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CONFORTO AMBIENTAL: ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Mestranda em Arquitetura e Urbanismo [email protected] AULA 1 (03/02/2014) O que é conforto ambiental? Um conceito em construção. 10.02.2014

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CONFORTO AMBIENTAL:

ERGONOMIA E ANTROPOMETRIA

Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo

Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Mestranda em Arquitetura e Urbanismo [email protected]

AULA 1 (03/02/2014)

O que é conforto ambiental?

Um conceito em construção.

10.02.2014

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http://www.suapesquisa.com/indios/oca.htm - 19/02/2013

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Igloo_outside.jpg – 19/02/2013

CONFORTO PARA QUEM? AONDE?

http://www.rosenbaum.com.br/wp-content/uploads/2011/08/Zarzur_Santo-

Antonio_Fachada_Diurna_HRB.jpg

http://www.tumblr.com/tagged/french%20rococo?language=fr_FR

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abrigo

repouso devaneio

segurança privacidade

CONFORTO PARA O QUE?

casa ≠ trabalho ≠ transporte ≠ hospital ≠ passeio com família

funcionalidade produtividade excitação proteção do lucro

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taverna espaço escuro, baixo, paredes revestidas (cartazes, recados, fotos), tênis

conforto ≠ luxo, moda ≠ $$$

aconchego ancestral

DESCOMPRESSÃO

desfile de moda móveis de design, espaço aberto, paredes impessoais, salto alto

exposição em campo de batalha

TENSÃO

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Biologia: (36 º C) O útero materno pode ser considerado como o marco zero do conforto, uma vez que praticamente nenhum efeito do ambiente externo interfere na vida do feto. A partir dessa condição, tudo o mais corresponderia à redução paulatina do conforto.

Antropologia: A casa (lar) pode ser considerado o segundo patamar em conforto. O teto sobre nossas cabeças e as paredes próximas definem um reduto inviolável e do qual temos pleno domínio, protegendo-nos da dor e do medo. A casa nos limita, sem nos prender, e nossa liberdade é assegurada com a visão do exterior obtida através das janelas. Ali transcendemos a vida material, nos guarnecemos para o futuro, repousamos, sonhamos.

O QUE É CONFORTO?

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[...] Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo. EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). São Paulo: UNESP, 2002, p. 35. EPICURO (341 a.C. a 270 a.C), filósofo grego, ensinava que o prazer é o bem máximo, obtido pela cultura do espírito e prática da virtude. Foi erroneamente interpretado e a doutrina epicurista passou a ser sinônimo de libertinagem.

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Arquitetura: Nos primórdios da civilização, 2 aspectos se destacaram para a sobrevivência: REFÚGIO : cantos escuros, paredes sólidas próximas do corpo, restrição à aproximação de inimigos (Yin) PERSPECTIVA: visão privilegiada através de abertura voltada à paisagem (mais clara e mais visível com o bom tempo) (Yang) HILDEBRAND, Grant. Origins of Architectural Pleasure. Berkeley: The University of California Press, 1999. In SCHMID, Alísio Leoni. O significado de conforto. A ideia de conforto: Reflexões sobre o ambiente construído. Capítulo 1. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005, p.25.

bem estar = conforto

eliminação da dor

bem estar ≠ conforto

eliminação da possibilidade de nova dor

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Os demais ambientes em que vivemos – caminhos, trabalho, escola... – cada vez mais adotam como referência as sensações positivas vividas na casa, embora em cada caso predomine a função objeto daquele ambiente. Isso em geral implica na construção de anti-conforto, uma vez que atividades yang necessitam de condições não-domésticas, não relaxantes, para que a atenção se apure na atividade: indústria, transporte, danceteria... Mesmo nos trabalhos domésticos esse processo ocorre, sabendo-se que no fim se poderá gozar de um momento de prazer e repouso.

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Saúde: O conforto é mais que a ausência de dor e pode ser aprimorado, mesmo se a dor não pode ser tratada inteiramente, através da atenção à transcendência. O incremento do conforto envolve aumento da esperança e confiança e pode diminuir as complicações relacionadas à alta ansiedade dos pacientes.

KOLCABA, Katharine; WILSON, Linda. Confort Care: A Framework for Perianesthesia Nursing. Journal of PeriAnesthesia Nursing, vol. 17, nº 2, pp 102-114, 2002. In SCHMID, Alísio Leoni. O significado de conforto. A ideia de conforto: Reflexões sobre o ambiente construído. Capítulo 1. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005.

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O QUE É CONFORTÁVEL NUMA SITUAÇÃO PODE NÃO SER EM OUTRA.

Característica do indivíduo ou do grupo: físico + cultura

Objetivo

Localidade

Atividade

O QUE É CONFORTO?

