Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria · •a densidade histórica da cidade (reduzida a...

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Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria 1º semestre de 2013 Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo Profª Claudete Gebara J. Callegaro Mestranda em Arquitetura e Urbanismo [email protected]

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Conforto Ambiental I:Ergonomia e Antropometria

1º semestre de 2013

Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo

Profª Claudete Gebara J. Callegaro

Mestranda em Arquitetura e Urbanismo

[email protected]

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CONFORTO AMBIENTAL:

RETROSPECTIVA DAS AULAS ANTERIORES

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Nossas ações são resposta à energia que recebemos do meio em que vivemos.

Nossos terminais nervosos espalhados pelo corpo captam a energia do meio de maneiras específicas, p. ex.:

•olho - estímulos eletromagnéticos,•paladar e olfato - estímulos químicos,•ouvido - vibrações mecânicas (ondas),•tato – contato físico, pressão, calor, frio, dor,•há outros terminais que captam a energia externa de outras maneiras.

Conforme o bombardeio de energia, os receptores nervosos são estimulados produzindo impulsos – sensações.

As sensações podem gerar resposta interior, dependendo da percepção de cada um, fazendo-nos responder de maneiras diferentes frente a uma situação.

As percepções dependem do quadro de referências individual e do cenário externo.

PERCEPÇÕES

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Eliminação da DOR

Eliminação do MEDO

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CONFORTO AMBIENTAL: um conceito em construção

COMPENSAÇÃO do inevitável

As percepções podem se traduzir em dor e medo.Confortar visa equilibrar os indivíduos para que possam ser felizes.

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NECESSIDADES HUMANAS: motivações que levam à ação

Motivações humanas (Maslow in Maximiliano)

fisiologia - materialidade

auto-realização

reconhecimento – distinção do indivíduo frente ao grupo

relacionamento – agrupamento - sociedade

segurança - certeza

Objetivos do conforto(Schmid)

O grande desafio dos profissionais é entender seu público, sua realidade, suas expectativas.

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COMENTÁRIOS SOBRE O EXERCÍCIO 1:leitura das páginas de 1 a 5 de

RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre conforto ambiental e qualidade de vida nos centros urbanos. Cidade & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria. Vol. 1, n.22, Jan/Jun 2001, p.35-58.

http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/diversos/conf_amb_qual_vida_cidades_par.pdf

∗ Arquiteto, Doutor, professor adjunto do PROARQ - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade do Brasil (UFRJ).

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Afirmação 1: (RHEINGANTZ, 2001:1-2)

“O homem é o único mamífero que não possui um ambiente específico para sua espécie, estruturado pela organização de seus próprios instintos.Desde os primórdios ele reorganiza o ecossistema natural; mediante uma intervenção consciente, “mede”, “controla” e usa o espaço e o tempo, estabelecendo valores às dimensões que percebe segundo padrões culturais determinados pelo seu grupo social e obedecendo a três exigênciasbásicas:

•disponibilidade de alimentos,•segurança diante da possível agressão de outros indivíduos ou de forças da natureza,•condições físicas e químicas que possibilitam sua sobrevivência através da adaptação da sua constituição orgânica ao meio envolvente.”

Comentários:Existe, sim, um componente instintivo e comum à espécie, que deu origem à casa atual: as condições do útero.

Essas condições são buscadas na “casa” e levadas para os demais abrigos.

Essa tendência natural se rompeu no auge do funcionalismo e está sendo recuperada por meio das ciências que estudam os ambientes interior e exterior ao ser humano.

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Afirmação 2: (RHEINGANTZ, 2001:2)

“Em sua busca por um habitat mais confortável e seguro, o homem procurou modificá-lo para atender às suas necessidades fisiológicas e às diversas realidades geográficas e culturais.A um só tempo, adaptou o ambiente às necessidades e adaptou-se ao ambiente segundo quatro diferentes instâncias ou níveis de abrangência:

•ambiente humano,•ambiente externo,•abrigo,•conforto ambiental.”

Resumo dos níveis de abrangência:Ambiente humano - condições físicas e químicas adequadas à sobrevivência.Ambiente externo: Geografia física (várias escalas) e humana (agrupamentos).Abrigo: interino (casa) e exterior (ambientes antropizados conforme as atividades).Conforto ambiental: O pensamento economicista-funcionalista-racionalista (especialmente entre os séculos XIX e XX) era de que, com a tecnologia, se conseguiria dominar a natureza.

