Concerto de Natal e 42 aniversario da UA _ Biografia dos ...
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CONCERTO DE NATAL E DO 42º ANIVERSÁRIO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO 15 DE DEZEMBRO | 21H30 | IGREJA MATRIZ DE ÍLHAVO
ANTÓNIO VASSALO LOURENÇO | MAESTRO
Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável
pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997. Com estes grupos
tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias,
primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses.
Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de
Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em
Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel
Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de
Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de
Direção.
Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats
(Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston),
Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal,
Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau
(Paris).
Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro, entre 2000 e 2004 e, em 2006, criou o Estúdio de Ópera de
Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado produções de ópera por todo o país que
incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera
para crianças.
Foi Diretor do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro entre 2011 e 2015.
ISABEL ALCOBIA | SOPRANO
Isabel Alcobia iniciou os seus estudos de canto no Conservatório Nacional de Música de Lisboa com Filomena Amaro. Diplomou-
se, como bolseira do governo espanhol, na Escola Superior de Canto de Madrid com Marimi del Pozo. Já
como bolseira do Ministério da Cultura, concluiu o mestrado na Universidade de Cincinnati (EUA) com
Barbara Honn.
Desenvolve intensa atividade solística, tendo participado em diversos espetáculos em Portugal e no
Estrangeiro, tais como a ópera “Amor de Perdição”, a convite do Teatro Nacional São Carlos (com
representações em Lisboa e Bruxelas no âmbito da Europália), "Auto Del Lirio y de la Azucena," de José
Peyro no Museu del Prado em Madrid, “Naufrágios e Milagres” de José Alberto Gil, onde interpretou o
papel principal no Centro Cultural de Belém, para o Festival dos 100 Dias. Realizou um recital a solo com o pianista Francisco
Sassetti e um concerto dirigido pelo Maestro John Leman no Teatro Camões (dia dos EUA), integrados na Expo’98.
Foi selecionada para interpretar Gilda (“Rigoletto” de Verdi) no Festival de Ópera da Cidade de Lucca, em Itália. No domínio da
Ópera destacam-se, ainda, as interpretações de Euridice (Orfeo), Pamina (A Flauta Mágica), Adele (O Morcego), Musetta (La
Bohème), Giannetta (O Elixir do Amor), Norina (D.Pasquale), Julieta (Romeu e Julieta), Gilda (Rigoletto) e Isabel (Floresta) de
Eurico Carrapatoso.
Dedica parte da sua carreira à divulgação da música portuguesa, tendo estreado um ciclo de canções para soprano, trompa,
piano e Orquestra de Eurico Carrapatoso e a obra “Aver-A-Ria” do mesmo compositor.
Para além dos concertos com diversas orquestras por todo o país, onde se incluem a interpretação de obras como “Carmina
Burana”, “Requiem” de Mozart e “9ª Sinfonia” de Beethoven, realiza, com regularidade, gravações para a RTP, RDP e RTP
Açores. Obteve diversos prémios em concursos de canto, sendo de salientar o 1.º prémio no concurso de canto em "Cleveland
International Einsteddfod" (Inglaterra) e no concurso "Three Arts scholarship" (U.S.A).
Recentemente, atuou no Coliseu do Porto ao lado de José Carreras num espetáculo transmitido em direto pela RTP. Na
sequência desta atuação realizou, a convite deste prestigiado tenor, um concerto onde interpretaram árias e duetos de Ópera e
Zarzuela.
No campo da pedagogia, tem realizado várias master classes a convite de Universidades e Conservatórios Portugueses. É, desde
1998, docente do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.
DANIELA MATOS | SOPRANO
Daniela Matos iniciou os seus estudos musicais em 2008 na Academia de Música de Viana do Castelo, na classe de canto do
Professor José Lourenço. No ano 2012, ingressou na Universidade de Aveiro, no curso de Música,
variante canto, sob orientação da Professora Isabel Alcobia.
Recentemente participou como solista na ópera “Orfeu nos Infernos” de J. Offenbach, no papel
de Eurídice, no âmbito do Curso Internacional de Música Vocal 2014 promovido pela Orquestra
Filarmonia das Beiras em parceria com a Universidade de Aveiro e a Concertato – Associação
Musical, e no musical “O Feiticeiro de OZ”, no papel de Dorothy, no âmbito da Licenciatura em
canto, da Universidade de Aveiro. No verão de 2015 participou, como solista e coralista, no
Festival Internacional de Música Coral “La Via dei Concerti”, em Itália.
Teve oportunidade de trabalhar com professores como Lia Serafini, Dmitri Batagov, Stephen Robertson, João Lourenço e Nuno
Dias.
Atualmente frequenta o primeiro ano de mestrado em Performance, variante canto, na Universidade de Aveiro.
PEDRO PACHECO | TROMPETE
Pedro Miguel Pacheco Tavares iniciou os seus estudos musicais aos 7 anos com o Sr. Álvaro Ferreira.
