COMUNIDADES EDIÇÃO Nº7

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1 COMUNIDADES Região Autónoma da Madeira Nº 07 | 25 a 31 de Agosto de 2012

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COMUNIDADESPublicação da Região Autônoma da Madeira de 25 a 31 de Agosto 2012

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COMUNIDADESRegião Autónoma da Madeira

Nº 07 | 25 a 31 de Agosto de 2012

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Ampliação do Hospital inicia-se no fim de 2013A ampliação do Hospital Dr. Nélio Mendonça deverá começar em finais do próximo ano, inícios de 2014, anunciou o presidente do Serviço de Saúde da RAM, Miguel Ferreira, devendo as obras estar concluídas em finais de 2017, inícios de 2018.Miguel Ferreira, a propósito, lembra que, entretanto, está a ser preparado o projecto de ampliação de todo o hospital. «Isso está a ser desenvolvido pela Vice-Presidência. Estão a fazer um trabalho muito bom e célere. Sei que já há uma primeira maqueta que já foi aprovada em conselho de Governo Regional. É de facto uma maqueta muito agradável, com um excelente enquadramento paisagístico», enaltece.Segundo aquele responsável estão a ser desenvolvidos os projectos de pormenor do interior do Hospital, que «já estão muito avançados».«Houve já uma primeira reunião, onde sugerimos algumas alterações em termos de circuitos hospitalares. Estão a fazer essas alterações e em Setembro deverá acontecer uma segunda reunião, para voltarmos a ver o projecto, para depois continuarmos com o trabalho», anuncia.Segundo aquele responsável, «as salas já estão mais ou menos definidas». «Poderemos então entrar nos projectos de especialidade», complementa.«Estamos a ver se será possível avançar a obra em finais de 2013, inícios de 2014. É uma obra que deverá demorar três a quatro anos a executar, pelo que estará concluída em 2017/2018», frisa.Miguel Ferreira diz que é um projecto que tem algumas unidades intermédias, que obriga a alguns cuidados».O presidente do SESARAM adianta ainda que os terrenos a sul serão expropriados, mas falta determinar qual será a área necessária para expropriar».

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Região espera empenho nas negociaçõesO vice-presidente do Governo Regional admitiu na passada terça-feira, dia 28 de agosto, que existe um risco grande de se perderem fundos europeus, até porque «a negociação com a União Europeia não é uma coisa fácil, neste particular momento da Europa e do mundo». Contudo, João Cunha e Silva disse esperar que o Estado português tenha capacidade, força e determinação nessas negociações, por forma a que os interesses da Região Autónoma da Madeira sejam salvaguardados.João Cunha e Silva falava durante a visita que fez à Expo Porto Santo, que está a decorrer desde sexta-feira passada até ao próximo domingo, no Pavilhão Multiusos da Ilha Dourada”.Interpelado acerca das negociações com Bruxelas, a propósito dos fundos europeus para a RAM, o governante lembrou que a Madeira e o Governo Regional não são «os protagonistas principais nas conversações com a Comissão Europeia». «O interlocutor principal é o Estado português», recorda.«O que nós não nos cansamos de dizer ao Estado português e ao Governo português é qual é a nossa posição, na

defesa e na salvaguarda dos interesses da Madeira e dos madeirenses e Porto-Santenses», acrescenta. Daí que afirme que o Governo Regional e a Região só esperam que «o Governo português tenha a capacidade, a força e a determinação que se exigem numa situação deste género, para poder negociar bem com Bruxelas e a Madeira e o Porto Santo poderem ver satisfeitos o que são os seus legítimos interesses». «Nas conversas que eu mantenho com os membros do Governo da Repúblicas, estes mostram essa vontade, não diria determinação ainda, porque a determinação depende da capacidade posta nas negociações. E isso é ainda uma incógnita. Agora, vontade parece-me que há», realça. Depois, a concluir, o repto: «Vamos a ver se há depois determinação nas negociações, para fazer valer o que são os interesses da Região Autónoma da Madeira e de Portugal».João Cunha e Silva foi ainda instado, pela Comunicação Social, a falar sobre novos investimentos, na sua área: «Sobre investimentos, poucos podem falar como eu, aqui no Porto Santo. Desde os investimentos que se fez através das Sociedades de

Desenvolvimento até aos que se fazem agora, através da Empresa de Eletricidade».Na área das energias, realça a aposta no biocombustível, que «é um investimento de vulto, estruturante para o Porto Santo e para a Região Autónoma da Madeira, sendo pioneiro no mundo». «Nós podemos ter, a muito breve prazo, possivelmente em 2016, o Porto Santo absolutamente independente em termos de importação de petróleo, no que diz respeito à produção de energia elétrica, o que é uma coisa extraordinária», realçaQuanto à Expo Porto Santo, disse ter gostado do que vira. «Esta feira nasce do empenhamento da ACIPS, que todos os anos fazem questão de fazê-la. E ainda bem para a população do Porto Santo e para os empresários locais», salientou.«São um pouco a mostra do que se vai fazendo, em termos empresariais, no Porto Santo. As pessoas marcam presença, dizem presente e mostram-se aos inúmeros visitantes que o Porto Santo tem, nesta altura», frisou, a concluir.

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Vapor Ilhas monta motores em JerseyUma empresa madeirense sediada na Zona Franca Industrial, no Caniçal, a Vapor Ilhas - Montagens Técnicas e Industrias, venceu um concurso para montar dois motores elétricos que vão fornecer energia à ilha de Jersey. Segundo uma reportagem da RTP-M, os trabalhos já decorrem há vários meses e empregam uma equipa de 20 técnicos especializados, todos madeirenses.A empresa madeirense concorreu ao concurso, segundo adiantou um responsável da Vapor Ilhas, no seguimento de um convite da empresa de eletricidade de Jersey (Jersey Electricity plc).Assim, a empresa da Madeira está a montar dois grupos geradores que vão reforçar o abastecimento de eletricidade em Jersey.Os 20 técnicos madeirenses, especializados em várias áreas, já estão a trabalhar em Jersey há alguns meses e por lá vão continuar durante mais alguns meses.A empresa Vapor Ilhas foi formada em 2004 e no currículo da empresa contam-se montagens de equipamentos em centrais térmicas, portos e em hotéis.

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Explosão fere 2 da RAMFontes consulares confirmaram à Agência Lusa que duas madeirenses e dois luso venezuelanos ficaram ontem feridos na sequência da explosão que ocorreu na Refinaria de Amuay, em Paraguaná, no Estado venezuelano de Falcón, 450 quilómetros a oeste de Caracas, a qual matou pelo menos 24 e feriu um total de 82.“Estão duas nacionais, uma nascida na Camacha e a outra em Gaula, que sofreram ferimentos sem gravidade e encontram-se numa clínica a receber tratamento ambulatório e apoio psicológico”, disse à Agência Lusa o cônsul-geral de Portugal em Valência.Segundo António Chrystêlo Tavares dois filhos de uma delas “sofreram alguns ferimentos na cabeça, derivados de estilhaços e encontram-se igualmente a receber tratamento médico”.Segundo o diplomata a área onde ocorreu a explosão pertence à jurisdição do Consulado Geral de Portugal em Valência, organismo que “desde as 06:40 horas (12:20 em Lisboa) está a cobrir com o apoio de nacionais no terreno que estão a dar a indicação dos bens materiais”.

