COMUNIDADE EM AÇÃO -...

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al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P al r d a o t C s a o P m - u M n O i c C a ç S ã A o P P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã P a C r ó R q - u a t i a s i t S a ã o B J o o ã COMUNIDADE EM AÇÃO Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SP Diocese de Piracicaba - Fevereiro 2019 - Edição nº 140- Ano XIII PARA JOVENS E ADULTOS 1ª EUCARISTIA E CRISMA INSCRIÇÕES DE 5 A 28 DE FEVEREIRO CATEQUESE

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C O M U N I D A D E E M A Ç Ã O

Revista da Paróquia São João Batista - Rio Claro-SPDiocese de Piracicaba - Fevereiro 2019 - Edição nº 140- Ano XIII

PARA JOVENS E ADULTOS

1ª EUCARISTIA E CRISMAINSCRIÇÕES DE 5 A 28 DE FEVEREIRO

CATEQUESE

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ACONTECEU NA PARÓQUIA EDITORIAL

Terça a Sexta-feira:

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ais uma vez o Santuário MNossa Senhora da Boa Morte e Assunção abriu as portas para o Almoço de Natal com os moradores em situação de rua de Rio Claro.

Com a colaboração da Comu-nidade Paroquial e o apoio da Ali-ança da Misericórdia, além do almo-ço, foram distribuídos aos convida-dos, peças de roupas, toalhas de rosto e banho, produtos de higiene.

Ficou patente o carinho com

que tudo foi preparado, sendo pos-sível a todos tomar banho, trocar de roupa e até mesmo cortar o cabelo, além de muita conversa e desconcentração.

A seguir da Missa de Abertura, às 11 horas, foi servido o almoço, com direito a panetone e bombons de sobremesa.

A comissão organizadora registra aqui o agradecimento a todos que colaboraram com a inici-ativa.

ALMOÇO COM MORADORES DE RUAO quinto

mandamento da IgrejaEis um tema que nós ca-

tólicos ainda não temos compreendido em toda a sua extensão.

O cuidado com o aspec-to material da Igreja.

Reza o 5º Mandamento da Igreja: “Ajudar a Igreja em suas necessidades”. Re-corda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessida-des materiais da Igreja, cada um conforme as pró-prias possibilidades.

Haja vista as dificulda-des encontradas para defi-nir o dízimo que devemos devolver.

E eis que a Paróquia tem seu salão necessitando de reforma e reforma cara.

O silêncio que se instau-ra, tanto nas missas como nas reuniões para tratar des-se assunto é surpreenden-te.

Enquanto se discute com veemência temas de espiritualidade, liturgia e bí-blicos, cooperar material-mente é complicado.

Caros amigos. Foi pro-posta a Ação entre Amigos para a reforma do Salão, va-mos em frente ajudar a pas-sar os números.

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A PALAVRA DO PADRE

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9DIREÇÃO: Pe. Antonio PortilhoELABORAÇÃO: Pascom - Pastoral da ComunicaçãoCOLABORADORES: Pe. Antonio Portilho, Barbara Suzan Francisco, Filipe Rafael Gracioli, Ítalo Menossi, Julia Sanches, Luciana Fernanda da Silva Ciscato, Luis Carlos Coletta, Mariana Araujo, Marilena A. J. Guedes de Camargo, Mironiudes Scaglia, Otávio Guedes de Camargo NetoIMPRESSÃO: Nova Gráfica e EditoraTIRAGEM: 1.000 exemplares As matérias assinadas não representam, necessariamente, a opinião da Revista.

Irmãos e irmãs. Iniciamos mais um ano e com ele novo tempo se inicia e vamos com alegria e esperança inici-

ando nossos trabalhos seguindo sempre o man-dado do Cristo que continua nos interpelando: “Ide e Evangelizai!”

Mas como sermos missionários hoje, em nossa realidade? O que é missão? Por que tudo isso?

É fundamental termos muito claro que ser missionário não é “privilégio” ou “função” somente de padres, de religiosos,. Antes de tudo é a essência de nossa vida cristã e por isso, é vital esta dinâmica para a nossa caminhada.

Assim são Paulo nos ensina: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me glo-riar pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho!” (1Cor 9,16).

Se procurarmos viver a nossa vida, de maneira autêntica, a fé nos interpelará sem-pre, pois temos por missão transmiti-la, uma vez que nunca seremos fiéis à nossa vocação se não formos missionários.

De fato, não é uma situação que escolhe-mos viver ou fazer, mas que já está impressa no mais íntimo do nosso ser. “Disse-lhes Jesus ou-tra vez: ‘A paz esteja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio’. E dizen-do isto, soprou sobre eles e disse-lhes: 'Recebei o Espírito Santo'” (Jo 20,21).

Por isso, quando Deus pensou em nós, nos fez e nos criou, já imprimindo em nossa alma a vocação missionária e nos deu seu Espí-rito para que pudéssemos corresponder a este chamado. Sendo assim uma questão existen-cial, a missionariedade entregue por Jesus nos remete também à busca da santidade. Uma é parte fundamental da outra e se completam.

O papa Bento XVI nos diz: “Santidade e missionariedade da Igreja são duas faces da mesma medalha: só na medida em que é san-ta, isto é, cheia de amor divino é que a Igreja pode cumprir sua Missão”.

Devemos portanto, diante de tão subli-me chamado, nos empenhar cada vez mais em responde r a ele com generosidade.

Hoje, vemos que o sentido de missão vem perdendo seu sentido original no coração das pessoas. Correria, stress, indiferença, como-dismo, relativismo, ativismo, promoção pessoal entre outros inúmeros apelos do mundo, têm esvaído o sentido de nossa missão enquanto cristãos.

É comum hoje vermos muitos falando em nome de Cristo, usando o nome de Deus em vão, numa suposta “missão” que no entanto se revela uma odisseia de contravalores e de des-contextualização literária e espiritual do cha-mado de Deus.

