Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli -...

48
Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde

Transcript of Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli -...

Page 1: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Conferência Estadual de Saúde

VIGILÂNCIA EM SAUDE

Curitiba, dez, 2009

- Angela Pistelli -Secretaria de Vigilância em Saúde

Page 2: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

O SUS....maior e mais importante política de inclusão social que o Brasil já conseguiu

produzir

Page 3: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

O SUS em números 1,3 bilhão de procedimentos ambulatoriais básicos/ano / 2008 2º país do mundo em nº absoluto de transplantes (97% SUS) / 2008 108 milhões de doses de vacina / 2008 203 milhões de inspeções em portos, aeroportos e fronteiras / 2008 417,4 milhões de preservativos distribuídos / 2009 4 milhões de teste elisa realizados / 2008

Page 4: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

SUS - Alguns resultados

da TMI

das doenças imunoprevíniveis Eliminação da pólio Reduçao drástica do sarampo, difteria e TNN Processo de eliminação da rubéola e SRC

Maior campanha de vacina do mundo

Início da produção nacional do Efavirenz, com 15 milhões de comprimidos até o final deste ano.

de 2.100% na disponibilização de testes rápidos

aids – de produção nacional.

57,5% nos casos de aids por transmissão vertical

Page 5: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

ESF/ACS/SB

ESF/ACS

ACS

SEM ESF, ACS E ESB

Nº ESF – 29.896Nº MUNICÍPIOS - 5.241

Nº ACS – 231.359Nº MUNICÍPIOS - 5.339

Nº ESB – 18.482Nº MUNICÍPIOS – 4.664

Situação de Implantação de Equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e Agentes Comunitários de Saúde - BRASIL, AGOSTO/2009

FONTE: SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica SCNES – Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde

Page 6: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Rede CIEVS

17 Capitais: Manaus-AM, Macapá-PA, Palmas-TO, Teresina-PI, Fortaleza-CE, João Pessoa-PB, Recife-PE; Maceió-AL, Aracaju, Salvador-BA, Belo Horizonte - MG, Vitória-ES, Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP, Curitiba-PR, Campo Grande-MS, Goiania-GO.

Capital Estruturada

19 SES: AC, AM, RR, PA, TO, MA, CE, RN, SE, BA , MG, ES, RJ, SP, SC, RS, MS, MT, DF.

n=36

Page 7: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

BRASIL

Um país desigual que optou por um sistema de saúde universal, integral e de

financiamento público

Page 8: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DO SUS

Urbanização Mudanças ambientais Incorporação tecnológica Difusão da informação Novos padrões de consumo Aumento na mobilidade da população e

no fluxo de turistas Interesses corporativos e de mercado

Page 9: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Aumento da densidade populacionalem áreas urbanas com acentuada desigualdade social

2000: 81% da pop. em áreas urbanas

2050: Seremos 260 milhões de brasileiros

Page 10: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Produção de 125 mil toneladas de lixo /dia

32% do lixo urbano concentrado em 13 cidades com mais de 1 milhão de habitantes

63,6% dos municípios não têm destino adequado e, utilizam lixões

18 milhões de pessoas em áreas urbanas sem acesso a água encanada

Entre os atendidos, boa parte convive com serviços prestados de forma precária

Page 11: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Mudanças ambientais

Influência direta na

propagação de agentes

transmissores

Febre amarela

Malária

Dengue

Page 12: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Aumento no transporte de pessoas e cargas

Rápida disseminação de doenças

Viagens aéreas - 2007

45,0 milhões de passageiros domésticos

4,9 milhões passageiros internacionais

Transporte regular de passageiros para 31 países

Fonte: ANAC

Page 13: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Incidência de Dengue por Município

de Residência, Brasil, 2009*

Incidência/ 100.000 hab.

Menor que 100 (Baixa) 100 a 300 (Média) Maior que 300 (Alta)

Fonte: Sinan. *Dados até SE 31, sujeitos a alteração.

