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Conceitos de qualidade geral e na saúde

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Conceitos de qualidade geral e na saúde

Ana Cristina O. Gargalac Administradora – Universidade Metodista Mais de 20 anos atuando na área da Saúde Atualmente gestora Qualidade Rêde D´Or São Luiz Unidade Brasil Pós Graduada em Gestão Empresarial – Universidade Metodista MBA Gestão em Saúde – FGV Strong Qualidade em saúde – POLI USP Avaliadora ONA Avaliadora QMENTUM Examinadora banca PPQG – Prêmio Paulista Qualidade em Gestão Docente em cursos de PÓS e MBA na Faculdade Medicina ABC e Instituto Dr Cléber Leite

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Objetivo Qualidade geral – conceituação Iniciação a gestão de risco e segurança do paciente Modelo de acreditação

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Envelhecimento população

Falta de recursos Adesão menor aos planos de saúde

Cenário político turbulento

Aumento classe média

Aumento de custos

Regulação Brasileira

Carga tributária

Escassez de talentos

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Acumulação de capital e de poder em poucas mãos e ao predominio das finanças internacionais sobre qualquer outro interesse.

GLOBALIZAÇÃO - Espécie de mercado financeiro mundial criado a partir da união dos mercados de diferentes países e da quebra das fronteiras entre esses mercados.

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Saúde pública com um excelente modelo mas que infelizmente está mal administrado

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Faculdades assistência x realidade

Produtividade com menor custo e alta qualidade

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QUALIDADE o que é

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Atendimento das exigências do cliente Eficácia no atendimento ao consumidor na satisfação de seus anseios e desejos de consumo Significa o melhor que se pode fazer, o padrão mais elevado de desempenho (efetividade) . E na saúde

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Qualidade através dos tempos - Primeiras preocupações com a qualidade dos produtos datam do início da existência da humanidade,

segundo Aristóteles “a perfeição não deve ser um ato, mas deve ser um hábito”.

- Na Renascença – preocupação na pintura e na música - Na Revolução Mercantil – levou para a Europa produtos com outros atributos e características a

preços competitivos - A Revolução Industrial trouxe a padronização e a uniformidade dos produtos, surgindo ai a inspeção

da qualidade e do produto. Nesse contexto destaca-se a Ford Motors que já em 1903 buscava a produtividade e qualidade através da linha de produção e ainda com os aspectos físicos do local de trabalho.

- A evolução do conceito e técnicas utilizadas nos programas de qualidade é didaticamente apresentada por Garvin, autor da evolução dos conceitos de qualidade em 4 eras: Inspeção, Controle Estatístico , Garantia da Qualidade e Gerenciamento Estratégico da Qualidade

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A partir daí tivemos vários outros autores e conceitos (como: Deming, Juran, Falconi entre outros) que foram aperfeicoando a forma como se traduz e como se entende a qualidade: - TQC - Engenharia da confiabilidade - Zero defeito - Prêmio Malcon Baldrige - Entre outras

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QUALIDADE NA SAÚDE, o que é

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Linha do tempo 1950 – ACREDITAÇÃO HOSPITALAR (Criação EUA e Canada) 1960 a 1970 – CONTROLE - AUDITORIA MÉDICA (revisão de casos) – primeiras publicações de Donabedian e variações na prática médica 1980 – AVALIAÇÃO – GARANTIA DA QUALIDADE - AHRQ responsável pelas pesquisas em serviços de saúde 1990 – GARANTIA - GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL E MELHORIA NOS PROCESSOS – AHRQ lança programa para desenvolver diretrizes clínicas baseada em evidências 2000 – PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO – SEGURANÇA DO PACIENTE E EFICÁCIA CORPORATIVA – criada a Aliança para a seguridade do paciente na OMS, 2004

AHRQ – agency for healthcare research and quality

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PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO da SEGURANÇA DO PACIENTE E EFICÁCIA CORPORATIVA

Segurança do paciente e Eficácia corporativa: - Gestão estratégica - Implementação de modelo de acreditação - Definição de diretrizes e políticas institucionais - Auxilio na definição e gerenciamento de diretrizes clínicas - Gerenciamento de indicadores - Gestão de segurança (notificações, eventos) - Implementação de ferramentas da qualidade - Implementação de gestão por processos - Disseminação de boas práticas

Tudo isso auxiliando na GESTÃO INSTITUCIONAL

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SEGURANÇA DO PACIENTE E EFICÁCIA CORPORATIVA

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Linha do tempo 1ª. Geração avaliadores – medir 2ª. Geração avaliadores – mede e descreve (começa a identificar e compreender a estrutura, forças e fragilidades) 3ª. Geração avaliadores – julga (observa, não questiona e decide) 4ª. Geração avaliadores – compreende o contexto (auxilia na maturidade)

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PAPEL DA QUALIDADE A qualidade tem recebido, por parte de muitas empresas, um tratamento especial. A qualidade passa a ter uma posição de destaque no processo de planejamento estratégico, na redefinição da estrutura organizacional nas normas e procedimentos gerenciais. Na saúde ainda define diretrizes e ferramentas que contribuam para um ambiente de melhoria contínua com foco na segurança do paciente, na gestão da clínica. A Gestão Estratégica da Qualidade busca o compromisso de toda organização com a qualidade através da alta administração, média gerencia e de todo corpo funcional, bem como do estabelecimento das prioridades em relação à qualidade e aos objetivos básicos da empresa.