O papa Paulo VI deixa muito claro em sua exortação Evangelii Nuntiandi: “Como evange-lizador, Cristo anuncia em primeiro lugar o Rei-no de Deus, de tal maneira que, em compara-ção com ele, tudo o mais passa a ser o 'resto', que é 'dado por acréscimo'” (EN 8).

Portanto, esta deve ser a nossa meta, anunciar em primeiro lugar o Reino de Deus.

Para isso se faz necessário que esteja-mos cada vez mais inseridos no mistério de Cris-to, através da oração, da vida sacramental, do estudo da Doutrina da Igreja Católica e princi-palmente na busca de testemunhá-los em nos-sa vida.

Um semelhante testemunho já constitui uma proclamação silenciosa, mas muito valio-sa e eficaz da Boa Nova.

Pe.Antonio PortilhoPároco

Vida em Missão.

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UMA REFLEXÃO LITÚRGICA

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Liturgia e catequese

A constituição sobre a liturgia, do Concílio Vaticano II, afirma que “a liturgia é o cume para o qual tende toda a ação da Igreja e,

ao mesmo tempo, a fonte de que promana sua força” (SC 10.1)�. Desta afirmação conciliar pode-se con-cluir a relação existente entre a catequese e a litur-gia. Ao se falar de catequese de iniciação à vida cris-tã, supõe-se que ela tenha como objetivo iniciar os catequizandos nos mistérios da fé, que têm seu auge na sua celebração. A catequese como ação da Igreja, que busca iniciar os cristãos nos mistéri-os da fé, tem seu fim último na liturgia.

É na liturgia que toda ação pastoral encon-tra sua força e vigor para dar continuidade ao man-damento de Jesus, ou seja, fazer de todos, discí-pulos de Jesus, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo (Mt 28,19).

O Concílio nos diz ainda que “antes de ter acesso à liturgia é preciso ser conduzido à fé e se con-verter” (SC 9.1). Isto nos faz compreender o proces-so catequético como um caminho pedagógico que conduzindo à fé e à conversão, tem como objetivo a experiência dessa mesma fé na ação litúrgica. Por outro lado, a liturgia também é fonte da catequese. Isto porque, tendo a Palavra de Deus como sua fon-te primária, é na celebração litúrgica que a Palavra terá um destaque especial.

São João Paulo II, na Exortação Apostólica “Catechesi Tradentae” afirma que: “A catequese está intrinsecamente ligada com a ação litúrgica e sacra-mental, porque é nos sacramentos, e sobretudo na eucaristia, que Cristo Jesus age em plenitude para a transformação dos homens” (CT 23.1). O Concílio Vaticano II ao considerar a liturgia como celebração do mistério pascal de Cristo, vê a necessidade de uma iniciação adequada dos que dela participam, para melhor celebrar e desse modo, penetrar no

mistério de Deus que se atualiza na ação litúrgica. O Concílio Vaticano II, na Declaração “Gravissimum Educationis”, sobre a educação cristã, diz que: “A for-mação catequética, que ilumina e fortalece a fé, nutre a vida segundo o espírito de Cristo, leva a uma participação consciente e ativa no mistério litúrgico e desperta para a vida apostólica” (GE 4).

Se a liturgia é o cume para o qual se direcio-na toda a ação da Igreja, inclusive a catequese, vale dar atenção à Instrução Inter Œcumenici ao reco-mendar que: “Deve-se dar cuidadosa atenção para que todas as atividades pastorais estejam em corre-ta conexão com a sagrada liturgia e, ao mesmo tem-po, para que a pastoral litúrgica não se desenvolva de modo separado e independente, mas em íntima união com as outras atividades pastorais. Particu-larmente necessário é um estreito vínculo entre a liturgia e a catequese” (IO 7).

A catequese é a explicitação do mistério, já a liturgia é a celebração do mistério. Catequese sem liturgia é um amontoado de teorias e ensinamen-tos sobre Deus, sem significados profundos para a vida, ensina orações mas não leva a uma vida de oração. A liturgia sem catequese carece do sentido do conteúdo da fé, transforma o rito em ritualismo.

A catequese tem o papel de preparar o cate-quizando para a vida em comunidade e para os sacramentos. A vida comunitária e os sacramentos devem levar a uma ação transformadora da reali-dade e ao verdadeiro compromisso com o Reino de Deus.

Portanto é importante que catequistas e catequizandos tenham uma visão renovada da liturgia e do seu sentido teológico. Entendam a pre-sença da vida na celebração e da celebração na vida.

O Diretório Nacional de Catequese diz que entre a fé, a celebração e a vida há uma íntima rela-ção. Segundo o Diretório: “O mistério de Cristo anun-ciado na catequese é o mesmo que é celebrado na liturgia para ser vivido” (cf. 119).

Luiz Carlos Coletta(Pastoral da Comunicação)

� SC 10.1 é a indicação do primeiro parágrafo do Artigo 10 da Constituição Sacrosanctum Concilium sobre a Sa-grada Liturgia, do Concílio Vaticano II, de 1963. Assim, as demais indicações com as letras iniciais dos seus títulos.

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MAIS UM ANO QUE COMEÇA

Cada ano novo é um recomeço

m janeiro além do compromisso E de começar o ano olhando para a Mãe de Deus, como cristãos católi-

cos, é momento de olhar para o cotidiano da vi-da. Cada ano que se inicia carrega novas expec-tativas. Gera esperanças. Revestidos de fé, cora-gem e persistência cada ser humano procura trilhar o caminho para realizar seus desejos. E em particular, paralelamente, encarar as mu-danças desafiadoras deste novo momento his-tórico do Brasil, referendado pelas urnas. Alguns deles já é possível vislumbrar.

Uma parcela das crianças e dos adoles-centes podem aproveitar as férias de janeiro com viagens – não para Davos, é muito frio lá -, muitas curtem as amizades, comem pipoca nos cinemas e aproveitam os lançamentos na NETFLIX, ou ainda tomam sorvetes: vamos combinar, com este calor, é tudo de bom!