Page 14: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Municípios com pelo menos um caso de aids identificado

1980 - 1994 1995 - 1999

2000 - 2004

2005 - 2009

Page 15: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Produção de 125 mil toneladas de lixo /dia

32% do lixo urbano concentrado em 13 cidades com mais de 1 milhão de habitantes

63,6% dos municípios não têm destino adequado e, utilizam lixões

18 milhões de pessoas em áreas urbanas sem acesso a água encanada

Entre os atendidos, boa parte convive com serviços prestados de forma precária

Page 16: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Aumento no transporte de pessoas e cargas

Rápida disseminação de doenças

Viagens aéreas - 2007

45,0 milhões de passageiros domésticos

4,9 milhões passageiros internacionais

Transporte regular de passageiros para 31 países

Fonte: ANAC

Page 17: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA Envelhecimento da população

TRIPLA CARGA DE DOENÇAS INFECCIOSAS CRÔNICAS VIOLÊNCIAS

2005 2030

CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DO SUS

Page 18: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

UMA AGENDA NÃO CONCLUÍDA DE INFECÇÕES, DESNUTRIÇÃO E PROBLEMAS DE SAÚDE REPRODUTIVA

O DESAFIO DAS DOENÇAS CRÔNICAS E DE SEUS FATORES DE RISCOS, COMO TABAGISMO, SOBREPESO, INATIVIDADE FÍSICA, USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E ALIMENTAÇÃO INADEQUADA

O FORTE CRESCIMENTO DAS CAUSAS EXTERNAS

A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS

Page 19: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

O dilema dos gestores

NECESSIDADESCRESCENTES

RECURSOSLIMITADOS

Page 20: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

O desafio da gestão

Insuficiente incorporação da Promoção e da Vigilância

em Saúde

Page 21: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

O PRINCIPAL PROBLEMA DO SUS:

A INCOERÊNCIA ENTRE UMA SITUAÇÃO DE SAÚDE DE TRIPLA CARGA DE DOENÇA, COM PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS, E UM SISTEMA FRAGMENTADO DE

SAÚDE, VOLTADO PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS

UMA SOLUÇÃO DO PROBLEMA:

O RESTABELECIMENTO DA COERÊNCIA ENTRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE E UM SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE, VOLTADO PARA

A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS, O QUE EXIGE A IMPLANTAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

(MENDES / 2009)

Page 22: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO

REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À

SAÚDE

FONTE: MENDES (2002)

APS

AB

MC

AC

Page 23: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

APS QUALIFICADA /

ORDENADORA DAS

REDES

PROMOÇÃO e

VIGILÂNCIA EM

SAÚDE

REDES DE ATENÇÃO INTEGRAL NÃO EXISTEM SEM:

Page 24: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

CEOS

Laboratórios de SP

Escolas

ServiçosDiagnósticos

Hospitais

CEREST

SAMU

NASF’s

Centro ComunitárioRedes Sociais

Equipes de Saúde da Família

ACS

Apoio Matricial emVigilância

CTAs

Adaptação: DAB/SAS

SVO

Núcleo de Vig.Hosp

VISA

CIEVS

CCZPROMOÇÃO D

A SAÚDE

AÇÃO INTERSETORIA

L

Page 25: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Valorização do PACTO PELA SAÚDE

- Co-responsabilidade das 3 esferas de governo

- Compromisso com resultados

Planejamento pautado pela análise da situação de saúde

- comprometido com as necessidades de saúde da população

- elaborado de forma descentralizada e participativa

A INSERÇÃO DA VS E DA PROMOÇÃO NAS REDES DE ATENÇÃO ESTÁ NO

CONTEXTO DE FORTALECIMENTO DO SUS

Page 26: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

2003: criação da SVS

2004: Portaria 1.172 Institui-se o TFVS Teto Financeiro de

Vigilância em Saúde Manutenção da lógica dos estratos

CONTEXTO INSTITUCIONAL A VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA CONSTRUÇÃO DO SUS

Page 27: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

CONTEXTO INSTITUCIONAL A VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA CONSTRUÇÃO DO SUS

Portaria N°1.172/2004 – VIGINDO.....

requer atualização para

criar condições favoráveis ao

fortalecimento da VS e da

Promoção da Saúde nas Redes de Atenção,

no contexto do Pacto pela Vida

Page 28: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

1. INCORPORAÇÃO DE CONCEITOS DE VS

Nova forma de PENSAR, OLHAR, AGIR... Não é somente a somatória das “diversas vigilâncias”...Nova abordagem para o enfrentamento dos problemas

utilizando os diferentes conhecimentos...