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AHRQ – agency for healthcare research and quality

Joint Comission e Canadense – 1950 / 1951 CQH – 1990 ONA – 1999 e foi homologada pelo Ministério da Saúde em meados de 2000

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DONABEDIAN

Desenvolveu estudos e trabalhos na área de qualidade na prestação de saúde e de saúde pública. Trilogia da qualidade baseada três componentes do cuidado: Estrutura, Processo e Resultado.

1919-2000 qualificou-se como médico na Universidade Americana de Beirute no Líbano. Estudou epidemiologia e administração de serviços de saúde em Harvard,

posteriormente foi recrutado pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.

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Condições físicas, humanas e

organizacionais em que o cuidado se

dá.

Inter-relação entre prestador e

receptor dos cuidados.

Produto final da assistência

prestada, satisfação dos padrões e

expectativas. Ex.: Indicadores de taxas

de mortalidade.

ESTRUTURA PROCESSO RESULTADO

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Sete pilares da qualidade na saúde: eficácia, eficiência, otimização, aceitabilidade, legitimidade e equidade de custos.

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DIMENSÕES DA QUALIDADE Eficácia: É o resultado do cuidado obtido na melhor situação possível; Efetividade: É o resultado do cuidado obtido na situação real; Eficiência: Inclui o conceito de custo. Se duas medidas são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de menor custo; Aceitabilidade: É o quanto o cuidado se adapta aos desejos, expectativas e valores dos pacientes; Legitimidade: É a aceitabilidade do ponto de vista da sociedade ou comunidade; Otimidade: É o cuidado relativo quanto ao custo do ponto de vista do paciente; Equidade: É o que é justo ou razoável na distribuição dos cuidados e de seus benefícios.

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Governança clínica

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Governança corporativa A governança corporativa é a expressão utilizada, de forma ampla, para denominar a maneira como uma empresa é dirigida e controlada. O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) define como: “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”. ” Junho/2015 Governança corporativa: entenda o conceito e a importância dessa questão ucacao/guias/noticia/317262/governanca-corporativa Janeiro de 2016

De acordo ainda com o IBGC, as bases da boa governança de uma empresa variam de acordo com o ambiente corporativo – regulatório e social – em que as organizações estão inseridas. No entanto, quatro princípios, são fundamentais: transparência, equidade (todos os interessados nos negócios devem participar e ser tratados de maneira igualitária), prestação de contas e responsabilidade corporativa.

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Faz parte da Governança Corporativa um conjunto de ações da empresa: - Como lida com questões éticas - Políticas Institucionais - Planejamento Estratégico - Comunicação com as partes interessadas – transparência

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A organização de uma gestão se refere as metas, princípios e estrutura organizacional, com a definição e direitos de decisões, políticas e regras que definem os limites de atuação.

Ausência de estrutura de governança contribui para o insucesso das tentativas de gestão, é elemento necessário para garantir a coordenação das iniciativas de processos entre unidades funcionais.

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Contudo na saúde, a governança tem ainda um diferencial, que é a gestão da clínica. A assistência, que possui particularidades. Uma instituição de saúde deve fornecer cuidados clínicos, assistenciais. E esses cuidados devem ser gerenciados nas suas particularidades.

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Temos que repensar o modelo de gestão atual dos serviços de saúde, de forma que a qualidade e segurança dos pacientes seja uma responsabilidade partilhada por profissionais de saúde e gestores.

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A governança na saúde veio para preencher a lacuna entre os temas: Gestão e Clínica

Portanto, a governança em saúde possui, como característica do modelo: - A gestão centrada no paciente - O comprometimento da direção - A Valorização das pessoas - A ética e a transparência

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Melhoria da

qualidade assistencial

Gestão da Informação - transparência

Auditoria clínica

Gestão da Segurança

Gestão da Comunica

ção

Gestão de pessoas

Valores éticos

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Gestão da Segurança

Política de gestão de notificação e gerenciamento de eventos a fim de garantir a segurança dos pacientes e profissionais e minimizar os danos.

Gestão da Informação - transparência

Cultura da transparência nas relações entre todos os envolvidos, transmitir informações

às partes interessadas. Gestão da segurança, avaliação de eventos, fluxo notificações

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Melhoria da

qualidade assistencial

Planejamento da assistência, constantes em protocolos definidos e controlados através de auditorias e indicadores a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada

Gestão de pessoas

Política de pessoas, que garanta que os profissionais envolvidos, estejam

continuamente sendo atualizados no conhecimento das melhores práticas

assistenciais. Gerenciamento protocolos institucionais e auditorias

Conscientização para segurança

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Auditoria clínica

Gestão da Comunica

ção

Ciclos de auditoria em prontuários, baseados na identificação de um

ponto específico, definição de critérios de avaliação, controle da

implementação de melhorias.

Política de comunicação dos resultados às partes interessadas.

