Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. · Com foco nos motoristas de amanhã, nos futuros...

Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A.

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e 2005

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Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e 2005

Conteúdo

Relatório da administração 3 - 5

Parecer dos auditores independentes 6 - 7

Balanços patrimoniais 8

Demonstrações de resultados 9

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 10

Demonstrações das origens e aplicações de recursos 11

Demonstrações dos fluxos de caixa 12

Notas explicativas às demonstrações financeiras 13 - 27

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Relatório da administração Senhores Acionistas, Submetemos à vossa apreciação as Demonstrações Financeiras da Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A., referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2006, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes. A inauguração da Ponte Rio-Niterói, em 1974, iniciou uma nova era de desenvolvimento para o Estado do Rio de Janeiro. Vinte anos depois, a sua concessão à iniciativa privada - quando já apresentava claros sinais de cansaço estrutural e abandono operacional, colocou-a entre as melhores e mais modernas rodovias do país, pronta para as demandas e desafios de transporte da região no século XXI. Ao prestar serviços de infra-estrutura e operação rodoviária de qualidade, a Ponte S.A. está contribuindo efetivamente para a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do Estado. Os programas de conservação e manutenção, bem como as novas tecnologias e projetos de engenharia implantados na Ponte são referência no Brasil e no exterior. Em 2006, a Ponte foi visitada por quase 500 estudantes de engenharia da UFF, UFRJ, Tuiuti (PR), CEUNSP (SP) e outras universidades, além de dois grupos alemães, um chinês, um dominicano, um holandês e outro da Suíça. Com foco nos motoristas de amanhã, nos futuros usuários da Ponte Rio-Niterói, o Programa de Visitação recebeu também quase mil estudantes de escolas públicas e particulares dos ensinos médio e fundamental de Niterói e São Gonçalo. A garotada conheceu o Museu da Ponte, o Centro de Controle de Tráfego (CCT), as ambulâncias de resgate e recebeu orientações de educação no trânsito. Gestão do patrimônio Em 2006, a Companhia realizou investimentos da ordem de R$ 9 milhões em projetos de recuperação, reforço e monitoração das estruturas, totalizando, desde o início da concessão, o montante de R$ 206 milhões a valores de hoje. Foram despendidos R$ 40 milhões em serviços de manutenção, conservação e operações, totalizando R$ 480 milhões a valores de hoje, desde o início da concessão. A Companhia ainda recolheu R$ 21 milhões em tributos, impostos e taxas, sendo o montante recolhido desde o início da concessão de R$ 120 milhões a valores de hoje.

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Dentre os serviços executados ao longo de 2006, no âmbito do Programa de Exploração da Ponte (PEP), destacam-se: • Conclusão do reforço das estruturas do trecho sobre o mar; • Conclusão da construção da base operacional da Ilha do Caju, no sentido Rio de

Janeiro/Niterói e do retorno operacional (alça de ligação); • Execução da base operacional sinalizada, entre os pórticos 11 e 12, no sentido Rio de

Janeiro/Niterói; • Conclusão da recuperação das saias de proteção dos blocos de fundação da ponte; • Conclusão da monitoração das estruturas de concreto da Ponte, com a medição das rotações e

deslocamentos de blocos e pilares, execução de teste de carga das estruturas e verificação da movimentação das juntas de dilatação; aplicação de micro revestimento asfáltico sobre o pavimento flexível e recomposição das faixas de sinalização horizontal da ponte;

• Recomposição do pavimento de concreto da praça de pedágio; • Manutenção corretiva dos pórticos, passarelas de acesso às subestações e da grade de

proteção da base naval da Ilha de Mocanguê; • Monitoração do pavimento de concreto do vão central; início da substituição / recuperação

das placas de sinalização vertical e aérea; • Execução da prospecção dos cabos de protensão da ponte; • Início da restauração do pavimento das rampas de acesso à ponte; • Início da fabricação de defensas em elastômero para os canais navegáveis do trecho sobre o

mar; e • Retirada do madeiramento das defensas para o início da recuperação das estruturas de

