Conceito SGPS

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2013 Relatório e Contas Experiência. Rigor. Ao serviço do seu negócio.

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2013

Relatório e Contas

Experiência. Rigor. Ao serviço do seu negócio.

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

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ÍNDICE

Relatório de Gestão e Contas ..................................................................................... 3

Mensagem do Presidente ............................................................................................ 4

Conceito SGPS ............................................................................................................. 6

1. Apresentação ....................................................................................................................... 6

1.1. Principais Ocorrências do Exercício ............................................................................. 6

1.2. Estrutura Societária .................................................................................................... 7

1.3. Estrutura de Gestão e Organização ............................................................................. 8

1.4. Análise Económica e Financeira ................................................................................... 9

2. Actividades das Associadas ................................................................................................. 11

2.1. Conceito - Consultoria de Gestão, S.A. ....................................................................... 11

2.2. Conceito Classic, Lda. ................................................................................................ 12

2.3. Conceito Norte – Consultoria de Gestão, Lda. ............................................................ 12

2.4. GACOF INOV – Contabilidade, Lda. ............................................................................ 13

2.5. Acountia, Lda. ........................................................................................................... 14

2.6. Your Conceito, Lda. ................................................................................................... 15

2.7. Geografias de Destinos Europeus para Reporting a Clientes ..................................... 16

3. Objectivos para 2014 ......................................................................................................... 17

4. Proposta de Aplicação de Resultados .................................................................................. 18

Demonstrações Financeiras ....................................................................................... 19

Balanço ....................................................................................................................................... 19

Demonstrações dos Resultados ................................................................................................... 20

Demonstrações de Fluxos de Caixa .............................................................................................. 21

Demonstração das Alterações no Capital Próprio 2013 ................................................................ 22

Demonstração das Alterações no Capital Próprio 2012 ................................................................ 23

Anexo às Demonstrações Financeiras .......................................................................................... 24

Certificação Legal De Contas ............................................................................................... 32

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Relatório de Gestão e Contas

Empresa

Conceito SGPS, S.A.

Pessoa colectiva nº 509 246 311

Capital Próprio: 12,6 milhões de euros

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa

Administração

Carlos da Silva José Presidente

Maria da Conceição Lopes Saramago da Silva José Vogal

Pedro Luís Grade José Vogal

Órgão de Fiscalização – Fiscal único

Rosário, Graça & Associados, SROC, Lda. representada por Manuel Luís Graça – (ROC 758)

Efectivo

Maria do Rosário Mira de Carvalho – (ROC 658) Suplente

Escritório e sede

Av. António Augusto de Aguiar, 19 - 4º Dto.

1050-012 Lisboa

T: 213 581 000

Fax: 213 528 203

www.conceito.pt – [email protected]

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Mensagem do Presidente

Estimados Accionistas,

Como vem sendo habitual, gostaria de vos fazer uma síntese executiva das actividades do Grupo em 2013, antes de analisarmos as contas da SGPS e suas associadas, apensas a este relatório. O exercício de 2013 apresenta-se como tendo sido o mais relevante na vida e história do nosso Grupo. Desde logo e no tocante às matérias operacionais, porque se conseguiram atingir volumes de actividade com acentuáveis crescimentos, mesmo numa conjuntura adversa, a que associámos resultados com magnitudes consideráveis, atentas as dimensões relativas a que nos encontramos circunscritos. As nossas equipas, bem determinadas e focalizadas nos seus objectivos de atendimento dos nossos clientes e na prestação de serviços de elevado valor acrescentado aos seus negócios, cumpriram e excederam as metas económicas que tínhamos fixado para o exercício, o que constitui motivo de acrescida satisfação. Num plano de expansão, pela via de aquisições, fundámos a Your Conceito, em parceria com o Grupo Your, adquirimos a Lisbongest e consolidámos as posições na GACOF e na Acountia, tendo-se iniciado o estudo de dossiers que poderão originar novas aquisições em 2014. Mantivemos as Parcerias existentes e criámos novas, alargámos os serviços oferecidos aos clientes, com especial ênfase para os novos serviços de invoicing e consolidámos as ofertas anteriores, especialmente em consolidações de contas e preços de transferência. No tocante às tecnologias, consolidámos a transferência do data center da Conceito para o data center da PT e iniciámos também a migração dos data center das associadas do Grupo, para o mesmo espaço, com o propósito de: (i) Melhorar o serviço e as acessibilidades dos clientes,

(ii) Aumentar a segurança com exigentes políticas de backup e de

disaster recovery e, (iii) Melhorar a conectividade.

Ainda neste capítulo, concluímos com êxito o projecto DIGIUP, prevendo-se alargar a sua utilização em 2014 a outros ERP’s, tendo sido registada a marca e iniciado o patenteamento da metodologia. No plano das distinções, assinale-se, mais uma vez, a atribuição concedida à associada Conceito, pelo IAPMEI, de PME LÍDER e PME EXCELÊNCIA, pelo quinto e quarto anos consecutivos, respectivamente, e a Certificação da Qualidade pela Norma ISO 9001:2008 da Conceito, já no início do corrente ano. Para 2014, mantemos os objectivos de crescimento anual, na vizinhança dos 15%, o que esperamos alcançar pela via orgânica, associada aos efeitos do plano de aquisições e lançamento de novas parcerias, orientadas para prestação de serviços focalizados em consultoria estratégica.

“O exercício de 2013 apresenta-se como tendo sido o mais relevante na vida e história do nosso Grupo.”

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Ao nível dos resultados, estamos convictos de conseguir manter os

actuais desempenhos, agora favorecidos pelos ganhos de eficiência que vamos incrementando e também como resultado dos elevados investimentos de base tecnológica que temos efectuado e esperamos manter. Mantivemos as acções objectivas de aproximação da segunda geração aos centros de decisão do Grupo e estamos a desenvolver um plano,

com apoio de consultores externos, para que, num horizonte temporal de médio prazo, se assegure a continuidade dos negócios pela geração sucessora, com estabilização plena das operações, da base de clientes e da importante rede de contactos e parcerias. Continuamos a apostar na competência e dedicação das nossas

equipas, pilares e grandes aliados dos nossos sucessos, por quem temos enorme admiração, endereçando-lhes um voto de estímulo e de confiança e assegurando-lhe continuada estabilidade e garantia de

prestação em Grupo sólido, focus que sempre nos tem orientado nas decisões mais estratégicas e contamos com o seu empenho e dedicação acrescidas, num momento particularmente exigente e desafiante em que toda a economia e tecido empresarial se

encontram, agora com sinais mais evidentes de superação das agonias recentes. Queremos continuar a merecer a preferência dos nossos clientes tudo fazendo para superar as suas expectativas. Acreditamos ser esse o motor dinamizador do nosso sustentado sucesso, reforçando-se a nossa posição de referência no mercado nacional. Os nossos êxitos, tal

como no passado, dependerão do trabalho empenhado e profissional das nossas equipas, com as quais continuamos a contar e que, ao longo das últimas décadas, têm dado o melhor de si. O resultado foi a criação de um Grupo e de uma marca, estável, sólido, com níveis de crescimento consideráveis, reconhecido e prestigiado no mercado nacional e que pretendemos perpetuar.

Carlos José Presidente do Conselho de Administração Lisboa, 22 de Abril de 2014

“Continuamos a

apostar na

competência e

dedicação das nossas

equipas, pilares e

grandes aliados dos

nossos sucessos

(…).”