A reconstrução em grande escala dos abrigos (casas, escritórios, fábricas) na primeira metade do século XX (2 grandes guerras mundiais) utilizou os parâmetros físicos e químicos cientificamente determinados como adequados à espécie humana, desconsiderando as condições ecológicas >>> desequilíbrio dos habitats.

Anos 1960 – mudança de paradigma >>> arquitetura bioclimática como estratégia para a sustentabilidade ambiental e sobrevivência das próximas gerações.

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Afirmação 3: (RHEINGANTZ, 2001:3)

“O surgimento simultâneo do capitalismo, da industrialização e da urbanização modifica a dimensão cultural do ambiente.As práticas higienistas e o desenvolvimento dos sistemas de saneamento e de transporte, dos sistemas e dos equipamentos da habitação interferem na configuração do abrigo produzindo três consequênciasimportantes:

•os limites naturais do habitável são substituídos pelos limites técnicos, econômicos e políticos;•o desenho do espaço urbano passa a operar sobre informações baseadas nos dados topográficos e geológicos, necessários para o planejamento e a instalação dos sistemas urbanos;•a densidade histórica da cidade (reduzida a dados geológicos e técnicos) dissolve-se em benefício de uma concepção banalizada do urbano;•o apelo aos dados sensíveis fica descartado em benefício de novas configurações operacionais.” (BEGUIN, 1991)

Resumo dos parágrafos seguintes:O novo habitat humano, criado segundo o modelo funcionalista, tem 3 funções positivas:

distributiva – organização de indivíduos e serviçosprática – espaços e equipamentos arquitetônicos para facilitar a vida e a higiene das pessoasclimática – com ênfase na captação e controle de energia, água, fluxos aéreos, luz solar.

Contudo:•o espaço mundializado é despersonalizado >>> abrigos sem identidade•a natureza é explorada para uso imediato >>> desequilíbrio ecossistêmico

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Habitat - espaço físico (geografia, topografia, altitude, latitude) e fatores abióticos (aspectos físicos, químicos do meio ambiente - luz, temperatura, vento, salinidade, tipo de solo, outros), que condicionam um ecossistema, apresentando condições específicas para que uma determinada comunidade se instale e reproduza.

Por exemplo, o habitat da truta são os cursos de água bem oxigenados e com baixa salinidade das zonas temperadas.

Os leões marinhos vivem em mares frios, mas o berçário da espécie fica em lugares protegidos e com correntes brandas e quentes.

O habitat humano é geralmente artificial. Além das cidades, inclui áreas rurais e marítimas de cultivo e exploração de recursos, interagindo, assim, com as demais espécies.

Ecossistema é a comunidade total de organismos, junto com o ambiente físico e químico no qual vivem. É composto por seres vivos (biocenose) e pelo meio físico (biótopo).

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Afirmação 4: (RHEINGANTZ, 2001:5)

“Em sua relação com o ambiente, o homem desenvolve seus sentidos, transforma o seu entorno natural e confere uma dimensão cultural ao seu habitat.Enquanto sua dimensão sensorial evolui, sua termofisiologia é, basicamente, a mesma de seus ancestrais.Apesar de seu comportamento termofisiológico ser bastante conhecido, o homem continua ‘incapaz de controlar os seus humores e emoções, ou de tornar-se consciente de inúmeras maneiras secretas pelas quais os fatores inconscientes se insinuam nos seus projetos e decisões’. (JUNG s/d:83)”

Comentários:O currículo a estudar na disciplina restringe-se aos parâmetros fisiológicos humanos, que são gerais da espécie (temperatura, audição, visão). Contudo, como profissionais, devemos considerar as outras dimensões do conforto; aquelas que relacionam a espécie humana com o entorno físico e cultural (clima, convenções, especificidades do grupo), e com o íntimo dos indivíduos (quadro de referências pessoais, percepções).

Há estudiosos que ainda consideram diferenças biológicas entre grupos, p. ex., a quantidade de melanina superficial, que dá maior ou menor resistência à exposição ao sol; todavia, essas diferenças étnicas vêm sendo desconsideradas, dada a grande mobilidade das populações e à miscigenação decorrente.