Ingressou no Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian de Aveiro aos 15
anos, no curso de trompete, sob a orientação do Prof. Jorge Paulo Margaça, no qual
concluiu Instrumento com 19 valores.
Fez parte da classe do Prof. Fernando Ribeiro entre 2002 e 2006, e da classe do Prof.
Jorge Almeida entre 2006 e 2007 na Universidade de Aveiro. Em 2008 termina a
licenciatura em ensino de música, variante de trompete, obtendo a classificação de
17 valores na Área Vocacional (19 valores no recital de instrumento) e 19 valores na
Prática Pedagógica. Atualmente frequenta o mestrado em performance na Universidade de Aveiro.
É 1º Trompete da Orquestra Clássica do Centro desde Dezembro de 2009 e 1º reforço na Orquestra Filarmonia das Beiras desde
2002, com a qual trabalha frequentemente, foi ainda 1º Trompete da Orquestra Clássica de Espinho entre 2005 a 2008.
Participou no Primeiro e Segundo Estágio de Orquestra dos Conservatórios Oficiais, no primeiro como solista onde executou o 1º
Andamento do concerto de Haydn em Mi bemol Maior para Trompete e no segundo como chefe de naipe. Colaborou com a
Orquestra “Momentum Perpetum” dirigida pelo maestro Martin André. Colabora com a Orquestra Sinfónica Portuguesa –
Teatro Nacional São Carlos e colaborou ainda com a Orquestra Nacional do Porto.
Ganhou o primeiro prémio com distinção, do “I Concurso de Música Terras de La Salette” em 2006, voltando a ficar em primeiro
lugar em 2007 no referido concurso.
Trabalhou com maestros como Martin André, Júlia Jones, Joana Carneiro, Jean-Sébastien Béreau, Ernest Schelle, Cesário Costa,
António Vassalo Lourenço, José Pascoal Vilaplana, Luís Carvalho, Jan Van der Roost entre outros.
Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento de trompete com os professores Rex Richardson, Jorge Almeida, Francico Pacho
Flores, Luís Gonzales, John Hagi Hurn, Kevin Wauldron, Stephen Mason, Fernando Ribeiro, Charles Butler.
CRISTIANA SPADARO | ORGÃO
Cristiana Spadaro estudou órgão com em 1993 licenciou-se em Órgão e Composição Organística, no Conservatório «G. Tartini»
de Trieste, Itália sob a orientação de U. Zalunardo. Em 1998 obteve o Prix de
Virtuosité em Órgão, no Conservatório Superior de Genebra sob a orientação de
Lionell Rogg, e em 2006 licencou-se em Cravo no Conservatório Superior de Lisboa
sob a orientação de Cremilde Rosado Fernandes. É membro fundador, maestrina do
Coro Johann Sebastian Bach, diretora artística do Grupo Johann Sebastian Bach,
Associação Musical que realiza bienalmente o Festival de Música Antiga dos Açores.
Desde 2003 é diretora artística e maestrina do Orfeão Edmundo Machado de Oliveira. Em 2005 e 2006 foi diretora artística do I
e II Festival de Órgão dos Açores, que levou aos Açores organistas nacionais e internacionais, realizando concertos e workshops
de órgão. Apresenta-se regularmente em concertos inseridos em temporadas regionais, nacionais e internacionais em qualidade
de organista/cravista e de maestrina. Como conferencista, apresentou os seus trabalhos de investigação no “II Encontro
Nacional de Investigação em Música” em Castelo Branco (2012), no “III Encontro Nacional de Investigação em Música” em
Cascais (2013), no Performa, “Encontros de Investigação em Performance” da Universidade de Aveiro (2013), na Jornada de
Estudo "Roma, Nápoles, Paris, Lisboa: artistas, estilos e repertórios em trânsito ao longo do século XVIII" do grupo EHCM do
INET-MD (FCSH-UNL) com o qual tem iniciado uma atividade de colaboração. Em 2014, com o Coro de Câmara da Universidade
de Aveiro, gravou o CD "Os motetos de Natal e da Páscoa de Giovanni Giorgi", compositor italiano que por trinta anos esteve ao
serviço da coroa portuguesa em Lisboa e sobre o qual está a completar a tese de doutoramento em Música - Ramo Direção, sob
a orientação do Prof. Dr. António Lourenço e a coorientação da Prof.ª Dra. Cristina Fernandes.
ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de
Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa
governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como
fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da
Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra.
A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma
média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António
Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da
cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de
jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de
desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais
vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera
diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra,
Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do
Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004,
Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-
produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espectáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a
companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo
Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico
Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em
2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite
de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a
direção de James Tuggle.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados
maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se
destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima,
Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro
Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho,
Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell,
Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim
como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana
Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís
Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em
2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra.
Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros,
instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular
importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de
obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras
de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João
Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de
António Victorino d’ Almeida, sob a direcção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro
musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do
panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno
Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui
Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James.
Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes: