Comunidades de prática e tic que realidades

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC: QUE REALIDADES? COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC: QUE REALIDADES? COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC: QUE REALIDADES? Lisboa, 19 de Novembro de 2010 Maria Antonieta Rocha Alda Maria Pereira

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

Lisboa, 19 de Novembro de 2010

Maria Antonieta Rocha

Alda Maria Pereira

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

Em que medida um projecto de e-learning para alunos adultos permite a criação e

dinâmica de uma comunidade de prática entre professores?

Que dinâmicas revelam os

professores deste projecto que são próprias de uma comunidade de

prática?

Que mudanças se verificam nas

práticas pedagógicas dos professores, no

que concerne ao trabalho

individual/trabalho colaborativo?

Que importância atribuem os

professores à colegialidade na

operacionalização deste projecto?

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“Comunidades de prática são grupos de pessoas que partilham um conceito ou uma paixão por algo que eles fazem e aprendem como o fazer melhor, interagindo regularmente.” (Wenger, 1998).

“A maior parte dos professores continuam a ensinar sós, por detrás de portas fechadas, no ambiente autocontido e isolado das suas salas de aula.” (Hargreaves, 1998)

“As culturas colaborativas melhoram a participação dos professores.” (Day, 2004)

ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

O CASO EM ESTUDO

O CASO EM ESTUDO

CONTEXTO

EXPERIÊNCIA DO 1º ANO DE UM PROJECTO DE E-LEARNING PARA ALUNOS ADULTOS DO

E.S.R.M.C.

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO DA ZONA

ORIENTAL DE LISBOA

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?Grupo

Nuclear

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

Marginais

MarginaisMarginais

Grupo activo

Grupo nuclear

Membros

periféricos

Coordenador

NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO DOS MEMBROS

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COMUNIDADE DE PRÁTICA

DOMÍNIO

COMUNI-DADE PRÁTICA

3 ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO MODELO ESTRUTURAL

Wenger et al., 2007

GRUPONUCLEAR

•Cumplicidade•Boa disposição; Humor partilhado•Procura colaborativa de soluções para os problemas•Comunicação feita através das ferramentas comunicacionais da plataforma•Prática partilhada•Confiança no outro•Partilha de experiências (locais formais e informais)•Criação de novos vocábulos “plataformar” e “plataformanço”

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COMUNIDADE DE PRÁTICA

GRUPONUCLEAR

MARGI-NAIS

PONTOS FORTES•Espírito de entreajuda•Confiança•Redução do desconhecido•“Generosidade entre pares”

PONTOS FRACOS•Integração dos membros como “um colectivo”•Integração do “newcomer”

MARGINAIS

•Afastamento do grupo nuclear

•Recusa da integração

•Identidade de não-participação

•Não comprometimento com a CoP

•Não comprometimento com o projecto

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COMUNIDADE DE PRÁTICA

NOVAS TECNOLOGIAS

GRUPO NUCLEAR

•Lentidão do equipamento

•Desconhecimento da plataforma

RESTANTESMEMBROS

•Infoexclusão

•Falta de competências básicas

•Receio face à tecnologia

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COMUNIDADE DE PRÁTICA

REQUISITOS PARACRIAÇÃO DE

CoP

•Locais e momentos regulares para encontro•Adesão voluntária•Selecção dos membros•Continuidade dos membros•Reconhecimento por parte da organização

•Descoberta de potencialidades•Sentimento de autoconfiança•Relacionamento com novos alunos•Novos projectos

•Sensibilidade para o e-learning•Consciencialização para o domínio das TIC•Nova energia

BENEFÍCIOS

INFLUÊNCIA NA

ESCOLA

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

TRABALHO COLABORATIVO

EXTERIOR AO PROJECTO

•Inexistente para 1/3 dos docentes do projecto•Ausência do espírito de entreajuda•Ausência de hábitos de trabalho em equipa•Trabalho realizado fora da escola•Papel ineficaz do departamento disciplinar

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

GRUPO NUCLEAR

•Mudança nas práticas pedagógicas•Integraram o desafio•Reconhecimento da prática colegial benéfica:

Para siPara os seus pares

•Apenas um membro optou pelo trabalho isolado como método de trabalho

•Resistência à mudança para dinâmicas colaborativas

•Perdurou o estigma do trabalho individual baseado:

Especificidade e singularidadeHerança de uma titularidade

•Remissão para os “docentes mais novos”

RESTANTESMEMBROS

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COLEGIALIDADE

DOCENTESDO

PROJECTO

Necessidade da colegialidadeSucesso deste projectoEficácia de qualquer projecto

Operacionalização enquanto benefício para a Escola actual

VANTAGENS:•Reconhecimento da simplificação de um trabalho que pode ser recorrente•Enriquecimento para si e para os seus pares•Uma mais-valia “ninguém domina completamente o conhecimento”

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

CONCLUSÕES FINAIS

COMUNIDADE DE

PRÁTICA

Incrementar constituição e dinamização de CoP enquanto estrutura ideal para “administrar e partilhar o conhecimento”

Mudança na mentalidade da classe docente para uma dinâmica colaborativa adoptada no quotidiano

Reconhecimento dos benefícios através da implementação de boas práticas

PRÁTICASPEDAGÓGICAS

COLEGIALIDADE

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COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

COMUNIDADES DE PRÁTICA E TIC:

QUE REALIDADES?

Obrigada!Obrigada!

Maria Antonieta Rocha Alda Maria [email protected] [email protected]