CONCEITOS PSICOMETRIA

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 FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS CONCEITOS EM PSICOMETRIA Manaus, 28 de Março de 2011

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FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS

CONCEITOS EM PSICOMETRIA

Manaus, 28 de Março de 2011

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NARA DA SILVA CARDONA

CONCEITOS EM PSICOMETRIA

Trabalho realizado para obtenção de nota,

na disciplina de Psicometria, sob a

orientação do professor Diego Rafael Cavalgante

Manaus, 28 de Março de 2011

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PSICOMETRIA

 Psicometria  (do grego  psyké, alma e metron, medida, medição) é uma área da

Psicologia que faz a ponte entre as ciências exatas,  principalmente a matemática

aplicada - a Estatística e a Psicologia. Sua definição consiste no conjunto de técnicas

utilizadas para mensurar, de forma adequada e comprovada experimentalmente, um

conjunto ou uma gama de comportamentos que se deseja conhecer melhor.

O Psicólogo psicometrista possui, em seu espectro atuacional, características para levar a cabo

a definição desta área, bem como para manusear os testes psicológicos de acordo Com alguns

critérios básicos. Estes são: Validade,  Fidedignidade e Padronização.  Qualquer teste que se

preste à validação e, posteriormente ao uso, deve ser fruto de pesquisas nessa área. (

Wikipédia) 

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PADRONIZAÇÃO

Padronização da Administração do Teste (Normas): Num sentido geral, a

 padronização se refere à necessária uniformidade em todos os procedimentos no uso

de um teste válido e preciso. Desde as precauções a serem tomadas na aplicação até

os parâmetros ou critérios para interpretar os resultados obtidos (PASQUALI,

2001). O teste psicológico foi descrito, na definição inicial, como uma medida

 padronizada. A padronização implica em uniformidade do processo de avaliação do

teste. Se vamos comparar os resultados obtidos por diferentes indivíduos, as

condições de aplicação devem ser, evidentemente, iguais para todos. Padronização =uniformidade na aplicação dos testes, e Normatização = uniformidade na

interpretação dos escores dos testes. 

Padronização (também conhecido como standardização ou estandardização) é o

 processo de desenvolvimento e combinar  normas técnicas. Uma norma (padrão) é

um documento que estabelece engenharia uniforme ou especificações técnicas,

critérios, métodos, processos, ou práticas. Algumas normas são obrigatórias,

enquanto outras são voluntárias.

•  Padronização implica uniformidade de procedimento   na aplicação e na

pontuação do teste.

•  Para que os escores obtidos por pessoas diferentes sejam comparáveis, as

condições de testagem deve ser a mesma para todos.

•  Em situação de teste, a única variável independente deveria ser o individuo.

•  padronização se estende por:•  Materiais empregados;

•  Limites de tempo;

•  Instruções orais;

•  Demonstrações preliminares;

•  Maneiras de manejar as perguntas dos testandos;

•  E todos os outros detalhes da situação de testagem

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APLICAÇÃO

Para que haja padronização de um teste, ele é aplicado a uma amostra grande erepresentativa do tipo de pessoa para o qual foi planejado.

FIDEDIGNIDADE

Pasquali (2001) considera que o conceito de precisão ou fidedignidade se refere ao

quanto o escore obtido no teste se aproxima do escore verdadeiro do sujeito num traço

qualquer. O termo precisão, quando usado em psicometria, sempre significa estabilidade

ou consistência. Precisão do teste é a consistência dos resultados obtidos pelo mesmo

indivíduo, quando retestado com o mesmo teste, ou com uma forma equivalente. Antes

de um teste psicológico ser apresentado para o uso geral, é preciso realizar uma

verificação completa e objetiva de sua precisão.

O termo fidedignidade significa basicamente consistência.

A fidedignidade de um teste é a consistência dos escores obtidos pelas mesmas

pessoas quando retestadas com o mesmo teste ou com uma forma equivalente

do teste.

