Conexão – Trajetória de sucesso – Fazendo a...

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Fazendo a Diferença – Transformando realidades – Pág. 22 Serviços – Parada obrigatória – Pág. 24 Conexão – Trajetória de sucesso – Pág. 10 Ano 3 – Nº 23 – Setembro/Outubro 2011 Publicação Bimestral do Sindipneus

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Fazendo a Diferença –

Transformando realidades – Pág. 22Serviços – Parada obrigatória – Pág. 24

Conexão – Trajetória de sucesso –

Pág. 10

Ano 3 – Nº 23 – Setembro/Outubro 2011Publicação Bimestral do Sindipneus

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Um ditado antigo e bastante difundido afirma que só colhe quem primeiro planta. Esse conceito pode ser utilizado para diversas situações ao longo da vida e também no âmbito empresarial. Não é incomum observarmos pessoas que nunca contribuem, mas que, mesmo assim, esperam colher bons frutos. Não é novidade que nosso segmento sempre enfrentou muitos entraves que o impediram de se desenvolver. É por isso que somente somando forças e lutando por melhorias no presente será possível acreditar em um futuro melhor. O Sindipneus sempre lutou para alcançar melhorias para o setor, mas sozinho ninguém chega a lugar algum nesse tipo de batalha. É preciso que haja o engajamento dos empresários e troca constante de ideias que posteriormente se transformam em projetos oficiais. Oportunidades para isso não faltam. Não tem sido irrelevante o número de reuniões e projetos realizados pelo Sindicato somente ao longo deste ano. Todos têm seus compromissos, mas não existe obrigação maior do que lutar pelo setor no qual atuamos. Uma grande parcela já entendeu que sua participação para o sucesso dessa empreitada é fundamental. Entretanto, alguns ainda insistem em esperar para ver o que acontece. Esperar sem dar nenhuma contribuição é fácil. Criticar o trabalho de quem tenta realizar ações em busca de melhorias, também. O difícil é doar um pouco do seu tempo em prol do bem comum, pois, se alcançarmos nossos objetivos, todos irão ganhar e colher os frutos desse trabalho árduo. Portanto, ainda há tempo para começar a fazer alguma coisa que beneficie o setor. O Sindipneus quer e precisa unir forças para continuar sua luta, que já vem de longa data. Participar, interagir, sugerir, opinar e contribuir com as taxas sindicais. É dessa forma que conseguiremos transformar nossos projetos em realidade. Se você já faz isso, é preciso continuar e intensificar essa atuação junto com o Sindipneus. Se não faz, está na hora de rever seu posicionamento. Chances para mudar não vão faltar, pois o Sindicato continuará esperando seu apoio, sua contribuição. Vamos juntos plantar a semente que irá gerar bons frutos mais adiante. Feito isso, precisaremos apenas esperar o momento certo para colher esses frutos e comemorar o fortalecimento e desenvolvimento do nosso setor.

Paulo BitarãesPresidente do Sindipneus

É PRECISO PLANTAR PARA COLHER

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidentePaulo César Pereira BitarãesSecretário-geralGláucio T. Salgado Diretor da Câmara de Reforma de PneusArilton S. MachadoDiretor da Câmara de Revenda de PneusAntônio Augusto S. CostaDiretora de TesourariaAna Cristina Schuchter Gatti Conselho FiscalDênis Oliveira, Júlio César, Wilson NavarroDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisHenrique KorothDelegado junto a Federação doComércio Estado de Minas GeraisAureliano ZanonAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Analista de Projetos/FinanceiroNilcélia Fonseca

Revista Pneus & Cia.EditoraPriscila Silva – Reg.: 15675MGRevisão FinalRegina Palla – Reg.: 04006MGArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463IlustraçõesDumImpressãoPampulha Editora (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplares

As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual sem a prévia autorização da editora.

Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 23Informativo do SindipneusSindicato das Empresas de Revenda e Prestação de Serviçosde Reforma de Pneus e Similares do Estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) [email protected] • www.sindipneus.com.br

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14Cenário

Instalações de rede de ar

20Pneus e FrotasParadigmas

10ConexãoTrajetória de sucesso

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VIVER BEMO poder das palavras

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FAZENDO A DIFERENÇATransformando realidades

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SINDIPNEUS EM AÇÃODe vento em popa

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Cia

.

26Estratégia

Soluções em Tecnologia da Informação x Centros automotivos e recapagens

24ServiçosParada obrigatória

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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CAPAGuia do pneu

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.MOMENTO DO LEITOR

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

A matéria de capa da última edição da Pneus & Cia. foi excelente. Mos-trou que o Sindipneus e sua equipe de Comunicação não têm medo de mostrar os problemas que há anos estão atrapalhando o desenvolvi-mento do setor. Parabéns e que mais reportagens como essa tenham espaço na revista sempre.

João Carlos RodriguesSão Paulo (SP)

Muito boa a reportagem sobre a lei municipal que proibiu o uso das sacolas plásticas em Belo Horizonte. Acredito que pequenas ações como essa podem ajudar o meio am-biente. Agora é torcer para que outros municípios mineiros sigam os passos da Capital.

Daniela GuimarãesContagem (MG)

Excelente artigo publicado na seção Viver Bem. O assunto foi interes-sante para os empresários do setor de pneus e também para todos os outros segmentos, pois vencer a concorrência no cenário atual é ex-tremamente difícil e também necessário. As dicas mencionadas pelo autor do texto são muito úteis e, se seguidas corretamente, podem gerar bons resultados. Cléber SouzaPorto Alegre (RS)

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SINDIPNEUS EM AÇÃO

Ano novo, vida nova. Foi seguindo esse con-ceito que o Sindipneus iniciou 2011 focado em renovação e otimização dos seus serviços.

Investindo em um cuidadoso planejamento, imple-mentando novos projetos e estabelecendo parcerias, o Sindicato conseguiu se fortalecer e, assim, contri-buir para o desenvolvimento do segmento de pneus e também dos seus associados.

Em apenas sete meses, o Sindipneus realizou di-versas transformações. Uma delas foi a criação do Sindinews – informativo eletrônico lançado em 21 de março com o objetivo de informar importantes assuntos internos do Sindicato e abordar as notícias do mercado de pneumáticos. Acompanhando as tendências atuais, o Departamento de Comunicação e Marketing do Sindipneus apostou na velocidade da comunicação virtual para conseguir atingir o má-ximo de empresas no menor tempo possível.

Outro projeto iniciado em 7 de abril, também consi-derado um sucesso, foi o Sindijurídico. Funcionando sempre às quintas-feiras, das 14h às 17h, esse proje-to oferece consultoria jurídica e empresarial gratui-ta com o advogado do Sindipneus, Samuel Oliveira Maciel. Os associados interessados podem compa-recer à sede do Sindipneus, enviar e-mail ou ligar para conversar diretamente com o advogado. Esse é um canal direto para esclarecer dúvidas sobre direito empresarial, tributário e trabalhista.

“O ano de 2011 significa renovação para o Sindip-neus. Já realizamos muito até o momento, temos criado novos projetos e buscado, por meio do asso-ciativismo e participação efetiva dos associados do Sindicato, alcançar nossos objetivos. Até o final do ano, novas ações devem acontecer para melhorar ainda mais o trabalho realizado até o momento”, afirma o presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães.

Novos parceiros

Ter bons parceiros é fundamental para quem quer obter sucesso em qualquer segmento. Pensando nisso, o Sindipneus estabeleceu algumas parcerias ao longo deste ano. Preocupado com a portaria do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) nº 444/2010 - que obriga as reformadoras de pneus a atender às exi-gências estabelecidas no Regulamento de Avaliação da Conformidade até 19 de novembro de 2012 –, o Sindicato firmou parceria com as empresas Bascos igroup e Business & Marketing. Empresas associadas e não associadas foram beneficiadas pelo acordo. Entretanto, as associadas estão recebendo um des-conto especial para realizar o procedimento.

Novos colaboradores

A reformulação do seu quadro de colaboradores foi iniciada pelo Sindipneus em 2010 e concluída em abril deste ano. Com o objetivo de modernizar seus serviços e melhorar cada vez mais a qualidade do seu atendimento, o Sindipneus apostou na renovação dos colaboradores dos seus Departamentos Administrati-vo e Financeiro e de Comunicação e Marketing.

O Departamento de Comunicação e Marketing tem sido responsável por tornar a revista Pneus & Cia. um dos principais veículos voltados para segmento de pneus do país. Com reportagens impactantes so-bre o mercado de pneumáticos e excelentes articu-listas, a publicação vem cativando os atuais leitores e conquistando um novo público. Além disso, o De-partamento vem intensificando o uso da comunica-ção digital para acompanhar o cenário contemporâ-neo e suas constantes transformações.

Já o Departamento Administrativo e Financeiro tem concentrado suas forças para organizar os arquivos do Sindicato, atender os associados, atualizar os ca-dastros das empresas e potencializar a assistência oferecida pelo Sindipneus. A agilidade na prestação de serviços aos associados tem sido o ponto princi-pal dos novos colaboradores desse Departamento.

