Conflito árabe israelense

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ISRAEL E A QUESTÃO PALESTINA

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ISRAEL E A QUESTÃO

PALESTINA

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Origem do Judaísmo• Os relatos bíblicos são a principal fonte de informações

para entender as origens dos judeus.

• Segundo a Bíblia, Abraão recebeu de Deus a missão de levar seu povo até Canaã, a Terra Prometida, região que passaria a ser conhecida como Palestina.

• Em 37 a .C., a Palestina se tornou província do Império Romano , quando o Templo de Jerusalém, sagrado para os judeus, foi destruído. Até hoje, o que sobrou do muro do Templo é considerado sagrado.

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A DIÁSPORA• No ano de 135, o imperador romano expulsou os judeus da

Palestina. O povo judeu então se espalhou por todo o

mundo, num movimento conhecido como diáspora.

• Os judeus levaram seus costumes e tradições para todo o

mundo. Mesmo adotando as línguas e os costumes dos

países onde passaram a viver conseguiram preservar suas

tradições e crenças, reunidas nos cinco primeiros livros da

Bíblia, chamados Torá.

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O Movimento Sionista• Movimento que defendia a volta dos judeus a sua área

original e o estabelecimento de um Estado judaico na Palestina .

• Em finais do século XIX, os imigrantes judeus provenientes da Europa começaram a adquirir terras na Palestina.

• O Reino Unido reconhecia como legítimo o movimento migratório de retorno à Terra Prometida , chegando a formalizar o direito do povo judeu estabelecer um lar nacional na palestina num documento conhecido como Declaração Balfour.

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• Os árabes que viviam na Palestina, quase todos

muçulmanos sunitas, sentiam-se ameaçados pelo

movimento sionista e pela política inglesa. Temiam

ser submetidos e desapropriados pelos judeus.

• Após a 1ª Guerra Mundial a Palestina passou a ser

controlada pelos britânicos e a divisão entre

palestinos e judeus ficou cada vez mais clara.

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A criação do Estado de Israel

• Em 1945, com o fim da 2ª Guerra Mundial, os conflitos

entre judeus e árabes palestinos havia tornado a situação da

palestina britânica insustentável.

• A imigração judaica para Palestina não parava de crescer.

• A simpatia pelo movimento sionista crescia em todo

mundo principalmente pelo sofrimento dos judeus nas

mãos dos nazistas durante a guerra.

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• Os árabes queriam garantir sua presença na Palestina e para

isto realizaram duas conferências no Egito: em Alexandria,

um 1944, e no Cairo, em 1945, que resultaram na criação

da Liga dos Estados Árabes, cujo principal objetivo era a

defesa da presença árabe na Palestina.

• Em 1947 o Reino Unido entregou o assunto a ONU que

decidiu pela partilha da Palestina entre judeus e árabes

palestinos. Os judeus ficariam com 57% enquanto os

palestinos ficariam 43% do território.

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• A Liga Árabe não aceitou os termos da partilha proposta

pela ONU.

• Os exércitos do Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano

avançaram contra Israel que os enfrentou e os expulsou. A

população árabe abandonou suas casas e terras e refugiou-

se em países árabes vizinhos.

• Em 1949, com aprovação da ONU, Israel passou a ocupar

cerca de 75% da Palestina. A faixa de Gaza ficou para o

Egito e a Cisjordânia para a Jordânia. O estado árabe da

Palestina tinha sumido do mapa.

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• Milhares de palestinos deixaram suas casas para morar

em campo de refugiados espalhados por países árabes

como : Síria, Jordânia, Líbano e na Faixa de Gaza.

• Surgiu uma nova geração de palestinos no exílio ,educada

em países árabes, mas com uma lembrança e o crescente

desejo de restabelecer sua pátria na Palestina.

• Grande parte da comunidade árabe continua não

reconhecendo a existência de Israel, considerando

ilegítima essa divisão.

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• Desde então , o conflito árabe-israelense já fez milhares de

vítimas . É raro uma família em Israel, seja de árabes ou de

judeus que não tenha perdido algum familiar em

decorrência do conflito.

• No final da década de 1950, começaram a surgir vários

grupos políticos nos campos de refugiados palestinos.

• O principal deles, o Al Fatah, realizava sabotagens contra

Israel, enquanto tentava reunir forças para um confronto

direto com os israelenses.

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• A partir de 1965 Israel passou a responder as provocações dos palestinos atacando os Estados árabes que apoiavam esses grupos.

