Conceção cartaz: José Manuel...
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Conceção cartaz: José Manuel Castanheira
Celebramos em 2019 quinze edições do Festival Y. Comemoramos
também a resistência da Quarta Parede para se reinventar.
Celebramos com os públicos, com os criadores, com as diversas
equipas técnicas e também com os novos apoios a nível local e
nacional. Com um enorme e fraterno abraço aos que fizeram parte da
organização de cada edição. Celebramos também a irreverência da
criação contemporânea, em todas as suas disciplinas artísticas, das
artes visuais, do vídeo, da música, da literatura, da dança e do teatro.
Irreverência na sensibilidade, nos processos de criação, na provocação
de universos infindáveis sobre a criação artística. Celebramos ainda a
resiliência de querer estar no interior do país, do querer situar a região
como um ponto importante de criação e programação, fora dos
grandes centros. Não esquecemos as características do território e por
isso o trabalho com as gerações que infelizmente não tiveram a
oportunidade de ter a oferta de espetáculos, como hoje acontece,
apesar das fragilidades que emergem a cada momento. Olhamos o
futuro sempre fixados na ideia da transformação, e por isso não
deixamos de mencionar a importância do trabalho com os mais jovens.
Por todas as razões continua a valer a pena lutar para estar aqui, e
contribuirmos para a construção da coesão do país, onde a cultura
tenha um papel decisivo na formação de cada um de nós.
Rui Sena, diretor artístico
PROGRAMA
COVILHÃ
Auditório Teatro das Beiras
DATA
HORA
ARTISTA
ESPETÁCULO/ATIVIDADE
12/04/2019
21h30
Bruno e André Santos
Concerto Mano a Mano
18/04/2019
21h30
Dinis Machado
Paradigma
27/04/2019
21h30
Fernando Mota
MAPA estórias de mundos
distantes
29/04/2019
11h | 14h30
Fernando Mota
MAPA contos e cantos
14/05/2019
11h | 14h30
Companhia Caótica
5 fábulas para não adormecer
16/11/2019
17h30
Quarta Parede
Cartografias II – criação artística
comunitária
12/12/2019
21h30
Lavoisier
Concerto
14/12/2019
21h30
Augusto Brázio e Nelson
D’Aires
Apresentação - Publicações
Viagens na Minha Terra
Largo Infantaria 21 / Jardim Público
08/06/2019
17h30
Erva Daninha
E-nxada
Escolas do 3º Ciclo
14 e 15/10/2019
manhã e
tarde
Graeme Pulleyn e Fernando
Giestas
E tu Camões, não dizes nada?
CASTELO BRANCO | Cine-Teatro Avenida
DATA
HORA
ARTISTA
ESPETÁCULO
25/10/2019
21h30
Cláudia Dias
Quarta-Feira- o tempo das cerejas
30/10/2019
21h30
Paula Diogo/Má criação
L-O-V-E
Y PÚBLICOS
DATA
HORA
ATIVIDADE
18/04/2019 27/04/2019 14/12/2019
após espetáculos/atividades
Comunidade de Espetadores
25/02 a 11/11/2019 (semanal)
15h30-17h00 Laboratório de Artes Performativas sénior
abril-dezembro.2019
sob marcação
Interseções: Oficinas - Público escolar e Público em geral
12.abril.2019 | 21h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Bruno e André Santos > Concerto Mano a Mano
© créditos reservados
Sinopse:
Bruno e André Santos têm vindo a tornar sério aquilo que começou em jeito de brincadeira lá por casa e
que resulta agora no terceiro trabalho discográfico, para o qual os manos compuseram e fizeram arranjos,
explorando as inúmeras possibilidades que um duo de guitarras pode, à partida, não parecer oferecer,
acrescentando-lhe ainda dois instrumentos tradicionais da sua Ilha da Madeira, Braguinha e Rajão.