Reformulação realizada pelo Sindipneus no início do ano beneficiou empresários e o setor de pneumáticos

DE VENTO EM POPA

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Associados mais participativos

O trabalho realizado pelo Sindipneus neste ano tam-bém tem foco nos associados. Por isso, foram reali-zadas algumas reuniões até o momento para discutir assuntos que interessam a todas as empresas. Entre os encontros realizados, dois trataram da ação que será movida pelo Departamento Jurídico do Sindip-neus para recuperar a Contribuição Social Previden-ciária nos casos de inexistência de contraprestação de serviços - 15 primeiros dias de afastamento de empregado doente ou acidentado (antes da obten-

ção do auxílio-doença ou do auxílio-acidente), a título de salário-maternidade, férias e adicional de férias de um terço.

Dessa forma, a ação pretende estabelecer legal-mente o direito de as empresas não mais serem compelidas ao recolhimento da contribuição social previdenciária incidente – à margem do princípio constitucional da legalidade tributária – sobre os valores em questão, bem como de efetuar a com-pensação das respectivas quantias pretéritas indevi-damente pagas.

ASSOCIADOS SINDIPNEUSFaça parte deste time!

A sindicalização é a maneira inteligente de organizar nossa classe em busca da defesa dos nossos interesses. Trabalhamos em uma economia globalizada que, além de exigir grande conhecimento da nossa atividade, estabelece que tenhamos uma entidade que defenda nossos interesses políticos, e o Sindipneus é o nosso legítimo representante. Temos que buscar no Sindipneus toda assistência neces-sária para nos auxiliar no crescimento sustentável dos nossos empreendimentos e de todo o setor. A Pneus Cap já prega a união dos reformadores há bastante tempo. Mas, acredito que é preciso realizar reuniões regionaliza-das, pois somente assim seremos fortes o bastante para enfrentarmos os acasos do dia a dia.

Maurício TeixeiraPneus Cap Ltda

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O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento de todo o setor. Associe-se!

Mais informações: (31) 3213-2909 / [email protected]

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.CONEXÃO

Representando a terceira geração da Vipal, Daniel Paludofaz um balanço do setor de pneus neste

e nos próximos anos

Muitas conquistas em pouco tempo. Essa é a característica mais marcante da Borrachas Vipal, empresa gaúcha que por meio da

tradição familiar e dos conhecimentos passados de geração para geração tornou-se um dos mais impor-tantes fabricantes mundiais de produtos para refor-ma e reparo de pneus e câmaras de ar. O sucesso foi tanto que a empresa deu origem ao Grupo Vipal, que contempla hoje inúmeras outras empresas.

Assim como a Vipal, a trajetória dos seus administra-dores também evoluiu ao longo dos anos. Represen-tante da terceira geração, o diretor-geral da Borrachas Vipal, Daniel Paludo, assumiu o desafio de conduzir nos próximos anos o desenvolvimento dos projetos de crescimento da empresa e perpetuar o trabalho iniciado nos anos 70 pela sua família.

Com extenso conhecimento do mercado de pneumá-ticos, Daniel Paludo faz nesta entrevista concedida à Pneus & Cia. uma avaliação do setor – em especial o de reforma –, analisando o cenário atual, as inter-venções negativas e positivas e também ações que poderão beneficiar o segmento no futuro.

Pneus & Cia.: Qual é a sua trajetória no segmento de pneumáticos?

Daniel Paludo: A Vipal iniciou sua trajetória no ano de 1973, em uma pequena fábrica de manchões, no município de Nova Prata, Rio Grande do Sul. Com apenas 38 anos de atividades, é um dos mais impor-tantes fabricantes mundiais de produtos para reforma e reparos de pneus e câmaras de ar.

O grupo é representado hoje pela terceira geração da família de Vicencio Paludo, meu avô, que começou sua empresa com mais de 50 anos e tornou-se um dos maiores empresários do segmento de borracha do país. O atual presidente do Conselho do grupo Vi-pal é meu pai, Arlindo Paludo, um dos nove filhos de Vicencio que construíram a linda trajetória da Vipal ao longo destes quase 40 anos.

Pneus & Cia.: Por que optou em atuar com produ-tos para a reforma de pneus e câmaras de ar?

Daniel Paludo: O sr. Vicencio percebeu oportunida-des de mercado, pesquisando e testando seus remen-dos e manchões para pneus, numa época em que a concorrência trabalhava apenas com produtos impor-tados. Como estes eram mais caros, sua fábrica pros-perou vendendo produtos nacionais com a mesma qualidade dos importados. A Vipal desenvolveu ao longo dos anos maquinários e sistemas exclusivos de testes e adequação dos produtos aos mais diferentes mercados, o que a projetou internacionalmente.

Pneus & Cia.: Como você avalia o mercado atual de pneus?

Daniel Paludo: O mercado está em crescimento, sustentado pelo cenário econômico atual, com gran-des investimentos em infraestrutura, construção civil, indústria automobilística nacional, produção agrícola etc. Influenciam este quadro as obras e preparativos para os grandes eventos esportivos mundiais, Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas 2016. Pneus & Cia.: Quais são as expectativas para o se-tor no segundo semestre deste ano?

Daniel Paludo: Estamos otimistas em relação ao se-gundo semestre de 2011. A economia deve continuar com bom desempenho, o que também ocorrerá com o setor da reforma de pneus. O mercado de reforma deve fechar o ano com cerca de 7,8 milhões de pneus de carga reformados. Cada vez mais os transportado-res veem no pneu reformado uma excelente alterna-tiva para a redução de seus custos operacionais, sem abrir mão da segurança e desempenho. Pneus & Cia.: Já está comprovado que a reforma de pneus é uma atividade sustentável, mas mui-tos ainda resistem em reconhecer isso. O que falta para essa atividade ser mais valorizada?

Daniel Paludo: Nosso objetivo tem sido valorizar cada vez mais a reforma, tanto pelos benefícios em economia quanto por aqueles relativos ao meio am-biente. Com o forte trabalho de divulgação que esta-mos implementando, inclusive junto à nossa rede de

TRAJETÓRIA DE SUCESSO

por Priscila Silva

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reformadores Vipal, a tendência é que percebamos cada vez mais avanços nesta mentalidade. Por outro lado, os números mostram que a atividade da reforma está bem consolidada em nosso país. Para um merca-do de 7,8 milhões de pneus reformados, temos cerca de 5,5 milhões de pneus novos na reposição. Ou seja, o mercado de pneus reformados é 42% maior.

Pneus & Cia.: A portaria do Inmetro nº 444/2010 determinou que as empresas de reforma obte-nham, até 19 de novembro de 2012, o Registro do Serviço de Reforma de Pneus. Você acredita que esse procedimento poderá contribuir para a expansão e valorização do setor de reforma?

Daniel Paludo: Certamente. Essa portaria é uma for-ma efetiva de qualificação dos profissionais reforma-dores. Isso é muito importante, pois vem ampliar a credibilidade da reforma para o público consumidor. Pneus & Cia.: Quais são os maiores desafios para os empresários do segmento de pneus atualmente?

Daniel Paludo: Desde dezembro de 2010 estamos vivenciando frequentes aumentos nos preços inter-nacionais das matérias-primas, causando impactos importantes em nosso segmento. É o caso do SBR,

borracha sintética utilizada na fabricação de bandas pré-moldadas. A alta demanda por essa matéria pri-ma fez com que, em junho deste ano, seu preço atin-gisse o maior valor dos últimos 25 anos. Pneus & Cia.: Que fatores poderiam contribuir para que o segmento de pneus se desenvolvesse e avançasse ainda mais?

Daniel Paludo: Acredito que um deles seria a cons-cientização dos benefícios oferecidos em termos de custo. Nossas pesquisas indicam que para cada pneu de carga reformado há, em média, uma economia de 57 litros de petróleo, além de proporcionar uma eco-nomia de cerca de 80% de energia e matéria prima em relação à produção de pneus novos. Além disso, há as questões relativas ao meio ambiente. Com a reforma, evita-se o descarte prematuro de pneus.

Pneus & Cia.: A Copa do Mundo de 2014 e o bom momento vivido pela indústria de veículos auto-motores poderão beneficiar o segmento de pneus?

Daniel Paludo: Sem dúvida, haverá uma movimenta-ção em todas as áreas, o que motivará um maior con-sumo. Entre esses setores, de modo especial, serão be-neficiados o comércio, o turismo e o setor de serviços.

CONEXÃO

A UNIÃO FAZ A FORÇA

O Sindipneus trabalha com promoção de estudos, prestação de serviços, coordenação e proteção do segmento de pneumáticos.

Nosso intuito é auxiliar o crescimento de cada associado e,assim, contribuir com o desenvolvimento de todo o setor.Ajude o Sindipneus a trabalhar pela valorização e defesa

dos interesses comuns do setor de pneus. Junte-se a nós.