concreto. Gestão de atendimento Visando garantir ainda mais conforto, segurança e satisfação aos usuários, em 2006 foram revistos os processos de atendimento, compreendendo o treinamento dos colaboradores, a implantação de novos procedimentos de abordagem, melhorias nas áreas de resgate e a substituição da frota de guinchos que passou a ter cabine dupla e climatizador, para maior conforto dos usuários, sendo os resultados dessas mudanças, imediatos e muito positivos. O retorno dos usuários para elogios e/ou agradecimentos, por meio do cartão de atendimento, aumentou 163% em relação a 2005. Destaque também para o início de um inédito Programa de Relacionamento com os diversos segmentos de usuários. Foram contatados e levados ao Centro de Controle de Tráfego da Ponte, representantes de empresas de ônibus, cooperativas de vans e empresas de entregas rápidas que empregam os chamados motoboys. Por meio de palestras, bate-papos e da observação das imagens das pistas que chegam ao CCT, ao vivo, de imprudências e infrações cometidas nas pistas, busca-se a conscientização e a ajuda dos próprios usuários para se evitar acidentes e melhorar as condições de tráfego na Ponte. Após a implantação do programa, as empresas de ônibus acusaram a redução no número de multas de seus profissionais na Ponte. As equipes do SOS Usuário realizam em média, 140 atendimentos por dia, podendo chegar a 300 às vésperas de feriados prolongados. Em 2006, foram realizados mais de 52 mil atendimentos, que resultaram em 18 mil guinchamentos. As principais causas de avarias são, pela ordem, pane mecânica (43%), pneus (20%) e pane seca (9%).

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O resultado operacional mais gratificante, porém, foi a redução de 9% no número de acidentes, na comparação com 2005. Das 1.235 ocorrências, em 74% não houve vítima, apenas danos materiais. Responsabilidade Social O Projeto Caminhos para a Vida, criado no ano de 2001, a partir do trabalho voluntário dos colaboradores, já qualificou para o mercado de trabalho mais de mil jovens e adultos de comunidades carentes localizadas na região de influência da Companhia. Na Escola de Vida os alunos recebem aulas de informática, telemarketing, música, artes plásticas e orientações sobre planejamento pessoal, saúde, ética e cidadania. Agradecimentos Agradecemos aos acionistas, aos diversos órgãos do poder público, em especial a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aos usuários, financiadores e instituições financeiras e aos colaboradores e parceiros, pelo apoio, confiança, empenho, comprometimento e contribuição para os resultados alcançados em 2006. A Administração

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Parecer dos auditores independentes Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. Niterói - RJ 1. Examinamos o balanço patrimonial da Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A., levantado

em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborado sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e

compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Nosso exame foi conduzido com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. A demonstração dos fluxos de caixa, que está sendo apresentada para propiciar informações suplementares sobre a Companhia, não é requerida, pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. A demonstração dos fluxos de caixa foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, essa demonstração suplementar está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras mencionadas no primeiro parágrafo referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006.

ABCD KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52 - 4º 20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil Caixa Postal 2888 20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Central Tel 55 (21) 3515-9400 Fax 55 (21) 3515-9000 Internet www.kpmg.com.br

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KPMG Auditores Independentes is a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International, a Swiss cooperative.

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5. O balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2005, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram examinado por outros auditores independentes, que emitiram parecer, sem ressalvas, datado de 31 de janeiro de 2006.

7 de fevereiro de 2007 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6-F-RJ José Luiz Ribeiro de Carvalho Contador CRC 1SP141128/O-2-S-RJ

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Balanços patrimoniaisem 31 de dezembro de 2006 e 2005

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 2006 2005 Passivo Nota 2006 2005

Circulante CirculanteDisponibilidades 4 19.159 12.654 Empréstimos e financiamentos 8 31.561 2.637 Conta reserva - 820 Contas a pagar - Operações de "hedge" 8 11.046 - Contas a receber 5 1.035 326 Fornecedores 2.185 3.780 Contas a receber - Partes relacionadas 9 3.295 4.556 Fornecedores - Partes relacionadas 9 357 1.954 Impostos a recuperar 81 556 Impostos e contribuições a recolher 842 1.038 Despesas antecipadas 594 707 Obrigações sociais e trabalhistas 1.277 1.126 Outros créditos 75 781 Provisão para imposto de renda e contribuição socia 1.134 958

Dividendos propostos - 7.575 Total do ativo circulante 24.239 20.400 Provisão para contingências 11 308 -

Outras contas a pagar 1.519 1.577 Não circulante

Realizável a longo prazo Total do passivo circulante 50.229 20.645Depósitos judiciais 1.027 892

Não circulantePermanente Exigível a longo prazo

Imobilizado 7 59.095 58.826 Empréstimos e financiamentos 8 - 33.307Contas a pagar - Operações de "hedge" 8 - 3.493

Total do ativo não circulante 60.122 59.718 Provisão para contingências 11 - 773

Total do passivo não circulante - 37.573

Patrimônio líquidoCapital social 12 21.752 20.392Reservas de lucros 12 1.226 1.465 Lucros acumulados 11.154 43

34.132 21.900

84.361 80.118 84.361 80.118

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

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Demonstrações de resultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005

(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

2006 2005

Receita operacional bruta 91.703 85.938

Deduções da receita bruta (7.468) (7.276)

Receita operacional líquida 84.235 78.662

Custos dos serviços prestadosDepreciação e amortização (8.124) (7.468) Serviços (8.223) (8.366) Custo da outorga (5.980) (6.542) Custo com pessoal (5.839) (5.456) Materiais, equipamentos e veículos (1.528) (1.635) Outros (1.939) (1.410)

(31.633) (30.877)

Lucro bruto 52.602 47.785

Outras (despesas) receitas operacionaisDespesas administrativas (18.550) (19.099)

Despesas financeirasJuros e variações monetárias (1.225) (2.512) Taxas, comissões e outras despesas financeiras (894) (860) Resultado com operação "hedge" (7.553) (7.749)

Receitas financeirasVariação cambial 2.901 3.167 Juros e outras receitas financeiras 2.073 1.759

Lucro operacional 29.354 22.491

Resultado não operacional 959 9

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição socia 30.313 22.500

Imposto de renda e contribuição social - Correntes (9.924) (6.883)

Imposto de renda e contribuição social - Diferidos - (790)

Lucro líquido do exercício 20.389 14.827

Lucro líquido por lote de mil ações (em Reais - R$) 1,05 0,76

Quantidade de ações ao final do exercício (em unidades 19.421.340 19.421.340

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeira

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005


Capital Reserva Reserva Lucrossocial legal estatutária acumulados Total

Saldos em 1º de janeiro de 2005 19.421 786 78 16 20.301

Aumento de capital (nota 8) 756 - - - 756

Aumento de capital (nota 8) 215 (215) - - -

Lucro líquido do exercício - - - 14.827 14.827

Destinações:Constituição de reserva legal - 741 - (741) - Constituição de reserva estatutária - - 75 (75) - Dividendos antecipados - - - (6.409) (6.409) Dividendos propostos - - - (7.575) (7.575)

Saldos em 31 de dezembro de 2005 20.392 1.312 153 43 21.900

Aumento de capital (nota 10.a) 1.360 (1.207) (153) - -

Lucro líquido do exercício - - - 20.389 20.389

Destinações: - Constituição de reserva legal - 1.019 - (1.019) - Constituição de reserva estatutária - - 102 (102) - Dividendos antecipados (nota 10.c) - - - (8.157) (8.157)

Saldos em 31 de dezembro de 2006 21.752 1.124 102 11.154 34.132

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

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Demonstrações das origens e aplicações de recursos



2006 2005Origens de recursos

Das operaçõesLucro líquido do exercício 20.389 14.827 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante

Depreciação e amortização 8.124 7.468 Variação cambial de empréstimos (2.514) (1.219) Juros sobre empréstimos e financiamentos 575 544 Baixa do ativo imobilizado 964 - Resultado com operação de "hedge" 5.884 3.493 Constituição de provisão para contingências 55 76