Ao vivo, para além de uma cumplicidade musical e pessoal muito bonita, Bruno e André juntam elegância,
virtuosismo e algum humor a uma viagem musical com um cenário que remete para a sala de estar onde
tudo começou. Os manos recebem assim o público em sua 'casa' e conversam, contextualizando e
explicando a origem e o porquê de cada uma das canções que tocam.
Ficha artística:
Guitarra, Braguinha e Rajão: André Santos
Guitarra e Rajão: Bruno Santos
Música (Jazz) | Duração: 70 min. | Classificação etária: maiores 3 anos
18.abril.2019 | 21h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Dinis Machado > Paradigma
© Susana Paiva
Sinopse
Em Paradigma, criamos um folclore DIY para corpos com identidades esbatidas, através de artefactos,
narrativas, danças, rituais e músicas.
Paradigma é uma dança de um exotismo de lado nenhum. Um reclamar ritualista de diferença e
cidadania. Uma paisagem criada de um “cadavre esquis” de referências paradoxais vindas dos lugares
onde nascemos, dos lugares onde vivemos, de lugares onde nunca estivemos e sobretudo de lugares
ficcionais. Tudo isto aglomerado com uma prática contínua.
Ficha artística
Um espetáculo de: Dinis Machado (SE/PT)
Música original: Hanna Kangassalo (SE/FI), Robert Tenevall (SE), Erik Sjölin (SE)
Vozes adicionais: Lillemor Tenevall, Kai Kangassalo, Gonçalo Ferreira, Britta Amft, Dinis Machado e pós
produção de Henrik Wiklund (SE)
Assistência dramatúrgica: Pedro Machado (BR/UK), Gonçalo Ferreira (PT), Jorge Gonçalves (DE/PT)
Produção: Corp. (PT) e Ballet Contemporâneo do Norte (PT), com a produtora associada para
Inglaterra Clair Hicks (UK) e administração na Suécia por Interim Kultur (SE)
Coprodução: Weld (Stockholm/SE), Teatro Municipal do Porto (Porto/PT), Dance4 (Nottingham / UK)
e Gothenburg Dans & Teater Festival (Gothenburg/SE)
Dinis Machado é um artista associado de Ballet Contemporâneo do Norte (PT) e Weld (SE)
Dança | Duração: 60 min. | Classificação etária: maiores 6 anos
27.abril.2019 | 21h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Fernando Mota > MAPA estórias de mundos distantes
© Susana Paiva
Sinopse
MAPA é um projecto que engloba duas versões do mesmo espectáculo: Estórias de Mundos Distantes
(para adultos) e Contos e Cantos (para a infância). Na sua génese está a pesquisa de histórias de
resistência e evasão em países e territórios em guerra, com especial enfoque nos universos feminino e
infantil. Criado a partir de textos originais, poesia oral de mulheres afegãs, músicas e sonoridades de
várias culturas de África e do Médio Oriente e outros materiais plásticos e audiovisuais, procura fazer uma
reflexão sobre os conceitos de território e fronteira, de pertença e de liberdade.
Ficha artística
Criação e Interpretação: Fernando Mota
Dramaturgia e Traduções: Francisco Luís Parreira
Textos Adicionais: Poesia Popular Afegã, Eduardo Galeano
Direção Cénica: Caroline Bergeron
Música: Fernando Mota
Música Adicional: Braima Galissa, George Gurdjieff, Woody Guthrie
Cenografia: Fernando Ribeiro
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
Vídeos: Miguel Quental
Operação Técnica: Catarina Côdea
Produção Executiva: Violeta Mandillo
Atrizes nos Vídeos: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade e Lucília Raimundo
Vozes gravadas: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade, Gaspar Vasques, Lucília Raimundo, Serena Sabat e
Tiago Mota
Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro Aveirense e São Luiz Teatro Municipal
Projeto Apoiado pela República Portuguesa - Cultura I Direção-Geral das Artes
Cruzamentos | Duração: 60 min. | Classificação etária: maiores 16 anos
29.abril.2019 | 11h e 14h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Fernando Mota > MAPA contos e cantos Dirigido a público escolar do Ensino Básico (1º e 2º Ciclo)
© Susana Paiva
Sinopse
MAPA é um projecto que engloba duas versões do mesmo espectáculo: Estórias de Mundos Distantes
(para adultos) e Contos e Cantos (para a infância). Na sua génese está a pesquisa de histórias de
resistência e evasão em países e territórios em guerra, com especial enfoque nos universos feminino e
infantil. Criado a partir de textos originais, poesia oral de mulheres afegãs, músicas e sonoridades de
várias culturas de África e do Médio Oriente e outros materiais plásticos e audiovisuais, procura fazer uma
reflexão sobre os conceitos de território e fronteira, de pertença e de liberdade.