Também no início de ano, vestibulandos, a parcela que se preparou, recebe os louros da vi-tória e, agora conquistam espaços em diferentes universidades. Essa conquista acrescentará no-vos desafios, responsabilidades e compromissos à sua caminhada. E tudo isso, junto com muito suor, pavimentará o futuro de cada um.

Os adultos agradecem, diariamente, ao Senhor da vida, a saúde, o trabalho, os contra-tempos, pois com eles também se aprende. Enfim são gratos pela graça de viver: “...ver o sol amanhecer e ver a vida acontecer”. Adultos têm outras preocupações, além de tentar dar

exemplos, eles fazem promessas: alimentar-se melhor, evitar fake news, diminuir alguns víci-os, ler mais de um livro, ao longo do ano conhe-cer novas paisagens em companhia se bons amigos etc.As crianças são um campo fértil, a cate-quese um tempo enriquecedor

Se a festa da conversão marca o final do primeiro mês do ano, o segundo inicia-se com a celebração de Nossa Senhora da Luz. Que bom iniciar com Ela, com certeza sua luz ilumi-nará a caminhada da igreja!

Fevereiro marca o retorno às aulas, mães e pais tem atribulações com: trânsito, orça-mento, chefias, permanência no emprego, tu-do isso demanda tempo. Para assumir cons-cientemente, um serviço, como catequese, na sua paróquia é preciso organizar-se, levando em conta esses fatores. Tanto catequista quan-to catequizandos se enriquecem.

As crianças da catequese têm ansie-dades diferentes, elas são um terreno favorável para semear. Aquelas que vão para a primeira etapa, se preparam para conhecer um pouco mais de Jesus, o Filho de Maria e José. O Filho de Deus encarnado, como escreve Lucas: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”(Lc 3,22) ou Mar-cos: “Tu és meu filho amado; em ti encontro o meu agrado” (Mc 1, 11). Tudo para afirmar que Jesus representa o homem novo, ungido para a obra da salvação humana, por sua entrega na cruz.

Na primeira etapa é fundamental co-nhecer os passos de Jesus de Nazaré. Na última etapa, crescer na fé, no conhecimento de Jesus, dos apóstolos, do papa e da Igreja cria uma ex-pectativa agradável para participar da missa in-teiramente e receber o alimento da vida nova, o corpo e o sangue de Cristo (Cf. Catecismo da Igreja, 1244).

A catequese apreendida gera frutos na fé, descobre dons nos catequizandos, o que é imprescindível para a comunidade. Assim diz o papa Francisco sobre a transmissão da fé: “ela é obra do Espirito Santo”, ele coloca sob a respon-sabilidade dos pais a missão de iniciar seus fi-lhos no amor, por meio do diálogo, para que perseverando cresçam na fé. “Depois virão os ca-tequistas que desenvolverão esta primeira transmissão, com ideias e explicações” �

Mironiudes Scaglia(Pastoral da Comunicação)

“O ano tem início, para os cristãos católicos, com a celebração de Santa Maria – Mãe de Deus-. A cada ano é sempre tempo de recomeçar a catequese ou aprofundá-la. O ano começa com esta novidade: Mãe de Deus! Esse deve ser o ponto de partida. Esta menina (Maria) é como Deus quer, como deve ser a sua Igreja, a sua comunidade: pobre, mas rica de amor, que acolhe Deus e os irmãos no coração, livre do pecado, unida a Jesus. Para recomeçar coloquemos os olhos na Mãe” (Papa Francisco).

� Da homilia do papa Francisco, em 7 de janeiro de 2018, como mensagem aos pais que levaram filhos para bati-zar. São apenas 20 linhas e gostaríamos que todos se inte-ressassem em conhecê-las. In: https://w2.vatican.va/ content/francesco/pt/homilies/2018/documents/papa-francesco_20180107_omelia-battesimo.html.

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O NASCIMENTO DA IGREJAO NASCIMENTO DA IGREJA

N ão se pode entrar neste tema sem lembrar sua motivação primei-ra: “Certo dia, eles estavam fa-

zendo uma reunião litúrgica com jejum, e o Espírito Santo disse: 'Separem para mim Bar-nabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei'. Então eles jejuaram e reza-ram; depois impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e se despediram deles” (2-3)�.O porquê do título

A pergunta que se faz: por que não “Pau-lo e Barnabé em Chipre”? Porque é Barnabé quem chefia! Em breve haverá a modificação, por nós esperada. Pouco a pouco, o nome do ou-tro assumirá o devido lugar. Barnabé é o amigo que aplanou a Saulo, o inimigo de outrora, o ca-minho para a Igreja. Que o trouxe de seu autoe-xílio em Tarso e o apresentou aos apóstolos. É o responsável pela missão até o fechamento do capítulo 15 dos Atos, visto que o protagonismo de Saulo, Paulo, se dará a partir do capítulo 16.

Barnabé é citado por Lucas 36 vezes, até o final do capítulo 15, e cinco vezes por Paulo em suas epístolas: uma em 1 Cor 9,6 e quatro em Gl 2,1.9.13; 4,10). Foi nos apresentado, lá atrás, junto à primeira comunidade: “A multi-dão dos fiéis era um só coração e uma só alma ... Entre eles ninguém passava necessidade ... aqueles que possuíam terras ou casas as ven-

diam, traziam o dinheiro e o colocavam aos pés dos apóstolos. Foi assim que procedeu José, le-vita nascido em Chipre, apelidado pelos após-tolos com o nome de Barnabé, que significa 'fi-lho da exortação' ...” (cf. At 4,32-37).Em Salamina

“Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram para Selêucia� e daí navega-ram para Chipre ...” (4). Como primeira emprei-tada, Barnabé procurou uma região que conhe-cesse, a sua terra.

A citação sobre o Espírito Santo abre este nosso relato. É o Espírito do Senhor que impul-siona a Igreja, a sua Igreja. Nele, empreendi-mentos humanos adquirem validade e aten-dem às propostos do Ressuscitado. Todo acon-tecimento deve, assim, ser visto e interpretado sob a perspectiva desse mistério.