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Conceito SGPS 1. Apresentação

A Conceito constituiu-se em 1982 dando origem ao Grupo Conceito em 2009 com a fundação da Conceito SGPS. O seu capital social é de dois milhões e quinhentos mil euros, encontrando-se totalmente realizado e os capitais próprios ascendem a 12,7 milhões de euros em Dezembro de 2013. A Conceito SGPS tem como principal objectivo gerir as participações

sociais do Grupo Conceito e promover a sua expansão, através da aquisição de novas posições e de diversificação de actividades e mercados. Nesse sentido, têm vindo a ser concentradas na sua esfera participativa, não só as novas aquisições sociais mas também a

transferência das existentes, já operadas ou em curso de operacionalização.

Tem também como objectivo dar assessoria e suporte às participadas, prestando-lhes alguns serviços transversais, cabendo-lhe igualmente a parte nuclear de definir as questões de índole mais estratégicas do Grupo. A sede da Conceito SGPS encontra-se localizada em Lisboa, na Av.

António Augusto de Aguiar, 19 – 4º Dto. 1.1. Principais Ocorrências do Exercício No exercício de 2013 merecem especial referência, pela sua relevância, os seguintes factos ocorridos neste período:

i. Consolidou-se com êxito a operação de aquisição a 100% da

GACOF, líder da Zona Oeste, com sede na Malveira;

ii. Também nessa região, mais exactamente em Mafra, concretizou-se, sob condição, a aquisição do escritório do representante

regional da Acountia; iii. Formalizou-se escrituralmente a aquisição de 50% do capital da

rede Acountia, o maior franchisador nacional da nossa área de actividade;

iv. Constituiu-se a Your Conceito, por “fusão” de actividades da

Conceito Classic com a Your Office, com escritórios em Lisboa, no espaço Amoreiras, na R. D. João V;

v. Foram lançadas novas áreas de serviço, com destaque para os

Preços de Transferência, Consolidação de Contas e serviços de Invoicing para clientes;

vi. Desenvolveram-se actividades ao nível das sociedades do Grupo, prestando-lhes serviços de gestão, assessoria e suporte em IT;

vii. Diligenciou-se na identificação de novos concorrentes-alvo, numa

perspectiva aquisitiva, estudando-se vários dossiers com desfechos previsíveis para 2014;

viii. Acompanhou-se o processo de candidatura da Conceito, junto do

IAPMEI, a PME Líder e PME Excelência, distinções atribuídas pela quinta e quarta vez consecutiva, respectivamente.

A Conceito é PME Líder e PME

Excelência, pela quinta

e quarta vez consecutiva,

respectivamente.

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ix. Manteve-se a Certificação da Conceito pela OTOC, como entidade de formação equiparada, conferindo-lhe assim a possibilidade das suas acções disponibilizarem créditos aos TOC’s no âmbito da sua formação obrigatória;

x. Consolidou-se com êxito a implementação do projecto de Gestão e Avaliação de Desempenho, Plano de Carreiras e Política de

Benefícios; xi. Deu-se continuidade ao projecto de Implementação de um

Sistema de Gestão da Qualidade, objectivando a correspondente Certificação pela NP EN ISO 9001:2008, tendo sido obtida a Certificação já no início de 2014;

xii. Foram lançados importantes projectos de base tecnológica, com

resultados esperados a médio prazo, e que visam:

(i) Aumentar a eficiência; (ii) Melhorar a segurança;

(iii) Modernizar a actividade; e

(iv) Desmaterializar os processos, neste caso com o projecto DIGIUP em utilização plena;

xiii. Finalizou-se a deslocalização do nosso Data Center para o Data

Center da PT, reforçando-se os mecanismos de segurança, de backup e de Disaster Recovery, em caso de acidente, aumentando a conectividade e implementando mecanismos de redundância;

xiv. Manteve-se o ciclo de admissão de profissionais, proporcionando-

se também estágios a recém-licenciados em decorrência dos programas internos de captação de talentos e das ligações protocolares a Universidades;

xv. Intensificaram-se os programas e seminários de Formação

técnica especializada, orientada para os nossos profissionais e aberta a convidados externos, clientes e parceiros.

1.2. Estrutura Societária

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1.3. Estrutura de Gestão e Organização

Pretende-se que a SGPS mantenha uma estrutura ligeira, com capacidade de operação mínima, assegurando apenas alguns serviços transversais. As matérias mais estratégicas, prestadas às suas subsidiárias, são asseguradas pelos órgãos de Gestão. Quando a dimensão e as circunstâncias de negócio o justifiquem ou as necessidades e actividades o recomendem, serão estes serviços e

capacidades ampliadas, com pessoal técnico adequado, se necessário, dentro dos limites legais. Todas as subsidiárias do Grupo mantêm a sua gestão autónoma, isto é, cada unidade tem os seus gestores operacionais que respondem pelos seus Orçamentos e Planos de Acção. Para agilizar e flexibilizar a

capacidade e rapidez de decisão, cada associada tem o seu partner de reporte na SGPS. A gestão está orientada por princípios e instrumentos orçamentais, de reportings exigentes e com avaliação de

performance segundo metodologias que têm vindo a ser optimizadas, com premiação na base do mérito, dos desempenhos e do atingimento dos objectivos.

Permanecem na Conceito - Consultoria de Gestão, S.A., a centralização de alguns serviços especializados, por razões de eficiência, que são prestados às restantes empresas do Grupo, ou apenas a algumas, não se prevendo a alteração do modelo a breve prazo, nomeadamente: Departamento Fiscal - Assegura o necessário apoio fiscal e suporta

os clientes e os técnicos do Grupo, assegurando a comunicação e interligação com os Consultores Externos especializados; Preços de Transferência – Dotado com a competência técnica adequada para prestar serviços desta natureza a qualquer associada que capte serviços nesta área;

Departamento Comercial - Assegura o contacto com potenciais clientes e a elaboração de propostas, sendo que, em caso de sucesso, decide da alocação do cliente à subsidiária melhor posicionada para a prestação do serviço em causa; Departamento de Qualidade - Focalizado na certificação da

associada Conceito, mas pretende-se que assegure a obtenção e manutenção da certificação para todas as associadas; Departamento de Tecnologias de Informação - Garante a manutenção dos sistemas informáticos centrais e o necessário apoio aos utilizadores, gerindo as plataformas, os parceiros e fornecedores desta área, actuando em estreita colaboração e comunhão de

interesses com os restantes técnicos informáticos do Grupo. Aconselha também a Administração sobre as opções estratégicas que se colocam

nesta importante área de suporte.

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1.4. Análise Económica e Financeira

O Volume de Negócios Agregado de 2013, medido pelos Rendimentos Totais, ascendeu a 6.845 milhares de euros que compara com os 5.634 milhares de euros do ano anterior, registando-se assim um crescimento superior a 21%, como melhor se evidencia no gráfico seguinte:

Em 2013 a SGPS registou um volume de serviços prestados às suas associadas, no montante de 41 milhares de euros, a que acrescem ganhos de 1.187 milhares de euros em empresas subsidiárias,

registados através da contabilização pelo método da equivalência

patrimonial. O exercício encerrou com um resultado líquido positivo de 1.181 milhares de euros, valor que compara com os 845 milhares de euros registados no ano anterior, atingindo-se assim uma melhoria de cerca de 40% por via do crescimento do volume de actividade e também por incorporação de ganhos de eficiência.