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Hotelaria a 70% na Festa do Vinho Madeira A Secretária Regional da Cultura, Turismo e Transportes, acompanhada pelo Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais visitou, na passada quinta-feira , os projectos de animação que se encontram nas placas centrais da Avenida Arriaga, no Funchal, integrados na Festa do Vinho da Madeira 2012.Em declarações aos jornalistas, Conceição Estudante afirmou que esta festa continua a ser um bom investimento, traduzido nos números da ocupação hoteleira. «Nós estamos com uma taxa de ocupação muito próxima dos 70% para esta época, que é idêntica à do ano passado e é

dentro da média, dos últimos anos, até superior a alguns dos anos», explicou. De tal forma que é um evento para continuar. «Achamos que é um evento incontornável no nosso calendário de animação. Vai continuar a existir, a temática vai, tanto quanto possível, sendo enriquecida a cada ano», frisou. A governante recordou, no entanto, as restrições impostas, este ano. «Obviamente que este ano, toda a gente tem consciência que as restrições orçamentais e o Plano de Ajustamento Financeiro não nos deixam grandes margens para crescimento, muito pelo contrário», salientou. Recorde-se que este evento teve, este ano, um

investimento ligeiramente inferior ao do ano passado, na ordem dos 115 mil euros. Conceição Estudante espera que a imaginação e colaboração de todos compense a diminuição de verbas. «Vamos esperar que, e por aquilo que se percebe nestas placas e em tudo o que está preparado, é que a imaginação e a colaboração de todos os que colaboram nestas festas, seja a forma de compensar a menor quantidade de dinheiro disponível».A partir do dia 31, a baixa citadina do Funchal acolherá uma animação mais intensa, com encenações teatrais, música tradicional e a pisa da uva.

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Vice defende clarificação cabal da posição do Estado

O Vice-Presidente do Governo Regional defendeu na passada semana que deve haver uma «clarificação cabal» da posição do Estado sobre a Zona Franca da Madeira.Na sessão solene do Dia do Concelho de São Vicente, João Cunha e Silva referiu que mesmo estimulando o investimento e apoiando o funcionamento das empresas, «a Região precisa ver ratificado o importante papel da Zona Franca na diversificação e modernização da economia madeirense». «Papel esse reconhecido pela Comissão Europeia, que em publicação recente, assinada pelo comissário europeu da Política Regional, Johannes Hahn, em que aborda os trunfos e oportunidades das Regiões Ultraperiféricas, é bem explícito na importância estratégica que atribui ao Centro Internacional de Negócios», disse.Assim, «se é a própria Comissão Europeia a realçar e a reconhecer o mérito e o papel da Zona Franca, continuamos sem perceber porque não nos devolvem os fatores de competitividade, entretanto usurpados», afirmou o governante, acrescentando que «da parte da Comissão Europeia os sinais são claros» e que «o mínimo que se espera, é agora uma clarificação cabal da posição do Estado Português e uma acção determinada para salvaguardar os interesses que são do País e não de uma parte da sua parcela territorial». Cunha e Silva apontou que, «no meio de uma teia nebulosa de conveniências, torna-se evidente que nos retiraram capacidade para criarmos mais receita, que nos permitiria honrar os nossos compromissos financeiros, aliviando dessa forma a carga fiscal que flagela os madeirenses».A este respeito, o responsável adiantou ainda que a Zona Franca continua a ser «um mistério de contornos inexplicáveis» e que «sem mais, delapidou-se, destruiu-se, abandonou-se e ofereceu-se às outras praças financeiras da Europa aquilo que injustamente se tirou à Madeira».

Nona fase do SI-Funcionamento até ao final do ano

A um outro nível, e atendendo às dificuldades por que passam as empresas, Cunha e Silva disse que só este ano, e num período de escassa liquidez, o Executivo madeirense injetou «perto de 17 milhões de euros na nossa economia, valor pago por via dos diferentes sistemas de incentivo ao funcionamento, financiamento e investimento». Segundo explicou, foi para as despesas de funcionamento do sector empresarial que «canalizámos quase metade das verbas pagas em 2012, facto que permitiu salvaguardar inúmeros postos de trabalho e responder às necessidades mais urgentes do tecido empresarial». Tal como referiu, em Julho após a abertura da oitava fase do Sistema de Incentivos ao Funcionamento (SI- Funcionamento), e num espaço de um mês, «recebemos candidaturas de 592 empresas».Face a esta procura e às necessidades de mercado, o vice-presidente do Governo Regional anunciou que até ao final do ano será aberta mais uma nova fase do SI-Funcionamento, a nona, logo que esteja concluída a avaliação e contabilização dos montantes transitados das fases anteriores.

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Santana está a ser exemplarA Secretária Regional do Turismo, Cultura e Transportes enalteceu na passada sexta-feira o trabalho que a Câmara Municipal de Santana tem vindo a desenvolver no sentido de mostrar ao Mundo que aquele concelho não é só a típica casa de palha. Conceição Estudante falava aos jornalistas depois de uma visita que efetuou, durante a manhã, ao Centro da Biosfera Rocha do Navio.A secretária considerou que a Autarquia de Santana está a ser exemplar, encontrando, dentro do seu concelho, motivações, áreas de actividade e de lazer que transcendem o conceito tradicional “Santana é igual a casas de palha, casinha tradicional”». Ou seja, está a criar outras alternativas que enriquecem o produto “Santana”, aliando a componente natural às componentes culturais e históricas.Criar motivo de interesse e histórias

para contar é muito importante para cativar turistas, conforme sublinhou Conceição Estudante depois de descer, pelo teleférico, até a Rocha do Navio, reserva criada em 1997.No entender de Conceição Estudante, o trabalho de recuperação ali feito, terá capacidade para tornar rentável o investimento realizado. A secretária regional do Turismo admitiu que dentro de algumas semanas, poderá ser ali levado, um grupo de agentes de viagens, os quais terão, posteriormente, que fazer a aproximação comercial. «Se calhar vamos organizar uma outra excursão desta natureza e trazer aqui pessoas que podem promover este local», defendeu Conceição Estudante.O presidente da Câmara Municipal de Santana explicou, por seu lado, em declarações aos jornalistas que acompanharam esta visita à Reserva Natural do sítio da Rocha do Navio, que

foi recuperado um percurso pedestre de acesso à fajã (que oferece condições de segurança), assim como os visitantes dispõem, agora, de um edifício bar de apoio com sanitários, e onde podem adquirir algumas peças regionais.Para além disso, e ainda conforme acrescentou Rui Moisés, foi feita a história agro-cultural do espaço.«Estão criados motivos para que uma pessoa possa passar cá uma manhã ou uma tarde muito agradável», considerou Rui Moisés, que admitiu que, num futuro próximo, poderá ser criado um espaço de recreio, onde se possa fazer um churrasco, um piquenique.O edil de Santana agradeceu todo o apoio que está a ser prestado pelo Governo Regional no sentido de Santana conseguir divulgar-se cada vez mais lá fora.