Auditorias clínicas

Conceitos de qualidade geral e na saúde

Melhoria da

qualidade assistencial

Gestão da Informação - transparência

Auditoria clínica

Gestão da Segurança

Gestão da Comunica

ção

Gestão de pessoas

Valores éticos

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Cuidado centrado no paciente Abordagem que adota as perspectivas dos indivíduos, famílias e comunidades. O cuidado é organizado em torno das necessidades de saúde e expectativas das pessoas, em vez das doenças. - Educação e conhecimento compartilhado - Envolvimento da família - Colaboração e gestão da equipe - Sensibilização e dimensões espirituais - Respeito às necessidades e preferências do paciente - Fluxo livre e acessibilidade as informações

Na década de 1950 o psicólogo humanista Carl Rogers desenvolveu o conceito de terapia centrada no paciente, revista posteriormente pela psicanalista Michael Balint, que introduziu o termo “medicina centrada

no paciente”.

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Cuidado centrado no paciente Traz forte o conceito de transdisciplinaridade, que é a aplicação de vários “saberes” – reconhecer que precisa de vários profissionais para a prática do cuidado. Necessário cada vez mais combater a fragmentação Integridade das ações Promover cada vez mais visita multi, plano individualizado do cuidado para cada paciente, observando toda equipe multi. BIOÉTICA (dilemas de questões éticas) – recomendação do CRM Para isso precisa cada vez mais de cultura, conscientização dos profissionais.

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Modelos de gestão existentes

Gastam muito sem necessidade

Conseguem poucos resultados

Contribuem pouco na melhoria da saúde

Baixa eficiência

Baixa eficácia

Baixa efetividade

Qualificação da saúde suplementar – nova prospectiva no processo de regulação

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Qual a solução??

Manter ou elevar o estado de saúde Diminuir custos

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TRIPLE AIM

1. Melhorar a Qualidade e Segurança do Cuidado; 2. Entender as necessidades da população atendida; 3. Diminuir custos.

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Porque estou falando tudo isso....... Afinal.....

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A Qualidade auxilia na gestão da clínica com ferramentas (auditoria clínica, política de notificações de eventos, gestão de protocolos institucionais, treinamentos de conscientização)

CULTURA VOLTADA À QUALIDADE

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Principais atribuições do setor da Qualidade

Controle de Documentos

Gerenciamento do Risco

Gerenciamento dos Processos

Gerenciamento Performance

Auditorias

Interfaces

Gestão da documentação: Contratos qualidade, Políticas estratégicas, controle demais documentos Desenho das linhas estratégicas Perfil Epidemiológico

Política segurança, Núcleo de segurança Paciente, Definição perigos e riscos dos processos, Plano de Segurança paciente, Análise e monitoramento riscos, Gerenciamento fluxo de notificações e análise de eventos

Implementação da gestão por processos, desenho dos processos Modelagem dos processos Contratualizações

Auxílio no Plenejamento Estratégico Definição indicadores Acompanhamento referenciais externos e benchmarkings

Acompanhamento auditoria acreditação Acompanhamento das ações pós auditoria acreditação Auditorias internas Auditorias clínicas Acompanhamento auditorias fornecedores

Comissão óbitos Comissão Prontuários Comissão Farmácia e padronização Comissão Hemoterapia CCIH outras

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Nas últimas décadas vivenciamos um avanço revolucionário dos produtos, que mudaram nossa maneira de viver: computador pessoal, telefone celular, música digital, email´s, internet.

A gestão não acompanhou essa evolução, está ultrapassada. A capacidade de mobilizar recursos, traçar planos, programar o trabalho é fundamental para a realização dos objetivos do ser humano.

2012, Sistema de Gestão da Qualidade, IQG

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Em todo esse cenário, a qualidade, nessa era, tem um campo muito amplo, atuando com na parte da segurança assistencial e eficácia corporativa

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As soluções para o crescimento e a conquista de um bom modelo de negócio em saúde: - capturar novas fontes de crescimentos (novos produtos, novos mercados, novos ambientes), - correr pela eficiência operacional, - estar inserido na onda digital - vencer a guerra por talentos

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Todo esse movimento fez com que o protagonista fosse esquecido

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Iniciam-se movimentos como cuidado centrado no paciente, experiência do paciente, Plano Terapêutico, visita multiprofissional, treinamento a cuidadores, envolvimento do paciente e familiar na assistência, etc

2002, Administração Mudanças e Perspectivas, Stephen P. Robbins

Velha organização Nova organização

Fronteiras nacionais limitam a competição Fronteiras nacionais são quase insignificantes na definição dos limites de operação de uma organização

Empregos estáveis Cargos temporários

Mão de obra homogênea Mão de obra diversificada

A qualidade é uma reflexão tardia O aprimoramento contínuo e a satisfação do cliente são essenciais

As grandes corporações fornecem segurança no emprego

As grandes corporações estão reduzindo drasticamente o número de funcionários

A hierarquia proporciona eficiência e controle Desmantele a hierarquia para aumentar flexibilidade

O trabalho é definido pelos cargos O trabalho é definido em termos das tarefas a serem realizadas

Os gerentes tomam decisões sozinhos Os funcionários participam das decisões

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Qualidade e acreditação em saúde

Conceitos de gestão e qualidade em saúde

AHRQ – agency for healthcare research and quality

Joint Comission e Canadense – 1950 / 1951 CQH – 1990 ONA – 1999 e foi homologada pelo Ministério da Saúde em meados de 2000