Recursos originados das operações 33.477 25.189

De acionistasAumento de capital - 756

De terceirosEmpréstimo de longo prazo - 34.000 Diminuição do ativo não circulante - 751

Total das origens 33.477 60.696

Aplicações de recursosAplicação em imobilizado 9.357 8.357 Aumento do ativo não circulante 135 -Diminuição do passivo não circulante - 756 Transferências do passivo não circulante para o circulante 41.573 2.551 Dividendos propostos - 7.575 Dividendos antecipados 8.157 6.409

Total das aplicações 59.222 25.648

(Redução) aumento do capital circulante líquido (25.745) 35.048

Demonstração das variações do capital circulante líquidoAtivo circulante

No fim do exercício 24.239 20.400 No início do exercício 20.400 17.511

3.839 2.889

Passivo circulanteNo fim do exercício 50.229 20.645 No início do exercício 20.645 52.804

29.584 (32.159)

(25.745) 35.048


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Demonstrações dos fluxos de caixa



2006 2005

Fluxos de caixa das atividades operacionaisLucro líquido do exercício 20.389 14.827

Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionaisImposto de renda e contribuição social diferidos - 790 Depreciação e amortização 8.124 7.468 Baixa do ativo imobilizado 964 - Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos (2.898) (3.212) Juros sobre empréstimos e financiamentos circulantes e não circulantes 1.225 2.511 Resultado com operação de "hedge" 7.553 7.749 Constituição de provisão para contingências 363 76

15.331 15.382 Variações nos ativos e passivos

(Aumento) diminuição dos ativosContas a receber (1.035) 2.725 Contas a receber - Partes relacionadas 1.587 (4.344) Impostos a recuperar 475 (527) Despesas antecipadas e outras 684 244

Aumento (diminuição) dos passivosFornecedores (1.595) 1.652 Fornecedores - Partes relacionadas (1.597) 1.067 Obrigações sociais e trabalhistas 151 (83) Impostos e contribuições a recolher e parcelados e provisão para imposto de renda e contribuição social (20) 604 Outras contas a pagar (58) (332)

Disponibilidades líquidas geradas nas atividades operacionais 34.312 31.215

Fluxos de caixa das atividades de investimentosAquisições de ativo imobilizado (9.357) (8.357)

Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos (9.357) (8.357)

Fluxos de caixa das atividades de financiamentoConta reserva 820 1.261 Liquidação de operação de "hedge" - (8.855) Pagamento de dividendos (7.575) (7.186) Dividendos antecipados (8.157) (6.409) Liquidação de provisão para contingências (828) -

Empréstimos e financiamentosCaptação - 34.000 Pagamentos (2.710) (33.382)

Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamento (18.450) (20.571)

Demonstração do aumento nas disponibilidades 6.505 2.287 No início do exercício 12.654 10.367

No fim do exercício 19.159 12.654

Divulgação suplementar às informações do fluxos de caixaCaixa pago durante o exercício

Juros 71 2.610 Imposto de renda e contribuição social 8.317 6.140


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Notas explicativas às demonstrações financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005 (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A Companhia tem como objeto exclusivo, sob o regime de concessão por um prazo total de 20 anos, até 31 maio de 2015, a exploração da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio-Niterói) e dos respectivos acessos integrantes da BR 101/RJ, que totalizam 23,3 km, compreendendo sua recuperação, reforço e monitoração das estruturas, melhoramentos, manutenção, conservação e operação, sendo remunerada por meio de cobrança de pedágio.

2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária e normas da Comissão de Valores Mobiliários, consistentes com o último exercício encerrado. Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando como informações suplementares, a demonstração dos fluxos de caixa preparados de acordo com a NPC 20 - Demonstração dos fluxos de caixa, emitida pelo IBRACON - Instituto de Auditores Independentes do Brasil.

3 Resumo das principais práticas contábeis a. Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita operacional é reconhecida quando da utilização da ponte ou da prestação de serviços. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização.


Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

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b. Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para contingências e valorização de instrumentos derivativos. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas, pelo menos, trimestralmente.

c. Moeda estrangeira Os passivos monetários denominados em moedas estrangeiras foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado do exercício.

d. Ativos circulante e não circulante • Aplicações financeiras

As aplicações financeiras são demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

• Imobilizado O imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido das depreciações e amortizações acumuladas. As principais melhorias são capitalizadas e os gastos com manutenção e reparos são debitados no resultado, quando incorridos. Os custos com projetos de expansão, construção e melhorias, enquanto não finalizados, são contabilizados como obras em andamento. A depreciação e a amortização são computadas pelo método linear às taxas consideradas compatíveis com a vida útil e/ou prazo da concessão. As principais taxas de depreciação estão demonstradas na nota explicativa nº 7.



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• Demais ativos circulantes e não circulantes São apresentados pelo valor líquido de realização.

e. Passivos circulantes e não circulantes

• Provisões Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

• Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social, do exercício corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 ao ano para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido.

• Demais passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos balanços.

4 Disponibilidades 2006 2005 Caixa e bancos 1.185 2.288 Aplicações financeiras 17.974 10.366

19.159 12.654



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As aplicações financeiras referem-se substancialmente a fundos de investimentos de renda fixa, remunerados à taxa de 15,17% ao ano (19,21% em 2005).

5 Contas a receber 2006 2005Circulante

Pedágio eletrônico e cupons a receber 732 51 Ocupação da faixa de domínio 261 124 Locação de painéis publicitários 42 148 Outros - 3 1.035 326

6 Imposto de renda e contribuição social a. Conciliação dos impostos - Correntes

O imposto de renda e a contribuição social nos resultados estão conciliados com as alíquotas combinadas desses tributos, conforme demonstrado a seguir: 2006 2005

Lucro contábil antes do imposto de renda e da contribuição social 30.313 22.500 Alíquota fiscal combinada de imposto de renda e contribuição social 34% 34%

Despesas de imposto de renda e contribuição social calculadas às alíquotas combinadas (10.306) ( 7.650)

Ajustes para a alíquota efetiva: Outros 382 ( 23)

Despesas de imposto de renda e contribuição social ( 9.924) ( 7.673)

Alíquota efetiva 33% 34%



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7 Imobilizado

2006 2005

Taxa média anual de depreciação / amortização - % Custo

Depreciação e amortização Líquido Líquido

Tangível Móveis e utensílios 10 425 178 247 189 Máquinas e equipamentos 18 7.443 3.193 4.250 2.740 Veículos 20 2.561 1.877 684 970 Instalações e edificações 10 2.079 575 1.504 1.366 Pavimentos 7 17.820 9.797 8.023 8.610 Projetos e investimentos ambientais 10 34 4 30 29 Obras de arte especiais 10 169 18 151 60 Obras de arte correntes 7 21.804 9.646 12.158 13.565

Acessos, trevos, entroncamentos, instalações e mobilização de canteiros 7 695 277 418 467

Gerenciamento, fiscalização e obras de Melhorias 8 26.536 7.331 19.205 17.728 Sinalizações 10 2.861 1.860 1.001 960 Obras preliminares e complementares 8 10.336 4.411 5.925 5.671 Imobilizações em andamento 839 - 839 1.825 93.602 39.167 54.435 54.180

Intangível Sistemas operacionais 14 16.761 13.143 3.618 3.421 Direitos de uso e outros 20 1.443 401 1.042 1.225 18.204 13.544 4.660 4.646 111.806 52.711 59.095 58.826

Em 31 de dezembro de 2006 o saldo do custo dos bens totalmente depreciados/amortizados que se encontram em operação era de R$ 22.114 (R$ 25.870 em 31/12/05).