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Expo Porto Santo apresenta programa atrativo e animadoÉ a 15.ª edição da Expo Porto Santo 2012, organizada pela Associação Comercial e Industrial do Porto Santo (ACIPS), com o apoio do Governo Regional, da Câmara Municipal e demais particulares e empresas.O certame teve início a 24 de Agosto e decorre até ao dia 2 de Setembro, no Pavilhão Multiusos e, este ano, tem um programa com algumas novidades, relativamente às anteriores edições, e que tornam este evento mais apetecível.Tratando-se de um evento de carácter multissetorial, o mesmo constitui já um marco para a economia da ilha.Quem visitar a exposição terá acesso a restauração, opções de turismo, artigos de antiguidade, pintura, artesanato, mergulho, ótica, tapetes, peças de vestuário, peças em barro, eletrodomésticos, sapataria, bijuteria, informação de hotéis, de vinhos e outras bebidas, de diversas entidades, um stand de automóveis e até doces.De entre as grandes novidades para este ano, encontram-se as visitas guiadas ao Ilhéu de Cima, cujas inscrições deverão ser feitas no stand do Parque Natural da Madeira que se associou à Marinha Portuguesa. As visitas guiadas para turistas hospedados nos hotéis, com transferes gratuitos, é também uma realidade. A estilista Rita Pessanha promove uma passagem de modelos de uma marca de relógios e acessórios. Está programada a realização de 2 peddypapers, um alusivo à Expo no dia 30 de Agosto às 10h00, com inscrição junto do stand da ERH – Events, Rents & Holidays e outro ao Geoparque do Porto Santo, no dia 1 de Setembro às 09h30, com inscrição no stand Maravilha Praia do Porto Santo. Outra grande novidade a assinalar este ano são as aulas de grupo, completamente grátis, pelo BR Gym no exterior do pavilhão às 19h00.

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Aposta no Parque Empresarial

O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, inaugurou, na passada quarta-feira, quatro pavilhões no Parque Empresarial do Porto Santo. As estruturas em questão estão já todas atribuídas e representam um investimento de 550 mil euros. O investimento é da Madeira Parques Empresariais (MPE), entidade tutelada pela Vice-Presidência.Recorde-se que, desde 2008, que a MPE tem vindo desenvolver um projecto denominado “Construção de Pavilhões”, num total de 54, dividido em duas fases, todos eles implantados noas parques empresariais.Segundo Ricardo Morna, presidente do conselho de administração da MPE, «a primeira fase, que ficou concluída no final do ano de 2009, consistiu na construção de 22 pavilhões: 12

pavilhões no parque empresarial de Câmara de Lobos, cinco pavilhões no parque empresarial da Ribeira Brava e cinco pavilhões no da Calheta».Avançou-se, de seguida, para a segunda fase, «que agora está a ser concluída, no âmbito da qual procedeu-se à construção de mais 32 pavilhões».Daqueles, seis pavilhões foram construídos no parque empresarial de Santana, quatro pavilhões no da Camacha, dez pavilhões no de Câmara de Lobos, seis pavilhões no de Machico, quatro pavilhões no de Porto Moniz e, agora, quatro pavilhões no parque empresarial do Porto Santo.Segundo informação veiculada pela MPE, «estes pavilhões são destinados à instalação de empresas de pequena dimensão, em regime de arrendamento e foram alvo de uma candidatura aos

fundos comunitários, no âmbito do Programa Operacional Intervir +, sendo a comparticipação FEDER de 85% do investimento elegível».O investimento total elegível deste projecto ascendeu a 8.679.071,00 euros, sendo a comparticipação FEDER de 7.377.210,36 euros.Segundo Ricardo Morna, os quatro pavilhões no Parque Empresarial do Porto Santo, estão todos atribuídos, sendo que o investimento naquele parque foi de cerca de 550 mil euros.As empresas que se irão instalar naqueles espaços estão ligadas às seguintes áreas: carpintaria, distribuição de bebidas e produtos alimentares, reparação e manutenção de automóveis.

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Aumento de 25 por cento na produção de uva deste anoA produção de uva deste ano será superior, em cerca de 25 por cento, à do ano passado, atingindo um montante entre os 4,5 e os 4,6 milhões de toneladas. Toda a produção tem garantias de escoamento.Quem o disse foi a presidente do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), na entrevista concedida ontem à RTP/Madeira, retransmitida hoje pela RDP/Madeira.As declarações foram prestadas a propósito da abertura oficial das Vindimas, que acontece hoje, integrada na Festa do Vinho, que decorre até 2 de Setembro no Funchal e no Estreito de Câmara de Lobos.A explicação dada por Paula Cabaço para este aumento de produção é a de que as condições climatéricas que se têm feito sentir este ano, com tempo quente e seco, propiciam um melhor e até mesmo antecipado amadurecimento da uva.Tanto assim que, este ano, a vindima foi antecipada uma semana, principalmente nas zonas da costa sul e em quotas mais baixas. Paula Cabaço admite que nas zonas mais altas o amadurecimento se faça mais tarde.Paula Cabaço explicou que a abertura oficial das Vindimas e a Semana do Folclore se incluem na Festa do Vinho Madeira 2012, embora a parte mais visível dessa festa, caracterizada pela animação na Placa Central da Avenida Arriaga, só comece na quinta-feira, estendendo-se até domingo.Para além de provas de Vinho Madeira e de vinhos de Mesa da Madeira, o IVABM apresentará uma exposição de Bordado Madeira, com inspiração nas vindimas e no vinho. Ainda no contexto da Festa do Vinho Madeira 2012, o IVBAM encontra-se, neste momento, no aeroporto da Madeira a apresentar algumas provas de vinho. Uma forma de cativar e informar os turistas sobre este cartaz do Turismo madeirense.

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Associação Barmen da Madeira comemora 42.º aniversário

Um grande palmarés em prémios nacionais e internacionais, os apoios à formação da classe e o convívio entre os associados são algumas das razões que levaram hoje a Associação Barmen da Madeira (ABM) a comemorar os seus 42 anos de existência.Alberto Silva, presidente da associação, disse que o objectivo da ABM é promover «os produtos regionais e os dos nossos associados». Nesse sentido, têm sido várias as ocasiões em que ABM se faz representar em iniciativas, como é o caso de campeonatos mundiais e nacionais e eventos regionais como a Expomadeira, onde fizeram 600 coquetéis diários para oferecer ao público e na Festa do Vinho deste ano, onde vão realizar um festival de bebidas à base de Vinho Madeira e apresentar coquetéis aos visitantes.Com 280 sócios, a ABM conta com as receitas das quotas dos associados pagantes e com o apoio de empresas madeirenses que fornecem bebidas e frutas para que os associados possam ir treinando alguns coquetéis. Alberto Silva explica que, atualmente, nem sempre é possível fazer dessas experiências nos locais de trabalho, pelo que é na sede da ABM que os associados vão tentando as misturas que, por vezes, os fazem ganhar os apetecidos prémios nacionais e internacionais e que passam a constar das “cartas de bebidas” dos hotéis.Alberto Silva lembra que Portugal é o país que tem mais campeões mundiais nesta modalidade, alguns dos quais da Madeira. «Temos quatro campeões mundiais, uma vice-campeã mundial, fomos campeões mundiais este ano, em decoração e vice-campeões em bebidas», exemplifica.Na próxima terça-feira, um barman madeirense vai representar Portugal num campeonato mundial na Dinamarca, no fim do mês um outro vai representar o país na República Checa.«Temos tido o apoio do governo e das empresas nestas iniciativas e só desta maneira é que conseguimos levar o nome da Madeira além-fronteiras», diz Alberto Silva.Apesar da crise, esta é uma classe onde o desemprego não se tem feito sentir, mas onde há, também, muita união. Alberto Silva diz que sempre que um barman sabe que vai ficar sem emprego, há sempre a ajuda da classe para lhe arranjar um novo posto de trabalho.