O conceito de VS inclui:

Vigilância e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos Vigilância da situação de saúde Vigilância ambiental em saúde Vigilância da saúde do trabalhador Vigilância sanitária Promoção da saúde

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 29: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

2. Atuação da VS

Inserir nova leitura, ampliada na ênfase dada: Ao seu papel de análise da situação de saúde

como subsidiadora do processo de planejamento;

Na incorporação da Saúde do Trabalhador;

Na importância crescente das DANTs e da

Promoção da Saúde;

Na importância da organização para respostas

rápidas em emergências de saúde pública;

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 30: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

I – Substituição do processo de certificação para a gestão das ações de VS pela adesão ao Pacto;

II – A regionalização solidária e cooperativa;

III – Cogestão no processo compartilhado e de articulação entre as três esferas de governo;

IV – Revisão das responsabilidades sanitárias definidas nos eixos do Pacto de Gestão, de forma a fortalecer a integralidade da atenção

(a ser tratada em portaria específica)

V – fortalecimento do processo de participação social e das estratégias de mobilização social vinculadas à instituição da saúde como direito de cidadania.

ATUALIZAR A NORMATIVA APROXIMANDO A VS DO PACTO PELA SAÚDE, promovendo:

PORQUE REVER A PORQUE REVER A PORT.1172/2004?PORT.1172/2004?

Page 31: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

FORTALECER A INTEGRAÇÃO DA VS NOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO (SUS)

As diretrizes, ações e metas de VS devem estar inseridas no Plano de Saúde e nas Programações Anuais de Saúde (PAS) das três esferas de gestão.

A VS se insere no processo de regionalização da atenção à saúde devendo estar contemplada no Plano Diretor de Regionalização (PDR) e na Programação Pactuada Integrada (PPI), com inclusão da análise das necessidades da população, da definição de agendas de prioridades regionais, de ações intersetoriais e de investimentos.

Os resultados alcançados das ações de VS comporão o Relatório Anual de Gestão (RAG), em cada esfera de gestão.

O monitoramento e a avaliação das ações de VS devem ser realizados de forma integrada, com base nas prioridades, objetivos, metas e indicadores de monitoramento e avaliação do Pacto pela Saúde e nas programações das ações, com metodologia acordada na CIT;

PORQUE REVER A PORQUE REVER A PORT.1172/2004?PORT.1172/2004?

Page 32: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

FORTALECER A GESTÃO SOLIDÁRIA E COMPARTILHADA

Repactuação das competências das três esferas de gestão

Destaque: Toda normalização técnica que gerar impacto financeiro ou

na organização dos serviços deverá ser pactuada na CIT, quando norma nacional, ou na CIB quando norma estadual.

PORQUE REVER A PORQUE REVER A PORT.1172/2004?PORT.1172/2004?

Page 33: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

ATUALIZAR OS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO

Preservar a lógica da composição dos estratos para alocação dos recursos – alocação mais eqüitativa / diferenças regionais

Reduzir desigualdades na distribuição dos recursos entre as UF que compõem os estratos

Buscar a recomposição do TFVS

PORQUE REVER A PORQUE REVER A PORT.1172/2004?PORT.1172/2004?

Page 34: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

BLOCO FINANCEIRO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE:

I - Componente de Vigilância e Promoção da Saúde I – Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde (PFVPS); II – Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde

(PVVPS)*

II - Componente da Vigilância SanitáriaI – Piso Fixo de Vigilância Sanitária (PFVisa): composto pelo

piso estruturante e piso estratégico, acrescido dos valores referentes ao Finlacen-Visa;

II – Piso Variável de Vigilância Sanitária (PVVisa)*

* Constituídos por incentivos específicos, por adesão ou indicação epidemiológica, conforme normatização específica

PROPOSTA - FINANCIAMENTO

Page 35: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

I – PISO FIXO DE VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE (PFVPS);

Art. 38. O PFVPS se compõe de um valor per capita estabelecido com base na estratificação, população e área territorial de cada UF.