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.CENÁRIO

INSTALAÇÕES DE REDE DE AR

Para uma rede de ar comprimido bem dimensio-nada, é fundamental saber qual a velocidade do ar dentro da tubulação. Isso é necessário

para garantir um fluxo de ar no regime laminar. As-sim, é possível garantir a mínima perda de carga e um melhor rendimento do sistema de ar comprimido.

Quando não nos preocupamos com o dimensiona-mento da tubulação, o mais comum é achar que o compressor não está atendendo à pressão mínima necessária no ponto mais distante do compressor da fábrica. Na realidade, a tubulação está cau-sando uma perda de carga muito grande, o que pode ser facilmente verificado analisando a pres-são do reservatório de ar e comparando a pressão no ponto mais distante da sala de compressores (deve ser medido no sistema dinâmico, ou seja, com a fábrica operando).

Quando a diferença de pressão de uma rede de ar nova for superior a 0,5 kgf/cm² ou 8 psi, significa que a rede está subdimensionada. Nesse caso, é necessário aumen-tar a pressão de operação no compressor, fazendo com que o equipamento consuma a uma potência maior e fique mais tempo em “carga”, incidindo diretamente no custo com energia elétrica.

Com o avanço tecnológico, é possível ter acesso a di-versos tipos de tubulações para ar comprimido que são superiores às tubulações em aço galvanizado. Como exemplo, temos a rede em alumínio que, apesar do maior custo do material, proporciona rapidez da insta-lação, o que resulta em baixo valor da mão de obra, fazendo a rede ter um valor total que varia de 10% a 15% acima de uma rede em aço galvanizado. Na tabela abaixo podemos notar as vantagens e desvantagens das mais variadas tubulações existentes no mercado.

Quanto uma rede de ar bem dimensionada reflete no custo de uma empresa?

Material Vantagem Desvantagem

Tubo Preto• Custo moderado • Disponível em vários tamanhos

• Instalação cara• De fácil oxidação e apresenta vazamentos• Perda de carga interna elevada

Ferro Galvanizado

• Custo moderado• Disponível em vários tamanhos

• Instalação cara• Oxida-se nas uniões e apresenta vazamentos• Perda de carga interna elevada• Proteção apenas na parte externa do tubo

Cobre

• Não se oxida e apresenta boa qualidade do ar comprimido• Baixa rugosidade da superfície interior do tubo reduz a perda de carga

• Deve ser soldado com muita atenção para evitar vazamentos• Não suporta dilatação térmica

Aço Inox• Não sofre oxidação, boa qualidade do ar• Baixa rugosidade da superfície interior do tubo reduz a perda de carga

• Instalação cara• Material de elevado custo

Alumínio TransAir

• Instalação simples e versátil• Montagem e desmontagem práticas• Menor tempo de instalação• Não requer procedimentos especiais• Não precisa de solda ou rosca• Pode conectar-se a sistemas existentes• Não sofre oxidação• Não requer equipamentos especiais

• Investimento inicial de 10% a 15% mais alto que o de uma instalação em aço galvanizado

Fonte: Folheto Parker TransAir

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Além da tabela acima, é preciso analisar uma rede de ar ao longo dos anos, pois, muitas vezes, trata-se de um investimento mais alto que o próprio compressor. É possível, por meio de cálculos, fazer uma análise de payback (retorno do investimento) de uma instalação dessas, ou seja, ver os benefícios com relação a va-zamento de ar, oxidação, manutenção entre outros. Um estudo de retorno do investimento, feito utili-zando um software da TransAir, faz uma comparação entre duas instalações novas, uma em alumínio e ou-tra em aço galvanizado.

Pelo programa, nota-se que em menos de dois anos a economia gerada pela instalação de uma rede em alumínio paga a instalação da mesma e a partir daí gera um ganho mensal. Por isso, quando se está montando uma instalação de rede de ar nova, é im-portantíssimo analisar todas as opções do mercado. O estudo foi feito com valores genéricos, mas hoje é possível termos um payback inferior a 18 meses, tudo dependendo do projeto.

Além da rugosidade da parte interna da tubulação de aço galvanizado, um dos maiores vilões dessa instalação é o vazamento de ar. Mas, quanto custa um vazamento? Essa é a pergunta que todos devem fazer antes de montar um projeto de rede de ar com-primido. Para contribuir com o usuário, foi desen-volvida uma simples tabela de “Furos de Vazamento x Potência em KW”. Na tabela a seguir é possível analisar o dinheiro gasto com vazamentos de ar. De-pendendo da idade da tubulação, a quantidade de “furos de vazamentos” pode aumentar. É possível dizer que uma tubulação, em aço galvanizado, tem

a validade de cinco anos, isso para uma instalação aérea e em um ambiente não agressivo. Quando essa mesma tubulação está embaixo da terra ou em ambientes agressivos (indústria alimentícia, indústria de cimento, indústria de fertilizantes), a sua validade pode diminuir em até 40%.

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ia.

Fazendo uma analogia, em uma instalação em galva-nizado de dez anos, com 200 metros de rede, quantos furos equivalentes a 0,5 mm existem? E a quantidade aumenta no decorrer do tempo.

Podemos concluir que a perda de carga soma-da ao vazamento total tem um custo maior que a amortização do sistema de geração e distribuição (compressor+tratamento+rede).

Faça um teste simples do custo de vazamentos de uma ins-talação. Com a fábrica parada, ligue o compressor até que ele entre em alívio (ou desligue). Observe quanto tempo demora para entrar em carga (ou religar). Daí, pode-se ob-ter o valor de energia dispensada em vazamentos.

Thiago de Freitas IgnácioEngenheiro da Aix Compressores CompairE-mail: [email protected]

Diâmetro Furo Consumo em l/s Consumo em kW

0,5 mm 0,20 0,06

1,0 mm 0,80 0,24

1,5 mm 1,80 0,54

2,0 mm 3,10 0,93

6,0 mm 28,30 8,50

10,0 mm 78,10 23,40

Tabela de consumo a 7 kgf/cm²

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CAPA

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por Priscila Silva

Já parou para pensar no quanto os pneus são fundamentais para garantir a segurança e o bom desempenho do seu veículo? Mas, para evitar

incidentes e surpresas desagradáveis, é preciso ter conhecimento e atenção. Nesta reportagem espe-cial, a Pneus & Cia. traz um guia completo com tudo que você sempre quis ou precisa saber sobre pneus, como especificações técnicas, rodízio, calibragem, desgaste, durabilidade e muitos outros cuidados fundamentais para garantir vida longa a esse com-ponente tão importante.

Existe uma frase bastante utilizada por motoristas: “Ter um carro é como ter um filho”. E não é men-tira. Um veículo exige muitos cuidados, revisão e manutenção periódica. Com os pneus, não é dife-rente. Considerado por muitos um dos componentes mais importantes de um veículo, os pneus possuem quesitos que precisam ser observados. O gerente de Produtos Car e Motorsports da Pirelli, Fábio Ma-gliano, fala sobre cada um deles e esclarece diversas dúvidas que irão ajudar muitas pessoas a terem uma visão mais ampla desse vasto universo dos pneus. O primeiro item avaliado pelo gestor gera muitas dúvidas nos condutores. Afinal, é possível dizer quantos quilômetros roda um pneu? “A quilometra-gem final dos pneus depende de inúmeros fatores, entre os quais as condições de conservação do piso e o estilo de condução do motorista. Para prolongar a vida útil dos pneus, é importante realizar todos os procedimentos de manutenção periódica, como ca-libragem semanal de acordo com a pressão indicada pelo fabricante do veículo, rodízio, alinhamento e balanceamento a cada dez mil quilômetros”, afirma. Segundo Magliano, é importante dizer que todo pneu novo fabricado no Brasil tem hoje garantia de cinco anos a partir da data de compra do produto comprovada pela nota fiscal.

Uma preocupação também recorrente se refere à data de substituição dos pneus, pois nem sempre o motorista tem certeza se é preciso esperar algum sinal ou se há um prazo determinado para realizar a troca. “Não há prazo específico, é importante sem-pre verificar visualmente o estado de conservação dos pneus. Se constatar desgaste do TWI (Tread Wear Indicator) ou avarias acidentais, o motorista deve trocá-los para manter a sua segurança e con-forto ao dirigir”, explica.