CUIDADO COM AS GENERALIZAÇÕES, COM A DATA E A ORIGEM DA FONTE CONSULTADA !!!Essa mistura de tipos humanos tende, também, a alterar os parâmetros tidos como padrão (média de altura, peso, percepções), que precisam ser continuamente reavaliados.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

CONTEXTO

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Nossas ações sobre o meio físico e social vêm chamando atenção de artistas e pensadores, desde o século XIX, por exemplo:

•Mary Shelley – “Frankenstein”(1831, Suíça) – inovações científicas x espírito divino

•Cacique Seattle – Resposta à carta do presidente Franklin Pierce (1854, E.U.A.) – pertencimento do ser humano à natureza x natureza para exploração

•Émile Zola – “Germinal” (1885, França) - condições de vida subumanas x esperança de mudança

•Pablo Picasso – “Cubismo” (1907, França) - apreensão dos vários ângulos de um mesmo objeto, visão indireta (reflexos, sombras) aproximando o mundo material das esferas espirituais, pelo pensamento.

•Frederick Law Olmsted – “pai” da arquitetura paisagística (segunda metade do século XIX, E.U.A) – cidade desertificada x parques e sistemas de áreas verdes urbanos.

•Ebenezer Howard - precursor do urbanismo moderno (entre séculos XIX e XX, Inglaterra) -cidades industriais inglesas x cidades-jardim e novo modo de vida.

•Walter Gropius – “Bauhaus” (1919, Alemanha) - reaproximação entre os arquitetos e os executores do projeto, entre artesãos e indústria, através de uma organização socialista que preservava a liberdade de criação e promovia a inter-relação das várias artes, não apenas com a função decorativa, mas melhorando o cotidiano das pessoas.

•Charles Chaplin – “Tempos Modernos” (1936) e outros filmes em preto e branco – operários x condições de produção industrial e vida urbana

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – EMBRIÃO

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A partir da última Grande Guerra (1940/1950), estudiosos de áreas diversificadas da ciência reportam observações isoladas sobre os impactos da urbanização e da agricultura de larga escala sobre a água e o ar:

•hippies e programas espaciais - novas formas de sobrevivência humana (cada qual à sua maneira), décadas de 1950 e 1960.

•trabalhos dos biólogos Eugene e Howard Odum sobre os conceitos ecossistêmicos, 1953.

•“Morte e vida das grandes cidades americanas” (The Death and Life of Great American Cities), de 1961, pela reporter Jane Jacobs.

•“Primavera Silenciosa” (Silent Spring), de 1962, pela bióloga Rachel Carson,

•“Design with Nature” (Projeto com a Natureza), de 1969, pelo arquiteto paisagista Ian McHarg.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – EVOLUÇÃO DAS IDEIAS

Hoje se compreende que as ações sobre o ambiente ocorridas em meio urbano se passam num sistema aberto e em permanente alteração, onde alimentos, energia e outros

recursos provêm de regiões externas, e é para lá que dejetos e produção são exportados.

Tem-se, agora, consciência de que os impactos de nossas ações sobre a plataforma física são inevitáveis e que a Terra tem condição de se recuperar disso, mas numa escala

temporal que é diferente da humana.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – AÇÕES MUNDIAIS

A partir dos anos 1970, a Organização das Nações Unidas – ONU vem liderando uma série de ações e discussões sobre a questão ambiental em geral.

Da I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, ocorrida em Estocolmo, Suécia, em 1972, conhecida como ECO 72, decorre a formulação do conceito de eco-desenvolvimento.

Em 1973, nasce o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, que vem orientando ações e posturas pelo mundo, inclusive no Brasil.

O PNUMA adota como referência a estrutura ecológica das regiões e aplica estratégias de gestão participativa, educação ambiental e eco-profissionalização, para garantir a conservação dos ecossistemas, incluindo o ser humano como parte desses.

O conceito de desenvolvimento sustentável e equitativo apareceu pela primeira vez em 1986, em Ottawa, Canadá, praticamente utilizado como sinônimo de eco-desenvolvimento, durante a Conferência Mundial sobre a Conservação e o Desenvolvimento promovida pela International Union for Conservation of Nature -IUCN, organização não governamental fundada em 1948 com o objetivo de elaborar estratégias para a conservação da natureza. (DIAS, 2007-2009)

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA - SUSTENTABILIDADE

Em 1987, a United Nations Conference on Environmentand Development – UNCED, promovida pela ONU, retoma o conceito de desenvolvimento sustentável no relatório “Our Common Future” (Nosso Futuro Comum):

O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades.