Ficha artística
Criação e Interpretação: Fernando Mota
Dramaturgia e Traduções: Francisco Luís Parreira
Textos Adicionais: Poesia Popular Afegã, Eduardo Galeano
Direção Cénica: Caroline Bergeron
Música: Fernando Mota
Música Adicional: Braima Galissa, George Gurdjieff, Woody Guthrie
Cenografia: Fernando Ribeiro
Desenho de Luz: José Álvaro Correia
Vídeos: Miguel Quental
Operação Técnica: Catarina Côdea
Produção Executiva: Violeta Mandillo
Atrizes nos Vídeos: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade e Lucília Raimundo
Vozes gravadas: Ana Sofia Paiva, Cláudia Andrade, Gaspar Vasques, Lucília Raimundo, Serena Sabat e
Tiago Mota
Coprodução: Cine-Teatro Louletano, Teatro Aveirense e São Luiz Teatro Municipal
Projeto Apoiado pela República Portuguesa - Cultura I Direção-Geral das Artes
Cruzamentos | Duração: 45 min. | Classificação etária: maiores 6 anos
14.maio.2019 | 11h e 14h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Companhia Caótica > 5 fábulas para não adormecer Dirigido a público escolar do Ensino Pré-escolar
© Gonçalo Castelo Soares
Sinopse
Um espetáculo sem palavras inspirado em cinco dos sete pecados mortais que, com humor, por um lado
critica a obsessão pelo poder, pelo dinheiro e pela competição, e por outro transforma em virtudes os
pecados da gula e da preguiça.
Cinco histórias acessíveis a todas as idades, para gozarmos com quem somos e sairmos da sala abraçados
uns aos outros.
Ficha artística
Conceção e encenação: Caroline Bergeron
Interpretação: Catarina Mota e Manuel Henriques
Construção de cenário, marionetas e adereços: Catarina Mota e Manuel Henriques
Desenho de Luz: Nuno Figueira
Curadoria e transformação de Imagens: Caroline Bergeron
Trilha Sonora: António-Pedro a partir de Maurice Ravel, de Johann Sebastian Bach e de Edvard Grieg
Produção: Companhia Caótica
Coprodução: LU.CA - Teatro Luís de Camões; Teatro Municipal do Porto e Teatro Virgínia - Torres Novas
Apoio: Direção-Geral das Artes
Teatro de Marionetas | Duração: 35 minutos | Classificação etária: maiores 3 anos
8.junho.2019 | 17h30 | Covilhã > Largo Infantaria 21 / Jardim Público
Erva Daninha > E-nxada
© Susana Neves
Sinopse
Espetáculo de circo contemporâneo que remete para a ruralidade, a sua desconstrução e imaginário sob
um ponto de vista urbano e contemporâneo. Investigação artística através da relação do corpo e do
objeto em cruzamento com a instalação plástica, composição sonora e iluminação.
Partindo da ideia do trabalho original e primário e do seu lugar no espaço urbano atual, escolhemos um
objeto que cava os tempos até hoje – a enxada. Símbolo de trabalho, de ligação entre o passado e o
presente, de repetição e equilíbrio comuns ao circo contemporâneo.