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500 mil litros de vinho de mesa por ano na Madeira

O Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais adiantou na passada terça-feira, no Seixal, que daqui a cinco anos, a Madeira poderá vir a produzir 500 mil litros de vinho de Mesa, por ano.Manuel António Correia falava na apresentação dos vinhos Seiçal Branco 2011 e Seiçal Rosé 2011, da Seiçal - Sociedade de Produtores de Vinho do Seixal, Lda., que decorreu nas instalações da empresa, localizada no edifício sobranceiro às Piscinas Naturais do Seixal.De acordo com o governante, «o crescimento já é visível mas queremos e podemos chegar mais longe». No ano passado foram produzidos na Região 114 mil litros de vinho de Mesa, cujo valor económico é de cerca de 800 mil euros. Paralelamente, a Madeira importa cinco milhões de litros por ano deste vinho.São números que o governante quer inverter nos próximos anos. «Queremos que a percentagem da importação seja cada vez menor e a percentagem de produção local relativamente ao consumo geral seja cada vez maior», referiu.No que diz respeito à produção deste ano, Manuel António Correia garantiu que «vamos crescer cerca de

30% relativamente ao ano passado. Pensamos atingir os 200 mil litros. Já é próximo 5% do tal consumo».O secretário regional acredita que este crescimento possa vir a ser maior. «Mas eu acredito que em poucos anos podemos chegar a 10%, 500 mil litros, é esta a meta em quatro ou cinco anos, conseguirmos ter 500 mil litros de produção de vinho de Mesa na Madeira».Segundo referiu, «temos todas as condições para isso, começamos a ter experiência, temos uvas inigualáveis e temos quadros e conhecimento técnico que também estão a crescer à medida que o tempo passa».No entanto, advertiu, «tudo isto só tem sentido e terá sucesso se houver consumo na Região. E nós temos que ser regionalistas, parciais na defesa do interesse económico da Região. E por isso, ao crescimento da produção, tem de haver crescimento do consumo (...) com moderação», frisou.A apresentação dos vinhos esteve a cargo do enólogo consultor Rui Reguinga e contou com a presença da presidente do IVBAM – Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, Paula Cabaço, sócios da empresa e demais entidades do concelho.

Manuel António Correia enalteceu todo o trabalho dos sócios desta empresa e dos produtores que forneceram as uvas, destacando a sua «qualidade, competência e persistência.Na oportunidade, o governante fez questão de esclarecer porque razão o vinho de Mesa da Madeira é mais caro que o vinho de Mesa importado.«É a realidade económica e social que impõe essa realidade», apontou, «porque nós importamos quase tudo, menos as uvas». Segundo explicou, fora da Região há casos em que as pessoas obrigam-se a vender as uvas para vinho de Mesa a um preço inferior a que são vendidas as uvas para vinho licoroso. Isto acontece quando os viticultores têm excesso de oferta e o benefício só se estende a determinada quantidade.«Nós concorremos aqui porque não abdicamos de pagar aos produtores, pelo menos, um valor igual e nalguns casos até superior, dependendo das castas, do que é pago pelo vinho licoroso, para manter e respeitar essa remuneração aos agricultores, por isso, falo de uma questão social», esclareceu.«Daí o facto de nos supermercados e restaurantes haver preços diferentes para os vinhos madeirenses e importados», frisou.

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Vinhos brancos da Madeira precisam de maior divulgaçãoO enólogo consultor Rui Reguinga esteve no dia 28 de agosto, no Seixal, na apresentação dos vinhos Seiçal Branco 2011 e Seiçal Rosé 2011.Com um vasto currículo onde se incluem trabalhos em diversos países desde a Argentina ao Brasil, Rui Reguinga que se encontra, atualmente, a trabalhar na Ásia considerou o vinho Seiçal Branco 2011, «um vinho único», ao destacar as suas qualidades «citrino, frutado, com acidez natural, mineral».Rui Reguinga advertiu para a necessidade de divulgar mais, fora da Região, os vinhos brancos de Mesa da Madeira tendo reiterado que «é importante que vão mais cedo para o mercado». Em relação ao vinho tinto, advertiu que «ainda tem um longo caminho a percorrer».Dina Jardim, uma das sócias da Seiçal - Sociedade de Produtores de Vinho do Seixal adiantou que, em termos de produção, perspetiva engarrafar entre cinco mil a seis mil garrafas de vinho Branco e de vinho Tinto e duas a três mil garrafas de vinho Rosé.É a terceira vez que esta empresa produz Rosé. As uvas são produção própria da empresa. Algumas são compradas aos viticultores do Seixal.A Seiçal produz também o vinho Palheiros, de gama mais baixa e o Latadas. Este não é produzido todos os anos, apenas «quando as uvas são muito boas e atingem aquela qualidade superior, que permite reservas, isso é considerado uma especialidade».Este ano, «se o tempo se mantiver e se a qualidade das uvas for aquela que esperamos, teremos um reserva, novamente, tinto ou branco», adiantou.A produção destina-se exclusivamente ao mercado interno. Já foi feita uma tentativa de exportação mas «também nos sai muito cara».

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Comércio de hortícolas já atinge 40% nos híperesOs produtos hortícolas regionais comercializados nas médias e grandes superfícies comerciais da Madeira já atingiram os 40% de quota das vendas. Até ao final do ano, diz o director regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, a média deverá subir para 50%.«Sabemos que nos últimos anos aumentou a quota de produtos regionais no comércio. Este facto é especialmente relevante porque resulta em grande parte de um forte crescimento dos produtos hortícolas e frutícolas, mas também do pescado, comercializados nas grandes e médias superfícies», destaca.

Marca “Produto da Madeira” dá mais visibilidade

Segundo o governante, «as estratégias comerciais destas empresas que já incluem a origem dos produtos e a utilização da marca “Produto da Madeira” veio também dar uma maior visibilidade às produções agroalimentares da Madeira». O director regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural destaca que «a título de exemplo, em 2011, nas grandes e médias superfícies, o volume médio de produtos hortícolas regionais comercializados em relação aos restantes foi da ordem dos 40%». No entanto, «tudo indica que até ao final deste ano poderá ser alcançada a fasquia de 50%».Em algumas empresas, sublinha, «estes números são superiores, já atingindo uma quota média de 70% de hortícolas regionais vendidos».