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VALIDADE

Validade e Precisão: A avaliação objetiva dos testes psicológicos inclui, em geral, adeterminação da sua validade e da sua precisão em situações específicas. Segundo

Pasquali (2001), costuma-se definir a validade de um teste dizendo que ele é válido se

de fato mede o que supostamente deve medir (p.112). A validade é a questão mais

importante a ser proposta com relação a qualquer teste psicológico, uma vez que,

apresenta uma verificação direta do teste satisfazer sua função.

O termo validade  (também chamada verdade lógica, verdade analítica, ou

verdade necessária), em lógica, refere-se geralmente a uma propriedade de

enunciados particulares e de argumentos dedutivos. 

•  Validade significa o grau em que o teste realmente mede aquilo que ele se

propõe a medir.

•  A validade proporciona uma verificação direta de quão bem o teste cumpre

a sua função.

Ex. Teste de aptidão vocacional para pilotos

APLICAÇÃO

Quando um argumento é relatado para provar que a sua conclusão é verdadeira (em

oposição a  provavelmente verdadeira), então o argumento é destinado a ser dedutível. Um argumento declarado para mostrar que sua conclusão é provavelmente verdadeira

 pode ser considerado como indutivo. Para dizer que um argumento é válido basta dizer

que a conclusão realmente segue das premissas, isto é, um argumento é válido

 precisamente quando ele não pode seguir de premissas verdadeiras para uma conclusão

falsa. A seguinte definição é mais utilizada:

  Um argumento é válido dedutivamente se, quando todas as premissas

são verdadeiras, a conclusão também é necessariamente verdadeira.

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Um exemplo de argumento válido é dado pelo bem conhecido silogismo: 

(a) Todos os homens são mortais.

(b) Sócrates é um homem.

(c) Logo, Sócrates é mortal.

O que torna (c) um argumento válido não é o mero facto deste possuir conclusão e

 premissas verdadeiras, mas o fato da necessidade lógica da conclusão, dadas as duas

 premissas (a) e (b). Não importa como o universo poderia ser construído, nunca poderia

ser o caso que este argumento deveria ter premissas verdadeiras e conclusão falsa. O

argumento abaixo contraria:

(d) Todos os homens são mortais.

(e) Sócrates é mortal.

(f) Logo, Sócrates é um homem.

 Neste caso, a conclusão (f) inescapavelmente não segue da premissa: um universo é

facilmente imaginado no qual 'Sócrates' não é um homem mas uma mulher, de fato que

as premissas (d) e (e) devem ser verdadeiras mas a conclusão falsa. Esta possibilidade

torna o argumento inválido.

Uma visão padrão é que se um argumento é válido, então ele é um papel da fórmula

lógica dos argumentos. Algumas técnicas são empregadas por lógicos para representar

uma fórmula lógica de argumento. Um simples exemplo, aplicado às duas ilustruções

acima, é o seguinte: Sejam as letras 'P','Q' e 's' simbolos, respectivamente, para o

conjunto de homens, o conjunto de mortais, e Sócrates. Usando estes símbolos, o

 primeiro argumento pode ser abreviado para:

Todos os P são Q.

s é um P.

Logo, s é um Q.

Similarmente, o segundo argumento se torna:

Todos os P são Q.

s é um Q.

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Logo, s é um P.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora se associe o psicólogo ao uso de teste psicológico, no entanto é apenas aminoria desses profissionais que aceitam testes psicológicos na sua práxis. Muitos

desprezam esses instrumentos, mais por não saber ou não querer utilizá-los do que a

 partir do seu conhecimento. Como diz Nascimento (2005), os testes continuam sendo

alvos de críticas por muitos colegas e, em certos meios chegam a ser considerados uma

área desprestigiada da psicologia. Ainda segundo a autora, as críticas mais contundentes

 partem das correntes humanística e psicanalítica, que vêem no psicodiagnóstico uma

forma de classificar personalidades, considerado por elas como discriminatória,

estigmatizante e reducionista, em vez de considerar a pessoa na sua singularidade e em

sua dinâmica.