Ficha artística
Direção artística e conceção plástica: Vasco Gomes, Julieta Guimarães
Interpretação: Jorge Lix, Rodrigo Matos, Vasco Gomes
Iluminação: Romeu Guimarães
Composição sonora: Luís Costa
Cocriação: Erva Daninha, Binaural/Nodar
Coprodução: Teatro Nacional São João
Apoio: Teatro Municipal do Porto, Instituto Politécnico do Porto
Circo contemporâneo | Duração: 45 min. | Classificação etária: maiores 3 anos
14 e 15.outubro.2019 | 11h e 14h30 | Covilhã > Escolas
Graeme Pulleyn e Fernando Giestas > E tu Camões, não dizes nada? Dirigido a público escolar do Ensino Básico – 3º Ciclo
© Carlos Fernandes
Sinopse
Ler Lusíadas sem preocupação de saber que estamos a ler um poema épico que tem 10 cantos com
estrofes de oito versos, com dez sílabas cada verso, blábláblá blábláblá; que tem proposição, invocação,
dedicatória e blábláblá blábláblá, ah e a famosa narração in medias res, blábláblá blábláblá.
Já sabemos isso tudo. Aprendemos na escola. Está aprendido. Agora falta ler Os Lusíadas como se lê um
livro. Ler em voz alta. Abrindo, lendo e ouvindo. Pelo prazer de escutar os sons, os ritmos, as emoções,
pelo prazer de sentir as palavras na boca, de as saborear, mastigar, cuspir, blábláblá blábláblá.
Ou, citando António José Saraiva, [Os Lusíadas] “é um livro para ser entoado por recitadores, e não
analisado por gramáticos. Por vezes interessa pouco o que ele diz, e vale só a língua sonora que percorre
os vários graus da escala, uma palavra que esplende, um som rouco de queixa ou um gesto teatral que se
entrevê.”* Blábláblá blábláblá.
*em Estudos sobre a arte d’Os Lusíadas
Ficha artística
Com: Graeme Pulleyn e Fernando Giestas (artistas associados do Teatro Viriato)
Produção: Teatro Viriato
Teatro | Duração: 90 minutos | Classificação etária: maiores 14 anos
25.outubro.2019 | 21h30 | Castelo Branco > Cine-Teatro Avenida
Cláudia Dias > Quarta-feira – o tempo das cerejas
© Bruno Simão
Sinopse
Quarta-Feira: O tempo das cerejas estreou em Junho, no Festival Alkantara 2018. O cenário é um enorme
buraco no meio de uma data de placas de gesso laminado, como se uma bola de ferro gigante tivesse
caído num chão de pladur. Ao construir o espaço cénico com o mesmo material de construção usado em
milhares de casas portuguesas, para logo de seguida começar a desconstruir, Cláudia Dias e Igor Gandra
fazem alusão direta a tudo o que é varrido para baixo do tapete ocidental. Apesar de os
bombardeamentos aéreos por parte de forças militares europeias serem hoje em dia facilmente
visionáveis na internet ou na TV, a ligação entre os nossos lares e as crateras abertas por mísseis noutro
lado qualquer não é tão visível assim. Este buraco negro no meio do Teatro Maria Matos alude a essa
ligação causal. Não se trata apenas de mostrar a responsabilidade das sociais-democracias europeias nos
massacres que estão a ocorrer agora no resto do mundo. O olho negro no meio do chão é uma imagem
de sinal negativo que nos revela o que está por fazer.
Jorge Louraço Figueira
Ficha artística
Direção artística: Cláudia Dias
Artista Convidado: Igor Gandra
Intérpretes: Cláudia Dias e Igor Gandra
Assistente Técnico e Artístico: Karas
Cenário e Marionetas: Igor Gandra e Cláudia Dias
Realização plástica: Eduardo Mendes
Oficina de Construção: Igor Gandra, Cláudia Dias, Karas, Eduardo Mendes, Daniela Gomes e Nádia Soares
Desenho de Luz e Direção Técnica: Nuno Borda de Água
Acompanhamento Crítico: Jorge Louraço Figueira
Residências Artísticas: TMP/Teatro Campo Alegre, Teatro de Ferro, Companhia de Dança de Almada,
Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira.