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Agricultura está mais profissional na Região

Para o nosso interlocutor, «estes números são muito significativos se tivermos em conta que há cinco anos a percentagem dos hortícolas regionais vendidos nesta tipologia de lojas não ultrapassava os 20%». «Não se trata só de aumentar a produção mas também de a diversificar. Eu diria que a agricultura está mais profissional, no sentido em que está mais preparada para acompanhar as necessidades do mercado. Hoje em dia a Madeira já produz alguns produtos que há 4 ou 5 anos era difícil ou impossível encontrar, a não ser importados, como algumas variedades de alface, aipo, beringela, couve roxa, brócolos, rúcula, nabo ou alho francês», lembra. Por outro lado, acrescenta, «em 2011 alguns produtos já registaram quotas de mercado de 100% ou perto de 100% nestas empresas». «Posso referir alguns exemplos: a abóbora verde, acelgas, chicória, alface folha de carvalho, batata-doce, couve repolho, espigos, feijão maduro e pimenta da terra. Outros como a abóbora amarela, agrião, alface frisada, batata, beterraba, espinafres, fava, inhame, nabo, pepino, pimpinela e salsa, são maioritariamente de produção regional», enumera.

Ainda há margem de progressão no sector

«Todos estes números e exemplos indicam que há ainda margem para progredir. Por isso é fundamental continuar com a estratégia de proximidade com os mercados, produzindo o que faz falta, e com a modernização das explorações agrícolas e pecuárias aproveitando os fundos disponíveis da União Europeia para o desenvolvimento rural», preconiza, a concluir.

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MCS Cruzeiros fará 17 escalas no FunchalO MSC Divina, o 12º navio da frota da MSC Cruzeiros, fará a sua primeira escala no Funchal, no dia 20 de Novembro, depois de terminar a sua primeira temporada no Mediterrâneo Oriental. O novo navio da MSC Cruzeiros vai localizar-se no Mediterrâneo Ocidental a partir de Novembro, realizando cruzeiros com saída e/ou chegada ao Funchal, onde se destacam os cruzeiros de 11 dias/10 noites, com escala em Málaga, Civitavecchia, Génova, Barcelona, Casablanca e Santa Cruz de Tenerife, com saídas a 20 de Novembro, 1 e 12 de Dezembro, 14 e 25 de Janeiro, 5, 16 e 27 de Fevereiro do Funchal.«O mais recente navio da frota MSC Cruzeiros irá frequentar o porto do Funchal até Março de 2013, e além disso, outros navios vão visitar a ilha ainda este ano e em 2013. Até Março de 2013 serão feitas 17 escalas de navios da MSC Cruzeiros, que trarão mais de 60.000 passageiros à Madeira», adianta Eduardo Cabrita, Director Geral da MSC Cruzeiros em Portugal. «Neste momento, os cruzeiros a bordo do MSC Divina, nos períodos de Natal e Passagem de Ano encontram-se completamente esgotados», acrescenta.Os cruzeiros de 11 dias /10 noites, a bordo do MSC Divina apresentam valores a partir de 390€ por pessoa.

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Semana de Folclore é evento com espaço garantidoA secretária regional da Cultura, Turismo e Transportes esteve no segundo dia da Semana Europeia de Folclore que, desde o passado domingo até quarta-feira, levou ao Jardim Municipal do Funchal nove grupos (cinco da Madeira e quatro estrangeiros: França, Roménia, Bélgica e Venezuela).Organizado pelo Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, presidido por Danilo Fernandes, o evento integra-se de forma natural no programa das Festas do Vinho Madeira. Conceição Estudante referiu que o folclore está muito ligado ao Vinho Madeira, daí que a integração da Semana Europeia no cartaz em causa «faça todo o sentido».A governante salientou que os eventos organizados pela SRCTT «têm todos a

ver com as nossas características únicas, com o que nos identifica perante outros destinos e o que é unicamente nosso, como são o Vinho Madeira e o folclore, que fazem parte do nosso património cultural único e valioso». A Secretária Regional destacou a junção de grupos regionais e internacionais, que atrai anualmente muitas pessoas ao Jardim Municipal, que estava cheio para assistir aos espetáculos da noite. «É um evento com o seu espaço garantido, tem o seu público fiel, do qual fazem parte muitos turistas na Madeira nesta ocasião. O nosso objectivo é fazer com que os que nos visitam tenham oportunidade de encontrar e desfrutar daquilo que são as nossas tradições e a nossa cultura. O folclore é uma

componente de que não prescindimos. É indispensável em qualquer destino turístico e sendo único, é sempre um fator de diferenciação. O nosso é muito alegre, com músicas que convidam as pessoas à participação, o que é um motivo de grande satisfação», concluiu a governante.No dia 27 de agosto, subiram ao palco o Grupo de Folclore da Quinta Grande, o francês “La Farandole Biterroise”, de Béziers, e o Grupo Folckórico de Danças Internacionais Dos Pátrias, de Caracas. No dia 28, o programa foi preenchido pelas atuações do referido grupo de folclore francês, do grupo madeirense de Santa Rita e a encerrar, um agrupamento oriundo da Roménia, “Ansamblu Hora Belintului”.

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Banda de Santana grava primeiro CD

A Banda Municipal de Santana acaba de gravar o seu primeiro CD. O trabalho, composto por 15 temas, deverá ser lançado até o final deste ano. Esta notícia foi avançada pelo presidente da direcção da banda, José Carlos Rodrigues, o qual apontou tratar-se de «um momento histórico para a filarmónica».As gravações decorreram durante cinco dias intensos (11-15 Agosto), nos Estúdios de Paulo Ferraz. Trata-se de «um projecto da actual direcção», apontou José Carlos Rodrigues, que acalenta este sonho deste que assumiu o cargo como presidente, em 1988. “Este CD vem de encontro às exigências dos emigrantes, veio colmatar uma lacuna porque nas deslocações da banda, fora da Região, não havia nada para deixar», sublinhou. José Carlos Rodrigues reitera que este trabalho «deve-se à dinâmica da direcção, aos músicos e ao regente. Muitos, em tempo de férias participaram neste trabalho difícil, de exigência». Este trabalho contou com o apoio especial do director artístico da filarmónica, professor Manuel Duarte. O CD é composto por 15 temas. No início surgem os hinos da banda e do concelho e, ainda, o Hino da Cidade de Santana, o qual é acompanhado pelo Grupo Coral de São Roque do Faial. Incluem-se, também, peças de arquivo da própria banda e originais da autoria do director artístico. Destaque para uma peça acompanhada pela voz da jovem artista de Santana, Énia Caires intitulada “Novo fado da Severa”, com arranjo do prof. Manuel Duarte. Contam-se, ainda, as Marchas de Santana, Belezas de Santana e uma rapsódia “Português Suave”, que contam igualmente com arranjos do professor Manuel Duarte.