“Quando chegaram a Salamina�, come-çaram a anunciar a Palavra de Deus nas sinago-gas dos judeus, tendo João como ajudante” (5). As sinagogas, que eram encontradas nos luga-res mais importantes da orla mediterrânea, ofe-receram também em Chipre, uma grande opor-tunidade aos mensageiros do Evangelho. Côns-cios de seu papel de enviados, primeiramente e por princípio, procuraram os judeus, como Je-sus havia proposto aos doze: “Não tomem o ca-minho dos pagãos, e não entrem nas cidades

dos samaritanos. Vão primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10,5-6).

Não obstante os desenganos e insu-cessos, mantinham-se firmes na máxima que Paulo anunciou na Carta aos Roma-nos (1,16): "O Evangelho é força de Deus para a salvação de todo aquele que crê, do judeu primeiro, e depois do grego".

Em Pafos“Atravessaram toda a ilha até Pafos” abre

o versículo 6. As únicas cidades mencionadas são Salamina e Pafos. No entanto, se Paulo e Barnabé viajaram a pé ao longo da costa sul, eles teriam passado por Citium, Amathus, Curi-um e Palaipafos, onde se encontrava um san-tuário da deusa Vênus, ou Afrodite, antes de al-cançar Pafos⁴, num percurso de 143 quilôme-tros.

O texto que segue (6-12) narra o entre-vero entre o “judeu, mago e falso profeta, que se chamava Bar-Jesus ... na casa do procônsul [governador] Sérgio Paulo, homem de bom cri-tério, que mandou chamar Barnabé e Saulo, pois desejava escutar a Palavra de Deus” (6b-7). Saulo impõe uma cegueira ao mago: “Eis que a mão do Senhor vai cair agora sobre você. Você ficará cego e, por algum tempo, não verá mais o sol” (11). Diante do poder das palavras de Saulo o procônsul “abraçou a fé”. Neste acontecimen-to, como em trechos anteriores, vê-se outra vez o significado de milagres e sinais no anúncio do Evangelho.

Saliente-se a troca dos nomes Saulo e Pa-ulo, no versículo 9. A partir daí os Atos passarão a falar unicamente de Paulo.

Otávio Guedes de Camargo Neto(Pastoral da Comunicação)

Barnabé e Paulo em Chipre

�Os números indicados entre parênteses referem-se a ver-sículos do capítulo 13 dos Atos dos Apóstolos.�Selêucia: porto do Mediterrâneo, a uns 20 km de Antio-quia da Síria. � Salamina foi fundada em 1200 a.C pelos gregos. Foi cida-de importante. Ficava na parte oriental da ilha a cerca de 210 km de Selêucia. Não existe mais e suas ruínas encon-tram-se no atual distrito de Famagusta.⁴Pafos era um dos mais célebres centros de peregrinação do antigo mundo grego, pois era onde se pensava ter nas-cido a deusa grega Afrodite. Foi a capital de Chipre no tem-po das civilizações grega e romana.

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UM POUCO DE TECNOLOGIA

Ciência da Computação

C iência da computação é a ciência que estuda as técnicas, metodologias e instrumentos computacionais, que

automatiza processos e desenvolve soluções ba-seadas no uso do processamento digital. Essa é a definição do Google.

Simplificando, tudo que envolve um equi-pamento eletrônico, deve ser programado para tal função, ou seja, passa por um estudo que en-volve a analise do negócio, analise técnica e de-senvolvimento das funções do equipamento.

Vamos detalhar um pouco.Imaginem o sistema de uma loja, de uma

forma que possa controlar o seu estoque. Os ad-ministradores da loja precisam ter uma área ex-clusiva deles para que possam inserir e excluir produtos para que possam ser visualizados pe-los vendedores.

Os vendedores por sua vez, não se preo-cupam com essa tarefa , mas com o que pode ser vendido, logo, ele deverá acessar o sistema que consulte o estoque e realize as retiradas deles em caso de venda, contabilizando tudo o que for necessário.

Por trás disso, existe o equipamento que faz isso, que pode ser um pequeno computador ou até mesmo grandes centros operacionais em caso de bancos ou indústrias. Especialistas no cuidado dessas máquinas também são da área de ciência da computação.

O mercado de trabalho para essa área é grande e cada vez mais necessário no mundo atual e as escolas elementares já estão imple-mentando o básico dessa ciência em sus currí-culos.

Vamos conhecer algumas áreas em que esses profissionais podem atuar.Analista de Negócio

É o responsável pelo alinhamento entre as áreas de negócios e a área de Tecnologia da

Informação (TI). Ele é fundamental para a ino-vação dos produtos e processos e avanços dos resultados. Por meio de entrevistas, reuniões e até mesmo praticando as atividades de quem precisa do sistema, documenta os processos para que possa ser discutido com os desenvol-vedores do sistema.

Ex.: o analista de negócio pode vivenciar o funcionamento da loja, dos vendedores, da administração do estoque, inclusão de produ-tos e desenha fluxos de cada um dos processos e envolvimento dos usuários (vendedores, admi-nistradores, gerentes) para possa ser automati-zado no sistema.Analista de Sistema

É o profissional responsável por atuar com análises e projetos de sistemas, levanta-mentos de necessidades e regras de negócio. Elabora um sistema de acordo com as necessi-dades de uma determinada empresa.

Após realização do trabalho do analista de negócio, ele deve desenhar e especificar todo o funcionamento do sistema, protótipos, fluxos de funcionamento, armazenamento de informações e tudo que seja necessário.

Ex:. Este analista gera documentos técni-cos de cada fluxo. Citando um deles podemos falar da entrada de produtos no estoque. O docu-mento gerado, deve deixar claro: qual o produ-to, cor, marca, preço, tamanho etc.... foi inserido no estoque.

Os próximos três profissionais, atuam jun-tos nesta próxima fase da elaboração do siste-ma.

