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3º TRIMESTRE DE 2013

CONFIANÇA, PREOCUPAÇÕES E INTENÇÕES DE GASTOS DOS CONSUMIDORES AO REDOR DO MUNDO

SÉRIE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR 2013 | 3ª EDIÇÃO

2 3º Trimestre de 2013 – Relatório Sobre a Confiança do Consumidor ao Redor do Mundo

UM PANORAMA EM TRANSFORMAÇÃOO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR REGISTROU MELHORA SIGNIFICATIVA NOS ESTADOS UNIDOS E NA EUROPA OCIDENTAL E PERMANECEU ESTÁVEL NA MAIORIA DOS MERCADOS EM DESENVOLVIMENTO

O índice global de confiança do consumidor registrou 94 pontos no terceiro trimestre, sem alteração em comparação ao 2º Trimestre de 2013 e um aumento de dois pontos em relação ao mesmo período no ano passado (3º Trimestre de 2012), segundo as constatações sobre a confiança do consumidor da Nielsen, líder global em informações e insights sobre ao que os consumidores assistem e o que compram. O índice de confiança do consumidor da Nielsen mensura as percepções das perspectivas locais de emprego, finanças pessoais e intenções de gastos imediatas.

Na Europa, o índice de confiança do consumidor subiu três pontos para 74, o maior aumento desde o 1º Trimestre de 2010 e uma melhora dos três trimestres consecutivos, em que ficou estagnado em 71 pontos. O índice de confiança na América do Norte subiu dois pontos, para 98, o terceiro trimestre consecutivo com aumento, e atingiu seu nível mais alto desde o 3º Trimestre de 2007. Ganhos marginais na confiança do consumidor foram reportados na América Latina e no Oriente Médio/África, onde o índice subiu um ponto, para 94 e 92, respectivamente, em comparação ao 2º Trimestre. Na Ásia-Pacífico, o índice declinou um ponto, agora em 104, o primeiro declínio regional trimestre a trimestre desde o 2º Trimestre de 2012.

GLOBALMENTE

• O índice de confiança do consumidor global permaneceu estável no 3º Trimestre, em 94 pontos

REGIONALMENTE

• A confiança trimestral aumentou em todas as regiões exceto na Ásia-Pacífico• O índice europeu reportou o maior aumento em três anos• Os entrevistados na América do Norte e Ásia-Pacífico se declararam propensos a gastar• O sentimento de recessão melhorou nas economias avançadas que estão enfrentando problemas

3Copyright© 2013 The Nielsen Company

A CONFIANÇA AUMENTOU EM 57% DOS MERCADOSA Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor, estabelecida em 2005, mensura a confiança, maiores preocupações e intenções de gastos dos consumidores entre mais de 30.000 entrevistados com acesso à Internet em 60 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo de uma de uma base de 100 pontos indicam os graus de otimismo e pessimismo.

Na onda mais recente do levantamento, conduzido de 14 de agosto a 6 de setembro de 2013, a confiança do consumidor aumentou em mais da metade (57%) dos mercados mensurados pela Nielsen, em comparação a menos da metade (45%) no trimestre anterior. Apesar do declínio de quatro pontos, a Indonésia (120) reportou o mais alto índice de confiança do consumidor pelo terceiro trimestre consecutivo. Sete dos 10 países que reportaram os índices mais altos declinaram no terceiro trimestre – e seis estão na Ásia-Pacífico. A Hungria reportou o índice mais baixo, 45, ainda assim registrando um aumento de quatro pontos em comparação ao 2º Trimestre. Portugal reportou o maior aumento trimestre a trimestre, 22 pontos, e o índice chegou a 55.

SOBRE A METODOLOGIA DA PESQUISA GLOBAL

As constatações nesta pesquisa se baseiam em entrevistados com acesso à Internet em 60 países. Apesar da metodologia de pesquisa online possibilitar enorme escala e alcance global, oferece uma perspectiva dos hábitos apenas dos internautas existentes, não das populações totais. Nos mercados em desenvolvimento, onde a penetração de Internet ainda não atingiu a maior parte de seu potencial, os públicos podem ser mais jovens e ricos que a população geral do país. Além disto, as respostas da pesquisa se baseiam no comportamento declarado pelos entrevistados, não em dados efetivamente mensurados.