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Movimentação do custo

2005 2006

Transferência

s Custo Adições Baixas e outros Custo

Tangível

Móveis e utensílios 377 96 - ( 48) 425Máquinas e equipamentos 5.208 2.662 ( 206) ( 221) 7.443Veículos 2.707 121 ( 257) ( 10) 2.561Instalações e edificações 1.764 174 - 141 2.079Pavimentos 17.473 347 - - 17.820Projetos e investimentos ambientais 30 4 - - 34Obras de arte especiais 64 105 - - 169Obras de arte correntes 21.789 15 - - 21.804Acessos, trevos, entroncamentos, instalações e mobilização de canteiros 695 - - - 695Gerenciamento, fiscalização e obras de melhorias 23.025 3.511 - - 26.536Sinalizações 2.669 192 - - 2.861Obras preliminares e complementares 9.517 819 - - 10.336Imobilizações em andamento 1.825 598 ( 486) (1.098) 839

87.143 8.644 ( 949) (1.236) 93.602

Intangível Sistemas operacionais 21.105 627 (4.750) ( 221) 16.761Direitos de uso e outros 1.729 86 ( 6) ( 366) 1.443

22.834 713 (4.756) ( 587) 18.204 109.977 9.357 (5.705) (1.823) 111.806



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Movimentação da depreciação e amortização

2005 2006

Depreciação/amortização Adições Baixas

Transferências e outros

Depreciação/amortização

Tangível

Móveis e utensílios 188 37 - ( 47) 178Máquinas e equipamentos 2.468 1.020 ( 64) ( 231) 3.193Veículos 1.737 369 ( 211) ( 18) 1.877Instalações e edificações 398 177 - - 575Pavimentos 8.863 934 - - 9.797Projetos e investimentos ambientais 1 3 - - 4Obras de arte especiais 4 14 - - 18Obras de arte correntes 8.224 1.422 - - 9.646Acessos, trevos, entroncamentos, instalações e mobilização de canteiros 228 49 - - 277Gerenciamento, fiscalização e obras de melhorias 5.297 2.034 - - 7.331Sinalizações 1.709 151 - - 1.860Obras preliminares e complementares 3.846 565 - - 4.411

32.963 6.775 ( 275) ( 296) 39.167

Intangível Sistemas operacionais 17.684 1071 (4.463) (1.149) 13.143Direitos de uso e outros 504 278 ( 3) ( 378) 401

18.188 1.349 (4.466) (1.527) 13.544 51.151 8.124 (4.741) (1.823) 52.711

8 Empréstimos e financiamentos Item Pagamentos até 2006 2005 Moeda nacional: BNDES (TJLP + juros de até 5,5%) (1) Julho de 2006 - 2.637 Moeda estrangeira: Banco ABN Amro Real S.A. (US$ + 3,75% a.a.) (2) Julho de 2007 31.561 33.307

Total 31.561 35.944

Parcela classificada no circulante 31.561 2.637 Parcela classificada no não circulante - 33.307



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(1) O financiamento foi liquidado em 15 de julho de 2006. (2) A Companhia captou empréstimo de capital de giro junto ao Banco ABN AMRO Real S.A.,

sendo garantido por nota promissória emitida pela própria Companhia. Foi efetuado “hedge” com taxa de 104,50% da variação do CDI. Em 16 de julho de 2007 ocorrerá o pagamento do valor principal, das taxas de juros e da operação de “hedge” vinculada a ele.

9 Partes relacionadas Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, bem como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia, suas controladoras e demais empresas pertencentes ao grupo, as quais foram realizadas em condições usuais de mercado para os respectivos tipos de operações. Transações Saldos

Despesas Manutenção e

aquisição de Custos dos

serviços Contas administrativas imobilizado prestados a receber Fornecedores Companhia de Concessões Rodoviárias 1.729 - - - 145 Actua Serviços Compartilhados Ltda. (1) 1.716 - - - - Actua Assessoria Ltda. (1) 2.992 - 49 - - Engelog Centro de Engenharia Ltda. (2) - - 3.237 - 206 CGMP-Centro de Gestão de Meios de Pagto.S.A. (3) - - - 876 - Concessionária da Rodovia dos Lagos S.A. - - - 12 - SGMP-Sociedade de Gestão de Meios de Pagamento Ltda. (3) 1.943 - - 2.407 6

Saldos em 31 de dezenbro de 2006 8.380 - 3.286 3.295 357 Saldos em 31 de dezembro de 2005 9.321 202 3.652 4.556 1.954