Desenvolvedor ou ProgramadorÉ o profissional que tem a responsabili-

dade de escrever rotinas e instruções em lin-guagens de programação, ou seja, preparar a

codificação de instruções lógicas com o objetivo de executar determinadas sequências de ações, criando assim o que é chamado de programa ou software.Administrador de Dados

É o responsável por desenvolver e admi-nistrar de modo centralizado, o armazenamen-to das informações do sistema de forma alinha-da com estratégias, procedimentos e práticas. Operador de Infraestrutura

É quem presta suporte e manutenção de servidores e data center, planeja capacidade e desenvolve projetos de melhorias dos serviços corporativos. Realiza criação de usuários e ma-nutenção de grupos para concessão de privilé-gios com permissão de acesso. Implanta servi-dores, incluindo configuração de disponibilida-de com acompanhamento e cumprimento dos recursos computacionais. Elabora documenta-ção de procedimentos operacionais. A partir da documentação técnica, codifica o sistema, o lo-cal de armazenamento e garantir que os com-putadores são capazes de executar o sistema sem falhas, com as devidas comunicações está-veis etc.

No sistema de estoque, as informações dos produtos, como cor, marca, tamanho etc., devem ser registradas em um banco de dados e serão consultadas em cada venda realizada.

Imaginem que uma loja tenha 3 termi-nais de vendas, esses computadores devem “conversar” entre si para que sempre saibam a quantidade de produtos no estoque e não possa ser vendido em um terminal algo que foi vendi-do em outro.

Em resumo, Ciência da Computação é uma área bastante complexa e com muitas oportunidades de mercado. O futuro depende-rá muito da tecnologia para evoluir e, cada vez mais, devemos nos envolver para que possa-mos acompanhar essa evolução.

Italo MenossiE-mail: [email protected]

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REFLEXÃO PARA COMEÇAR O ANO

J á chegou fevereiro, o segundo mês do ano. Passaram-se as festas, as come-morações, as férias e a pausa que a

vida nos oferece para recompormos nossas energias para o novo ano que chega.

É o tempo dos retornos: da volta às aulas na escola, na catequese, na crisma, do recome-çar no trabalho, nos afazeres rotineiros, onde quer que seja. Há um ar de recomeço em feve-reiro que nos chega a todos; são os tempos que pedem força e coragem para olharmos para mais um ciclo que se inicia. E como tudo que se inicia causa um certo medo e receio pelo fracas-so de não conseguirmos dar conta, não poderia ser diferente com essa época do ano: o que será que nos aguarda no ano que se inicia? Quais de-safios enfrentaremos agora no novo ano? Será que conseguiremos vencer mais um ano intei-ro? Inevitável é não pensar nessas questões.

Começar novamenteA vida são mudanças a todo instante; a

cada minuto estamos mudando e, apesar da força, da fé e da coragem nem sempre os resul-tados esperados vêm. As mudanças trazidas pelos grandes ciclos assustam, mas são inevi-táveis: o falecimento de alguém querido, a per-da de um emprego, de status social ou mes-

mo um simples retorno às aulas ou ao trabalho, tudo isso nos desestabiliza e pede que tenha-mos fé e coragem, mais que controle sobre as situações da vida. Começar novamente é um imperativo para quem acredita e tem esperan-ça na vida.Desapegar e abrir-se para o novo

Todos temos dificuldades para lidar com a consciência de que tudo passa e que, inevita-velmente, tudo muda na vida, a todo instante. Assim como não se pode banhar no mesmo rio duas vezes, pois nem as águas, nem o homem são mais os mesmos, só nos resta aprendermos a lidar com as impermanências da vida.

O maior desafio para quem recomeça, sem dúvida, é o do desapego daquilo que já passou. Todos nós temos dificuldades em dei-xar ir o que já não nos serve mais, desde roupas e objetos a pessoas e situações, empregos, posi-ções sociais... mas na impermanência da vida, tão importante quanto cultivar os laços afeti-vos, as situações estáveis e os bons momentos e mesmo os bens materiais, indispensáveis a uma vida confortável, é saber praticar o deixar ir. Deixar ir não no sentido que nos é apresenta-do hoje, já que em todos os lugares se fala da prática do desapego, entendido como falta de responsabilidade e de compromisso, mas um deixar ir consciente de que fora feito tudo o que se poderia a partir do esforço e da vontade de manter algo importante para nós. E, principal-mente, compreendermos que deixar ir é uma atitude madura, não um fracasso ou incompe-tência nossa. Desapegar é recomeçar; é abrir espaço para o novo que se nos apresenta, é

abrir espaço para a vida passar, sem pressa, com leveza!Levanta-te e come!

Quase sempre, não sabemos o que nem como fazer quando a necessidade de recome-çar bate à porta. Assim também o profeta Elias não o sabia e, aconselhado pelo anjo do Senhor ao se ver sem saída, esse o recomendara: “Le-vante-se e come, pois sua viagem será muito longa!” (1Rs 19,5-7). E assim o fez Elias: levan-tou-se, comeu o pão que o anjo lhe providenci-ara, bebeu água e saiu deserto adentro, viajan-do quarenta dias e quarenta noites, até o reen-contro com o Senhor.

Que tenhamos a mesma habilidade de Elias de nos levantarmos e comermos da pala-vra de Deus para seguirmos em frente com nos-sa viagem. Que as pausas a que a vida nos obri-ga de vez em quando sejam momentos de re-flexão sobre o que nos toca ou já não faz mais sentido e sirvam como pontos de apoio para atualizar o que desejamos em nossas vidas.

Feliz recomeço a todos!

Filipe Rafael Gracioli(Pastoral da comunicação)

E-mail: [email protected]

Quando recomeço me permito viver: os desafios da impermanência da vida

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A IGREJA ACONTECE EM GRUPOS

Os grupos na Igreja

3522-9666

HOTEL

esde a minha adolescência ve-D nho ouvindo o termo grupo den-tro da Igreja, principalmente gru-

po de jovens. Lembro-me de um subsídio para catequese com o título: A Igreja acontece em grupos!