• Foi a oportunidade que os Estados árabes esperavam para começar uma guerra.

• Guerra dos seis dias :

• Em 1967, o Egito fechou o Golfo de Ácaba, impedindo que os navios israelenses circulassem. Israel atacou o Egito e destruiu sua força aérea, ocuparam a Península do Sinai até o Canal de Suez, além de Jerusalém Oriental, da Cisjordânia e as colinas de Golan, na Síria

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• Guerra de Yom Kippur (1973):

• Forças conjuntas de vários países árabes atacam Israel no dia de Yom Kippur ( dia do perdão) , a data mais sagrada dos judeus. Mesmo assim os judeus viraram o jogo e expulsaram os árabes , provando a superioridade de seu exército. Contavam também com o apoio dos EUA, que forneciam armamento de última geração a Israel.

• Acordo de Camp David : Egito sela a paz com Israel que devolve a Península do Sinai. Acordo Israel-Egípcio. / 17 de setembro de 1978

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• A ação política do Al-Fatah deu origem a Organização

para Libertação da Palestina ( OLP), em 1964, com o

objetivo de lutar contra a existência do Estado de Israel.

Seus membros propunham uma luta incansável pela

conquista de Jerusalém e da Palestina. Patrocinavam

atentados terroristas em locais públicos em Israel ou em

lugares onde houvesse concentração de judeus.

• Em 1987 explode a Intifada, ou revolta das pedras,

movimento de resistência palestina contra a ocupação

israelense.

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• Evitando o uso de armas, a população palestina praticou a desobediência civil : não respeitava o toque de recolher do exército israelense, saía as ruas para protestar, desfiando de todas as formas o governo de Israel.

• Com a Intifada, o movimento palestino ganhou simpatia da opinião pública internacional, revelando um povo palestino que vive em territórios ocupados por israelenses.

• Com a Intifada, a OLP passou a considerar cada vez mais a opinião nos territórios ocupados e seu desejo de encerrar a ocupação.

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• Hezbollah - Apoiado pelo Irã e pela Síria, esse grupo terroristabaseada no Líbano emergiu da guerra civil libanesa de 1982e é considerado como o maior inimigo de Israel e paísesárabes sunitas. De acordo com um relatório da AgênciaCentral de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), estaorganização abrange 41% da população libanesa e estáenvolvida em várias atividades sociais.

• Taliban (Talibã) - Derivado da palavra ‘estudantes’, o Talibã éconhecido pelo violento governo que regeu formalmente oAfeganistão entre 1996 e 2001, apesar de seu governo ter sidoreconhecido por apenas três países – Emirados Árabes Unidos,Arábia Saudita e Paquistão. Atualmente sua maior forçaofensiva destaca-se contra a OTAN (Organização do Tratadodo Atlântico Norte) e os governos do Paquistão eAfeganistão.

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• Hamas- Sigla de Harakat Al-Muqawama Al-Islamia (Movimentode Resistência Islâmico), o Hamas é um grupo terrorista sócio-político da Palestina fundado em 1987 por conta de umaramificação da Irmandade Muçulmana. Esta organização foifundada com o objetivo de libertar a Palestina da subjugaçãoisraelense. Conhecido por seus terroristas suicidas temerários,esse grupo terrorista é expressivamente apoiado pelo Hezbollahem questões contra o governo de Israel.

• Al-Qaeda (Alcaida)- A Al-Qaeda é uma organizaçãofundamentalista islâmica internacional fundada em 1989 porOsama Bin Laden, uma figura misteriosa que, até o fatídico 11 desetembro de 2001, conseguiu se esquivar das agências deinteligência de todo o mundo. A estrutura organizacional dogrupo, apesar da notoriedade de sua rede integrada, écomposta por elementos desconhecidos. Indubitavelmente, esteé o maior nome do terror mundial. Assassinato de Bin Laden em02/05/2011.

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• 1993 – Acordo de Oslo : foi uma série de acordos entre o governo de Israel e o Presidente da OLP, Yasser Arafat mediados pelo então presidente dos EUA, Bill Clinton. Se comprometiam a unir esforços para a realização da paz entre os dois povos. Estes acordos previam o término dos conflitos, a abertura das negociações sobre os territórios ocupados, a retirada de Israel do sul do Líbano e a questão do status de Jerusalém.