Muitos podem ter ouvido a sigla TWI em algum mo-mento da vida. Mas alguns desconhecem ou não sa-bem para que serve esse índice que merece bastante atenção. “O TWI são as barras localizadas no fundo dos sulcos dos pneus que mostram quando a sua profundidade atinge a altura de segurança mínima estabelecida, que é de 1,6 mm. Trata-se de um índi-ce definido internacionalmente que mede a capaci-dade de drenagem de água dos pneus. Para garantir sua segurança, o motorista deve trocar os pneus se a profundidade dos sulcos atingir os indicadores TWI”, alerta Magliano. Outra informação relevante é que com os pneus carecas, isto é, sem os sulcos com a profundidade mínima, há risco de acidentes, principalmente na chuva, pois os pneus perdem a sua capacidade ideal de drenagem da água. Um tema também importante é o rodízio de pneus. Apesar de ser um procedimento bastante difundido, é possível que ainda haja dúvidas sobre em que si-tuações ele deve ser feito e qual é a quilometragem correta para realizá-lo. “A realização do rodízio é re-comendada para que todos os pneus montados em um mesmo veículo se desgastem por igual durante sua vida útil”, afirma. Já a quilometragem ideal para fazer o rodízio varia de acordo com o fabricante do pneu. Alguns recomendam que ele seja feito a cada dez mil quilômetros. Outros, a cada oito mil, por exemplo.

Mais itens que merecem atenção

Existem componentes de um veículo que também podem interferir no desempenho e durabilidade dos pneus. Por isso, deve-se ficar atento, por exemplo, ao sistema de suspensão. “O desempenho e dura-bilidade dos pneus também podem ter influência dos outros componentes do sistema de suspensão (molas e amortecedores) que estão expostos a um processo normal de desgaste”, ressalta. Além disso, Magliano lembra que as condições de uso do veículo e do próprio estado de conservação da pista podem acelerar essa deteriorização, o que pode comprome-ter a estabilidade e a dirigibilidade do veículo. A pressão dos pneus é outra que merece cuidados especiais por parte dos motoristas. Por falta de co-nhecimento, alguns podem realizar a calibragem de forma incorreta. “A manutenção correta da pressão dos pneus é essencial para garantir a segurança, o

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conforto e o rendimento quilométrico. O motorista deve realizar a calibragem semanalmente, de acordo com a pressão indicada pelo fabricante do veículo. Essa informação pode ser consultada no manual do proprietário e em etiqueta afixada na coluna da por-ta do motorista ou na parte interna da tampa do tanque do combustível”, destaca.

O procedimento, no entanto, deve ser realizado com os pneus frios porque, conforme Magliano, o ar se expande com o calor. Com os pneus quentes, a pressão indicada no aparelho de calibragem pode não ser precisa. E, para quem gosta de economizar, calibrar os pneus é o caminho, pois rodar com a pressão inferior àquela recomendada pelo fabrican-te do veículo aumenta o consumo de combustível, em decorrência da maior resistência ao rolamento. Quanto menor a pressão em relação à recomenda-da, maior será a elevação do consumo. Uma pes-quisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) comprova essas informações. De acordo com o estu-do, se um carro popular rodar durante três anos com uma pressão abaixo da ideal, o prejuízo pode ser de mais de R$ 4 mil.

Alinhamento e balanceamento são outros itens que devem ser realizados pelos motoristas para corrigir, entre outras coisas, problemas como o desgaste ir-regular dos pneus, o que pode resultar em vibra-ções no volante. De acordo com o especialista, ou-tra indicação de que está na hora de realizar essa manutenção é quando o veículo se torna instável. “A execução do alinhamento e balanceamento deve ser no momento da troca dos pneus ou quando o

motorista perceber algum dos sinais mencionados acima”, informa. Pneus reformados

Além de todos esses cuidados e informações, há outros detalhes que precisam ser observados nos pneus reformados. Que eles possuem qualidade e rendimento iguais aos dos novos e que a reforma é um processo altamente sustentável todos já sabem. Mas existem outros pontos a serem observados para garantir a segurança dos condutores. O principal de-les é verificar se o pneu reformado traz o selo do Ins-tituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qua-lidade Industrial (Inmetro). É esse selo que assegura ao comprador que o pneu foi reformado conforme as especificações de segurança exigidas.

E não é só isso. De acordo com instruções do Ins-tituto de Pesos e Medidas (Ipem), na hora de ad-quirir um pneu reformado, é preciso verificar em suas laterais se há a expressão recauchutado, re-capado ou reformado; observar se em pelo menos uma das laterais do pneu aparecem, de forma le-gível, o nome da reformadora e seu CNPJ, a data da reforma (grupo de quatro números, cujos dois primeiros indicam cronologicamente a semana da reforma e, os dois últimos, o seu ano de realiza-ção). É necessário avaliar, ainda, se o pneu contém o selo do Inmetro acompanhado de um número que corresponde ao registro da empresa reforma-dora junto ao Instituto. Por último, é indispensável verificar se existe a indicação do índice de desgaste da banda de rodagem – o TWI.

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Dez passos para cuidar bem dos pneus do seu carro

1 - Calibrar os pneus semanalmente

2 - Fazer o rodízio dos pneus

3 - Evitar a sobrecarga no veículo

4 - Fazer a manutenção preventiva de todo o veículo

5 - Utilizar as medidas de pneus e rodas indicadas pelo fabricante do veículo

6 - Alinhar a suspensão e balancear os pneus

7 - Utilizar o pneu indicado para cada tipo de solo

8 - Monitorar o indicador de desgaste da banda de rodagem (TWI)

9 - Não permitir o contato do pneu com derivados de petróleo ou solventes

10 - Evitar a direção agressiva, com freadas fortes e mudanças bruscas de direção

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.PNEUS E FROTAS

Algumas palavras ou expressões acabam in-corporadas na linguagem do dia a dia de tanto que são repetidas pelas pessoas e

meios de comunicação. Muitas vezes associamos um determinado termo a uma ideia, o que auxilia na sua compreensão, mas sem saber qual o exato significado da palavra. Sem esse conhecimento - e com a repetição constante -, o real significado do termo acaba sendo deturpado.

Um dos melhores exemplos que conheço é a palavra paradigma, em geral utilizada associada a outras pa-lavras que contenham a expressão “quebrar paradig-mas”. Num treinamento para um grupo de 20 pesso-as perguntei aos presentes se sabiam o significado da palavra paradigma. A única resposta que obtive não era uma definição, e sim um exemplo:

- Se sempre fiz assim, por que devo mudar?

A frase acima é utilizada quando se tenta mudar algo que interfere nas rotinas, seja das empresas ou na vida pessoal. A rotina existente acaba rotulada como sendo um paradigma e a tentativa de mudar o status quo chamada de quebra de paradigma. Vamos, en-tão, à definição do dicionário Michaelis:

Paradigma (do grego parádeigma, -atos) substantivo masculino1. Algo que serve de exemplo geral ou de modelo = padrão2. Gramática: Conjunto das formas que servem de modelo de derivação ou de flexão = padrão3. Linguagem: Conjunto dos termos ou elementos que podem ocorrer na mesma posição ou contexto de uma estrutura.

Como indica a definição, paradigma não é algo ne-gativo, semelhante a preconceito e que deve ser evi-tado, como muitas pessoas acreditam e o exemplo acima dá a entender. Paradigma é algo que todas as empresas devem e precisam ter.

Vivemos hoje uma “febre” de regulações e regula-mentações como ISO 9000 e Inmetro, entre outras. Muitas empresas possuem – e publicam isso em suas páginas na Internet – o que chamo de mandamentos, batizados com nomes como política, missão e valores e, mais recentemente, responsabilidade social ou am-biental, e nada mais são que um conjunto de regras que norteiam suas ações e as de seus funcionários. Ou seja: são paradigmas.

PARADIGMAS

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Na minha vida profissional sempre atuei na área técnica, e boa parte do tempo em controle de qua-lidade, onde me habituei com normas (ISO, ABNT, ASTM etc.), especificações, procedimentos escritos, desenhos técnicos e toda sorte de documentação. Certa vez, conversando com uma pessoa da área, disse uma frase que foi criticada por não ter sido corretamente compreendida:

- Regras foram feitas para serem quebradas.

Quem me ouviu, interpretou “quebrada” como “desobedecida”, como se estivesse recomendando que as regras não devessem ser seguidas.

Na verdade, o que quis dizer foi que normas não devem ser imutáveis. Devemos, sim, estar constan-temente em busca de melhorias e aperfeiçoamento contínuo, quebrando a regra existente ao substituí-la por outra, mais avançada.

Esse é, por sinal, um dos maiores erros que acon-tecem em empresas que iniciam seus processos de certificação ao elaborar normas e procedimentos e não revisá-los periodicamente. As pessoas mudam, os recursos mudam, as necessidades mudam e, se não mudarmos as normas, podemos ficar defasados e, pior ainda, estaremos deliberadamente impedin-do o progresso da nossa própria empresa.

Anos atrás, quando trabalhava numa empresa de autopeças, nosso principal fornecedor de matéria-prima implantou uma norma determinando a emis-são de nota fiscal somente em formulário contínuo via sistema informatizado. Perfeito, funcionou até que um belo dia o sistema deu problema e não emi-tia mais as NFs. E, sem nota, paramos de receber material. A situação chegou a tal ponto que por pouco não paramos as linhas de montagem das fá-bricas de automóveis.