Parágrafo único. Para efeito do PFVPS, as unidades da Federação são estratificadas da seguinte forma:

I – estrato I: Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e municípios pertencentes à Amazônia Legal dos estados do Maranhão (1) e Mato Grosso (1);

II – estrato II: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão (2), Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso (2), Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe;

III – estrato III: São Paulo e Paraná; eIV – estrato IV: Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

PROPOSTA - FINANCIAMENTO

Page 36: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

MANTÉM-SE OS CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS QUE COMPÕEM O PFVPS:

I – Gestão estadual: mínimo 10% do PFVPS, acrescidos dos valores referentes ao Fator de Incentivo para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Finlacen);

II – Gestão municipal: mínimo 60% do per capita do PFVPS atribuído ao estado correspondente;

III – Gestão municipal – capitais e região metropolitana: mínimo 80% do per capita do PFVPS atribuído ao estado correspondente;

IV – Fator de Ajuste pactuado na CIB, destinado aos ajustes necessários para o atendimento às especificidades regionais e/ou municipais

§ 1º Os recursos referentes às campanhas de vacinação anuais de influenza sazonal, poliomielite e raiva animal deverão ser pactuados entre estados e municípios na respectiva CIB e acrescidos aos PFVPS de estados e municípios.

§ 2º A CIB definirá o valor do PFVPS destinado à SES e a cada um de seus municípios, em cada estado.

§ 3º O Distrito Federal perceberá o montante total relativo ao PFVPS atribuído a esta UF, acrescido dos valores referentes ao Finlacen e às campanhas de vacinação de que trata o parágrafo anterior.

PROPOSTA - FINANCIAMENTO

Page 37: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

5. Construção da integralidade

A integração da VS e APS

As ações de vigilância e promoção da saúde devem estar inseridas no cotidiano das equipes de APS/ESF

Diretrizes de integração

Definiçãode competências

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 38: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

5. Construção da integralidadeNecessidade de induzir processos detrabalho que contribuam para a construçãoda integralidade na atenção à saúde

Definição de competências

TERRITÓRIO ÚNICO

INTEGRAÇÃO

GRADATIVA DOS

AVS nas ESF

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 39: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

5. Construção da integralidadeReestruturação dos processos de trabalho / utilizaçãode dispositivos e metodologias que favoreçam aintegração da vigilância, prevenção, promoção eatenção à saúde

linhas de cuidado clínica ampliada, apoio matricial, projetos terapêuticos, protocolos, entre outros;

Agrupamentos de agravos, doenças e determinantes sociais da doença - fator indutor

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 40: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

5. Construção da integralidade Linha de cuidado:

organizar e articular os recursos e tecnologias nos diferentes pontos e níveis de atenção para garantir o acesso e o cuidado integral

estabelecer o “percurso assistencial” a partir da classificação de risco, organizando o fluxo de indivíduos de acordo com suas necessidades

estabelecer as funções e responsabilidades de cada ponto de atenção na produção do cuidado

estabelecer linguagem única em todos os níveis de atenção.

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 41: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

5. Construção da integralidade Apoio matricial em VS

Análise da situação de saúde dos territórios locais e regionais / subsídio ao planejamento

Articulação das ações coletivas, incluindo as relacionadas ao meio ambiente

Articulação e apoio à implementação da estratégia de gerenciamento do risco individual e coletivo.

PROCESSO DE REVISÃO DA PORT.1172/2004

Page 42: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Denise, Sabrina e Karina- ACS do Brasil -

Entender que a mais alta complexidade

do sistema está em construir territórios vivos com integralidade e equidade !

CONDIÇÃO OBRIGATÓRIA

para o alcance de resultados positivos

Integração entre VS e APS

Page 43: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Construção da integralidade

A integração da VS e APS As ações de vigilância e promoção da

saúde devem estar inseridas no cotidiano das equipes de APS/ESF

Definição de competências

Page 44: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Diretrizes de Integração

Território Único Organização do

Processo de Trabalho

Equipe de Agentes de Vigilância em Saúde da Unidade Olímpia Esteves – Rio de Janeiro

O AVS integra as Equipes de Saúde da Família que são responsáveis pelo desenvolvimento das ações de VS, inclusive o controle da dengue.

Page 45: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Diretrizes de Integração

Planejamento e Programação Integrados

Monitoramento e Avaliação

Promoção da Saúde

Educação Permanente

Page 46: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

Em discussão:

Inclusão de um Agente de Vigilância em Saúde nas Equipes de Saúde da Família com incentivo financeiro federal.

Page 47: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

“...Para chegar onde nunca estivemos,

é preciso trilhar caminhos por onde nunca passamos...”

M Gandhi

Page 48: Conferência Estadual de Saúde VIGILÂNCIA EM SAUDE Curitiba, dez, 2009 - Angela Pistelli - Secretaria de Vigilância em Saúde.

OBRIGADO !