Linha do tempo 1950 – ACREDITAÇÃO HOSPITALAR (Criação EUA e Canada) 1960 a 1970 – CONTROLE - AUDITORIA MÉDICA (revisão de casos) – primeiras publicações de Donabedian e variações na prática médica 1980 – AVALIAÇÃO – GARANTIA DA QUALIDADE - AHRQ responsável pelas pesquisas em serviços de saúde 1990 – GARANTIA - GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL E MELHORIA NOS PROCESSOS – AHRQ lança programa para desenvoLver diretrizes clínicas baseada em evidências 2000 – PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO – SEGURANÇA DO PACIENTE E EFICÁCIA CORPORATIVA – criada a Aliança para a seguridade do paciente na OMS, 2004

Conceitos de gestão e qualidade em saúde

AHRQ – agency for healthcare research and quality

Linha do tempo 1ª. Geração avaliadores – medir 2ª. Geração avaliadores – mede e descreve (começa a identificar e compreender a estrutura, forças e fragilidades) 3ª. Geração avaliadores – julga (observa, não questiona e decide) 4ª. Geração avaliadores – compreende o contexto (auxilia na maturidade)

Conceitos de gestão e qualidade em saúde

AHRQ – agency for healthcare research and quality

2002, Administração Mudanças e Perspectivas, Stephen P. Robbins

A acreditação é um método de avaliação dos recursos disponíveis nos hospitais, é realizado de forma voluntária, confidencial e periodica. O processo de acreditação tem como objetivo garantir a qualidade e a melhoria contínua dos processos assistências e de gestão. -

Acreditação

2016, Acreditação muitos buscam poucos alcançam, Roberta M.P. Pereira

Liderança: os lideres devem ser os responsáveis pelo alcance dos resultados que tem como objetivo a satisfação dos Stakeholders. Estratégia: o hospital deve analisar as suas estratégias em relação ao mercado, identificando e direcionando as suas ações, em busca da maximização dos seus resultados, através da elaboração de planos de ação com metas e prazos. Desenvolvimento de pessoas: a instituição deve criar condições que possibilitem a realização profissional e as relações humanas através do comprometimento e do trabalho em equipe, o clima organizacional deverá contribuir para a excelência no desempenho do hospital. Orientação por processos: o gerenciamento da instituição deve ser realizado de forma corporativa e desmembrado até o nível operacional através de análise de indicadores de desempenho.

Acreditação

2016, Acreditação muitos buscam poucos alcançam, Roberta M.P. Pereira

Segurança: o hospital deve garantir um ambiente seguro com ações de prevenção que reduzam os eventos adversos. Prevenção: a instituição deve ter capacidade em se antecipar aos fatores desejáveis e indesejáveis, imprevistos e as necessidades dos clientes e dos Stakeholders. Inovação: promover um ambiente favorável a criatividade e implementação de novas ideias e tecnologias que possibilitem um diferencial competitivo do hospital em relação ao mercado. Melhoria contínua: realização de análise crítica dos processos assistências e de gestão, permitindo a melhoria contínua baseada em indicadores de desempenho e planos de ação que possibilitem a elevação do nível de performance da instituição.

Acreditação

2016, Site oficial ONA

Acreditação no Brasil é controlada pela ONA – Organização Nacional de Acreditação, organização sem fins lucrativos, sediada em Brasília. Existem várias instituições acreditadoras, no Brasil, homologadas pela ONA, dentre elas: Fundação Vanzolini, IQG, IBES, DNV, IAHCS, IPASS.

Atribuições: avaliar a qualidade das organizações, serviços e programas da saúde; capacitar sua equipe de avaliadores; promover atividades de sensibilização para a acreditação.

Acreditação

- Elaborado através de três níveis, tendo presente o princípio de “tudo ou nada”, ou seja, o padrão deve ser integralmente cumprido.

- As dimensões da qualidade orientam a avaliação do desempenho organizacional.

Acreditação

ACREDITADO Para instituições que atendem aos critérios de segurança do paciente em todas as áreas de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais. Válido por dois anos.

Acreditação

ACREDITADO PLENO Para instituições que, além de atender aos critérios de segurança, apresenta gestão integrada, com processos ocorrendo de maneira fluida e plena comunicação entre as atividades. Válido por dois anos.

Acreditação

ACREDITADO COM EXCELÊNCIA O princípio deste nível é a “excelência em gestão”. Uma Organização ou Programa da Saúde Acreditado com excelência atende aos níveis 1 e 2 , além dos requisitos específicos de nível 3, focando nos resultados. A instituição já deve demonstrar uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional. Válido por três anos.