A nota fiscal poderia ser preenchida com uma sim-ples máquina de escrever ou até mesmo à mão. Mas, por causa de um procedimento malfeito e que não previa alternativas, simplesmente interrompe-ram por completo o faturamento e o fornecimen-to. Culpa do procedimento? Em parte, sim. Mas o verdadeiro culpado foi o (ir)responsável que fez um procedimento capaz de travar a empresa e, mais ainda, uma administração que não teve coragem de quebrar a regra e restabelecer o fluxo, para depois revisar o procedimento e modificá-lo.

Retomando o fio da meada, caso sua empresa te-nha regras definidas, não deixe de revê-las continu-

amente. Muitas vezes a pessoa que as escreve não é a mesma que executa, e é preciso ouvir e dar voz àqueles que deverão cumprir tais regras, aqueles que põem a “mão na massa”.

Essa é, aliás, a base de um programa de qualidade chamado CCQ – Círculos de Controle de Qualidade, técnica difundida no Japão e que aqui meio que caiu em desuso. Na Internet há um exemplo magnífico: uma multinacional contratou dois engenheiros que, depois de três meses e ao custo de R$ 8 milhões, criaram um dispositivo para resolver um problema na linha de embalagem que causava muitos trans-tornos à empresa.

Passado algum tempo, alguém se deu conta que o tal dispositivo estava desligado e, mesmo assim, não havia registro de nenhuma ocorrência, a situação permanecia resolvida. Mas como, se o dispositivo foi desligado?

Procurados pela direção, nenhum dos gerentes, che-fes, encarregados ou supervisores sabia que o equipa-mento estava desligado, nem explicar por que, e mui-to menos a razão de o problema não ter reaparecido.

Resolveram, então, ir até o local e falar com os ope-rários. Perguntados, responderam que o sistema criado pelos engenheiros causava problemas ainda maiores, pois a toda hora a produção era interrom-pida, comprometendo a eficiência do setor ao gerar queda de produtividade. Foi quando resolveram se reunir e criar uma solução própria: fizeram uma “va-quinha” e, por R$ 80,00, chegaram por outro meio ao mesmo resultado.

No vídeo da Internet, a pessoa que conta essa histó-ria (real, por sinal) chama isso de estoque de conhe-cimento, algo que existe em todas as empresas, mas que raramente é utilizado.

Concluindo, se sua empresa não possui regras cla-ras e que sejam do conhecimento e cumprimento de todos, já passou da hora de fazê-lo. Se possui, não deixe de revê-las e, se necessário, modificá-las. Sempre.

Em tempo: sabe como foi resolvida a questão das notas fiscais? A matriz na Europa mandou a filial da-qui liberar material para nós. Nem que fosse sem nota fiscal.

Pércio SchneiderEspecialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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Quem imaginaria que uma borracharia pudesse se transformar em um espaço para difusão de conhecimento e incentivo à leitura? Mas foi

exatamente o que aconteceu em Sabará, cidade lo-calizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, conhecida por suas marcantes manifestações culturais e religiosas. Apaixonado pela leitura e disposto a disse-minar esse amor pelos livros, Marcos Túlio Damasce-na, idealizador desse projeto vitorioso, ousou e trans-formou, em 2002, a borracharia de seu pai, Joaquim Damascena, na Borrachalioteca. Descoberta pela revista Pneus & Cia. no início de 2009, a Borrachalioteca ganhou espaço na nona edição da publicação (março/abril), em uma reportagem que en-cantou o Brasil. Mas, de lá para cá, muita coisa mudou. E para melhor. “Em 22 de setembro de 2002, colo-camos os primeiros 70 livros na borracharia de meu pai. Mas eu não fazia ideia de como essa iniciativa iria impactar a vida da nossa comunidade”, analisa Marcos Túlio. O impacto foi mesmo grande e a transformação, também. Isso porque o projeto cresceu, conseguiu ou-tros parceiros e ganhou novas unidades. “Desde 2008, com o número crescente de doações, encontramos várias pessoas que queriam contribuir para a descentralização da Borrachalioteca. Então, em junho do mesmo ano, inauguramos a Sala Son Sal-vador, localizada no bairro Cabral. Começamos com 1.500 livros e já temos mais de 5 mil títulos. Hoje a sala também recebe alunos para participar de narrações de histórias”, afirma. A pretensão agora é transformar a Sala Son Salvador em um Telecentro Digital, por meio de uma parceria com o Ministério das Comunicações.

Hoje, a Borrachalioteca já tem mais quatro espaços e atende, somando o público de todas as unidades, uma média de 500 pessoas diretamente e 1.200, indireta-

mente. O acervo, que em 2002 contava com apenas 70 obras, possui atualmente cerca de 10 mil títulos (somente em sua sede) e disponibiliza diariamente três jornais, uma revista semanal e quatro, mensais. Qual-quer pessoa pode realizar empréstimos das obras em todas as unidades da Borrachalioteca mediante realiza-ção de um cadastro simples. O prazo para a devolução dos livros é de 15 dias e há possibilidade de renovação.

2010: o ano do crescimento

A evolução da Borrachalioteca foi ainda mais visível em 2010. Tendo a ousadia como marca registrada, o projeto chegou ao Presídio de Sabará, com a inaugu-ração do espaço Libertação pela Leitura. “O diretor do presídio, José Romero, procurou-nos para que co-locássemos alguns livros lá e eu sugeri uma parceria. Assim, criamos a terceira unidade da Borrachalioteca. A inauguração foi marcada por contação de histórias e distribuição do texto “Libertação pela Leitura”, do escritor Carlos Lúcio Gontijo. Hoje o espaço conta com 1.200 livros”, explica Damascena.

FAZENDO A DIFERENÇA

TRANSFORMANDO REALIDADESProjeto criado em borracharia de Sabará ajuda, há nove

anos, milhares de pessoas a descobrir o prazer pela leitura

por Priscila Silva

Marcos Damascena, idealizador da Borrachalioteca

O espaço é ampao lado da BorDamascena. Ouma matéria

lioteca. O projViv

Início do projeto: primeiros 70 livros colocados na Borracharia de

Joaquim Damascena

Dia a dia, mais livros vão chegando ao espaço

Primeira menção do projeto na mídia: jornal Regional noticia o espaço com o nome adotado:

Borrachalioteca

Ampliação do espaço dentro da borracharia e início das atividades

ligadas ao incentivo à leitura: narração de histórias, palestras e eventos. Criação da razão social - Instituto Cultural Aníbal Machado

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Também em 2010, foi inaugurada a quarta unidade do projeto. Por meio de patrocínio do Fundo Estadu-al de Cultura (FEC), foi criada a Casa das Artes, que abriga uma biblioteca infanto-juvenil e uma Cordel-teca – a única biblioteca de cordel (literatura popular em versos, assim denominada devido ao costume de expor folhetos pendurados em barbantes) - da Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte. “A Cordelteca Olegário Alfredo, uma homenagem ao Mestre Gaio, único mineiro integrante da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), possui mais de 1.500 folhetos de cordel”, conta Marcos Túlio. Inaugurada há cerca de um ano, a Casa das Artes já recebeu mais de 3 mil alunos.

Por todas essas conquistas, Marcos Túlio considera 2010 um ano crucial para a Borrachalioteca. “A virada para nós se deu no último ano, com a inauguração do espaço no presídio de Sabará, inauguração da Casa das Artes e, consequentemente, da Cordelteca, além da atuação marcante do grupo Arautos da Poesia. Todos têm visto a Borrachalioteca como um instrumento ca-paz de fazer a diferença na comunidade. Assim, nossa responsabilidade aumenta a cada dia. Sou feliz por ser o idealizador desse projeto e sei que ainda podemos fazer mais, construir novas parcerias e contribuir para que mais pessoas tenham acesso aos livros e eventos ligados à literatura”, orgulha-se. Além das conquistas com o projeto, Marcos destaca também uma realiza-ção pessoal. “Realizei o sonho de fazer o curso de Le-tras e hoje sou professor de Português no Educação para Jovens e Adultos (EJA), que fica dentro do presí-dio de Sabará”, ressalta.