O termo grupo aparece na Bíblia 53 ve-zes e grupos, 29. Grupo, por primeiro, como “grupo de profetas” (Nm 11,26) e por último como “grupo das viúvas” (1Tm 5,9). Grupos, quando Jacó divide o povo em dois grupos (Gn 32,7) e quando da prisão de Pedro: “quatro gru-pos de soldados” (At 12,4).

Destas experiências nasceram os círcu-los bíblicos, os grupos de reflexão, os grupos de rua, de quarteirão e outros, as sementes das CEBs, tão atacadas desde Puebla, e um modo de governar a Igreja de uma nova maneira: mais fraterna, mais humana, descentralizada e menos burocrática.

É necessário, porém, que nos lembre-mos dos católicos “isentões”, aqueles que apre-ciam se manter sempre "em cima do muro", em todas as situações difíceis e dos “católicos juju-ba”, muito bonitinhos e sempre "politicamente corretos". Na sociologia

O Dicionário de Sociologia de Emilio Wil-lems�, traz dezoito moldes de grupos: compos-to, consanguíneo, de idade, de pressão, exclu-sivo, funcional, genético, horizontal, vertical, inclusivo, intermitente, local, marginal, mino-ritário, primário, secundário, social ou vicinal. Dentre eles abordaremos os grupos primário e secundário, associado ao grupo social.

Grupo PrimárioNo grupo primário, os contatos são mais

pessoais e íntimos, como é o caso da família. As famílias, de há vários séculos, são as

primeiras educadoras oficialmente instituídas.Ultimamente apresentam uma abertura

ao mercado do trabalho intelectual, com o evento das “práticas de educação doméstica”, aplicadas no continente europeu e que tiveram grande repercussão no Brasil.

Aqui, uma grande transformação está ocorrendo no panorama social em relação à fa-mília. Recorte do Censo 2010, divulgado pelo IBGE, mostra uma faceta da família brasileira: o crescimento de casais divorciados e de lares em que os filhos são de apenas um dos pais. Grupo Secundário

No grupo secundário, os contatos são di-retos, mas não há intimidade. É o que ocorre, por exemplo, nos partidos políticos.

É preciso que se lembre: no Brasil vigora o pluripartidarismo, com 33 partidos, do MDB com 2.393.313 filiados, ao Partido da Causa Operária com 3.730.

A atual constituição brasileira garante ampla liberdade de filiação partidária. Entre-tanto, na prática, estão impossibilitados de se legalizarem os partidos nazistas, fascistas, e monarquistas.Grupo Social

No grupo social encontra-se um número muito grande de pessoas associadas pelos di-versos processos de interação social. São os que produzem conflitos, propõem e conse-guem mudanças mais ou menos acentuadas nas esferas culturais. É o caso dos “sem terras”, “sem tetos”, “desempregados”, “moradores de

rua”. São os que transitam entre zonas de vul-nerabilidade e são as maiores vítimas da vio-lência, segundo o cardeal Sérgio da Rocha, ao fazer o lançamento da Campanha da Fraterni-dade em 2018, destacando a violência contra negros, jovens e mulheres.

A Igreja espera que a superação da vio-lência se dê principalmente pela influência dos meios de comunicação e políticas públicas que assegurem os direitos fundamentais às pessoas.Um passo a mais

A Igreja Católica é considerada como sen-do a mais antiga instituição de caridade e aten-ção aos necessitados da humanidade e a maior instituição de caridade do mundo. Os dados do último Anuário Estatístico da Igreja mostram que ela administra 115.352 Institutos de Saú-de, de beneficência em todo o mundo.

Os grupos familiares (primários), os gru-pos secundários e os grupos sociais possuem direitos sociais que devem ser garantidos pela Igreja Católica.

A Igreja católica não exige, mas propõe que tenhamos uma presença fundamental, dentro do que é ser uma “comunidade” em que todos vivam em igualdade e dignidade.

Marilena A. Jorge Guedes de Camargo(Pastoral da Comunicação)

� Emilio Willems, Dicionário de Sociologia. Porto Alegre: Editora Globo, 1950.

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Pequenas dicas

que o ajudarão nesta volta às aulas

1. Faça novos amigos, afinal, as ami-

zades novas são as mais diverti-

das.

2. Dedique-se! Afinal, você consegue:

é só estudar.

3. Reze, tenha certeza de que Deus es-

tará com você sempre.

4. Seja feliz, é através da felicidade

que conseguimos fazer tudo.

5. Tenha fé.

6. Vai com tudo e arrasa neste ano de

2019!

PAPO JOVEM

Ø O que é cate-quese?

É basicamente

uma escola, mas, ao in-

vés de aprendermos

sobre matemática ou qualquer outra

matéria, aprendemos sobre a impor-

tância de Deus em nossa vida e o ensi-

namento essencial da fé.

Ø O que aprendemos na cate-quese?

Na catequese aprendemos mais

sobre Deus, sobre a Bíblia. E também

se prepara o catequizando para rece-

ber a Eucaristia, fortalecer laços com

a fé e com a Igreja.

Ø A vida após a catequese!Após a catequese, existem ou-

tras maneiras de continuar sendo pre-

sente na Igreja. Os jovens podem fa-

zer a crisma, a perseverança, ajudar

na Igreja sendo coroinha, por exem-

plo. Lembrando sempre que deve-

mos seguir a Deus, porque o que a

gente aprende na catequese é só um

caminho, de vários, que iremos percorrer

na vida.

Mariana Araujo Julia Sanches

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Av. 1, 584 (Esq. R. 7) - Centro - Rio Claro-SP

COMEMORAÇÕES DE FEVEREIRO

devoção a Nossa Senhora da Candelá-Aria, uma das diversas denominações da Virgem Maria, tem entre os seus principais fiéis os portugueses e os brasileiros, embora tenha se originado nas Ilhas Canárias, pertencentes a Espanha.