Volume de Negócios

(milhares de euros)

Evolução dos Resultados Líquidos

(milhares de euros)

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Ao nível dos Capitais Próprios e face à não distribuição de dividendos,

por opção e para fazer face a planos de investimentos, os resultados do ano anterior foram totalmente incorporados nos Capitais Próprios atingindo estes uma expressão que ultrapassa os 12,6 milhões de euros em 31 de Dezembro. Os Activos Totais, no mesmo período, posicionam-se em 13,3 milhões de euros e os Passivos Totais cifram- -se em 621 milhares de euros.

Nesta linha dos investimentos e no exercício de 2013, de referir a aquisição pela SGPS da posição que a Conceito detinha na Conceito Classic mantendo a Conceito apenas uma posição residual. Ocorreu também a liquidação financeira da operação de aquisição de 50% do capital da Acountia e ainda os dispêndios financeiros

necessários com a constituição e lançamento do projecto Your Conceito, detido em 50% pelo Grupo Conceito.

A dimensão dos Capitais existentes associada à reduzida expressão de passivos, coloca a SGPS numa posição confortável para acorrer aos seus planos de investimento, nomeadamente na vertente aquisitiva, se surgirem oportunidades elegíveis.

Activo e Capital Próprio

(milhares de euros)

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2. Actividades das Associadas

2.1. Conceito – Consultoria de Gestão, S.A.

Merece especial referência, nesta associada, o seu desempenho económico e financeiro, mesmo em ambiente adverso, tendo posicionado a sua actividade numa dimensão de cerca de 4,4 milhões de euros, registando assim um crescimento de 8% relativamente ao

ano anterior e também, no mesmo período, um crescimento nos resultados de cerca de 22%. Este crescimento impulsionou também a contratação de mais recursos técnicos, por via de novas admissões, originando crescentes acções de formação, especialmente técnica, para dotar as equipas com actualizações e conhecimentos ao nível dos desafios que se lhes

colocam.

Ao nível das distinções, refira-se a atribuição dos galardões conferidos pelo IAPMEI, pelo quinto ano consecutivo, de PME Líder e pelo quarto de PME Excelência, aguardando-se continuar com desempenhos que sejam de novo merecedores da renovação destas distinções no corrente exercício.

Os Activos Totais ultrapassam os 7 milhões de euros, os Capitais Próprios são cerca de 5 milhões de euros e os Passivos, no montante de 2,6 milhões de euros, são de natureza corrente e não registam nenhum passivo financeiro. Nos Activos Totais, refira-se o crescimento da conta Clientes, crescimento este que resulta do acréscimo de

actividade mas também de uma ligeira deterioração da função cobranças. No plano tecnológico, de realçar o lançamento do Centro DIGIUP,

metodologia que incorpora elevada tecnologia e que, sumariamente, consiste na desmaterialização documental, convertendo imagens em dados, com validações e verificações simultâneas, originando um

processo de integração contabilística automática nas plataformas ERP’s existentes. É uma iniciativa registada e em vias de ser patenteada que, ao serviço do nosso negócio, muito contribuirá para elevar os níveis de serviço aos nossos clientes, sendo um marco na actividade e uma iniciativa pioneira no sector. 2014 Apresenta-se, mais uma vez, com forte probabilidade de ser um

ano rico em acontecimentos, a avaliar pelo portfólio de oportunidades de negócio e de projectos que temos em mãos. No tocante a projectos e apenas para referir os mais ambiciosos, queremos destacar os que se encontram em curso, na área das tecnologias de informação, com especial destaque para as novas fases do DIGIUP e de um CRM de última geração.

Ainda que em ambiente continuadamente adverso e com reduzidos sinais de recuperação, projecta-se um crescimento das actividades, por via orgânica, que poderá vir a situar-se na vizinhança dos 15%, bem acima do registo obtido em 2013.

“ (…) o seu desempenho

económico e financeiro,

(…), registando assim um

crescimento de 8%

relativamente ao ano

anterior e também, no

mesmo período, um

crescimento nos

resultados de cerca de

22%.”

A Conceito

implementou a

DIGIUP, uma

metodologia

única e ímpar na

actividade que irá

revolucionar o mercado

da contabilidade em

Portugal.

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2.2. Conceito Classic, Lda.

A Conceito Classic era o franchisado Acountia da Av. da República que entretanto se transferiu para a Av. António Augusto de Aguiar.

Na sequência da constituição da Your Conceito, as actividades desta associada, nomeadamente a sua carteira de clientes e todos os recursos afectos, foram alocados gradualmente à nova entidade ou sê-

-lo-ão até final do corrente exercício. Em consequência, as suas actividades têm vindo a ser gradualmente descontinuadas e, a prazo, e esgotando-se o objecto social, terá de ser

encontrada solução adequada que justifique a sua existência e, caso não se encontre, proceder-se-á à sua desactivação. De um ponto de vista económico e financeiro, os seus indicadores de desempenho de 2013 ainda se situaram em níveis muito idênticos aos

registados em exercício anterior, tendo o volume de negócios atingido um montante de 560 milhares de euros e o resultado antes de imposto a situar-se em 42 milhares de euros. Face ao referido, o exercício de 2014 apresenta-se expectavelmente como um exercício de extinção das actividades ainda existentes e apenas residualmente persistirão algumas operações de reduzida

expressão. 2.3. Conceito Norte – Consultoria de Gestão, Lda.

Para assegurar serviços à região Norte do país, fundámos a Conceito Norte, em parceria com um parceiro local, na qual participamos em

50% do seu capital através da associada Conceito. Esta participação será transferida para a esfera societária da SGPS, como já referido, intenção que fazia parte dos objectivos de 2013 e que não foi operacionalizada.

Organigrama Conceito

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A Conceito Norte tem instalado um ERP da Acountia possuindo um

contrato de franquia com esta marca. Esta marca é hoje detida em 50% pelo Grupo, tendo sido 25% adquiridos pela SGPS e os restantes 25% pela Conceito Norte. É uma sociedade com a sua actividade Certificada pela NP EN ISO 9001:2008 desde 2006, certificação que obteve por via da FreeWay, anterior franchisado da Fiducial, adquirido pela Conceito Norte.

As suas actividades em 2013 e por razões especialmente de conjuntura, caíram cerca de 8%, relativamente a período homólogo, tendo atingido, em 2013, um montante de vendas de 363 milhares de euros. Os resultados antes de impostos e os resultados líquidos de,

respectivamente, 50 e 37 milhares de euros e pelas mesmas razões anteriormente referidas, registam idêntica redução.

Os Activos e Passivos e por via da liquidação financeira da operação de aquisição da Acountia, experimentaram também algumas reduções sendo de referir, em particular, melhorias consideráveis na conta de clientes em razão de desempenho da função cobranças.

Para 2014 é expectável encetar uma caminhada de recuperação da actividade perdida nos dois últimos exercícios, convicção que resulta de maior actividade comercial com sinais claros de novos contractos a serem firmados no início do corrente ano, nos quais se incluem investidores de outras geografias o que nos motivou a iniciar a formação de aperfeiçoamento em idiomas.

2.4. GACOF INOV – Contabilidade, Lda.

A GACOF é uma das associadas mais recentes do Grupo tendo sido

adquirida no primeiro semestre de 2012, mais exactamente sob nossa

responsabilidade desde 1 de Julho desse exercício. Encontra-se sedeada na Malveira sendo líder regional e um dos maiores operadores do Concelho de Mafra. Possui uma equipa de 16 técnicos e mais de 200 clientes activos. Num plano económico e financeiro, o exercício de 2013, sendo o primeiro completo sob gestão da equipa Conceito, apresenta-se com

indicadores muito satisfatórios: O Volume de Negócios, a atingir os 592 milhares de euros, regista

um crescimento de cerca de 190 milhares de euros relativamente ao exercício precedente.

