Conceitos Básicos Alysson e Franklina 2ºs/2011 1.

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Conceitos Básicos

Alysson e Franklina2ºs/2011

1

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Conceitos Básicos

2

Otimalidade

Limitantes

Relaxação

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OtimalidadeDado um Problema Inteiro

Uma solução com valor z* é ótima se

n

T

Zx

Xxas

xcz

.

max

3

Sxparaxcxcz TT **

S

Z1

f.o.

Z*

Z2

Page 4: Conceitos Básicos Alysson e Franklina 2ºs/2011 1.

Uma solução com valor z* é ótima se existe um limitante inferior

zLI z*

e um limitante superior zLS z*

tal que zLI = z* = zLS.

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Uma solução com valor z* é ótima se existe um limitante inferior

zLI z*

e um limitante superior zLS z*

tal que zLI = z* = zLS.

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Uma solução com valor z* é ótima se existe um limitante inferior

zLI z*

e um limitante superior zLS z*

tal que zLI = z* = zLS.

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ZLI2

f.o.

ZLS = ZLI = Z*

ZLS1

ZLS2

ZLSn

ZLI1

ZLIk

:

:

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Na prática um algoritmo simples para o problema anterior é terminado quando existe uma seqüência decrescente de limitantes superiores e uma seqüência crescente de limitantes inferiores, tal que,

zLS – zLI

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Limitante InferiorQualquer solução x´ X (solução factível) fornece um

limitante inferior para o problema1:

zLI = z(x´) z*

Em geral, usam-se métodos heurísticos para obter um limitante inferior.

Obs. Existem problemas em que é simples encontrar uma solução factível (mochila), no entanto, para alguns essa tarefa pode ser árdua (dimensionamento de lotes).

1 – Lembre-se que estamos maximizando z.

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Limitante SuperiorLimitante superior: é a melhor expectativa para

o problema original.

O enfoque de “relaxação” é o mais importante para determinar limitantes superiores.

Um problema “relaxado” é um problema mais simples que o problema original de programação inteira, com valor ótimo maior ou igual a z*.

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Duas possibilidades para o problema relaxado:

a) Aumentar o conjunto de soluções factíveis (ex. relaxação linear);

b) Substituir a função objetivo por uma função com valor maior ou igual para todas as soluções factíveis.

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Definição 2.1. Um problema

(PR) zR = max{f(x) | x T Rn}

é uma relaxação de

(PI) z = max{c(x) | x X Zn}se:(i) X T, e(ii) f(x) c(x) para todo x X.

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(i) X T

Comentário: o problema relaxado deve conter todas as soluções do problema original, pois se uma solução for excluída, a solução ótima do problema original pode ter sido perdida, logo o problema relaxado não será uma estimativa para o problema original.

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(ii) f(x) c(x) para todo x X.Contra exemplo:

Comentário: o máximo de f(x) não é um limite superior para o valor de c(x).

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Proposição 2.1. Se PR é uma relaxação de PI então zR z.

Demonstração. Se x* é uma solução ótima de PI, então x* X T e z = c(x*) f(x*). Como x* T, f(x*) é um limitante inferior de zR, e portanto,

z f(x*) zR.

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Relaxação Linear - PLDefinição 2.2. Dado o problema inteiro

Em que

Sua relaxação por programação linear é dada por:

Prove que ZPL é um relaxação de Z.

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}|max{ nT ZPxxcz

}|{ bAxRxP n

}|max{ Pxxcz TPL

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Exemplo relaxação linear

Considere o problema inteiro:

Zxx

xx

x

xxas

xxz

21

21

2

21

21

,

322

3

1427.

4max

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Relaxação Linear do Exemplo:

Zxx

xx

x

xxas

xxz

21

21

2

21

21

,

322

3

1427.

4max

Problema linearmente Relaxado

0,

322

3

1427.

4max

21

21

2

21

21

xx

xx

x

xxas

xxzPL

17

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Resolução da Relaxação Linear

0,

322

3

1427.

4max

21

21

2

21

21

xx

xx

x

xxas

xxzPL

18

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Resolução da Relaxação Linear

0,

322

3

1427.