Novos projetos

Para 2011, o objetivo do projeto é fazer parte, tam-bém, do mundo digital. A Borrachalioteca contará até o final do ano com oito computadores ligados à Inter-net em sua sede (dentro do Projeto Pontos da Cultura) e dez na Sala Son Salvador (Projeto Telecentro, do Mi-nistério das Comunicações). Além da inclusão digital, o projeto oferecerá atividades como a “Borrachalioteca Sobre Rodas” e diversos cursos e oficinas. Damascena fala sobre outros projetos e possíveis parcerias. “Temos interesse em nos juntarmos a ou-tras Organizações Não Governamentais (ONGs) e criar mais alguns braços da Borrachalioteca no bairro

Adelmolândia, em parceria com a Troupe Pirulinga. A conversa está adiantada e até o final do ano o Centro Social do bairro contará com um acervo razoável da Borrachalioteca. Já o bairro Nossa Senhora de Fátima possui a Instituição Bom Pastor, que também será uma parceira para cumprirmos nosso objetivo de criar uma nova biblioteca nessa região, que possui aproximada-mente 34 mil habitantes. Estamos ainda em constan-te conversa com a Prefeitura para a criação da sede definitiva da Borrachalioteca, que será de grande valia para a melhor acomodação dos livros, para proporcio-nar mais conforto aos leitores e para desenvolvermos nossas ações de incentivo à leitura”, finaliza.

ado para uma sala charia de Joaquim lobo Repórter faz bre a Borracha-o vence o Prêmio eitura

• Outubro de 2007 - Prêmio Vivaleitura (Ministé-rio da Cultura, Ministério da Educação, Funda-ção Santillana)

• Abril de 2010 - Prêmio Bom Exemplo (Rede Glo-bo Minas e Fundação Dom Cabral)

• Outubro de 2010 - Mérito Empresarial (Associa-ção Comercial de Sabará)

• Grupo Arautos da Poesia, que se reúne todo sá-bado para ensaios e estudos acerca de poemas e autores

• Oficinas de cordel para escolas que agendam a visita

• Tambores Gerais, grupo de percussão que reú-ne jovens de várias idades para apresentações diversas

• Narração de histórias na Casa das Artes e na Sala Son Salvador conhecidas como Tardes Culturais

• Borrachalioteca de Sabará – Praça Paulo de Sou-za Lima, 22, bairro Caieira

• Sala Son Salvador – Rua do Cabral, 118, bairro Cabral

• Espaço Libertação pela Leitura – Presídio de Sabará – Av. Expedicionário Romeu Jerônimo Dantas, s/n°, bairro Caieira

• Casa das Artes - Av. Albert Scharlet, 31, bairro Paciência

PRÊMIOS JÁ RECEBIDOS PELO PROJETO

PROJETOS ATUAIS DA BORRACHALIOTECA

ENDEREÇOS DO PROJETO EM SABARÁ

Criação e inauguração da Sala Son Salvador

Início das atividades do Grupo Arautos da Poesia

Inauguração do espaço Libertação pela Leitura e inauguração da Casa das Artes. Finalista do Prêmio Bom

Exemplo da Rede Globo Minas e Fundação Dom Cabral

Apresentação dos Arautos da Poesia no lançamento do selo comemorati-vo dos 300 anos de Sabará e início

das aulas no presídio da cidade

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.SERVIÇOS

Conhecer as leis de trânsito, ficar atento à ma-nutenção do veículo e ter o cuidado necessá-rio com os pneus do carro são fatores primor-

diais para qualificar um bom motorista. Mas apenas isso não basta. Os condutores também precisam es-tar sempre atentos ao dirigir para evitar acidentes e não cometer infrações que podem gerar multas e a perda de pontos na carteira de habilitação. Em Belo Horizonte, além de prestar atenção em tudo isso, os motoristas precisam redobrar a atenção com os semáforos. Desde 27 de junho, estão em funciona-mento 23 detectores de avanço de sinal nos princi-pais cruzamentos da capital mineira. Até meados do próximo ano, esse número subirá para 40. A redução do número de atropelamentos e também de acidentes fatais e não fatais nos cruzamentos foi a justificativa dada pela BHTrans para a implantação dos detectores, que foram instalados para funcionar 24 horas por dia. Porém, após muitos motoristas de-monstrarem preocupação com a segurança, princi-palmente à noite e durante a madrugada, e também atendendo a uma solicitação do prefeito de Belo Ho-rizonte, Márcio Lacerda, a BHTrans anunciou no dia 8 de julho – 12 dias após ter concluído a instalação – um novo modo de operação dos radares.

A partir de estudos realizados pela empresa de trânsito da Capital visando dar segurança pes-soal aos motoristas no período da madrugada e não prejudicar a segurança no trânsito, o funcio-namento dos novos equipamentos de detectores de avanço de sinal passou a ser diferente de zero hora às 5 h. Dessa forma, alguns desses semáforos onde foram instalados os equipamentos entram no modo amarelo piscante nesse período. Os outros equipamentos operam apenas para efeito de con-trole estatístico e para avaliação da segurança do trânsito no local.

“Queremos conhecer melhor as condições de se-gurança no trânsito durante a madrugada”, expli-cou o presidente da BHTrans, Ramon Victor César. Segundo ele, a decisão de não multar por avanço de sinal na madrugada foi tomada em razão do te-mor de assaltos por parte da população, sobretudo nos pontos com menos movimento, e também para atender a um pedido do prefeito Márcio Lacerda. Além dessa medida, a BHTrans anunciou que as mul-

tas aplicadas de 27 de junho a 8 de julho foram can-celadas. Somente no primeiro dia de funcionamento dos detectores, 818 veículos haviam sido flagrados em situação de infração. No entanto, fora do ho-rário especial, quem desrespeitar a sinalização será multado em R$ 191,54 e perderá sete pontos na carteira, já que esse tipo de infração é classificada como gravíssima.

Para o taxista Celso Andrade, que tem 15 anos de profissão, já foi assaltado algumas vezes e tam-bém já presenciou assaltos a colegas de profissão e a outros motoristas em diversos pontos da cidade durante a madrugada a nova decisão foi um alívio. “Essa medida só iria aumentar a criminalidade, prin-cipalmente no período da madrugada, pois não há policiamento. Ainda bem que voltaram atrás e pen-saram também na nossa segurança”, refletiu.

Mariana Rodrigues, que utiliza o veículo para tra-balhar e ir para a faculdade à noite, estava bastante apreensiva desde a instalação dos detectores, pois o seu trajeto habitual inclui três semáforos que rece-beram os radares. “Temos que respeitar a lei, mas depois da zero hora é impossível ficar parado em sinais correndo riscos. Ainda bem que optaram pelo bom senso”, argumentou.

O diretor de Ação Regional e Operações da BHTrans, Edson Amorim, lembra que os motoristas devem respeitar a sinalização semafórica de toda a Capital, independente da existência ou não de detector no local. “Dessa maneira, reduziremos os índices de acidentes, propiciando um trânsito mais seguro em Belo Horizonte”, ressaltou. Segundo dados da empresa, 10% das mortes no trânsito da cidade ocorrem em locais onde há avanço de sinal. Por isso, além dos detectores que já estão em funcionamento, mais 17 serão instalados até julho de 2012.

Polêmica em outras capitais

De acordo com informações divulgadas pelo jornal Estado de Minas, o horário de funcionamento dos detectores de semáforo também gera discussão em outras capitais brasileiras. No Recife, os detectores são desligados das 20h às 6h, por determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

PARADA OBRIGATÓRIARadares são instalados em 23 semáforos da Capital com o

objetivo de reduzir o número de atropelamentos e acidentespor Priscila Silva

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No Rio de Janeiro, a prefeitura tornou mais flexí-vel a aplicação de multas por avanço de sinal das 22h às 6h, divulgando a relação de 49 locais onde os motoristas podem ignorar o sinal vermelho de madrugada, desde que respeitem o limite de velo-cidade da via.

Já em São Paulo, a Companhia de Engenharia de Tráfego adota a tolerância zero para as infrações, mesmo de madrugada. Em Curitiba, desde abril do ano passado as regras para motoristas que não respeitam o sinal de meia-noite às 6h são mais brandas. Os condutores não são multados, desde que reduzam a velocidade e verifiquem se há segurança para a travessia. Nesses casos, a companhia de trânsito da cidade analisa as imagens do radar para decidir se a multa deve ou não ser aplicada.

Estatísticas assustam

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem a cada ano no mundo 1,3 milhão de pessoas em acidentes de trânsito e 50 milhões são lesionadas. No Brasil, 37 mil pessoas morrem e 400 mil são lesionadas a cada ano. Isso equivale a uma pessoa morta a cada 15 minutos em decorrência de acidentes de trânsito. Em 2009, foram registradas 290 mortes por atro-pelamento em Belo Horizonte. Os pedestres são dez vezes mais vulneráveis que os ocupantes de veículos numa ocorrência de acidente de trânsi-to. Segundo um estudo da Secretaria Municipal de Saúde, Detran/MG e da BHTrans, os pedestres correspondem a 38,3% dos mortos, sendo que ví-timas com idade acima de 60 anos correspondem a 35% desse percentual.