-3-6

-2+4

0-1

-1

+6

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+3

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0

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+8

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+22+3

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+12

84 COLÔ

MBIA

84 ÁFRICA DO

SUL

85 TURQUIA

87 87 AUSTRIA

88 ISRAEL

GRÉCIA 48

88 MÉXICO

CROÁCIA 48

92

COREIA DO SUL 54

PORTUGAL 55

94 PERU

**SÉRVIA 56

95 CHILE

ESPANHA

56

96 AUSTRÁLIA

UCRÂNIA 59

96 NORUEGA

ESLOVÁQUIA 60

97 NOVA ZELÂNDIA

FRANÇA 61

97 VIETNÃ

BULGÁRIA 63

97 ARÁBIA SAUDITA

POLÔNIA 66 97 ROMÊNIA 66 97 PAQUISTÃO

68

98 SUÍÇA

IRLANDA 69

98

72

98 CINGAPURA

ESTÔNIA 72

101 MALÁSIA

74

103 DINAMARCA

LETÔNIA 76

106 HONG KONG

TAIWAN

76

109 BRASIL

VENEZUELA 76

110 C

HINA

HOLANDA

78

111

RÚSSIA

80

112

ARGE

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80

112

LITU

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8

1

118

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8

1

8

2

83

0

**ESLOVÊNIA

47

-4

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IN

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IA

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PAÍ

S

QUEDA AUMENTO SEM ALTERAÇÃO

+6

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+4

HUN

GRIA45

AMÉRICA LATINA EUROPA

94 MÉDIA

GLOBAL( 0 variação do 2º Trimestre - 2013)

60 PAÍSES – TENDÊNCIA TRIMESTRAL

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DA NIELSEN – 3º TRIMESTRE DE 2013

*A pesquisa se baseia em entrevistados com acesso à Internet. Os resultados da pesquisa na China re�etem uma metodologia mista. Os níveis do índice acima e abaixo de 100 pontos indicam graus de otimismo/pessimismo.

**Sérvia e Eslovênia são novos mercados, incluídos no 3º Trimestre de 2013.

ÍNDICES ACIMA DE 100 INDICAM OTIMISMO

MEN

OS C

ONFIANTES MAIS CONFIANTES

AMÉRICA DO NORTE ORIENTE MÉDIO, ÁFRICA, PAQUISTÃO ÁSIA-PACÍFICO

ÍNDI

ATA

ILÂNDIA

EMIRADOS Á

RABES UNID

OS

ESTADOS UNIDOS

CANADÁ

ALEMANHAREINO

UNID

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O

ITÁLIA

FINLÂNDIA

REPÚBLICA TCHECA

JAPÃO

SUÉC

IA

PESQUISA GLOBAL SOBRE A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR


A CONFIANÇA AUMENTOU NAS ECONOMIAS AVANÇADAS

Entre as economias desenvolvidas mais importantes, o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu oito pontos, para 98, em comparação ao mesmo período há 12 meses, o índice mais alto em seis anos (desde o 3º Trimestre de 2007) e próximo aos níveis observados antes da recessão. Na Alemanha, o índice subiu seis pontos em comparação ao ano anterior, atingindo 92. O índice no Japão subiu para 74, de 59 pontos no 3º Trimestre de 2012. A confiança na França subiu oito pontos, para 61, de 53 no 2º Trimestre de 2013, e o Reino Unido reportou um índice de 87, a pontuação mais alta desde o 3º Trimestre de 2007 e um aumento de 10 pontos em comparação ao 3º Trimestre de 2012.

Apesar dos consumidores na Índia e no Brasil continuarem entre os mais confiantes do mundo, a confiança nestas importantes economias em crescimento continua a registrar uma discreta tendência de queda ao longo dos últimos trimestres. A Índia registrou um índice de 112 pelo terceiro trimestre consecutivo de declínios e o índice de confiança no Brasil caiu um ponto, agora em 109. A China e a Rússia permaneceram inalteradas desde o 2º Trimestre de 2013, com índices de 110 e 80 pontos, respectivamente.

“Dado o tamanho e escala destas economias, é encorajador observar aumentos significativos na confiança do consumidor nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, ao considerarmos onde estávamos no ano passado e olharmos à frente, para 2014,” comentou Dr. Venkatesh Bala, economista presidente de The Cambridge Group, uma unidade de negócios da Nielsen. “Ao mesmo tempo, precisamos ficar de olho nos leves declínios nos mercados em desenvolvimento. Apesar da Índia estar significativamente fora do pico de otimismo de 131 pontos mensurado há três anos, em 2010, ainda é um dos maiores e mais confiantes países do mundo e isto tem um impacto em toda a região.”


120

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2005

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JAPÃO FRANÇAALEMANHA REINO UNIDOESTADOS UNIDOS

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2013

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ri

CHINAÍNDIA RÚSSIABRASIL

* Nota: Devido a um Tsunami no Japão durante o 1º Trimestre de 2011, não há dados para este trimestre.