Os Resultados Antes de Impostos, no montante de 75 milhares de

euros, mais que triplicaram relativamente a 2012. O atingimento

deste resultado permitiu-nos reduzir os passivos em cerca de 60 milhares de euros.

Os activos cresceram por efeitos de aumento da conta de clientes,

resultando este aumento do crescimento da actividade e também

por alguma deterioração do prazo médio de recebimentos. Ao nível dos Recursos Humanos, reforçámos as equipas com novas contratações e também com a afectação de técnicos Conceito que se deslocaram do escritório de Lisboa e iniciámos o ciclo de formação em idiomas (inglês e espanhol). Ainda a este propósito, de referir, acentuar e agradecer a prestimosa colaboração dos anteriores

proprietários, cuja prestação se concluiu neste exercício e que muito

“É uma sociedade com

a sua actividade

Certificada pela

NP EN ISO 9001:2008,

desde 2006 (…).”

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útil se revelou na passagem cuidada e acompanhada dos clientes e de

todas as suas pendências. No plano das infra-estruturas tecnológicas, iniciaram-se os trabalhos preparatórios de transferência do Data Center existente, para o espaço PT que o Grupo Conceito tem contratado, com esta entidade, para alojar toda a informação e dados das suas associadas.

Ao nível das práticas e das metodologias, prosseguiram a instalação e migração para o ambiente e standards Conceito, sempre com a preocupação de não introduzir perturbação no negócio e, especialmente, na relação com os clientes. A este nível, podemos hoje confirmar que esta transição, especialmente ao nível da carteira de clientes, se afigurou pacífica sem quaisquer perdas decorrentes desta

operação. Num plano mais estratégico e numa lógica de expansão dos negócios,

de assinalar a aquisição, sob condição, do escritório da Acountia de Mafra, de Hugo Moreira Luís & Associados, cuja integração se iniciou no último trimestre do ano transacto e se tornará efectiva no final de 2014. Com esta operação de trespasse, a GACOF incorporará mais 4

técnicos, cerca de 50 novos clientes e um volume de actividade adicional de cerca de 150 milhares de euros. Estamos convictos de incorporar esta operação sem quaisquer dificuldades, atentas a experiência da equipa local em operações equivalentes e com a certeza também de que o nível de serviço oferecido ajudará a consolidar esta carteira de clientes.

Por efeitos do anteriormente referido e do crescimento orgânico expectável, é razoável supor que o volume de negócios da GACOF em 2014 se aproximará velozmente dos 700 milhares de euros. 2.5. Acountia, Lda.

Acountia é a marca que gere a rede de franchising em Portugal na área da prestação de serviços de apoio à gestão, anteriormente assegurada pela Fiducial. É uma operação de aquisição na qual passámos a ser accionistas a 50%, sendo 25% detidos directamente pela SGPS e os restantes 25% pela Conceito Norte. Em jeito de caracterização, a Acountia, anterior Fiducial, tem 14 anos

de actividade em Portugal, é a maior rede de franchising nacional, em serviços de apoio à gestão, tem cerca de 40 franchisados, suporta 3.000 clientes empresariais e possui um corpo técnico de 200 profissionais. As suas plataformas informáticas, ERP, são de última geração e tem uma rede de parceiros tecnológicos de referência. Num plano estratégico e atentas as intenções de expansão da rede,

merecem referência:

(i) Mercado internacional – a forte e rápida progressão em

geografias internacionais, com destaque para a instalação em Angola, Macau e, mais recentemente, em Moçambique, países nos quais se identificaram parceiros com os quais se

estabeleceram contractos de master franchisador para esses destinos. Ainda nos mercados internacionais, de assinalar as acções que a breve prazo conduzirão a contractos equivalentes no Brasil e em mais dois ou três países no decorrer de 2014.

(ii) Mercado nacional – verificou-se alguma dificuldade em expandir a rede, em 2013, sendo o saldo entre entradas e saídas

de franchisados, nulo, donde decorre, globalmente, o mesmo

“ (…) é a maior rede

de franchising

nacional, em serviços

de apoio à gestão, tem

cerca de 40

franchisados, suporta

3.000 clientes

empresariais e possui

um corpo técnico de

200 profissionais.”

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número final de escritórios em funcionamento. Para a expansão

da rede nacional, muito se conta com as oportunidades da parceria com o Millennium BCP, quanto aos clientes APLAUSO, a quem somos referenciados, esperando que esta parceria contribua para captação de um importante universo de empresas que a rede terá de saber atrair, a par de outras iniciativas protocolares, publicidade nos canais de imprensa e seminários regionais temáticos que, em conjunto, criarão oportunidades

comerciais e contribuirão para acrescida notoriedade da rede. Para apoiar a expansão internacional, estamos atentos aos incentivos existentes no âmbito do QREN a que nos candidatámos com sucesso. Do ponto de vista da Conceito, o nosso particular apport, é o

conhecimento do negócio, as nossas práticas e as nossas metodologias e, desse ponto de vista, apoiar a rede, fortalecendo a sua prestação e contribuindo para que a Acountia seja um grande operador de

contabilidade. 2.6. Your Conceito, Lda.

A Your Conceito é a mais recente associada do Grupo tendo sido constituída por escritura pública de 7 de Maio de 2013, da qual a Conceito SGPS detém 50% do capital social sendo os restantes detidos pela Your Investments SGPS. É uma nova sociedade que se dedica a negócios na esfera dos que vêm sendo desenvolvidos pelo Grupo Conceito, que desta forma

amplia a sua base de clientes e que resulta de uma parceria estabelecida com o Grupo Your, que é detido por ex-auditoras da KPMG. O Grupo Conceito, por seu lado, afectará a esta nova sociedade as

suas metodologias, a sua experiência e know-how do negócio, pela via

da afectação de recursos técnicos com elevada especialização e também com o suporte das suas equipas e rede de consultores. Esta nova sociedade iniciou de facto as suas operações a 1 de Junho transacto, tendo sido transferidos para o seu perímetro a carteira de clientes e os recursos técnicos e humanos da Conceito Classic e da Your Office. Esta sociedade nasce com um volume de negócios

potencial imediato na vizinhança de 1.200 milhares de euros, igual ao somatório das empresas que lhe deram origem, sendo expectável que estaremos na presença de uma iniciativa em que o resultado final será muito superior à soma das partes. A sociedade opera a partir dos seus escritórios centrais em Lisboa, sitos no Centro Empresarial Espaço Amoreiras, local muito digno e com

excelentes condições de recepção dos nossos clientes.

A transição dos recursos humanos foi precedida de acções de acolhimento apropriadas e a migração dos clientes decorreu sem quaisquer sobressaltos os quais, na sua generalidade, receberam muito bem esta iniciativa.

Estamos muito entusiasmados com este projecto e convictos que esta parceria tem condições para fazer crescer consideravelmente os serviços globais, mantendo-se a qualidade e nível de serviços a que habituamos os nossos clientes e também pela dinâmica da equipa de gestão, pelos seus canais de penetração comercial e pela notoriedade que vem granjeando junto dos media.