(1) Prestadores exclusivos de serviços de contabilidade, assessoria jurídica, informática e

recursos humanos ao Sistema CCR. (2) Prestador exclusivo de serviços de administração de obras de investimento, conservação e

manutenção ao Sistema CCR. (3) Refere-se aos valores das tarifas de pedágio mediante cobrança por pedágio eletrônico de

usuários pela parte relacionada, a serem repassados à Companhia. 10 Compromissos vinculados à concessão



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Compromissos relativos às concessões A Companhia assumiu o compromisso de realizar novos investimentos, melhorar e expandir os recursos oferecidos aos usuários da ponte. Conforme orçamento de capital estabelecido entre a Companhia e o Poder Concedente, em 31 de dezembro de 2006, esses compromissos estavam estimados em R$ 80.705 (R$ 76.320 em 31/12/05). De acordo com os planos de Administração, os investimentos previstos em 31 de dezembro de 2006 serão realizados de acordo com o seguinte cronograma financeiro: Ano Obras Equipamentos Total 2007 30.680 1.560 32.2402008 4.194 - 4.1942009 282 3.078 3.3602010 9.634 - 9.6342011 2.268 - 2.2682012 841 - 8412013 971 3.147 4.1182014 11.572 12.373 23.9452015 105 - 105 60.547 20.158 80.705

11 Provisão para contingências A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.



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Em 24 de setembro de 2002, a Secretaria da Receita Federal do Estado do Rio de Janeiro autuou a Companhia em aproximadamente R$ 58.315, uma vez que entendeu que determinados valores recebidos em decorrência de empréstimo externo deveriam ser reconhecidos e tributados como receita. Os antigos assessores jurídicos da Companhia impugnaram o auto de infração que foi decidido em primeira instância administrativa contrariamente à Companhia. Através dos atuais assessores jurídicos, a administração da Companhia apelou para a segunda instância administrativa com decisão desfavorável. Aguarda-se a publicação e novo recurso antes da esfera judicial. A Companhia não provisionou valor discutido neste procedimento administrativo pois seus assessores jurídicos entendem que a probabilidade de obter resultado desfavorável na esfera judicial é remota. A Companhia possui outras contingências passivas relativas a questões tributárias e cíveis avaliadas pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível no montante estimado de R$ 3.815 (R$ 3.332 em 31/12/05) para os quais nenhuma provisão foi constituída tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. Em 31 de dezembro de 2006, o saldo da provisão para contingências de R$ 308 é referente a uma ação trabalhista, cujo risco de perda é provável. Existem também outras contingências passivas relativas a questões cíveis e trabalhistas, cuja mensuração do valor e a probabilidade de desfecho não puderam ser determinadas com suficiente segurança em decorrência do estágio em que se encontram e, portanto, nenhuma provisão para perdas foi consignada nas demonstrações financeiras.

12 Patrimônio líquido a. Capital social

O capital social é composto por 19.421.340 ações nominativas, sem valor nominal, sendo 9.710.670 ações ordinárias e 9.710.670 ações preferenciais.



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Em 30 de abril de 2006, conforme ata de Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a Companhia aumentou seu capital social, sem efeito na quantidade de ações, em R$ 1.360, mediante a capitalização de parte da reserva legal, no montante de R$ 1.207, e da totalidade da reserva estatutária, no montante de R$ 153. O estatuto social determina que as ações deverão sempre manter a proporção de 50% para as ordinárias e 50% para as preferenciais e que estas últimas não terão direito a voto na Assembléia Geral, mas terão prioridade na distribuição do dividendo obrigatório. A distribuição de dividendos ficará condicionada aos limites fixados pela Lei nº 6.404/76.

b. Reservas

• Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.