Acreditação

Anualmente as instituições certificadas fazem visitas de manutenção

Acreditação

Nível 1 - SEGURANÇA Estrutura básica de atendimento Pessoal compatível com as exigências de cada atividade Atendimento a toda legislação pertinente Identificação da cadeia de valor Mapeamento e padronização dos processos primários e de apoio. Identificação dos riscos e definição de mecanismos de controle Gestão por competências Perfil epidemiológico definido Planejamento estratégico Indicadores básicos de qualidade e segurança Protocolos clínicos implementados conforme perfil

Acreditação

Estabelecimento de mecanismos de controle para os processos-chave e de apoio, Gerenciamento do desempenho para processos-chave e de apoio, Estabelecimento de programa de educação continuada, Estabelecimento de grupos de melhoria de processos, Sistemática de análise crítica implantada. Disseminação da estratégia, perfil, melhorias institucionais à base

Níve 2 – GESTÃO INTEGRADA

Acreditação

Nível 3 – EXCELÊNCIA EM GESTÃO

Gerenciamento do desempenho para toda a organização, Estabelecimento de cronograma para Benchmarking dos processos/atividades críticas, Estabelecimento de cronograma para Análise Crítica dos Processos, Estabelecimento de Programa para condução de projetos de melhoria de processos. Análise de tendência favorável para os resultados (mínimo de 3 meses de avaliação)

Acreditação

Acreditação

Para ser avaliada para acreditação, a organização prestadora de serviços de saúde precisa cumprir os requisitos exigidos pela ONA, entre eles: -estar legalmente constituída há pelo menos um ano; -possuir alvará de funcionamento; -possuir licença sanitária e demais licenças pertinentes à natureza da atividade; -possuir registro do médico responsável ou do dentista, no caso de serviços odontológicos.

O manual é formado por seções e subseções - Seção 1: Gestão e Liderança – Identifica modelo de gestão adotado e como a liderança é

exercida. - Subseções . Liderança . Gestão Administrativa . Gestão de Suprimentos . Gestão de Segurança Patrimonial . Gestão Estrutura Físico Funcional

Acreditação

O manual é formado por seções e subseções - Seção 2: Atenção ao paciente – Contempla processos que envolve os cuidados, estabelecendo

as relações entre as etapas - Subseções . Gestão do Acesso . Assistencia Hemoterápica . Internação . Terapia Dialítica . Atendimento Ambulatorial . Terapia Antineoplásica . Atendimento em Emergências . Assistência Farmacêutica . Atendimento Cirúrgico . Assistencia Nutricional . Atendimento Obstétrico . Atendimento Neonatal . Tratamento Intensivo . Banco de Sangue

Acreditação

O manual é formado por seções e subseções - Seção 3: Diagnóstico e Terapêutica – Contempla atividades e processos que se relacionam aos

processos de apoio diagnóstico e terapêutico - Subseções . Pré analíticos . Analíticos . Pós analíticos . Métodos diagnósticos . Diagnóstico por imagem . Medicina Nuclear . Radioterapia . Radiologia . Métodos Endoscópicos e Videoscópicos

Acreditação

O manual é formado por seções e subseções - Seção 4: Apoio Técnico – Atividades transversais que auxiliam o bom funcionamento - Subseções . Sistemas de informação do paciente . Gestão de equipamentos . Prevenção e controle de infecções . Processamento e liberação

Acreditação

O manual é formado por seções e subseções - Seção 5: Abastecimento e apoio logístico – Atividades que se relacionam aos processos de

abastecimento, provimento e apoio logístico. - Subseções . Processamento de roupas . Processamento de materiais e esterilização . Armazenamento e transporte de materiais biológicos . Higienização

Acreditação

Cada subseção possui seus padrões específicos referentes aos níveis 1 e 2.

Acreditação

Acreditação

As Dimensões da Qualidade orientam a avaliação do desempenho de uma organização de saúde. A ONA considera as dimensões da Qualidade da seguinte forma

O sistema organizacional

tem

Provavelmente terá

Precisará manter Para sustentar Para alcançar

Eficácia

Eficiência

Aceitabilidade

Segurança

Adequação

Integralidade

Equidade

Efetividade

Excelência

Sobrevivência

Manual ONA, 2014

O processo de avaliação A instituição se prepara, escolhe uma certificadora e agendam uma pré avaliação. Com base no resultado da pré avaliação, a instituição se prepara para então receber a avaliação por parte da instituição, chamada avaliação de terceira parte. O grupo varia de acordo com o tamanho e complexidade da instituição e deve conter profissionais médicos, enfermeiros, administradores e biomédicos. O grupo sempre possui um avaliador-líder, que coordena o processo e atua como intermediador. A duração da visita também varia de acordo com tamanho e complexidade, podendo ocorrer entre dois a quatro dias. A instituição certificadora encaminha, à instituição a ser avaliada, cronograma da visita previamente.

Acreditação

Acreditação

DECISÃO DA CERTIFICAÇÃO

ESCOLHA DA INSTITUIÇÃO

CERTIFICADORA

VERIFICAÇÃO DA

ELEGIBILIDADE

INSCRIÇÃO ONA

SENSIBILIZAÇÃO DIAGNÓSTICO VISITA

CERTIFICAÇÃO

INSTITUIÇÃO CERTIFICADA

Curso Avaliador ONA, 2014

Uma organização de saúde é um sistema complexo, onde estrutura, processo e resultado estão de tal forma interligados, que o funcionamento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final. Assim não se avalia um setor ou processo isoladamente.