Ele contém dois conceitos-chave:1. o conceito de “necessidades”, sobretudo as necessidades essenciais dos

pobres do mundo, que devem receber a máxima prioridade;2. a noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização social

impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às necessidades presentes e futuras.

(CMMAD, 1991, p. 46 in DIAS, 2007-2009).

Quem presidia a Comissão nessa época era a primeira-ministra da Noruega,Gro Harlem Brundtland, razão de esse relatório ser conhecido como Relatório Brundtland.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA

ÚLTIMAS DÉCADAS

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Esses princípios estão contidos na legislação brasileira:

•Constituição brasileira de 1988,

•Lei Federal 9.985 de 2000 - Sistema Nacional de Unidades de Conservação –SNUC,

•Lei Federal 10.257 de 2001 - Estatuto da Cidade

•Outros instrumentos legais e normativos complementares em constante alteração, p.ex.:

₋Lei Municipal (São Paulo) 13.885 de 2004 – permeabilidade₋Lei Municipal (São Paulo) 13.276 de 2002 - reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nos lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m² - “piscininhas”

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – AÇÕES BRASILEIRAS

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – MOMENTO ATUAL

Essa proposta de desenvolvimento sustentável foi consolidada em âmbito mundial durante a UNCED de 1992,também conhecida como ECO 92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, na qual foi formulado um compromisso internacional bastante amplo: a Agenda 21.

A Agenda 21 é um documento estratégico com um programa de ações abrangentes, que deveria ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em escala planetária, a partir do século XXI, um novo modelo de desenvolvimento em que os padrões de consumo e produção atendessem às necessidades básicas da humanidade, sem excessiva pressão sobre o meio físico.

Diversos eventos ocorreram desde então, com a criação de instrumentos legais de vários níveis em cada país, definição de parâmetros, reuniões para assuntos emergentes específicos, p.ex.: em Istambul (1996) sobre aglomerados urbanos, em Kyoto (1997) sobre mudanças climáticas e efeito estufa, em Haia (2002) sobre biodiversidade.

Na última UNCED, a Rio+20 ocorrida em junho de 2012, no Rio de Janeiro, para avaliação da Agenda 21, verificou-se que, infelizmente, nem todas as metas combinadas têm sido cumpridas; contudo, o Capítulo 2 da Agenda 21, que trata de investimentos de capital, esse vem se aprimorando.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – MOMENTO ATUAL

Pode parecer um contra-senso que representantes do capitalismo se dediquem à questão ambiental, visto que muitos dos dramas atuais decorrem da exploração econômica exacerbada, mas o fato é que os agentes de fomento e financiamento, tanto governamentais quanto particulares, têm, de fato, promovido instrumentos importantes para o incentivo de ações sustentáveis e para a coibição de ações impactantes negativas sobre o meio ambiente. Mas isso se explica:

Boa parte do equilíbrio dos macro-processos naturais depende das áreas ainda intocadas dos países ainda não totalmente urbanizados (natureza não totalmente explorada e/ou devastada).

São poucas e falhas as normas ambientais elaboradas (e fiscalizadas) por esses países, pois em geral as recomendações vão contra os interesses imediatistas das forças econômicas e políticas dominantes nas regiões a preservar e divergem das práticas tradicionais (sistema de vida local).

A avaliação e o monitoramento de projetos para fomento e financiamento só é possível mediante pré-existência de indicadores para medição da situação pré e pós-intervenção; dessa maneira, avaliações de desempenho podem retro-alimentar o sistema de monitoramento e a orientação para novos empreendimentos, aperfeiçoando as iniciativas e garantindo o bom retorno do capital.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – MOMENTO ATUAL

Em 2003, várias instituições financeiras (responsáveis por 30% do total de investimentos em todo o mundo) se reuniram e estabeleceram políticas de concessão de crédito, num documento denominado Princípios do Equador, segundo o qual deveriam incorporar os seguintes quesitos para avaliação dos Projetos de Financiamento:

1. Gestão de risco ambiental, proteção à biodiversidade e adoção de mecanismos de prevenção e controle de poluição;

2. Proteção à saúde, à diversidade cultural e étnica e adoção de Sistemas de Segurança e Saúde Ocupacional;

3. Avaliação de impactos socioeconômicos, incluindo as comunidades e povos indígenas, proteção a habitats naturais com exigência de alguma forma de compensação para populações afetadas por um projeto;

4. Eficiência na produção, distribuição e consumo de recursos hídricos e energia e uso de energias renováveis;

5. Respeito aos direitos humanos e combate à mão-de-obra infantil.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA - PESQUISAS

O instituto norte-americano U.S. Green Building Council's Leadership in Energy andEnvironmental Design - LEED credenciou um conjunto de parâmetros, que vem sendo disseminado em muitos meios, inclusive no Brasil, para fins de financiamento, desde 2002.