A festividade das Candeias (Candelária) ocorre quando passados quarenta dias após o Natal. Na liturgia, no dia dois de fevereiro é cele-brado um episódio da infância de Jesus (Lc 2,22-40), quando Maria e José levaram seu fi-

lho para o Templo, em Jerusalém, para comple-tar o rito de purificação de Maria e redenção do primogênito, como indica o livro do Levítico (Lv 12,1-4).

Tradicionalmente o termo Candeias ou Candelária, faz referência à prática na qual o sacerdote, em 2 de fevereiro abençoa as velas utilizadas nos serviços religiosos do ano todo.

Segundo uma lenda registrada por Fray Alonso de Espinosa, de 1594. Uma estátua da Virgem Maria carregando uma criança tendo

na outra mão uma vela verde, foi descoberta em 1392, na ilha de Chimisay (Tenerife, nas ilhas Canárias). Pastores guanches (nativos das Canárias) ao verem a estátua agrediram-na com pedras e faca, mas foram feridos por estes instrumentos. O rei guanche advertindo-os fez com que se voltassem para a imagem, mas des-ta vez, com reverência e temor e seus ferimen-tos foram curados.

Festa da Dedicação Matriz de São João Batista de Rio Claro comemora sua dedicação Aem dois de fevereiro, dia de Nossa Senhora da Candelária ou Nossa

Senhora da Luz. Após longo período fechada, por ocasião da sua reforma, foi realizada uma missa solene que marcou sua re-dedicação. Preparada cuidadosamente pela comunidade e contando com a presença da amiga e saudosa irmã Miria Kolling, regendo o coral que abrilhantaram e enri-queceram a celebração.

A tradição desta festa tem suas raízes no Antigo Testamento. Por exemplo, dedicação de altares (Nm 7,10-11.84-88), de casas (Dt 20, 5), de templos (Esd 6,15-18) . No Primeiro Livro dos Macabeus esta festa é re-latada no início do primeiro milênio (1Mc 4,36-59). De grande importân-cia para o povo judeu, a festa lhes recordava que o templo onde se realiza-vam as orações era a casa do Senhor, a morada de Deus, no meio deles. Re-cordava a sua dignidade de ser o povo escolhido pelo Senhor e o seu dever de ser-lhe fiel.

“A Igreja, nos tempos atuais, deve recordar nas celebrações a dedi-cação da Basílica de São João Latrão, a ‘Mãe de todas as igrejas’”. Este tem-plo é a arquibasílica papal, a catedral do papa. Todo templo cristão dedi-cado a Deus é a imagem do verdadeiro Cristo: Ele, no seu corpo ressuscita-do, é o verdadeiro templo, do qual o Templo de Jerusalém era apenas uma imagem e profecia.”� Conforme a tradição, a celebração da dedicação da Igreja de cada Diocese deve ser lembrada na data correspondente.

Nossos templos são chamados de igreja porque são casas da Igreja, espaço sagrado no qual a Igreja-Comunidade se reúne num só Espirito Santo para, unida ao Filho Jesus, elevar o louvor de glória ao Pai, sobretu-do na Eucaristia. Assim, celebrar a dedicação de uma igreja-templo é re-cordar que somos Igreja-Comunidade, Corpo de Cristo, templo verdadei-ro de Deus, pleno do Espirito Santo².

ão Brás, morto degolado no ano 316, era médico na cidade de Se-S baste, Armênia ,no final do século III.Após uma grande dificuldade em sua vida foi ao encontro de Deus

para ser evangelizado. O conhecimento de Nosso Senhor mudou sua vi-da. Além de exercer a medicina passou a evangelizar todos que a ele re-corriam. Em uma segunda etapa de sua vida retirou-se para o Monte Argeu e, por meio de penitências, pedia, em oração, que todas as almas

encontrassem em Cristo, a verdadeira felicidade. Por causa da sua fideli-dade, evangelizava com seu testemunho.

Ao final de sua caminhada foi perseguido, por causa dos conflitos entre as Igrejas do Oriente e do Ocidente Foi preso, mas muito corajoso, não renunciou a sua fé e amor a Cristo.

1- Cardeal Dom Orani João Tempesta.2- Dom Henrique Soares Costa- bispo de Palmares /PE.

Nossa Senhora da Candelária�

�Extraídode http://historiadeindaiatuba.blogspot.com / 017/01/nossa-senhora-candelaria.html.

São Brás- médico de almas¹

� Texto baseado em https://santo.cancaonova.com/santo/sao-bras-medico-e-pastor-das-almas/

FEVEREIRO

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PÁGINA INFANTIL

1 - JOÃO / 2 - ESCUTAR / 3 - SÁBIO / 4 - DEUS / 5 - CASAMENTO / 6 - CORAÇÃO

7 - MARIA / 8 - FELICIDADE / 9 - PASTOR / 10 - NATAL / 11 - AMOR

RESPOSTA: JESUS Barbara Suzan Francisco(Pastoral da Comunicação)

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FALANDO DE CATEQUESE

Rua 9, 558 - Tel: (19) 2112-2320

A catequese é dada em torno de quatro pilares: a profissão da fé batismal - o símbolo ou Credo; os sacramentos da fé; a vida de fé -os mandamentos e a

oração -o Pai-Nosso (CIC 13)�.A Igreja ensina que a família cristã é o pri-

meiro lugar da educação para a oração. É “a Igreja doméstica” onde se aprende a rezar e perseverar na oração (cf. CIC 2685). “A educação para a fé, por parte dos pais ... ocorre quando os membros da fa-mília se ajudam a crescer na fé pelo testemunho de uma vida cristã de acordo com o Evangelho. A catequese familiar precede, acompanha e enri-quece as outras formas de ensinamento da fé” (cf. CIC 2226).Compromisso familiar

Quando a educação da fé é iniciada na famí-lia, é mais perceptível a sua assimilação em outros meios como a catequese paroquial, o ambiente es-colar e mesmo o universo jovem social. A partir da convivência familiar a criança forma interiormen-te a imagem de Deus, que posteriormente será tra-balhada na catequese. Se a criança percebe que a família é o espaço de comunhão, de partilha e de amor, certamente compreenderá melhor a ima-gem de Deus como um Deus amor, partilha e co-munhão. Essa formação contribuirá para a forma-ção de sua personalidade e de seu caráter.