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• 1995 – Primeiro Ministro de Israel , Yitzhak Rabin, e o presidente da OLP, Yasser Arafat, assinaram um documento estabelecendo os princípios de transferência da Faixa de Gaza e de parte do território e de parte do território da Cisjordânia para que os palestinos formassem seu próprio Estado.

• Desde então a OLP se transformou em ANP (Autoridade Nacional Palestina), que seria responsável pelo controle político do novo Estado.

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• O acordo de Oslo não foi suficiente para trazer paz à região: Rabin foi assassinado em 1995 por um extremista judeu.

• Grupos radicais islâmicos como o Hamas e o Jihad não reconheceram os acordos realizados pela OLP e pela sua sucessora ANP e continuam a fazer atos de terrorismo contra Israel.

• Milhares de colonos israelenses juram que jamais sairão das colônias da Cisjordânia, nem que seja preciso criar milícias para substituir as tropas israelenses.

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• Diante do impasse explode uma nova Intifada em setembro de 2000.

• A reação de Israel foi violenta: construiu um muro separando os povos árabes das colônias judaicas da Cisjordânia, impedindo a circulação dos palestinos e enviou tropas para as principais cidades palestinas.

• O líder Yasser Arafat se transformou em prisioneiro em seu próprio quartel general, cercado pelo exército de Israel, de onde só saiu em 2004, gravemente enfermo. Morreu em 2004

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Muro que separa árabes

palestinos e judeus

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• Em agosto de 2005 Israel decidiu esvaziar todas as colônias judaicas da Faixa de Gaza, depois de 38 anos de ocupação. Quatro colônias da Cisjordânia também foram desativadas e cerca de15 mil judeus foram removidos.

• Apesar desta retirada ainda restam mais de 100 colônias judaicas na Cisjordânia e o governo de Israel não está disposto a continuar com as remoções.

• Israel também não pretende abrir mão de Jerusalém, reivindicada pelos palestinos para ser a capital de seu futuro Estado.

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• O Hamas já avisou que usará todas as armas para lutarpela libertação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.

• Junho de 2009 : O ministro de Assuntos exteriores deIsrael, Lieberman, afirmou que o governo israelense estádisposto a iniciar um diálogo com os palestinos : sereferiu pela primeira vez à criação de um “ EstadoPalestino”, mas fez uma série de requisitos à ANP, comopor exemplo que seja um território desmilitarizado.

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• O presidente dos EUA, Obama, pediu uma total

paralisação das construções nas colônias judias,

um dos principais empecilhos no processo de paz

entre israelenses e palestinos.

• Extremistas da direita nacionalista israelense

anunciaram suas intenções de construir nas

próximas semanas 30 novas áreas judias na

Cisjordânia.

• Meir Bretler, membro do grupo “Lealdade à Terra

de Israel”, integrado por colonos judeus, declarou

que algumas áreas serão levantadas em lugares

onde não há assentamentos a fim de se estender

no território o máximo possível.

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• O movimento islâmico Hamas condenou o discurso feito pelo ministro israelense e considerou inaceitáveis as condições impostas para a criação de um “ Estado Palestino”.

• Segundo Ismail Radwan , um dos líderes do Hamas: ele negou os direitos legítimos do povo palestino, como o direito ao retorno dos refugiados e o reconhecimento de Jerusalém como capital do futuro Estado palestino“. O discurso é uma bofetada na cara de todos aqueles que apostaram na opção das negociações com Israel. Também representa uma resposta aos árabes e palestinos que defendem o diálogo de paz", disse.

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FUNCAB - 2013 - SEDUC-RO - Professor Em 14 de maio de 1948, é proclamado o Estado de Israel, tendo como primeiro ministro David Ben Gurion, do Partido Trabalhista. Nesse mesmo ano, eclode a primeira guerra árabe-israelense, dando início a uma série de conflitos que se mantêm até os diasatuais. Dentre esses conf l i tos, um particularmente despertou a opinião pública mundial para a causa palestina, que foi a Intifada, caracterizada:

a) pela invasão de Israel pelo Iraque, comandada por Saddam Hussein, com o apoio da Organização para a Libertação dos Palestinos.

b) pela ação direta dos jovens palestinos, que reagem ao domínio bélico do Estado de Israel com paus e pedras e ações suicidas contra alvos israelenses.

c) pelo episódio conhecido como “setembro negro”, em que tropas do rei Hussein da Jordâniamassacram guerrilheiros da OLP.

d) pela Operação Paz para a Galileia, quando o exército de Israel invade o Líbano a pretexto de eliminar as bases da OLP.

e) pelo assassinato de onze atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique por comandospalestinos.