Dentre as instituições brasileiras preocupadas com parâmetros e procedimentos para o equilíbrio ambiental (natureza e sociedade), destacam-se:

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT, com mais de 1 século de existência, ligado à USP e ao Governo do Estado de São Paulo, que vem colaborando com pesquisas e estabelecimento de parâmetros de avaliação para questões específicas, como o Programa de Tecnologia de Habitação – HABITARE, voltado a empreendimentos de interesse social.

A Fundação Vanzolini há quatro décadas também participa desse esforço, lançando a certificação Alta Qualidade Ambiental - AQUA em 2002, aplicada a edificações públicas e privadas desde 2007.

A Caixa Econômica Federal, que lançou em 2010 um conjunto de recomendações sobre boas práticas construtivas, o Selo Casa Azul CAIXA, desenvolvidas para a realidade da construção habitacional brasileira.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA - PESQUISAS

Mas nem só de recursos físicos vive o homem. A vida humana exige algumas condições que precisam ser atendidas; uma delas é de estabilidade (stabilitas loci), a possibilidade de permanecer num lugar, de interromper a peregrinação.

A estabilidade implica no sentimento de pertencimento ao lugar e esse estado é conquistado ao longo de um período. Para que essa familiaridade do sujeito com o ambiente ocorra, é necessário que o espaço e seu envoltório tenham uma identidade pouco variável ao menos durante determinado período. (NORBERG-SCHULZ in NESBITT, 2008)

Essa ambientação familiar é às vezes construída fora da casa (ou outro local do cotidiano). É o caso de hotéis, em que, muitas vezes, signos e símbolos do lugar de origem do visitante são aplicados na decoração dos apartamentos - abajur, quadro, cortinas, disposição do mobiliário, idioma dos informes, canais de TV, aromas, música ambiente -, propiciando-lhe conforto físico e anímico, aproximando-o da própria casa.

Contudo, na espontaneidade cotidiana nas cidades contemporâneas, a velocidade vertiginosa de mudanças e o encontro de culturas diversas têm dificultado a sintonia dos indivíduos com elementos do próprio local do abrigo; a identidade dos lugares fica prejudicada e, consequentemente, o conforto anímico das pessoas.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA - PESQUISAS

Em Quebec, 2008, a reunião do Internacional Council on Monuments and Sites (ICOMOS), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), teve como tema central a preservação do spiritu loci , ou espírito do lugar, aquilo que o torna único para aquela população, que lhe dá identidade.

A proposta do ICOMOS era de que, através da proteção do patrimônio tangível (coisas com material, forma, textura, cor) e intangível (sentimentos, peculiaridades, “atmosfera”), se pode assegurar o desenvolvimento sustentável e social no mundo inteiro. (http://www.international.icomos.org)

A preservação de bens culturais seria uma forma de criar uma janela no tempo de tantas mudanças, mantendo referenciais que fazem com que os lugares se mantenham familiares, assentados numa ancestralidade reconhecida, levando à sensação de estabilidade necessária.

A cada momento se ampliam as conexões entre diferentes áreas de pesquisa e profissionais de formações diversas precisam se entender: biólogos, geólogos, profissionais de saúde pública, educação, comunicação, engenharia e tantos outros.

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Ao se tratar, portanto, de conforto ambiental, deve-se pensar não apenas em índices estaques, mas principalmente:

no indivíduo e sua história,no edifício e seu significado,

na cidade como habitat humano,nas extensões vizinhas à cidade que nos provêm, direta ou indiretamente, de alimento,

ar e outros insumos para nossa vida,na própria organização das instituições de maneira a se abrirem para um novo sistema

de vida.

LEMBRANDO QUE:As necessidades e a percepção de conforto variam, pelo menos, com

o indivíduo,o meio físico - social,a atividade em exercício.