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“A Aviaras” vence Prémio Horácio Bento“A Aviaras”, de Paul Assim foi o vencedor do Prémio Literário Horácio Bento Gouveia 2012, promovido pela Câmara Municipal de São Vicente. O anúncio foi feito, no passado dia 24 de agosto, pelo presidente da Câmara, Jorge Romeira, numa cerimónia decorrida no salão nobre da autarquia.Paul Assim foi o pseudónimo utilizado por Paulo Carreira, da Batalha (continente português), para concorrer a este prémio.Este escritor conta no seu currículo diversas publicações premiadas desde “5.ª feira dos pássaros”, “Celulose” e “Mão sobre os olhos”, estas duas últimas valeram-lhe o Prémio Nacional de Poesia. Destaque, este ano, para o Prémio Nacional de Literatura “Lions de Portugal”, no qual o autor viu premiada uma resenha de contos.Jorge Romeira mostrou-se satisfeito com a adesão que este prémio tem vindo a registar. «O prémio deste ano teve uma afluência bastante grande de pessoas», apontou. Para tal, muito contribuiu a divulgação que foi feita a nível nacional em diversos órgãos de comunicação social.Foram entregues oito contos, a maior parte dos quais, de autores do continente português.Devido à qualidade dos trabalhos apresentados, o júri decidiu por unanimidade, distinguir ainda com menções honrosas os contos “A Mina” e “Uma aventura no interior do imaginário”, do pseudónimo Tony e “Os afectos perdidos”, do pseudónimo W.W. Anfião.O presidente da Câmara de São Vicente enalteceu, igualmente, a qualidade dos contos apresentados pelos autores madeirenses. «Foram espetaculares», apontou.De acordo com o edil, o facto do prémio, este ano, ter sido ganho por um autor de fora da ilha, também ajuda a projetar o nome da Região lá fora. Paulo Carreira, que não pode estar presente em São Vicente enviou uma mensagem aos presentes: «Aproveito para dizer que o prémio agora recebido está a ser divulgado na imprensa de Leiria, o que é bastante importante, tanto para o prémio como para mim», citou o autarca.António Fournier, vencedor do Prémio Literário Horácio Bento Gouveia 2011 esteve presente na cerimónia (ver texto em baixo). Esta iniciativa decorreu integrada nas Festas de São Vicente, promovidas pela autarquia.

António Fournier em São Vicente para apresentar “A barreira coralina”

António Fournier esteve, na passada semana, em São Vicente, a apresentar a sua obra “A barreira coralina”, com a qual se sagrou vencedor do Prémio Literário Horácio Bento Gouveia 2011. O autor, que nasceu no Funchal, mostrou-se satisfeito por ver agora a sua obra impressa. «É gratificante voltar cá, estive cá há um ano para receber o prémio e no ano seguinte ver o livro publicado”, adiantou. «Sinto-me muito honroso poder receber um prémio que está associado a um escritor tão honroso como foi Horácio Bento Gouveia». A viver há 30 anos em Itália, onde leciona Língua Portuguesa, António Fournier trabalha na divulgação dos autores portugueses, através da tradução das suas obras. Também já teve oportunidade de orientar a tradução de contos de autores madeirenses. Autor do livro de contos “Ilha portátil” e coautor de um livro de banda desenhada “No Funchal, o maquinista”, António Fournier antevê que um dia, quem sabe, também outros traduzam este seu mais recente livro, além-fronteiras.

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Painel na praia de Santa CruzA praia das Palmeiras, em Santa Cruz, está agora valorizada por um painel de azulejos da pintora Encarnação Baptista, ontem inaugurado pelo presidente da autarquia.Presentes na cerimónia estiveram familiares da autora que deu origem a esta obra de arte, entre os quais o filho José Encarnação Baptista, grande responsável pela obra de sua mãe. Isto porque, conforme explica, cerca dos 70 anos a mãe começou a dizer que queria morrer. O filho, ligado às Artes, colocou-lhe materiais de pintura à frente e desafiou-a a pintar. Encarnação Baptista ainda resistiu, mas um dia começou a passar para o papel o que lhe ia na alma e assim foram surgindo anjos e demónios, imagens de Cristo, arraiais e até autorretratos e imagens da família. Na altura, nem tinha a quarta-classe e nunca tinha viajado. A arte fê-la completar essas duas lacunas da sua vida, diz o filho.São estas e outras razões que levam o presidente da autarquia, José Alberto Gonçalves, a manifestar o orgulho do concelho nesta sua “filha” e a considerar que Encarnação Baptista «tinha arte na alma», tendo marcado «o panorama cultural do concelho de Santa Cruz».

Encarnação Baptista é reconhecida no mundo

Com um espólio que, só na posse da família, ultrapassa as duas centenas de pinturas, Encarnação Baptista despertou a atenção de museus e estudiosos da sua obra naïf. É o caso de Regina Castro Abreu, que a título de curiosidade refere o facto de José Saramago se ter apaixonado por um quadro de demónios, de Encarnação Baptista, que se encontra exposto na Casa dos Bicos, em Lisboa, na sede da Fundação Saramago. O Mestre Lagoa Henriques foi quem projetou a obra da artista no meio académico e junto de museus, disse Regina Abreu.

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Concurso de joeiras com 65 participantes

A Junta de Freguesia de São Roque, em parceria com a Casa do Povo de São Roque promoveu, ontem, o X Concurso de Joeiras, que contou com 65 participantes, um número que tem vindo a crescer.As joeiras foram colocadas em exposição e, em seguida, analisadas por um júri composto por um membro da junta de freguesia, um membro da casa do povo e por um popular.Marcelo Gouveia, membro do júri e vogal da Junta de Freguesia de São Roque garantiu que tem havido «uma boa adesão em termos das edições

anteriores», através da qual «há uma possibilidade, também, de criar uma relação intergeracional».As joeiras foram premiadas tendo em conta a criatividade e a eficácia em voo. A junta de freguesia, através de um protocolo, colocou à disposição o material necessário para fazer as joeiras. Manuel Gouveia sublinhou que «cada vez mais, vêem-se jovens a participar, o que é bom e faz com que perdure esta tradição».João Israel, do Galeão é um desses jovens. Foi o terceiro ano consecutivo que participou neste concurso. Este

ano, fez 19 joeiras, de tamanhos diferentes, para si e para alguns amigos. Demorou 15 dias a terminar mas trabalhou com gosto. «Gosto de fazer joeiras, dá um pouco de maçada mas o que interessa é que as pessoas gostem do que eu faço”, afirmou. Na mão, tinha um grande novelo de fio, para poder altear a joeira o mais alto possível, a qual destacava-se das outras, pelo tamanho e pelas cores. «Para o ano estou com fé de fazer uma joeira maior», garantiu.

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Paulo Gonzo “arrastou” milhares até São VicenteO concerto de Paulo Gonzo “arrastou”, na noite da última quinta-feira, milhares de pessoas até São Vicente. A atuação do músico, integrada no programa das festas daquele município, concentrou, sobretudo nas imediações do palco, um autêntico mar de gente.Num concerto com muita interação entre o cantor e o público, Paulo Gonzo recordou temas mais antigos e outros mais recentes sendo que, em quase todos eles, contou com a participação da audiência.No passado dia 24, refira-se, a noite foi dos Deolinda. Quanto ao programa de sábado, a animação esteve inteiramente por conta dos grupos e madeirenses, sendo que, o ponto alto desta noite foi o espectáculo /tributo ao artista Sérgio Borges. Quanto ao resto da noite, esta foi animada pela discoteca Vespas, com os DJ’s Maurílio Freitas, Romano Faria e Nélio Fabrício.No domingo à noite, o programa destas festas terminou com a atuação dos grupos “Dos Pátrias” e “Mega”.