Latra B

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• Julgue os itens que se seguem, relativos a aspectos diversosdo cenário geopolítico mundial.

1- O primeiro-ministro israelense anunciou, recentemente, aconstrução de um muro de segurança ao longo da fronteira deIsrael com a Síria, em decorrência do temor de ataquesterroristas e da formação, no país vizinho, com a eventualderrubada do regime sírio, de um Estado islâmico antissionista.

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Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criaçãode dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes. A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense(1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.

Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e síriasatacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.

A partir do texto acima, assinale a opção correta.

a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências européias no Oriente Médio. b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápidavitória.

c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel. d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflitoárabe- israelense. e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pelaresolução de 1947 aprovada pela ONU.

Letra B

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CESGRANRIO 2010 –A perseguição aos judeus e o interesse dos EUA e da URSS em afastar a presença do colonialismo anglo-francês do Oriente Médio, regiãovalorizada principalmente por suas reservas petrolíferas, explicam a resolução aprovada na ONU, pondo fim ao mandato inglês na Palestina. Foram decididas também a criação de uma zona neutra em Jerusalém e a divisão da região em dois estados: um árabe e outro judeu (1947).

Os ingleses retiraram-se da Palestina em 14 de maio de 1948. No mesmo dia, foi proclamada a criação do Estado de Israel e, no dia seguinte, começoua primeira das guerras opondo Estados Árabes e Israel, denominada

a) Guerra de Suez. b) Guerra dos Seis Dias. c) Guerra do Yon Kippur. d) Guerra do Golfo. e) 1a Guerra árabe-israelense.

Letra E

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ESAF - 2004 - MRE - Assistente de Chancelaria O Oriente Médiopermanece sendo uma das áreas mais explosivas do mundocontemporâneo. Fatores econômicos e políticos entrelaçam-se com elementos culturais e religiosos para criar e manter um climade intolerância e de ódio. Entre os mais graves problemas da região, há que se destacar

a) a ação coletiva e coesa dos países árabes na luta contra Israel.

b) a não-implantação efetiva do Estado da Palestina.

c) o caráter pacifista do atual governo israelense, que tornainsustentáveis as conquistas anteriores de seu país.

d) a omissão dos Estados Unidos, se recusando a participar da discussão em torno das questões que afetam a região.

e) o desmantelamento dos grupos radicais que, a seu modo, propunham uma solução negociada para a área.

Letra B

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FEPESE - 2011 – CELESCA morte do ex-governante da Líbia Muammar Kadaf e a libertação do soldado Gilad Shalit, preso desde junho de 2006, em troca de mais de mil presospalestinos, foram assuntos de grande repercussão na imprensa, fazendo o mundo mais uma vez voltar-se para o conflito do chamado Oriente Médio.

Analise as afirmativas abaixo relacionadas à gênese do conflito entre israelenses e palestinos.

1. Ao final da Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações entregou a administração da Palestina à Grã-Bretanha.

2. No início do século XX já existiam na região pequenas comunidades israelitas, vivendo em meio à população predominantemente árabe.

3. Durante o Mandato Britânico, o governo inglês, que se opunha aos Estados Muçulmanos do Oriente Médio, incentivou com a doação de terras e ajudafinanceira a imigração dos judeus europeus para o Oriente Médio.

4. Em 1947, a Assembleia Geral da ONU resolveu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e outro palestino.

5. Imediatamente após a proclamação do Estado de Israel, iniciou-se uma guerra em que os israelenses enfrentaram o Egito, a Arábia Saudita, a Jordânia, o Iraque, a Síria e o Líbano.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmações corretas.

a) São corretas apenas as afirmativas 3 e 5.

b) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

c) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

d) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 4 e 5.

e) São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.

Letra D

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FGV - 2010 - DETRAN-RN “No ano de 1947, a assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a criação de um Estado judeu na Palestina. Os dois países que concentravama bipolaridade de forças na época, EUA e URSS, eramfavoráveis, assim como a opinião pública internacional após o genocídio nazista ocorrido na 2ª Guerra Mundial.” O enunciadoestá se referindo à criação de que país (ES) ou organização?

a) Israel.

b) Cisjordânia.

c) Jordânia.

d) Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental.

e) Organização de Libertação da Palestina (OLP).