Concurso Professor Estado - Dicas Interpretação de Textos - Prof. Arnaldo

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Interpretação de Textos Prof. Arnaldo César Almeida de Oliveira CONCURSO Professor Efetivo Estado - Ceará 2013 “Dicas (em pouquíssimas palavras) para Interpretar (melhor)” 1- Interpretação? Inversão! Diz-se que cada “caso” é um “caso”, correto? Corretíssimo! Ora, se cada caso é um caso, podemos expandir este dizer e afirmar que cada aplicadora/organizadora/executora de concurso é um caso, ou seja, que cada aplicadora/organizadora/executora de concurso tem independência para agir de acordo com suas próprias regras, correto? Corretíssimo, de novo! E quais as regras ou qual a principal regra do aplicador de concursos CESPE, na sua prova de Interpretação de Textos? A principal regra é a seguinte: O CESPE exige de nós uma noção de interpretação que necessariamente precisa ser ampliada: não mais interpretar apenas o texto ou os vários (mini)textos que ele CESPE irá apresentar no Caderno de Questões do concurso, mas interpretar também, e sobretudo, todos os textos que compõem os enunciados (das questões de avaliação) e os itens de resposta (que, neste concurso, são as cinco opções traduzidas pelas letras a, b, c, d e e). Inverta, portanto, a sua leitura. Melhor: Inverta sua atitude interpretativa. Ao invés de partir do texto ou dos vários (mini)textos que o CESPE irá apresentar no Caderno de Questões do concurso, por que não partir da análise (intepretação!) dos enunciados e dos respectivos itens de resposta que compõem cada questão? É estranho isso? Claro que é! Afinal de contas, temos por princípio achar estranho tudo aquilo que é “novo”! É, ou não é? Avaliem comigo.

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Interpretação de Textos Prof. Arnaldo César Almeida de Oliveira

CONCURSO Professor Efetivo Estado - Ceará 2013

“Dicas (em pouquíssimas palavras) para Interpretar (melhor)”

1- Interpretação? Inversão! Diz-se que cada “caso” é um “caso”, correto? Corretíssimo! Ora, se cada caso é um caso, podemos expandir este dizer e afirmar que cada aplicadora/organizadora/executora de concurso é um caso, ou seja, que cada aplicadora/organizadora/executora de concurso tem independência para agir de acordo com suas próprias regras, correto? Corretíssimo, de novo! E quais as regras ou qual a principal regra do aplicador de concursos CESPE, na sua prova de Interpretação de Textos? A principal regra é a seguinte:

O CESPE exige de nós uma noção de interpretação que necessariamente precisa ser ampliada: não mais interpretar apenas o texto ou os vários (mini)textos que ele CESPE irá apresentar no Caderno de Questões do concurso, mas interpretar também, e sobretudo, todos os textos que compõem os enunciados (das questões de avaliação) e os itens de resposta (que, neste concurso, são as cinco opções traduzidas pelas letras a, b, c, d e e).

Inverta, portanto, a sua leitura.

Melhor: Inverta sua atitude interpretativa.

Ao invés de partir do texto ou dos vários (mini)textos que o CESPE irá apresentar no Caderno de Questões do concurso, por que não partir da análise (intepretação!) dos enunciados e dos respectivos itens de resposta que compõem cada questão?

É estranho isso?

Claro que é!

Afinal de contas, temos por princípio achar estranho tudo aquilo que é “novo”! É, ou não é?

Avaliem comigo.

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Se o texto ou os vários (mini)textos que teremos de interpretar estão totalmente subordinados às questões, por que não fazer o caminho inverso, e começar interpretando as questões, uma vez que são elas, e não os textos, que deverão ser respondidos?

Faça um pequeno teste, e veja se este novo procedimento, que aqui sugiro, não possibilitará a otimização do seu tempo e de sua interpretação.

2- “Comando(s)” Todo e qualquer enunciado, assim como todo e qualquer item de resposta (letras a, b, c, d e e), possui “comandos” – e isto não apenas nas provas elaboradas pelo CESPE. O que é um “comando”? É a “ordem” que cada enunciado e cada item de resposta lhe dá – como a ordem dada por um General de 5 Estrelas a um soldado no campo de batalha (concurso público!) para que este avance (responda às questões!). Em outras palavras: Se um enunciado exige de você – fixe esta palavra “exige”. Em um concurso público, todas as questões, assim como seus enunciados e seus respectivos itens de resposta não são “pedidos” ou “solicitações”, são “exigências”! – a identificação de algo relacionado a um erro de “acentuação gráfica”, todo o seu olhar, todo o seu objetivo; todo o seu corpo, todos os seus sentidos; todo o aprendizado por você arquivado mentalmente, enfim, todo o seu capital intelectual deverá fixar-se neste comando e unicamente nele: o de identificar um erro de acentuação gráfica! Nada para além disto!!

3- Conteúdos sobrepostos Muitas aplicadoras de concurso (O CESPE está incluída nesta lista) apresentam conteúdos sobrepostos. O que é isso? Em uma mesma questão, são apresentados diferentes conteúdos. Portanto, atenção redobrada a um elemento só aparentemente pequeno, a conjunção “e”. Lembre-se de que quando esta só aparente pequena conjunção estiver seja no enunciado seja no item de resposta, ela exige de você a seguinte interpretação: São duas (ou mais coisas) que eu devo observar, ao mesmo tempo! Se se falar, no item de resposta, em “sentido original do texto” E “correção gramatical”, estes dois componentes deverão ser analisados JUNTOS, AO MESMO TEMPO, para que você ganhe a questão! Não são um e depois o outro: São os dois AO MESMO TEMPO!

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4- Conclusão

Podemos concluir, das nossas pouquíssimas palavras (Dicas) apresentadas logo acima, o seguinte: Que cada caso é, de fato, um caso. Sabedor disto, agregue, ao que aqui foi sugerido, outras experiências de interpretação/interpretar textos na situação diferenciada de um concurso público, possivelmente experiências ocorridas com você há não tanto tempo, fazendo deste encontro de experiências uma grand’ação: A de interpretar, com eficácia, o maior texto de todos, a vida! Boa interpret-ação! Prof. Arnaldo César Almeida de Oliveira Professor de Interpretação de Textos da Academia Virtual APEOC. Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Pesquisador em Metodologias de Aprendizagem Presencial e Não Presencial.