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Ponta do Sol com Folclore internacional No âmbito das Festas do Concelho de Ponta do Sol, o Centro Cultural John dos Passos recebeu no dia 30 de agosto, pelas 21 horas, um espectáculo de folclore “Danças do Mundo”, organizado pelo Grupo de Folclore de Ponta do Sol. O evento pretendeu dar a conhecer um pouco dos costumes e tradições das regiões e países dos grupos presentes, nomeadamente o grupo organizador e anfitrião, o Grupo Folclórico da Casa do Povo da Madalena/Ilha do Pico, nos Açores, o Grupo Folclórico de Danças Tradicionais “Dos Pátrias”, da Venezuela, e por fim, do Dance Ensemble “Hora Belintului”, da Roménia.No sábado, terá lugar, o XXII Festival Nacional e Internacional de Folclore que decorrerá a partir das 21 horas, na Vila da Ponta do Sol, com a participação de sete grupos de diversas regiões do país e do mundo.Conforme foi divulgado por António Vale, do Grupo de Folclore da Ponta do Sol, o evento teve início pelas 21 horas com o desfile com dos grupos participantes. Depois, já em palco, atuaram o Grupo de Folclore de Ponta do Sol, o “La Fraire Royale des Masuis & Cotelis Jambois”, da Bélgica, o Grupo Folclórico Casa do Povo da Madalena/ Ilha do Pico, o Grupo Etnográfico da Boa Nova, a Association pour la promotion des Danses de Tradition Populaire – Farandole – Biterroise, de França, o - FRANÇA, o Grupo Folclórico de Danças Tradicionais “Dos Pátrias”, da Venezuela, e o Dance Ensemble “Hora Belintului”, da Roménia.No encerramento, que deverá acontecer no sábado, pelas 23 h 50, será a entrega de troféus para depois, os grupos dançarem o bailinho da Madeira.

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Paróquia do Amparo celebra duas festas religiosasO pároco, Pe. Roberto Aguiar que pela primeira vez vai presidir àquelas celebrações, referiu-nos que a junção das festas, iniciada há já alguns anos está relacionada com a redução de despesas.Quanto à comunidade do Amparo sublinha que “é dinâmica e vai dando o seu melhor para testemunhar Cristo”. Considera que estas festas são mais um motivo para congregar as pessoas tanto nas celebrações litúrgicas como no arraial.A D. Lurdes Ribeiro colabora na paróquia do Amparo e refere-nos que “antigamente estas festas eram muito mais fortes que agora. Havia muitos emigrantes que custeavam o arraial. Atualmente é organizada pelo povo”. As romagens realizaram-se no dia 27, pelas 15 horas, mas como refere aquela paroquiana já não têm a grandeza de antigamente quando havia muitos “regentes”, pessoas encarregadas das romagens em cada sítio. Tal como nessa época ainda hoje o cortejo de ofertas

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para a igreja integra os tabuleiros, como os que se fazem na festa de Santo António na Ponta do Pargo.“Aqui na procissão também vai o andor de Santo António. Como o povo não tinha verbas para fazer uma festa a esse santo juntou a esta festa” diz aquela senhora que recorda que “dantes havia muito mais animação, mas agora o povo não deixa de louvar Nossa Senhora, que teve sempre muitos devotos nesta zona, pois havia a capela de Nossa Senhora do Amparo onde agora está a igreja paroquial”.Os incêndios causaram grandes prejuízos naquela zona, mas, como diz a D. Lurdes Ribeiro “ temos até de agradecer ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora por não ter havido destruição de casas, por o incêndio ter sido de dia e por não haver mortes”.Cátia Isabel Jardim é uma das jovens da paróquia do Amparo que é responsável pelo grupo coral, é catequista, e colabora na Igreja. Refere-nos que “os jovens desta paróquia estão

sensibilizados para ajudar nas diversas actividades que aqui se realizam”.Quanto ao grupo coral é constituído por 19 elementos que dinamizam a liturgia dominical e as festas. Têm idades compreendidas entre os 12 e os 23 anos. Como nos disse “um dos nossos objetivos é formar um grupo de jovens na paróquia do Amparo, apesar de ser uma comunidade envelhecida, mas com gente nova com muito valor”.As aulas do 2.º ano de catequese que aquela jovem orienta têm quatro crianças e “apenas uma reside na Ponta do Pargo”. Salientou-nos que este ano pela primeira vez foi realizada a festa da catequese naquela paróquia, o que “ foi muito positivo e deu novo ânimo, tanto para as crianças como para os jovens como para quem trabalha nesta área”.As festas na paróquia do Amparo são assim motivo de animação e de dinamização daquela localidade da freguesia da Ponta do Pargo.

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Ponta do Pargo realiza festa com tradição dos tabuleiros

Na freguesia da Ponta do Pargo realiza-se anualmente uma festa que tem uma actividade que é única na Madeira. É em honra de Santo António e decorre no primeiro fim de semana de Setembro com a particularidade das ofertas que se integram nas romagens que se realizam no sábado são transportadas em tabuleiros ornamentados com cones de cartolina e com papel de diversas cores. Os tabuleiros são de forma retangular, feitos de madeira, nos quais são encaixados cartuchos de forma cónica, que outrora eram recheados de açúcar. Estes cartuchos são decorados com estampas alusivas ao Santo António e têm tamanhos diferentes. A festa de Santo António é celebrada no dia 13 de Junho, mas na Ponta do Pargo realiza-se no primeiro domingo de Setembro, sendo que aquele santo português tem muitos devotos naquela freguesia bem patente nas romagens que chegam de alguns sítios da freguesia com os tradicionais tabuleiros ornamentados e com diversos produtos agrícolas, bolos, bebidas, etc. Estes produtos são vendidos nos bazares e as verbas revertem para a igreja e para as despesas da festa.A festa é celebrada neste mês porque esta é a época alta da produção agrícola e como as oferendas são constituídas essencialmente por produtos da terra, daí a razão desta festividade nesta época.Anualmente são nomeados para cada sítio da freguesia os seus regentes que recebem na sua casa todas as ofertas que os habitantes querem oferecer à Igreja, organizando, depois a romagem.

Tabuleiros são atracão na Ponta do Pargo

O Pe. Roberto Aguiar, pároco da Ponta do Pargo, vai pela primeira vez, presidir à festa de Santo António e participar nas romagens. Como nos referiu “os tabuleiros são uma tradição única na Madeira e como tal eu quero que ela se mantenha, por isso tenho vindo a entusiasmar os paroquianos e de um modo especial os jovens, para que participem ativamente neste evento”.Acentua ainda que esta festa “será também um incentivo à população que nos últimos tempos tem sofrido muito devido aos incêndios que atingiram a Ponta do Pargo causando muitos prejuízos. Esta e outras festas servem para incutir alegria no povo e também, são motivo para que, através da oração continuemos a implorar graças a Deus e a Lhe agradecer todos os dons que nos tem dado”. A festa de Santo António na Ponta do Pargo será celebrada no domingo às 15h30 seguida de procissão. A animação será com o Grupo de Folclore da Calheta. No sábado o cortejo principiará às 15 horas prolongando-se até às 18 horas. A missa da vigília iniciar-se-á às 20h30 e haverá animação com o grupo musical “Animatura” a partir das 19h30.

