CONCLUSÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO

1
CONCLUSÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO 1. Recusa da justificação pela fé (as boas obras continuavam a ser válidas para a salvação). 2. Confirmação do dogma da transubstanciação (mas recusa da comunhão do vinho pelos fiéis) 3. Confirmação do Purgatório. 4. Reafirmação do valor dos escritos dos Padres da Igreja como fonte de (e não só a Bíblia). 5. Reafirmação dos sete sacramentos (Batismo, Eucaristia, Confissão, Crisma, Matrimónio, Ordens Sagradas, Extrema Unção). 6. Reafirmação da suprema autoridade do Papa sobre a Igreja. 7. Reafirmação do culto dos santos e da Virgem Maria. 8. Valorização dos rituais. 9. Manutenção do latim como língua litúrgica (apenas os sermões e pregações podiam ser feitos em língua vulgar). 10. Reafirmação do culto de imagens. O Concílio de Trento regulamentou, também, as questões disciplinares, de maneira a evitar os abusos e a corrupção do clero, procedendo, assim, a uma Reforma da Igreja Católica: 1. Preparação dos futuros sacerdotes em seminários. 2. Obrigação do celibato eclesiástico. 3. Estabelecimento de idades mínimas para os cargos de sacerdote (25 anos) e de bispo (30 anos). 4. Obrigação de residência dos padres na paróquia e dos bispos na diocese. 5. Obrigação de realização de visitas dos bispos às paróquias das dioceses. 6. Proibição de acumulação dos benefícios eclesiásticos. Para uniformizar a doutrina e regulamentar o culto, redigiram-se três documentos: 1. Catecismo (resumo da doutrina cristã com objetivos pedagógicos). 2. Breviário (conjunto de orações e leituras para serem recitadas diariamente pelos sacerdotes e monges). 3. Missal (livro que contém as orações das missas e festas religiosas dos diferentes dias do ano).

Transcript of CONCLUSÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO

Page 1: CONCLUSÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO

CONCLUSÕES DO CONCÍLIO DE TRENTO

1. Recusa da justificação pela fé (as boas obras continuavam a ser válidas

para a salvação).

2. Confirmação do dogma da transubstanciação (mas recusa da comunhão

do vinho pelos fiéis)

3. Confirmação do Purgatório.

4. Reafirmação do valor dos escritos dos Padres da Igreja como fonte de

fé (e não só a Bíblia).

5. Reafirmação dos sete sacramentos (Batismo, Eucaristia, Confissão, Crisma,

Matrimónio, Ordens Sagradas, Extrema Unção).

6. Reafirmação da suprema autoridade do Papa sobre a Igreja.

7. Reafirmação do culto dos santos e da Virgem Maria.

8. Valorização dos rituais.

9. Manutenção do latim como língua litúrgica (apenas os sermões e

pregações podiam ser feitos em língua vulgar).

10. Reafirmação do culto de imagens.

O Concílio de Trento regulamentou, também, as questões disciplinares, de

maneira a evitar os abusos e a corrupção do clero, procedendo, assim, a uma

Reforma da Igreja Católica:

1. Preparação dos futuros sacerdotes em seminários.

2. Obrigação do celibato eclesiástico.

3. Estabelecimento de idades mínimas para os cargos de sacerdote (25

anos) e de bispo (30 anos).

4. Obrigação de residência dos padres na paróquia e dos bispos na

diocese.

5. Obrigação de realização de visitas dos bispos às paróquias das dioceses.

6. Proibição de acumulação dos benefícios eclesiásticos.

Para uniformizar a doutrina e regulamentar o culto, redigiram-se três

documentos:

1. Catecismo (resumo da doutrina cristã com objetivos pedagógicos).

2. Breviário (conjunto de orações e leituras para serem recitadas diariamente

pelos sacerdotes e monges).

3. Missal (livro que contém as orações das missas e festas religiosas dos

diferentes dias do ano).