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O exercício de 2013, sendo o primeiro exercício de actividade e atenta

a operação de “fusão de actividades” existente, correu acima das melhores expectativas, pelo volume de negócios atingido, no montante de 928 milhares de euros, em sete meses de actividade, com um resultado líquido de 52 milhares de euros em idêntico período. Também na linha de expansão das suas actividades, pela via aquisitiva, finalizámos a primeira operação, próximo do final do ano,

do escritório da Acountia de Telheiras, LISBONGEST, a quem adquirimos, por cedência de exploração, a carteira de clientes com um volume de negócios associado de cerca de 200 milhares de euros bem como os recursos humanos afectos, passando a operar nos escritórios das Amoreiras.

Para o exercício de 2014 esperam-se grandes iniciativas, com especial focalização na manutenção e formação de uma equipa que se pretende coesa, na continuada prestação de um serviço de qualidade aos

clientes e com grandes crescimentos no volume de negócios, a situarem-se orçamentalmente na vizinhança de 1,8 milhões de euros, a que acrescerão volumes adicionais, por via aquisitiva, cujas carteiras se encontram em estudo. A expansão dos negócios para geografias

internacionais, constitui também um objectivo de médio prazo cujas bases de preparação se iniciarão no decorrer de 2014. 2.7. Geografias de Destinos Europeus para Reporting a Clientes

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

17

3. Objectivos para 2014 Para o exercício de 2014, mantêm-se os objectivos de curto prazo já anunciados em exercícios anteriores, revistos e actualizados e dos quais destacamos: Organizar os serviços internos, através de uma estrutura mínima,

que garanta o apoio e a prestação de serviços às subsidiárias,

especialmente nos domínios da gestão, organização, qualidade, planeamento e controlo;

Acompanhar a evolução da actividade das subsidiárias intervindo na gestão, sempre que se justifique;

Promover a modernização e desenvolvimento tecnológico do

Grupo; Desenvolver iniciativas em ordem à expansão do Grupo,

concretizando operações de aquisição, sempre que estejam reunidas condições de atractividade, finalizando pelo menos uma nova operação em 2014;

Consolidar a externalização do Data Center na PT e, por esta via,

aumentar as condições de segurança da informação e do negócio, transferindo para este os dados de todas as associadas;

Consolidar o Departamento de RH para desenvolvimento e Gestão

dos Recursos próprios;

Assegurar a manutenção da qualificação concedida pela OTOC, de

entidade equiparada para efeitos de formação; Manter as Certificações de Qualidade, ISO 9001:2008, conseguidas

e ampliá-las às associadas que as não possuem;

Prosseguir a estratégia de sucessão e de envolvimento dos sucessores no negócio;

A que agora se aditam: Prosseguir a expansão do projecto de desmaterialização da

actividade, DIGIUP, avançando velozmente para as fases subsequentes;

Obter a renovação da distinção de PME LÍDER e PME EXCELÊNCIA, que tem vindo a ser atribuído pelo IAPMEI à Conceito;

Renovar o site do Grupo e implementar uma lógica de adição

frequente de conteúdos; Refrescar a imagem Conceito e produzir novos conteúdos e

suportes comerciais; Consolidar o Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho na

Conceito e alargar a metodologia a outras associadas;

Reforçar as Parcerias existentes, estabelecer novas e alargar a

oferta de serviços (invoicing entre outros); Na área da Formação, manter os esforços de investimento em

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

18

formação técnica especializada e assegurar e manter os inquéritos

de avaliação do nível de satisfação dos clientes e do ambiente interno, que são poderosos instrumentos de gestão;

Manter uma orientação para objectivos ambiciosos e criar

condições para manutenção de elevados desempenhos; Pugnar pelo crescimento do Grupo pela via orgânica e pelas

aquisições de operadores concorrentes; Lançar um projecto de focalização em consultoria estratégica, em

parceria com outros operadores.

4. Proposta para a Aplicação de Resultados O exercício de 2013 encerrou na SGPS com um resultado líquido

positivo de 1.181.187,16 euros, como já anteriormente referido, resultado este que advém, substancialmente, dos efeitos de incorporação dos resultados gerados nas suas subsidiárias.

Para este resultado, apresenta-se a seguinte proposta de aplicação;

Reservas Legais 59.059,36 euros Lucros não atribuídos 673.770,72 euros Resultados transitados o remanescente no montante de 448.357,08 euros.

Lisboa, 22 de Abril de 2014

O Conselho de Administração

Carlos José

___________________________________

Maria da Conceição José

___________________________________

Pedro José

___________________________________

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

19

Demonstrações Financeiras

Balanço em 31 de Dezembro de 2013

(Montantes expressos em Euros)

ACTIVO

Notas

2013

2012

ACTIVO NÃO CORRENTE:

Activos fixos tangíveis

7

-

2.000,00

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

6

13.217.072,48

11.690.017,81

Participações financeiras - outros métodos

6

-

5.000,00

Outros activos não correntes

Total do activo não corrente

13.217.072,48

11.697.017,81

ACTIVO CORRENTE:

Existências

-

-

Inventários

-

Contas a receber de accionistas

Activos biológicos

Clientes

9

3.905,26

2.928,95

Adiantamentos a fornecedores

Estados e outros entes públicos

9,12

3.406,77

-

Accionistas / sócios

Outras contas a receber

9

54.428,55

-

Diferimentos

13

-

161,28

Activos financeiros detidos para negociação

Outros activos financeiros

-

-

Activos não correntes detidos para venda

Caixa e depósitos bancários

4,10

24.815,41

57.762,74

Total do activo corrente

86.555,99

60.852,97

Total do activo

13.303.628,47

11.757.870,78

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital realizado

10

2.500.000,00

2.500.000,00

Acções (quotas) próprias

Outros instrumentos de capital próprio

10

6.970.548,00

7.001.432,00

Prémios de emissão

Reservas legais

10

115.377,10

73.130,79

Outras reservas

Resultados transitados

10

739.419,47

461.223,06

Ajustamentos em activos financeiros

10

1.175.601,76

650.334,27

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

11.500.946,33

10.686.120,12

Resultado líquido do período

8

1.181.187,16

844.926,26

Total do capital próprio

12.682.133,49

11.531.046,38

PASSIVO:

PASSIVO NÃO CORRENTE:

Total do passivo não corrente

-

-

PASSIVO CORRENTE:

Fornecedores

11

1.883,36

953,25

Estado e outros entes publicos

11,12

10.156,62

7.754,79

Outras contas a pagar

12

609.455,00

218.116,36

Total do passivo corrente

621.494,98

226.824,40

Total do passivo

621.494,98

226.824,40

Total do capital próprio e do passivo

13.303.628,47

11.757.870,78

O anexo faz parte integrante do Balanço.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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20

Demonstração dos Resultados

Por Naturezas do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013

(Montantes expressos em Euros)

RENDIMENTOS E GASTOS

Notas

2013

2012

Vendas e serviços prestados

14

41.112,50

71.668,75

Subsídios à exploração

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

18

1.187.581,10

824.483,54

Variação nos inventários da produção

Trabalhos para a própria entidade

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

15

(12.195,61)

(9.802,77)

Gastos com o pessoal

16

(32.694,20)

(36.020,61)

Imparidade de inventários (perdas / reversões)

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)

Provisões (aumentos / reduções)

Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)

Aumentos / reduções de justo valor

-

-

Outros rendimentos e ganhos

20

483,35

1.837,98

Outros gastos e perdas

19

(93,04)

(33,16)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

1.184.194,10

852.133,73

Gastos / reversões de depreciação e de amortização

17

(2.000,00)

(2.000,00)

Imparidade de investimentos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

1.182.194,10

850.133,73

Juros e rendimentos similares obtidos

-

-

Juros e gastos similares suportados

-

-

Resultado antes de impostos

1.182.194,10

850.133,73

Imposto sobre o rendimento do período

8

(1.006,94)