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Con ança do Consumidor, 3º Trimestre de 2013 Baseada apenas em entrevistados com acesso à Internet

ECONOMIAS AVANÇADAS: A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR ESTÁ EM RECUPERAÇÃO

BRICs: A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR ESTÁ DESACELERANDO


DISPOSTOS A GASTARAs informações da Nielsen demonstram que, ao redor do mundo, as intenções de gastos supérfluos aumentaram para todas as categorias mensuradas no terceiro trimestre em comparação às intenções há três meses. Planos para comprar roupas novas (38%), gastar em viagens curtas/férias (38%), entretenimento fora do lar (35%) e em projetos de melhorias ao lar (25%) subiram 5 pontos percentuais cada no terceiro trimestre. As intenções de comprar produtos com novas tecnologias (29%) aumentaram 4 pontos percentuais em comparação ao 2º Trimestre.

A intenção de gastar ficou mais evidente na Ásia-Pacífico e na América do Norte, onde as intenções de gastos supérfluos subiram em todas as categorias. Planos para gastar com férias, roupas novas, entretenimento fora do lar, produtos com novas tecnologias e melhorias ao lar aumentaram em média 7 pontos percentuais no terceiro trimestre.

“Em linha com as constatações sobre a confiança, não é surpreendente observar que os consumidores estão planejando aumentar seus gastos em todos os setores mensurados, o que será encorajador para muitos varejistas ao se prepararem para as festas de fim de ano,” disse Dr. Bala. “Entretanto, será uma escalada lenta até que as condições econômicas na economia global se restabeleçam e não há sinais de uma rápida expansão muito em breve. Além disto, ainda precisaremos observar se os receios do consumidor potencialmente causados pela recente parada do governo americano e pela crise do teto da dívida terão um efeito duradouro sobre a confiança do consumidor.”


PRODUTOS COM NOVAS TECNOLOGIAS

61% 43% 31%

50% 47% 21%

62% 42% 29%

64% 28% 24%

43%45% 59%

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46%37%56%

+5-5+7

+5+2+7

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+4-1+4

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+7+14+2

+10+10

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+12-10+2

51%

35%

33%

48%

+3

+2

+3

035% +5

38% +5

29% +4

38% +5

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 3º Trimestre de 2013 Baseada apenas em entrevistados com acesso à Internet

ÍNDIA CHINA ESTADOS UNIDOS

AS INTENÇÕES DE GASTOS AUMENTARAM NO 3º TRIMESTRE DE 2013,ASSIM COMO AS MEDIDAS PARA POUPAR

MÉDIA GLOBAL

PORCENTAGEM GASTANDO DINHEIRO

VARIAÇÃO + - EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE

PERCENTAGEM ADOTANDO MEDIDAS PARA POUPAR

VARIAÇÃO + - EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE

ROUPAS NOVAS

VIAGENS CURTAS/ FÉRIAS

ENTRETENIMENTO FORA DO LAR


POUPAR, INVESTIR E QUITAR DÍVIDAS FORAM AS PRIORIDADESAo redor do mundo, planos para poupar para o futuro registraram enormes aumentos, com 52% dos entrevistados depositando recursos excedentes na poupança e 25% investindo em ações e fundos, um aumento trimestral de 5 e 6 pontos percentuais, respectivamente. A propensão a investir aumentou em 57% dos mercados mensurados, com aumentos marcados e uma recuperação aos níveis antes da recessão na China (56%), Índia (34%) e Estados Unidos (14%), subindo 14, 9 e 7 pontos percentuais, respectivamente, em comparação ao 2º Trimestre.

Quitar dívidas, cartões de crédito e empréstimos foram as prioridades para 28% dos entrevistados, um aumento em comparação a 25% no segundo trimestre. Quatro em cada 10 (38%) norte-americanos declararam que pretendem quitar dívidas, um aumento trimestral de 7 pontos percentuais. Um terço (34%) dos entrevistados latino-americanos estava enfocado na amortização de suas dívidas, um declínio de 3 pontos percentuais em comparação ao 2º Trimestre. Um quarto dos entrevistados na Ásia-Pacífico (25%) e na Europa (26%) e um quinto dos (18%) dos entrevistados no Oriente Médio/África planejavam reduzir suas contas em aberto no terceiro trimestre.

Poupar para a aposentaria foi mais pronunciada na Ásia-Pacífico (20%) e na América do Norte (16%), que reportaram aumentos trimestrais de 6 e 5 pontos percentuais, respectivamente. Os entrevistados na China (25%) e na Índia (27%) excederam a média regional de planejamento antecipado para a velhice, reportando aumentos de 10 e 8 pontos percentuais, respectivamente, em comparação há três meses.