Coprodução: Maria Matos TM, Teatro Municipal do Porto, Centro Cultural de Vila Flor.
Produção: Alkantara
Cláudia Dias é artista associada de O Espaço do Tempo.
Dança | Duração: 60 minutos | Classificação etária: maiores de 12 anos
30.outubro.2019 | 21h30 | Castelo Branco > Cine-Teatro Avenida
Paula Diogo / Má Criação > L-O-V-E
© Luís Martins
Sinopse
Em Fragmentos de um Discurso Amoroso, Roland Barthes isola oitenta figuras. Oitenta estruturas de
linguagem que integram o discurso amoroso. Não se trata de palavras isoladas, mas rajadas abruptas de
linguagem que assaltam o apaixonado. É o discurso amoroso em acção ou, nas palavras de Barthes, “é o
apaixonado no trabalho”. L-O-V-E parte deste mapa-labirinto para arriscar uma configuração do discurso
amoroso. Ou várias possíveis configurações que sucessivamente se destroem umas às outras. Tentativas e
erros até à eventual destruição do discurso ou à latência no corpo. Ou ao silêncio. L-O-V-E tenta. Como
Barthes, tenta fixar o esforçar do apaixonado na tentativa – inglória? – de fazer sentido. Ginástica
discursiva.
Ficha artística
Projeto: Paula Diogo
Co-criacao: Alfredo Martins
Interpretacao: Paula Diogo
Espaco cenico: Fernando Ribeiro
Desenho de luz: Daniel Worm
Musica: Gui Garrido
Apoio a dramaturgia: Linda Dalisi
Producao: Má-Criação
Apoio financeiro: Fundação Calouste Gulbenkian, no âmbito do programa Gulbenkian de Língua e
Culturas Portuguesas - Concurso de apoio à criação
Parceiros: ZDB / NEGÓCIO, O Espaço do Tempo, Alkantara
Teatro | Duração: 50 minutos | Classificação etária: maiores 12 anos
16.novembro.2019 | 17h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Quarta Parede > Cartografias II – criação artística comunitária
Sinopse
“Cartografias II” é um espetáculo de criação artística comunitária que tem como cocriadores e intérpretes os
participantes no Laboratório de Artes Performativas Sénior, uma atividade do Y PÚBLICOS 2018 e 2019. Neste
laboratório, propomos realizar uma pesquisa sobre identidade(s) ligada(s) ao concelho da Covilhã e à sua região,
guiada pelas linguagens do teatro, da narração de histórias , das artes visuais e pelas memórias e vivências dos
participantes.
Este espetáculo surge como um manifesto pelo resgate de narrativas de vida que se perderam no tempo e que –
com uma inquietação para a qual ainda procuramos respostas - desejamos confrontar com os dias, os espaços e
a sociedade de hoje.
Ficha artística
Direção da componente performativa: Sílvia Pinto Ferreira
Direção da componente de artes visuais: Joana Martinho Marques
Participantes do Laboratório: Alexandra Trindade, Amália Silva, Ana da Conceição Ribeiro, Arminda
Ramos, Fernanda Lourenço, Fernando Paiva, Ilda Ribeiro, José Carvalho, Maria Augusta Mineiro, Maria do
Céu Marchão, Maria do Céu Tavares e Maria Otília Silva.
Paisagem sonora: Defski
Desenho de Luz: Bruno Santos
Cruzamentos| Duração: 60 minutos | Classificação etária: maiores 6 anos
12.dezembro.2019 | 21h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Lavoisier
© Cláudia Batalhão
Sinopse
LAVOISIER é formado por Roberto Afonso e Patrícia Relvas. Nasce com a necessidade interior de criar um
diálogo, onde a expressão musical é elevada ao seu expoente mais sensível. Depois de consolidar
conceptualmente o projecto na antropofagia adoptada pelos Tropicalistas brasileiros, o primeiro passo
para a sua aproximação à música tradicional portuguesa teve origem no trabalho de recolha musical,
levado a cabo por Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça. Foi através desses registos que se
apaixonaram pelo canto do povo português e conheceram as suas maiores fontes de inspiração.