4max

21

21

2

21

21

xx

xx

x

xxas

xxzPL

Sol. Ótima:

43,8

3

86,2

2

1

PLz

x

x

19

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Limitante para o prob. original

Para o problema original sabemos que o valor da f.o. será inteiro, logo o limitante superior é dado por

z 8

Zxx

xx

x

xxas

xxz

21

21

2

21

21

,

322

3

1427.

14max

43,8

3

86,2

2

1

PLz

x

x

+

=

20

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Exemplo relaxação Linear

(2,1) é uma solução factível, logo é um limitante inferior para o problema,

z 7.

A solução ótima do PL é x = (20/7, 3) com valor 59/7. Como a solução ótima é inteira, temos que

z 8.

21

8

7

f.o.

z

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Proposição 2.2. (Formulações Melhores) Considere P1, P2 duas formulações para o problema inteiro

Sendo P1 uma formulação melhor que P2, isto é, P1 P2. Se

para i = 1, 2 são os valores ótimos das relaxações lineares, então

para todo c.

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}|max{ nT ZXxxcz

}|max{ iTi

PL Pxxcz

21PLPL zz

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Proposição 2.3. (Prova de otimalidade) (i)Se o problema relaxado (PR) é infactível, o

problema original (PI) é infactível.

(ii)Seja x* uma solução ótima de PR. Se x* X e f(x*) = c(x*), então x* é uma solução ótima de PI.

Demonstração

(i) Como PR é infactível, T = e, portanto, X = .

(ii) Como x* X, z c(x*) = f(x*) = zR. Como z zR, então c(x*) = z = zR.

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(ii) Seja x* uma solução ótima de PR. Se x* X e f(x*) = c(x*), então x* é uma solução ótima de PI.

Nota: para f(x*) ≠ c(x*)

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Relaxação LagrangianaDado um problema de programação inteira (PI)

z = Max {cx | Ax b, x X Zn }.

Se este problema for difícil de resolver, podemos relaxar as restrições Ax b para obter um problema relaxado mais fácil de resolver, ou seja:

zR = Max {cx | x X Zn }.

O conjunto de soluções factíveis de zR contém todas as soluções factíveis de z.

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Proposição 2.4. Dadoz(u) = Max {cx + u(b – Ax), x X}.

Então z(u) z para todo u 0.

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Para a relaxação lagrangiana, a função objetivo do problema relaxado é dada conforme definido na Proposição 2.4.

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Proposição 2.4. Dadoz(u) = Max {cx + u(b – Ax), x X}.

Então z(u) z para todo u 0.

Prova. Seja x* solução ótima do PI. Como x* é factível em PI, x* X. Logo,

Ax* b

e, portanto, b – Ax* 0. Como u 0 temos

z = cx* cx* + u(b – Ax*) = z(u).

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Exemplo relaxação lagrangiana

Considere o problema inteiro:

Zxx

xx

x

xxas

xxz

21

21

2

21

21

,

322

3

1427.

4max

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Exemplos de relaxação lagrangiana

Relaxação lagrangiana 1:

Relxação lagrangiana 2:0

,

322

3.

)2714(4max)(

1

21

21

2

211211

u

Zxx

xx

xas

xxuxxuz

29

0,,

,.

)223()3()2714(4max),,(

321

21

2132221121321

uuu

Zxxas

xxuxuxxuxxuuuz

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Exercício: pesquise uma relaxação lagrangiana para o problema de dimensionamento de lotes definido abaixo:

30

.,,1,,1}1,0{

;,,1,,10,

;,,1,,1

;,,1

;,,1,,1

.

min

1

1,

1 11 11 1

TtNiy

TtNiIx

TtNiMyxb

TtCyfxb

TtNiIdIx

as

Ihysxc

it

itit

ititi

N

iitiiti

itittiit

T

t

N

iitit

T

t

N

iitit

T

t

N

iitit

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Relaxação SurrogateDado o problema inteiro:

z = Max {cx | Ax b, x X Zn }

Sua relaxação surrogate é dada por:

z = Max {cx | T Ax Tb, x X Zn }

Com T ≥ 0.