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Paróquia da Encarnação vai celebrar festa do Santíssimo SacramentoA paróquia da Encarnação, situada na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, vai celebrar, no próximo domingo, a festa do Santíssimo Sacramento com início às 17 horas, sendo seguida de procissão.Como preparação espiritual serão celebradas missa e novena, nos dias 31 de agosto e 1 de setembro, às 20 horas.Nestes três dias haverá animação no adro daquela igreja, atuando amanhã o conjunto musical “Sol e Mar”.No sábado atuarão o conjunto “Galáxia” e Banda Filarmónica Recreio Camponês.No domingo, após a procissão estarão em palco o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova, o conjunto musical “Nova Onda” e a Banda Recreio Camponês.Um grupo de doze paroquianos dos diversos sítios daquela paróquia em colaboração com a Confraria do Santíssimo Sacramento, organiza esta festa.A ornamentação da igreja e do adro e arredores, assim como o tapete de flores feito pela comunidade paroquial nas estradas por onde passará a procissão são atrativos desta festa que terá também todas as actividades dos arraiais madeirenses, nomeadamente bazar e barracas com diversos petiscos.No passado domingo aquela paróquia celebrou a festa de Nossa Senhora da Encarnação, a sua padroeira.

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Relíquias de São João Bosco visitam a MadeiraNo ano de 2015 celebra-se o bicentenário do nascimento de São João Bosco, fundador dos Salesianos, motivo pelo qual estará em Portugal de 30 de Agosto a 18 de Setembro uma relíquia insigne do Santo italiano.O Reitor-Mor dos Salesianos, Pe. Pascoal Chávez, propôs que a imagem do santo com a relíquia visitasse todas as Províncias Salesianas do mundo para recordar o testemunho de Dom Bosco e reavivar na Família Salesiana o ímpeto apostólico e o seu compromisso de trabalhar no meio dos jovens pobres e abandonados.O itinerário da peregrinação em Portugal inclui Funchal, Mirandela, Bragança, Vila Real, Poiares da Régua,

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Viana do Castelo, Vila do Conde, Porto, Arcozelo, Mogofores, Ponte de Vagos, Setúbal, Estoril, Cascais, Monte Estoril, Manique, Lisboa, Vendas e Évora.No Funchal, acontece amanhã, 5.ª feira, dia 30 de agosto (Salesianos) e 6.ª feira, dia 31 (Sé).Na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim, a cidade onde Dom Bosco desenvolveu o carisma salesiano e a partir de onde se espalhou pelo mundo, encontram-se os restos mortais de Dom Bosco. Há poucos anos, aquando da renovação de toda a Basílica, tiraram-se pela primeira vez, após a sua beatificação em 1928, os restos mortais de Dom Bosco da urna onde são guardados e venerados. A relíquia viaja

dentro de uma urna com a cópia da imagem original da Basílica de Turim.A comissão organizadora da peregrinação das relíquias de Dom Bosco em Portugal criou um website para divulgar a peregrinação e ajudar na preparação de todos os que se quiserem associar a esta ocasião especial para os salesianos em Portugal.Além de materiais de divulgação e recursos, estão também disponíveis informações sobre Dom Bosco, sugestões de livros, vídeos, galerias e notícias sobre a peregrinação das relíquias pelo mundo.O website está disponível em www.salesianos.pt/reliquias.

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À entrega e empenho faltaram os golos

O Marítimo empatou no passado dia 26 de agosto a zero com o Gil Vicente, em jogo da segunda jornada da Liga e perdeu uma soberana oportunidade de ficar isolado no primeiro lugar.Os “verde-rubros” estiveram muito próximo de conseguir o triunfo, face à hegemonia sobre o adversário e ao número de oportunidades criadas. Contudo, a equipa não esteve assertiva em termos de finalização e isso refletiu-se no resultado e na cedência de dois pontos nos Barreiros.Não poderá ser apontado à equipa de Pedro Martins, o facto de ter secundarizado o jogo da Liga, por ter um jogo europeu na próxima quinta-feira; nem acusar o técnico de ter feito poupanças.No primeiro caso, os jogadores excederam-se em empenho e no segundo, as escolhas do treinador corresponderam na plenitude, caindo por terra toda e qualquer teoria que desemboque nesse sentido. Houve algumas poupanças, com as saídas de Rafael Miranda, David Simão, Sami e Adilson, que deram lugar a Rodrigo António, Danilo Dias, Gonçalo e Fidélis, mas com a total correspondência de todos.O Gil Vicente, por sua vez, apresentou-se nos Barreiros tal como jogou há uma semana frente ao FC Porto. Ou seja, sem alterações. Nem isso se justificaria, tendo em conta a boa resposta dada frente aos campeões nacionais.A primeira parte foi mais viva do que a segunda e nesse período o Marítimo perdeu quatro ou cinco oportunidades flagrantes para fazer o golo.Fidélis e Heldon foram os principais protagonistas dos lances mais prementes, mas Rodrigo António, numa iniciativa individual (remate do meio da rua), proporcionou a Adriano a melhor intervenção da tarde.Tudo isto na primeira parte, com resposta gilista adequada e expressa em dois lances de perigo: o primeiro assinado por Luís Carlos e um segundo da autoria de Pedro Pereira.A etapa complementar não foi tão disputada como a primeira, mas teve no Marítimo a equipa que mais procurou a baliza adversária. Nem sempre da melhor maneira, é verdade, mas nessa altura o jogo teve praticamente sentido único.Na segunda parte, os minhotos jogaram de forma mais comedida, o mesmo é dizer que o fizeram preocupados com os aspetos defensivos, mas foi nesse capítulo que se destacou (e bem) o conjunto orientado por Paulo Alves.Pedro Martins arriscou tudo na segunda metade, lançando no jogo David Simão, Rafael Miranda e Sami. Contudo, o jogo nunca “desatou”, prevalecendo o “nulo” até ao fim, com a repartição de pontos como consequência para os madeirenses, já que para os gilistas foi um prémio.

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DESPORTO

Marítimo escreveu página histórica

Um feito histórico, mais um do futebol e do desporto madeirense foi protagonizado no passado dia 30 de agosto, pelo Marítimo na Geórgia ao vencer por 2-0 em casa do Dila Gori, golos de Heldon e Danilo Dias, um em cada metade, respetivamente. E após a vantagem de 1-0 do Funchal o Marítimo sela o passaporte para a fase de grupos.Mas não foi tarefa fácil, o Marítimo entrou forte, impôs-se nos primeiros 15 a 20 minutos, com vontade, pressing,

circulação de bola em bom ritmo e exemplo dessa postura foi uma “cavalgada” de Heldon, ao minuto 8 que poderia ter mudado o curso das coisas. Gori aguentou-se e tentou ser ele a assumir o jogo mas o coletivo verde-rubro não esteve pelos ajustes, se bem que, por duas vezes, o adversário estivesse próximo de marcar, a mais flagrante quando Salin errou e Vatsadze, em posição privilegiada, acertou na barra. E foi na boa fase do adversário

que o Marítimo praticamente liquidou a qualificação com um passe genial de David Simão a isolar Heldon que, na cara do croata Skender, fez o golo com muita calma. Ao intervalo os maritimistas podiam ir “soprando” mas a festa, essa, teria de aguardar. Logo no reinício Fidelis e Sami por pouco não fizeram o 0-2 seguindo-se a expulsão de Rodrigo com o Marítimo a controlar e a dissipar as dúvidas com o golo de Danilo Dias em contra-ataque letal.

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REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRAGOVERNO REGIONAL

SECRETARIA REGIONAL DA CULTURA, TURISMO E TRANSPORTESCENTRO DAS COMUNIDADES MADEIRENSES

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