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abrigo repouso devaneio segurança privacidade

preservação da vida e dos valores expressão dos sentimentos íntimos

luta pela vida e pelos valores

expressão do arrojo social

objetivo da atividade >>> necessidades humanas >>> sistema de vida

funcionalidade produtividade excitação proteção do lucro

LIBERDADE

EFICIÊNCIA

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inverno, verão

seca, chuva

dias úteis, feriados

aglomeração, isolamento

condições do meio >>> necessidades humanas >>> preservação corporal e psíquica

abrigo, calor brisa, sombra

umidade

agilidade

drenagem

calmaria

distância aconchego

ADAPTAÇÃO – EQUILÍBRIO

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conforto >>> realização dos objetivos

TRANSCENDÊNCIA DAS DIFICULDADES

TERRENAS

LIBERDADE

EFICIÊNCIA

EQUILÍBRIO

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Há 3 níveis de realização do conforto: ALÍVIO (relief) da dor: chuva forte e fria, corpo e roupas molhadas, vento V casa, roupa seca, lareira, chá quente

LIBERDADE: prevenção de novas manifestações de dor V guarda-chuva previsão do tempo abrigo nos pontos de ônibus

TRANSCENDÊNCIA: compensação de uma dor inevitável por algo agradável V sobrevivência ganhos ($) reconhecimento (elogio) encontro (compensação) KOLCABA, Katharine; WILSON, Linda. Confort Care: A Framework for Perianesthesia Nursing. Journal of PeriAnesthesia Nursing, vol. 17, nº 2, pp 102-114, 2002. In SCHMID, Alísio Leoni. O significado de conforto. A ideia de conforto: Reflexões sobre o ambiente construído. Capítulo 1. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005.

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Conceituação : Visão tradicional (funcionalista)

Conforto: Consolo, alívio, auxílio nas aflições. Conchego, cômodo, tudo o que constitui o bem-estar material, as comodidades da vida. Do latim.

Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete. 3ªed. brasileira em 5 volumes. Rio de Janeiro: Editora Delta, 1980.

O conforto ambiental tem como objetivo adequar os princípios físicos

envolvidos e as necessidades de caráter ambiental - higrotérmicas, visuais,

acústicas e da qualidade do ar interno e externo - aos projetos construtivos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Conforto_ambiental

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EVOLUÇÃO DA PERCEPÇÃO DE CONFORTO

O conceito moderno de conforto surge com a introdução dos valores de privacidade e intimidade, inexistentes até a Idade Média. Nos palácios e seus arredores eram criados refúgios onde se pudesse estar livre da pompa, da etiqueta e da publicidade.

http://www.florenceholidays.com/florence-apartments-rentals-piazza-pitti-florence-apartmens.html

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EVOLUÇÃO DA PERCEPÇÃO DE CONFORTO

Contudo, essa necessidade era latente em todos os meios, abastados ou populares. Em torno do século XVII, esses valores levaram à criação de edificações suficientes para apenas 1 família nos Países Baixos, resultando em casario com unidades extremamente estreitas.

http://en.wikipedia.org/wiki/File:Old-Amsterdam_1891-street-1.jpg

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Conceituação : Visão tradicional (funcionalista)

Razões históricas: doenças, aglomerações, crescimento das cidades

domínio da economia e do higienismo compreensão dos fenômenos - ciência

Decorrência:

especialização, conhecimento fracionado dissociação entre yin e yang

moda, convenções, perda da dimensão humana

Efeitos ambientais:

uso de recursos naturais sem controle descontrole enérgico global

perda do sentido do conjunto

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O QUE É CONFORTO?

Conceituação : Visão holística

dimensão humana: eliminação da dor e do medo,

conforto físico e psicológico – percepção, emoção, estética tato, de calor, som, odor, luz, forma, emoção, prazer

dimensão social: facilitação das relações

redução das tensões

dimensão ambiental: equilíbrio energético

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CONFORTO AMBIENTAL

ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONHECIMENTO

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ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL

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Dada a variedade de situações reais e de percepções do ambiente, hoje são incluídos como quesitos para constituição do conforto ambiental

não apenas aqueles diretamente ligados à edificação, mas também os relacionados à vida urbana:

Salubridade urbana (associada diretamente a questões de conforto ambiental do edifício habitacional): •insolação e iluminação •ventilação cruzada •lotação Conforto Térmico externo: •áreas verdes e vegetação ao longo das ruas •sombreamento •disponibilidade de espaços públicos Conforto Visual: •passeios para pedestres •áreas de convivência dos cidadãos •diversidade de usos, de pessoas, de espaços, de arquitetura (edifícios de diversas idades e tipos)

ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL

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Conforto Acústico: privacidade da habitação em relação à rua e aos vizinhos ruído urbano (níveis máximos de ruído) Qualidade do Ar : •disponibilidade de vento •configuração física dos edifícios para que facilitem a circulação do ar Redução do Impacto Ambiental: •redução de energia não-renovável •geração de energias renováveis •descarte de resíduos sólidos orgânicos e recicláveis •reuso da água •captação de águas pluviais •meios de transportes de massa menos poluidores •opções de transporte além do automóvel •cooperativas de reciclagem que também pensem a inserção social do catador de recicláveis •preservação de áreas sensíveis e de mananciais

ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL

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Mobilidade Urbana: •redução do consumo de energias não-renováveis por meio do aumento da oferta de transporte •público de massa e redução da frota de automóveis •cidade compacta na qual os deslocamentos são menores e qualificados Acessibilidade Urbana: •veículos motorizados, pedestres e ciclistas •desenho acessível Ergonomia Urbana : •acesso a variáveis básicas sociourbanas (moradia, empregos, comércio e serviços, recreação e lazer, áreas verdes, equipamentos públicos ...

ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL

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Segurança Urbana: •diversidade urbana >> geradora de confiança e afinidade entre os habitantes de determinada rua ou bairro •diversidade de usos no espaço urbano >> diversidade de pessoas e de horários de uso ao longo do dia >>> vida às ruas (JACOBS, 1965) •controle de velocidade das vias >> fluidez, redução de atropelamentos e acidentes (conforme a situação) Espaços livres •grandes praças (gregárias), pequenas praças (do cotidiano) e espaços lineares (vielas, galerias e calçadas) •convivência, circulação e lazer •identidade própria do lugar, seja ele uma grande praça ou pequena galeria comercial. •microdrenagem - infiltração e armazenamento das águas pluviais

ABRANGÊNCIA DA ÁREA DE CONFORTO AMBIENTAL

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CONFORTO AMBIENTAL

ATUAÇÃO DO ARQUITETO E URBANISTA

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Adaptação do meio construído à natureza:

Condicionantes: •clima:

MACROCLIMA: insolação, nebulosidade, temperatura, ventos, umidade, precipitação MESOCLIMA: vegetação, topografia, tipo de solo, obstáculos naturais e artificiais MICROCLIMA: mesmos elementos anteriores, mas em escala tal que o arquiteto possa interferir

•latitude •altitude •posicionamento do lote em relação à orientação solar

Elementos a controlar: •insolação – temperatura e iluminação •ventilação •umidade •ruído

ATUAÇÃO DO ARQUITETO

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ATUAÇÃO DO ARQUITETO

VIANNA, Nelson Solano; Gonçalves, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros Arquitetura, 2007.

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Adaptação do meio construído às atividades humanas:

Condicionantes: •usos e fins específicos •futuro – mudança de uso, de dinâmica, ampliação •tecnologia

Elementos arquitetônicos para o equilíbrio energético: •implantação do edifício no lote •aberturas > iluminação e ventilação natural > ativação de funções fisiológicas •vedações e proteções •cores e materiais •sombras e reflexões •flexibilidade do projeto •umidade e circulação de ar •disposição do lixo e remanescentes •conexão com o entorno e a cidade •promoção da convivência •locomoção inclusiva e alternativa

ATUAÇÃO DO ARQUITETO

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FONTES CONSULTADAS E OBRAS MENCIONADAS:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Parte II – Categoria 2: Projeto e Conforto. Boas práticas para habitação mais sustentável (Manual do Selo Casa Azul). Coordenadores Vanderley Moacyr John, Racine Tadeu Araújo Prado . São Paulo: Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010. http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf

EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). São Paulo: UNESP, 2002.

HILDEBRAND, Grant. Origins of Architectural Pleasure. Berkeley: The University of California Press, 1999. (Mencionado em Schmid, 2005)

KOLCABA, Katharine; WILSON, Linda. Confort Care: A Framework for Perianesthesia Nursing. Journal of PeriAnesthesia Nursing, vol. 17, nº 2, pp 102-114, 2002. (Mencionado em Schmid, 2005)

OLIVEIRA, Paula Custódio de. Conforto social e ambiental. Trabalho Final de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo, sob orientação de Maria Lúcia Refinetti Martins, apresentado à FAUUSP em 2012.

RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre conforto ambiental e qualidade de vida nos centros urbanos. Cidade & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria. Vol. 1, n.22, Jan/Jun 2001. http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/diversos/conf_amb_qual_vida_cidades_par.pdf

SCHMID, Alísio Leoni. O significado de conforto. A ideia de conforto: Reflexões sobre o ambiente construído. Capítulo 1. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005.

VIANNA, Nelson Solano; Gonçalves, Joana Carla Soares. Iluminação e arquitetura. São Paulo: Geros Arquitetura, 2007.

Sites diversos na internet (fotos) encontrados por intermédio do Google, acessados em 19/02/2013.

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A arquitetura não se mede

pelo material de construção, pelos processos utilizados, pela forma, espaço ou luz,

mas pelo comportamento das pessoas.

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TEXTO 2: FONSECA, Juliane Figueiredo. A contribuição da ergonomia ambiental na composição cromática dos ambientes construídos de locais de trabalho de escritório. Dissertação de Mestrado pelo Departamento de Artes e Design da PUC-Rio, 2004. Orientadora Profa. Cláudia Mont'Alvão. Capa e índice disponíveis em: http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/6115/6115_1.PDF Capítulo 5: Contribuição da Ergonomia Ambiental no processo de concepção de locais de trabalho. Disponível em http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/6115/6115_6.PDF 1- Leiam apenas o Capítulo 5. 2- Anotem dúvidas, aspectos interessantes, principais elementos do texto para discussão em classe na aula de 17/02/2014. 3 – Preparem resumo impresso para envio pelo WebClasses até dia 23/02/2014, valendo de 0,0 a 0,5 ponto na composição da nota do 1º bimestre de 2014.

Atividade para a próxima aula