Radar ENDEREÇO SENTIDO FUNCIONAMENTO

01 Av. Teresa Cristina com Av. Presidente Juscelino Kubitschek Centro/Bairro Amarelo Intermitente

02 Av. Presidente Juscelino Kubitschek com Av. Teresa Cristina (pista do retorno)

Centro/Bairro Amarelo Intermitente

03 Rua Antônio Eustáquio Piazza com Rua Edimon de Souza Melo Bairro/Centro e Centro/Bairro

Amarelo Intermitente

04 Av. Luis Paulo Franco com Av. Raja Gabaglia (Praça Marcelo Góes Menicucci)

Nova Lima/BH Amarelo Intermitente

05 Av. Professor Alfredo Balena, nº 110 e oposto ao nº 110 Bairro/Centro e Centro/Bairro

Amarelo Intermitente

06 Av. Vilarinho com Rua Marechal Falconiere Centro/Bairro Registro Estatístico

07 Av. Vilarinho com Rua Marechal Falconiere Bairro/Centro Registro Estatístico

08 Av. Vilarinho com Rua Hyldeu Santos Figueiredo Centro/Bairro e Bairro/Centro

Registro Estatístico

09 Av. José Cândido da Silveira com Rua Francisco Rodrigues de Miranda Bairro/Centro Registro Estatístico

10 Av. Waldyr Soeiro Emrich com Av. João Rolla Filho Bairro/Centro e Centro/Bairro

Registro Estatístico

11 Av. Waldyr Soeiro Emrich com Rua Cruzeiro do Sul Bairro/ Centro Registro Estatístico

12 Av. Waldyr Soeiro Emrich com Av. Perimetral Bairro/Centro Registro Estatístico

13 Av. Waldyr Soeiro Emrich com Rua Antônio Teixeira Dias Bairro/Centro e Centro/Bairro

Registro Estatístico

14 Av. Amazonas com Rua Conde Pereira Carneiro Bairro/Centro Registro Estatístico

15 Av. Amazonas com Rua Conde Pereira Carneiro Centro/Bairro Registro Estatístico

16 Av. Silviano Brandão com Rua Capitão Bragança Av. Cristiano Machado/Av. dos Andradas

Registro Estatístico

17 Av. Silviano Brandão com Rua Conselheiro Rocha Av. dos Andradas/Av. Cristiano Machado

Registro Estatístico

18 Av. dos Andradas, oposto ao nº 3.000 Bairro/Centro Registro Estatístico

19 Rua Pacífico Mascarenhas com Av. dos Andradas Av. do Contorno/ Av. dos Andradas

Registro Estatístico

20 Av. dos Andradas com Rua dos Caetés Centro/Bairro Registro Estatístico

21 Av. dos Andradas com Rua dos Tupinambás Centro/Bairro Registro Estatístico

22 Av. dos Andradas com Av. Assis Chateaubriand Bairro/ Centro Registro Estatístico

23 Av. Presidente Antônio Carlos com Av. Coronel José Dias Bicalho Bairro/Centro Registro Estatístico

Confira onde os detectores foram instalados e como cada semáforo está operando de zero hora às 5h

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Cia

.ESTRATÉGIA

SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO X CENTROS AUTOMOTIVOS E RECAPAGENS

A informação é algo imprescindível no mundo atual. É por intermédio dela que as empresas crescem e evoluem, e é por falta dela também

que algumas empresas permanecem paradas no tem-po. Como ninguém quer ficar parado, as organizações começaram a se mexer, instalando sistemas ERPs (En-terprise Resource Planning). No segmento de Centros Automotivos e nas Recapagens não é diferente. E, ba-seado nesse fato, é possível demonstrar a importân-cia da informação e as vantagens de se utilizar o ERP como gestor de informação.

Os avanços tecnológicos criam novas possibilidades. Com o desenvolvimento da Tecnologia de Informação (TI), as empresas estão dependendo mais da informa-ção. Em tempos atuais, a utilização da informação tem significado de poder e seu uso adequado é capaz de estabelecer um diferencial competitivo. As informa-ções se desprendem das questões de tempo e espaço e passam a estar disponíveis em qualquer hora e lu-gar, dando agilidade aos processos e agregando valor e conteúdo. Por isso, é importante ter um excelente software para tratar o fluxo de informações dentro das organizações - inicialmente nas grandes corporações -, mas gradativamente as micro e pequenas empresas começam a adotá-lo como diferencial competitivo ou por uma questão de sobrevivência. A importância de um Sistema de Informação (SI) em um Centro Automotivo ou em uma Recapagem está relacionada com o envolvimento dos tomadores de decisão e é fundamental para o sucesso da empresa e dos gestores. O SI permite que as empresas aumentem seus lucros e baixem seus custos. Isso decorre de que a informação é mais valiosa quando ela é precisa e está no lugar certo, no momento exato, ou seja, as organi-zações fazem uso estratégico da informação. Portanto, as empresas têm como metas maximizar seu lucro e permanecer competitivas no mercado.

Os sistemas ERPs surgiram da necessidade de gerenciar de maneira completa e eficiente todas as informações que trafegam dentro de uma organização e têm sido fer-ramentas importantes para tomadas de decisão, seja no planejamento estratégico ou em questões operacionais. Os ERPs são sistemas integrados que controlam as di-versas áreas da empresa, utilizando um banco de dados único, possibilitando uma visão global da organização e maior velocidade no tempo de resposta. A utilização de um banco de dados único é feita via tecnologia cliente/servidor. O usuário utiliza uma rotina que faz a interação entre o banco de dados e os demais módulos, eliminan-do a redundância e preservando a integridade das in-formações, já que o banco de dados é alimentado uma

única vez, disponibilizando as informações para todos os setores da empresa.

Pode-se dizer que o princípio básico de um sistema ERP consiste em fornecer a informação correta para a pessoa certa. A utilização de ERPs pode trazer inúmeras vanta-gens para as organizações, como flexibilidade, economia de custos, eficiência, qualidade e consistência nos relató-rios de dados e eliminação da redundância de atividades. Consequentemente, a empresa melhora seu processo de decisão e obtém um tempo de respostas mais rápido em relação às constantes mudanças no mercado. Além disso, é importante que o software tenha sempre atuali-zações referentes à legislação, que está sempre em mu-dança. Por exemplo, a nota fiscal eletrônica de produtos e serviços, Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) Fiscal e Contábil, que estão sendo exigidos pelo Fisco. É necessário que ele também tenha um ótimo suporte para solução de dúvidas em tempo hábil.

A relevância dos ERPs nas organizações atuais pode ser representada pela importância do mercado de de-senvolvedores de softwares. Adotando esses sistemas - que podem ser padrões ou customizados em alguns módulos -, gerenciadores apenas de algumas funções específicas, as instituições criam departamentos pró-prios, com profissionais especializados, para gerenciar a obtenção, o tráfego e o armazenamento das infor-mações. O ERP é visto como uma solução para aca-bar com os vários sistemas diferentes sem nenhuma integração que são utilizados em um mesmo ambiente empresarial, fornecendo informações muitas vezes re-dundantes e de pouca qualidade.

Para que o ERP funcione como um gestor de informação é preciso que haja uma mudança organizacional na em-presa. Mas nada disso funcionará se na organização não houver um total comprometimento dos funcionários e da direção. É de extrema importância que eles estejam envolvidos e muito bem treinados, acabando com qual-quer dificuldade que possam vir a ter em relação à inter-face e funcionalidade do sistema. Se isso ocorrer, o ERP será de grande valia no crescimento e desenvolvimento da empresa.

Gleydson SiqueiraDiretor de Tecnologia da AMW Informática E-mail: [email protected]

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Durante a fase da adolescência, minha veia poética e literária não me dava tréguas. Eu gostava muito de escrever, de fazer redações e poemas para as meninas da minha geração e, acima de tudo, adorava um elo-gio em relação ao que escrevia. Um dia, porém, eu quis compartilhar o sonho de ser um escritor famoso, mas, por razões que não vale a pena questionar agora, alguém pronunciou o infeliz comentário: - Escritor, tá louco? Você quer morrer de fome? A partir daquele momento, o sonho morreu tempora-riamente dentro de mim. Foram necessários quase 20 anos para eu resgatar a minha veia literária e retomar aquilo que, no fundo, nunca me abandonou. Contu-do, ninguém recupera 20 anos em 20 dias. As palavras afetam a nossa personalidade desde o momento em que nascemos. A forma como somos

tratados, as pequenas frases que ouvimos, mesmo sem entender nada, o primeiro elogio, o primeiro gri-to, as chamadas e os puxões de orelha mais intensos exercem poder de influência que transcende a capaci-dade humana de absorção e entendimento. Por outro lado, as consequências são visíveis. Milhares de gerações não foram suficientes para as pessoas entenderem o quanto as palavras podem fe-rir mais do que gestos e ações, exceto para aquelas desprovidas de hormônios e sangue nas veias. Por isso, eu não me canso de repetir: - Tome cuidado com as palavras! No mundo corporativo isso é visível. Muitos profis-sionais em cargos de liderança ainda não perceberam o quanto as palavras são capazes de influenciar, de maneira positiva ou negativa, o estado de ânimo, a participação, a carreira e, quem saberá dizer, a vida inteira de uma pessoa ou de uma equipe.