Acreditação

estrutura processo resultado

Acreditação

Participação voluntária Uma vez que opta em participar precisa cumprir o conjunto dos padrões

Acreditação

Vantagens - Aumento da segurança oferecida aos pacientes - Melhoria contínua - Estímulo aos colaboradores - Estabelecimento de diferencial perante a concorrência - Agrega valor à instituição – fortalecimento da marca

Acreditação

Desafios em aderir a um processo de Acreditação: - Adesão da alta direção e colaboradores - Envolvimento do corpo clínico - Alinhamento dos processos – comunicação - Implantação da gestão de riscos - Envolvimento dos terceiros

O processo de avaliação A primeira parte da visita é realizada em uma reunião com a alta administração (direção) e equipe da Qualidade. Nesse momento são verificados: - Modelo de gestão e Organograma - Processo para tomada de decisões - Como trabalha com a ética e transparência com as partes interessadas - Perfil Epidemiológico prevalente e de risco - Planejamento Estratégico - Política de Segurança do paciente (como a Alta Administração atua em relação) - Política de Pessoas - Política de Recursos

Acreditação

O processo de avaliação Na sequencia é formado um grupo de média gerência que conversam isoladamente com os avaliadores. Grupo focado de colaboradores.

Acreditação

O processo de avaliação Com base nessas informações e no cronograma, a equipe de avaliadoras se divide e visita as Unidades Assistenciais, de Apoio e Gerenciais, sempre se baseando nos padrões constantes no Manual Brasileiro de Acreditação. A avaliação pode incluir: - Tracer - Revisão da documentação - Auditoria processo

O paciente sempre é o foco principal das atividades nessa etapa.

Acreditação

TRACER (ou rastreamento) Escolhe-se um paciente internado de acordo com uma linha estratégica Avalia-se o prontuário inteiro e as interações: registros, conduta ou plano terapêutico, preenchimento de consentimentos, adesão aos protocolos (cirurgia segura, dor, jejum, etc), atuação da equipe multi: farmácia, fono, fisio, nutrição, etc Entrevista com o enfermeiro e técnico que está cuidando do paciente Entrevista com equipe multi Entrevista com o paciente e acompanhante

Acreditação

AUDITORIA DE PROCESSO Avaliação junto aos responsáveis pelo processo que visa entender e buscar evidências das práticas dentro dos processos. Nesse momento mostra-se como é realizada a gestão.

Acreditação

O processo de avaliação Com base na visita, a equipe estrutura o relatório. Relatório de diagnóstico: Tem por objetivo posicionar a instituição dentro dos requisitos do manual (o que tem que ser feito) Relatório de Acreditação: Tem por objetivo avaliar a implementação dos requisitos e enquadrar a instituição para a Acreditação Relatório de Manutenção: Avalia os métodos de manutenção do sistema da qualidade e identifica áreas com potencial de melhorias, essas visitas devem apenas posicionar a instituição da sua evolução, visando a melhoria contínua.

Acreditação

Acreditação

Em um processo de avaliação precisa se ter o entendimento do todo, precisa conhecer a maturidade das pessoas e dos processos para se chegar a uma conclusão.

INFORMAL

ORGANIZADO

BEM ESTRUTURADO

GERENCIADO

OTIMIZADO

INEXISTENTE

Todos engajados na melhoria contínua e refinamento dos processos

Indicadores consistentes e apresentando tendencia favorável. Processos integrados e alinhados

Procedimento padronizado, controle, inicio de uso de indicadores

Processos principais definidos Compromissos e recursos balanceados

Conceitos de processos ausentes Esforços heróico na mão de poucos

Falta absoluta de elementos reconhecíveis do processo

CONTINUAMENTE MELHORADO

CONTROLADO

PADRONIZADO, CONSISTENTE

DISCIPLINADO

INDEFINIDO, INPREVISÍVEL

INEXISTENTE

Business Process Management, Michael Roseman & ELO Group, 2009

Acreditação AVALIAÇÃO DA MATURIDADE

Acreditação

Porque aderir à Acreditação - Revela responsabilidade e comprometimento com a segurança - Importante ferramenta de gestão - Desenvolve política de segurança do paciente - Cria condições para melhoria contínua - Promove cooperação interna entre processos e pessoas

Acreditação

Acreditação

Acreditação

Accreditation Canada – QMENTUM (Momento da Qualidade) Orienta e monitora os padrões de alta performance e qualidade e segurança. Focado em 3 alicerces: governança clínica, medicina baseada em evidência e menos sobrecarga em colaboradores no processo de acreditação. O método foca no entendimento dos processos e eliminação do fluxo de padronização que não gere valor agregado. O resultado é a construção de processos internos de excelência, mas que sejam capazes de reduzirem a burocracia, racionalizando o tempo de trabalho dos profissionais de saúde.

Acreditação

Foco é o mesmo, contudo são muito fortes os conceitos da Governança Corporativa, Clínica e Transdisciplinaridade, que é a aplicação dos diversos “saberes” no negócio principal (assistência). Dessa forma o Qmentum trabalha com “times”, que são constituídos a partir do perfil epidemiológico da instituição e também da estratégia.

Acreditação

No Qmentum, temos mais de 2000 padrões a serem cumpridos, contudo 30 práticas são obrigatórias, chamam-se ROP´s (práticas requeridas obrigatórias).