(5.207,47)

Resultado líquido do período

1.181.187,16

844.926,26

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluído no resultado

líquido do período

Resultado por acção básico

0,47

0,34

O anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Resultados por Naturezas.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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21

Demonstração de Fluxos de Caixa

Por Naturezas do Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013

(Montantes expressos em Euros)

Notas

2013

2012

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES

OPERACIONAIS:

Recebimentos de

clientes

9

50.559,57

90.929,15

Pagamentos a

fornecedores

11

(9.448,21)

(22.937,72

)

Pagamentos ao

pessoal

12,16

(35.119,79)

(32.879,23

)

Caixa gerada pelas operações

5.991,57

35.112,20

Pagamento / recebimento do imposto sobre o

rendimento 8,9,11

(7.774,96)

(8.779,01)

Outros recebimentos / pagamentos

9,11

(71.603,86)

324.674,95

Fluxos das actividades operacionais [1]

(73.387,25)

351.008,14

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis

Activos intangíveis

Investimentos

financeiros

9,11

(162.500,00)

(350.000,00)

Outros

activos

(350.000,00)

(162.500,00)

(350.000,00)

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis

-

Activos intangíveis

Investimentos

financeiros

Outros

activos

Subsídios ao

investimento

Juros e rendimentos

similares

20

13,54

1.366,54

Dividendos

8,18

233.810,38 233.823,92

1.366,54

Fluxos das actividades de investimento [2]

71.323,92

(348.633,46)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE

FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos

-

-

Realizações de capital e de outros instrumentos de

capital próprio

-

-

Cobertura de prejuízos

Doações

Outras operações de financiamento

-

-

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos

obtidos

Juros e gastos

similares

-

-

Dividendos

Reduções de capital e de outros instrumentos de

capital próprio 10

(30.884,00)

Outras operações de financiamento

-

-

(30.884,00)

-

Fluxos das actividades de financiamento [3]

(30.884,00)

-

Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3]

(32.947,33)

2.374,68

Efeito das diferenças de câmbio

-

-

Caixa e seus equivalentes no início do período 4

57.762,74

55.388,06

Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

24.815,41

57.762,74

O anexo faz parte integrante desta Demonstração de Fluxos de Caixa.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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22

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

No Período de 2013 (Montantes expressos em Euros)

No-

tas

Capital

realizado

Ações

(quo-

tas) Própri-

as

Outros

instrumentos de capital

próprio

Prémi-

os de emiss

ão

Reservas

legais

Outras

reservas

Resultados

transitados

Ajustamentos em

activos financeiros

Exce-

Den-

tes de

reva-lori-

zação

Outras

varia-

ções no capital

próprio

Resultado líquido do

período

Total do

Capital próprio

Posição no início do período 2013 10

2.500.000,00

7.001.432,00

73.130,79

461.223,06

650.334,27

844.926,26

11.531.046,38

Alterações no período:

-

Primeira adopção de novo referencial contabilístico

-

Alterações de políticas contabilísticas

-

Diferenças de conversão de

demonstrações financeiras

-

Realização do excedente de revalorização

de activos fixos tangíveis e intangíveis

-

Variações dos excedentes de

revalorização de activos fixos tangíveis e

intangíveis

-

Ajustamentos por impostos diferidos

Efeito de aquisição / alienação de

participadas

-

Outras alterações reconhecidas no capital próprio:

-

Aplicação de resultados 10

42.246,31

278.196,41

320.442,72

Outros 10

525.267,49

(844.926,26)

(319.658,77)

2.500.000,00

-

7.001.432,00

-

115.377,10

-

739.419,47

1.175.601,76

-

-

-

11.531.830,33

Resultado líquido do período 8

1.181.187,16

1.181.187,16

Resultado integral

1.181.187,16

12.713.017,49

Operações com detentores de capital

no período

Realizações de capital

-

Realizações de prémios de emissão

-

Distribuições

-

Entradas para cobertura de perdas

-

Outras operações 10

(30.884,00)

(30.884,00)

-

-

(30.884,00)

-

-

-

-

-

-

-

-

(30.884,00)

Posição no fim do período 2013

2.500.000,00

-

6.970.548,00

-

115.377,10

-

739.419,47

1.175.601,76

-

-

1.181.187,16

12.682.133,49

O anexo faz parte integrante desta demonstração das alterações no capital próprio.

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23

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

No Período de 2012 (Montantes expressos em Euros)

No-

tas

Capital

realizado

Acções

(quo-tas)

pró-

prias

Ouros instrumentos

de capital

próprio

Prémi-os de

emis-

são

Reservas

legais

Outras

reser-

vas

Resultados

transitados

Ajustamentos em

activos

financeiros

Exce-

dentes de

revalo-

rização

Outras

varia-ções no

capital

próprio

Resultado

líquido

período

Total do capital

próprio

Posição no início do período 2012 10

2.500.000,00

7.001.432,00

37.568,10

148.554,84

299.673,57

711.251,72

10.698.480,23

-

Alterações no período:

-

Primeira adopção de novo referencial

contabilístico

-

Alterações de políticas contabilísticas

-

Diferenças de conversão de demonstrações

financeiras

-

Realização do excedente de revalorização de

activos fixos tangíveis e intangíveis

-

Variações dos excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis

-

Ajustamentos por impostos diferidos

Efeito de aquisição / alienação de participadas

-

Outras alterações reconhecidas no capital próprio:

Aplicação de resultados 10

35.562,69

312.668,22

-

348.230,91

Outros 10

350.660,70

(711.251,72)

(360.591,02)

2.500.000,00

-

7.001.432,00

-

73.130,79

-

461.223,06

650.334,27

-

-

-

10.686.120,12

Resultado líquido do período 8

844.926,26

844.926,26

Resultado integral

844.926,26

11.531.046,38

Operações com detentores de capital no

período

Realizações de capital

-

Realizações de prémios de emissão

-

Distribuições

-

Entradas para cobertura de perdas

-

Outras operações

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Posição no fim do período 2012

2.500.000,00

-

7.001.432,00

-

73.130,79

-

461.223,06

650.334,27

-

-

844.926,26

11.531.046,38

O anexo faz parte integrante desta demonstração das alterações no capital próprio.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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24

Anexo às Demonstrações Financeiras em 31 De Dezembro de 2013

1. Nota Introdutória A CONCEITO SGPS, S.A. é uma sociedade anónima, constituída por escritura em 22 de Dezembro de 2009, tem a sua sede social em Lisboa na Avenida António Augusto de Aguiar, nº 19-4º Dto., número de identificação de pessoa colectiva 509 246 311. A sociedade tem por objectivo a gestão de participações sociais. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração, contudo não foram ainda objecto de aprovação pela Assembleia Geral de Accionistas. A Administração considera que as mesmas serão aprovadas sem alterações significativas.

O Conselho de Administração considera que as demonstrações financeiras reflectem de forma apropriada e verdadeira as operações da Empresa e a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras Estas demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com o quadro de disposições em vigor em Portugal,

em conformidade com o Decreto-Lei 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, Normas

Contabilísticas e de Relato Financeiro (“NCRF”) e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31 de Dezembro

2013.

3. Principais Políticas Contabilísticas As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Sociedade, de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.

3.2 Principais pressupostos relativos ao futuro

As demonstrações financeiras foram preparadas numa perspectiva de continuidade não tendo a entidade intenção nem a necessidade de liquidar ou reduzir drasticamente o nível das suas operações.