POUPAR, INVESTIR E PLANEJAR PARA A APOSENTADORIA FORAM PRIORIDADES CRESCENTES

0.6

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0

2005

-1º T

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05-3

º Tri

2006

-1º T

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2007

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2008

-1º T

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2009

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09-2

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2009

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2010

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1º Tr

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2012

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2012

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2013

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º Tri

2013

-3º T

ri

GLOBALCHINA ÍNDIA ESTADOS UNIDOS

A PROPENSÃO A INVESTIR AUMENTOU MUITO NO 3º TRIMESTRE

+3 14% | Média Global

+10 25% | China

+8 27% | Índia

+6 16% | Estados Unidos

PREVIDÊNCIA PRIVADA


+10 71% | China

+13 66% | Índia



+14 56% | China

+9 34% | Índia



+7 27% | China

+7 32% | Índia


Percentagem utilizando recursos excedentes para investir em ações/fundos

PERCENTAGEM GASTANDO DINHEIRO(OS CÍRCULOS DENOTAM A VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE)

POUPANÇAQUITAR DÍVIDAS, CARTÕES DE CRÉDITO, EMPRÉSTIMOS

INVESTIMENTO EM AÇÕES/FUNDOS


A RECESSÃO CONTINUA NA MENTE DE MUITOS

Mais da metade (58%) dos entrevistados ao redor do mundo ainda acreditavam estar em recessão no terceiro trimestre, um aumento trimestral de três pontos, porém um declínio de quatro pontos em comparação há 12 meses.

Foram reportadas melhoras no sentimento recessionário nas maiores economias, com declínios de dois dígitos na comparação ano a ano. O Reino Unido reportou um declínio de 18 pontos percentuais, agora em 74%, os Estados Unidos declinaram 13 pontos, para 68%, a Alemanha caiu 12 pontos, agora em 46% e a China declinou 13 pontos, agora em 26%.

Apesar da grande maioria dos entrevistados na Itália (97%), Irlanda (93%), Grécia (90%), Espanha (89%) e Portugal (88%) ainda se sentirem presos à recessão, todos os mercados reportaram melhoras. Portugal reportou um declínio de 9 pontos percentuais no sentimento recessionário no terceiro trimestre, em comparação à média de 97% nos três últimos anos, e a Espanha registrou uma queda trimestral de 5 pontos percentuais da média de 92% nos três últimos anos.

No sentido oposto, aumentos de dois dígitos no sentimento recessionário foram reportados na Índia, no Brasil e na Indonésia. Três quartos dos entrevistados indianos (76%) declararam estar em recessão no terceiro trimestre, um aumento de 25 pontos percentuais do 2º Trimestre. Mais da metade dos brasileiros (55%) reportaram se sentir em recessão, um aumento de 14 pontos percentuais, e 65% dos indonésios acreditavam estar em recessão, um aumento de 11 pontos percentuais.


2013

REINO UNIDO

HONG KONG

LITUÂNIA

ESTADOS UNIDOSCHINA

NOVA ZELÂNDIA

ALEMANHA

74% 92%

43% 60%

57% 70%

68% 81%

26% 39%53% 65%

46% 58%

2012 VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 3º TRIMESTRE DE 2012 PARA O 3º TRIMESTRE DE 2013 100%

Q3

JAPÃO

ÍNDIA

LETÔNIA

BRASILTAILÂNDIA

PERU

INDONÉSIA

74% 37%

76% 51%

60% 45%

55% 41%

79% 66%45% 33%

65% 54%

Q2 VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE PARA O 3º TRIMESTRE DE 2013 100%

+37

+25

+15

+14

+13+12

+11

ÁFRICA DO SUL 77% 67% +10

Q3

DINAMARCA

PORTUGAL

FRANÇA

AUSTRIABÉLGICA

REINO UNIDO

LITUÂNIA

48% 57%

88% 97%

84% 92%

49% 57%

74% 82%74% 81%

57% 63%

Q2 VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE PARA O 3º TRIMESTRE DE 2013 100%

ARGENTINA 76% 81%

ESPANHA 89% 94%


PERCENTAGEM QUE ACREDITA ESTAR EM RECESSÃO

PERCENTAGEM QUE ACREDITA ESTAR EM RECESSÃO

MAIOR MELHORA NO SENTIMENTO RECESSIONÁRIO ANO A ANO

MAIOR MELHORA NO SENTIMENTO RECESSIONÁRIO TRIMESTRE A TRIMESTRE

MAIOR PIORA NO SENTIMENTO RECESSIONÁRIOPERCENTAGEM QUE ACREDITA ESTAR EM RECESSÃO


A TENDÊNCIA POSITIVA DA CONFIANÇA CONTINUA NOS EUA; NO CANADÁ, DECLINA

O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos aumentou progressivamente nos três últimos trimestres, de 89 pontos no quarto trimestre de 2012 para 98 no terceiro trimestre deste ano. Em contrapartida, a confiança no Canadá reportou a tendência oposta, mensurando dois trimestres consecutivos de declínios, de um índice de 102 pontos no 1º Trimestre para 98 no 2º Trimestre e 97 no 3º Trimestre.