Segurança Ambiente trabalho Comunicação Medicamentos Controle infecção Avaliação risco

Notificação eventos Programa manutenção preventiva

Papel paciente e familiar segurança

Uso racional antimicrobiano

Antibioticoprofilaxia cirúrgica

Prevenção queda

Plano segurança paciente

Treinamento segurança

Identificação segura Controle eletrólitos concentrados

Conformidade higiene das mãos

Prevenção UP

Relatórios segurança paciente

Reprocessamento Abreviaturas perigosas

Segurança uso heparina

Treinamento em higiene das mãos

Prevenção suicídio

Análise prospectiva segurança

Práticas seguras medicamentos injetáveis

Reconciliação medicamentosa

Medicamentos alta vigilância

Diretrizes controle de infecção

Profilaxia TEV

Protocolo cirurgia segura

Treinamento bomba infusão

Taxas de infecção

Transferência informações

Segurança uso narcóticos

Acreditação

Cuidado centrado no paciente Abordagem que adota as perspectivas dos indivíduos, famílias e comunidades. O cuidado é organizado em torno das necessidades de saúde e expectativas das pessoas, em vez das doenças. - Educação e conhecimento compartilhado - Envolvimento da família - Colaboração e gestão da equipe - Sensibilização e dimensões espirituais - Respeito às necessidades e preferências do paciente - Fluxo livre e acessibilidade as informações

Na década de 1950 o psicólogo humanista Carl Rogers desenvolveu o conceito de terapia centrada no paciente, revista posteriormente pela psicanalista Michael Balint, que introduziu o termo “medicina centrada

no paciente”.

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Nas certificações internacionais são muito fortes os conceitos de Ética Transparência Sociedade – responsabilidade socioambiental

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Preparação para atendimento a múltiplas vítimas em casos de catástrofes internas e externas

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A Joint Commisison International é uma organização não governamental norte-americana, que atua em mais de 90 países na realização de acreditação hospitalar. Seus critérios de concessão passam por respeito aos direitos dos pacientes e familiares, alcance de indicadores internacionais de segurança, gerenciamento de fármacos, acesso ao tratamento e continuidade, capacitação dos recursos humanos, além é, claro, do gerenciamento das informações hospitalares (prontuário).

Padrões pré definidos baseados nas seis metas internacionais de segurança

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Seção I: Exigências para participação na acreditação .................................. 9 Exigências para participação na acreditação (APR)......................... . 11 Seção II: Padrões centrados no paciente .................................................... . 19 Metas Internacionais de Segurança dos Pacientes (IPSG) ............. . 21 Acesso a cuidados e continuidade dos cuidados (ACC) ................. . 31 Direitos do paciente e da família (PFR) .......................................... . 51 Avaliação dos pacientes (AOP) ........................................................ . 65 Cuidados de pacientes (COP) .......................................................... . 93 Anesthesia and Surgical Care (ASC) .............................................. . 115 Administração e uso de medicamentos (MMU) ........................... . 127 Instrução do paciente e da família (PFE) ..................................... . 141 Seção III: Padrões de gestão da instituição de saúde .............................. . 145 Melhoria da qualidade e segurança do paciente (QPS) ................ . 147 Prevenção e controle de infecções (PCI) ....................................... . 159 Governança, liderança e direção (GLD) ........................................ . 173 Gerenciamento e segurança da instalação (FMS) ......................... . 203 Qualificações e formação profissional da equipe (SQE) .............. . 221 Gestão de informações (MOI) ....................................................... . 245 Seção IV: Padrões de hospital de centro médico acadêmico .................. . 257 Formação profissional médica (MPE) .......................................... . 259 rogramas de pesquisa envolvendo seres humanos (HRP)

A pontuação e da avaliação e controlada por meio de software específico. Existem grupos de educação que atuam nas instituições.

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- Iniciou em 1990/1991 com sede na APM – Associação Paulista de Medicina de SP.

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Trabalham e conformidade com os critérios da Fundação Nacional da Qualidade. É entregue um relatório de auto avaliação para o Hospital se preparar e posteriormente recebe a visita de avaliação. Atualmente existem poucos hospitais selados pelo CQH no Brasil. Possuem um programa de benchmarking de indicadores entre hospitais.

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PREMIO NACIONAL DA QUALIDADE Início da década de 90, na época de Collor – abrir mercado estrangeiro, para isso requisitou que fosse estudado uma forma de melhorar a qualidade dos produtos nacionais. - Prêmio Malcon Baldrige de gestão e qualidade.

- Surgimento da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade

- Prêmios regionais: Prêmio Paulista de Gestão, Prêmio Mineiro, Prêmio Gaúcho de Qualidade

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Os 13 Fundamentos da Excelência são: 1. Pensamento sistêmico; 2. Atuação em rede; 3. Aprendizado organizacional; 4. Inovação; 5. Agilidade; 6. Liderança transformadora; 7. Olhar para o futuro; 8. Conhecimento sobre clientes e mercados; 9. Responsabilidade social; 10. Valorização das pessoas e da cultura; 11. Decisões fundamentadas; 12. Orientação por processos; 13. Geração de valor.

