrevistados não têm noção da importância do
protocolo dos malotes e da autorização para portar cheques devolvidos. Outro fato que deve
ser considerado é o de que, dos entrevistados, 13% nunca haviam sido informados pela
empresa das normas de segurança do banco.
O que podemos concluir é que, há um défict com relação à informação da segurança tanto
por parte do banco como das empresas clientes. O que propomos é:
a) Mobilização de gerentes e funcionários que lidam diretamente com as empresas
clientes do setor de malotes na informação da necessidade de utilizar o protocolo e
levar autorizações devidamente assinadas pelos outorgados das empresas em contatos
telefônicos e pessoais, sendo proposta uma campanha de segurança no uso da
identificação e protocolo.
b) Procedimentos padronizados no atendimento do setor, sendo obrigatório o uso do
protocolo para entrega dos malotes e das autorizações para portar os cheques
devolvidos. Como neste último item há clientes do segmento Pessoa Física – PF, será
distribuída também para essas a cartilha de segurança do banco. É proposta uma
capacitação para novos funcionários e comunicações constantes entre a gerência
e o setor informando mudanças e novos procedimentos a serem adotados de
acordo com as diretrizes do banco.
c) Acompanhamento mensal através de planilhas simples dos números de clientes
informados e que atenderam as solicitações do banco através da conscientização de
seus funcionários, sendo este número controlado por meio do número dos malotes que
deixaram de ser entregues por falta de protocolos ou os cheques também pelo mesmo
motivo. Será feita a comparação trimestral dos números pelo próprio setor de malotes
bem como apresentação dos resultados a todos os envolvidos no processo, sendo o
objetivo central desse procedimento a padronização do processo em todos os
setores envolvidos com o serviço.
Da implantação de novas ferramentas
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a) Também visando a segurança, é sugerido um sistema informatizado
contendo assinaturas dos clientes que buscam os cheques devolvidos na
agência (portadores) e disponibilização do acesso aos cartões de autógrafo
dos clientes correntistas da agência para comparação de assinaturas no
ato da entrega dos cheques.
b) Controle da entrega de malotes do dia em sistema do banco, a ser
desenvolvido, contendo data e hora do momento da entrega e
arquivamento mensal desses controles com a impressão de protocolo para
o cliente, que obrigatoriamente terá que apresentá-lo na busca do malote
para ser dado o comando de entrega no sistema de controle de malotes
através do número do protocolo. Assim, o objetivo é erro zero no controle
da entrega dos malotes, gerando satisfação e confiança ao cliente e
segurança para este e o banco.
Estas são, portanto, apenas sugestões que podem ser modificadas e acrescentadas no
intuito de garantir a qualidade no atendimento do setor em questão, em consonância com os
padrões da organização que está inserida no novo sistema, o GESPÚBLICA visando a sua
excelência no atendimento.
Portanto, este relatório e projeto baseado em pesquisa bibliográfica e de campo com
devida análise propõem melhorias baseadas na fase atual em que se inserem os bancos e todas
as organizações públicas de serviços para um setor da agência em boa viagem do Banco do
Brasil que resultaram em um melhor atendimento.
Porém, deixa-se claro que as sugestões poderão ser modificadas e melhoradas, pois o
assunto em questão continua em aberto, pois é bastante atual e estudado em nossos dias,
sendo sempre bem aceitos novos estudos e proposições visando à melhoria do serviço público
em geral.
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http://intranet.bb.com.br/portal/trb/prd/atend/home/pdf/diretivaatendag.pdf
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1996.
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Disponível em 21/03/2010.
MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria.
Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de
pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados - 4ª edição - São Paulo: Atlas, 1999.
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4SHARED. NBR ISO 10002 - 2006 - gestao da qualidade - satisfacao do cliente.pdf, disponível em:
http://www.4shared.com/document/2zLFIxD4/NBR_ISO_10002_-_2006_-_Gestao_.htm
Acesso em 02/05/2010.
Manual para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos do Prof. Marcos Roberto
Nunes Costa.
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