• Reserva estatutária É constituída à razão de 0,5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 10% do capital social, para restituição de capital aos acionistas, nos casos de extinção da concessão.

c. Dividendos

As ações preferenciais não têm direitos a voto e gozam de prioridade na distribuição de dividendos que são, no mínimo, 10% (dez por cento) superiores aos atribuídos às ações ordinárias, conforme disposto § 1º do inciso II do art. 17 da Lei nº 6.404/76, com a nova redação dada pela Lei nº 10.303/01. O estatuto social determina a distribuição de um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Aos acionistas é garantido, estatutariamente, dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, deduzido da parcela constituída como reserva legal. Em 31 de julho de 2006, a Companhia distribuiu dividendos no montante de R$ 8.157 sobre



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o saldo de lucros acumulados entre 1º de janeiro de 2006 e 30 de junho de 2006, conforme Assembléia Geral Extraordinária realizada na mesma data.

13 Instrumentos financeiros Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como conseqüência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

a. Exposição a riscos cambiais

A Companhia financia parte das suas operações com empréstimos em moeda estrangeira. Em 31 de dezembro de 2006, R$ 31.561 (R$ 35.944 em 31/12/2005) estava representado por empréstimo vinculado ao dólar norte-americano. Conforme descrito na nota explicativa nº. 8, os contratos estão protegidos por contrato de “hedge”, com vencimento em 16 de julho de 2007.

b. Exposição a riscos de taxas de juros A Companhia está exposta a taxas de juros flutuantes, principalmente relacionadas às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP relativa a empréstimos em reais.



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c. Concentração de risco de crédito Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia a concentrações de risco de crédito consistem primariamente de depósitos bancários à vista, aplicações financeiras e contas a receber. A Companhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras com instituições financeiras, de acordo com critérios objetivos para diversificação do risco de crédito.

d. Valor de mercado de instrumentos financeiros Em atendimento à Instrução CVM nº. 235/95, os saldos contábeis e os valores de mercado dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2006 estão identificados a seguir: 2006 2005 Valor Valor de Valor Valor de contábil mercado contábil mercado Disponibilidades 19.159 19.159 12.654 12.654 Conta reserva - - 820 820 Empréstimos 31.561 31.561 33.307 33.307 Financiamentos - - 2.637 N/D Contas a pagar - Operações de “hedge” 11.046 8.579 3.493 4.336

N/D: não disponível Os valores de mercado informados em 31 de dezembro de 2006 e 2005 não refletem mudanças subseqüentes na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos, e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor de mercado: • Disponibilidades e conta reserva - Os valores contábeis informados no balanço

patrimonial aproximam-se do valor de mercado em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos.



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• Empréstimos - O método de mensuração do valor de mercado foi apurado considerando-se a expectativa de liquidação e as taxas de mercado vigentes na data do balanço.

• Financiamentos - Esses financiamentos são relativos as operações de “project finance”

para os quais não foram determinados os valores de mercado, pois não há disponibilidade de operação com parâmetros e características similares no mercado.

• Contas a pagar - Operações de “hedge” - O método de mensuração do valor de

mercado foi apurado considerando-se a expectativa de liquidação e as taxas de mercado vigentes na data do balanço.

14 Cobertura de seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão de demonstrações financeiras, conseqüentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. As principais coberturas de seguros referem-se a modalidade de todos os riscos (All Risk). Cobertura de eventuais perdas decorrentes de: • Ações de indenização (Responsabilidade Civil);

• Sinistros durante e na execução de serviços de construção (Riscos de Engenharia);

• Sinistros envolvendo bens patrimoniais, e roubo nas praças de pedágio (Riscos Patrimoniais);

• Acidentes associados às coberturas de engenharia e patrimoniais (Perda de Receita).



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Em 31 de dezembro de 2006, as coberturas proporcionadas pelas apólices de seguros da Companhia estão resumidas conforme abaixo: • Riscos de engenharia - Conservação e manutenção - R$ 7.178 • Riscos patrimoniais e responsabilidade civil - R$ 385.000 e R$ 15.000. • Perda de receita - R$ 43.957 Além disso, a Companhia possui um seguro garantia de R$ 29.001, cobrindo riscos relativos às obrigações previstas no contrato de concessão, tendo como beneficiário o Poder Concedente.

Concessionária da Ponte Rio-Niterói S.A. · Com foco nos motoristas de amanhã, nos futuros...

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