A América do Norte registrou os maiores aumentos trimestrais regionais de percepções otimistas quanto às perspectivas locais de emprego (47%), finanças pessoais (58%) e boa época para comprar (43%), que subiram 5, 4 e 2 pontos percentuais, respectivamente, em comparação ao segundo trimestre, impulsionadas pelas melhoras nos Estados Unidos. No Canadá, as perspectivas de emprego e os planos para gastar declinaram 1 ponto percentual cada, e a impressão sobre as finanças pessoais manteve-se estável em comparação ao segundo trimestre.

O crescente sentimento positivo nos Estados Unidos refletiu-se no aumento de intenções de gastos dos americanos. Projetos de melhorias ao lar reportaram o maior aumento trimestral, com 8 pontos percentuais, atingindo 24% no terceiro trimestre. Planos para viagens curtas e férias também reportaram um aumento de 7 pontos, para 29%. As intenções de gastos em roupas novas (31%), entretenimento fora do lar (24%) e produtos com novas tecnologias (21%) reportaram aumentos trimestrais de 3, 2 e 2 pontos percentuais, respectivamente.

“Com a inflação nos EUA sob controle, a confiança agora se encontra nos níveis mais altos desde 2007, dando aos consumidores impulso suficiente para manter a tendência no futuro, o que poderá ser um bom prenúncio para as próximas festas de fim de ano,” comentou James Russo, vice-presidente sênior de Global Consumer Insights da Nielsen. “As vendas em dólares de produtos massificados subiram 2,1% neste ano calendário e as vendas unitárias reverteram a tendência negativa e já subiram 0,4%. Entretanto, os efeitos residuais da parada do governo, do teto da dívida, de uma recuperação irregular e da incerteza geral que permeia a mente do consumidor provavelmente limitarão aumentos robustos nas vendas.”



46%

58%

44%

50%

56%

41%

+5

+4

+2

0

CANADÁ ESTADOS UNIDOS

OS SENTIMENTOS EM RELAÇÃO A EMPREGOS, FINANÇAS E COMPRAS FORAM POSITIVOS NOS EUA

PERCENTAGEM QUE CONSIDERA AS PERSPECTIVAS BOAS/EXCELENTES PARA OS PRÓXIMOS 12 MESES

VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE DE 2013

VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO

2º TRIMESTRE DE 2013

PERSPECTIVAS LOCAISDE EMPREGO

FINANÇAS PESSOAIS

ÉPOCA PARA COMPRAR


A EUROPA, CASTIGADA PELA RECESSÃO, MOSTROU SINAIS DE RECUPERAÇÃO

Os índices mais altos na confiança do consumidor foram registrados na Dinamarca (103), Suíça (98), Noruega (96) e Alemanha (92) e as maiores melhoras em comparação ao 2º Trimestre foram reportadas em Portugal (55), Bélgica (81), Reino Unido (87), França (61), Espanha (56) e Itália (47).

“Os consumidores alemães mostraram-se otimistas no terceiro trimestre, o que é notável visto que a pesquisa foi conduzida durante a fase de campanhas eleitorais, quando tópicos muito importantes que afetam os custos, tais como aumentos de impostos, o resgate do euro e custos de energia talvez tenham tido um papel importante,” disse Ingo Shier, gerente geral da Nielsen Alemanha. “Ao invés de adotarem uma visão pessimista do futuro, parece que os alemães de certa forma não foram afetados pelo ambiente político, à medida que os dados econômicos fundamentais provavelmente foram considerados robustos. Entretanto, à medida que as conversas de coalisão continuem a progredir, o sentimento de confiança do consumidor deverá ser monitorado de perto.”

Setenta por cento dos mercados europeus reportaram aumentos na confiança do consumidor no terceiro trimestre à medida que melhoras em todos os indicadores de confiança registraram tendências positivas, ainda que marginais. As percepções positivas sobre as perspectivas locais de emprego (26%), finanças pessoais (36%) e boa época para comprar (29%) aumentaram 2, 1 e 2 pontos percentuais, respectivamente, em comparação ao segundo trimestre.

Em média, as intenções na Europa de gastos supérfluos com roupas novas, viagens curtas/férias, entretenimento fora do lar, melhorias ao lar e produtos com novas tecnologias reportaram aumentos marginais no terceiro trimestre, em linha com a leve retração nas medidas adotadas para poupar registrada para as mesmas categorias.