A família deve compreender que, quando a criança chega à catequese paroquial, ela já precisa ter vivenciado os valores da fé, no seio familiar. Deve compreender ainda que a Igreja é apenas uma cooperadora na continuidade da educação cristã e tomar consciência de que catequese é um processo permanente e não se destina simples-mente à preparação para os sacramentos.

Assim a Igreja compreende a catequese: um processo, algo a ser vivido por toda a vida e por-tanto que deve ser transmitida em seus vários ní-veis. A família é a instituição que acompanhará essa evolução. Assim, quando a criança estiver par-ticipando da catequese paróquia, é importante que a família acompanhe e ajude a transmitir e vi-venciar os valores da fé. Grande parte das famílias contribui para isso. Muitas outras esquecem de seu papel e atribui toda a responsabilidade à Igre-ja. Isso acontece, porque muitas vezes falta o inte-resse pela educação religiosa dos filhos.Compromisso de catequistas

A nossos queridos catequistas trazemos al-guns pensamentos do papa Francisco extraídos da mensagem aos participantes do II Congresso In-ternacional de Catequese, realizado em Roma, de 20 a 23 de setembro passado�.

“Penso sempre o catequista como aquele que se colocou a serviço da Palavra de Deus, que co-tidianamente se alimenta dela para poder comu-nicá-la aos outros com eficácia e credibilidade. Sabe que esta Palavra é “viva” porque é a regra da fé da Igreja... Consequentemente, não pode se es-quecer, sobretudo hoje, num contexto de indife-rença religiosa, que a sua palavra é sempre um pri-meiro anúncio... E primeiro anúncio, não somente em sentido temporal ... Primeiro anúncio equivale a ressaltar que Jesus Cristo morto e ressuscitado por amor ao Pai, dá o seu perdão a todos sem dis-tinção de pessoas, se apenas abrirem seu coração para se deixarem converter!

Não é um professor que dá aula. A cateque-se não é aula, é a comunicação de uma experiên-cia e o testemunho de uma fé que abrasa os cora-ções, porque desperta o desejo de encontrar Cris-to. Este anúncio feito de vários modos e com dife-

rentes linguagens é sempre o “primeiro” que o cate-quista é chamado a realizar!

Por favor, na comunicação da fé, não caiam na tentação de desvirtuar a ordem com a qual a Igreja desde sempre anunciou e apresentou o ke-rigma. Não se pode, por exemplo, antepor a lei, mesmo aquela moral, ao anúncio tangível do amor e da misericórdia de Deus. Não podemos es-quecer as palavras de Jesus: “Não vim para conde-nar, mas para perdoar...” (cf. Jo 3,17; 12,47).

E' necessário que o catequista compreenda, portanto, o grande desafio que se apresenta de educar à fé, em primeiro lugar, os que têm uma identidade cristã fraca e, por isso, têm necessidade de proximidade, de acolhida, de paciência e de amizade. Somente assim a catequese se torna pro-moção da vida cristã, sustento na formação global dos crentes e incentivo a serem discípulos missio-nários.

Acompanho-os com minha bênção e, por fa-vor, não se esqueçam de rezar por mim. Obrigado”.

Otávio Guedes de Camargo Neto(Pastoral da Comunicação)

Catequese: compromisso de pais e catequistasCatequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e adultos, que compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira orgânica e sistemática, com o fim de os iniciar na plenitude da vida cristã.

� (CIC 13) indica o parágrafo 13 do Catecismo da Igreja Ca-tólica, assim por diante.� Disponível em https://catequesehoje.org.br/raizes/cate quista/1568-mensagem-do-papa-francisco-aos-partici pantes-do-ii-congresso-internacional-de-catequese.

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CALENDÁRIO PAROQUIAL

Missas Paroquiais

Domingo 2ª feira 3ª feira 4ª feira Santuário 8h00

Santuário 19h30 Puríssimo 8h00 Matriz 8h00 Matriz 10h00

19h00

5ª feira 6ª feira Sábado

Matriz 8h00 19h30 Santuário 19h30 Matriz

S. Benedito 16h00 18h00

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FEVEREIROFEVEREIRO

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Padre Nino

Padre Reinaldo

A Paróquia Troca de Vigáriom nome da Comunidade de E São João Batista damos as

boas-vindas ao padre Nino, ou seja,

padre Alcídio Laurindo Filho, que é

transferido da Paróquia São Benedi-

to, em Capivari, para ser Vigário na

nossa

Simultaneamente nos despedi-

mos do padre Reinaldo Cesar De-

marchi, que assumiu, dia 25 passa-

do, como Vigário da Paróquia Imacu-

lada Conceição, em Piracicaba.

Missa na Vigília do Natala noite de 24 de dezembro, a partir das 19h30, nossa Paró-N quia celebrou a Missa da Vigília da Natal, presidida pelo pa-

dre Antonio e concelebrada pelo padre Reinaldo.A celebração contou com a colaboração do André, recém-

nascido ,filho de Débora Regina Freschi e André Greve Neto, a quem, em nome da Comunidade de São João Batista, deixamos nos-sos agradecimentos.

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AÇÃO ENTREAMIGOS

“Reforma do Salão Nossa Sra. da Boa Morte e Assunção”

2º PRÊMIO

1 Moto Yamaha NEO 125 3º PRÊMIO

1 Microondas

4º PRÊMIO

1 Tapete 1,50 x 2,00m

5º PRÊMIO1 Forno Elétrico

VALOR: R$ 10,00SORTEIO: 30/03/2019

(Loteria Federal)

1º PRÊMIO

1 Moto Yamaha Factor 125i