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1.Pensamento sistêmico: compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos componentes que formam a organização, bem como entre eles e o ambiente com o qual interagem. ............................................................................................................. 2. Atuação em rede: desenvolvimento de relações e atividades em cooperação entre organizações ou indivíduos com interesses comuns e competências complementares. ............................................................................................................. 3. Aprendizado organizacional: busca de maior eficácia e eficiência dos processos da organização e alcance de um novo patamar de competência, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de conhecimento e experiências. ............................................................................................................. 4. Inovação: promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias capazes de gerar ganhos de competitividade com desenvolvimento sustentável. ............................................................................................................. 5. Agilidade: flexibilidade e rapidez de adaptação a novas demandas das partes interessadas e mudanças do ambiente, considerando a velocidade de assimilação e o tempo de ciclo dos processos. 6. Liderança transformadora: atuação dos líderes de forma inspiradora, exemplar, realizadora e com constância de propósito, estimulando as pessoas em torno de valores, princípios e objetivos da organização, explorando as potencialidades das culturas presentes, preparando líderes e interagindo com as partes interessadas. ............................................................................................................. 7. Olhar para o futuro: projeção e compreensão de cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a organização, no curto e longo prazos, avaliando alternativas e adotando estratégias mais apropriadas. ............................................................................................................. 8. Conhecimento sobre clientes e mercados: interação com clientes e mercados e entendimento de suas necessidades, expectativas e comportamentos, explícitos e potenciais, criando valor de forma sustentável.

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............................................................................................................. 9. Responsabilidade social: dever da organização de responder pelos impactos de suas decisões e atividades, na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, por meio de um comportamento ético e transparente, visando ao desenvolvimento sustentável. ............................................................................................................. 10. Valorização das pessoas e da cultura: criação de condições favoráveis e seguras para as pessoas se desenvolverem integralmente, com ênfase na maximização do desempenho, na diversidade e fortalecimento de crenças, costumes e comportamentos favoráveis à excelência. 11. Decisões fundamentadas: deliberações sobre direções a seguir e ações a executar, utilizando o conhecimento gerado a partir do tratamento de informações obtidas em medições, avaliações e análises de desempenho, de riscos, de retroalimentações e de experiências. ............................................................................................................. 12. Orientação por processos: busca de eficiência e eficácia nos conjuntos de atividades que formam a cadeia de agregação de valor para os clientes e demais partes interessadas. ............................................................................................................. 13. Geração de valor: alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades das partes interessadas.

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O processo se dá a partir da publicação de um relatório de gestão respondendo como a empresa trabalha com os pré requisitos dos 8 critérios. O relatório é submetido a uma banca que avalia as respostas. A banca de examinadores visita as instalações da empresa com a finalidade de checar o que está descrito. Terminada a visita é dada a pontuação final (tudo é controlado por meio de pontuação em software específico e, dependendo do resultado é dada o troféu bronze, prata ou ouro. E as pontuações acima de 800 ganham o Prêmio Nacional da Qualidade. Santa Casa de Porto Alegre Hospital Moinhos de Ventos Hospital Mãe de Deus Hospital Brasil Hospital Minas

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Nos EUA e Canada 90% dos hospitais são certificados, pois o governo e as seguradoras obrigam No Brasil 283 hospitais possuem selo, correspondendo a 5% do total Não há vantangens em ser acreditado hoje no Brasil

Não há garantias de que a acreditação afete a qualidade do hospital diretamente, mas indica que o hospital quer melhorar. Isso abre possibilidades de boas práticas de gestão. Folha de São Paulo, 20 agosto

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Um membro de cada equipe multi acompanha um tracer

Responder ao que foi perguntado mostrando

segurança

Muita gente NUNCA é recomendável

Respeitar os horários do cronograma

Preparação anterior

Vcs analisam os indicadores de infecção?

Temos uma pasta que o CCIH atualiza todo mes

Onde é gerada a infecção, onde deve acontecer a prevenção?

Muitos indicadores são medidos por outros processos (CCIH, Qualidade, RH, Ouvidoria), mas é o Gestor do processo (onde a ação acontece) que DEVE ter PROPRIEDADE sobre seu desempenho.

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Preciso ver os últimos três meses referentes aos cancelamentos

cirúrgicos

Tenho tudo, mas está no meu computador pessoal

Não mostrar é o mesmo que não ter, independente do que aconteceu. Os dados do hospital pertencem ao hospital.

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Em quanto tempo vc consegue atender seus paciente que apresentam

risco

Minha meta é 15m e minha média e 13m. Estou muito bem nesse

indicador!!!

Se vc tem uma meta de 15m e está fazendo 13m de média, significa que tem distorções. Precisa de análise dessas distorções.

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Eu sempre fiz assim Eu sou nova no setor, não tinha conhecimento

Meu colega que conhece isso está de férias

O gestor anterior não me passou nada

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NÃO PRECISAMOS TER TUDO O QUE É SOLICITADO, MAS PRECISAMOS SABER DEFENDER NOSSA GESTÃO NAQUELE MOMENTO E EVENTUALMENTE ACEITAR OPINIÕES.

PRECISAMOS ESTUDAR, AMADURECER, ENTENDER. E ISSO LEVA TEMPO E DEDICAÇÃO.

SOBRETUDO, ANTES DE UM TREINAMENTO, ANTES DE UMA REUNIÃO, ANTES DE UMA AVALIAÇÃO PRECISAMOS NOS PREPARAR, ESTUDAR, REVER. SÓ ASSIM TEREMOS SEGURANÇA E EVITAMOS CONTRATEMPOS DESNECESSÁRIOS.

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