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança do Consumidor, 3º Trimestre de 2013Baseada apenas em entrevistados com acesso à Internet

* Eslovênia e Sérvia não foram incluídas no 2º Trimestre de 2013

+22 55 | Portugal

+9 81 | Bélgica

+8 87 | Reino Unido

+8 61 | França

+8 56 | Espanha

+6 103 | Dinamarca

+6 47 | Itália

+5 88 | Israel

+5 76 | Letônia

+4 85 | Turquia

+4 66 | Romênia

+4 45 | Hungria

+3 66 | Polônia

+3 48 | Croácia

+2 92 | Alemanha

+2 72 | República Tcheca

+2 63 | Bulgária

+1 82 | Suécia

+1 81 | Lituânia

+1 72 | Estônia

+1 48 | Grécia

0 98 | Suíça

0 87 | Áustria

0 80 | Rússia

-1 78 | Holanda

-1 69 | Irlanda

-2 96 | Noruega

-2 60 | Eslováquia

-5 68 | Finlândia

-13 59 | Ucrânia

47 | Eslovênia

56 | Sérvia*

*

A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR MELHOROU EM 70% DOS PAÍSES EUROPEUS MENSURADOS

ÍNDICE NO 3º TRIMESTRE(OS CÍRCULOS DENOTAM A VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE)


Boas novas foram reportadas entre as economias mais atribuladas da Europa, com aumentos na confiança do consumidor em Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha. Além do aumento de dois dígitos – 22 pontos – no índice de confiança em Portugal, outros mercados em austeridade, muito afetados pela crise, registraram mais otimismo. O índice na Espanha subiu oito pontos, agora em 56, na Itália seis pontos, para 47, e na Grécia subiu um único ponto, chegando a 48. Na Irlanda, apesar do declínio trimestral de um ponto na confiança, o índice de 69 representa um aumento de três pontos em comparação há um ano.

“Em Portugal, os resultados do PIB no segundo trimestre reportaram melhora após 10 trimestres consecutivos de declínios, o que provavelmente trouxe alguma confiança de volta aos consumidores,” explicou Gustavo Nunez, líder de mercado da Nielsen Ibéria. “Entretanto, ainda que os números recentes de desemprego – que melhoraram após dois anos de declínios – tenham possivelmente elevado o sentimento do consumidor, a discussão sobre um segundo resgate e o potencial para novas medidas de austeridade poderão afetar este otimismo.”

120110

1009080706050403020

2005

-1º T

ri20

05-3

º Tri

2006

-1º T

ri20

06-3

º Tri

2007

-1º T

ri20

07-3

º Tri

2008

-1º T

ri20

08-3

º Tri

2009

-1º T

ri20

09-3

º Tri

2010

-1º T

ri20

10-3

º Tri

2010

-4º T

ri20

11-1º

Tri

2011-

2º Tr

i20

11-3º

Tri

2011-

4º Tr

i20

12-1

º Tri

2012

-2º T

ri20

12-3

º Tri

2012

-4º T

ri20

13-1

º Tri

2013

-2º T

ri20

13-3

º Tri

GRÉCIAIRLANDA ITÁLIAPORTUGALESPANHA

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 2º Trimestre de 2013Baseada apenas em entrevistados com acesso à Internet.

ECONOMIAS ATRIBULADAS: A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR ESTÁ MELHORANDO


A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NA ÁSIA-PACÍFICO DECLINOU, PORÉM AS INTENÇÕES DE GASTOS AUMENTARAM

Na Ásia-Pacífico, o índice geral de confiança do consumidor deu uma virada negativa no terceiro trimestre, declinando um ponto regionalmente, agora em 104 – o que ainda é o índice mais alto entre as cinco regiões. Oito dos 14 países mensurados na região postaram declínios no índice de confiança do consumidor, com a Índia (112), o Japão (74) e a Indonésia (120), registrando as maiores quedas de 6, 4 e 4 pontos, respectivamente, em comparação ao 2º Trimestre. Na China, o índice de 110 permaneceu estável desde o segundo trimestre.

As perspectivas locais de empregos e finanças pessoais declinaram em metade dos mercados mensurados na Ásia-Pacífico. Os declínios mais pronunciados nas perspectivas locais de emprego foram reportados na Índia e no Japão, caindo 10 e 8 pontos percentuais, respectivamente. As percepções das finanças pessoais caíram mais na Índia e na Indonésia, com retrações de 4 pontos percentuais cada, em comparação ao 2º Trimestre. Mais entrevistados na região Ásia-Pacífico se sentiram em recessão (47%) no terceiro trimestre, um aumento de 7 pontos percentuais em comparação ao 2º Trimestre.

Apesar dos entrevistados na região se mostrarem cautelosos quanto às perspectivas futuras de emprego e finanças pessoais, suas intenções de gastos em itens supérfluos foram mais otimistas. Metade dos entrevistados na região planejava gastar em viagens curtas/férias (50%), roupas novas (46%) e entretenimento fora do lar (45%), todas as categorias registrando aumentos de 7 pontos percentuais em comparação ao 2º Trimestre. As intenções de gastos em novas tecnologias (40%) e melhorias ao lar (30%) subiram 6 e 7 pontos percentuais, respectivamente. Os aumentos nas intenções de gastos na Índia e na China excederam a média regional para todas as categorias.