Em uma pesquisa com psicólogos sobre o uso de testes psicológicos, Venturi e Silva

(1996), concluíram que os entrevistados consideram importante o uso dos testes em sua

 prática, ao mesmo tempo em que acreditam existir um desinteresse pelo uso desse

instrumental devido ao preconceito e ceticismo generalizados. Ademais, acreditam ser

necessário rever o ensino das técnicas de avaliação psicológica (apud   PACHECO,

2005). As sugestões apresentadas para melhoria no ensino dos testes, de acordo com os

citados pesquisadores, foram: O ensino dos testes deve ser aliado à prática; Os alunos

devem submeter-se aos testes ou aplicá-los em outras pessoas; Os alunos devem realizar

estágios em que possam aplicar os testes; O aluno deve receber uma sólida base teórica

sobre os testes utilizados.

Porém, estes itens apontados como favoráveis para aprendizagem dos testes, mesmo

quando seguidos na íntegra, ainda assim se encontra resistência em boa parte dos

alunos. Outro dado interessante é que os psicólogos, pelos menos nunca vi, não fazem

crítica à utilização de testes na área infantil, então com criança pode, não tem do que

criticar? A seu favor, pode se argumentar que é pelo fato da criança não ter um

repertório oral pronto de auto-expressão. É verdade, mas, por conseguinte ela tende a

ser mais autêntica!

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Apesar da validade e legitimidade do CFP (Conselho Federal de Psicologia) em relação

aos testes atuais, me parece inadiável repensar não somente a epistemologia dos testes,

mas, também as categorias das doenças psicológicas e a psicologia como um todo.

Afinal, alguns autores, na sua maioria da filosofia (o que é mais intrigante), já vem

formatando, havia tempo, perfis atuais e coerentes do homem pós-moderno, a exemplo

do “Mínimo eu” de Lasch (1987), do “Homem líquido” de Bauman (2004).

Finalmente, ou desdobramos a psicologia para entendermos esse novo homem em

construção da “Sociedade depressiva” (ROUDINESCO, 2000), na “Era do vazio”

(LIPOVETSKY, 2005), que produz o “Homem sem alma” (KRISTEVA, 2002), ou

continuaremos a atendê-lo e avaliá-lo nos parâmetros enviesados do século passado. Aí,

certamente nos reduziremos ao que diz Guattari (2005, p. 16), em profissionais “psi”,

sempre assombrados por um ideal caduco de cientificidade.

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BIBLIOGRAFIA 

KRISTEVA, J. As novas doenças da alma. Trad. J. A. A. Melo. Rio de Janeiro: Rocco,2002..

LIPOVETSKY, G. A era do vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo.

Trad. T. M. Deutsch. Barueri-SP: Manole, 2005.

 NASCIMENTO, R. S. G. F. A informática e a avaliação psicológica. In: Psicologia e

informática: desenvolvimentos e progressos. São Paulo: CRP-SP / Casa do Psicólogo,

2005. (Coleção qualificação profissional).

ROUDINESCO, E. Por que a psicanálise? Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar,2000.

SANTIAGO, M. D. Ewerton. Psicodiagnóstico: uma prática em crise ou uma prática na

crise? In: LOPEZ, M. Ancona. (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de intervenção. São

Paulo: Cortez, 1995.

VORCARO, A. M. Resende. Compreender ou estranhar: incidências no

 psicodignóstico. In: LOPEZ, M. Ancona (Org.). Psicodiagnóstico: Processo de

intervenção. São Paulo: Cortez, 1995.

YALOM. Irvin D. Os desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas. Trad.

Vera de Paula Assis. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

Wikipédia- pagina na web

Slides do professor Diego Rafael Cavalcante

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