Ficha artística
Voz e Percussões: Patrícia Relvas
Voz e Guitarra: Roberto Afonso
Técnico de som: João Moreira
Música | Duração: 60 minutos | Classificação etária: maiores 6 anos
14.dezembro.2019 | 21h30 | Covilhã > Auditório Teatro das Beiras
Augusto Brázio e Nelson D’Aires
> Apresentação - Publicações Viagens na Minha Terra
© Nelson d’Aires
Sinopse
Augusto Brázio e Nelson d’Aires lançam e apresentam os seus ensaios fotográficos em duas publicações
individuais de autor desenvolvidas no concelho da Covilhã durante várias viagens ocorridas entre o fim
2018 e durante 2019 para o projeto Viagens na Minha Terra. Os autores colocaram-se à experiência de
ver a paisagem e as pessoas, cruzando-as sobre as linhas imaginárias que traçam as fronteiras do
ordenamento do território de Portugal. Com o projeto, “Viagens na Minha Terra”, os autores trabalham
sobre três eixos: identidade, território e expectativa - Estes, que nos visitam, que imagem fazem a partir
de nós?
Ficha artística
Autores Fotógrafos: Augusto Brázio e Nelson D’Aires
Texto: Fernando Paulouro Neves
Cruzamentos | Duração: 60 minutos | Classificação etária: maiores 12 anos
Y PÚBLICOS 2019 -EIXO DE PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICO-PEDAGÓGICA
O Y PÚBLICOS valoriza o envolvimento e participação de diferentes segmentos de público no sentido da
sensibilização e formação para e com as artes contemporâneas. Propõe-se um conjunto de ações
orientadas pela transversalidade entre as artes performativas e outras áreas artísticas, do
conhecimento e da vida e conectadas com os espetáculos e atividades do Festival Y#15.
Laboratório de Artes Performativas Sénior
O Laboratório de Artes Performativas Sénior (>50 anos) teve o seu início em 2018. Em 2019, o grupo
mantêm-se e está aberto a novos participantes. Tendo como epígrafe “Cartografias - do interior para o
exterior e vice-versa”, prosseguimos a pesquisa sobre identidade territorial guiada pelas linguagens do
teatro, da narração de histórias e das artes visuais. Nesta 2ª edição vamos criar um espetáculo a
apresentar no âmbito do Festival Y#15 que terá os participantes como co-criadores e intérpretes.
De 25.fevereiro a novembro (1 sessão semanal à 2ªfeira) Horário: 15h30-17h00 Local: Centro Ativ’Idades
da Covilhã Monitoras: Sílvia Pinto Ferreira e Joana Marques
Atividade gratuita sujeita a inscrição
Oficinas Interseções
Oficinas intergeracionais dirigidas à partilha e exploração de materiais e tópicos levantados no
Laboratório de Artes Performativas para Seniores. Contempla 1 oficina aberta à comunidade em geral e 3
oficinas com turmas do Ensino Básico do 3ºCiclo, Ensino Artístico e Ensino Secundário.
Oficina com comunidade: data a anunciar
Oficinas com público escolar: data e horário a agendar com as escolas
Atividade gratuita sujeita a marcação
Comunidade de Espetadores
A Comunidade de Espetadores pretende criar uma maior aproximação entre o público e a programação
do Festival Y#15 através de encontros informais com elementos das equipas artísticas para partilha de
sentidos sobre os espetáculos programados.
Público-Alvo: público em geral Local: Café-concerto do Teatro das Beiras
Sessões: 18.abril > 21h30 > Paradigma de Dinis Machado
27.abril > 21h30 > Mapa de Fernando Mota
14.dezembro > 21h30 > Apresentação das publicações Viagens na Minha Terra - Covilhã
Mediação: Sílvia Pinto Ferreira