“A desvalorização da rúpia indiana, o PIB em queda e a cobertura de notícias negativas sobre a economia muito provavelmente contribuiu grandemente para os baixos níveis de confiança dos consumidores na Índia no terceiro trimestre,” comentou Piyush Mathur, presidente da Nielsen Índia. “Entretanto, os consumidores ainda estão dispostos a gastar mais na época dos festivais. A época dos festivais envolve altos gastos com viagens, presentes, roupas novas e entretenimento.”


“Apesar dos consumidores estarem totalmente cientes das pressões econômicas, os fabricantes e varejistas ativam ofertas e descontos durante este período festivo para oferecer aos consumidores mais valor pelo dinheiro, o que ajuda a aliviar suas preocupações sobre gastos.” “A combinação da estratégia de crescimento impulsionada pelo consumo doméstico do governo chinês e a recuperação contínua e crescimento da economia dos EUA, o maior mercado de exportação da China, provavelmente contribuiu para o otimismo entre os consumidores chineses,” explicou Yan Xuan, presidente da Nielsen Grande China. “No futuro, acreditamos que o aceleramento na expansão tanto de multinacionais quanto de empresas locais chinesas para cidades menores e mercados rurais elevará ainda mais os níveis da confiança do consumidor nestas partes do país.”


IINDONÉSIA

JAPÃO

FILIPINAS

MALÁSIA

TAILÂNDIA

AUSTRALIA

HONG KONG

CHINA

NOVA ZELÂNDIA

VIETNÃ

TAIWAN

112

74

120

118

96

101

112

106

110

76

54

98

97

97

+1

+2

+3

+3

+4

0

MALAYSIAAUMENTOQUEDA

A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR DECLINOU EM 57% DOS PAÍSES MENSURADOS NA ÁSIA-PACÍFICO

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR NO 3º TRIMESTRE DE 2013(OS CÍRCULOS DENOTAM A VARIAÇÃO EM PONTOS PERCENTUAIS DO 2º TRIMESTRE)

SEM ALTERAÇÃO

ÍNDIA

CINGAPURA

COREIA DO SUL


OS LATINO-AMERICANOS MOSTRAM-SE ÁVIDOS POR GASTAR

Na América Latina, o índice de confiança do consumidor subiu um ponto no terceiro trimestre, atingindo 94. O Brasil liderou a região com o índice mais alto, 109 pontos, que caiu pelo segundo trimestre consecutivo, com um declínio de um ponto em comparação ao 2º Trimestre. Os maiores aumentos trimestre a trimestre foram reportados na Argentina (80) e na Venezuela (76), onde o índice subiu 12 e 8 pontos, respectivamente. O índice de confiança do consumidor no México (88) e no Chile (95) subiu quatro e um ponto(s), respectivamente, no terceiro trimestre. No Peru (94) e na Colômbia (84), o índice caiu cinco e três pontos, respectivamente.

“No Brasil, a pressão inflacionária continua alta e o crescimento do PIB permanece baixo, o que provavelmente está desgastando a confiança do consumidor,” comentou Eduardo Ragasol, gerente geral da Nielsen Brasil. “Tumultos e protestos são o resultado mais visível da situação estressante vivida por muitos consumidores com rendas baixas e médias, que estão sentindo a pressão de seu endividamento passado e dos aumentos de preços.”

“Na Argentina, o aumento repentino na confiança do consumidor pode ser atribuído a uma série de medidas adotadas pelo governo para incentivar o consumo,” explicou Martha Lucia Giraldo, gerente geral da Nielsen Argentina. “Essencialmente, os empregadores agora estão pagando menos impostos e os aposentados estão recebendo mais. Esta ação afetou uma porcentagem significativa de trabalhadores que se beneficiaram do aumento no poder aquisitivo. E isto fica evidente no varejo — segundo as tendências das cestas Nielsen, que demonstram que o consumo no varejo aumentou 6,8% no ano móvel até julho de 2013.”

Regionalmente, foram reportados aumentos nos gastos supérfluos na maioria das categorias mensuradas. Os planos para gastar com roupas novas (29%) subiram quatro pontos percentuais e a intenção de gastar com entretenimento fora do lar (30%) e viagens curtas/férias (20%) subiram 3 pontos percentuais cada em comparação ao 2º Trimestre. Gastos com novas tecnologias (19%) e projetos de melhorias ao lar (18%) subiram 1 ponto percentual cada.

M


ENTRETENIMENTO FORA DO LAR

27%

30%

ROUPAS NOVAS

25%

29%

VIAGENS CURTAS/FÉRIAS

17%

20%

18%

19%

MELHORIAS AO LAR/DECORAÇÃO

17%

18%

GASTOS SUPÉRFLUOS AUMENTARAM NA AMÉRICA LATINA

2º TRIMESTRE DE 20133º TRIMESTRE DE 2013

PORCENTAGEM QUE UTILIZA RECURSOS EXCEDENTES APÓS COBRIR AS DESPESAS ESSENCIAIS

PRODUTOS COM NOVAS TECNOLOGIAS


A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR PERMANECEU ESTÁVEL NA REGIÃO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICAA confiança do consumidor subiu em três dos cinco mercados no Oriente Médio/África, elevando o índice médio regional em um ponto no terceiro trimestre, para 92. O índice no Egito (83) reportou o maior aumento trimestral, de seis pontos, seguido por uma melhora de quatro pontos nos Emirados Árabes Unidos (111) e de três pontos na África do Sul (84). Declínios na confiança foram reportados na Arábia Saudita (97) e no Paquistão (97), onde o índice declinou três e um ponto(s), respectivamente.