3.3 Principais fontes de incertezas das estimativas

Não existem situações que afectem ou coloquem algum grau de incerteza materialmente relevante nas estimativas previstas nas demonstrações financeiras apresentadas.

3.4 Activos fixos tangíveis

a) Critérios de mensuração usadas para determinar a quantia escriturada bruta:

Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzidos das respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade. Os custos subsequentes são reconhecidos como activos fixos tangíveis apenas se for provável que deles resultarem benefícios futuros. As despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo à medida que são incorridas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

b) Método de depreciação usados:

As depreciações e amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, tendo o presente período de vida útil máximo e mínimo do bem.

Activos fixos tangíveis Anos

Equipamento de transporte 3

3.5 Imposto sobre o rendimento

Não existem situações que afectem ou coloquem algum grau de incerteza materialmente relevante nas estimativas previstas nas demonstrações financeiras apresentadas. O imposto sobre o rendimento do exercício corresponde à soma dos impostos correntes. Os impostos correntes são registados em resultados.

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

25

O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício.

3.6 Especialização dos exercícios

Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante do rendimento correspondente possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os gastos e rendimentos são contabilizados no período a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e rendimentos cujo valor real não seja conhecido são estimados. Nas rubricas de Devedores e Credores por Acréscimos e Diferimentos, são registados os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que lhes corresponde.

3.7 Activos e passivos financeiros

Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Empresa se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros. São classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” os activos e os passivos financeiros que apresentem as seguintes características:

Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um instrumento financeiro derivado.

Estes activos e passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado deduzido de perdas por imparidade acumuladas (no caso de activos financeiros). Os investimentos em participações financeiras estão reconhecidos pelo método do custo e valorizados pelo método da equivalência patrimonial.

Imparidade de activos financeiros Os activos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados.

3.8 Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.

3.9 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

3.10 Acontecimentos subsequentes Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (ou acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

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4. Fluxos de Caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. Caixa e seus equivalentes em 2013 e em 2012 detalha-se conforme se seguem: 2013 2012

Numerário 0,00 0,00 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 24.815,41 57.762,74 Aplicações de tesouraria 0,00 0,00

24.815,41 57.762,74

5. Partes Relacionadas Participações Financeiras Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 31 de Dezembro de 2012 as participações financeiras em empresas subsidiárias eram as seguintes:

2013

Empresas Sede Capital social % capital detido

Conceito, SA Lisboa 150.000,00 100,00% Conceito Classic, Lda Lisboa 105.000,00 99,05% Gacof, Lda. Malveira 10.000,00 100,00% Accountia, Lda. Porto 10.000,00 25,00%

Your Conceito, Lda. Lisboa 25.000,00 50,00%

2012

Empresas Sede Capital social % capital detido

Conceito, SA Lisboa 150.000,00 100,00% Conceito Classic, Lda Lisboa 105.000,00 4,77% Gacof, Lda. Malveira 10.000,00 100,00% Accountia, Lda. Porto 10.000,00 25,00%

No mês de Maio de 2013, foi constituída a sociedade Your Conceito – Consultoria de Gestão, Contabilidade e Fiscalidade, Lda., com um capital social de 25.0000 euros e tem por objecto social os serviços de contabilidade e fiscalidade. A sociedade Your Conceito, Lda. é detida pela Conceito, SGPS, SA., por uma quota no valor nominal de 12.500 euros. No mesmo mês de Maio de 2013, a Conceito, SGPS, SA., reforçou o capital que detêm sobre a sociedade Conceito Classic

– Contabilidade e Fiscalidade, Lda. por aquisição de uma quota no valor nominal de 99.000 euros à sociedade Conceito – Consultoria de Gestão, SA., passando a deter uma percentagem do capital social de 99,05%.

Transacções entre partes relacionadas Em 2013 e em 2012 as transacções entre partes relacionadas apresentavam os seguintes valores:

2013 2012

Gastos Rédito Gastos Rédito

Conceito, SA 0,00 30.000,00 0,00 55.000,00 Conceito Classic, Lda. 0,00 0,00 0,00 16.668,75 Your Conceito, Lda. 640,00 11.112,50 0,00 0,00

640,00 41.112,50

0,00 71.668,75

Em 2013 e em 2012 as quantias dos saldos pendentes apresentavam os seguintes valores:

2013 2012

Clientes

Conceito Classic, Lda. 0,00 2.928,95

Your Conceito, Lda. 3.905,26 0,00

3.905,26 2.928,95

Fornecedores

Your Conceito, Lda. 787,20 0,00

787,20 0,00

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6. Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros constantes do Balanço referem-se às participações financeiras nas empresas “Conceito SA”, “Conceito Classic, Lda.” “Gacof, Lda.”, “ Accountia, Lda.” e “Your Conceito, Lda.”, conforme nota 5 deste anexo, e tem a seguinte composição:

2013

Activos

Artes de

capital empr. Assoc.

Emprest. Financi-

amento empr. assoc.

Partes de

Capital outras

Adiant. Inves-

timentos financeiros

Outros Total

Saldo inicial 11.690.017,81 0,00 5.000,00 0,00 0,00 11.695.017,81 MEP Conceito, SA+ Goodwill

586.925,92 0,00 0,00 0,00 0,00 586.925,92

MEP Gacof, Lda. + Goodwill

74.711,89 0,00 0,00 0,00 0,00 74.711,89

MEP Accountia, Lda.+ Goodwill

1.464,61 0,00 0,00 0,00 0,00 1.464,61

MEP Conceito Classic + Goodwill

825.371,46 0,00 -5.000,00 0,00 0,00 820.371,46

MEP Your Conceito, Lda. + Goodwill

38.580,79 0,00 0,00 0,00 0,00 38.580,79

Saldo final 13.217.072,48 0,00 0,00 0,00 0,00 13.217.072,48

2012

Activos Artes de

capital empr. Assoc.

Emprest. Financi-

amento empr. assoc.

Partes de

Capital outras

Adiant. Inves-

timentos financeiros

Outros Total

Saldo inicial 10.707.894,38 0,00 5.000,00 0,00 0,00 10.712.894,38

MEP Conceito SA+ Goodwill 504.134,88 0,00 0,00 0,00 0,00 504.134,88

MEP Gacof, Lda. + Goodwill 327.988,55 0,00 0,00 0,00 0,00 327.988,55

MEP Accountia, Lda.+ Goodwill

150.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 150.000,00

Saldo final 11.690.017,81 0,00 5.000,00 0,00 0,00 11.695.017,81

7. Activos Fixos Tangíveis

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e em 31de Dezembro de 2012, o movimento ocorrido e quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade foi o seguinte: 2013

Activos tangíveis Edifícios e

outras construções

Equipa-mento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros activos

tangíveis

Total

Saldo inicial 0,00 0,00 6.000,00 0,00 0,00 6.000,00 Aquisições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo final 0,00 0,00 6.000,00 0,00 0,00 6.000,00

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial 0,00 0,00 4.000,00 0,00 0,00 4.000,00 Amortizações exercício 0,00 0,00 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00

Saldo final 0,00 0,00 6.000,00 0,00 0,00 6.000,00

Activos líquidos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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2012

Activos tangíveis Edifícios e outras

construções Equipamento

básico

Equipamento de

transporte Equipamento

administrativo

Outros activos

tangíveis Total

Activos Saldo inicial 0,00 0,00 6.000,00 0,00 0,00 6.000,00 Aquisições 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Saldo final 0,00 0,00 6.000,00 0,00 0,00 6.000,00

Amortizações acumuladas e perdas por imparidade

Saldo inicial 0,00 0,00 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00

Amortizações exercício

0,00 0,00 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00

Saldo final 0,00 0,00 4.000,00 0,00 0,00 4.000,00

Activos líquidos 0,00 0,00 2.000,00 0,00 0,00 2.000,00

Os activos fixos tangíveis são amortizados de acordo com o método das quotas constantes.