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Relaxação SurrogateExemplo*

32* retirado de http://upwen.ie.nthu.edu.tw/IP/Integer Programming(4).pdf

Zxx

xx

xxas

xxz

21

21

21

21

,

12

12.

4max

Relaxação surrogate com = (1 1)T

Zxx

xxas

xxz

21

21

21

,

2.

4max

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Relaxação Combinatorial

Esta relaxação está associada a um problema de otimização combinatória.

Problema do Caixeiro Viajante.

É dado um grafo orientado D = (V,A) com peso cij para cada arco (i,j) A. As soluções do PCV são tours ou ciclos Hamiltonianos, que são designações (assignments) ou permutações sem subtours.

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ciclos Hamiltonianos – uma rota através dos vértices do grafo que inicie e termine em um mesmo nó sem nunca repetir uma visita.

1 2

3

4

1 2

3

4

1 2

3

4 Grafo original

Ciclos Halmiltonianos 34

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Problema de designação:

1

2

3

4

A

B

C

D

Grafo original Ciclo Halmiltoniano

1

2

3

4

A

B

C

D

35

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TjiijAT

ASS

TjiijAT

PCV

Tcz

Tcz

),(

),(

designação uma é |min

tourum é |min

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Problema do Caixeiro Viajante Simétrico (PCVS)

É dado um grafo G = (V,A) com peso ci para cada aresta i A.

Note que: a) todo tour consiste de duas arestas adjacentes ao

nó 1, e um caminho através dos nós {2,3,...n};b) Um caminho é um caso especial de uma árvore.

Definição 2.3. Uma 1-árvore é um subgrafo que consiste de duas arestas adjacentes ao nó 1, e das arestas de uma árvore nos nós {2,...n}.

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Problema do Caixeiro Viajante Simétrico (PCVS)

Cada tour é uma 1-árvore, e, portanto,

TeeAT

árvore

TeeAT

árvore1

TeeAT

PCVS

Tcz

Tcz

Tcz

árvore uma é |min

árvore-1 uma é |min

tourum é |min

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Problema da Mochila

Uma relaxação do conjunto

n

1jjj

n bxaZxX |

É o conjunto

n

1jjj

n bxaZxX |

Onde a é o maior inteiro menor ou igual a a.

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Dualidade para problemas inteiros

Definição 2.4. Os dois problemas

(PI) z = Max {cx | x X}

(D) w = Min {w(u) | u U}

Formam um par dual (fraco) se c(x) ≤ w(u) para todo x X e todo u U. Quando z = w, eles forma um par dual forte.

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Dualidade para problemas inteiros

Vantagem da dualidade: a cada iteração do problema dual obtemos um limitante superior para o problema original.

Nota: na relaxação só temos um limitante superior quando obtemos o valor ótimo da relaxação.

Proposição 2.5. O problema inteiro z = Max {cx | Ax b, x X Zn

+ } e o problema linear w =

Min {ub| uA ≥ c, u Rm+ } formam um par dual

fraco.

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Dualidade para problemas inteiros

Proposição 2.6. Suponha que PI e D foram um par dual fraco.

i. Se D é ilimitado então P é infactível.

ii.Se x*X e u*U satisfazem c(x*) = w(u*) então x* é solução ótima de PI e u* é solução ótima de D.

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Limitantes inferiores: solução factível*

Heurísticas gulosas (Greedy – “gananciosa”)

Idéia geral: construir uma solução a partir de um conjunto vazio, escolhendo a cada passo a melhor decisão naquele momento.

Exemplo. Problema da Mochila

43* Problemas de maximização

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Busca local

Passo 1. Seleção de uma solução inicial (S).Passo 2. Avalie se existe na vizinhança VV uma

solução S’ melhor que S.Passo 3. Se existe S’ então atualize S e volte ao

Passo 2.Passo 4. Fim.

Exemplo. Problema da mochila.

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Incluir: slides

PI1modelagem1.pdf

121 a 125

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Lista de Exercícios:

Exercícios 1, 3, 4, 5, 6 e 7 do Cap. 2 do livro do Integer Programming, Wolsey, L.A.

Data de entrega: 29/09

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