“No Egito, as mudanças drásticas dos três últimos anos afetaram os bolsos dos consumidores,” disse Tamer Elaraby, gerente geral da Nielsen Egito. “Após a revolução em janeiro de 2011, houve uma desaceleração nos gastos devido a perdas de emprego e à falta de clareza em meio ao ambiente conturbado. Entretanto, apesar da escassez de empregos e dos salários baixos, os egípcios são otimistas por natureza e têm esperança que um novo regime lhes trará justiça social e liberdade, o que provavelmente está se refletindo nos melhores resultados da confiança do consumidor reportados no terceiro trimestre.”

As intenções de gastos supérfluos aumentaram marginalmente no terceiro trimestre, com planos para comprar roupas novas (27%), registrando o maior aumento, 3 pontos percentuais, em comparação ao 2º Trimestre. Gastos em entretenimento fora do lar (22%) e novas tecnologias (19%) subiram 2 pontos percentuais cada. Planos de viagens curtas/férias (17%) e de executar projetos de melhorias ao lar (16%) declinaram 1 ponto percentual cada.

97

97

83

84

+6

+4

+3

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

ARÁBIA SAUDITA

ÁFRICA DO SUL

PAQUISTÃO

111

AUMENTO DO 2º TRIMESTRE DE 2013QUEDA DO 2º TRIMESTRE DE 2013

Fonte: Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Conança do Consumidor, 3º Trimestre de 2013

Baseada apenas em entrevistados com acesso à Internet

A CONFIANÇA DO CONSUMIDOR AUMENTOU EM 3 DOS 5 PAÍSES MENSURADOS

NO ORIENTE MÉDIO/ÁFRICA

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR

EGITO


MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

ÁFRICA DO SUL 17%

ALEMANHA 83%

ARÁBIA SAUDITA 49%

ARGENTINA 66%

AUSTRÁLIA 89%

ÁUSTRIA 80%

BÉLGICA 81%

BRASIL 46%

BULGÁRIA 51%

CANADÁ 83%

CHILE 59%

CHINA 40%

CINGAPURA 75%

COLÔMBIA 60%

COREIA DO SUL 83%

CROÁCIA 71%

DINAMARCA 90%

EGITO 36%

EMIRADOS ÁRABES UNIDOS 71%

ESLOVÁQUIA 79%

ESPANHA 67%

ESTADOS UNIDOS 78%

ESTÔNIA 78%

FILIPINAS 32%

FINLÂNDIA 89%

FRANÇA 80%

GRÉCIA 53%

HOLANDA 93%

HONG KONG 75%

MERCADO PENETRAÇÃO DE INTERNET

HUNGRIA 65%

ÍNDIA 11%

INDONÉSIA 22%

IRLANDA 77%

ISRAEL 70%

ITÁLIA 58%

JAPÃO 80%

LETÔNIA 72%

LITUÂNIA 65%

MALÁSIA 61%

MÉXICO 37%

NORUEGA 97%

NOVA ZELÂNDIA 88%

PAQUISTÃO 15%

PERU 37%

POLÔNIA 65%

PORTUGAL 55%

REINO UNIDO 84%

REPÚBLICA TCHECA 73%

ROMÊNIA 44%

RÚSSIA 48%

SUÉCIA 93%

SUÍÇA 82%

TAILÂNDIA 30%

TAIWAN 75%

TURQUIA 46%

UCRÂNIA 34%

VENEZUELA 41%

VIETNÃ 34%

Fonte: Internet World Stats, 30 de junho de 2012


SOBRE A PESQUISA GLOBAL ONLINE DA NIELSENA Pesquisa Global da Nielsen Sobre a Confiança e Intenções de Gastos do Consumidor foi conduzida de 14 de agosto a 6 de setembro de 2013 e entrevistou mais de 30.000 consumidores com acesso à Internet em 60 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo para cada país com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% da penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. Na China, o Índice de Confiança do Consumidor é compilado a partir de uma metodologia de pesquisa mista com 3.500 entrevistados na China. A Pesquisa Global da Nielsen, que inclui o Índice Global de Confiança do Consumidor, foi estabelecida em 2005.

SOBRE A NIELSENNielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online e mensuração de plataformas móveis. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda. Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.

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