8. Impostos sobre o Rendimento

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2013 e 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (“IRC”) à taxa normal, de 25%. A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2013 e em 2012. O gasto com impostos sobre o rendimento em 2013 e em 2012 é detalhado conforme se segue: 2013 2012

Resultado líquido do período 1.181.187,16

844.926,26 Imposto sobre o rendimento corrente 1.006,94

5.207,47

Outros custos não aceites 1.404,37

22.011,45 Outros proveitos a deduzir 1.181.021,30

853.284,99

Lucro tributável 1.570,26 18.860,19 Dedução de prejuízos fiscais 0,00

0,00

Matéria colectável 1.570,26 18.860,19 Taxa de imposto 25,00%

25,00%

Colecta de IRC 392,57

4.715,05 Retenções na Fonte 5,71

0,00

Derrama municipal (1,5% sobre lucro tributável) 0,00

0,00 Tributação autónoma 614,37

492,42

Gasto com impostos sobre o rendimento corrente 1.006,94

5.207,47

9. Activos Financeiros

Categorias de activos financeiros As categorias de activos financeiros em 2013 e em 2012 são detalhadas conforme se segue:

2013

2012

Activos financeiros Quantia Perdas por Quantia

Quantia Perdas por Quantia bruta imparidade líquida

bruta imparidade líquida

Disponibilidades:

Depósitos à ordem 24.815,41 0,00 24.815,41

57.762,74 0,00 57.762,74

24.815,41 0,00 24.815,41

57.762,74 0,00 57.762,74

Activos financeiros ao custo:

Clientes 3.905,26 0,00 3.905,26

2.928,95 0,00 2.928,95

Estado e out. entes públicos 3.406,77 0,00 3.406,77

0,00 0,00 0,00

Outras contas a receber 54.428,55 0,00 54.428,55

0,00 0,00 0,00

61.740,58 0,00 61.740,58

2.928,95 0,00 2.928,95

Relatório e Contas 2013 | Conceito SGPS, S.A.

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O saldo da rubrica de outras receber diz respeito a um empréstimo à subsidiária Your Conceito, Lda. sem vencimento de juros e sem prazo de liquidação.

10.Instrumentos de Capital Próprio

Em 31 de Dezembro de 2013 e em 2012 o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 2.500.000 acções com o valor nominal de 1 Euro, cada, no total de 2.500.000,00 Euros. A rubrica Outros Instrumentos de Capital Próprio, apresentavam em 31 de Dezembro de 2013 e em 31 de Dezembro de 2012, o montante de 6.970.548,00 Euros e 7.001.432,00 Euros, respectivamente. Reserva legal: De acordo com a legislação comercial em vigor, pelo menos 5% do resultado líquido anual se positivo, tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

11.Passivos Financeiros

Em 2013 e em 2012 as rubricas de “Fornecedores” e de “Outros passivos financeiros” apresentavam a seguinte composição: Passivos financeiros 2013

2012

Fornecedores

Fornecedores c/c 1.883,36

953,25

1.883,36

953,25

Outros passivos financeiros

Estado e outros entes públicos 10.156,62

7.754,79

Outras contas a pagar 609.455,00

218.116,36

619.611,62

225.871,15

621.494,98

226.824,40

O saldo da rubrica de outras contas a pagar é composto por um montante de 605.000 euros que diz respeito à divida da Conceito, SGPS à subsidiária Conceito, SA., por aquisição de 94,28 % do capital da empresa Conceito Classic, Lda.

12.Estado e Outros Entes Públicos

Em 2013 e em 2012 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a seguinte composição:

2013

2012

Activo Passivo

Activo Passivo

Estado e outros entes públicos

Imposto sobre o rendimento 3.406,77 0,00

0,00 3.751,94

Retenção de impostos s/ o rendimento 0,00 1.139,00

0,00 581,72

Imposto sobre o valor acrescentado 0,00 7.751,08

0,00 2.660,10

Contribuições para a segurança social 0,00 1.266,54

0,00 761,03

3.406,77 10.156,62

0,00 7.754,79

13.Diferimentos

Em 2013 e em 2012 a rubrica de “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:

2013

2012

Diferimentos

Seguros 0,00

161,28

0,00

161,28

14.Rédito

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O rédito reconhecido pela Empresa em 2013 e em 2012 é detalhado conforme se segue:

2013

2012

Serviços prestados

Mercado nacional 41.112,50

71.668,75

Mercado comunitário 0,00

0,00

Outros mercados 0,00

0,00

41.112,50

71.668,75

15. Fornecimentos e Serviços Externos A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é detalhado conforme se segue:

2013

2012

Fornecimentos e serviços externos

Trabalhos especializados 5.590,00

3.045,00

Conservação e reparação 230,23

28,18

Serviços bancários 8,70

8,20

Combustíveis 640,52

584,24

Deslocações e Estadas 5.213,25

3.684,00

Seguros 387,91

452,56

Contencioso e Notariado 125,00

1.928,59

Outros Serviços 0,00

72,00

12.195,61

9.802,77

16. Gastos com Pessoal A decomposição da rubrica de “Custos com o pessoal” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é conforme se segue:

2013

2012

Gastos com pessoal

Renumerações do pessoal 26.007,14

28.904,18

Encargos sobre remunerações 5.097,03

4.847,17

Seguros acidentes de trabalho e doenças prof. 413,07

1.552,89

Gastos de acção social 393,58

494,37

Outros gastos c/ pessoal 783,38

222,00

32.694,20

36.020,61

17.Gastos de Depreciação e Amortização A decomposição da rubrica de “amortizações” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é conforme se segue:

2013

2012

Activos fixos tangíveis

Equipamento de transporte 2.000,00

2.000,00

2.000,00

2.000,00

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18. Ganhos/Perdas Imputados de Subsidiárias, Associadas e Empreendimentos

Conjuntos A decomposição da rubrica de “Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é conforme se segue:

2013

2012

Ganhos / perdas imputados de subsidiárias

Rendimentos e ganhos em subsidiárias 1.173.770,72

824.483,54

Dividendos obtidos 13.810,38

0,00

1.187.581,10

824.483,54

19. Juros e Gastos Similares Suportados e Outros Gastos e Perdas

A decomposição da rubrica de “Juros e gastos similares suportados e outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é conforme se segue:

2013

2012

Outros gastos e perdas

Impostos 17,47

17,25

Insuficiência estimativa p/ impostos 75,57

0,00

93,04

17,25

Juros e gastos similares suportados

Outros juros 0,00 15,95

93,04 33,16

20. Juros Obtidos e Outros Rendimentos e Ganhos A decomposição da rubrica de “Juros obtidos e outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 2013 e em 2012 é conforme se segue:

2013

2012

Outros rendimentos e ganhos

Excesso estimativa p/ impostos 460,55

0,00

460,55

0,00

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros obtidos de depósitos 22,80 1.837,98

483,35 1.837,98

21. Acontecimentos após a data do Balanço Não se registaram eventos subsequentes que pela sua relevância e materialidade que sejam considerados importantes.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

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