VIVER BEM

O PODER DAS PALAVRAS

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Toda semana, eu recebo e-mails de alunos e leitores contando exemplos grosseiros de comportamento inadequado e falta de sensibilidade por parte de líde-res, professores, empresários e outros que se julgam superiores aos demais na face da Terra. Ao partir de alguém que deveria dar o exemplo, a pseudo-superioridade é o caminho para o deslize constante e isso acaba sendo incorporado pela pes-soa. Quando ela tenta consertar, se é que existe con-serto, a emenda sai pior do que o soneto, como dizia meu pai, porém o estrago está feito. O ser humano é altamente influenciável por palavras, gestos, exemplos e omissões. Na medida em que recebe uma carga negativa, seja qual for o meio de transmissão, a reação tende a ser imediata pela ver-balização ou agressão física. Por conta disso, profissionais capacitados são demi-tidos, casamentos são destruídos, empresas são fe-chadas, pessoas são violentadas moral e fisicamente. Na maioria dos casos, a cultura da réplica – olho por olho, dente por dente – agrava e conduz determina-das situações a finais desagradáveis. Se você me disser que as palavras não lhe afetam e que você tira isso de letra – e se isso for sincero de sua parte –, deixo aqui os meus parabéns. A experiência me diz que a realidade é bem diferente. Como a au-toestima do ser humano oscila com frequência, um comentário despretensioso provoca estragos terríveis. Ralph Waldo Emerson, pensador norte-americano, dizia que a mente humana é um museu de verdades contraditórias. Dentre outras coisas, significa que é necessário ser muito bem resolvido para não se deixar afetar pelas bobagens que você ouve com frequência maior do que a desejada.

Pessoas que estão acostumadas a falar mal, rotular, criticar e pensar que as demais estão num nível bem inferior ainda têm muito o que aprender, embora seja difícil para elas admitir o fato. Elas se sentem num ní-vel tão elevado que nada será capaz de arrancar-lhes a máscara social. Por outro lado, pessoas polidas, educadas no sentido literal da palavra, capazes de estabelecer uma crítica que beira o elogio, são difíceis de encontrar. O mun-do não dá muito espaço para elas, afinal, a regra bá-sica do mercado é crescer a qualquer custo, ainda que para isso seja necessário atropelar os colegas, ferir seus sentimentos, tratá-los como se fossem números, sugá-los ao máximo enquanto ainda reste um mínimo de produtividade. Apesar de tudo, se você não quer fazer parte da mas-sa que se vangloria de falar o que bem entende na es-perança de ser proclamado autêntico, tome cuidado com as palavras. Dependendo de como são escritas ou pronunciadas, as palavras atingem diferentes esta-dos de espírito e, como você já está cansado de saber, as pessoas, por sua vez, são sensíveis e influenciáveis. Dizer para você não se importar com isso é boba-gem. Cada um reage à sua maneira a um elogio ou crítica. Portanto, quando conversar com uma pessoa, lembre-se de que suas palavras podem ser determi-nantes no futuro dela. Se não for para dizer coisas agradáveis e sinceras, no sentido de fazê-la crescer, não diga nada.

Como diria Gandhi, o homem arruina mais as coisas com as palavras do que com o silêncio. Jerônimo MendesAdministrador, escritor e palestranteSite: www.jeronimomendes.com.br

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GUIA DOS ASSOCIADOS30

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ia.

RODAR PNEUS LTDA.CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065

BETIM

AD PNEUS JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

TREVISO/RECAMICBETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200

REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

RECALFENASJARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ALFENAS

ANDRADAS

RECAUCHUTAGEM ANDRADENSECONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAXÁ

PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

PNEUPAM LTDA.PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000

PNEUS NACIONAL LTDA.BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155FLORESTA - TEL.: 3273-5590FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907

ARAGUARI

FÁBIO PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000

BARBACENA

ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSCAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA. PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVOPONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000

PNEUSOLAALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522 LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771 LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761 NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781

TC PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3531-2547

RECAPE PNEUS LTDA.NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778

BELO HORIZONTE

PNEUBRASA LTDA.GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

MÁXIMA REFORMADORA DE PNEUS LTDA.DIST. IND. SIMÃO DA CUNHA - TEL.: (31) 3423-4910

JAC PNEUS LTDA.JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553

MINAS PNEUS LTDA.CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929

FON FON PNEUSCARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000

CURINGA DOS PNEUSPAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700

CURINGA DOS PNEUSJARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899

LEGENDA REFORMADORA REVENDEDORA

TC PNEUSBARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848ESTORIL – TEL.: (31) 3373-8344GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575

ARCOS

RENOVADORA DE PNEUS NOVA ALIANÇARODOVIA BR 354 - KM 476 - (37) 3558 8000

DUCAR PNEUSVENDA NOVA - TEL.: (31) 3646 5364

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31 | Pneus & C

ia.

CONTAGEM

CARDIESEL– GRUPO VDLGUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000

VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDLJARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500

CAMPO BELO

RECABEL LTDA.ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770

CAPELINHA

PNEUS CAP LTDA.PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

LUMA PNEUS LTDA.JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

NG PNEUS LTDA.GUANABARA - TEL.: (31) 3394-2176

RG PNEUSMELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176

PNEUS AMAZONAS LTDA.VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

PNEUSOLACEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723

DIVINÓPOLIS

FORMIGA

CORONEL FABRICIANO

AUTORECAPE LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

PNEUSHOPPING LTDA.CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

DIAMANTINA

PNEUSOLACENTRO - TEL.: (37) 3212-0777

PNEUMAC LTDA.ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

AD PNEUSMANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

UNICAPMARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

RECAPE PNEUS LTDA.VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

CONSELHEIRO LAFAIETE

CURINGA DOS PNEUSSANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715

MINAS PNEUS LTDA.CEASA - TEL.: (31) 3394-2559

ARAÚJO PNEUS LTDA.JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

RECAPAGEM SANTA HELENAÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869

GOVERNADOR VALADARES

RECAPAGEM VALADARES LTDA.VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEIPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

GUAXUPÉ

RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOSVILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205

TC PNEUSCINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001

GAMA PNEUS & CIA. CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700

CARATINGA

JR PNEUSAv. Presidente Tancredo Neves - TEL.: (33) 3321 3888

LEÃO PNEUSPLANALTO - TEL.: (37) 3322 6350

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PATOS DE MINAS

AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500

RECALTO PNEUS LTDA.PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

ITAMARANDIBA

NOVA LIMA

RG PNEUSFRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372

JOÃO MOLEVADE

RG PNEUSCARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033

RG PNEUSBELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121

JUIZ DE FORA

RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004

LAVRAS RECAPAEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LAVRAS

RECALEO RECAPADORA LEOPOLDINENSERUA JOSÉ PERES - TEL.: (32) 3441 4007

LEOPOLDINA

PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

MATIAS BARBOSA

COMERCIAL SÃO PAULO DE PNEUS LTDA.VILA DO CARMO - TEL.: (31) 3557-2108

MARIANA

PNEUSOLA CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874

MONTES CLAROS

RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099

MURIAÉ

RECABOM PNEUSUNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

NANUQUE

CACIQUE PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO OFICIALCENTRO - TEL.: (31) 3541-3364

RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

PARÁ DE MINAS

COMERCIAL SÃO PAULO DE PNEUS LTDALAGOA - TEL.: (31) 3551-2200

OURO PRETO

PARACATU

FON FON PNEUSPOSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

RECABOM PNEUSMARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410

ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUSINDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599

PNEUSOLAAV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220

RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITABIRITO

IPATINGA

ITABIRA

CURINGA DOS PNEUSPOÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029

TREVISO/RECAMICDISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313

TREVISO/RECAMICANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800

RG PNEUSIGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244

RG PNEUSCENTRO - TEL.: (31) 3831-5055

RG PNEUSBARRA - TEL.: (32) 3722-3788

TC PNEUS MATRIZ CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222

RECAPAGEM CAMPOSBAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

IGARAPÉ

RECAPAGEM ALEX LTDA.NSA. SRA. APARECIDA - TEL.: (37) 3421-3042

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PAES PNEUSRUA PROJETADA - TEL.: (32) 3722 5509

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GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSPRADO - TEL.: (31) 3291-6979

VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600

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VISCONDE DO RIO BRANCO

RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSBARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017

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SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444

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POÇOS CAP LTDA.CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUSCRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688

SANTA LUZIA

UBÁ

PNEUSOLALAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869

FON FON PNEUSBOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789

SÃO DOMINGOS DO PRATA

RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724

BRISA PNEUS LTDA.CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333

SÃO LOURENÇO

SETE LAGOAS

RECAPAGEM CASTELO LTDA.UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099

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AD PNEUSPARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886

REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3848-8062

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TORQUE DIESEL LTDA.CACHOEIRA DO VALE - (31) 3848-2000

JACAR PNEUS LTDA.RODOVIA UBÁ/JUIZ DE FORA - (32) 3539-2800

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869

RECAPAGEM SANTA HELENACRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599 JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020

PATROCÍNIO

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