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ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – ATUAÇÃO DO ARQUITETO

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TRABALHO DO ARQUITETO(exemplo de sistematização das variáveis para definição do escopo do projeto)

NECESSIDADES

HUMANAS

NATUREZA

ENTORNO

CULTURA TECNOLOGIA

RECURSOS

ATIVIDADES

A Fisiologia F Geografia -solo

K Valores

estéticos e

simbólicos

P Materiais U Habitação

B Segurança G Clima

(escalas)

L Processos

construtivos

Q Processos V Circulação

C Convívio H Ecossistema

- Habitat

M Sistema de

vida

R Capital W Trabalho

D Status I Vizinhança N Normas -

legislação

S Programas de

governo

X Educação -

Saúde

E Autorealização J O T Y Lazer - Cultura

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Quando se trata da arquitetura do futuro,tem-se, pois, a preocupação de gerar condições dignas de vida

para as gerações futuras.

O que se busca, assim, é proporcionar ambientes interiores e exterioresintegrados e confortáveis,

gastando-se o mínimo de energia (material e trabalho).

A linha de pensamento da arquitetura bioclimática prega que tais intenções possam ser alcançadas com a própria criação arquitetônica,

aproveitando-se a “sabedoria” de cada sociedade,as características físicas de cada lugar,

evitando-se, sempre que possível,a criação de ambientes artificiais despersonalizados

e trocas de energia que interfiram no sensível equilíbrio dos ecossistemas.

Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria - Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo - Versão de 05/03/2013

ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA – ATUAÇÃO DO ARQUITETO

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FONTES CONSULTADAS E OBRAS MENCIONADAS:

DIAS, Guilherme Vieira. Desenvolvimento sustentável: do ecodesenvolvimento ao capitalismo verde. Revista Brasileira de Geografia, volume 2, número 2, ano 2007-2009. http://www.socbrasileiradegeografia.com.br/revista_sbg/Artigos.html.

JOHN, Vanderley Moacyr; PRADO, Racine Tadeu Araújo (organizadores). Manual Selo Casa Azul: Boas práticas para habitação mais sustentável. Caixa Econômica Federal. São Paulo: Páginas & Letras, 2010. http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração da escola científica à competitividade na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000.

NORBERG-SCHULZ, Christian. O fenômeno do lugar. In: NESBITT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura. São Paulo: Cosac Naif, 2008, 2ª edição, p. 443-460. (O capítulo foi originalmente publicado em 1976.)

RHEINGANTZ, Paulo Afonso. Uma pequena digressão sobre conforto ambiental e qualidade de vida nos centros urbanos. Cidade & Ambiente. Universidade Federal de Santa Maria. Vol. 1, n.22, Jan/Jun 2001. http://www.fau.ufrj.br/prolugar/arq_pdf/diversos/conf_amb_qual_vida_cidades_par.pdf

SCHMID, Alísio Leoni. O significado de conforto. A ideia de conforto: Reflexões sobre o ambiente construído. Capítulo 1. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005.

SILVA, Vanessa Gomes. Indicadores de sustentabilidade de edifícios: estado da arte e desafios para desenvolvimento no Brasil. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 7, n. 1, p. 47-66, jan./mar. 2007. Obtido em 03/09/2012 em http://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/viewFile/3728/2080.

http://www.international.icomos.org

http://www.ipt.br/solucoes_tecnologicas/meio_ambiente

http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21

http://www.vanzolini.org.br

Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria - Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo - Versão de 26/02/2013

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Atividade para a próxima aula:

Conforto Ambiental I: Ergonomia e Antropometria - Profª Claudete Gebara J. Callegaro - Universidade Ibirapuera – Arquitetura e Urbanismo - Versão de 26/02/2013

1- Ler páginas de 10 a 19 de:

JOHN, Vanderley Moacyr; PRADO, Racine Tadeu Araújo (organizadores). Manual Selo Casa Azul: Boas práticas para habitação mais sustentável. Caixa Econômica Federal. São Paulo: Páginas & Letras, 2010. http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf

2- Com base na leitura e nas aulas da disciplina, desenvolver os 2 temas adiante:• Qual é a finalidade de se estudar Conforto Ambiental?• De que maneira o arquiteto-urbanista pode contribuir para um ambiente

saudável?

3- Os textos deverão respeitar as seguintes condições:• elaboração própria, sem citações;• mínimo de 1.000 (mil) caracteres por tema (cerca de 10 linhas cada);• formatação conforme as Normas Brasileiras (ver orientação da UNIB);• cabeçalho com nome do aluno, matrícula, turma, data (não precisa de capa);• 1 via impressa para entrega na próxima aula.